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Metrologia e Nomenclatura PDF
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ÍNDICE
2 METROLOGIA E NOMENCLATURA ......................................................................................................... 3
2.1 SISTEMA INTERNACIONAL ......................................................................................................................... 3
2.2 NOMENCLATURA ...................................................................................................................................... 5
2.2.1 FAIXA DE MEDIDA [RANGE] ............................................................................................................. 6
2.2.2 ALCANCE [SPAN] .............................................................................................................................. 7
2.2.3 ERRO [ERROR] .................................................................................................................................. 7
2.2.4 PRECISÃO [ACCURACY] .................................................................................................................... 8
2.2.5 ZONA MORTA [DEAD ZONE OU DEAD BAND] .................................................................................. 8
2.2.6 SENSIBILIDADE [SENSITIVITY]. ......................................................................................................... 9
2.2.7 REPETIBILIDADE [ REPEATABILITY] .................................................................................................. 9
2.2.8 HISTERESE ...................................................................................................................................... 10
2.2.9 RANGEBILIDADE [RANGEABILITY] .................................................................................................. 11
2.2.10 LINEARIDADE [LINEARITY] ......................................................................................................... 11
2.2.11 DERIVA OU DESVIO [DRIFT] ...................................................................................................... 11
2.2.12 RUÍDO [NOISE] .......................................................................................................................... 11
2.2.13 ESTABILIDADE [ STABILITY] ....................................................................................................... 11
2.2.14 TEMPERATURA DE SERVIÇO ...................................................................................................... 11
2.2.15 VIDA ÚTIL DE SERVIÇO. ............................................................................................................. 12
2.2.16 ELEVAÇÃO DE ZERO [ZERO ELEVATION] ................................................................................... 12
2.2.17 SUPRESSÃO DE ZERO [ZERO SUPRESSION]................................................................................ 12
2.3 ALGUNS TERMOS FUNDAMENTAIS DA INSTRUMENTAÇÃO .................................................................... 14
2.3.1 INSTRUMENTO DE MEDIÇÃO ......................................................................................................... 14
2.3.2 AJUSTE (DE UM INSTRUMENTO DE MEDIÇÃO) ............................................................................. 15
2.3.3 REGULAGEM (DE UM INSTRUMENTO DE MEDIÇÃO) .................................................................... 15
2.3.4 FAIXA NOMINAL............................................................................................................................. 15
2.3.5 AMPLITUDE DA FAIXA NOMINAL ................................................................................................... 15
2.3.6 EXATIDÃO DE UM INSTRUMENTO DE MEDIÇÃO ........................................................................... 15
2.3.7 ERRO (DE INDICAÇÃO) DE UM INSTRUMENTO DE MEDIÇÃO ........................................................ 15
2.3.8 REPETITIVIDADE (DE UM INSTRUMENTO DE MEDIÇÃO) ............................................................... 15
2.3.9 ERRO FIDUCIAL (DE UM INSTRUMENTO DE MEDIÇÃO) ................................................................. 16
2.3.10 CALIBRAÇÃO .............................................................................................................................. 16
2.3.11 A INCERTEZA DA MEDIÇÃO ....................................................................................................... 16
2.3.12 INCERTEZA TIPO A ..................................................................................................................... 17
2.3.13 CALIBRAÇÃO .............................................................................................................................. 19
2 METROLOGIA E NOMENCLATURA
Muito longo e tortuoso foi o processo de padronização de um sistema internacional
de medidas, que, ainda hoje, convive com outros sistemas de medidas regionais.
As tabelas a seguir apresentam as unidades e critérios do SI.
2.1 SISTEMA INTERNACIONAL
Principais Unidades do SI
Grandeza Nome Símbolo
comprimento metro m
área metro quadrado m²
volume metro cúbico m³
ângulo plano radiano rad
tempo segundo s
freqüência hertz Hz
velocidade metro por segundo m/s
aceleração metro por segundo por segundo m/s²
massa quilograma kg
massa específica quilograma por metro cúbico kg/m³
vazão metro cúbico por segundo m³/s
quantidade de matéria mol mol
força newton N
pressão pascal Pa
trabalho, energia joule J
quantidade de calor
potência, fluxo de energia watt W
corrente elétrica ampère A
carga elétrica coulomb C
tensão elétrica volt V
resistência elétrica ohm Ω
condutância siemens S
capacitância farad F
temperatura Celsius grau Celsius ºC
temp. termodinâmica kelvin K
intensidade luminosa candela cd
fluxo luminoso lúmen lm
iluminamento lux lx
2.2 NOMENCLATURA
onde:
onde:
onde:
ERRO ESTÁTICO.
ERRO DINÂMICO
ERRO MÉDIO
É a média aritmética dos erros em cada ponto, determinados para todos os valores
da variável medida.
para uma indicação de 150ºC e uma precisão de ±0,5% do Span, o valor real da
temperatura estará compreendido entre 149 e 151ºC ;
2.2.8 HISTERESE
É o erro máximo apresentado por um instrumento, para um mesmo valor, em
qualquer ponto da faixa de trabalho, quando a variável percorre toda a escala nos
sentidos ascendente e descendente. Se expressa em porcentagem do SPAN, no
instrumento.
Ex.: Num instrumento com range de - 50°C a 100°C e histerese de ± 0,3% o erro
será de 0,3% de 150°C = ± 0,45°C. Devemos destacar que o termo “zona morta”
está incluído na histerese.
2.3.10 CALIBRAÇÃO
Conjunto de operações que estabelece, sob condições especificadas, a relação
entre os valores indicados por um instrumento de medição ou sistema de medição
ou valores representados por uma medida materializada ou um material de
referência, e os valores correspondentes das grandezas estabelecidos por padrões.
Observações:
1) O resultado de uma calibração permite tanto o estabelecimento dos valores do
mensurando para as indicações como a determinação das correções a serem
aplicadas.
2) Uma calibração pode, também, determinar outras propriedades metrológicas
como o efeito das grandezas de influência.
3) O resultado de uma calibração pode ser registrado em um documento, algumas
vezes denominado certificado de calibração ou relatório de calibração.
Verdadeiro
Manômetro
7,0 7,03 0,016 0,000256
7,0 7,03 0,016 0,000256
7,0 6,98 -0,034 0,001156
7,0 7,02 0,006 0,000036
7,0 7,01 -0,004 0,000016
Total:
Média=7,014
0,001720
∑ (x )
n
2
i −x
0,001720
s= i =1
= = 0,021 Kgf/cm2.
n −1 4
Como segunda alternativa, vamos analisar um exemplo, com objetivo de
aproximarmos de um possível procedimento normalizado para instrumentos de
processo industrial. Suponhamos um transmissor de temperatura na faixa de 0 a
500oC e saída de 4-20 mA. Os resultados hipotéticos estão na tabela abaixo. Para
padronização do método referente a transmissores de qualquer grandeza, vamos
adotar os valores em percentuais da faixa e calcular os erros em percentual da
amplitude da faixa (erro fiducial):
Incerteza em Erro Fiducial
Valor
verdadeiro
Instrumento
Valor
Verdadeiro
Instrumento
(%)
erro (%) (x − x )
2
(mA) x
(oC) (%)
0 4,00 0 0,0000 0,0000 0,008264
50 5,61 10 10,0625 0,0625 0,000807
100 7,21 20 20,0625 0,0625 0,000807
150 8,82 30 30,1250 0,1250 0,001162
200 10,42 40 40,1250 0,1250 0,001162
250 12,02 50 50,1250 0,1250 0,001162
300 13,63 60 60,1875 0,1875 0,009330
350 15,22 70 70,1250 0,1250 0,001162
400 16,82 80 80,1250 0,1250 0,001162
450 18,41 90 90,0625 0,0625 0,000807
500 20,00 100 100,0000 0,0000 0,008264
x = 0,0909 Σ=0,034091
0,034091
s= = 0,058%FS
10
2.3.13 CALIBRAÇÃO
A definição de Calibração, como vimos anteriormente, deixa claro que a calibração
não inclui ajuste do instrumento, e sim, apenas sua comparação com um padrão
(valor verdadeiro convencional), de acordo com as normas locais aplicáveis. Essas
normas devem fazer parte do sistema de qualidade da organização: deve haver
normas e procedimentos escritos para calibração de nossos instrumentos e para
utilização, manutenção, rastreabilidade, calibração e guarda dos padrões de
referência e de trabalho. Esses documentos (normas, procedimentos, documentos
auxiliares, programas, etc.) devem ser sempre ricos em informações e conceitos
pois pertencerão a um valioso acervo de conhecimento da empresa.
Garantir a rastreabilidade é poder identificar de forma documentada a cadeia
metrológica que precede a calibração dos nossos instrumentos. Os instrumentos de
medição críticos dentro do processo produtivo, devem possuir uma periodicidade e
procedimentos definidos para verificação de acordo com as suas características
técnicas, recomendações do fabricante e condições de trabalho. Para selecionar
quais são os instrumentos críticos dentro do processo são utilizados diversos
critérios, tais como:
• garantem a qualidade do produto,
• garantem a segurança da operação e
• garantem a proteção do meio ambiente;
Os padrões de trabalho devem ser submetidos a comparações periódicas contra os
padrões de referência. Por sua vez, os padrões de referência devem passar por
calibrações periódicas junto a laboratórios credenciados regionais, que por sua vez,
são comparados a padrões nacionais (ex: INMETRO, IPT, etc).
Estas instituições, também enviam periodicamente seus padrões para ser calibrados
junto a padrões internacionais.
Finalmente, estes órgãos internacionais mantêm programas de comparação inter-
laboratorial para garantir a rastreabilidade metrológica de seus padrões, conhecendo
em todo momento a incerteza das medições de cada instrumento e em cada ponto
de sua faixa de medição.