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SIMULADO GERAL - 2

8° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL

MATEMATICA, PORTUGUES, CIENCIAS,


HISTORIA, GEOGRAFIA
Leia a notícia abaixo, veiculada no site www.estadao.com.br, para responder à questão que segue.

Tropa de Choque entra na Câmara Municipal do Rio para retirar manifestantes


Comandante do Grupamento de Policiamento de Proximidade de Multidões tenta negociar a desocupação
do prédio
09 de agosto de 2013

RIO - O tenente-coronel Mauro Andrade, comandante do Grupamento de Policiamento de Proximidade de


Multidões, chegou por volta das 16h30 à Câmara Municipal do Rio para negociar a desocupação do prédio.
Cerca de 80 manifestantes continuam dentro do prédio, onde exigem a revogação da sessão em que foi
definida a composição da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que vai investigar os contratos da
Prefeitura do Rio com as empresas de ônibus responsáveis pelo transporte coletivo municipal.

Por volta de 15h, os manifestantes avisaram que só permitiriam que a imprensa continuasse no prédio se
desligasse os equipamentos. Os jornalistas então saíram da Câmara.
Fonte: http://www.estadao.com.br/noticias/cidades,tropa-de-choque-entra-na-camara-municipal-do-rio-para-retirar-
manifestantes,1062334,0.htm
Acesso em 09/08/2013

1. Analisando sintaticamente a frase “comandante do Grupamento de Policiamento de Proximidade de


Multidões”, retirada da notícia acima, podemos afirmar ter a mesma função que o trecho sublinhado
na alternativa:
a) Meus pais foram ao supermercado e eu fiquei em casa, cuidando do meu irmão mais novo.
b) Não sei o que acontece, mas toda vez que toca o interfone eu penso que é você.
c) Meus pais, Eduardo e Mônica, fazem 40 anos de casados neste sábado.
d) Sua irmã me chamou pra jogar baralho hoje, às 20h.
e) Os alunos do 8º ano são campeões em todos os jogos que participam.

Leia o poema abaixo para responder à próxima questão:

Câmara Municipal
Aqui se fazem leis
aqui se fazem tramas
aqui se fazem discursos
aqui se cobra imposto
aqui se paga multa
aqui se julgam réus
aqui se guardam presos
ensardinhados em cubículos.
Os presos fazem gaiolas
para que também os pássaros fiquem presos
dentro e fora dos cubículos
musicalando a vida.
ANDRADE, Carlos Drummond de. Poesia e Prosa.
Rio de Janeiro: Editora Nova Aguilar, 1992, p. 549.

2. Assinale a alternativa correta sobre o uso da partícula se no poema:


a) Em todos os versos em que aparece, o se está empregado de forma errada.
b) Em todos os versos em que aparece a partícula se, há um sujeito indeterminado.
c) “Aqui se guardam presos” equivale a “presos guardam coisas aqui”.
d) Os verbos fazem, julgam e guardam estão no plural para concordar com os sujeitos: leis, tramas,
discursos, réus e presos, respectivamente.
e) Na língua culta escrita, na frase aqui se cobra imposto, o verbo ficaria no singular mesmo que
impostos ocorresse no plural.

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3. Leia com atenção, abaixo, o trecho de uma canção intitulada por um neologismo: “De repentemente”, do
cantor e compositor carioca Jorge Ailton, e assinale a alternativa correta.
“Só mais um seria aquele dia
Na calçada, o sol, o céu, o chão,
Distraído ia
Tudo parecia repetição
Como sempre, o tempo escapulia
Na cabeça, nos jornais, no ar
Era outro dia
Mas só percebia repetição
Repetição
De repentemente, atenção
Lado a lado sem preparação
Aparentemente tão perfeita
Veio pra dar alegria
(...)”
a) Com o acréscimo do sufixo – mente, há mudança na circunstância expressa pelo advérbio de repente
que, morfologicamente, é classificado como advérbio de intensidade.
b) O advérbio é uma classe de palavras invariável e o autor da canção comete um grande equívoco ao
utilizar o termo de repentemente, já que os poemas, as canções e qualquer outra demonstração artística
devem seguir as regras gramaticais.
c) É provável que o autor de de repentemente desconheça as regras gramaticais e utilize de forma errada,
sem perceber, uma expressão inexistente em nosso vocabulário.
d) A formação de novas palavras é algo condenado entre os gramáticos brasileiros, uma vez que todas as
palavras necessárias para a nossa comunicação já foram criadas e, no lugar de de repentemente, o
autor poderia usar apenas o advérbio de repente.
e) O autor adiciona o sufixo –mente ao advérbio de repente, o que é desnecessário numa análise
morfológica, uma vez que de repente já é um advérbio de modo, mas o acréscimo pode ser justificado
pela palavra “repetição” e pela poesia, presentes na letra da canção.

4.

blogflashback.blogspot.com

O fabricante do refrigerante Sukita veiculou, há alguns anos, na televisão, um filme publicitário em


que um homem no elevador é surpreendido pela entrada de uma garota jovem e bonita. A moça está
bebendo o refrigerante e o seu vizinho tenta iniciar um diálogo, comentando sobre o calor, perguntando se o
refrigerante está gostoso e se ela é moradora nova no prédio. Ela responde afirmativamente, sorrindo, mas
apenas com monossílabos “ahn” “hã…”. ele faz menção de convidá-la para algo, mas ela o interrompe:
– Tio, aperta o vinte…
A câmera então focaliza o homem, que se mostra claramente desconcertado, sem jeito.

A partir desse relato, aponte a alternativa que melhor explica o mecanismo gramatical responsável por essa
reação da personagem masculina:
a) O vocativo que a garota escolhe indica que ela tem uma imagem de si mesma muito mais jovem do que
a figura dele, frustrando a expectativa de uma relação tão próxima como a que ele pretendia.
b) A interrupção brusca do convite que ele pretendia fazer mostra que a garota não respeita uma das
regras da conversação, que é o respeito pela fala do outro, o que o desaponta.
c) O numeral cardinal utilizado na frase “Tio, aperta o vinte” mostra que a menina nada entende sobre a
importância da utilização dos numerais ordinais. O homem, mais experiente, percebe que ela não passa
de uma menina mal instruída e se decepciona.
d) O uso dos monossílabos demonstra a pobreza do vocabulário da garota, o que o desaponta.
e) O modo verbal escolhido – o imperativo – indica que ela é uma pessoa autoritária, o que o desaponta.

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Questões sobre o livro paradidático “O diário de Anne Frank”:

5. Assinale a alternativa totalmente correta sobre o livro que você leu: “O diário de Anne Frank”.
a) Anne Frank é uma personagem fictícia, criada pela escritora Mirjam Pressler, com o objetivo de mostrar
ao mundo os horrores sofridos por muitos judeus durante a Segunda Guerra Mundial.
b) Anne Frank era uma garotinha de 13 anos que sonhava em ter suas histórias de amor, que escrevia em
seu diário, publicadas. Porém, o sonho só foi realizado após sua morte em um campo de concentração.
c) O livro relata, além das dúvidas e medos comuns a uma menina de 13 anos, os tristes dias de uma
família que passou pelos horrores da Segunda Guerra Mundial escondida no anexo de um escritório,
narrados pela própria menina.
d) Anne Frank nunca pensou em ter seus textos publicados, pois as meninas da sua idade escrevem em
seus diários seus maiores segredos.
e) O pai de Anne, Otto, publicou o diário da filha sem se preocupar com sua integridade, uma vez que os
textos publicados expõem a menina e causam desconforto aos leitores.

6. Leia este trecho, extraído de “O diário de Anne Frank”:

"Quarta-feira, 1º de julho de 1942

Querida Kitty,

Até hoje, honestamente, não tive tempo de escrever pra você. Na quinta-feira fiquei o dia inteiro
com as minhas amigas, na sexta tivemos companhia, e a coisa veio assim até hoje.”

a) Esse trecho indica que Anne escrevia cartas para uma amiga chamada Kitty, além do diário, que
mantinha atualizado todos os dias.
b) Anne costumava chamar seu diário de Kitty, por considerá-lo uma grande amiga para desabafar nos
momentos de angústia.
c) Anne escrevia cartas constantemente aos amigos que não tinha contato depois de se esconder, porém
não conseguia entregá-las.
d) Esse trecho é de uma carta que Anne começou a escrever a uma amiga chamada Kitty, mas não teve
como entregar, pois morreu logo depois disso.
e) Kitty era o nome da gata de Anne que não foi levada ao esconderijo. Para tentar conter a saudade de
seu animalzinho, Anne escrevia coisas a ela, como se estivesse conversando com a gata.

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O médico não é uma ilha
Já há alguns anos, o governo federal insiste em facilitar o ingresso no país de médicos formados em
Cuba, sob o pretexto de que os médicos brasileiros rejeitam trabalhar nos lugares mais distantes do nosso
imenso território. Agora, o governo anuncia que irá contratar 6 mil médicos cubanos.
O Cremers e todas as entidades médicas brasileiras são frontalmente contrários a essa iniciativa, que
antes de tudo contraria a legislação e, o que é intrigante, ignora um programa do próprio governo, o
Revalida, criado para avaliar a capacidade do médico formado no Exterior – e não apenas em Cuba – que
deseja exercer a medicina no Brasil.
É preciso deixar muito claro que não há falta de médicos no país. O censo que o Conselho Federal
de Medicina divulgou recentemente mostra que o Brasil tem, em média, mais que o dobro do preconizado
pela Organização Mundial da Saúde. Entretanto, há uma enorme irregularidade na distribuição dos
médicos, que se concentram nos grandes centros urbanos.
Antes de importar médicos, independentemente da nacionalidade, o governo deveria, isto sim, criar
um programa de interiorização, que começaria pela criação de uma carreira de Estado para os médicos e
demais profissionais da saúde.
É conveniente para a União dizer que os médicos brasileiros não querem trabalhar nos lugares mais
remotos. É uma forma de isentar-se da responsabilidade que tem pelo subfinanciamento do Sistema Único
de Saúde e pela ausência de uma política de saúde que regionalize o atendimento. Quantos hospitais
regionais foram construídos ou equipados no Rio Grande do Sul, para que os pacientes tivessem
atendimento próximo de suas residências, sem necessidade de deslocamento para a Capital? Nenhum.
Faltam médicos no SUS – como podem confirmar todos aqueles que esperam meses até conseguir
atendimento médico – e sobra desfaçatez para remunerar os médicos em R$ 2,00 por consulta ambulatorial
e cerca de R$ 10,00 por consulta especializada.
Os prefeitos se queixam de que faltam médicos. Sim, e as razões para isso são muitas, entre elas:
empregos sem estabilidade; nenhuma garantia de que irão permanecer ao final do mandato do prefeito;
falta de equipamentos, materiais e dificuldades de acesso a exames laboratoriais. Some-se a isso, ainda, a
inexistência de um sistema regulador eficiente de leitos.
Nesse contexto, teremos mais um médico perdido num local distante, com um paciente grave na sua
frente, pendurado horas num telefone, tentando conseguir transferência do enfermo. Isto acontece
diariamente em nosso Estado, não apenas na Amazônia. O médico não é uma ilha, não trabalha isolado,
sem apoio, sem suporte.
O outro ponto crítico é a intenção de revalidação automática de diploma, passando por cima dos
jovens que se submetem ao vestibular, cursam uma faculdade inteira e fazem residência médica. É uma
temeridade e uma irresponsabilidade permitir que pessoas com diploma médico obtido no Exterior exerçam
a medicina sem passar por qualquer processo de avaliação. É um risco à população.
Continuamos com o nosso lema: não se faz saúde sem médicos. Mas médicos que cumpram as leis
brasileiras, que sejam devidamente fiscalizados, e que tenham comprovada sua qualificação. Médicos que
possam encontrar nos locais de trabalho um mínimo de condições para exercer a profissão com dignidade.
Editorial do Jornal Zero Hora publicado no dia 16 de maio de 2014
Dr. Rogério Wolf de Aguiar
Presidente do Cremers
Fonte: http://wp.clicrbs.com.br/opiniaozh/2013/05/16/artigo-o-medico-nao-e-uma-ilha/

Carta do leitor enviada por Paulo Victor Turbino em 18 de maio de 2013:


Ótimas e realistas palavras do presidente do Cremers. Conheço muitos e muitos médicos que
gostariam, como ideal de vida, trabalhar no interior, mas a maioria volta assim que descobre que não terão
exames complementares básicos, exames de imagem básicos (radiografias e ultrassom, por exemplo), não
tem eletrocardiograma etc. Portanto não adianta saber que o paciente tem um infarto, sem ter os remédios e
as mínimas condições de tratar a pessoa. De fato, atualmente quando o médico tenta tratar, sem ter as
condições para tal, cada vez mais é alvo de processos e críticas da população, por vezes até do dito
administrador que o contratou sem dar as condições para seu trabalho.

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Responda às questões 7, 8, 9 e 10 com base da leitura dos textos acima.
7. Nas revistas e jornais, há a presença de diversos gêneros, que costumam ser divididos entre
informativos e opinativos. Com base na leitura do Editorial “O médico não é uma ilha”, de Rogério Wolf
Aguiar, e da Carta do leitor de Paulo Victor Turbino enviada para o jornal Zero Hora sobre esse mesmo
Editorial, é possível determinar que
a) o Editorial é um texto informativo, uma vez que pretende noticiar a vinda dos médicos cubanos para o
Brasil e relata a situação dos profissionais brasileiros que atuam nas cidades interioranas, mas não
apresenta um posicionamento crítico em relação à medida do governo; já a Carta do leitor se configura
como um texto opinativo, pois demonstra a avaliação do leitor sobre as informações do Editorial.
b) ambos se configuram como textos informativos: o Editorial informa sobre a vinda dos médicos cubanos
para o Brasil e relata a situação dos profissionais brasileiros que atuam nas cidades interioranas, mas
não apresenta um posicionamento crítico em relação à medida do governo; a Carta do Leitor dá
informações adicionais sobre os problemas de infraestrutura da saúde pública interiorana que não
constavam no Editorial, como os dados sobre a falta de recursos dos médicos para lidar com pacientes
que sofrerem infarto.
c) o Editorial é um texto opinativo, pois além de informar sobre a vinda dos médicos cubanos para o Brasil
e sobre as péssimas condições de trabalho dos médicos, argumenta e denuncia que não haverá
mudanças efetivas no quadro da saúde pública e que os verdadeiros investimentos deveriam ser feitos,
também, em infraestrutura. A Carta do leitor é um texto informativo, pois só acrescenta informações
sobre as condições de trabalho dos médicos do interior, sem apresentar um posicionamento diante
do assunto.
d) ambos se configuram como textos opinativos: O Editorial argumenta e denuncia que não haverá
mudanças efetivas no quadro da saúde pública e que os verdadeiros investimentos deveriam ser feitos,
também, em infraestrutura; A Carta do leitor apresenta a apreciação do leitor sobre o editorial, que se
posiciona favorável ao posicionamento crítico em relação à vinda de médicos cubanos para o Brasil.
e) ambos os textos são opinativos, uma vez que apresentam opiniões divergentes: o posicionamento
apresentado pelo Editorial, que critica a medida do governo federal em relação a vinda dos médicos
cubanos para o Brasil, é combatido pela Carta do leitor, que apoia a medida do governo federal, pois
defende que os médicos cubanos estão melhor preparados para lidar com a falta de recursos
e infraestrutura.

8. A partir da leitura do Editorial “O médico não é uma ilha”, de Rogério Wolf Aguiar, é possível
entender que
a) trazer médicos cubanos para que atuem nas cidades do interior brasileiro é uma medida eficaz, uma vez
que os médicos brasileiros são menos capacitados para trabalhar em um contexto de
infraestrutura limitada.
b) trazer médicos cubanos para que atuem nas cidades do interior brasileiro é uma medida ineficaz, pois os
verdadeiros problemas da saúde pública, nesse contexto, estão relacionados à falta de infraestrutura
para a atuação dos médicos.
c) trazer médicos cubanos para que atuem nas cidades do interior brasileiro é uma medida ineficaz, pois os
cubanos não dominam a língua portuguesa, o que dificultará a comunicação com os pacientes, que não
dominam o espanhol.
d) trazer médicos cubanos para que atuem nas cidades do interior brasileiro é uma medida eficaz, uma vez
que os médicos brasileiros não querem trabalhar no interior, mesmo que a infraestrutura para o trabalho
seja excelente.
e) trazer médicos cubanos para que atuem nas cidades do interior brasileiro é uma medida eficaz, pois, no
Brasil, há falta de médicos para atender a demanda do país, uma vez que o curso de medicina é
muito caro.

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9. A partir da leitura da Carta do leitor de Paulo Victor Turbino sobre o Editorial “O médico não é uma ilha”,
de Rogério Wolf Aguiar, podemos afirmar que os médicos
a) gostariam de trabalhar no interior, mas se deparam com péssima infraestrutura para o trabalho, o que
limita a possibilidade de tratamento das enfermidades dos pacientes.
b) não gostariam de trabalhar no interior, pois estão acostumados com a vida nas grandes cidades e não se
interessam pela vida pacata e sem movimentação das cidades do interior brasileiro.
c) gostariam de trabalhar no interior, pois teriam uma carga de trabalho menor, uma vez que a população
dessas cidades é muito pequena, o que diminuiria a demanda dos hospitais.
d) não gostariam de trabalhar no interior, pois os salários oferecidos nas regiões metropolitanas é muito
superior ao salário oferecido nas cidades do interior.
e) gostariam de trabalhar no interior, pois encontram ótimas condições de trabalho e salário superior ao que
é oferecido nas grandes cidades, mas há poucas vagas para médicos nas cidades do interior.

10. O título do Editorial escrito por Rogério Wolf Aguiar, “O médico não é uma ilha”, relaciona-se com um
aspecto da atuação profissional dos médicos discutido pelo texto, que afirma
a) não ser possível que o médico viva sozinho no interior, isolado do convívio social com a família e os
amigos, longe das pessoas que ama. O médico não é uma ilha porque não pode viver sozinho, sendo
como qualquer ser humano, que precisa da vida social para manter a saúde mental e não entrar
em depressão.
b) não ser necessário que médicos cubanos venham para o Brasil atuar no interior, pois as condições da
saúde pública nas cidades interioranas são excelentes, não sendo necessária a admissão de novos
médicos. O médico não é uma ilha porque não é preciso que haja mais médicos do que o necessário.
c) não ser viável que médicos atendam no interior, pois a demanda das cidades interioranas é muito
pequena, sendo preferível que os habitantes dessas cidades se locomovam até as regiões
metropolitanas para procurarem atendimento. O médico não é uma ilha porque não pode estar afastado
dos grandes hospitais.
d) não ser recomendável que os 6 mil médicos cubanos atendam nas cidades do interior do Brasil, pois não
conseguiriam se comunicar com os pacientes, que não dominam o espanhol (língua falada em Cuba). O
médico não é uma ilha porque não pode ser incomunicável e inacessível.
e) não ser possível que o médico trabalhe apenas com o conhecimento adquirido durante a sua formação,
pois é imprescindível a utilização de recursos de diagnóstico e tratamento de enfermidades. O médico
não é uma ilha porque não trabalha sozinho e sem recursos.

11. Uma chapa de aço usada em automóveis tem o formato de um quadrado com uma perfuração quadrada
no seu interior, como na figura.

Qual das expressões representa a área não perfurada da chapa de aço?

a) x2 + 4x + 8
b) x2 + 6x + 8
c) 3x 2 + 20x + 32
d) 4x 2 + 24x + 36
e) x2 + 4x + 4

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12. O valor da medida do ângulo x no trapézio abaixo é

a) 360º. d) 90º.
b) 180º. e) 60º.
c) 300º.

13. A divisão de 75x3 - 5x 2 + 15x por 5x é

a) 25x3 - x 2 + 3x .
b) 5x3 - x + 3 .
c) 15x2 - x + 3
d) x 2 + 5
e) 5x

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14. Sendo A=-2x +5x-2 e B = -3x3 + 2x - 1 . Assim, o valor de A + B é

a) -3x3 - 2x 2 + 7x - 3 . c) -3x3 + 2x 2 + 3x + 1 . e) 3x3 + 2x2 + 3x - 1


b) 3x3 - 2x 2 + 3x - 1 . d) 3x3 - 2x 2 - 3x - 1

15. As medidas dos ângulos internos de um quadrilátero são x + 17º , x + 37º , x + 45º e x + 13º . As medidas
desses ângulos são respectivamente iguais a
a) 79; 99; 107 e 75 c) 90; 80; 100 e 90 e) 40; 70; 110 e 140
b) 80; 80; 100 e 100 d) 17; 37; 45 e 13

16. O homem nasce livre, e por toda a parte encontra-se a ferros. O que se crê senhor dos demais não deixa
de ser mais escravo do que eles. (...) A ordem social, porém, é um direito sagrado que serve de base a
todos os outros. (...) Haverá sempre uma grande diferença entre subjugar uma multidão e reger uma
sociedade. Sejam homens isolados, quantos possam ser submetidos sucessivamente a um só, e não
verei nisso senão um senhor e escravos, de modo algum considerando-os um povo e seu chefe. Trata-
se, caso se queira, de uma agregação, mas não de uma associação; nela não existe bem público, nem
corpo político.”
(Jean-Jacques Rousseau, Do Contrato Social. [1762]. São Paulo: Ed. Abril, 1973, p. 28,36.)

Sobre Do Contrato Social, publicado em 1762, e seu autor, é correto afirmar que
a) Rousseau, um dos grandes autores do Iluminismo, defende a necessidade de o Estado francês substituir
os impostos por contratos comerciais com os cidadãos.
b) a obra inspirou os ideais da Revolução Francesa, ao explicar o nascimento da sociedade pelo contrato
social e pregar a soberania do povo.
c) Rousseau defendia a necessidade de o homem voltar a seu estado natural, para assim garantir a
sobrevivência da sociedade.
d) o livro, inspirado pelos acontecimentos da Independência Americana, chegou a ser proibido e queimado
em solo francês.
e) Rousseau imaginou estar defendendo os reis absolutistas de modo a beneficiar a sua ascensão política
dentro da França.

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17. Leia este trecho:
"[As] camadas sociais elevadas, que se pretendem úteis às outras, são de fato úteis a si mesmas, à
custa das outras [...] Saiba ele [o jovem Emílio] que o homem é naturalmente bom [...], mas veja ele como a
sociedade deprava e perverte os homens, descubra no preconceito a fonte de todos os vícios dos homens;
seja levado a estimar cada indivíduo, mas despreze a multidão; veja que todos os homens carregam mais
ou menos a mesma máscara, mas saiba também que existem rostos mais belos do que a máscara que
os cobre."
(ROUSSEAU, Jean-Jacques. "Emílio ou Da educação". São Paulo: Martins Fontes, 1985. p. 311.)

A partir dessa leitura e considerando-se outros conhecimentos sobre o assunto, podemos afirmar que
o autor
a) compreende que os preconceitos do homem são inatos e responsáveis pelos infortúnios sociais e pelas
máscaras de que este se reveste.
b) deseja que seu discípulo seja como os homens do seu tempo e, abraçando as máscaras e os
preconceitos, contribua para a coesão da sociedade.
c) considera a sociedade responsável pela corrupção do homem, pois cria uma ordem em que uns vivem
às custas dos outros e gera vícios
d) faz uma defesa do homem e da sociedade do seu tempo, em que, graças à Revolução Francesa, se
promoveu uma igualdade social ímpar
e) realiza uma análise de cada indivíduo, levando em consideração de que os homens não levam as
mesmas máscaras, pois não existe ninguém belo nesse mundo.

18. A Revolução Francesa marcou a ascensão da burguesia ao poder, acabando com o absolutismo
francês. Sobre a França revolucionária, assinale a alternativa correta.
a) A burguesia atuava também no campo, em especial no sul da França, onde dominava o comércio
de tecido.
b) Os grupos políticos urbanos se restringiam ao apoio da nobreza reformada, a qual, assim como o clero,
clamava por reformas econômicas.
c) Os camponeses ficaram alheios ao processo revolucionário, colhendo depois os frutos das
conquistas burguesas.
d) O drástico corte de gastos da Corte de Luís XVI diminuiu a crise econômica da França no fim do
século XVIII.
e) A burguesia parisiense contestava o alto índice de impostos que era obrigada a pagar.

19. O golpe do 18 de Brumário de 1799, no contexto da Revolução Francesa, derrubou o Diretório, instituiu o
sistema do Consulado e elevou Napoleão Bonaparte à liderança política da França revolucionária.
Napoleão manteve-se no poder por um período que se estendeu de 1799 até 1815, período esse
denominado de Era Napoleônica, durante o qual ocorreu a
a) consolidação interna do ideário burguês da Revolução e a tentativa de sua imposição a diversos países
da Europa com a expansão militar promovida por Napoleão.
b) retomada do poder político pelos segmentos da nobreza provincial francesa com a promulgação do
Império (1804) como a força política legítima de governo da França do período napoleônico.
c) união de segmentos sociais distintos na defesa do governo aristocrático e absolutista de Napoleão, tais
como o campesinato e a nobreza, com o objetivo de evitar uma invasão estrangeira da
França revolucionária.
d) interferência direta das Monarquias Absolutas europeias na França, através da ação política da Santa
Aliança, ao encerrarem o processo revolucionário com seu apoio à ascensão de Napoleão.
e) formação de diversas coligações que uniriam a França revolucionária e a Inglaterra liberal contra os
Estados aristocráticos, em defesa das conquistas liberais promovidas no processo da
Revolução Francesa.

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20. Segundo o historiador David Landes, a Revolução Industrial

[...] começou na Inglaterra no século XVIII e expandiu-se de forma distinta nos países da Europa
continental e em algumas áreas do ultramar. Em um espaço de menos de duas gerações, transformou a
vida do homem ocidental, a natureza de sua sociedade e seu relacionamento com outros povos do mundo.
LANDES, David S. Prometeu desacorrentado: transformação tecnológica e desenvolvimento industrial na Europa ocidental, desde
1750 até os dias de hoje. Rio de Janeiro: Elsevier, 2005. p. 1.

A Revolução Industrial significou mudanças radicais, promovendo


a) avanços técnicos, oposição entre a burguesia e o proletariado, e revalorização mundial dos princípios
mercantilistas.
b) exploração de nova fonte de energia, modificações de estilos de vida e rejeição às práticas políticas
imperialistas.
c) aumento da produtividade, acelerada urbanização e equilíbrio geopolítico entre as nações europeias.
d) alteração no processo de produção, sujeição do proletariado ao capital e divisão internacional do
trabalho.
e) preservou as formas tradicionais de sociabilidade operária, mas aprofundou a miséria e facilitou o
alastramento de epidemias.

21. Considerando a disposição da Cordilheira dos Andes, o clima e demais fatores naturais influentes, a
respeito da distribuição populacional, assinale a opção que indique o ponto de maior densidade
demográfica dos países andinos.
a) No litoral. Área rica em umidade e solos férteis que favorecem a execução da agricultura de fruticultura.
b) No leste dos Andes, devido à elevada concentração de chuvas e umidade presentes na Amazônia.
c) Nas áreas mais próximas dos topos das montanhas, aproveitando as nascentes dos rios formadas no
degelo dos cumes.
d) Nos altiplanos, cujas áreas são legado do império Inca, população que administrou seu império em boa
parte desse território.
e) Nos vales andinos, devido ao acumulo hídrico ocasionado pelas águas da chuva, o que propicia a
agricultura e a pecuária.

22. O sistema nervoso é responsável pela maioria das funções de controle em um organismo,
coordenando e regulando as atividades corporais. O neurônio é a unidade funcional desse sistema.

A sequência correta das regiões referentes aos neurônios indicadas por 1, 2, 3 e 4 é


a) dendrito, axônio, corpo celular e sinapse.
b) dendrito, corpo celular, axônio e sinapse.
c) sinapse, axônio, corpo celular e dendrito.
d) dendrito, sinapse, axônio, corpo celular.
e) sinapse, corpo celular , axônio e dendrito.

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23. Considere a imagem de parte do sistema nervoso:

Sobre ela, foram feitas várias afirmações:


I. A imagem representa o sistema nervoso central.
II. Na parte indicada por 1 ocorre o processamento dos estímulos captados pelos cinco sentidos.
III. Em 3 ocorre o controle do movimentos e equilíbrio do corpo.
IV. A estrutura 3 faz parte do sistema nervoso periférico e apresenta a coluna vertebral como proteção.

Marque a alternativa que contém as afirmativas corretas.


a) I, II e III.
b) I, III e VI.
c) II e III.
d) III e IV
e) I e II.

24. Leia as informações a seguir.

Dá-se o nome de sistema endócrino ao conjunto de órgãos que apresentam como atividade
característica a produção de secreções denominadas hormônios, que são lançados na corrente sanguínea
e irão atuar em outra parte do organismo, controlando ou auxiliando o controle de sua função. Os órgãos
que têm sua função controlada e/ou regulada pelos hormônios são denominados órgãos-alvo.
Disponível em: http://www.afh.bio.br/endocrino/endocrino1.asp Acesso em: 14 jun. 2012

Sobre as glândulas do sistema endócrino, é correto afirmar que


a) a hipófise localiza-se no pescoço e é responsável pelos caracteres sexuais.
b) a tireoide regula o metabolismo celular e localiza-se na base do pescoço.
c) as paratireoides, localizadas na base do cérebro, controlam o sódio no sangue.
d) as suprarrenais regulam as concentrações de cálcio e potássio no sangue.
e) a tireoide regula o aparecimento das células sexuais.

25. Observe a figura abaixo. Supondo que a diferença de tamanho entre os dois indivíduos se deva somente
à ação de hormônios, pode-se afirmar que a responsabilidade da disfunção
hormonal, no caso, cabe à glândula
a) hipófise.
b) pâncreas.
c) paratireoide.
d) suprarrenal.
e) ovário.

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26. Os hormônios secretados pelas glândulas endócrinas estimulam diversas funções e atividades dos
organismos, como, por exemplo, o crescimento e reações de susto e raiva nos vertebrados. Assinale a
opção inteiramente correta quanto às glândulas secretoras e aos efeitos dos hormônios indicados.
a) Ocitocina: é liberada na hipófise e acelera as contrações uterinas que levam ao parto.
b) Somatotrofina: é liberada no pâncreas e promove o crescimento corporal.
c) Insulina: é liberada na hipófise e diminui a concentração de glicose no sangue.
d) Adrenalina: é liberada nas suprarrenais e aumenta a pressão arterial.
e) Estrógeno: é liberado nos testículos e determina o impulso sexual nos machos.

27. Sabendo da importância econômica que é atribuída aos Andes, com a formação de jazidas minerais, é
sabido que o extrativismo mineral é a maior fonte de renda, porém não é a única. Assinale a opção que
relacione verdadeiramente a economia secundária com o país em destaque.
a) Venezuela. Rica em petróleo, baseia sua outra fonte econômica na cafeicultura.
b) Colômbia. Apesar de exportadora de petróleo e carvão, é no setor da indústria de bens de consumo que
o país vem investindo seu desenvolvimento.
c) Peru. Entre as “segundas economias” mais importantes, o pescado se apresenta como o mais
importante dentre os demais.
d) Equador. Ao contrário da Venezuela, o petróleo nesse país é a segunda maior exportação do
país andino.
e) Bolívia. O gás natural exportado para o Brasil só perde para o extrativismo de cobre.

28. Ao lado do Brasil, o Chile também se coloca como um país emergente, tendo relações econômicas muito
fortes tanto pelo Pacífico, quanto com os países do Atlântico. Com uma economia diversificada, seus
commodities vão dos derivados minerais até o pescado de salmão, esse é consequência de um
fenômeno decorrente
a) da ressurgência.
b) do El Niño.
c) das atividades tectônicas que ocorrem no assoalho marinho.
d) das correntes de águas quentes que aquecem os litorais andinos.
e) da inversão térmica marinha.

29. Entre os países andinos, Chile e Peru são os que mais recebem levas de turistas, de várias partes do
mundo. O Chile, por suas belas paisagens contrastantes, vinicultura. Já o Peru apresenta que tipo de
atrativo turístico?
a) O clima quente e úmido de seu litoral, com praias extensas e infraestruturadas com resorts de alto luxo.
b) As encostas amazônicas dos Andes peruanos. As florestas exuberantes com sua biodiversidade é um
forte atrativo aos turistas europeus e japoneses.
c) O legado deixado pelo império Inca, as cidades de Cuzco e Machu Pichu são as principais
mais conhecidas.
d) O clima mediterrâneo determina a possibilidade da fruticultura no país, o que atrai muitos turistas para o
interior do país, os pomares de Cuzco são um dos destinos mais visitados.
e) O turismo sustentável, praticado na sua região amazônica vem atraindo turistas de toda a América Latina
e dos Estados Unidos. O sucesso é tanto, que Peru e Brasil vêm conversando sobre expandir esse
modelo para a Amazônia brasileira.

30. Com as movimentações políticas e econômicas que vem ocorrendo nesse continente, os blocos
econômicos vêm construindo novos laços intracontinentais, aparentemente o continente sul-americano
vem se fortalecendo internamente. Dentre os acontecimentos mais importantes, um dos países andinos
passou a ser, efetivamente, membro do MERCOSUL. Qual foi?
a) Bolívia.
b) Venezuela.
c) Equador.
d) Colômbia.
e) Chile.

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