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Centrais Hidrelétricas

Carta de Capabilidade

Curvas de Operação e
Carta de Capabilidade

Prof. Thales Lima Oliveira


Centrais Hidrelétricas
Carta de Capabilidade

Introdução
Aqui serão apresentadas as principais curvas características
de uma máquina síncrona conectada a um barramento
infinito. Logo, a tensão terminal V será considerada
constante para qualquer situação de carga.

As curvas iniciais apresentadas servirão de base para o


completo entendimento da carta de capabilidade de
geradores síncronos.

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Lugar geométrico da corrente da armadura

“Um lugar geométrico é uma figura, no plano ou no


espaço, formada por um conjunto de pontos que
têm em comum uma determinada propriedade.”

Serão estudados lugares geométricos para a


corrente de armadura diante de duas situações:
• Para potência constante;
• Para corrente de excitação constante.
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Potência constante
A potência desenvolvida no eixo da máquina síncrona é
aproximadamente:

𝑃𝑚 = 𝑉𝐼𝑎 𝑐𝑜𝑠𝜙 − 𝐼𝑎2 𝑅𝑎 (MOTOR)

𝑃𝑔 = 𝑉𝐼𝑎 𝑐𝑜𝑠𝜙 + 𝐼𝑎2 𝑅𝑎 (GERADOR)

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Potência constante
𝑃𝑚 = 𝑉𝐼𝑎 𝑐𝑜𝑠𝜙 − 𝐼𝑎2 𝑅𝑎 (MOTOR)

Fazendo, 𝒙 = 𝑰𝒂 𝒔𝒆𝒏𝝓 e 𝒚 = 𝑰𝒂 𝒄𝒐𝒔𝝓, temos para o motor:

𝑃𝑚 = 𝑉𝑦 − 𝑥 2 + 𝑦 2 𝑅𝑎
Ou,
𝑉 𝑃𝑚
𝑥2 + 𝑦2 − 𝑦+ =0
𝑅𝑎 𝑅𝑎

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Potência constante
𝑉 𝑃𝑚
𝑥2 + 𝑦2 − 𝑦+ =0
𝑅𝑎 𝑅𝑎

Se a potência P é constante a expressão acima representa


𝑉
um círculo num plano x-y, tendo centro C em (0, ) e raio
2𝑅𝑎
𝜌 dado por:

𝑉 2 𝑃𝑚
𝜌= −
2𝑅𝑎 𝑅𝑎
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O diagrama circular é
mostrado na figura,
onde a tensão V foi
traçada ao longo do
eixo y.
Para P = 0, isto é, na
condição a vazio, o
raio será dado por
𝑽
, indicando que o
𝟐𝑹𝒂
correspondente
círculo tangencia o
eixo x.

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Potência constante
2
𝑉 𝑃𝑚
𝜌= −
2𝑅𝑎 𝑅𝑎
Constata-se que à medida que P aumenta, o raio do círculo
diminui. Para ρ = 0 tem-se o máximo valor de potência P,
que poderá ser calculado por:

𝑉2
𝑃𝑚á𝑥 =
4𝑅𝑎
Será visto oportunamente, o valor de potência encontrado
acima não é um valor prático de operação.
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A figura permite verificar que,
para uma mesma potência,
existem quatro correntes
possíveis, duas delas com
características de atraso com
relação a tensão, e, as outras
duas, adiantadas de V.

Cabe aqui observar que apenas as correntes de menor


magnitude são encontradas nas máquinas.

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Excitação constante
A corrente de armadura para um motor síncrono é dada
aproximadamente por:

𝑉ሶ 𝐸ሶ
𝐼𝑎ሶ = −
𝑍ሶ𝑠 𝑍ሶ𝑠

A figura mostra os fasores acima, onde a corrente 𝐼𝑎ሶ é


obtida pela diferença entre os dois termos da equação
anterior.

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Com um dado valor fixo


de V e uma excitação
constante (E = constante)
as magnitudes dos fasores
componentes de 𝐼𝑎ሶ serão
também constantes.

Isto implica que o ponto C’ e a distância C’D’ serão fixos.


Assim, se o ângulo de potência δ variar, o lugar geométrico
descrito por D’ será um círculo, cujo raio será igual a E/Zs.

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Note que valores


negativos de δ
corresponderiam a
situação em que os
fasores 𝑉ሶ e 𝐸ሶ estariam
como as posições
trocadas, indicando pois a
operação como gerador.

Esta última observação está relacionada ao fato de que todo


o traçado foi inicialmente feito para a máquina operando
como motor.

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Limites de operação de Geradores Síncronos


Quando uma máquina síncrona opera como gerador, é
necessário distinguir entre o que se denomina largamente
como “limites de potência” e o que se denomina por
“limites de estabilidade”.

Um limite de potência, se ultrapassado por um tempo


apreciável, pode causar danos ao sistema do mesmo tipo
que uma sobrecarga normal. Isto significará problemas no
isolamento devido ao aumento de temperatura. Neste caso,
a não ser que o limite de potência seja excedido em muito,
a máquina continuará a operar.
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Limites de operação de Geradores Síncronos

Por outro lado, se o limite de estabilidade é ultrapassado,


mesmo que seja por um pequeno intervalo de tempo, a
máquina perderá o sincronismo, e, sob esta condição,
haverá grandes surtos de potência. Se isto ocorrer, os
dispositivos de proteção da máquina atuarão, retirando-a
de operação imediatamente.

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Limites de operação de Geradores Síncronos


Qualquer máquina ou sistema é dito estável se operar em
equilíbrio e se estiver apta a retornar a um ponto
operacional de equilíbrio após a ocorrência de um distúrbio
qualquer. Aplicando este conceito para uma máquina
síncrona isto significa conservá-la em sincronismo.

Fundamentalmente existem três tipos de estabilidades:


• Estabilidade de regime permanente;
• Estabilidade transitória;
• Estabilidade dinâmica.
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Limites de operação de Geradores Síncronos

Estabilidade de regime permanente: Se a máquina mantém


o sincronismo após uma pequena perturbação, então a
mesma é estável em regime permanente. Tais pequenos
distúrbios estão sempre presentes em sistemas de potência
através de variações da carga, alterações nos ajustes dos
reguladores, etc.

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Limites de operação de Geradores Síncronos

Estabilidade transitória: Se um distúrbio é de grande


intensidade e ocorre subitamente, e, se a máquina sujeita a
este efeito mantém ainda o sincronismo após um pequeno
intervalo de tempo, então ela é estável para condições
transitórias. Como fontes destes grandes distúrbios citam-
se: grandes variações de carga, curtos-circuitos, etc.

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Limites de operação de Geradores Síncronos

Estabilidade dinâmica: Este tipo refere-se ao problema de


estabilidade quando os reguladores automáticos são
considerados, principalmente o controle automático da
excitação. A diferença entre este último tipo de estabilidade
e os dois primeiros é que, devido a ação dos reguladores, as
estabilidades de regime permanente e transitória podem ser
substancialmente melhoradas.

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Limites de operação de Geradores Síncronos

Cada um dos tipos de estabilidade acima apresentados


possuirá um correspondente limite, que é entendido como a
máxima potência que a máquina poderá operar. Para cada
um destes limites, ao ocorrer o distúrbio correspondente, a
máquina manterá ainda o sincronismo.

A menor das três maiores potências de operação (relativas a


cada um destes limites de estabilidade) fixará o ponto
máximo de funcionamento de regime permanente.

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Limites de potência
Os limites de potência são principalmente definidos pelos
limites de elevação máxima das temperaturas nas diversas
partes da máquina.

Os limites usualmente considerados são:


• O acionamento primário;
• O calor dissipado na armadura;
• As perdas no rotor.

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Limites de potência

O acionamento primário
(turbina, motor diesel, etc.) tem
uma potência nominal de saída
que fixa a máxima potência a ser
fornecida pelo alternador. Isto
implica em limite de MW.

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Limites de potência
O calor dissipado na armadura
deve-se principalmente às perdas
no cobre dos enrolamentos. A
máxima dissipação fixa a máxima
corrente de armadura suportável
em regime permanente. Para uma
tensão terminal constante, o
produto desta tensão pela corrente
limite estabelece uma máxima
potência (em MVA) que se pode
extrair da máquina.

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Limites de potência
As perdas no rotor
devem-se principalmente
às perdas na cobre do
enrolamento ali
localizado. Novamente,
isto fixa a maior corrente
de campo admissível
durante a operação. Isto,
portanto, fixa o limite de
excitação.

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Lugar geométrico da estabilidade de regime
permanente nas curvas de operação

A análise do critério de estabilidade pode ser feita


com base nas curvas de operação das máquinas
síncronas. Nos estudos que se seguem isto será feito
por uma máquina de pólos lisos.

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Carta de Capabilidade

Para um aumento de
potência (𝑃1 → 𝑃2 )

A corrente de
armadura AUMENTA

OPERAÇÃO ESTÁVEL

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Para um aumento de
potência (𝑃1 → 𝑃2 )

A corrente de
armadura DIMINUI

OPERAÇÃO INSTÁVEL
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Com base na linha do limite de estabilidade é possível obter
uma expressão para a máxima potência que a máquina
pode operar. Para uma dada excitação constante, tem-se
que o módulo do fasor 𝑬/ ሶ 𝒁ሶ 𝒔 será constante, e, com base na
figura pode-se escrever:

𝐸
𝐶𝐶 ′ = + 𝜌𝑚á𝑥
𝑍𝑠

Em que:
𝜌𝑚á𝑥 é menor raio possível para os
círculos de potência o qual está
associado à maior potência (𝑃𝑚á𝑥 )
que poderá ser desenvolvida
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Sabe-se que:
𝑉 2 𝑃𝑚á𝑥
𝜌𝑚á𝑥 = −
2𝑅𝑎 𝑅𝑎
E,
𝐸 𝑉 𝐸
𝜌𝑚á𝑥 = 𝐶𝐶 ′ − = −
𝑍𝑠 2𝑅𝑎 𝑍𝑠

Igualando as duas equações,


tem-se:
𝑬𝑽 𝑬𝟐
𝑷𝒎á𝒙 = − 𝒄𝒐𝒔𝜸
𝒁𝒔 𝒁𝒔
Ra
Onde: 𝑐𝑜𝑠𝛾 =
𝑍𝑠
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Lugar geométrico da estabilidade de regime
permanente nas curvas de operação
Em alguns casos a resistência da armadura pode ser
desprezada para estudo da operação da máquina. Nestes
casos os círculos de potência terão um raio 𝜌 → ∞ e serão
pois representados por linhas retas perpendiculares a 𝑉.ሶ
Além disto, como 𝛾 = 90°, a linha BCC’ que define as
regiões quanto ao aspecto de estabilidade, é paralela a 𝑉ሶ e
situada a uma distância 𝑉/𝑍𝑠 , conforme ilustra a figura

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Lugar geométrico da estabilidade de regime
permanente nas curvas de operação

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Estabilidade de regime permanente

É importante ressalvar que as curvas discutidas até aqui


determinam o limite absoluto de estabilidade. Conforme
será visto na sequência, não é usual funcionar a máquina
exatamente até estes limites.

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Carta de Capabilidade
Baseando-se nas curvas de operação discutidas
anteriormente pode-se traçar diagramas de áreas de
trabalho que resultam em cartas de potências de operação
possíveis para as máquinas síncronas.

Estes gráficos utilizam um eixo vertical como representativo


de potência ativa desenvolvida e um eixo horizontal
correspondente a potência reativa.

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Carta de Capabilidade
Estas cartas são bastante úteis quer na supervisão da
operação de máquinas ou na comparação de máquinas
diferentes.

Estes diagramas apresentam maior interesse prático para os


alternadores, de modo que, mesmo sendo possíveis de
serem obtidos para os motores, dificilmente se encontrará o
traçado para os últimos.

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Carta de Capabilidade
As funções da carta de capabilidade podem ser resumidas
de acordo com o seguinte:

• Para indicar os valores da máxima potência que se poderá


extrair da máquina para as diversas condições possíveis de
operação.

• Para indicar os limites térmicos impostos pelas correntes


de armadura e de campo.

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Carta de Capabilidade
As funções da carta de capabilidade podem ser resumidas
de acordo com o seguinte:

• Para delimitar as regiões possíveis de operação sob o


ponto de vista de estabilidade.

• Para fornecer o maior número de informações associadas


a um ponto de funcionamento especificado. Em outras
palavras, isto significa que o diagrama deverá fornecer
para o ponto: a corrente de armadura, a corrente de
campo, o fator de potência, etc.
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Carta de Capabilidade
A figura apresenta a curva de capacidade de uma máquina
síncrona, onde podemos ver pontos de operação da
máquina em regime permanente.
A área mais escura mostra os
pontos de operação 𝑆 e 𝑆′, que
são pontos permitidos, e a
máquina não está sendo
plenamente utilizada. Os pontos
𝑆2 e 𝑆3 , são pontos não
satisfatórios, porque os limites
da máquina são violados. O
ponto 𝑆1 , é permitido e a
máquina está sendo plenamente
utilizada.
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Trecho “a – b”: Define a área limite determinada pela máxima


corrente de campo admissível, sendo representado por um círculo
𝑬𝑽
com centro em C’ e raio (normalmente em p.u.).
𝒁𝒔
Onde:
𝐸 - tensão correspondente a máxima corrente de campo;
𝑉 - tensão nominal;
𝑍𝑠 - impedância síncrona
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Trecho “b – c”: Define o máximo MVA permitido em função da


corrente máxima da armadura, sendo determinado por um círculo de
centro em O e raio 𝑉 × 𝐼𝑎 𝑚á𝑥 (normalmente em p.u).

Onde:
𝐼𝑎 𝑚á𝑥 representa a máxima corrente da armadura.

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Trecho “c – d“: determina o limite imposto pela máxima potência do


acionamento primário.

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Trecho “d – e“: caracteriza o limite estabelecido pelo critério de


estabilidade. A modificação do limite teórico de estabilidade para o
denominado “limite prático” tem por objetivo permitir variações
discretas da carga.

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Limite prático de estabilidade


A margem ou degrau de variação de
carga permitido varia de 0,05 a 0,1 pu.
Assim, correções devem ser introduzidas
como mostra a figura.

Para o círculo de excitação n, um valor


nn’ é subtraído de n, e, do ponto assim
obtido (que é n’) é traçada uma
horizontal até encontrar o mesmo círculo
em m. Este ponto define o limite prático
de estabilidade para uma variação
degrau de carga permitida de nn’ = 0,05
ou 0,1 pu (conforme se tenha
estabelecido).
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Aquecimento no final do estator


Outro ponto a ser discutido refere-se a linha tracejada
indicada na figura, correspondente ao denominado
“aquecimento no final do estator”.

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Aquecimento no final do estator


O fenômeno ocorre com as máquinas de pólos lisos
operando com fator de potência adiantado (máquina
recebendo reativos) e pode ser explicado como uma sobre-
elevação de temperatura que ocorre na terminação do
estator.

Este aquecimento é provocado pela construção do final do


estator que é cortado pelo fluxo de dispersão da terminação
do enrolamento.

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Aquecimento no final do estator


Nesta condição o fluxo de dispersão pode estabelecer um
caminho de menor relutância magnética através do ferro do
rotor, de um pólo do estator para o outro mais próximo.

O fluxo de dispersão do final do enrolamento gira à


velocidade síncrona, e, quando ele tem este caminho
magnético de baixa relutância a fmm cria um fluxo o
suficiente para produzir (através de correntes parasitas
induzidas) um aquecimento adicional naquela parte da
máquina.

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Exemplo
Um gerador trifásico de polos lisos, 24 kV, 60 Hz, 635 MVA,
fator de potência 0,90, 3600 rpm, reatância síncrona igual a
172,41%.
Possui uma corrente de excitação mínima de 10% do seu
valor nominal e máxima de 150%.
Desenhar sua carta de capabilidade desse gerador. Para a
curva prática de estabilidade utilizar um degrau de carga de
5%.

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Exemplo
Para o gerador anterior, verificar a possibilidade de operar
dos seguintes pontos de carga:
• P1 = 508 MW e 127 MVAr
• P2 = 510 MW e -210 MVAr
• P3 = 590 MW e 90 MVAr
• P4 = 315 MW e 540 MVAr

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