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Odontologia
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Universidade Nilton Lins
Odontologia
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INTRODUÇÃO
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Sumário
CONCLUSÃO ................................................................................................. 11
REFERÊNCIAS .............................................................................................. 12
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PROPRIEDADES DOS MATERIAIS DENTÁRIOS
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nas leis da ótica, que é a ciência que estuda os fenômenos da luz e da visão. A
condutividade térmica, que é a capacidade que o material possui de transferir calor, e
o coeficiente de expansão térmico, que estima as alterações de dimensão devidas às
mudanças de temperaturas, são propriedades embasadas nas leis da termodinâmica.
Um dos objetivos da odontologia é restaurar a cor e aparência da dentição
natural. A luz é uma radiação eletromagnética que pode ser detectada pelo olho
humano. Para descrever quantitativamente a cor e aparência de um dente, é
necessário ser feito em um espaço tridimensional pela mensuração das propriedades
visuais, a matiz é o nome da cor, a saturação é o que mede o grau de intensidade de
matiz e a luminosidade define a claridade e escuridão de uma cor. É importante
lembrar que a fonte de luz influência na cor de um objeto, ou seja, um objeto pode ter
a sua cor alterada sobre a influência de diferentes fontes de luz, como exemplo a luz
ultravioleta faz com que os dentes aparentam ser mais brancos contrastando com
restauração em compósito que não apresentam fluorescência.
O termo escoamento é aplicado com materiais amorfos, como exemplos a
massa de modelagem, ela se fratura durante um puxão rápido, entretanto caso seja
colocada sob a forma de esfera sobre uma mesa, irá se tornar achatada após certo
tempo devido ao seu próprio peso. O creep é quase sinônimo de escoamento, ele é
definido como a deformação plástica dependente do tempo de um material sob uma
carga estática ou tensão constante.
1.3 Propriedade Mecânica
As propriedades mecânicas são definidas pela lei da mecânica isto é a ciência
física que lida com energia e forças e seus efeitos nos corpos, focando principalmente
em corpos estáticos. A resistência se refere à habilidade do material de resistir as
forças aplicadas sem que haja fratura ou deformação excessiva.
A tensão é a força pela unidade de área atuando em milhões de átomos ou
moléculas em um dado plano de um material. A força de tração produz tensões de
tração, uma força compressiva produz tensões de compressão e uma força de
cisalhamento produz tensão de cisalhamento. Uma força de flexão pode produzir
todos os três tipos de tensão em uma estrutura, mas na maioria dos casos a fratura
ocorre decorrente do componente de tração. A deformação pode ser tanto elástica
quanto plástica ou uma combinação de ambas. Uma deformação elástica é reversível
e uma deformação plástica é permanente.
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1.4 Propriedade biológica
No Dicionário Médico Ilustrado de Dorland define a palavra biocompatível como,
“harmonioso com a vida e não possuindo efeitos tóxicos ou prejudiciais as funções
biológicas”, ou seja, tudo que for biocompatível não irá causar danos para os órgãos
do corpo humano. É exigido que os materiais odontológicos: não devem ser
prejudiciais a polpa nem aos tecidos moles; não devem ter conter substâncias toxicas
dispersíveis que possam ser liberadas e absorvidas pelo sistema circulatório causando
reação toxica sistemática; devem ser livres de agentes potencialmente sensibilizantes
que possam causar reações alérgicas; não devem ter potencial carcinogênico.
As respostas alérgicas a materiais odontológicos incluem dermatite de contado
alérgica, alergia a produtos de látex, estomatite de contato alérgica a controvérsia do
mercúrio, alergia ao níquel e toxidade e alergenicidade do berílio. Uma das soluções
para a alergia ao látex foi a criação a criação da luva de vinil e a luva de silicone.
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2.2 Resinas restauradoras
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1. Quando amolecida, a cera deve apresentar-se uniforme. Em outras
palavras, ela deve ser feita com componentes que possam misturar-se entre
si, de tal modo que não se formem grânulos ou partes duras quando a cera for
plastificada.
2. A cor deve contrastar com a do material de troquei ou dente
preparado. É necessário esculpir as margens do padrão de cera próximas ao
troquei, e, por esse motivo, um contraste de cor definido facilita o acabamento
apropriado das margens.
3. Após o amolecimento, quando a cera é dobrada e modelada, ela não
deve descamar ou apresentar superfície rugosa. A descamação é comumente
presente em ceras de parafina, e por isso se justifica a necessidade da adição
de modificadores.
4. Após a solidificação do padrão de cera, é necessário esculpir a
anatomia original do dente na cera e das margens, de modo que o padrão se
adapte exatamente à superfície do troquei. Este último procedimento algumas
vezes faz com que as margens de cera se apresentem muito finas. Se a cera
se descamar ou descolar nestas regiões, em virtude dos procedimentos de
escultura, a adaptação precisa do modelo não poderá ser conseguida.
5. Após o padrão ter sido realizado, a cera é eliminada do molde. A
eliminação é geralmente feita por aquecimento do molde de revestimento para
queimar a cera. Se, após a queima, a cera deixar resíduos que possam formar
uma camada impermeabilizante nas paredes do molde, a fundição final da inlay
será adversamente afetada. Consequentemente, a cera deverá ser queimada,
formando carbono, que será posteriormente eliminado por oxidação,
transformando-se em gases voláteis. A Especificação No. 4 da ANSI/ADA
requer que a cera fundida, quando aquecida a 500 °C (932 °F), não deixe
resíduos sólidos que excedam 0,10% do peso original do corpo-de-prova.
6. O padrão de cera deve ser completamente rígido e
dimensionalmente estável em todas as etapas de trabalho, até sua eliminação.
O padrão de cera estará sujeito ao escoamento, caso não seja manuseado
cuidadosamente. Também estará sujeito ao relaxamento de tensões, um fator
que deve ser levado em consideração na sua manipulação.
A expansão e contração durante a fundição da cera são muito
sensíveis à temperatura. Normalmente, uma cera macia contrai mais do que
uma dura. A alta contração da cera pode causar significativa distorção do
padrão ao se solidificar. A excessiva contração e expansão por mudança de
temperatura devem ser evitadas. Por essa razão, algumas vezes são
acrescentadas partículas de cargas orgânicas às formulações das ceras. As
partículas de carga devem ser completamente miscíveis com os componentes
da cera para fundição durante sua fabricação, e não devem deixar nenhum
resíduo indesejável após a queima. (PHILLIPS, 2005, p. 268)
2.5 Amalgama
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pode ser a mistura de elementos diferentes. As propriedades físicas e mecânicas
desse material possui durabilidade, tem baixo coeficiente de dilatação, possui boa
estabilidade dimensional e resistência. A liga de amálgama possui boa estabilidade
dimensional e resistência, todavia possui um baixo escoamento (creep). Exemplo: O
creep de um metal geralmente ocorre à medida que a temperatura se aproxima de
algumas centenas de graus de seu ponto de fusão (temperatura a qual uma
substância passa do estado sólido ao estado líquido).
Os metais empregados em odontologia para a confecção de restaurações
fundidas ou subestruturas para faces de porcelanas possuem ponto de fusão que são
bem mais altos que a temperatura da boca, portanto não são susceptíveis à
deformação por creep, exceto quando submetidos a altas temperaturas. A mais
importante exceção é o amálgama dental, cujos componentes possuem pontos de
fusão ligeiramente acima da temperatura ambiente. Devido ao seu ponto de fusão
baixo, o amálgama dental pode sofrer o creep lentamente em um local restaurado
mantido sob estresse periódico, como o imposto por pacientes que possuem o hábito
de apertar seus dentes. Pelo fato do creep causar uma deformação plástica contínua,
este processo pode ser destrutivo para uma restauração dentária.
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CONCLUSÃO
Com esta pesquisa bibliográfica salientamos a importância do conhecimento
das propriedades ideais dos materiais, bem como saber a sua forma correta de uso
para trabalhar com eles e como eles vão se comportar antes, durante e depois da
manipulação.
Existem muitos materiais no mercado. Os quatro grupos de materiais
empregados em odontologia hoje são: metais, cerâmicas, polímeros e resinas
compostas; cada um com suas especificações, usos e finalidades.
O livro de PHILLIPS Materiais dentários usado nessa como base teórica para
este trabalho contém explicações sobre uma vasta variedade de materiais
odontológicos, tanto em uso quanto os usados antigamente. É interessante realizar a
leitura deste para melhores esclarecimentos sobre o assunto.
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REFERÊNCIAS
PHILLIPS. Materiais Dentários. 10ª edição. São Paulo: Editora Guanabara Koogan
S.A, 2004.
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