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Ano Lectivo 2008ƒ2009

HISTÓRIA
Agrupamento de Escolas de Macedo de Cavaleiros 8º C
Escola Básica e Secundária de Macedo de Cavaleiros Teste de Avaliação nº 4

Lê, com muita atenção, o enunciado que se segue e, depois de analisares cuidadosamente os
documentos apresentados, responde de forma clara, objectiva e cuidada. Boa Sorte!

GRUPO I
(Reforma e Contra-Reforma)

I.1. Analisa os documentos 1 a 3.

AS CRÍTICAS DOS HUMANISTAS


Eis os soberanos Pontífices, os cardeais e os bispos […]. Hoje […] estes pastores não fazem nada senão
alimentar−se bem. Deixam o cuidado do rebanho ao próprio Cristo [...]. Esquecem que o nome bispo significa
labor, vigilância […]. Estas qualidades servem−lhes para deitar mão ao dinheiro […]. Se os Soberanos
Pontífices, que estão no lugar de Cristo, se esforçassem por imitá−lo na sua pobreza, nos seus trabalhos, na
sua sabedoria, na sua cruz e no desprezo da vida […] não seriam os mais infelizes homens?
Erasmo de Roterdão, Elogio da Loucura

Documento 1
A RECUSA DAS INDULGENCIAS.
[…] 2. O Papa não quer, nem pode,
perdoar alguma pena, excepto
aquelas que ele tenha imposto por
sua própria vontade […];
21. Erram os pregadores das
indulgências que dizem que, pelas
indulgências do Papa, o homem fica
livre de toda a pena e fica salvo […];
32. Serão condenados para toda a
eternidade, com os seus mestres,
aqueles que crêem estar seguros da
sua salvação por cartas de
indulgências […];
43. É preciso ensinar aos cristãos
que aquele que dá aos pobres, ou
empresta a quem está necessitado,
faz melhor do que se comprasse
indulgências […].

MARTINHO LUTERO, As 95 Teses


Contra as Indulgências, século XVI Documento 3
(adaptado).

Documento 2

I.1.1 Indica três causas que estiveram na origem do movimento da Reforma Protestante.

I.1.2 Explica o papel da Inquisição na Contra-Reforma.


GRUPO II
(Mercantilismo)

II.1. Faz uma leitura atenta dos documentos 4 e 5.

Documento 4

A abundância de metais preciosos num Estado faz a diferença entre a sua grandeza e o seu poder. O
bom estado das finanças e o aumento das receitas de Vossa Majestade dependem da quantidade
de dinheiro que circula dentro do Reino. Três meios permitem aí chegar: atrair o dinheiro dos países
onde ele existe; conservá−lo no reino e garantir que ele não saia.

Colbert, Mémoire sur le Commerce, 1664


(adaptado).

Documento 5

II.1.1 Indica as medidas tomadas pelos defensores da doutrina económica do Mercantilismo para reduzir as
importações.
GRUPO III
(Sociedade de Ordens)

III.1. Observa atentamente os documentos 6 e 7.

Documento 6

Na sociedade de Antigo Regime […] cada qual ocupa uma posição numa hierarquia rígida, segundo
possui, ou não, títulos e tem, ou não, direito a certas formas de tratamento. […]
As pessoas estão distribuídas por categorias, que se distinguem pelo nome, pela forma de
tratamento, pelo traje e pelas penas a que estão sujeitas.

Vitorino Magalhães Godinho, A Estrutura da Sociedade Portuguesa, Arcádia

Documento 7

III.1.1 Distingue as Ordens da Sociedade do Antigo Regime.


GRUPO IV
(Absolutismo)

IV.1. Reflecte acerca dos documentos 8 a 10.

Por muito mau que possa ser um príncipe, a revolta dos seus súbditos é sempre criminosa. Deus, que
enviou o rei aos homens, quis que eles o respeitassem […], apenas a Ele se reconhece o poder de
julgar os seus actos.
Luís XIV, Mémoires pour l’année 1667

Documento 8

Documento 9
Convento e Palácio de Mafra

D. João V dá regularmente audiência pública três vezes por semana. A de Sábado é destinada à
nobreza, que nesse dia tem a honra de falar de pé a El−Rei; nos outros dias toda a pessoa de
qualquer condição é admitida à audiência − nobres e vilões, ricos e pobres, todos podem falar ao rei.
[…] Falam de joelhos ao rei que está sentado num trono e apoiado numa mesa sobre a qual se
coloca uma cesta cheia de pequenos cartuxos de moedas de ouro que sua Majestade distribui (de
forma caridosa) por aqueles dos seus súbditos que se encontrem mais necessitados […]. El−Rei não
ignora nada do que se passa, porque cada um tem a liberdade de se lhe dirigir a informá−lo de tudo
o que interessa ao bem do Estado ou interesse, particularmente dos súbditos.
Portugal de D. João V visto por três forasteiros

Documento 10

IV.3.1 Explica as principais características do Absolutismo Régio.

FIM

Bom trabalho!

O Professor,
Pedro Bandeira Simões

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