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Relatório Xingó
Relatório Xingó
VICTOR SAID
Salvador
2014
VICTOR SAID
Salvador
2014
LISTA DE FIGURAS
Figura 3 – (a) paredão das barragens, representado na maquete; (b) paredão das
barragens real ............................................................................................................. 6
Figura 4 – (a) vertedouros e calhas, na maquete; (b) vista lateral dos vertedouros e
calhas .......................................................................................................................... 7
Figura 7 – (a) saída para o canal de restituição; (b) canal de restituição .................... 9
Figura 8 – (a) transformador padrão (uma fase); (b) vista lateral: conjunto de
transformadores (trifase) ........................................................................................... 10
Figura 13 – (a) gerador analisado; (b) gerador internamente; (c) gerador internamente
em movimento ........................................................................................................... 13
Figura 19 – sistema de vibração: (a) parte superior; (b) parte inferior ....................... 18
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO ......................................................................................................... 4
REFERÊNCIAS ......................................................................................................... 20
4
1 INTRODUÇÃO
(a) (b)
Fonte: Adaptações de BERENGUER, 2014.
6
A intensão desse desvio foi possibilitar a construção das barragens, por meio
do grande paredão artificial, de 141 metros, que é ilustrado na Figura 3. Responsável
por separar as duas faces da hidrelétrica, possibilitando a queda d’água necessária
para movimentar as turbinas. A construção desses paredões, feitos de rochas e areia,
deu-se onde originalmente era o curso do rio São Francisco.
Figura 3 – (a) paredão das barragens, representado na maquete; (b) paredão das barragens real
(a)
(b)
Fonte: Adaptações de BERENGUER, 2014.
Figura 4 – (a) vertedouros e calhas, na maquete; (b) vista lateral dos vertedouros e calhas
(a) (b)
Fonte: BERENGUER, 2014.
Figura 5 – (a) área de desemboque das barragens; (b) área de emboque, o reservatório
(a)
(b)
Fonte: Autoria própria.
8
A barragem construída tem uma profundidade total de 138 metros, com volume
total do reservatório de 3,8 bilhões de metros cúbicos de água, e sua extensão total é
de 65 quilômetros. A respeito do nível do reservatório, a necessidade de mantê-lo
dentro da faixa de erro de um metro, decorre da formação da lâmina d’água, a qual
está na altura da área de captação, sendo utilizada na tomada d’água.
Figura 6 – (a) condutos forçados, representado na maquete; (b) condutos forçados reais
(a) (b)
Fonte: BERENGUER, 2014; autoria própria.
Em cada tubo há uma vazão de 500 mil litros de água por segundo. O fluido
descende em uma queda livre de 120 metros, à uma velocidade de 140 quilômetros
por hora. Essa queda d’água gera na turbina um movimento de rotacional de 109,1
rotações por minuto, que são necessários para manter a frequência da corrente
elétrica alternada produzida em 60 Hz.
(a) (b)
Fonte: autoria própria.
Figura 8 – (a) transformador padrão (uma fase); (b) vista lateral: conjunto de transformadores (trifase)
(a) (b)
Fonte: autoria própria.
tarjas amarelas – não deveria ultrapassá-las. Além dos locais indicados para uma
possível saída de emergência, figura 11 (c), que deveriam sempre estar
desobstruídos, como reforça a placa ilustrada na figura 11 (d).
Após breve caminhada, o guia, que se identificou como sendo Vital, nos
encaminhou para os geradores. Explicou-se o princípio de funcionamento do gerador,
abordando a importância da corrente de excitação no processo. A corrente de
excitação é a corrente mínima necessária para desencadear o funcionamento do
transformador, ela possui valor definido, e varia de acordo com o gerador. Essa
corrente é o engate inicial que possibilita ao gerador iniciar a geração de eletricidade.
Figura 13 – (a) gerador analisado; (b) gerador internamente; (c) gerador internamente em movimento
movimento; (b) o gerador internamente, essa foto foi tirada com o mesmo em
movimento, contudo devido ao movimento de relativamente lento do gerador, 109,1
rpm, foi possível captura-lo como se estivesse em pausa; (c) o movimento do gerador.
Tais imãs são responsáveis por gerar uma variação do fluxo magnético,
gerando uma tensão induzida dentro do próprio gerador, que irá produzir altas
correntes. No caso de Xingó o gerador tem uma tensão nominal – ou seja, a tensão
que espera-se produzir – de 18 mil volts; e uma corrente nominal de 16679 A. São
três fases, que geram uma frequência contínua de 60 Hz.
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Por lidar com tensão e correntes muito elevadas, o gerador está submetido à
altas temperaturas, decorrentes do efeito joule. Há um limite de elevação de
temperatura, que é medido em Kelvin. Para o enrolamento e núcleo do gerador, a
tolerância é de, respectivamente, 65 e 50 Kelvin, enquanto para o enrolamento do
rotor a tolerância de elevação é de 80 Kelvin.
(a) (b)
Fonte: VILAS BOAS, 2014.
A sala de controle principal é composta por três funcionários por turno. Devido
ao alto nível de automação implantada na HEX, não há necessidade de operação
contínua. A interface, por si só, é responsável por todo o controle da hidrelétrica. Os
operadores efetuam apenas o controle supervisório do sistema, não havendo
interferência desses, senão, em uma situação atípica. Há um painel de controle que é
continuamente expõe as variáveis do processo, e quaisquer informações que o
operador requisitar. Ilustra-se a sala de controle descrita na figura 17.
Figura 19 – sistema de monitoração da vibração: (a) parte superior; (b) parte inferior
(a) (b)
Fonte: Autoria própria.
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4 CONSIDERAÇÕES FINAIS
Com essa visita foi possível concluir que o mundo é mudado em prol da
produção energética. Há um amplo e complexo estudo até alcançar a artificialização
do rio, a construção da barragem, e o preenchimento do reservatório. O processo de
implementação dos projetos leva dezenas de anos. O funcionamento carece de ampla
supervisão, monitoramento, registro e atuação. Contudo, torna-se possível a
execução com um controle efetivo, seguro e com automação apropriada.
Por fim, opto por fazer o fechamento desse trabalho de forma distinta do
convencional. Decido por agradecer. Agradecer ao IFBa, que custeou toda a visita
técnica; aos professores Justino de Medeiros e Andrea Bitencourt, que guiaram a
turma durante a viagem; e aos meus amigos e colegas de classe, responsáveis por
enriquecer e aprimorar, ainda mais, essa fantástica viagem. Muito obrigado!
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REFERÊNCIAS