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de IMPORTÂNCIA MÉDICA
Marlene Zannin
marlenezannin@gmail.com
cit@hu.ufsc.br
Notificações de Acidentes por Animais Peçonhentos
Brasil 2008 = 101.020
Ofidismo - 26.252
26%
Escorpionismo
38.033
38%
Araneísmo
20.940
21%
Bothrops Crotalus
90% 7%
Lachesis Micrurus
2% 1%
Fluxograma 1
Fosseta Loreal
Distinção entre serpentes peçonhentas e não peçonhentas
Fosseta Loreal
Ausente Presente
Narina
NARINA
ACIDENTE BOTRÓPICO
Gênero: Bothrops Soro anti-botrópico
(SAB)
Jararaca Jararacussu
Características do veneno
botrópico
Atividades:
Inflamatória aguda local
Coagulante
Hemorrágica
Acidente Botrópico
Quadro clínico
LOCAL
SISTÊMICO
-Processo inflamatório agudo
-Incoagulabilidade sanguínea
-Dor, edema
-Plaquetopenia
-Hemorragia
-Sangramentos (gengivoragias, equimoses,
- Sangramento no local da picada hematomas, hematúria, epistaxe
hematêmese).
COMPLICAÇÕES LOCAIS:
Bolhas
NOS CASOS GRAVES
Necrose
-Hipotensão arterial e choque
Abscesso
-Hemorragia intensa
Síndrome compartimental
-Insuficiência renal
Amputação
- Sangramento intracraneano
ACIDENTE BOTRÓPICO
Diagnóstico
Clínico (história e clínica)
Laboratorial (cobra-filhote)
Reconhecimento do animal
Locais:
Abscesso (10- a 20%)
Necrose
Síndrome compartimental (1,4%)
Fatores de risco: picada em extremidades
torniquete
Sistêmicas:
Sangramento (visceral pulmonar, TGI, intracraniano)
Hipotensão / Choque
Insuficiência Renal Aguda (necrose tubular aguda)
ACIDENTE BOTRÓPICO
TC incoagulável e/ou
LEVE edema discreto 4 / EV
restrito ao membro
Edema evidente
MODERADA ultrapassando o membro 8 / EV
atingido e/ou
gengivorragia, hematúria
Edema em todo
o membro e/ou
hemorragia em SNC
GRAVE e/ou alterações 12 ou + /EV
sistêmicas: hipotensão,
sudorese,
choque
ACIDENTE BOTRÓPICO
Classificação
LEVE: dor e edema local pouco intenso ou ausente, manifestações
hemorrágicas discretas ou ausentes, alteração ou não da
coagulação
MODERADO: dor e edema evidente que ultrapassa o segmento
anatômico picado acompanhado ou não de alterações
hemorrágicas como gengivorragia, epistáxe e hematúria.
GRAVE: dor intensa, edema local endurado, intenso e extenso,
podendo atingir todo membro picado.
Manifestações Sistêmicas como hipotensão, choque, oligúria ou
hemorragia intensa definem o caso como grave.
ACIDENTE BOTRÓPICO
TC incoagulável e/ou
LEVE edema discreto 4 / EV
restrito ao membro
Edema evidente
MODERADA ultrapassando o membro 8 / EV
atingido e/ou
gengivorragia, hematúria
Edema em todo
o membro e/ou
hemorragia em SNC
GRAVE e/ou alterações 12 ou + /EV
sistêmicas:
hipotensão, sudorese,
choque
ACIDENTE BOTRÓPICO
Soroterapia
A dose indicada de ser a mesma em adultos e crianças.
anti-histamínicos (antagonistas H 1 e H2 )
Hidrocortisona ( IV )
corticosteróides
ACIDENTE BOTRÓPICO
Reações à soroterapia
IgE C’ ?
histamina
leucotrienos
prostaglandinas
fator quimiotático de neutrófilos
fator quimiotático de eosinófilos
aumento constrição
vasodilatação brônquica
da permeabilidade
vascular
Fatores Predisponentes
• tipo de soro
• dose de soro
• velocidade de infusão
• soroterapia prévia
• sensibilidade individual
Manifestações Clínicas
•CUTÂNEAS:
prurido, urticária, rubor
•GASTROINTESTINAIS:
náuseas, vômitos, cólicas abdominais, diarréia
•RESPIRATÓRIAS:
estridor laríngeo, broncoespasmo, edema de glote
•CARDIOVASCULARES:
angioedema, hipotensão, choque
Tratamento Das Reações Precoces
Suspender a soroterapia
febre
artralgia
imunecomplexo prednisona: 1 mg/kg/dia
veneno/anti-veneno urticária
(máximo
adenomegalia
60mg)
hepatoesplenomegalia
vo, 5-7 dias
proteinúria
ACIDENTE BOTRÓPICO
Tratamento geral
Gênero: Micrurus
Micrurus altirostris
AÇÃO DO VENENO
Neurotóxica
Manifestações sistêmicas:
Mialgia
Fraqueza muscular
Ptose palpebral bilateral
Dificuldade de acomodação visual
Visão turva
Anisocoria
Diplopia
Oftalmoplegia
Dificuldade à deglutição
Paralisia da musculatura torácica
Insuficiência respiratória aguda
Fonte: F.O.S. França
TRATAMENTO
Soroterapia antiveneno
Crotalus durissus
cascavel
Diagnóstico
Diagnóstico
Clínico-laboratorial
Reconhecimento do animal
Ações do veneno
Neurotóxica
Fração crotoxina, uma neurotoxina
de ação pré-sináptica
Miotóxica
Rabdomiólise
Coagulante
Neurológicas:
• surgem nas primeiras 6 horas após a picada e caracterizam o
facies miastênica evidenciadas por:
• ptose palpebral uni ou bilateral
• flacidez da musculatura da face
• midríase, oftalmoplegia, visão turva e/ou diplopia
• insuficiência respiratória aguda
• fasciculações e paralisia de grupos musculares.
• Menos freqüentes:
• paralisia velopalatina, com dificuldade a deglutição,
diminuição do reflexo do vômito, alterações do paladar e
olfato
Acidente crotálico
ACIDENTE CROTÁLICO
Exames Complementares:
Elevação da creatinoquinase (ck)
Desidrogenase lática (LDH)
Aspartase-amino-transferase (AST)
Aspartase-alanino-transferase (ALT)
Aldolase
Na fase oligúrica da IRA são observadas:
• Elevação dos níveis de uréia, creatinina, ácido úrico,
fósforo, potássio e diminuição da calcemia.
TC frequentemente está prolongado.
Hemograma pode mostrar: leucocitose, neutrofilia e desvio à
esquerda, às vezes com presença de granulações tóxicas.
URINA:proteinúria, mioglobinúria
ACIDENTE CROTÁLICO
Classificação quanto à gravidade
Aranhas
DIAGNÓSTICO
Clínico (história clínica e exame físico)
Identificação da aranha
Loxosceles (aranha marrom)
Avaliação Laboratorial
Forma cutâneo -visceral:
Diminuição de Hb e Ht
Reticulocitose
Hiperbilirrubinemia
Coagulograma alterado (alterado ou não)
Provas de função renal ( alteradas ou não)
Forma cutânea:
Hemograma com leucocitose e neutrofilia
Loxosceles (aranha marrom)
Tratamento
Soroterapia: Soro antiloxoscélico ou antiaracnídico:
5 a 10 amp. EV para os casos moderados e graves
Picada de Loxosceles
Loxoscelismo
Agente: aranha Loxoceles sp
Dermonecrose provocada por Loxosceles:
Dois pacientes da mesma região
Paciente 1 Paciente 2
21 horas do acidente
Loxosceles
30 horas do acidente
68 horas do acidente
96 horas do acidente
7 dias do acidente
11 dias do acidente
Enxertia – 1 mês do acidente
Acidente loxoscélico
1º dia
PHONEUTRIA
(Aranha armadeira)
Phoneutria (Armadeira)
Animais agressivos – apóiam-se nas pernas traseiras, erguem
as dianteiras e pulam no momento do ataque.
Aranha grande – em torno de 10 – 15 cm.
Coberta de pêlos marrom-acinzentados curtos.
Ambientes internos: dentro de calçados, atrás de móveis, etc.
Ambientes externos: material de construção, entulhos,
lenhas, palhas, troncos, bananeiras, palmeiras, etc.
Acidente: Dor imediata, intensa irradiada.
Edema, eritema, dormência e sudorese
Raros casos graves
ACIDENTE POR PHONEUTRIA
Sintomas locais Dor em queimação após algumas Dor leve a intensa, imediata, podendo
horas, evoluindo para lesão irradiar-se à raiz do membro acometido,
dermonecrótica (isquemia, bolha parestesia, sudorese ao redor dos dois
hemorrágica, placa marmórea, pontos de inoculação. Não evolui para
enduração e necrose). necrose.
Sintomas sistêmicos Rash cutâneo, cefaléia, mal estar Taquicardia, agitação, hipertensão arterial,
geral, febre, náusea, vômito, sudorese discreta a profusa, visão turva,
mialgia, visão turva, vômitos ocasionais a frequentes,
irritabilidade, hemólise priapismo, hipotensão arterial, edema
intravascular-evolução em dias pulmonar agudo e choque – evolução em
minutos ou horas
Tratamento •Soroterapia antiveneno • Analgesia – infiltração local ou troncular
Corticoterapia, tratamento de lidocaína a 2% sem vasoconstritor
sintomático • Soroterapia – indicada nos casos com
manifestações sistêmicas
Prevenção – Acidentes com aranhas
Catecolaminas Acetilcolina
Midríase Miose
FC, PA ↓ FC
Arritmia cardíaca Arritmia cardíaca
Vasoconstricção vasodilatação
Sudorese secreções
FR broncoconstricção
Glicemia Priapismo
↓ Potássio amilase
ACIDENTE POR ESCORPIÕES
Prevenção
Acondicionamento adequado do lixo, a fim de
evitar baratas, moscas e outros insetos de que se
alimentam os escorpiões.
Preservar os inimigos naturais dos escorpiões,
como sapos, galinhas, lagartos, gansos e corujas.
Usar luvas e calçados em trabalhos externos.
Automeris leucanela
Megalopyge albicolis LEPIDÓPTEROS
Megalopyge sp
Automeris sp.
Distúrbio da Hemostasia
Lonomia obliqua
Quadro Clínico
Manifestações locais:
- Dor em queimação - Eritema
- Prurido - Eventualmente bolhas (Dermatite urticante)
Manifestações Hemorrágicas
- Equimoses, hematomas, hematúria e sangramento em feridas recentes.
- Incoagulabilidade sangüínea, hemorragias intra-articulares, abdominais,
pulmonares, glandulares e intraparenquimatosa cerebral.
(Duarte et al., 1990; Kelen et al., 1995; Abella et al., 1998; Brasil, 1998, Zannin et al 2003).
• 53 anos
• mão e o antebraço em
lagartas de 5 cm no
abacateiro (+ de 20)
• 76 horas pós contato
•3 anos
•Lagartas de 8 cm, (+ 30 )
•69 horas pós contato
7 anos HEMATÚRIA
abdome lagartas de 8 cm
(+10)
cinco dias pós contato
• 39 anos
• esmagou com o
antebraço (+30 lagartas)
de 7 cm
0 24 36 48 72 96
• 24 horas após contato
Tempo (horas) após SALon
RELATO ou SUSPEITA de contato com lagarta não identificada ou identificada
como Lonomiaaobliqua
NORMAL
ALTERADO
Repetir exames 6 horas após
o acidente
2 minutos 24 horas
Reação alérgica sistêmica
Anafilaxia
Manifestações clínicas
Tóxica sistêmica
Manifestações clínicas
Tóxica sistêmica
Tratamento
A retirada
dos ferrões
deve ser
realizada o
mais breve
possível.
Plantão 24h
OBRIGADA!