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Lexia = palavra
- Distúrbios Auditivos;
- Lesões Neurológicas;
- Distúrbios Emocionais.
Estudos mostram que quanto maior a idade da criança, portanto, quanto mais tempo se
passa com a dificuldade de leitura e escrita, menores são os efeitos da intervenção.
Como poderia perceber o texto uma criança que apresenta dislexia. Imagine uma
criança exposta a leitura em voz alta na sala de aula.
Práticas em sala de aula:
É importante deixar uma cartilha pronta com os fonemas: figuras e palavras para cada
letra do alfabeto;
Iniciar o trabalho com a consciência fonológica;
Ao corrigir as produções dos alunos, apenas circular as palavras e pedir para que
identifiquem os próprios erros, para isso deixar que utilize a cartilha, pois os erros que
aparecerão e que eles conseguirão corrigir serão de trocas de letras, com relação a
segmentação de palavras precisarão de auxílio;
Com a sala inteira poderá ser trabalhado dessa forma;
Utilizar letra caixa alta e permitir que o aluno com dislexia utilize também, até que
suas dificuldades estejam minimizadas, eles necessitam apenas de reconhecer a letra
cursiva para uso de leitura;
Em provas práticas, como de matemática diferenciar da de outros colegas, com a
mesma cobrança, mas com menos questões, pois eles demoram mais tempo para se
organizar;
Em provas dissertativas, realizar paralelamente a escrita uma prova oral, que deverá
contar como forma de avaliação;
Encaminhar ao reforço escolar para que mais rapidamente internalize e utilize
corretamente a os grafofonemas;
Trabalhar com rimas, trava línguas e música é um ótimo início, levando em
consideração que crianças com dislexia tem muita dificuldade para rimar, com a
prática evoluirão.
Estimular desde os primeiros anos de escolarização a oralidade. A partir de uma
oralidade bem estruturada irá se construir um novo processo: a escrita, e em
conseqüência, a leitura. Quando a criança não tem uma boa estrutura de linguagem
oral comprometerá ainda mais a linguagem escrita.
Relacionar, sempre que possível, oralidade e imagem nas aulas expositivas.
Dois métodos de alfabetização são especialmente indicados para os educandos com
dislexia:
-método multissensorial, que é mais indicado para educandos mais velhos que já
possuem histórico de fracasso escolar;
Cada professor tem sua linha de trabalho durante o processo de alfabetização, que no
caso de educandos com dislexia é mais lento, mas deve-se levar em conta que estudos
apontam para esses dois métodos como sendo os mais eficazes.