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E RECREAÇÃO
Sumário
História da psicomotricidade
O processo histórico da Psicomotricidade está vinculado à história do corpo.
Esta vinculação baseia-se na valorização que os antigos povos davam ao corpo
humano, por meio da exposição de um físico musculoso , que na época representava
a força da masculinidade.
Este percurso histórico foi marcado pelas diferentes concepções que o homem
tinha a respeito de um tecido de membros que protegia a alma e o espírito do homem.
As transformações sobre a ideia de corpo perpassaram desde a civilização
oriental até a ocidental, tendo ainda como parte deste contexto a civilização grega e a
idade média, com discussões sobre a cultura do corpo, entendendo sua importância
e dando destaque para o corpo nos grandes eventos em estádios, nos mármores
lapidados e nos altares de culto da época.
O filósofo Platão em suas defesas de educação do espírito e do corpo afirmava
que havia uma separação entre corpo e alma. Porém apontava ser o corpo apenas
um lugar de transição do mundo real, ou seja morada para uma alma imortal.
1.3 - CORPO
1.4 – MOVIMENTO
1
Maturacionalmente: Desenvolvimento do ser humano a partir de experiências vividas e/ou adquiridas ao longo
da vida.
1.5 - COGNIÇÃO
1.6 - AFETIVIDADE
pessoas visualizam o mundo e também a forma com que se manifesta dentro dele.
Todos os fatos e acontecimentos que houve na vida de uma pessoa traz recordações
e experiências por toda a sua história. Dessa forma, a presença ou ausência do afeto
determina a forma com que um indivíduo se desenvolverá.
Alguns transtornos ocorrem devido à ausência ou pouco recebimento de afeto,
onde os mais evidenciados são depressão, fobias, somatizações e ansiedade
generalizada. Pessoas com recordações e experiências ruins e/ou tristes se tornam
apáticas, ou seja, pessoas que excluem a afetividade de sua vida e que se tornam
frias e ausentes de emoção.
Afetividade influencia no desenvolvimento geral, ou seja no comportamento e
no desempenho cognitivo, pois é uma sensação de estrema importância para todos
os seres humanos.
Reeducação psicomotora
O trabalho da reeducação privilegia a princípio, três situações: o alívio do
problema, a redução do sintoma e a adaptação ao problema, através de jogos e
exercícios psicomotores.
Na redução deve-se privilegiar a expressão livre e harmoniosa do corpo.
A metodologia se apoia na sistematização, no nível de idade e nos riscos –
reforço do problema.
As conclusões, ou seja, os resultados do exame dependem dos sintomas
apresentados e da qualidade da relação estabelecida.
Educação psicomotora
É dirigida basicamente a crianças normais pretendendo favorecer ao máximo,
o desenvolvimento psicomotor e evitar as desviações da personalidade.
É uma atividade preventiva que através da prática psicomotora propicia o
desenvolvimento das capacidades básicas, sensoriais, perceptivas e motoras,
favorecendo a uma organização mais adequada ao desenvolvimento global.
Segundo Lapierre: “A atividade espontânea é uma porta aberta à criatividade
sem fronteiras, à expressão livre das pulsões, ao imaginário e simbólico, ao
desenvolvimento livre da comunicação.”
Terapia psicomotora
Tem como objetivo a utilização do corpo, com seus movimentos e sua
expressividade, através de uma linguagem pré-verbal, que mostram os conflitos e
dificuldades na relação EU – OUTRO – OBJETO, a serem resolvidos ou minimizados.
É através do corpo e seus movimentos, que se diagnosticam os
atrasos psicomotores, ou disfunções apresentados pelo sujeito. É uma terapia a nível
corporal que tende a modificar uma organização psicopatológica.
O cliente vive situações afetivas e emocionais. É abordado o sintoma
diretamente, o sujeito revive situações passadas através de jogos regressivos, no
corpo a corpo através da ludicidade e dos jogos simbólicos, o trabalho acontece no
contexto relacional e afetivo – verbal, corporal, corporal-verbal, vivenciado.
O relaxamento também é usado como práticas terapêuticas, assim como
atividades livres, lúdicas e ordenadas.
A Terapia Psicomotora é destinada a indivíduos normais ou portadores de
deficiências físicas ou mentais que apresentam dificuldades de comunicação, de
expressão corporal e de vivência simbólica (Fonseca, 2008).
Objetivos da Terapia psicomotora: Atingir a pessoa em sua globalidade,
aprimorando as predicados de atenção, representação e relacionamento, apontando,
pelo movimento, um arranjo intelectual cada vez mais acrescentada; Melhorar a
atividade mental que preside à elaboração, transmissão, execução e controle do
movimento; Promover a consciência e integração do corpo; Afirmar a lateralidade;
Autocontrole corporal, orientação espaço temporal; Inibir as pulsões motoras;
Melhorar a representação do movimento; Valorizar o aspecto simbólico e expressivo
do movimento; Educar o movimento/ desenvolvendo as estruturas cognitivas e
afetividade;
Depois de conhecer a história e conceitos da Psicomotricidade, vamos agora
entrar no tema desenvolvimento psicomotor e aprendizagem.
Segundo Piaget (1987) “...as crianças não nascem com conhecimento, nem o
conhecimento é lançado sobre elas, mas a criança deve construir arduamente sua
formas de conhecimento ao longo do tempo.”
A prática de exercícios pode resultar numa melhora do desempenho cognitivo.
Os exercícios aprimoram uma série de habilidades valorizadas nos ambientes de
ensino.
Aspectos sensoriais
Antes do nascimento a criança já percebe os estímulos sensoriais dentro do
útero materno. O que permite a sua adaptação ao novo meio. Assim, os sentidos
tornam-se os canais condutores desses estímulos, que podem ser:
Exteroceptivo - Este Sistema sensorial tem seus órgãos sensoriais localizados
na periferia corporal (olhos, orelhas, pele, nariz e boca). Agem a partir das informações
transmitidas por células sensitivas que por sua vez, são estimuladas por sensações
que ocorrem no ambiente circundante, isto é, fora do corpo (ex.; estímulos visuais ou
auditivos).
Proprioceptivo – Este sistema é que direciona as informações relacionadas
aos movimentos corporais e a posição do corpo. Os receptores proprioceptivos
localizados nos músculos (fuso neuro-muscular), no tendão, nas cápsulas articulares
(complexos de Golgi) e no labirinto (sistema vestibular). Fornecem informações
referentes à posição e ao movimento dos membros do corpo (Fonseca, 2008, p. 577).
Interoceptivo – O sistema sensorial rege as informações emocionais ligadas
ao controle de todo equilíbrio fisiológico. Este sistema sensorial permite que o
indivíduo se aproprie das estimulações recebidas dos aparelhos digestivos,
respiratório e circulatório.
A criança aprende desde o nascimento por meio dos sentidos de seu corpo, a
conhecer o mundo a sua volta e a se mover nele. Alguns dos canais sensoriais mais
utilizados pela espécie humana são:
Visão
Audição
É por meio da audição que se percebe uma gama infinita de sons,
principalmente das vozes humanas. Representa um canal importante de
aprendizagem. É determinante para o conhecimento do mundo, discriminando choros,
risos, tosses, balbucio, expressões, localizações, entre outros. A audição é um
sistema sensorial básico para a compreensão da fala humana, indispensável à
estruturação simbólica.
Tato
O tato é um sentido que é percebido pela pele. Percebe a temperatura, pressão,
dor, postura, movimento, entre outros. São processados por sensores táteis e
cinestésicos, levando os seres humanos a percepção e discriminação de estímulos se
tornando num importante meio de comunicação.
O bebê quando ainda rodeado pelo líquido amniótico, já recebe uma infinidade
de estímulos e, mais tarde, sua pele se condicionará como órgão de comunicação e
de interação. É pelo tato, que o bebê começa a exploração do meio externo, através
dos cuidados que recebe e, também, ele próprio, com o seu corpo e com seu Tato. È
um sentido que possui uma grande superfície corporal voltada para o exterior, sendo
receptor de vários estímulos.
Quando o bebê é amamentado, quando suga o peito, provoca na mãe a
liberação de hormônios de prazer (ocitocina e prolactina), há neste momento uma
interação e uma comunicação tátil, que ficará marcada e projetada no
desenvolvimento emocional dessa criança.
Olfato
Este sentido associado a situações de prazer e desprazer torna-se um
importante meio de comunicação. O olfato tem o nariz como principal órgão receptor
dos estímulos, é responsável por sentir os odores, os cheiros.
Contribui na orientação espacial quando a visão não puder ser utilizada. O bebê
reconhece sua mãe pelo olfato e a discrimina de outras pessoas.
Paladar
É pelo paladar que reconhecemos os gostos das substâncias colocadas sobre
a língua. Na língua estão localizadas as papilas gustativas, que são estruturas
compostas por células sensoriais que nos permitem identificar os gostos básicos: o
amargo, o azedo, o salgado, e o doce. O paladar também é influenciado pelo olfato,
auxiliando o cérebro a reconhecer a discriminar os sabores dos alimentos levados à
boca.
Durante a alimentação acontece uma interação não só nutritiva, mas afetiva e
emocional. Este momento pode determinar em um importante canal de comunicação
e aprendizagem.
Cinestésico
Este sentido depende de receptores dos músculos, tendões, cápsulas,
ligamentos e articulações. Ele registra a posição do corpo e ajuda a equilibrar os
movimentos, o posicionamento, a velocidade e a força das partes do corpo durante o
movimento. É um sentido com ações voluntárias, pois se alguém se move é porque
assim deseja. Se fecharmos os olhos e mexermos os membros, o sentido cinestésico
nos torna consciente do movimento.
Aspectos perceptivos
Quando os bebês nascem, já possuem uma boa quantidade de mecanismos
perceptivos e cognitivos para enfrentar o mundo. Durante o primeiro anos de vida, sua
ação motora é ainda mais limitada, através da percepção vai assimilando o meio que
a cerca. Por meio do sistema sensorial, o bebê vai recebendo dados vindos do meio
exterior (exteroceptivos), por meio dos músculos, tendões e articulações em
movimento (proprioceptivos) e vindos também dos órgãos internos (interoceptivos),
Percepção visual
É um meio de interação entre o homem e seu ambiente. É por meio da
percepção visual que se percebe os sensações captadas do mundo e do próprio corpo
e ainda as discrimina, seleciona e identifica, relacionando-as com as experiências
anteriores reconhecendo-as. A percepção visual representa primeiro degrau das
funções cognitivas, pois constitui um dos principais meios de estimulação cognitiva
garantindo a representação mental, que analisa a distancia, a visão e o
reconhecimento do objeto.
Algumas capacidades psicomotoras devem ser estimuladas, como:
Percepção auditiva
A percepção auditiva tem como atender a direções verbais, processar e
discriminar as ordens verbais, ajustando-se a situação e respondendo motoramente
ou não a elas. Permite Integrar, memorizar e reproduzir ritmos e também a traduzir
músicas em movimentos, diferenciar os variados sons de instrumentos de percussão,
reter e integralizar sons, timbres e volumes, mudar expressões motoras de acordo
com o som. Pode promover a integração intersensorial auditivo-motora.
Percepção tátil-cinestésica
Aspectos cognitivos
Na visão Piagetiana (1970), a linguagem, por meio da imitação tem sua origem
na função simbólica (no final do estágio sensório-motor), desenvolvendo-se
dependência com a inteligência. Paralelamente às ideias de Piaget, existem outros
estudos que atribuem às aquisições cognitivas da criança, durante p primeiro ano de
vida, como resultado de uma relação com o mundo de objetos e, também, como a
criação da compartilhada de estruturas produtivas em um mundo de pessoas que se
comunicam (Wallon, 2005).
Gera cognição, quanto maior for a estimulação e a interação social e
comunicativa da criança com seu ambiente, maior será sua capacidade de criar
esquemas que antecipem o resultado de sua ação.
Cognição – ato ou ação de conhecer ou adquirir conhecimentos. Explica como
a criança pensa e aprende. Pressupõe a estimulação de:
Percepção e discriminação – capacidade de receber, discriminar, analisar
e interpretar sensações recebidas. Ocorre quando se opera uma estimulação
sensorial.
Memória – capacidade de receber, registrar e fixar estímulos. Envolve:
memória visual, auditiva, viso-motora.
Segundo (Fonseca, 1995), a memória ocupa uma função importantíssima na
aprendizagem. Ao eleger e chamar o conhecimento assimilado e concretizado, o
cérebro combina-a, relaciona-a, classifica-a e organiza-a de uma forma
sequencializada e classificada para resultados de atendimento, de integração e de
expressão.
Atenção – constitui-se no modo como a mente seleciona e fixa determinados
estímulos mantendo as funções de alerta e vigília por um período de tempo.
A atenção depende de outras variáveis como motivação, entusiasmo,
curiosidade para mobilização e estabilização da atenção necessária a aprendizagem
consciente.
Raciocínio – formas de pensar graças às quais busca solucionar problemas.
Raciocínio e pensamentos estão relacionados, pois é através do raciocínio que
o pensamento se organiza.
Aspectos afetivos
Quando a criança nasce, ela já esta equipada com um repertório de
condutas afetivas que lhe permite expressar suas necessidades básicas de sono,
alimentação, repouso, entre outras. Portanto, podemos considerar que as primeiras
formas de comunicação estão ligadas aos seus desejos, seus desconfortos, suas
necessidades. Desce muito cedo, a criança já é capaz de interagir afetivamente a
objetos e pessoas, usando sorrisos e outras manifestações de formas reflexas.
A criança se realiza gestos, expressões faciais e sinais linguísticos, como
atitudes voluntárias, se apropria destas ações buscando novas aprendizagens.
Portanto, as condutas afetivas não podem ser consideradas apenas uma
reação a uma experiência; elas também são formadoras de experiências, já que as
trocas entre o bebê e seus pais e os que estão a sua volta, criam situações e
experiência novas para ambos os lados, proporcionando-lhe um diálogo próprio.
Desenvolvimento neuropsicomotor
Durante a fecundação, o desenvolvimento da criança prossegue de estágio a
estágio, em uma evolução sequenciada e ordenada, sendo que cada estágio
representa um grau ou nível de maturidade. Cada nível de maturidade diz respeito a
períodos integradores e mudanças fundamentais no foco e nos centros de
organização, demonstrando a progressão do desenvolvimento fisiológico, resultado
da atividade reflexiva, da qual ele dispõe para introduzir-se neste novo meio, Isto é,
fora do útero.
O bebê é frágil, incapaz de resolver suas necessidades básicas de
sobrevivência. Ela é dependente de um espaço acolhedor, representado na figura dos
pais, para sua nutrição, higiene e cuidados pessoais que possam suprir todas as
necessidades urgentes no início de sua vida.
Quanto mais a criança for estimulada a vivenciar experiências novas e
apropriadas para sua faixa etária, tanto maior e melhor será seu desenvolvimento.
Com a maturação e o desenvolvimento neurológico da criança, todas as informações
resultantes de suas experiências ficam registradas no cérebro e se tornam
gradativamente especializadas. Os neurônios comunicam-se cada vez mais eficaz e
rapidamente, por meio do processo de mielinização, isto é, uma bainha formada de
uma substancia gordurosa chamada mielina, que recobre o axônio (prolongamento do
neurônio que leva as informações até o núcleo da célula), isolando-os eletricamente
uns dos outros e melhorando a condutividade. Todas as aquisições requerem uma
atividade completa do Sistema Nervoso. O corpo responde a um estímulo cerebral
voltado a um fim determinado (psicomotricidade). O córtex, por meio das informações
sensoriais e afetivas, realiza a percepção do meio, que só pode ser adquirida com a
ajuda das experiências motoras e que integram o espaço, o tempo e as relações com
o mundo dos objetos e das pessoas.
do meio e a busca de maneiras mais ajustadas de agir sobre ele. Com a maturação a
criança vai passando por todas as fases de fortalecimento tônico, até ficar em pé e
equilibrar (céfalo-caudal) e, a partir daí começar a individualizar com a locomoção.
Com a exploração do espaço e dos objetos, a criança incorpora novos esquemas de
ações e coordenações bilaterais, tornando-se conscientes de sua existência e da
interação com o universo ao seu redor (próximo-distal).
Com um ano : a criança anda com ajuda e sua linguagem passa a ser
constituída por três palavras. Mais tarde, com um ano e três meses anda sozinha, seu
vocabulário passa a ser de nove palavras, sendo uma linguagem de ação. As frases
são construídas, adquire a noção de totalidade corporal dando nome a duas imagens,
com um ano e nove meses, isto é adquirido.
Aos dois anos: começa a realizar exercícios diariamente, conseguindo a
fixação através deles e, mais tarde, o funcionamento dos movimentos aprendidos
recentemente como, por exemplo, o andar e a habilidade manual. Articula palavras e
frases e há o controle dos esfíncteres, continuam os movimentos associados,
manifestando as sincinesias manuais e digitais. São marcados pelo fortalecimento da
posição de pé, e depois o andar. Durante este período, é normal que ocorra
imprecisão geral de movimentos e de controle manual deficientes.
Com dois anos e dois meses: já consegue nomear as partes do corpo através
de um desenho.
Aos três anos: a coordenação dinâmica manual está progredida e existe
exatidão nas atividades manuais, como segurar o lápis com preensão e os gestos
mais diversificados, permitindo o aperfeiçoamento da coordenação visomotora. A
criança já consegue imitar um desenho sem muitos traçados e tenta fazer um boneco
mais aperfeiçoado.
A coordenação ocular desenvolvida torna possível à criança com esta idade
construir uma ponte com três cubos ou uma torre com mais cubos com equilíbrio no
movimento fino.
Com quatro anos: o conhecimento da criança para vestir-se e despir-se
sozinha, manusear a tesoura, o lápis abotoar e desabotoar, amarrar e desamarrar o
sapato e dar laços já é evidenciado. Os movimentos de preensão ocorrem em forma
de pinça, mas não há ainda a dissociação manual.
Esses movimentos de pinça são alcançados através de tarefas onde os dedos
são mais valorizados. Essa tarefas são bem realizadas na pré-escola, onde ocorre a
maturação intelectual e motora, na qual se apoiam as duas funções esboçadas nos
três primeiros anos.
A criança de quatro a cinco anos, no começo do pré-escolar, adquire a
precisão de movimentos lentamente, e é através de atividades de pouco
Gênese do conhecimento
A própria ação não é continuidade ou ponto final do conhecimento: A ação é a
primeira etapa para a fase da abstração reflexiva.
O conhecimento é a estrutura da ação: O processo de cognição nada mais é
que como a criança aprende, conhece e atribui significado ao real. Caracteriza o
conhecimento como a compreensão do modo de construção ou transformação de
objetos e acontecimentos.
A essência do processo cognitivo é como uma reequilibração com novas
combinações, cujos elementos são retirados do sistema anterior, que se caracteriza
como uma abstração reflexiva.
A estrutura da ação é generalizante antecipadora: A partir do aprendizado de
qualquer ação está se reproduz sempre (a partir da recepção de uma bola, recebe-se
qualquer objeto);
A mesma estrutura, ex: lançar ou receber um objeto pode ser feito através de
diferentes ações. Com a repetição a criança antecipa sua ação sabendo o que deve
fazer para realizar o desejado. Na construção do espaço, primeiramente, o que vê e
toca é a referência da existência do objeto no espaço. Vai atrás do objeto e descobre
a sua existência, até que generaliza e antecipa onde o objeto irá parar.
Piaget também diz que todo conhecimento começa, tem sua origem em uma
ação – ação objetal. O sujeito constrói um modelo (esquema, estrutura) mental das
ações – quebrar e recriar os objetos – realidade.
Generalização – após a construção das estruturas mentais você tem várias
possibilidades de orientação e atuação.
Antecipação – modelar o resultado de uma ação antes do seu acontecimento.
INTRODUÇÃO
A presente apostila pretende apresentar a importância da recreação na
educação infantil para as crianças do ensino fundamental, pois a recreação ainda é
vista como um simples passatempo na vida da criança, sem que tenha nenhuma
importância para seu desenvolvimento integral, uma vez que ajuda no
desenvolvimento motor, emocional, cognitivo e social, bem como na formação de
caráter, recriando situações de forma livre e espontânea, resultando em prazer e
satisfação pessoal.
O QUE É RECREAÇÃO?
O DESENVOLVIMENTO INFANTIL
O desenvolvimento nos acompanha durante toda vida, não só enquanto
mudamos de estatura, mas também quando nos desenvolvemos no decorrer da vida.
“O desenvolvimento psíquico, que começa quando nascemos e termina na idade
adulta, é comparável ao crescimento orgânico: como este, orienta-se, essencialmente,
para o equilíbrio.” (PIAGET,1967).
Segundo PIAGET (1967), o desenvolvimento possui seis estágios, entre eles,
há um que diz que a criança de dois a sete anos tem uma inteligência intuitiva,
sentimentos interindividuais espontâneos, ou seja, que agem pelo momento e
que suas reações sociais são de submissão ao adulto. Essa fase constitui a segunda
fase da “primeira infância”. Cada estágio possui características diferentes, já que há
sempre uma necessidade de melhora para continuar organizando e se adaptando as
situações vividas e futuras.
PIAGET (1967) fala que as crianças de 2 a 7-8 anos, “começam o pensamento
com linguagem, jogo simbólico, imitação diferenciada, imagem mental e outras formas
de função simbólica.” Conforme MANNING (1987), a criança nesse período da
infância, tem um maior desenvolvimento motor. Ela consegue aprender várias
habilidades, sem esquecer as anteriores, aumentando sua “memória motora”.
A questão do sexo influencia o aumento das habilidades a serem
experimentadas e armazenadas nessa memória, onde alguns movimentos que
precisam de força e outras habilidades podem ser de maior facilidade para os
meninos. Pode-se dizer que o fator social influencia a questão motora a ser vivenciada
pelas crianças, já que alguns movimentos e brincadeiras são dados como exclusivos
para um sexo ou outro. O exemplo clássico é o futebol e o brincar de casinha, onde
com essas práticas, os meninos têm vantagens por participarem de ações motoras,
afetivas, cognitivas e sociais diferentes por estarem juntos, correndo e montando
estratégias de jogo, enquanto as meninas dificilmente se expõem motoramente, não
tendo essa oportunidade de vivência de diversos movimentos, por muitas vezes,
serem alvo de preconceito, inclusive dos próprios adultos.
Ainda bem que isso está mudando, através da evolução em nossa sociedade,
com a aceitação de igualdade em oportunidades, gerando uma melhora na qualidade
de vida da criança e na sua vivência.
visando o mal, mas, sim, o bem, este bem, que é beleza, que é revertido em amor
pelo seu semelhante, pela humanidade.
Repouso – Esta sensação recreacional, é tão diversificada, quanto forem os
interesses das pessoas. São preferenciais contraditórias ao trabalho ou descanso, na
total expressão da palavra. Descanso é intervalo no trabalho, repouso, é recuperação
das forças.
Atividades Terrestres;
ATIVIDADES RECREATIVAS
Logo abaixo descrevemos algumas dicas de atividades recreativas que podem
ser realizadas com crianças. Dificilmente vamos saber a origem de cada atividade ou
quem as criou. Mas a dica que damos é não se prender ao formato descrito logo
abaixo. Ele está baseado em nossos estudos e, principalmente, em nossas vivências.
O bom recreador é aquele que consegue Recriar a atividade do seu jeito ou de acordo
com a sua realidade. Para cada atividade recreativas pode se criar pelo menos mais
três ótimas atividades.
Divirta-se.
BRINCADEIRAS 3 A 6 ANOS
Material: Cadeira
PEGA RABO
ESCONDE-ESCONDE
Material: Nenhum
SMITI
Material: Nenhum
CAÇA AS LETRAS
Material: Nenhum
Descrição: Dispor os alunos em um espaço que pareça uma rua, ou seja, com
duas calçadas e uma linha. Dizer alguma coisa relacionada aos participantes.
Exemplo: quem tem olho? Quem tiver olho muda de lado. Quem fica no centro da rua
tenta sentar pegar alguém. Quem pegar ajuda até que todos sejam pegos.
Obs: Cuidado com o local da atividade evitando possíveis acidentes.
ESTÁTUA
Material: Som
Descrição: Crianças espalhadas pelo espaço e toca-se uma música, toda vez
que parar a música, as crianças ficam sem se mexer. Quem mexer ajuda o recreador
a olhar quem ainda estiver na brincadeira.
Obs: Busque variações para evitar a monotonia.
Material: Nenhum
MÚMIA
Descrição: Escolhe uma criança para ser a múmia. As outras terão que usar
um rolo de papel higiênico para transformá-la em uma múmia. Ganha quem terminar
primeiro a múmia e ficar melhor.
Obs: Busque variar a crianças que será a múmia.
Descrição: Utilizando obstáculos que pode ser cadeira, mesa, escada, entre
outros, e fazemos uma espécie de Siga o Mestre onde o recreador é o mestre e
passará pelos obstáculos e as crianças acompanham.
Material: Nenhum.
Material: Nenhum.
Descrição: O recreador diz aos participantes que todos terão que fazer o que
ele mandar. Para isso tem um procedimento. O recreador disse: - Meu mestre
mandou, e as crianças respondem: - Fazer o que. Então o recreador diz algo para as
crianças pegarem. Ex: Uma blusa vermelha, um pedaço de PH (Papel Higiênico).
Obs: Pedir coisas possíveis de serem encontradas.
SOPA DE LETRINHA
Material: Nenhum.
MÚSICAS RECREATIVAS
Material: Nenhum
Descrição: Dispor os participantes no espaço e iniciar a música fazendo com
que cada momento um participante entre na fila: Música:
Essa é a historia da serpente
Que desceu do morro
Para procurar um pedaço do Seu Rabo
Ei você aí (Pega uma criança para ficar no final da fileira). Também faz parte
do meu Rabão.
Obs: A música se repete até todos entrarem na fileira.
Material: Nenhum
Descrição: Dispor os alunos em um espaço que pareça uma rua, ou seja, com
duas calçadas e uma linha. Um participante ficará no “meio da rua” e representará
uma raposa. Os outros participantes serão os pintinhos. O recreador ensinará os que
eles terão que dizer:
Recreador: pode vir meus pintinhos. Pintinhos: Não, não, tenho medo da
raposa. Recreador: Pode vir que te protejo.
Pintinhos: Mas quem?
Recreador: Pode usar o nome, cor de roupa ou qualquer coisa relacionada aos
participantes.
Quem fica no centro da rua tenta pegar alguém. Quem for pego,
passa a ajudar até que todos sejam pegos.
BRINCADEIRAS 7 A 12 ANOS
CANIBAL
QUEIMADA
Obs: Cuidado com bolas pesadas e faça variações caso a brincadeira fique
muito fácil. Exemplo: Só não é queimado quem segurar a bola.
QUEIMADA AMEBA
PEGA CORRENTE
Material: Nenhum
CAÇA AO TESOURO
FUTEBOL DE VASSOURA
HAND NET
BASQUETE NA CADEIRA
POLÍCIA E LADRÃO
Material: Nenhum.
Descrição: Dividir em duas equipes. Uma parte será a equipe polícia e outra
equipe ladrão. A equipe policia terá que pegar os integrantes da equipe ladrões.
Quando todos forem pegos, os papéis são invertidos.
Obs: Para dar mais emoção, pode ser delimitado um espaço para ser uma
cadeia.
A CAÇADA
Material: Nenhum.
CORRIDA POW
Material: Nenhum.
ROUBA BANDEIRA
GINCANA DE SOLICITAÇÃO
VIDA
sinal, cada um deve estourar a bexiga do colega. Quem ficar com a bexiga cheia
ganha.
Obs: Cuidado para que o barbante não fique próximo ao pé e cuidado com
crianças sem sapato ou com sapato alto.
Friedmann, em seu texto, diz que não se tem uma teoria completa sobre o jogo,
como foi citado acima há varias formas e afirma ainda que é muito difícil esgotar este
assunto, uma vez que cada educador deve ter sua maneira de proceder em cada
situação, Ressalta-se que ao usar o jogo na educação infantil é muito importante
destacar sua qualidade, tendo em seus dobramentos para o processo de ensino e
aprendizagem.
Conforme o autor:
criança recapitula a experiência passada, para que desse modo possam preparar para
o futuro.
No final do XIX e começo do século XX, foi ressaltado a necessidade de se
cuidar dos “costumes” infantis e os acervos lúdicos eram tratados como tesouros.
Desta forma os materiais eram considerados como documentos intocáveis,
distanciando-se da ideia de que os jogos infantis não são acessíveis a todos e a
dinâmica é uma das características fundamentais neste período.
Para Friedmann:
Para a autora são muitos os registros sobre os estudos dos jogos e que
a qualidade destes estudos são satisfatórios no que se refere a evolução dos mesmos.
Nas décadas de 1930 a 1950, os jogos infantis foram descuidados em relação
ao período anterior, neste momento a atenção esta voltada para os jogos de adultos.
De 1920 até a década de 1960, o jogo era visto como meio de se diagnosticar o
comportamento das crianças e adultos, entre 1960 e 1970 Roberts e Sutton-Smith
realizaram uma analise dos jogos reconhecendo que os mesmos se manifestam de
maneiras diferentes dependendo da personalidade e da cultura que se é aplicado. Na
década de 1950 a 1970 foi destacada a importância da existência de comunicação no
jogo. Garvey e Bernaott (1975) fizeram um estudo sobre a comunicação no jogo e
enumerando os vários tipos de comunicação.
No começo da década de 1950, Piaget, realizou estudos sobre o jogo visando
a sua importância, evidenciando a relação entre compreensão e aprendizagem.
Huizinga (1938) estabeleceu que o jogo apresenta duas faces. Uma em que
determinado momento é tido como atividade não - seria, ou seja, livre e em outro
momento é tido como seria, onde exige da criança certa disciplina para desenvolver
as atividades.
Na década de 1970 em diante foram abordados vários estudos destacando os
jogos como meio de definir o comportamento da criança na educação infantil.
Buscava-se compreender como ela pensa, cria e se comporta diante de uma situação.
Essa análise comportamental era obtida através do jogo, uma vez que a criança era
submetida às regras dos mecanismos lúdicos.
No decorrer da história os jogos educacionais têm sido valorizados na
educação infantil, pois é a partir deste contexto que o jogo voltado para a criança
passa por mudanças tornando-se cada vez mais presente na escola. Assim, esta
ligação começou a ter mais sentido de acordo com os projetos desenvolvidos por
professores e pedagogos.
Todavia, em todos os tempos o jogo foi visto como algo primordial no
desenvolvimento do educando acompanhando a evolução das novas tecnologias e
dos novos recursos que estão sendo disponibilizados. Os meios de aprender
insinuam-se de varias formas e de diferentes linhas pedagógicas, fato que permitiu a
escola ampliar suas perspectivas de ensino.
Os jogos tradicionais são frutos de romances, contos, ritos religiosos e
místicos esquecidos pelo mundo adulto. Na sociedade em que vivemos os jogos
infantis “tradicionais” estão desaparecendo devido à grande influência dos jogos
eletrônicos.
Há inúmeros estudos que mostram a importância dos jogos na educação,
principalmente na educação infantil. Como já foi abordado anteriormente é através do
jogo que a criança consegue construir o seu próprio conhecimento.
Os jogos até a chegada da tecnologia eram realizados nas ruas dos bairros,
apresentando-se sob a forma de futebol, vôlei e bolinhas de gude entre outros.
Atualmente as ruas estão vazias e as crianças trancadas em seu quarto brincando no
computador, neste sentido há a perda da socialização da criança com meio em que
vive.
Os jogos por sua vez possuem várias áreas de interesses no que se referem
ao conhecimento humano, estas são divididas em quatros partes, onde o primeiro é o
antropológico, pois estudam os seus significados e seus contextos. O segundo é o
sociológico, é aqui que se estudam as consequências da sua utilização.
O terceiro é o tecnológico que se refere às tecnologias utilizadas nos jogos. Há
também profissionais como: designer de jogos, pessoa que planeja como criá-los. O
quarto é o comercial onde os jogos são comercializados.
O que Piaget – Inhelder quer dizer que a criança não tem a mesma capacidade
de entender a atividade como um adulto, pois ela não consegue satisfazer as suas
emoções do seu eu somente com adaptação. Quanto mais jovem ela for, mais difícil
será a sua assimilação do seu eu.
A teoria de Vygotsky
De acordo com o autor a criança com menos de três anos ela não tem a
capacidade separa a realidade da imaginação, onde toda brincadeira se torna séria.
Mas na idade escolar o desenvolvimento se torna significativo, pois ela cria uma
relação entre o significado e a percepção visual, ou seja, entre o pensamento e a
situação real. As necessidades das crianças e os incentivos não devem ser ignorados
porque eles são eficazes para colocá-los em ação fazendo-nos entender seus
avanços de estágios de um desenvolvimento a outro.
Vygostsky diz que:
A teoria de Piaget
A teoria de Kishimoto
A autora fala sobre os jogos tradicional popular que não são intocáveis mais
que poder se modificando pelo homem, através da sua criatividade buscando inova
os jogos sem perder a sua essência, incorporando o velho no novo. Esse processo de
modificação se tem através das transformações dos individuo que está relacionado
com o ambiente se vive.
A CONCEPÇÃO DO LÚDICO
De acordo com Oliveira (1996) palavra lúdico vem do latim ludus e significa
brincar, incluindo os jogos, brinquedos e divertimentos, sendo também, que brinca e
que se diverte.
O lúdico é muito abrangente, nele estando contidos o jogar e o brincar, nos
quais as relações entre o lúdico são muito próximas. O dia-a-dia, a prática e a literatura
demonstram que os jogos e as atividades lúdicas, não só atraem as crianças, mas
também adultos, pois são atividades necessárias para a constituição psíquica do ser
humano.
Do ponto de vista de Borges (2006), pode-se sugerir a utilização de atividades
lúdicas nas escolas, contribuindo para o melhor rendimento e aproveitamento dos
alunos, auxiliando-os a obter melhores resultados no processo ensino aprendizagem.
O lúdico estabelece uma ponte entre o prazer e a aprendizagem.
A criança de 6 a 7 anos para Ferreira 2003 pode ser definida como estando no
estágio pré-operatório sendo a de 6 a 7 onde aparece à linguagem oral. Pensamentos
egocêntricos, rígidos, centrado em si mesma e com características de animismo
(ciosas e animais). Não possui noção de conservação, quantidade, volume, massa,
peso e não consegue retornar ao ponto de partida mentalmente (condição básica para
a realização de operações).
No período pré-operatório a assimilação, (isto é, a interpretação de novas
formações baseada em interpretações presentes) é uma tarefa suprema para a
criança. Nesta fase, a ênfase no porquê e no "como" torna-se uma ferramenta básica
para que a adaptação ocorra (GALLAHU e OZMUN, 2005).
Brincar serve como um importante meio de assimilação e ocupa maior parte
das horas que a criança passa acordada. As brincadeiras imaginárias e as paralelas
são importantes ferramentas para o aprendizado. Brincar também serve para
demonstrar as regras e os valores dos familiares mais velhos do indivíduo. A
ampliação do interesse social por seu mundo é característica da fase do pensamento
pré–operatório da criança. Como resultado o egocentrismo é reduzido e a participação
social aumenta. A criança começa a exibir interesse nos relacionamentos entre as
pessoas. A compreensão dos papéis sociais de "mamãe", "irmã" e "irmão" e seu
relacionamento uns com os outros é importante para a criança nesta fase. A criança
pequena demonstra crescente pensamento simbólico pela ligação do seu mundo com
palavras e imagens. A assimilação é avançada usando a atividade física para realizar
os processos cognitivo, cita Gallahue e Ozmun (2005).
Na fase operatória-concreta de 7 a 11 anos para Ferreira (2003) a criança
começa a ter um pensamento mais lógico, menos egocêntrico, ações mentais mais
reversíveis, móveis e flexíveis. Apesar de o pensamento basear-se mais no raciocínio,
ainda precisa de materiais e exemplos concretos. Não pode ordenar, seriar e
classificar.
Nesta fase, as percepções são mais precisas, e a criança aplica a interpretação
dessas percepções ambientais sabiamente. Ela examina as partes para obter
conhecimento do todo e estabelece meios de classificação para organizar as partes
em um sistema hierárquico. A criança brinca para compreender seu mundo físico.
Regras e regulamento são de interesse da criança quando aplicadas a brincadeira. A
criança raciocina logicamente sobre eventos concretos e consegue classificar objetos
de seu mundo em vários ambientes, existindo a reversibilidade com experimentação
intelectual através da brincadeira ativa. (Gallahue e Ozmun 2005).
Isto é, a fim de receber a informação ela precisa ter uma estrutura que a
capacite a assimilar essa informação. Piaget afirmar em seu texto que a criança só
tem capacidade de receber informações a partir do estagio que ela se encontra, para
então poder absorver todo, contudo que o adulto transmitir a ela, essas informações
deverem ser de acordo com capacidade de assimilação de cada uma.
O professor dever possuir característica básica de observação, ter olhos e
ouvidos bem atentos e sensibilidade para perceber as necessidades de seus
alunos. E esta sempre buscando novas descobertas, tendo em sua mente que o
professor nunca para de estuda esta sempre ser inovado.
O profissional que executa esta função deve ter uma competência simultânea
em relação à aplicação dos conteúdos. Esta formação deverá ser ampla e continua,
pois tem que abranger diversas áreas de conhecimento no que se refere à educação
infantil.
Ressaltado que o profissional deve estar preparado para adquirir novos
conhecimentos, pois assim, ele estará em constante aprendizado. Atualmente muitos
conflitos têm surgido na prática do ensino em que diz respeito às simpatias que alguns
profissionais desenvolvem em relação a algumas crianças, destacando suas
preferências e afinidade.
No entanto o perfil do profissional é de manter uma ralação ampla em que todos
devem ser tratados da mesma forma, como por exemplo, ele não poderá elogiar
somente uma criança, tem que levar em conta as demais, para não despertar o
sentimento de rejeição.
Para Wadsworth:
Autor relata que o professor precisa conhecer os seus alunos para verifica o
grau de raciocínio da turma para depois, então, sugerir as atividades que deverá ser
aplicado, para que ele não venha a interferir no desenvolvimento intelectual da
criança.
Para Machado:
Autora comenta sobre o raciocínio da criança de cinco a seis anos, que quando
atividade é fundamentada através da prática, não necessário em outro momento
utilizar o mesmo objeto que foi usado na aula anterior. Pois ela tem capacidade de
visualizá-lo em seu pensamento.
De acordo com Wadsworth:
As crianças de todas as idades precisam ter
oportunidades para selecionar
atividades que as “interessem”. Tecnicamente, o que é
desejável é que as crianças experimentam desequilíbrio;
em outras palavras, elas precisam chegar á percepção de
que, de certo modo, as suas concepções não são mais
adequadas. (1987, p. 96).
O autor menciona sobre os jogos livres em relação com jogos os dirigidos, ele
diz que ambiente é escolhido de acordo com a instituição, não é uma regra definida,
mas que deve ser realizado em relação aos interesses da mesma.
Outro ponto importante na educação é sobre a valorização da comunicação
entre os alunos, levando para o sentido de está ajudando os seus colegas a busca o
seu próprio conhecimento através do diálogo entre eles. É claro que o professor dever
intervir em alguns momentos, para que a atividade não venha toma outro curso além
do esperado. Sem acelerar o desenvolvimento da criança ou apressá-lo de um estágio
para o outro. No entanto o professor dever a assegurar que o desenvolvimento dentro
de cada estágio seja respeitado integralmente e completo.
Para Kishimoto:
CONCLUSÃO
JOGOS E BRINCADEIRAS
Pega-Pega
Morto x Vivo
Objetivo
específico: agilidade na
reação, atenção,
obediência, a ordens,
flexibilidade.
As pessoas em
círculo, de costas, com o
professor no centro. As ordens dadas podem ser: "morto", "vivo", ou "sentar",
"levantar" etc... (Ferreira, 2003).
Vamos criar um nome para o nosso grupo? Que tal utilizarmos as inicias de todos os
nomes do grupo?
Objetivo: integrar-se ao meio social, enfatizar a necessidade de escutar o que
o outro tem a dizer, desinibir e descontrair o grupo (Soler 2003).
Chamada da roda
Os jogadores em
círculo, numerados, um no
centro, com uma bola leve.
O do centro, com a bola na
mão, chama um número e
lança a bola para o alto. O jogador chamado deve apanhá-la, vinda do alto ou picada
no chão, pela primeira vez. Se o conseguir, ganhará um ponto e irá para o centro
repetir a ação do companheiro anterior. A vitória é do que, no final do jogo obtiver mais
pontos (Ferreira 2003).
Gato doente
As crianças dispersas
pelo campo, dado o sinal pelo
professor, uma delas,
previamente indicada para
iniciar o jogo, persiguirá as
companheiras tentando tocá-
las. A que for, por exemplo tocada no ombro, aí colocará a mão esquerda e, aliando-
se a primeira, procurará também alcançar as outras crianças. Todas as que forem
apanhadas "gatos doentes"- deverão correr com a mão no ponto partido, perseguindo
as que acharem ainda livres.
Objetivo: trabalhar a habilidade de correr em grupo, atacar e defender (Rabelo
e Pimentel 1991).
Pega-Pega
Jogadores dispersos
pelo terreno, havendo um
perseguidor. Os jogadores
fugirão ao perseguidor, que
tentar apanhar um. Aquele
que for apanhado passará a
ser o perseguidor (Rabelo e Pimentel 1991).
Objetivo: Trabalhar a habilidade de correr, desviar, rapidez de reação.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS