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Plano de Aula

Disciplina: Didática II
Professora: Telma Brito Rocha

I. Data e horário: A definir

II. Dados de Identificação:


Professor: Emanoel Igor da Silva Oliveira
Disciplina: Quíímica
Seí rie: 2º ano do ensino meí dio
Perííodo: Matutino
Tempo de aula: 50 min
III. Tema:
- Solubilidade
- O tema seraí abordado no contexto da limpeza
IV. Objetivos:
Objetivo geral: Que o aluno possa compreender como ocorrem os processos fíísico-
quíímicos fundamentais envolvidos num processo de dissoluçaã o, a fim de entenderem
como se daí a limpeza de objetos (corpo humano e superfíícies em geral).

Objetivos específicos:
- Saber identificar um processo de dissoluçaã o;
- Reconhecer as forças que atuam no soluto e no solvente, para assim prever e explicar
a formaçaã o ou naã o de soluçoã es;
- Entender a açaã o dos tensoativos e o papel das micelas na dissoluçaã o;
- Diferenciar detergentes e saboã es;
- Escolher as melhores condiçoã es para realizaçaã o de uma limpeza.
V. Conteúdo: Processos de dissoluçaã o, Conceitos de soluto, solvente e coeficiente de
solubilidade, Forças que atuam no soluto, no solvente e entre estes, Agentes
emulsificantes, tensoativos ou surfactantes, Saboã es e detergentes, Formaçaã o de
micelas, Fatores que interferem na eficieê ncia da limpeza, Biodegradabilidade.
VI. Desenvolvimento do tema:
 Iniciar mostrando a limpeza de uma superfíície suja de oí leo com aí gua apenas e
com aí gua e detergente. Mostrar que a mancha de oí leo sai apenas com aí gua e
detergente.
 Questionamento: Por que para dissolver o oí leo apenas a aí gua naã o foi suficiente?
 Abordar os conceitos fundantes do conteuí do: processo de dissoluçaã o (pode ser
fíísico ou quíímico), soluto, solvente e coeficiente de solubilidade.
 Para entender se ocorre dissoluçaã o ou naã o, analisar: forças entre as partíículas
do soluto, forças entre as partíículas do solvente, forças entre soluto e solvente.
 Chegar aà conclusaã o de que a aí gua eí diferente do oí leo (polaridade e estrutura
quíímica), portanto semelhante dissolve semelhante! Mas eí possíível ter um
mediador entre oí leo e aí gua: os agentes de limpeza (emulsificantes, tensoativos,
surfactantes).
 Quais saã o os agentes de limpeza? Falar sobre saboã es, sabonetes, detergentes e
xampus (conceitos).
 Mostrar o víídeo de saponificaçaã o em sala. Mostrar que o sabaã o produzido eí
mesmo capaz de dissolver algum oí leo ou sujeira em presença de aí gua.
 Os agentes de limpeza saã o tensoativos. O que significa? Mostrar a formaçaã o das
micelas e diminuiçaã o da tensaã o superficial da aí gua, importante para a
molhabilidade. Fazer experimento da lamina de barbear em aí gua com e sem
detergente.
 Discutir como melhorar a eficieê ncia da limpeza.
 Finalizaçaã o: atualidade. Basta apenas ser eficiente na limpeza? Naã o, pensar na
biodegradabilidade, pois iraí retornar aà natureza nos corpos d’aí gua. Falar sobre
a substituiçaã o do lauril sulfato de soí dio (detergente naã o biodegradaí vel) pelo
sulfonato de alquilbeneno linear (biodegradaí vel).
 Fim da aula (Explicar a avaliaçaã o).
VII. Recursos didáticos: quadro, piloto, projetor multimíídia, modelos tridimensionais,
experimento, víídeo.
VIII. Avaliação: Os estudantes faraã o duas atividades dissertativas, em grupos de cinco
alunos, de propoí sito somativo (Valor 2,0 pontos).

Criteí rios avaliativos: Forma de construçaã o textual, linguagem, fundamentaçaã o teoí rica e
coesaã o textual.

Questaã o 1 (Valor: 1,0 ponto): Umectaçaã o eí o termo utilizado para a molhabilidade de


superfíícies mais complexas, como o molhamento de um material teê xtil, em que a
capilaridade eí fundamental para que o lííquido penetre profundamente no material. A
Figura abaixo mostra como a reduçaã o da tensaã o superficial facilita a penetraçaã o dos
lííquidos nas frestas formadas entre duas fibras do tecido, proporcionando a
capilaridade e, portanto, a umectaçaã o.

a) Explique como atuam os tensoativos para que o referido efeito possa ocorrer.
b) Pesquisa sobre “lavagem a seco” e compare com o procedimento de lavagem
comum que conhece com saboã es e detergentes sobre os seguintes aspectos:
umectaçaã o do lííquido limpeza, impacto ambiental e eficieê ncia da limpeza.

Questaã o 2 (Valor: 1,0 ponto): Leia atentamente o roí tulo de um xampu. Liste os
componentes que compoã em essa mistura e responda:
a) Quem eí o agente de limpeza dessa formulaçaã o?
b) Defina a funçaã o de um xampu e, com base em sua resposta, responda porque
saã o necessaí rios outros componentes aleí m do agente de limpeza. Escolha pelo
menos um dos que voceê listou para detalhar sua funçaã o no xampu.
IX. Bibliografia:

Baí sica:
USBERCO, J.; SALVADOR, E. Quíímica (Quíímica geral), v. 1, Editora Saraiva, 2007, Cap.
20.
USBERCO, J.; SALVADOR, E. Quíímica (Fíísico-Quíímica), v. 2, Editora Saraiva, 2007, Cap.
1.
VIVEIROS, A. M. V. A Quíímica da limpeza e da beleza. Salvador, Agosto 2011.

Complementar:
BARBOSA, A. B.; SILVA, R. R. Xampus. Quíímica Nova na Escola, n o 2, Novembro 2005.
Disponíível em: http://qnesc.sbq.org.br/online/qnesc02/quimsoc.pdf

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