2- O que é o conhecimento?
O problema da natureza do conhecimento pode ser intuitivamente formulado do
seguinte modo: “O que é o conhecimento?”. De um modo muito geral, o
conhecimento pode ser entendido como uma relação entre um sujeito – aquele que
conhece – e um objeto – aquilo que é conhecido.
3- Tipos de conhecimento
No que diz respeito ao seu objeto é comum distinguirem-se três tipos de
conhecimento: o conhecimento por contacto, o conhecimento prático e o
conhecimento proposicional.
1. S acredita em p.
2. p é verdadeira.
No fundo, Gettier dizia que é possível termos uma crença verdadeira justificada e,
ainda assim, não termos conhecimento, pois, por vezes, a nossa justificação não se
baseia nos aspetos da realidade relevantes para a verdade da nossa crença.
Por exemplo:
O relógio da cozinha é sempre fiável e costumo utilizá-lo para ver as horas.
Hoje antes de ir para a escola vi as horas no relógio da cozinha e marcava 7:55h.
Daí, pensei que eram 7:55h. O facto de o meu relógio da cozinha nunca me ter
enganado, estando sempre certo, justifica a minha crença.
Embora, sem que eu soubesse, o relógio ficou sem pilhas e parou no dia anterior
precisamente às 7:55h.
Neste caso, temos uma crença verdadeira justificada (é ainda necessário que sejam, de
facto, 7:55h) que não é um conhecimento.
Para esta questão vamos ter duas respostas: a resposta cética e a resposta
fundacionalista.
Ceticismo
Objeções ao ceticismo:
Conclusão:
As crenças básicas são de tal modo evidentes que não precisam de ser justificadas
por outras crenças, justificam-se a si mesmas, são autoevidentes. Exs.: “Eu existo”,
“Estou a ter a experiência de ler um livro” e “2 + 2 = 4”.
c) O Fundacionalismo Cartesiano