Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
F742p
3.ed.
Fonseca, Vitor da
356p. : 28 cm
Inclui bibliogra a
ISBN 978-85-7854-033-3
WAK EDITORA
Av. N. Sra. de Copacabana 945 — sala 107, Copacabana — Rio de Janeiro —
CEP 22060-001— RJ Tels.: (21) 3208-6095 e 3208-6113
wakeditora@uol.com.br
www.wakeditora.com.br
Sumário
Introdução
Parte 1 - Filogênese da
Psicomotricidade
1. Origem da Vida
2. Origem das Espécies
3. Dos Invertebrados aos
Vertebrados
4. Paleontologia Funcional
O ICTIOMORFISMO
O ANFIBIOMORFISMO
O SAUROMORFISMO
O TEROMORFISMO
O PITECOMORFISMO
5. Antropomorfismo e Adaptações
Hominídeas
ORDEM DOS PRIMATAS
O DESENVOLVIMENTO DOS
MEMBROS COMO ÓRGÃOS DE
PREENSÃO
O DESENVOLVIMENTO DOS
MEMBROS ANTERIORES COMO
ÓRGÃOS DE EXPLORAÇÃO
O DESENVOLVIMENTO DO
SISTEMA HERBÍVORO E
OMNÍVORO DE DIGESTÃO E A
CONSEQUENTE ESTRUTURA
CRANIODENTAL
A REDUÇÃO DO SENTIDO
OLFATIVO
O DESENVOLVIMENTO DA
ACUIDADE VISUAL
MUDANÇAS NO ESQUELETO PÓS-
CRANIANO
DESENVOLVIMENTO DO CÉREBRO:
APRENDIZAGEM, LINGUAGEM E
FABRICAÇÃO DE INSTRUMENTOS
REDUÇÃO DO NÚMERO DE
DESCENDENTES POR
NASCIMENTO, DEPENDÊNCIA
MATERNAL E ORGANIZAÇÃO
SOCIAL
TENDÊNCIAS FILOGENÉTICAS EM
UMA PERSPECTIVA DIALÓGICA
ENTRE O “NORMAL” E O
“DESVIANTE”
EVOLUÇÃO DA MOTRICIDADE,
EVOLUÇÃO DO CÉREBRO E
HABITAT ESPECÍFICO
PRINCIPAIS ADAPTAÇÕES
HOMINÍDEAS
EVOLUÇÃO CULTURAL E
DESENVOLVIMENTO DO CÉREBRO
COMO ÓRGÃO DE COMUNICAÇÃO
E APRENDIZAGEM
AS GRANDES CONQUISTAS DA
ESPÉCIE HUMANA
Parte 2 - Ontogênese da Motricidade
6. Abordagem Ontogenética
A ONTOGÊNESE DA ONTOGÊNESE
PERÍODO PRÉ-EMBRIONÁRIO (DA
CONCEPÇÃO AO PRIMEIRO MÊS)
PERÍODO EMBRIONÁRIO (DO
PRIMEIRO AO SEGUNDO MÊS)
PERÍODO FETAL (DOS DOIS AOS
NOVE MESES)
VINTE E DOIS AXIOMAS DA
ONTOGÊNESE DA MOTRICIDADE
PERÍODO NEONATAL
7. Abordagem Psicobiológica
O ESTUDO DA MOTRICIDADE E A
SUA IMPORTÂNCIA NO
DESENVOLVIMENTO PSICOLÓGICO
DA CRIANÇA
TENDÊNCIAS FILOGENÉTICAS
HIPÓTESES SOBRE A ORIGEM DA
LINGUAGEM
PRESSUPOSTOS FILOGENÉTICOS E
ONTOGENÉTICOS DA
COMUNICAÇÃO NÃO VERBAL
DESENVOLVIMENTO DAS
EXTREMIDADES COMO ÓRGÃOS
DE PREENSÃO E EXPLORAÇÃO
MODIFICAÇÕES ESTRUTURAIS
CRANIODENTÁRIAS
DECORRENTES DA DIETA
COMPLEXIDADE NA INTEGRAÇÃO
E ASSOCIAÇÃO
INTERNEUROSSENSORIAL
POSTURA BÍPEDE E MUDANÇAS
CONSEQUENTES NO ESQUELETO
CRANIANO
EVOLUÇÃO CULTURAL E
DESENVOLVIMENTO DO CÉREBRO
COMO ORGÃO DE COMUNICAÇÃO
E APRENDIZAGEM
REFERÊNCIAS
8. Abordagem Comportamental
O MOVIMENTO COMO FORMA DE
COMPORTAMENTO
9. Abordagem Psicotônica
PSIQUISMO, MOTRICIDADE E
TÔNUS
10. Abordagem Neurobiológica
A FUNÇÃO TÔNICA
A ATITUDE E O EQUILÍBRIO
11. Abordagem ao Desenvolvimento
Postural
A MANUTENÇÃO DA CABEÇA
A POSIÇÃO DE SENTADO
A POSIÇÃO ERETA
A MARCHA
12. Abordagem ao Desenvolvimento
da Preensão
ESTUDO DO RECÉM-NASCIDO
ESTUDO DOS DOIS AOS SEIS
MESES
ESTUDO DOS SEIS AOS DOZE
MESES
13. Abordagem Biopsicossocial
EVOLUÇÃO DA MOTRICIDADE EM
WALLON
14. Dez Escalas de Desenvolvimento
ORIENTAÇÕES PEDAGÓGICAS
PARA A UTILIZAÇÃO DAS ESCALAS
Apresentação das escalas de
desenvolvimento
1 - ESCALA DE DESENVOLVIMENTO
PSICOMOTOR (DE ZERO A CINCO
ANOS) (Vitor da Fonseca 1977)
2 - ESCALA DE DESENVOLVIMENTO
DE ZERO A DOIS ANOS (ADAPTAÇÃO
DE VITOR DA FONSECA 1979)
3 - ESCALA DE DESENVOLVIMENTO
DE M. SHERIDAN (DE ZERO A CINCO
ANOS)
4 - ESCALA DE DESENVOLVIMENTO
MOTOR (ADAPTAÇÃO DE VITOR DA
FONSECA, 1978)
5 - ESCALA DE DESENVOLVIMENTO
PSICOMOTOR (VITOR DA FONSECA,
1975)
7 - ESCALA DE OBSERVAÇÃO DAS
ETAPAS DE APRENDIZAGEM (Vitor da
Fonseca, 1978)
8 - IDENTIFICAÇÃO DAS PRAXIAS
(Adaptação de Vitor da Fonseca,
1978)
9 - PERFIL PERSPECTIVO-MOTOR DE
KEPHART (Adaptação de Vitor da
Fonseca, 1978)
10 - AVALIAÇÃO DO
DESENVOLVIMENTO SOCIAL
Parte 3 - Retrogênese da
Psicomotricidade
15. Gerontopsicomotricidade: Uma
Abordagem ao Conceito da
Retrogênese Psicomotora
INTRODUÇÃO AO CONCEITO DE
RETROGÊNESE
COLOCAÇÃO DO PROBLEMA
METODOLOGIA
ADMINISTRAÇÃO DA BATERIA
PSICOMOTORA
TRATAMENTO DOS RESULTADOS
VISÃO GERAL DOS RESULTADOS
ANÁLISE INTRAGRUPAL
ANÁLISE INTERGRUPAL
DISCUSSÃO
(In)Conclusão
Conheça também da WAK Editora
Introdução
Quadro
Sensório-motricidade (arquimotricidade)
Controle postural
Lateralização funcional
Independência do polegar
Perceptivo-motricidade
6 anos
Desenvolvimento da locomoção Dextralidade, assimetria
funcional Especialização hemisférica, somatognosia
Homem
Tento por essa via perspectivar que a estruturação das vias associativas
cerebrais têm os seus alicerces na motricidade da criança, meio pelo qual
toda a organização cortical proprioceptiva e extereoceptiva se processa e
diferencia-se.
Sabe-se que o cérebro humano inconcluso à nascença é estruturado e
rearranjado pela função motora nos primeiros anos de vida. Inúmeros
trabalhos de investigação sugerem que as futuras faculdades de
aprendizagem decorrem das primeiras aquisições motoras, a integração
sensorial se transcende em uma integração psicomotora, base da
organização intríseca do cérebro que se transforma e substitui-se em várias
motricidades para materializar os seus processos organizativos. A
macromotricidade, para as diversas posturas e praxias globais; a
micromotricidade, para as diversas pre-
Foi essa uma das intenções que tive ao escrever este livro. Faço votos que as
minhas intenções impliquem novas ações dos educadores em geral, a quem
no fundo dedico este livro.
PARTE 1
FILOGÊNESE DA
PSICOMOTRICIDADE
-1-
Origem da Vida
Fig. 1.1 - A origem da vida põe em jogo uma evolução pré-orgânica que
antecedeu a evolução orgânica.
REFERÊNCIAS
BAKER, R. Astronomy. Ed. Van Nostrand Co., Inc. Nova Jersey, 1975.
BAKER, R. Atomic Physics and Human Knowledge. Ed. John Wiley e Sons, Inc., Nova lorque, 1958
BORR, N. Atomic Physics and Human Knowledge. Ed. Jonhn Wiley and Sons, Inc., Nova lorque,
1958.
BOSCHKE, F. L. Os Sete Dias da Criação. Ed. Bertrand, Lisboa, 1970. BRONOWSKI, J. e Ascent
of Man. Ed. Little, Brown and Company, Boston, 1973.
BROWN, P. L. Astronomy in Colour. Ed. Blandford Press, Londres, 1972. CECCATTY, M. de. La
Vie de la Cellule à l’Homme. Ed. du Seuill, Paris, 1962.
CHARDlN, P. Teilhard de. Le Phenomène Humaine. Ed. du Seuill, Paris, 1955. CHARDlN, P.
Teilhard de. La Vísion du Passé. Ed. du Seull, Paris, 1956.
CHARDlN, P. Teilhard de. L”Activation de l’Énergie. Ed. du Seuill, Paris, 1952. CHKLOVSKI, 1. A
Vida no Universo. Ed. Estampa, Lisboa, 1973.
EINSTEIN, A. Autobiographical Notes. Ed. Paul Arthur Schilpp, Cambridge University Press, 2a
ed., Londres, 1952. ELSASSER, W. M. Atom and Organismo Ed. Printon University Press,
Princeton, 1966.
ELSASSER, W. M. e Physical Foundation of Biology. Ed. Pergamon Press, Nova lorque, 1958.
ENGELS, F. Anti-Dühring. Ed. Afrodite, Lisboa, 1971.
JARMAN, C. Evolution of Life. Ed. Bantam Books, Toronto, 1979. MALZIAK, P. Da Molécula à
Célula. In La Nouvelle Critique - Janv., 1973.
MUNSON. R. Man and Nature. Philosophical Issues in Biology. Ed. Dell Publishing CO., Inc., Nova
lorque, 1971.
RUSSELL, B. ABC of Relativity. Ed. George Allen & Unvin, Ltd., Londres, 1962. WADDINGTON,
L. H. Towards a eoretical Biology. Ed. Aldine Publishing Co., Chicago, 1969.
-2-
REFERÊNCIAS
BOORER, M. Mammals of the World. Ed. e Hamlyn Publish Group Limited, Londres, 1970.
BURMA, B. H. Reality, Existence and Classification. Ed. Madrono, Vol. 12, 1954.
BURMA, B. H. e Species Concept: A Semantic Review. In: Munson, R. Man and Nature. Ed. Dell
Publishing Co., Inc., Nova Iorque, 1971.
DARWIN, C. e Descent of Man, and Selection in Relation to Sex. Ed. John Murray Londres,
1971.
DARWIN, C. e Origin of Species. Ed. Oxford University Press, Nova Iorque, 1956.
DARWIN, C. & WALLACE, A. R. On the Tendency of Species to Form Varieties. In: Linnean Trans.
on the Society of London, 1858. DARLINGTON, C. D. e Origin of Darwinism. In: Biological
Anthropology Scientif American, San Francisco, 1975. DOBZHANSKY, T. Genetics and Origin of
Species. Ed. Columbia University Press, Nova Iorque, 1951.
GREGG, J. R. Taxonomy, Language and Reality. In: Munson, R. Man and Nature. Ed. Dell
Publishing Co. Inc, Nova Iorque, 1971. JARMAN, C. Evolution of Life. Ed. Bantam Books, Toronto,
1971.
MAYR, E. e Species Concept: Semantics. In: Munson, R. Man and Nature. Ed. Dell Publishing
Co. Inc., Nova Iorque, 1971. MAYR, E. Animal Species and Evolution. Ed. Oxford University Press,
Nova Iorque, 1963.
SIMPSON, G.G. e Meaning of Evolution. Ed. Mentor Books, Nova Iorque, 1951.
SIMPSON, G. G. Man’s Place in Nature. In: Munson, R. Man and Nature. Ed. Dell Publishing Co.
Inc., Nova Iorque, 1971.
UEXKÜLL, J. Von. Dos Animais e dos Homens. Ed. Livros do Brasil, Lisboa, 1968.
WADDINGTON, C. H. e Etical Animal. Ed. Geoge Allen & Unvin. Ltd., 1960.
WATSON, J. D. e Double Helix. Ed. Atheneum and Weindenfeld and Nicolson, 1968.
Dos peixes aos anfíbios, dão-se de novo adaptações, tal como dos
anfíbios aos répteis. Assim, o peixe, ao levantar a cabeça das águas, inicia a
conquista da terra rme, transformando-se em um peixe blindado que
comporta novas adaptações que o vão levar aos répteis. As características
logenéticas primordiais são a transformação da barbatana em membros, a
estrutura pulmonar com narinas, uma circulação sanguínea dependente de
um coração, o robustecimento do esqueleto e a aquisição de uma coluna
cervical móvel, dado que os problemas de orientação em terra requerem
maior número de conexões sensório-motoras.
Fig. 3.1 - Os crossopterígeos elevam a cabeça das águas.
REFERÊNCIAS
ARITIO, L. B. Atlas dos Vertebrados. Ed. Livro Ibero-Americano Ltda., Rio de Janeiro, 1969.
BOORER, M. Mammals of the World. Ed. e Han Publishing Group Limited, Londres, 1970.
PIVETEAU, J. Origine et Destinée de l’Homme. Ed. Masson & Cie, Paris, 1973.
ROMER, A. S. e Vertebrate Body. 2nd ed. Ed. W. Saunders, Co, Philadelphia, 1956.
SANIDES, F. Como se Constituiu o Cérebro Humano. Ed. Boehringer Sohn, Lisboa, 1966.
-4-
Paleontologia Funcional
O ICTIOMORFISMO
Figura 4.3
A extremidade encefálica assegura a inserção das mandíbulas e pode
conter dentes elementares em forma de cone e com superfícies cortantes.
O ANFIBIOMORFISMO
O TEROMORFISMO
Compreende a transformação dos répteis em mamíferos. Os répteis
ascendem a uma locomoção quadrúpede, similar à do elefante e do cão. Os
membros encontram-se articulados perpendicularmente ao eixo vertebral,
permitindo uma elevação do corpo em relação ao solo, o que vai dar origem
a melhores condições de locomoção, isto é, a uma motricidade mais
coordenada, econômica, veloz e adequada ao meio e às suas circunstâncias,
como resultado de um controle estriado, cerebeloso e piramidal, mais e caz.
No ser humano, a relação entre polo facial e polo manual não é feita
pelo membro anterior da locomoção, dado que a mão não acumula duas
funções: a da preparação de alimento e a de locomoção. Trata-se de um
novo teorema da logênese da motricidade — a libertação da mão.
No Homo Sapiens, a mão opera as funções de defesa e preensão, bem
como se libertou da locomoção, permitindo, a partir daqui, a disponi‐
bilidade para o trabalho, ao mesmo tempo em que, dialeticamente, permitiu
a libertação dos órgãos faciais para a linguagem.
Fig. 4.5 - Importância do campo anterior, que põe em relação a face com
as extremidades da mão (FACE / MÃO) (segundo Leroi-Gourhan)
Em resumo:
Esquema 4.1
A mão com cinco dedos, herdada dos anfíbios da Era Silúrica, permite
a preensão, dado que represente uma libertação anatômica que tem a ver
com a mobilidade do omoplata, do rádio e do cúbito, permitindo a
supinação e a pronação. Para se dar esta libertação em nível de mão, é
necessário que o esqueleto dos mamíferos seja o mais disponível em termos
de movimento. O crânio cerebral tende a equilibrar-se ao crânio dentário.
O PITECOMORFISMO
REFERÊNCIAS
BRAIN, C. K. New Light on Old Bones. Ed. Samab, Londres, 1969.
HALDANE, J. B. S. e Argument from Animals to Man. In: e Origin & Evolution of Man. Ed.
A. Montagu, omas & Crowell, Co., Nova Iorque, 1973.
LEROI -GOURHAN, A. Le Geste et la Parole: Technique et Langage. Ed. Albin Michel, Paris, 1972.
NAPIER. J. R. Brachiation and Brachiators. Symp. Zool. Soc., Londres, 10, 1963.
PILBEAM, D. e Ascent of Man. e Mac Milan Series in Physical Anthropology, Nova Iorque,
1972.
SANIDES, F. Como se Constituiu o Cérebro Humano. Ed. Boehringer Sohn, Lisboa, 1966.
SCHULTZ, A. H. Vertebral Column and orax. In: Primatologia, Eds. Hofer, A. Schultz and D.
Starck, 4, 1, 1967.
SIMONS, E. L. Primate Evolution: An Introduction to Man’s Place in Nature. Ed. Mac. Millan
Series in Physical Anthropology, Nova Iorque, 1972.
SIMONS, E. L. Some Fallacies in the Study Hominid Phylogeny In: e Origin & Evolution of Man,
Ed. A. Moutagu omas & Crowell, Co., Nova Iorque, 1973.
Subordem: PROSSÍMIOS
Infraordem:
Lorisiformes — Loris
Tarsiformes — Tarseiro
Subordem: ANTROPOIDES
Infraordem:
Superfamília:
Cercopitecos
Fig. 5.4
O envolvimento arborial, além de ser intrincado em termos de
equilíbrio, é irregular, e, como consequência, os primatas tiveram de de‐
senvolver formas extremamente complexas de agilidade (Le Gross Clark
chama os primatas de “os acrobatas arboriais”), coordenação e regulação
motoras e, por isso, os mamíferos placentários são mais disponíveis em
termos de aquisições motoras (motor skills).
Recordemos para este efeito Sanides, que nos diz: “Ao grau mais
elevado da diferenciação da representação motora neocortical, com o
aperfeiçoamento progressivo dos movimentos unilaterais das extremidades,
corresponde um aperfeiçoamento cerebeloso que assegura a harmonia dos
movimentos (o grifado é meu) mais complicados através de sistemas
cerebelosos proprioceptivos. Recordemos aqui a gravidade das perturbações
da coordenação, a ataxia e a assinergia que as lesões cerebelosas provocam
no Homem”.
Esquema 5.1
D
Fig. 5.7 - O anão invertido. Área de representação cortical do corpo. A
mão e a face, porque têm mais relações com o meio, são mais
importantes. Com uma, produz-se trabalho; com a outra, produz-se
comunicação (segundo D. Pilbeam).
Não sendo tão robusta, a mandíbula não necessita ser sustentada por
um grande músculo temporal e, por isso, a sua inserção no osso temporal
pode explicar a expansão do osso parietal do crânio. A mastigação nos
hominídeos envolve movimentos muito intensos no sentido vertical e alguns
movimentos menos intensos no sentido lateral, isto é, põe em jogo uma
combinação de vários movimentos, sendo só possíveis porque os maxilares
estão desobstruídos de caninos projetados e volumosos, permitindo uma
oclusão perfeita e e ciente.
A migração das órbitas não permite que os eixos óticos dos olhos se
tornem divergentes; pelo contrário, os eixos tornam-se naturalmente parale‐
los e convergentes, condição indispensável à visão estereoscópica, que
permite a focagem do campo visual em pontos correspondentes e
simultâneos em ambas as retinas.
O Homem está dotado, como vimos, com três cérebros que funcionam
hierárquica e harmoniosamente, designados por outros termos diferentes
dos já assinalados: rombencéfalo (cérebro posterior), mesencéfalo (cérebro
médio) e prosencéfalo (cérebro anterior). O rombencéfalo é predominan‐
temente nos répteis; o mesencéfalo é dominante nos vertebrados inferiores;
e o prosencéfalo, subdividindo-se em diencéfalo (estruturas talâmicas) e nos
hemisférios cerebrais (telencéfalo), atinge um alto grau de diferenciação nos
primatas e, posteriormente, no Homem.
Para termos uma noção do grau de expansão cerebral que se deu entre
os primatas e o Homem, basta referir que o volume médio do cérebro
humano está calculado em 1.400cm3, quando o do gorila é de 500cm3 e o
do chimpanzé não passa de 400cm3.
1a - redução da dentição;
* Estádio de
* Percepções * Sons instintivos
precedência
* Ocasional difusas e
e inconscientes (expressão
siognômicas
sintomática)
* Plebe Cultura
* Inteligência * Sons
(madeira e
sensório-motora diafragmáticos
ossos)
* Indústria da * Conceitos
* Gritoschamada * Pré-estádio
pedra primários
* Articulação
* Indústria * Pensamento * Linguagem primária
gutural médio
acheniense mitológico (gestual)
lingual
Pitecantropos
* Indústria * Conceitos * * Integração auditivo-
Masturiense difusos Palavrapreposição motora
* Especialização * Articulação
técnica bucal
* Ideogra a
* Conceitos
* Metalurgia * Palavras simples
uni cados
Esquema 5.4
Esquema 5.5
Esquema 5.6
Esquema 5.7
Fig. 5.34 - O córtex associativo frontal (F), parietal (P) e temporal (T)
desenvolve-se preferencialmente no período pós-natal onde ocorre a
ontogênese da comunicação e da aprendizagem. Os territórios
llogenéticos mais recentes (a pontilhada), ligados por longos circuitos
intra-hemisféricos e inter-hemisféricos (<->) estão na base das grandes
conquistas da espécie humana, conquistas essas que a criança tem de
integrar pelo processo ativo e interativo da aprendizagem.
REFERÊNCIAS
ANTHROPOLOGY TODAY Vários autores. Ed~ CRM Books, Califórnia, 1971.
BRONOWSKI, J. e Ascent of Man. Ed. Little, Brown and Co., Boston, 1973.
CHOMSKY, N. Language and Mind. Ed. H. Brace Jovanvich, Inc., Nova Iorque, 1970.
DOBZ HANSKY T. Mankind Evolving. Ed. New Haver Yale University Press, 1962.
DOBZ HANSKY, T. Genetic Diversity and Human Equality. Ed. Basic Books, Inc., Nova Iorque,
1973.
ECCLEES, J. C. Brain and the Unity of Conscious Experience. Ed. Springer-Verlag, 1965.
FONSECA, V. da. Species Concept “Papers and long essays” apresentados no curso de Primate
Evolution. Anthropology. Curso de Pós-Graduado na Universidade norte-americana de
Northwestern, Jan. 1975.
FONSECA, V. da. Five Different Attributes in Tarsius and Galagos vs. Loris.
FONSECA, V. da. Discussion of the Allometric Principle Between Pan and Gorilla and
Australopithecus Versus Homo Erectus.
FOX, R. In the Begining: Aspects of Hominid Behavior Evolution. In: e Origin and Evolution of
Man. Ed. A. Montagu-TYC, Nova Iorque, 1973.
KRANTZ, G. S. Brain Size and Hunting Ability in Early Man. In: e Origin and Evolution of Man.
Ed. Montagu-TYC, Nova Iorque, 1973. GESCHWIND, N. Language and the Brain. In: Biological
Anthropology-Scientific American, San Francisco, 1972.
LAUGHLIN, W. Hunting. In: e Origin and Evolution of Man. Ed. A. Montagu-TYC, Nova
Iorque, 1973.
LEE, R. & DEVORE, L. Man the Hunter. Ed. Aldine Publishing Co., Chicago, 1968.
LE GROS CLARK. e Fossil Evidence for Human Evolution. Ed. University of Chicago Press,
Chicago, 1972.
LE GROS CLARK. e Antecedents of Man. Ed. Quadrangle Books, Chicago, 1971.
LEWIS, J. P. Man and Evolution. Ed. Lawrence & Wishart, Londres, 1962.
LURIA, A. R. La Organización Funcional del Cerebro. In: Psicologia Contemporánea. Ed. Blime
(seleciones de Scientific American), Madri, 1975.LURIA, A. P. Introdución Evoluctonista de la
Psicologia. Ed. Fontanella, Barcelona, 1977.
MARX, K. O Capital. Ed. Centelha, Coimbra, 1974. MONOD, J. Le Hasard et la Necessite. Ed. du
Seuill, Paris, 1970.
MYKLEBUST, H. Progress in Learning Disabilites. Vols. I, II, III, IV Ed. Grune and Stratton, Nova
Iorque, 1965, 72, 74, 78. NAPIER, J. e Antiquity of Human Walking. In: Biological Anthropology-
Scientific American, San Francisco, 1972.
PIENFIELD, W. & ROBERTS, A. L. Speech and Brain Mechanisms. Ed. Princeton University Press,
Princeton, 1959. PILBEAM, D. e Evolution of Man. Ed. ames and Hudson, Londres, 1970.
PILBEAM, D. e Ascent of Man. An Introduction to Human Evolution Ed. Mac Millan Series, in
Physical Anthropology, Nova Iorque, 1972.
PREMACK, A. J. & PREMACK, D. Teaching Language to an Ape. In: Biological Anthropology-
Scientific American, San Francisco, 19?2.
ROSENTHAT, C. Genetic eory and Abnominal Behaviour. Ed. McGraw Hill, Nova Iorque, 1970.
ROSTAND, J. & TETRY A. L’Homme: Initation à la Biologie. Ed. Larousse, Paris, Vol. I e II, 1972.
RUBINSTEIN, S. Princípios de Psicologia Geral. Vol. 11. Ed. Estampa, Lisboa, 1972.
RUSSEL, W. R. Explaining the Brain. Ed. Oxford Univ. Press, Londres, 1975.
SANIDES, F. Como se Constituiu o Cérebro Humano. Ed. Boehdnger Sohn, Lisboa, 1966.
SIMONS, E. L. Primate Evolution: An Introduction to Man’s Place in Nature. Ed. e Mac Millan
Series in Physical Anthropology Nova Iorque, 1972.
SIMONS, E. L. e Earliest Apes. In: Biological Anthropology, Scientific American, San Francisco,
1972.
SIMPSON, G. G. Studies on the Earliest Primates. Bull Amer Mus. Nat. His 4 77,1940.
VALLOIS, H. & VANDEL, A. Los Processos de Hominización. Ed. Grijalbo, México, 1969.
WASHBURN, S. L. Tools and Human Evolution. In: Biological Anthropology, Scientific American,
San Francisco, 1972.
ALEXIEIEV, M. A. & NAIDEL, A. V. Rapports entre les Eléments Volontaires et Posturaux d’un
Acte Moteur chez L’Homme. In: Agressologie, 148, 1973.
AUSUBEL, D. F. eory and Problems of Child Development. Ed. Grune & Stratton, Nova Iorque,
1970.
AYRES, J. Sensory Integration and the Child. Ed. WPS, Los Angeles,l982.
BELENKIY, V. E. & col. On Elements of Control of Voluntary Movements. In: Biofizika, 12-135,
1967.
BERITOFF, J. S. Neural Mechanisms of Higher Vertebrate Behavior. Ed. Little Brown, Boston, 1965.
BERNSHTEIN, N. A. e Coordination and Regulation of Movements. Ed. Pergamon Press,
Oxford, 1967. BORDWHISTELL, R. Kinesics and Content. Ed. Univ Pennsylvania Press,
Philadelphia, 1970.
BOURRET, P. & LOUIS, R. Anatomie du Systéme Nerueux Central. Ed. Expansion Sci. Française,
Paris, 1983.
BOWLER, P. eories of Human Euvolution. Ed. Johns Hopkins University Press, 1986.
BRIERLEY, J. Brain Studies and Early Childhood Education. Ed. Falmer Press, Londres, 1987.
BROCA, P. L’Ordre des Primates. In: Bulletin de la Société d’Anthropologie de Paris, 2a ser., nº 4,
1869. BRONFENBRENNERU. Ecological Factors in Human Development. In: Retrospect and
Prospect, H. McGurk Eds., Ecological Factors in Human Development Ammsterdam, 1977.
BROOM, R. More Discoveries of Australopithecus. In: Nature, n.º 141, 1938. BRONOWSKY, J. e
Ascent of Man. Ed Little Brown and Co., Boston.
BRONSON, G. W. e Postnatal Growth of Visual Capacities. In: Child Development, nº 45, 1974.
BRUNER, J. e Growth and Structure of Skill. Ed. Academic Press, Londres, 1970. BUYTENDIJK,
E. J. Attitudes et Mouvements. Ed. Desclée de Brouwer, Bruges, 1957.
CHOMSKY, N. Language and Mind. Ed. Brace & Jovanovich, Harcourt. 1972.
CRICK, F.; WATSON, J. & WILKINS, M. Structure and Function of the DNA. In: Scient. American
Biological Anthropology 1975. CRITCHLEY, M. e Parietal Lobes. Ed. E. Arnold, Londres, 1953.
DAMASIO, A. e Frontal Lobes. In: K. Heilman & E. Valenstein Eds. Clinical Neuro-psychology,
Oxford Univ Press, Nova Iorque, 1979.DART, R. e Taungs Skull. In: Nature, 462, 1925.
DARWIN, C. e Descent of Man and Selection in Relation to Sex. 2. ed., Ed. Murray, Londres,
1971.
DENNY BROWN, D. Interhemispheric Relations and Cerebral Dominance. Ed. H. Hopkins Press,
Baltimore, 1966. DICHGANS, J. e col. Moving Visual Scenes Inffuence the Apparent Direction of
Gravity In: Science, 178, 1972. DOBZHANSKY, T. Genetics and the Origin of Species. Ed.
Columbia Univ Press, Nova Iorque, 1967.
DUBOIS, E. Early Man in Java and Pithecanthropus Erectus. Ed. Lippincott, Nova Iorque, 1937.
FISHBEIN, H. D. Evolution, Development and Children’s Learning. Ed. Goodyear Publis. Co.,
Pacific Palisades, 1976. FONSECA, V. da. Desenvolvimento Humano: da Filogênese à Ontogênese
da Motricidade. Ed. Artes Médicas, Porto Alegre, Brasil, 1989.
FONSECA, V. da. Psicomotricidad y Psiconeurologia: Introduction al Sistema Psicomotor Humano.
In: Psicomotricidad (monografia Cerebro y Movimiento), 30, 1988.
FONSECA, V. da. Uma Introdução às Dificuldades de Aprendizagem. Ed. Artes Médicas, Porto
Alegre, Brasil, 1984. FONSECA, V. da. Construção de um Modelo Neuropsicológico de Reabilitação
Psicomotora. Tese de Doutoramento, FMH/UTL, Lisboa, 1985.
FORFAR, J. O. & ARNEIL, G. Textbook of Paediatrics. Ed. Churchill Livingstone, Londres, 1978.
GETMAN, G. e Visuolmotor Complex in the Acquisition of Loarning Skills. In: Heilmuth Eds.
Learning Disorders, vol. l, Seattle, 1965.
GIBSON, E. J. Principles of Perceptual Learning and Development. Ed. Appleton, Nova Iorque,
1966.
GOULD, S. J. O Polegar do Panda: Reflexões sobre História Natural. Ed. Gradiva, Lisboa, 1989.
GREENE, P. H. Problems of Organization of Motor Systems. In: R. Rosen e F. Snefl Eds. Progress in
eoretical Biology, vol. 2, Acad. Press, Nova Iorque, 1972.
HATL, E. e Hidden Dimensin. Ed. Doubleday & Cb., Nova Iorque, 1986.
HEAD, H. Troubles Sensoriels dus à des Lésions Cérébrales. In: Brain, nov 1911.
HUBEL, Ó. H. & WIESEL, T. N. Receptive Fields and Functional Architecture of Monkey Striate
Cortex. In: J. Physiol. 195, 1968. HUXLEY, T. H. Evidence as to Man’s Place in Nature. Ed. Williams
& Norgate, Londres, 1863.
HYVARINEN, J. & PORANEN, A. Function of the Parietal Associative Area 7 as Revealed from
Cellular Discharges in Aliert Monkeys. In: Brain, 97, 1974.
JASTROW, R. e Enchanted Loom. Ed. Reader’s Library Inc., Nova Iorque, 1981 e 1987.
JEFFREY, W. E. e Developing Brain and Child Development. In: Ed. M. Wittrock, e Brain and
Psychology, Ed. Academic Press, Nova Iorque, 1980.
JERISON, H. D. Evolution of the Brain and Intelligence. Ed. Academic Press, Nova Iorque, 1973.
KIRK, S. & GALLAGHER, J. Educating Exceptional Children. Ed. Hougton Mifllin Co., Boston,
1979.
KIRK, U. Neuropsychology of Language, Reading and Spelling. Ed. Academic Press, Nova Iorque,
1983.
KHOEN-RAZ, R. Psychobiological Aspects of Cognitive Growth. Ed. Academic Press, Nova Iorque,
1977.
KOLB, B. & WHISHAW, I. Q. Introduction to Human Neuropsychology. Ed. Freeman & Co., Nova
Iorque, 1985. KONNER, M. Evolution and Human Behavior Development. In: PH. Leiderman ed.
Culture and Infancy. Ed. Academic Press, Nova Iorque, 1977.
LE GROS CLARK, A. e Fossil Evidence of Human Evolution. Ed. Univ. Chicago Press, Chicago,
1972. LEROI-GOURHAN, A. Le Geste et la Parole. Pol. I e II, Ed. A. Michel, Paris,l964.
LESTIENNE, F. & col. Postural Readjustments Induced by Linear Motion of Visual Scenes. In Exp.
Brain Res., 28, 1977. LEWIS, M. & TAFT, L. Development Disabilities: eory, Assessment and
Intervention. Ed. MTP Press, Lancaster, 1982. LINDSAY, P. & NORMAN, D. Human Information
Processing. Ed. Academic Press, Londres, 1973.
LURIA, A. R. Higher Cortical Functions in Man. Ed. Basic Books, Nova Iorque, 1977 e 1980.
MCLEAN, P. D. A Tribune Concept of the Brain and Behavior. In: e Hincks Memorial Lecturos,
Toronto, 1973.
MCLEAN, P. D. A Mind of three Minds: educating the triune brain. In: J. Chail e A. Mirsky Eds.
Education and the Brain. Un. Chicago Press, Chicago, 1978.
METTLER, F. Culture and the Structural Evolution of the Neural System. In: James Arthur
Lectures, 1955.
MOUNTCASTLE, V. Modality and Topographic Properties of Single Neurons of the Cat’s Somatic
Sensory Cortex. In: J. Neurophysiol., 20, 1957.
MYKLEBUST, H. Progress in Learning Disabilities. Ed. G. & Stratton, Nova Iorque, 1968-78.
NAPIER, J. e Antiquity of Human Walking. In: Scient. Amer, n. Biolog. Anthrophology, 1972.
NASHNER, L. Fixed Patterns of Rapid Postural Responses Among Legs Muscles During Stance. In:
Exp. Brain Res., 30, 1977. OAKLEY, K. Man the Tool Maker. Ed. Univ. Chicago Press, Chicago,
1968.
OSBORN, H. Recent Discoveries Relating to the origin and Antiquity of Man. In: Proc. Am. Phlios.
Soc., 66, 1927. PAILLAR,D, J. Apraxia and the Neurophisiology of Motor Control. In: Phil. Trans.
Roy Soc., Londres, B 298, 1982. PAI LLAR,D, J. Les Altitudes dans la Motricité. Ed. PLIF; Paris,
1961.
PEIPER, A. Cerebral Function in Infancy and Childhood. Ed. Consultatns Bureau, lnternational
Behavioral Sciences, Nova Iorque, 1963. PIAGET, J. Biologia e Conhecimento. Ed. Vozes, Rio de
Janeiro; 1973.
PIVETEAU, J. Origine et Destinée de L’Hombre. Ed- Masson & Cie. Paris, 1973. POPPER, K. e
ECCCES, J. e Self and His Brain. Ed. Springer Intern., Berlin, 1977.
ROLAND, P. E. Organization’of Motor Control by the Normal Human Brain. In: Human
Neurobiol., vol. 2, nº 4, 1984. ROMER, A. S. Philogeny and Behavior. Ed. Yale Univ. Press, 1956.
ROSSETTI, I. High Risk Infants: Identification, Assessment and Intervention. Ed. Taylor & Francis
Ltd., Londres, 1986. . ROURKE, B.; BAKKER, D.; FISK, J. & STRANG, J. Child Neuropsychology:
an Introduction to eory Research and Clinical Practice. Ed. e Guilford Press, Nova Iorque,
1986.
SARNAT, H. & NETSKY, M. Evolution of the Nervous System. Ed. Oxford Univ. Press, Oxford,
1981.
SCARR, S.; WEINBERG, R. A. & LEVINE, A. Understanding Development. Ed. Harcourt Brace
Jovanovich Publ., San Diego, 1986. SCHILDER, P. L’Image du Corps. Ed. Gallimard, Paris, 1963.
SHERRINGTON, C. S. e Integrative Action of the Nervous System. Ed. Yale Un. Press, N. Haven,
1906 e 1947. SIMONS, E. L. Primate Evolution: an Introductin to Man’s Place in Nature. Ed. Mac
Millan, Nova Iorque, 1972.
SIMPSON, G. G. Mans Place in Nature. In R. Munson Ed., Man and Nature, Ed. Dell, Nova
Iorque, 1971. SPERRY, R. W. Neurology and the Mind-Brain Problem. In: Am. Scientist. 40, 1952.
SPREEN, O.; TUPPER, D.; RISSER, A.; TUOKKO, H. & EDGELL, D. Human Developmental
Neuropsychology. Ed. Oxford Univ. Press, Oxford, 1984.
STRAUSS, W. e CAVE, A. Patology and Posture of Neanderthal Man. In: A. Montagu Ed., e
Origin and the Evolution of Man, Ed. T. Crowell, Nova Iorque, 1973.
TOBIAS, P. V. e Brain in Hominid Evolution. Ed. Columbia Univ., Nova Iorque, 1971.
TREVARTHEN, C. Development of the Cerebral Mechanisms for Language. In: U. Kirk Ed.
Neuropsychology of Language, Reading and Spelling, Ed. Academic Press, Nova Iorque, 1983.
WALLON, H. L’Evolution Psychologique de L’Enfant. Ed. A. Collins, Paris, 1968. WALLON, H. Les
Origines du Caractére chez L’Enfant. Ed. PUF Paris, 1954.
WALLON, H. Do Acto ao Pensamento, Ed. Portugália, Lisboa, 1966.
WITTROCK, M. C. e Brain and Psychology. Ed. Acad. Press, Nova Iorque, 1980.
PARTE 2
ONTOGÊNESE DA MOTRICIDADE
-6-
Abordagem Ontogenética
A ONTOGÊNESE DA ONTOGÊNESE
O ovo fecundado (zigoto) que vai tornarse um novo ser humano, inicia a
sua segmentação poucas horas depois da “copulação” operada por um único
espermatozoide, no meio de 300 a 500 milhões de espermatozoides que são
depositados interiormente na vagina, após a ejaculação (teoria
monospérmica).
Durante esta fase, a “futura criança” não passa de um disco redondo com
0,02 milímetros de diâmetro.
Do 10º ao 12º dia Trofoblasto na procura de vasos nutritivos, para instalar a circulação útero-
- embrionária
Terceiro mês:
Quarto mês:
• As unhas crescem.
• O controle muscular dos olhos é evidente e a retina sensível à luz.
• Ao m dos nove meses (90 semanas, 280 dias, quase 10 meses lunares,
95% dos bebês nascem entre 266º e o 294º dia), a penugem (lanugo)
cai em grande parte e as proporções corporais harmonizam-se (a
cabeça ocupa agora um quarto da totalidade do corpo). A título de
exemplo, as proporções de crescimento são as seguintes: 400% do 3º
para o 4º mês.
2 9 20
4- Estágio espasmódico
5- Estágio reativo
6- Estágio locomotor
Fig. 6.6
O processo visual - E
A - O processo antigravítico
D - O processo auditivo-verbal
E - O processo visual
Esquema 6.1
1. Hemisférios
Telencéfalo cerebrais
1. Cérebro anterior Ventrículos laterais III
PROSENCÉFALO Ventrículos
2. Tálamo
Diencéfalo
Hipó se-Epí se
Tubérculos
2. Cérebro médio 3. quadrigêmeos Arqueduto de Silvius
MESENCÉFALO Mesencéfalo
Pedúnculos cerebrais
4. Protuberância
Metencéfalo
Cerebelo
3. Cérebro posterior
IV Ventrículo
ROMBENCÉFALO
5.
Bulbo
Mielencéfalo
Esquema 6.2
Esquema 6.3
22º - A associação funcional que materializa a hierarquia do sistema
nervoso decorre de uma maturação cognitiva que envolve as seguintes fases:
Quadro 6.3
VARIÁVEIS PRÉ-NATAL PÓS-NATAL
1.
Líquido amniótico Gasoso (ar)
Envolvimento
2.
Mais ou menos
Temperatura Varia consoante as condições externas
constante
externa
Realizada pelos
4. Nutrição elementos nutritivos Depende da alimentação que é fornecida pelos adultos.
do sangue da mãe
5. Eliminação
Por meio do sangue
dos produtos (CO2), pelej rins e intestinos.
maternal
metabólicos
Reduzida,
essencialmente tátil- Ampliada de acordo com a estimulação social, envolvendo
6. Estimulação cinestésica e todas as modalidades sensoriais: proprioceptivas e
sensorial vestibular. telerreceptivas (audição e visão)
Interoceptividade
Signi cativa,
diversi cada e viva.
7. Atividade Sinergias tônico- Re exos incondicionados e deslocamentos passivos, Movs.
re exas. indiferenciados; descargas tônico-emocional. Dialéticas
motora
hipotenia-hipertonia satisfação-necessidade
Movimentos
espontâneos
3. Irritabilidade re exa
Nula Grito Grito vigoroso
(Grimace)
2. Movimentos
1. Movimentos
interpretativos
expressivos -
Comunicação postura - Movimentos
não-verbal estáticos
- gestos
- movimentos
- mímica
criativos
Todas as aquisições
respeitam uma
hierarquia
- avançada
- hiperelaborada
4. Agilidade
1. Endurance 2. Força
- mudança de direção
- endurance - força de braços
Capacidades de
muscular 3. Flexibilidade - controle
execução - força de pernas
- endurance - tempo de reação
endurance tempo de reação
cárdio-vascular - força abdominal
- dextralidade
1. Discriminação
tátil-cinestésica
3. Discriminação
- consciência visual
corporal:
bilateralidade, 2. Discriminação - acuidade
auditiva
lateralidade, - sequência 4. Coordenação
Comportamentos
dominância, - acuidade
perceptivo- - memória - óculo-manual
equilíbrio.
motores - sequência
- imagem do - discriminação - óculo-pedal
corpo -memória gura-fundo
- relação do - constância
corpo com o perceptiva
espaço e com os
objetos
1. Movimentos
de locomoção 2. Movimentos não
locomotores
- reptação
- puxar
- quadrupedia
- empurrar 3. Movimentos
Movimentos - braqueação manipulativos
- oscilar e balançar
Básicos 1º ano de
- marcha - preensão
vida -parar
- corrida - dextralidade
- esticar
- salto
- dobrar e vergar
- pé-coxinho
- torcer
- saltitar
4. Re exos posturais
• reações de
1. Re exos suporte
segmentares
2. Re exos • reação de
• re exo intersegmentares transferência
3 Re exos
3. Re exos
de exão
• re exos suprasegmentares • reações
• re exo agonistas tônicas de
• re exo de
miotático atitude
Movimentos • re exos retenção
Re exos • re exo antagonistas • reações de
passiva
de re exos de endireitamento
extensão indução • reação de (reti cação e
plasticidade verticalização)
• re exo • re exo
de integrativo • re exo de
extensão preensão
cruzada
• reações de
equilíbrio e
apoio
Estes e outros inventários relativos podem servir para uma identi cação
precoce de desenvolvimento e constituem efetivamente os primeiros passos da
ontogênese da motricidade, que se inicia fundamentalmente pela
operacionalidade das respostas re exas. Daqui é possível tirar guias fun‐
cionais e objetivos sequenciais hierarquicamente ordenados, que podem
constituir os alicerces do desenvolvimento de currículos de aprendizagem,
principalmente para as crianças de cientes, como iremos apresentar exemplos
mais à frente.
SEMANAS DE
PERÍODO DE IDADE APÓS DESENVOLVIMENTO DO COMPORTAMENTO
DESENVOLVIMENTO A NEUROMUSCULAR
CONCEPÇÃO
NASCIMENTO 36-37
64
Senta-se sem suporte. Movimentos de exploração.
(7 meses)
80
Marcha com suporte.
(11 meses)
100
Marcha e postura bípedes independentes.
(16 meses)
REFERÊNCIAS
AJURIAGUERRA, J. de. Manuel de Psychiatrie de l’Enfant. Paris, Ed. Masson et Cie, 1970. APGAR,
V. Is My Baby All Right? Nova Iorque, Pocket Books, 1974.
ATAIDE, S. Alguns Aspectos da Actividade Motora nos Dois Primeiros Anos. Lisboa, Monograf. l.
Ant. Aurel, Costa Ferreira, 1957. BERGERON, M. Les Manifestations Motrices Spontanées Chez
L’Enfant. Paris, Ed. Herman et Cie, 1947. Psicologia da Primeira Infância. Lisboa, Pub. D. Quixote,
1972.
BOWER, T. G. R. Development in Infancy. San Francisco, Ed. W H. Freeman and Co., 1974.
BRUNET, I. & LÉZINE, I. Le Dévelopment Psychologique de Za Primière Enfance. Paris, Ed. Puf,
1965.
BÜHLER, Ch. El Desarrollo del Nino Pequeno, B. Aires, Ed. Paidós, 1966.
CATTELL, P. Measurement of Intelligence of Infants and Young Children. Nova Iorque, Ed.
Psychological Coporation, 1940. CHARMICHAEL, L. Manual of Child Psychology. Nova Iorque, Ed.
John Wiley & Sons, Inc., 1970.
COGHILL, G. E. Anatomy and the Problem of Behavior. Nova Iorque, Ed. Macmillan, 1929. COSTA,
A. C. da. Manual de Embriologia. Rio, Ed. Livraria Luso-Espanhola e Brasileira, 1957. CROSSE, V.
M. e Premature Baby. Londres, Ed. Churchil, 1957.
DARGASSIES, S. A. Le Développement du Système Nerveux Fétal. Doc. Scientifiq. Guigoz, nº 75-76,
1968. L’examen neurologique du nouveau-né. in Proc. Roy Soc. Méd. 58, Jan. 1965.
DARWIN, C. e Expressions of the Emotions in Man and Animals. Londres, Ed. Murray, 1872.
DAVIE, R.; Butler, N. & GOLDSTEIN, H. From Birth to Seven. Londres, Ed. N.C.D.S. Longman,
1973.
DOLLANDER, A. & FENART, R. Élements d’Embryologie. Paris, Ed. Flammarion, 1973, I Uol.
FARR, V. E. Definition of Some External Characteristics in the Assessment of Gestational Age in the
New Born Infant. In: Dev Med. and Child Neurolog., 8, 1966.
GESELL, A. Study in Child Development Diagnosis. Nova Iorque, Ed. Harper & Row, 1974.
HALVERSON, H. M. e Development of Prehension in Infants. Dev. and Behavior. Nova Iorque, Ed.
Barker, Konnin e Wright, 1943. HAMBURGER, V. Development of Embryonic Motility in the
Biopsychology of Development. Nova Iorque, Ed. Tobach, E.; Aronson, L; Shaw, E. Academic Press,
1971.
ILLIGWORTH, R. e Development of the Infant and Young Child-Normal and Abnormal. Londres,
Ed. Lisboa, Ed. Socioculture, 1976.
KARCZMAR, A. G. & ECLLES, J. C. Brain and Human Behavior. Nova Iorque. Ed, Springer, Veriag,
1972. KLAUS, M. H. Assistência de Recien Nacido de Alto Riesgo. México, Ed. Médica Panamericana,
1977.
KOUPERNICK, C. Development Psychomotoeur du Premier Age. Paris, Ed. Puf, 1954. LAZORTHES.
Le Systéme Nerveux Central. Paris, Ed. Masson, 1973.
MCGRAW, M. e Neuromuscular Maturation of the Human Infant. Nova Iorque, Ed. Columbia
Univ Press, 1943. MENKES, J. H. Diagnosis and Treatment of Minor Motor Seizures. In: Pediatric
Clinics of North America, Aug. 1976. MERANI, A. Psicologia Infantil. Rio de Janeiro, Ed. Paz e Terra,
1972.
MONKOWSKI, M. Sur les Mouvements les Reflexes et les Reactions Musculaires du Foetus Humain
de 2 a 5 Mois et leur Relations de Système Nerveux Foetal. Rev Neurolog. 1921.
MOOSEA, A. & DUBOWITZ, V. Assessment of Gestational Age in Newborn Infants. In: Dev. Med.
Child Neurolog, 14, 1972. NILSSON, L. Behold Man. Boston, Ed. Little, Brow and Co., 1973.
NELSON, W.; VAUGHAN, V. & MCKAY, R. Texbook of Pediatric. Philadelphia, Ed. W B. Saunders
Ca., 1969. NISHIMURA, H. Chemistry and Prevention of Congenital Anomalies. Ed. Ch. omas
Springfield, 1964, I vol. PIAGET, J. Biologia e Conhecimento. Petrópolis, Ed. Vozes, 1973.PICHON, E.
Le Dévelopment Psychique de l’Enfant e de l’Adolescence. Paris, Ed. Puf, 1931.
PAUL, Y. A Manual of Examination of the Newborn. Londres, Ed. William Heinemann Medical
Books Ltd., 1976. ROBISON, R. J. Assesment of Gestational Age by Neurological Examination. in:
Acch. Dis. Childh, 41, 1966.
SHERRIGTON, C. Man and his Nature. Nova Iorque, Ed. Macmillian, 1941.
SHIN, M. W. Notes on the Development of a Child. Ed. California Univ Press, 1893.
SPOCK, B. Baby and Child Care. Nova Iorque, Ed. Simon and Shuster, 1975.
STAMBAK, M. Contribuition à l’Étude du Développment Moteur Chez le Nourisson. In: Rev. Enfance,
4, 1956.
WALLON, H. Les Origines de Caractère Chez L’En fant. Paris, Ed. Puf 1970. Le comportement
Fonctionnel du Nourisson. Rev Cours de Conference, Fev 1930. Evolution Psychologique de L’Enfant.
Paris, Ed. Armand Colin, 1968.
WINOLE, W. F. Origin of Early Development of Neural Elements in the Human Brain. In:
Byopsychology of Development. Nova Iorque, Ed. Tobach, Aeroson e Shaw Acad. Press, 1971.
WOLF, P. H. e colab. Critical Periods and Cognitive Development in the First Two Years. In:
Pediatrics, 44.
Abordagem Psicobiológica
Fig. 7.5 - Novas aqu isigões com dois anos. Funções práxicas construtivas.
Primeiros gra smos. Corrida e coordenação oculopedais. O
reconhecimento de mais de 50 palavras é facilmente identi cado com a
exploração de livros.
Fig. 7.6 - A diferenciação das aquisições aos três anos. Controle postural
perfeito. Mantém-se em equilíbrio estático. Controla objetos, realizando
simultaneamente gestos diferenciados nos membros superiores e nos
membros inferiores (dissociação). Alimenta-se independentemente,
controlando os talheres econômica e harmoniosamente. O jogo passa a
ser uma constante.
Fig. 7.7 - Aquisições aos quatro anos. Total domínio das funções motoras
globais e xas. Diferenciações linguísticas. Apropriação perceptiva-
motora e pré-operacional.
Pretendemos relacionar o movimento com as interações que tem com
os outros aspectos do comportamento, não só com os de ordem motora,
mas essencialmente com os aspectos da inteligência, da afetividade e da
percepção.
Por outro lado, o mesmo autor acrescenta que a vida mental também é
acomodação ao meio ambiente, dado que ela não é possível sem a assimila‐
ção atinente. Ao trabalho de acomodação, corresponde, inversamente, o da
assimilação. A noção de objeto não é inata; ela necessita de uma construção
tanto assimiladora como acomodadora.
TENDÊNCIAS FILOGENÉTICAS
• (2) articulados
• (3) signiticativos
• (4) indicativos
• (5) intencionais
• (6) multicombináveis
insetívoro
Pelo efeito da conquista bípede, a mandíbula, desde os insetívoros ao
Homo Sapiens, arredonda-se, em virtude da produção de modi cações no
crânio tendentes à redução do prognatismo e da estrutura dentária e
também, da rotação descendente do foramem magnum, mobilizando
anteriormente e reduzindo os músculos da base da boca (digástrico
anterior), ao mesmo tempo em que o osso hioide progride para a frente,
tornando menor o ângulo entre a cavidade oral e a esôfago-faríngica, dando
origem simultaneamente ao alongamento dos mesmos músculos na parte
posterior (digástrico posterior). A boca e o aparelho oromotor cam assim
controlados no plano posterior pelo músculo milo-hioide, conferindo a
ambas as estruturas anatômicas libertações funcionais que estão por detrás
da linguagem articulada humana.
Antes de se apropriar dos símbolos, a criança tem de fazer uso dos seus
re exos e conquistar o seu corpo como um instrumento de liberdade
gravitacional e espacial e como um engenho de comunicação emocional.
Algumas partes do cérebro devem encarregar-se de controlar o corpo e a sua
motricidade, para que outras se disponibilizem para as imagens, os símbolos
e, mais tarde, para as construções conceituais. A encefalização, na espécie
humana, emerge da maior riqueza de padrões de ação, que resultam de uma
maior sinergia dos receptores sensoriais, de onde surgiram sistemas de
controle e organização neurológica, cujo produto evolutivo resultou na
expansão do cérebro no seu interior por adição de neurônios extras.
(LURIA, 1980)
Olhos Visual
Ouvidos Auditiva
Pele Tátil
Nariz Olfativa
Boca Gustativa
Face Mímicas
Mão Gestos
Cabeça Ritualizações
Corpo Posturas
Espaço Proxêmica
Tato
Olfato
Gosto
Audição e vocalização
Gestos e motricidade
Proxêmica
Hall (1959) descreve a proxêmica como o uso que o ser humano faz do
espaço na comunicação interpessoal, enquanto produto cultural especí co.
REFERÊNCIAS
O Estudo da Motricidade
AJURIAGUERRA, J. de. Leçon Inaugurale. Chaise de Neuropsychologie du Developement. Ed.
Collège de France, 1976. AJURIAGUERRA, J. de. Manuel de Psychiatrie de L’Enfant. 2. Paris, Ed.
Masson et Cie, 1974.
AJURIAGUERRA, J. de. L’Enfant et Son Corps. In: Inform. Psychia, vol. 47, nº 5, Mai, 1972.
AJURIAGUERRA, J. de e STAMBAK, M. L’Evolution des Syncinésies Chez I’Enfant. Press.
Medicale, nº 39, 1955.
AUSUBEL D. P. eory and Problems of Child Development. Nova Iorque, Ed. Gnune e Stratton,
1958. BERGERON, M. Les Manifestations Motrices Spontannées Chez l’Enfant. Paris, Ed. Herman,
1974.
CRATTY, B. J. Perceptual /Motor Behavior and Educational Process. Springfield, Ed. C. omas,
1970.
CRATTY, B. J. Movement and the Intellect. In: vol. 3 Learing, Disorders, Washington, 1968.
ESPENSCHADE, A. S. & ECKERT, H. M. Motor Development. Ohio, Ed. Charles E. Merril Pub.,
I967.
GESELL, A. e First Five Years of Life. Nova Iorque, Ed. Marper and Brothers. 1940.
GESELL, A. & AMATRUDA, C. Developmental Diagnosis. Nova Iorque, Ed. Harper and Row
Publish 1974. GUILMAIN, G. & GUILMAIN. L’Actvité Psycho-Motrice de l’Enfant. Paris, Lib.
Vigné, 1971.
KEPHART, N. C. e Slow Learner in the Classroom. 2. Ohio, Ed. Charles Merril Public. Co. 1971.
MAIGRE, A. & DESTROOPER, J. L’Education Psychomotrice. Paris, Ed. PUF, 1975.
MUSSEN, P; CONGER, J.; KAGAN, J. Child Development and Personality. Nova Iorque, Ed.
Harper and Row. 1974. NASH, J. Developmental Psycology: a Psychobiological Approach. Nova
Jersey Ed. Prentice Hall, 1970.
PIAGET, J. La Naissance de l’lntelligence chez LEnfant. Paris, Ed. Delachaux et Niestlé, 1964.
PIAGET, J. Le Symbolisme Agi chez l’enfant. In: La Psychiatrie de L’Enfant, 1962, vol. X, Tom. I,
Fasc 2.
PIAGET, J. La Formation du Symbole Chez l’Enfant. Paris, Ed. Delachaux et Niestlé 1964.
PIAGET, J. La Construction du Réel Chez l’Enfant. Paris, Ed. Delachaux et Niestlé, ;965.
PIAGET, J. & INHELDER, B. La Representation de l’Espace Chez l’Enfant. Paris, Ed. PUF, 1949.
PRIBRAM, K. H. Perception and Action. Londres, Ed. Peguin Books, 1969.
SHERRINGTON, C. Man and his Nature. Cambridge, Ed. Univ Press, 1946.
WALLON, H. Comment se Développe chez l’Enfant la Notion du Corps Propre. Ed. J. de Psychol.,
1931.
Tendências Filogenéticas
CRICK, F., WATSON, J. & WILHINS, M. Structure and Funetion of the DNA. In: Scient. American
BiologicaL Anthropology, 1975. CRITCHLEY, M. Language in E. Lenneberg. Ed. Foundations of
Language Development, Unesco Press, Paris, 1975.
DILL, N. Nonverbal Communication inYoung Children. In: Topics in Early Childhood Special
Education, n. 4-2, 1984. DUBRUL, E.L. Evolution of Speach Apparatus. Ed. C.C. omas,
Springfield, 1958.
GETMAN, G. e Visuolmotor Complex in the Acquisition of Learning Skills. In: Hellmuth Eds.
Learning Disorders, Vol.l, Seattle, 1965.
GIBSON, E.J. Principles of Perceptual Learning and Development. Ed. Appleton, Nova Iorque,
1966.
GOULD, S. J. O Polegar do Panda: Reflexões sobre História Natural. Ed. Gradiva, Lisboa, 1989.
HATL, E. e Hidden Dimension. Ed. Doubleday & C., Nova Iorque, 1986.
HARLOW, H.E. Learning to Love. Ed. Albion Publics. Co., S. Francisco, 1971.
HUBEL, D. H. & WIESEL, T. N. Receptive Fields and Functional Architecture of Monkey Striate
Cortex. In: J: Physio 195, 1968. HIRSCH, K. de. Language and Developing Child. Monog. 4, Orton
Soc., 1966.
KLAUS, M. & KENNELL, J. Parent Infant Bonding. Ed. C.V Mosby, St. Louis, 1982.
KIRK, U. Neuropsychology of Language, Reading and Spelling. Ed. Academic Press, Nova Iorque,
1983. LENNENBERG, E. Foundations of Language Development. Vol. 1 & 2, Unesco Press, Paris,
1975. LEROI-GOURHAN, A. Le Geste et la Parole. vol. I & II, Ed.A. Michel, Pads., 1964.
LINDSAY P & NORMAN, D. Human Information Processing. Ed. Academic Press, Londres, 1973.
LIPS, L. P. e col. Development Changes in the Olfactory reshold of Neonate. In: Child
Development, 34, 1983. LORENZ, K. Z. On Agression. Ed. Harcourt, Nova Iorque, 1968.LURIA, A.
R. Higher Cortical Functions in Man. Ed. Basic Books, Nova Iorque, 1977 e 1980.
LURIA, A. R. Human Brain and Psychological Process. Ed. Harper& Row, Londres, 1966.
POPPER, K. e ECCLES, J. e Self and his Prain. Ed. Springer Intern., Berlim, 1977.
REYNELL, J. Language: Development and Assessment. Ed. MTP Press, Lancaster, 1990.
SARNAT, H. & NETSKY, M. Evolution of the Neruous System. Ed. Oxford Univ Press, Oxford,
1981.
SCARR, S., WEINBERG, R. A. & LEVINE, A Understanding Development. Ed. Harcourt Brace
Jovanovich Publ., San Diego, 1986. SIMONS, E. L. Primate Evolution: an Introduction to Man’s
Place in Nature. Ed. Mac Millan, Nova Iorque, 1972.
SIMPSON, G. G. Man’s Place in Nature. In: R. Muson Ed. Man and Nature, Ed. Dell, Nova Iorque,
1971.
WALLON, H. Les Origines de la Pensee Chez l’Enfant, Ed. PLTF; Paris, 1963.
Abordagem Comportamental
Não devemos ver o homem como uma máquina perfeita, mas sim ver o
homem no seu envolvimento próprio. É essencialmente no movimento em
que o homem exprime e atualiza as suas potencialidades subjetivas e profun‐
das; é por ele que se atinge o signi cado da autonomia e da liberdade.
A criança elabora a sua unidade com o meio pela sua estrutura êxtero-
afetiva, onde se estabelece o enriquecimento do círculo funcional entre o
organismo e o meio. Há como que uma dinamização da subjetividade do eu
quando o homem está em movimento: efetivamente ele constitui um ele‐
mento fundamental da formulação da consciência da nossa própria
interioridade.
REFERÊNCIAS
ADLER, A. Connaissance de L’Homme. Pans, Ed. Petite Bibliotheque Payot, 1968.
BÉNOS, J. L’Enfant Inadaptée et I Education Psychomotrice. Paris, Ed. Lib. Malaine, 1969.
BUYTENDIJK, E. J. Attitudes et Mouvements. Bruges, Ed. Desclée de Brouner, 1957.
CHAUCHARD, P. O Homem Normal. Porto, Liv. Civilização, 1970. CHIRPAZ, F. Le Corps. Paris,
Ed. PUP, 1969.
ERIKSON, E. H. Childhood and Society. N. York, Ed. W. Norton & Co. 2nd, 1963.
ERIKSON, E. H. Identity, Youth and Crises. N. York, Ed. W. Norton & Co, 1968.
FREUD, S. Psicanálise dos Tempos Neuróticos. Rio de Janeiro, Ed. Edima, 1970.
FREUD, S. Psychologie de la ve vie Quotidiénne. Paris, Ed. Petite Bibliotheque Payot, 1976.
FREUD, S. Cinq Leçons sur la PSYCHONALYSE. Paris, Ed. Petite Bibliotheque Payot, 1968.
FREUD, S. Três Ensaios Sobre a Teoria da Sexualidade. Lisboa, Ed. Livros do Brasil, 1972.
FREUD, Anna. Initation la Psychanalysed pour Educateurs. Pans, Ed. Privat, 1970.
LEONTIEV, N. El Hombre y la Culture. México, Ed. Grijalbo, 1969. LEWIN, K. A Dynamic eory
of Personality. N. York, Ed. Hill, 1970.
MAHLO, F. L’ Acte Tactique en Jeu. Paris, Ed. Vigot Freres, 1969. MARCUSE, H. O Fim da Utopia.
Lisboa, Ed. Moraes, 1969.
MENDES, N. & FONSECA, V. da. Duma Filosofia do Movimento e uma Realidade de Ação Rev.
Desp. Saúde Escolar, Vol. Vl,l, jan. 1970. MILLES, C. W. Les Cols Blancs. Paris, Ed. Maspero, 1966.
PICQ & VAYER, P. Education Psychomotrice et Arreiération Mental. Ed. Doin, 1968.
RIOUX, G. Les Bases Psychopedagogique, de L’Education Corporal. Paris, Livr. J. Vrin, 1970.
ROUSSEAU, J. J. Emílio e a Educação. Trad. Portuguesa de Antônio Sérgio nos Cadernos Inquérito,
1958.
SMITH, H. M. Introduction to Human Movement. Ed. Addier Wesley Pub. Reading, 1968.
UEXKULL, J. V. Dos Animais e dos Homens. Lisboa, Ed. Livros do Brasil, 1970.
WALLON, H. Do Acto ao Pensamento. Lisboa, Portugália Editora, 1966. WHITEHEAD, A. N. Los
Fines de la Education. B. Aires, Ed. Paidós, 1961.
Abordagem Psicotônica
A criança faz-se entender por gestos nos primeiros dias de sua vida, e,
até o momento da linguagem, o movimento constitui quase que a expressão
global das suas necessidades. A profundidade e o valor da intercomunicação
humana pelo gesto são de extrema importância na criança, tanto por estar
em relação estreita com as emoções como propriamente por ser o veículo de
transmissão do equilíbrio do estado interior do recém-nascido.
1- Área motora
2- Área sensorial
3- Área auditiva
4- Área visual
7- Área somatognósica
A criança toma contato com o mundo por meio dos movimentos. É por
um verdadeiro diálogo tônico que a criança se introduz na cultura. Durante
muito tempo, a forma de contato que a criança estabelece com o mundo é
realizada particularmente com a mãe, por meio de um verdadeiro diálogo
corporal e gestual.As primeiras relações vão ocasionar uma alteração da
tonicidade do indivíduo que traduzem esquemas de reação, uns
hipertônicos, outros hipotônicos.
Estas impressões vão modi car a musculatura (de relação estriada),
constituindo assim a história do indivíduo, re etida em uma diferenciada
compleição motora.
1- manutenção da cabeça;
4- sentado sozinho;
5- em pé com suporte;
6- pôr-se de pé sozinho;
8- caminhar sozinho.
REFERÊNCIAS
AJURIAGUERRA, J. de. Tonus e Types Psychomoteurs. In: Actes du Premier Congrés Intem.
D’Antropologie Diferentielle, fasc. V 1950. AJURIGUERRA, J. de. Manual de Psychiatrie de
I’Enfant. Paris, Ed. Masson, 1974.
AJURIGUERRA, J. de. Le Corps comme relation. Rev. Suisse de Psychologie, 21, 1962.
BABINSKI, J. Contribuition à I’étude des troubles mentaux dans I’hemiplegie organique cérebrale.
In: Rev. Neurologie, Juin, 1914. BOBATH, K. e Motor Deficit in Patients with Cerebral Palsy.
Londres, Ed. Spastics Soc. and William Heineman Med. Book, 1974. BRUNET, O. & LEZINE, I. Le
Dévelopment Psychologique de la Premier Enfance. Paris, Ed. Puf, 1965.
COGHILL, G.E. Anatomy and the Problem of Behavior. Nova Iorque, Ed. Macmilan, 1929.
DARGASSIES, S. A. I’Examen Neurologique du Nouveau-né. Proc. Roy. Soc. Med., 58. Janv, 1965.
FREUD, A. Observations on Child Development. In Psychoan. Study of the Child, VI, 1951.
GESELL, A. Atlas of Infant Behavior. N. Haver, Ed. Yale Univ Press. 1934.
HOLT, K. Movement and Child Development, Londres. Ed. Spastics Int. Med. Public., 1975.
JACKSON. Selected Writings. Londres. Ed. J. Taylor, Hodder and Stronghton, 1932.
LEMAIRE, H. & DESBUQUOIS, G. Tonus et Hipotonie Musculaires Dans la Première Enfance. In:
Nourisson, 1928. LEONTIEV, A. N. Essai sur le Dévelopment du Psychisme. Paris. Ed. Puf, 1964.
MAC GRAW, M. B. e Neuro-Muscular Maturation of Human Infant. Nova Iorque, Ed. Columbia
univ Press, 1943. OLIVER, G. L’Evolution et I’Homme. Paris, Ed. PB. Payot, 1965.
É
PAILLARD, J. Eléments D’une Étude Paycho-Physiologique du Tonus Musculaire. In Bull. de
Psychologie, 7, 1954.
PIAGET, J. La Naissance de I’lntelligence Chez I’Enfant. Neuchatel, Ed. Delachaux et Nistelé, 1935.
RONDOT, P. Tonus Musculaire: Hypotonie-Hipertonie. In: Encyclop. Med. Chirug., 20-30, 1965.
SHERRINGTON, C. Integrative Action of the Nervous System. Nova Iorque, Ed. Scribner 1906.
SPITZ, R. Hospitalism. In the Psychoanalytical study of the child internat. Univ Press. Nova Iorque,
1945.
STERN, E. Le Dévelopment Affectif de 1’Enfant Pendant les Premiéres Annés de sa Vie. In Ann.
Paediatrici, 176, 1951. STERN, W. Psicologia Geral. Lisboa, Ed. F. C. Gulbenkian, 1971.
WALLON, H. Les Origines du Caractére Chez 1’Enfant. Paris, Ed. Puf, 1947.
WOLF, J. N. e Results of Treatment in Cerebral Palsy. Springfield, Ed. Charles C. omas, 1969.
ZAZZO, R. Conduits et Consciences. Paris, Ed. Delachaüx & Niestlé, 1969, Vol. I e II.
- 10 -
Abordagem Neurobiológica
A FUNÇÃO TÔNICA
Hipotonicidade =
A ATITUDE E O EQUILÍBRIO
Origem e função
A contração tônica dos músculos esqueléticos difere da sua contração
fásica, pela sua expressão, e apresenta analogias com a contração dos
músculos lisos: lenta emissão nervosa, persistência, mais resistente à fadiga,
fraca despesa energética etc. No aspecto metabólico, não apresenta
diferenças especiais. Podemos acrescentar que tem uma organização de
circuitos nervosos que lhe são próprios.
Proprioceptores músculo-tendinosos
Os fusos neuromusculares
Os corpúsculos de Golgi
A atividade-gama
Logo que uma massa muscular se contrai, a tensão dos fusos diminui
obrigatoriamente, e as suas terminações anuloespirais tornam-se inope‐
rantes, não funcionam mais se não intervir com uma contração corretora dos
músculos fusoriais por intensi cação da atividade dos motoneurôniosgama.
Esta atividade diminui, ao contrário, nos casos de estiramento passivo do
músculo. Este sistema assegura um estado tensorial adaptável a todas as
variações de tensão.
Postura bípede
2- as excitações proprioceptivas;
3- as excitações exteroceptivas; e
4- as excitações visuais.
As excitações labirínticas
As excitações proprioceptivas
As excitações exteroceptivas
As excitações visuais
Os sinais visuais não intervêm somente pelo seu aspecto perceptivo,
eles constituem uma das referências principais da atitude do ser humano.O
complexo problema das aferências sensitivo-sensoriais e labirínticas ocupa
um lugar destacado no contexto da atitude e do equilíbrio. Inúmeros autores
realizaram experiências em coelhos, gatos, cães, macacos etc., tentando
estudar todas as aferências que têm uma repercussão mais ou menos
imediata na atitude e nos movimentos. Por meio da exclusão de vários
centros receptores, os autores puderam veri car a grande importância de
todas as aferências na regulação do tônus e a sua importância na
motricidade dos animais. Desde Magnus, Rademaker, passando por Garcin,
Sherrington, Romberg e outros, podemos veri car a importância da
supressão das aferências visuais, proprioceptivas e exteroceptivas.
• os exteroceptores;
• os receptores cutâneos;
• os interoceptores;
• os proprioceptores;
• os proprioceptores musculares;
• os órgãos de Golgi;
• os receptores interósseos;
• os receptores articulares; e
• os proprioceptores labirínticos.
REFERÊNCIAS
AJURIAGUERRA, J. de. Integration de la Motilitá. 1956. Enfance nº 2.
AJURIAGUERRA, J. de & THOMAS, H. L’Axe Corporel. Paris, Ed. Masson & Cie,1948.
ASTRAND, P. O. & RODAHL, K. Text Book of Work Phsysiology. Nova Iorque. Ed. Mc Graw-
Hill,1970.
AZEMAR, G. Tonus Musculaire et Dynamogenie. In: Les Cahiers Scientifique d’Ed, Physique. Dez.
1965. AZEMAR, G. Sport et lateralité. Paris. Ed. Universitaire, 1970.
AZ EMAR, G. Les Implications Physiques de la Psychomotricite — Rev Reeducat Psycho-Motrice,
Fev 1970.
BARBER, T. e colab. Biofeedback and Self Control. Chicago, Ed. Aldine and Ather, 1970.
BERNIER, J. J. & PAUPE, J. Reflexes Medulaires et Tonus Musculaire. In: Documentation Medicale
Permanente, nº 4, Jan,1974. CAMENA D’ALMEIDA, D. & RENIER, D. Fonctionnel ou Organique,
un Faux Probleme? Bases Anatomiques Physiologiques. Rev. erapie Psychomotrice, Aout,l976.
CHAILLEY BERT, P. & PLAS, E. Psychologie des Activités Psysiques. Paris, Ed. J. B. Baillifere, l973.
CLARKE, D. H. & CLARKE, H. H. Research Process in Physical Education, Recreation and Health.
N. Jersey, Ed. Prentice-Hall, 1962. CLARKE, D. H. & CLARKE, H. H. Developmental and Adapted
Physical Education. N. Jersey, Ed. Prentice-Hall, 1963. COSSA, P. La Cybernetique. Paris, Ed.
Masson & Cie, 1957.
CRATTY, B. Movement Behavior and Motor Learning. 3 ed. Philadelphia, Ed. Lea & Febiger, 1973.
DEGUTIS, E. W. A Problem Solving Approach to the Study of Muscular Action. In: Kinestology
Rev, 1971.
ECCLES, J. C. Brain and the Unity of Conscions Experience. Ed. Springer-Verlay, 1965.
ECCLES J. C. L’Inibition Par les Cellules de Renshaw. In: Actuallités Neuropohysiologiques, 4 e série,
Ed. Masson et Cie, 1968. EVARTS, E. Brain Mechanisms in Movement. In: Scientifíc American,
July, 1973, vol. 229.
FONSECA, V. da. Contributo para o Estudo de Gênese da Psicomotricidade. Lisboa, Ed. Notícias,
1977 (39 edição). GRANIT, R. Receptors and Sensory Perception. Ed. Yale Univ Press, 1955.
GRANIT, R. Systems for Control of Movement. 1º Congr. Intern. Sc. Neurol, Bruxelas. Ed. Acta
Médica, Bélgica, 1957. GRIBENSHI, A. & CASTON, J. La Posture et L’Equilibration. Paris, Ed.
PUF, 1973.
GROSS, C. G. & ZEIGLER, H. P. Psycological Psychology. Nova Iorque. Ed. Harper & Row,
1978.HARROW, A. A Taxinomy of the Psychomotor Domain. Nova Iorque. Ed. David McKay Co,
1971.
HUNT, R. e Hetatesthetic and Kineststic Component of the Afferent System. In: Arch Neurol
Psychial, 1922, 8.
KUFFLER, St & HUNT, C. C. e Mamalian Small Nerve Fibers. Ass. Res. Nerv. ment. Dis. 1952,
30.
LE BOULCH, J. Vers une Science du Movement Humain. Soc. Françoises. Pads, 1972.
LEMAIRE, H. & DESDUBOIS, G. Tonus et Hypotomie Musculaire Dans Ia Première Enfance. Rev.
Nourrisson, 1928. LEMAIRE, F. La Relaxation. Petite Billiog, Payot Paris, 1969.
LURIA, A. P. e Motor Analyser and the Cortical Organization of Movement. Londres, Ed. Harper
& Row, 1966. MAGOUN, H. H. An Ascending Reticular Activating System in Brain Stem. Archives
of Neurology and Psychiatry, Chicago, 1952. MATTHEWS, P. B. C. e colab. e Role of the Gamma
System in Movement and Posture. Rev. Inst for Rehabilitation Medicine, Chicago, 1976.
MATTHEWS, P. B. C. Muscle Spindle and the Motor Control. Physiol, Rev. 44,1969.
MENDES N. & FONSECA, V. da. Escola, Escola Quem És Tu! 2. Lisboa Básica Editora. 1976.
MINKOWSKI, M. Sur les Mouvements, les Reflexes et les Reactions Muscilaires du Foetus
Humanis. Rev. Neurologie, 1921. MORE HOUSE, L. E. & MILLER, A. V. Psysiology of Exercice. S.
Louis. Ed. Mosoy 1965.
MORIN, G. Physiologie du Systéme Nerueux Central. Paris, Ed. Masson & Cie, 1969. NICOLAS, A.
L’atitude de l’Homme. Paris. Ed. G. Masson, 1882.
PAILLARD, J. Activité Posturale et Activité Téléocinétique. In: Kayser, Traité de Physiologie, Ed.
Clamarion, T., 1963.
RASCH, P. & BURKE, R. Kinesiology and Applied Anatomy: e Science of Human Movement.
Philadelfia, Ed. Lea & Febiger, 1978. REICH, W. A Revolução Sexual. Rio, Ed. Zahar, 1969.
SERRINGTON, C. S. Integrative Action of the Nervous System. Nova Iorque. Ed. Scribner 1906.
STAMBAK, M. Tonus et Psychomotricité dans la Premiere Enfance. Neuchatel, Ed. Delachaux &
Niertle, 1963.
THOMAS, A. & AJURIAGUERRA, J. de. Etude Sémiologique du Tonus Musculaire. Paris, Ed.
Flammarion, 1949. THOMPSON, R. Foundations of Physiological Psychology. Nova Iorque. Ed.
Harper Row, 1967.
VIAL, M. Alguns Problemas da Análise do Movimento Humano. Apr. Nelson Mendes, INEF, 1970.
URIES, H. A. de. Physiology of Exercise. Iowa, Ed. WMC Brown, 1974. WALLON, H. L’Enfant
Turbulent. Paris, Ed. Alcan, 1925.WALLON, H. Les Origines du Caractére. Paris, Ed. PUF, 1947.
ZAYAN, R. Activité Proprieceptive et Localization d’une Sensation Tactile. Rev. Psychol. Sci. Educ.
6, 1971.
- 11 -
Abordagem ao Desenvolvimento
Postural
2- músculos do tronco;
8- músculos do tornozelo.
Esta lei foi estudada por neurologistas e vários psicólogos, mas foi
MacGraw quem demonstrou que os movimentos estão primeiro submetidos
ao controle subcortical e só posteriormente ao controle voluntário. O
declínio progressivo dos movimentos subcorticais produz-se entre o
segundo e o quarto mês. A in uência inibidora do córtex manifesta-se em
um sentido determinado que vai da cabeça até a região da bacia.
1- a manutenção da cabeça;
2- a posição de sentado;
3- a posição ereta; e
4- a marcha.
A MANUTENÇÃO DA CABEÇA
Em posição vertical:
Em decúbito ventral:
A POSIÇÃO DE SENTADO
(cinco meses);
A POSIÇÃO ERETA
Aos nove meses, a criança mantém-se de pé com apoio e aos dez meses,
é capaz de se pôr de pé sozinha.
A MARCHA
REFERÊNCIAS
AJURIAGUERRA J. de. Manuel de Psychiatrie de L’Enfante. Paris, Ed. Masson et Cie, 1974.
BOBATH, K. e Motor Deficit in Patients with Cerebral Palsy. Londres, Ed. Spatics Soc. and
Willian Heinemann Med. Books., 1974.
BRUNET, O. & LEZINE, I. Lwe Développement Psychologique de la Première Enfance. Paris, Ed.
Puf, 1965.
COGHILL, Ce. Anatomy and the Problem of Behavior. Nova Iorque, Ed. Maemilian, 1929.
DARGASSIES, S.A. Le Développement du Systeme Nerveux Foetal. Guigoz, Ed. Doc Scient, 1968.
ESPENSCHADE, A. S. & ECKERT, H. M. Motor Development. Ohio, Ed. Charles E. Merril Pub.
1967.
GESELL, A. & CAMATRUDA, C. Developmental Diagnosis. Nova Iorque, Ed. Harper & Row,
1974.
HARLOW, A. A Taxonomy of the Psychomotor Domain. Nova Iorque, David Mc Kay Co. 1971.
MC GRAW, M. e Neuromuscular Maturation of the Infant. Nova Iorque, Ed. Columbia Univ
Press, 1943.
STAMBAK, M. Tonus et Psychomotricité dans la Première Enfance. Paris, Ed. Delachaux et Niestlé,
1963.
Abordagem ao Desenvolvimento
da Preensão
ESTUDO DO RECÉM-NASCIDO
Veri ca-se nos dois primeiros meses uma gran- As reações motoras são
produzidas de uma
Esquema 12.1
REFERÊNCIAS
AJURIAGUERRA, J. de. Manuel de Psychiatrice de l’Enfant. Paris, Ed. Masson et Cie, 1974.
AZEMAR, G. La Manualité: Origine, Role et Destinée de la Main. In: erapie Psychomotrice Fev.
1974.
BALDWIN, J. M. Mental Development in the Child. Nova Iorque, Ed. Macmillian, 1906.
BUHLER, Ch. El Desarollo del Nino Pequeno. B. Aires, Ed. Paidós, 1966.
GESELL, A. & A MATRUDA, C. Development Diagnosis. Nova Iorque, Ed. Harper & Row, 1974.
HARLOW, A. A Taxonomy of the Psychomotor Domain. Nova Iorque, Ed. David Mckay Co., 1974.
KOUPERNICK, C. Développement Psychomoteur du Premier Age. Paris, Ed. Puf, 1954.
PIAGET, J. La Naissance de I’ntelligence chez I’Enfant. In: Neuchátel. Ed. Delachaux et Niestlé,
1935.
Abordagem Biopsicossocial
EVOLUÇÃO DA MOTRICIDADE EM
WALLON
As relações com o meio ambiente vão sendo cada vez mais indecisas e
ambíguas. Elas passam a revelar uma intencionalidade que cresce em para‐
lelo com a mielinização.
• importância da cultura.
3- A motivação afetiva:
• importância da afetividade.
Depois da motricidade e baseada nela, a linguagem introduz a criança
no mundo e na sociedade e, reciprocamente, introduz o mundo na sua
própria personalidade.
Esquema 13.1
REFERÊNCIAS
AJURIAGUERRA, J. de. Leçon Inauguralle. Chaise de Neuropsychology Development. Ed. College
de France, 1976. BERGERON, M. La Psychologie du Premier Age. Paris, Ed. Puf, 1961.
GESELL, A. & AMATRUDA, C. Development Diagnosis. Nova Iorque. Ed. Harper & R. Pub., 1974.
GUILLAUME, J. L’imitation chez l’Enfant. Paris, Ed. Alcan, 1925.
WALLON, H. Kinesthesie et Image Visuelle du Corps Popre chez l’Enfant In: Bull. de Psych.
WALLON, H. Les Origines de l’Pensee chez l’Enfant. Paris, Ed. Puf, 1962. ZAZZO, R. Psychologie et
Marxisme. Paris, Ed. Meditions, 1975.
- 14 -
A escala não deve ser utilizada sem uma de nição clara dos
objetivos da mesma. Só uma utilização criteriosa pode evitar
conclusões falíveis e precipitadas, não esquecendo que, por de nição, o
desenvolvimento é irregular, assíncrono e descontínuo.
4 - ESCALA DE DESENVOLVIMENTO MOTOR (ADAPTAÇÃO DE
VITOR DA FONSECA, 1978)
Grupo Data de Aquisição
Comportamento Obs.
Etário Observação S-N
0 a 1
30. Coloca-se de joelhos sem ajuda.
ano
1 a 2
46. Sobe escadas em reptação.
anos
84. Chuta uma bola grande que seja lançada para ele.
4 a 5
111. Recorta e cola guras simples.
anos
128 D l b l “ ti k”
128. Desloca uma bola com um stick .
5a6
Consegue fazer laços dos cadarços dos sapatos.
anos
MOTRICIDADE GLOBAL Ad i id
O RC G O Adquirida
Data Idade Obs.
em:
Aquisição Motora
3a4
Subir de escadas, alternando o pé de apoio.
anos
3a4
Saltar de um degrau com altura máxima de 40cm.
anos
6a7
“Trote”— mudança de pé diretor.
anos
6a7
Salto a pés juntos de 1 metro de extensão.
anos
6a7
Salto vertical entre 20 e 25cm.
anos
8a9
Deslocamento encadeado por trote e salto.
anos
EQUILÍBRIO E CONTROLE POSTURAL Adquirida
Data Idade Obs.
em:
Aquisição Motora
Desenho do círculo:
a. esquerda ou direita;
Pedir à criança para traçar um círculo no quadro negro,
usando a sua mão preferida. b. 60cm - 80cm
Observar: c. pequeno ou grande
afastamento à esquerda ou à
a. mão preferida; direita do eixo médio do corpo;
d. de cima para baixo: no sentido
b. dimensão do desenho;
contrário aos ponteiros do
c. posição do desenho em relação ao eixo médio do relógio.
corpo; d. direção do círculo.
Círculos Duplos
a. 60cm - 80cm
Pedir à criança para traçar dois círculos simultaneamente,
b. não interceptados, demasiado
um com a mão esquerda, outro com a mão direita.
afastados;
Observar: a. dimensão dos círculos;
c. no sentido inverso dos
b. posição dos círculos, em relação ao outro; c. direção do
ponteiros do relógio.
movimento;
d. relativamente simétricos.
d. precisão dos círculos.
LATERALIDADE, DIRECIONALIDADE,
Data Observações
IMAGEM DO CORPO
Linha Lateral
a. tocar na cabeça;
36 a 48
Chuta uma bola.
meses
7 a 8
Sentado em uma cadeira, bate a bola no solo.
anos
8 a 9
Controla uma bola, usando ambos os pés.
anos
9 a 10
Apanha uma bola lançada à distância de 4,5m a 6m.
anos
36 a 48
Chuta uma bola.
meses
MOBILIDADE
94. Vai aos vizinhos sem vigilância, mas não atravessa as ruas (crédito
se passou neste estágio) 3
HIGIENE
53. Lava o rosto “mais ou menos” bem (não necessariamente atrás das
orelhas) 2
VESTIR
6. Tira as meias 1
7. Ajuda a vestir-se 1
SOCIALIZAÇÃO
ATIVIDADES LÚDICAS
84. Brinca com jogos de mesa individuais, isto é, dominós, bingo etc. 2
ATIVIDADES CASEIRAS
OCUPAÇÃO
MOTRICIDADE FINA (movimentos nos dos dedos)
90. Pode atirar a bola a cerca de 1,5m e atingir o alvo (30cm x 30cm) 2
COMUNICAÇÃO
LINGUAGEM
26. Diz frases com plurais, pretérito, “Eu”, preposições: acima, debaixo
etc 1
75. É capaz de executar uma “ordem tripla”, por exemplo: coloca isto ...
em seguida...
e depois 2
PSICOMOTRICIDADE
RETROGÊNESE DA
PSICOMOTRICIDADE
- 15 -
Gerontopsicomotricidade: Uma
Abordagem ao Conceito da
Retrogênese Psicomotora
COLOCAÇÃO DO PROBLEMA
Figura 15.3
Lóbulo Parietal
Figura 15.5
MODELO DE
FATORES PSICOMOTORES DA BPM
LURIA
METODOLOGIA
Amostra
A seleção da amostra tem por base o despiste dos casos que não
ofereciam condições para ser feita a observação psicomotora, tendo sido
utilizada para o efeito a cha de G. Attali (Anexo I).
Membros Inferiores
Atividades locomotoras
Por meio da análise das chas aplicadas aos 212 gerontes nos quatro
lares de idosos referenciados, concluímos que na população total de 212
indivíduos:
Figura 15.7
Figura 15.8
Quadro 15.3
Grupo de idade Número de Indivíduos
40-49 2
50-59 16
60-69 39
70-79 86
80-85 39
> -86 30
I 60-69 13 27,7
II 70-79 16 34,0
Figura 15.9
Com base nesta cotação, cada resposta dos idosos a uma subtarefa da
BPA foi imediatamente registrada, conforme disposição da própria cha de
registro. De acordo com as cotações obtidas nas subtarefas dos sete fatores,
determinou-se a cotação média que foi posteriormente transferida para o
per l da primeira página da cha de registro.
Figura 15.10
Figura 15.10 - Continuação
Figura 15.10 - Continuação
Quadro 15.6
Dentro de uma visão global, podemos veri car que se registra uma
evolução nos valores das médias em cada um dos FPM, ou seja, os valores
vão descendo gradualmente do Grupo I (60 a 69 anos) para o Grupo 4
(maior 86 anos), com exceção do fator da Tonicidade no Grupo 3, que apre‐
senta a média mais alta e dos fatores de Estruturação Espaço-Temporal e da
Praxia Global no Grupo 4, cujos valores sobem em relação ao Grupo 3.
T E L NC EET PG PF
X s X s X s X s X s X s X s
G1 (60-69) 2,26 0,69 2,51 0,80 2,61 0,70 3,20 0,64 2,29 0,84 2,45 0,79 2,44 0,72
G2(70-79) 2,16 0,64 1,85 0,54 2,25 0,75 3,04 0,54 2,08 0,65 2,31 0,74 2,01 0,64
G3(80-85) 2,30 0,80 1,75 0,58 1,93 0,53 2,96 0,53 1,36 0,55 1,63 0,58 1,60 0,74
G4( 86) 2,05 0,70 1,46 0,54 1,75 0,66 2,76 0,57 1,52 0,74 1,61 0,62 1,50 0,56
Para veri car a ordem de di culdade dos FPM (do mais fácil para o
mais difícil), elaboramos um quadro, a partir da média das médias obtidas
por cada um dos grupos, em cada um dos FPM.
Quadro 15.8 - Ordem de di culdade dos FPM (do mais fácil ao mais difícil)
Fatores Psicomotores Blocos de Luria Ordem de Di culdade Média
O quadro 15.8 nos indica que a prova da Noção do Corpo foi a mais
fácil, o que nos permite sugerir que a Noção do Corpo é um dado gnósico
que se renova constantemente. É de notar que a média global deste fator no
geronte é ligeiramente superior à média global dos resultados obtidos com
as crianças, embora esta diferença não seja signi cativa. A Noção do Corpo,
a Tonicidade e a Lateralização aparecem resistir mais aos efeitos do
evelhecimento.
ANÁLISE INTRAGRUPAL
A soma das médias deste grupo da BPM foi de 17,76, o que lhe confere
um per l psicomotor normal, sendo o grupo que obteve o valor mais alto
neste aspecto.
PG 0,79*
A correlação mais forte (0,79) veri ca-se entre os resultados das provas
EET e da PF, bem como da PG e da PF.
Grá co 15.3
E L NC EEG PG PF
PG 0,47
E L NC EEG PG PF
PG -0,04
gl — 8 (N-2) * r ≥ 0,63 signi cativo para p ≤ 0,05
Todos os valores obtidos por este grupo são inferiores aos valores dos
Grupos 1 e 2. Em relação ao Grupo 3, o Grupo 4 tem valores mais baixos em
todas as provas com exceção dos valores das provas de Estruturação Espaço-
Temporal.
E L NC EEG PG PF
PG 0,52
Figura 15.14
ANÁLISE INTERGRUPAL
T E L NC EET PG PF
Grupos
Quadro 15.14 - Médias mais altas e médias mais baixas de cada um FPM
(valores não signi cativos)
FPM Média mais baixa Média mais alta Diferença Hierarquia Valores t
PG 0,95*
As correlações mais signi cativas veri caram-se entre E-L; entre ENC e
E-PF; entre L- NC, L-PG e L-PF; entre EET-PG e EET-PF; e entre PG-PF,
demonstrando que existe uma acentuada associação e interação entre os
vários Fatores Psicomotores.
Figura 15.15 - Rede de correlações mais signi cattvas.
DISCUSSÃO
Figura 15.16
REFERÊNCIAS
AJURIAGUERRA, J. de e col. Aspects de la Désintegration Conjointe dans les Syndromes
Démentiels du Grande Âge. Psychiatria Neurologia, 1985, n.º 150.
ATTALI, M. G. Une Echelle de Mesure d’Autonomie Utiliseé en Gériatrie. In: Geronte, Ed. Masson,
Paris, 1983.
BALTES, P. E. e SCHAIE, K. W. Aging and I. (Q. e Myth of the Twilight Years. Psychology Today,
1974, 7.
BIRREN, J.E. e SCHAIE, K. W. (ed.) Handbook of the Psychology of Aging. Ed. Van Nostrand
Reinhold. 1976.
BRODY, H. Aging of the Vertebrate Brain. In: Rocktein, M. e Sussman, M. L. (ed.). Development
and Aging in the Nervous System; Ed. Academic Press, Nova Iorque, 1973.
BRUNER, J. e Growth and Structure of Skill. In: Connolly, K. Mechanisms of Motor Shill, Ed.
Academic Press, Londres, 1970. CATELL, R. B. eory of Fluid and Crystallized Intelligence: A
Critical Experiment. Journal of Educational Psychology, 1963, 54. CLARK, M. Culture and Aging.
Ed. Charles E. omas, Springfield, 1967.
DALTON, A. J. e CRAPPER, D. R. Down’s Syndrome and Aging of the Brain — Research to Practice
in Mental Retardation — vol III. Biomedical Aspects — Ed. Univ Park Press., Baltimore, 1976.
ECCLES, J. e Self and e Brain (c/POPPER, K.) Ed. Springer Intern., Berlim, 1977. FINCH, C.
E. e HAYFLICK, L. Handbook of the Biology of Aging. Ed. Van Nostrand Reinhold, Nova Iorque,
1977. FONSECA, V. Da Filogénese da Motricidade. Ed. 70, 1982.
- Escola, Escola, Quem És Tu? (c/ MENDES, N.), Ed. Artes Médicas — Porto Alegre, Brasil.
KLEIN, A. E. e MICHEL, M. E. A Morphometric Study of the Neocortex of Young Adult and Old
Maze Differentised Rats. In: Mechanisms of Again and Development, 6, 1977.
KOKMEN, E. Dementia: Alzheimer Type. In: Mayo Clinic Proceedings, 59, Jan. 1984.
KONIGSMARK, B. W. e MURPHY, E.A. Neural Populations in the Human Brain. In: Nature, 228,
1970.
LEAF, A. Getting old. In: Scientific America (Biological Anthropology — Ed. W H. Freeman, San
Francisco, 1975. LEVINSON, D. L. e Seasons of Man’s Life. Ed. Ballantine, Nova Iorque, 1978.
LE GROS CLARK. e Antecedents of Man. Ed. Quadrangie Books, Chicago, 1971. LEROI-
GOURHAN, A. Le Geste et la Parole; Vol. I e II. Ed. A. Michel, Paris, 1964.LURIA, A. R. Human
Brain and Psychological Process. Ed. Harper & Row London 1966.
- Higer Cortical Functions in Man. Ed. Basic Books, Nova Iorque, 1966.
- La Organisation Functional del Cerebro. In: Scientific American: Biologia Contemporanea, Ed.
Bulme, Barcelona, 1975.
MONTAGU, A. e Origin and Evolution of Man. Ed. TYG, Nova Iorque, 1974.
NOVIKOFF, A. B. e Concept of Integrative Levels and Biology. In: Science, 101, 1945.
- Maturation and Development. Ed. Spastic International Medical Public., Londres, 1981.
PIAGET, J. Les Praxies Chez l’Enfant. In: Rev. Neurologie, Paris, 102, 1960. La Naissance de
l’intelligence chez 1’enfant. Ed. Delachaux et Niestle, Paris, 1964.
ROLAND, P. E. e Colab. Supplementary Motor Area and other Cortical Areas in Organization of
Voluntary Movements in Man. In: J. Neurophysiology 43, 1980.
SARNAT, H. B. e NETSKY, M. G. Evolution of the Nervous System. Ed. Oxford Univ Press, Nova
Iorque, 1981.
TERRY, R. e colab. Dementia of the Alzheimer Type. In: Annual Review of Neuroscience, 3, 1980.
WHITEHOUSE, P. J.Alzheimer’s disease and Senile Dementia: Loss of Neurons in the Basal
Forebrain. In: Science, Mar. 5, 1982. WILLIAMS, G. Pleitropy Natural Selection and Evolution of
Senescence. In: Evolution, 11, 1957.
(In)Conclusão
Ciclos em Revista Volumes 1, 2,3 e 4 - Andréa Rosana Fetzner (org.) Como Aplicar a
Psicomotricidade - Org. Fátima Alves Competências e Habilidades - Org. Maria C. de Mello e
Amélia E. A. Ribeiro
Contar Histórias com Arte - Aurora Ferreira Contos de Fada - Adriana Medeiros e Sonia Branco
Criança e a Arte, A - o dia-a-dia na sala de aula - Aurora Ferreira Criatividade em Arteterapia
- Edna Chagas Christo / Graça M. D. Silva Crônicas Para Uma Nova Escola - Danilo Gandin De
Professor a Educador - Maria Dolores Fortes Alves Desenvolvimento da Escrita - Geraldo P. de
Almeida
Distúrbios de Aprendizagem e de Comportamento - Lou de Olivier
Mente e Corpo - org. Luiza Helena R. Valle e Kátia Osternack Motivação no Ensino e na
Aprendizagem - Fabiane Kauark e Iana Muniz Neurociências e Transtornos de Aprendizagem
- Marta Pires Relvas Neuropsiquiatria: infância e adolescência - Luiza E. L. R. do Valle e
Eduardo L. R. do Valle (orgs.) Ousadia de Ser Feliz - Hamilton Werneck
Para Entender Psicopedagogia - João Beauclair Para Entender Síndrome de Down - Fátima
Alves Pedagogia do Amor - Nilson Guedes de Freitas Pintando sua Alma - Susan Bello Política
Educacional - Antonio Ney Produção de Textos - Geraldo P. de Almeida Professor: Agente da
Transformação - Hamilton Werneck Projeto de Pesquisa: Guia prático para monogra a -
Marco Antonio Chaves Psicomotricidade e Educação Especial - Carlos Alberto de Mattos (org.)
Psicomotricidade Escolar - Carlos Alberto de Mattos (org.) Psicomotricidade: Corpo, Ação e
Emoção - Fátima Alves Psicopedagogia - João Beauclair
Temas Interdisciplinares na Clínica - Luiza Elena L. R. do Valle e Kátia Osternack Pinto (orgs.)
Temas Interdisciplinares na Educação - Luiza Elena L. R. do Valle, Quézia Bombonatto e Maria
Irene Maluf (orgs.) Teoria e Prática em Psicomotricidade - Geraldo P. Almeida
Terapia Familiar: Mitos, Símbolos e Arquétipos - Paula Boechat Valores - Marília R. Maia
Costa
Á
Voo da Águia: uma autobiografia - Maria Dolores Fortes Alves
www.wakeditora.com.br