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Aula 4 - Textura Do Solo PDF
Aula 4 - Textura Do Solo PDF
Introdução
Textura vs Granulometria
Tamanho das partículas minerais
Frações de interesse
Atributo intrínseco e pouco alterado
Relativização do tamanho das partículas
Importância
descrição, identificação e classificação de solos
modelos de pedotransferência
recomendações de adubação e correção de solo
estabelecimento de práticas conservacionistas
obras de engenharia e geotécnica
funcionamento e qualidade do solo → agregação, permeabilidade, CTC e CRA
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Conceito
Proporção relativa das frações
granulométricas com diâmetro < 2 mm, e que
compõem a massa do solo. É determinada a
partir da análise granulométrica (AG).
AG → separação das partículas quanto ao
tamanho em função de um sistema de
classificação.
Calhaus 20 - 200
Cascalho 2 - 20
TFSA* <2
2
Textura do Solo
Distribuição das partículas primárias do solo
por tamanho
Silte
0,05 - 0,002 mm
Argila
<0,002 mm
Areia
2 - 0,05 mm
Classificação granulométrica
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Frações granulométricas
Areia Silte Argila
áspera sedosa plástica
solta ligeira coesão pegajosa → úmida
grãos simples poros intermediários dura e coesa → seca
não plástico CTC baixa higroscópica
não pegajosa Min. primários + secundários Sup. específica alta
não higroscópica CTC alta
não coesa poros pequenos
Sup.específica pequena expansão e contração
CTC baixa forma agregados
Min.primários: quartzo minerais secundários: 1:1; 2:1
e óxidos
Natureza química e
mineralógica das partículas
Areia e Silte → semelhantes quanto química e mineralogia
Muitos minerais primários
afeta o intemperismo, a formação de solos e o comportamento
químico
influencia a natureza mineralógica dos argilominerais
Minerais: quartzo, feldspatos, plagioclásios, micas, piroxênios e
anfibólios, zircão, granada, apatita, hematita, granada, limolita e
magnetita
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Natureza química e
mineralógica das partículas
Argila
Minerais de natureza secundária
Composição básica
SiO2, Al2O3, FeO2 e água, além de quantidades variáveis de TiO2,
CaO, MgO, MnO, K2O, NaO e P2O5
Possíveis minerais a serem formados: variável conforme condições
ambientais de cada região
Análise granulométrica
Teste de campo
Sensibilidade ao tato para identificar frações
areia = aspereza; silte = sedoso; argila = plástica e pegajosa
Análise
textural, mecânica ou
granulométrica
Realizada em laboratório e consiste de 3 fases
pré-tratamento, dispersão e separação das frações
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Análise granulométrica – Pré tratamento
Objetivo
Eliminar agentes cimentantes, íons
floculantes e sais solúveis que podem afetar a
dispersão e a estabilidade da suspensão
Objetivo
Individualizar as partículas do solo; para a
dispersão ser máxima deve-se combinar
métodos químicos e mecânicos
Métodos mecânicos
agitação suave e agitação violenta e rápida
Métodos químicos
NaOH
Hexametafosfato de Na + NaCO3
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Análise granulométrica – Separação das frações
Objetivo
Separar as frações constituintes da
parte sólida
Fração areia
peneiramento ou tamisamento
Silte e argila
sedimentação
Lei de Stokes
Lei de Stokes
Enunciado
“A velocidade de queda (sedimentação) de um
material sólido no líquido ocorre de acordo com o seu
diâmetro (esférico) e a viscosidade do líquido.”
Pressupostos
as partículas são esféricas
as densidades das partículas são idênticas
as partículas caem de forma independente, sem interação
não há gradiente de temperatura dentro da proveta; não afeta a temperatura e a
viscosidade
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Lei de Stokes - Pressupostos
Pressupostos
as partículas são esféricas
as densidades das partículas são idênticas
as partículas caem de forma independente, sem
interação
não há gradiente de temperatura dentro da
proveta; não afeta a temperatura e a viscosidade
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Lei de Stokes - Exemplo
Quanto tempo demora para que
todas as partículas com tamanho > 0,05
mm se desloquem até a profundidade
de 10 cm, a partir da superfície, numa
proveta ?
Resposta: Após 40 s da agitação todas as
partículas com tamanho > 0,05 mm (fração areia)
já terá afundado a uma profundidade > 10 cm.
Métodos de análise
Robinson ou da pipeta
material
procedimentos
cálculos
Bouyoucos ou densímetro
material
procedimentos
cálculos
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Análise granulométrica – Métodos de análise
Métodos de análise
Robinson ou da pipeta
mais amplamente usado e aceito
calcular a densidade da suspensão em determinada
profundidade em função do tempo
mais preciso e demanda mais tempo
Bouyoucos,hidrômetro ou densímetro
usado para análises rápidas e adaptado para rotina
mais simples, de baixo custo e menos preciso
determinar a concentração da argila em uma suspensão
na qual foi previamente separada as areias. O silte é
obtido por diferença.
Sistemas de classificação
Não há universalidade
Mais adotados mundialmente:
Departamento de Agricultura dos Estados
Unidos (USDA)
Sociedade Internacional de Ciência do Solo (ISSS) →
Attemberg
No Brasil:
Sociedade Brasileira de Ciência do Solo (SBCS)
EMBRAPA
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Faixas adotadas
Fração USDA ISSS
------------------mm-----------------
Cascalho > 2,0 > 2,0
Areia Muito Grossa 1,0-2,0 -
Areia Grossa 0,50-1,0 0,20-2,0
Areia Média 0,20-0,50 -
Areia Fina 0,10-0,20 0,02-0,20
Areia Muito Fina 0,05-0,10 -
Silte 0,002-0,05 0,002-0,02
Argila < 0,002 < 0,002
Classificação textural
Análise granulométrica + Triângulo Textural
Classes texturais: 13 classes@
Grupamentos texturais @
Reunião de uma ou mais classe textural
Arenosa, Média, Argilosa, Muito argilosa e Siltosa
Resultados
Expressos em %, g/kg ou dag/kg
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Classes texturais
arenosa
areia franca
franco-arenosa
franca
franco-siltosa
silte
franco-argilo-arenosa
franco-argilosa
franco-argilo-siltosa
argilo-arenosa
argilo-siltosa
argilosa
muito argilosa
Grupamentos texturais
Arenosa → areia e
areia franca e
Média → < 35 % argila
e > 15 % de areia,
excluídas areia e areia
franca
Argilosa → entre 35 e
60 % de argila
Muito argilosa → > 60
% de argila
Siltosa → < 35 % de
areia e < 15 % de areia
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