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E.A.

Circuitos com Diodos

APLICAÇÕES E PROBLEMAS
PROF. VIVIANA RAQUEL ZURRO
Sumário
CEIFADORES ................................................................................................................................ 2
Curva de transferência ................................................................................................................ 2
Comparadores............................................................................................................................. 2
Ceifadores em um nível ............................................................................................................... 2
Níveis positivos ........................................................................................................................ 2
Níveis negativos ...................................................................................................................... 8
Ceifadores em dois níveis independentes ................................................................................. 12
GRAMPEADORES ....................................................................................................................... 18
Grampeador de pico positivo em um nível positivo de tensão ................................................... 18
Grampeador de pico positivo em um nível negativo de tensão .................................................. 19
Grampeador de pico negativo em um nível positivo de tensão .................................................. 19
Grampeador de pico negativo em um nível negativo de tensão ................................................ 20
DETECTORES DE PICO .............................................................................................................. 21
PROBLEMAS RESOLVIDOS........................................................................................................ 23
PROBLEMAS PROPOSTOS ........................................................................................................ 42
Referências................................................................................................................................... 45

1
CEIFADORES
Circuitos ceifadores (também chamados de limitadores, seletores de amplitude ou cortadores)
são usados para selecionar e transmitir parte de um sinal variável qualquer que está abaixo ou
acima de um determinado nível de referência. Existem ceifadores que cortam o sinal acima do nível
de referência, outros que cortam em baixo do nível de referência, e outros que corta em dois níveis
de referência diferentes deixando passar somente a parte da onda que se encontra entre os dois
níveis (Boylestad & Nashelsky, 2004).

Os circuitos ceifadores são usados em:

 Sistemas de proteção (cortadores): evitam picos de tensão acima ou abaixo de um


determinado nível.
 Comparadores: determinam se a tensão ultrapassou (para cima ou para baixo – depende das
necessidades do sistema) ou não um certo nível de referência.
 Seletores de amplitude: selecionam parte do sinal de interesse do sistema.

Curva de transferência

A curva de transferência é um gráfico que relaciona a tensão de saída com a tensão de


entrada do circuito. Esta curva serve para determinar o comportamento do circuito. Para fins de
análise a curva de transferência será calculada e mostrada para cada um dos ceifadores a seguir.

Comparadores

O circuito comparador é usado para verificar quando um sinal qualquer atinge um nível de
referência. A diferença entre o comparador e o ceifador consiste principalmente em que o
comparador não precisa reproduzir qualquer forma de onda e sim “avisar” se a onda ultrapassou
um certo nível. Os circuitos ceifadores podem ser usados como comparadores.

Ceifadores em um nível

Existem vários tipos de circuitos ceifadores em um nível. Em alguns deles a tensão de


referência (corte) é positiva e em outros negativa, dependendo das necessidades do circuito.

Em alguns casos o diodo está em série com o sinal de entrada e em outros em paralelo. Como o
diodo apresenta uma capacitância parasita, em altas frequências (mesmo polarizado reverso) pode
transmitir sinal através da mesma. Devido a isto, a colocação do diodo em série ou em paralelo
dependerá das características do sinal de entrada e das necessidades do circuito.

Níveis positivos

Nestes circuitos a tensão de referência de corte é positiva. O sinal pode ser cortado acima
ou abaixo do nível de referência.

Circuito 1:

Diodo em paralelo com o sinal de entrada (Figura 1).

2
Figura 1: Ceifador de sinais abaixo de uma tensão de referência positiva.

Para este circuito se o sinal de entrada (Vin) é menor ou igual à tensão de referência V (neste
caso de 5V) a tensão de saída (Vout) permanecerá em 5V. Para Vin maior que a tensão de
referência, Vout será igual a Vin. Este circuito corta a parte inferior do sinal a partir de uma tensão
de referência positiva.

Curva de transferência

 Se Vin ≤ V, o diodo D está polarizado direto, portanto Vout = V


 Se Vin > V, o diodo D está polarizado reverso, portanto Vout = Vin

25

20

15
Vout

10

0
-25 -20 -15 -10 -5 0 5 10 15 20 25
Vin

Figura 2: Curva de transferência de um ceifador de sinais abaixo de uma tensão de


referência positiva.

3
Figura 3: Sinais de entrada (vermelho) e saída (verde) de um ceifador de sinais abaixo
de uma tensão de referência positiva.

Circuito 2

Diodo em série com o sinal de entrada (Figura 4).

Figura 4: Ceifador de sinais abaixo de uma tensão de referência positiva.

Para este circuito se o sinal de entrada (Vin) é menor ou igual à tensão de referência V (neste
caso de 5V) a tensão de saída (Vout) permanecerá em 5V. Para Vin maior que a tensão de
referência, Vout será igual a Vin. Este circuito corta a parte inferior do sinal a partir de uma tensão
de referência positiva.

Curva de transferência

 Se Vin ≤ V, o diodo D está polarizado reverso, portanto Vout = V

4
 Se Vin > V, o diodo D está polarizado direto, portanto Vout = Vin

25

20

15
Vout

10

0
-25 -20 -15 -10 -5 0 5 10 15 20 25
Vin

Figura 5: Curva de transferência de um ceifador de sinais abaixo de uma tensão de


referência positiva.

Figura 6: Sinais de entrada (vermelho) e saída (verde) de um ceifador de sinais abaixo


de uma tensão de referência positiva.

Circuito 3:

Diodo em paralelo com o sinal de entrada (Figura 7).

5
Figura 7: Ceifador de sinais acima de uma tensão de referência positiva.

Para este circuito se o sinal de entrada (Vin) é menor ou igual à tensão de referência V (neste
caso de 5V) a tensão de saída (Vout) será igual a Vin. Para Vin maior que a tensão de referência,
Vout permanecerá em 5V. Este circuito corta a parte superior do sinal a partir de uma tensão de
referência positiva.

Curva de transferência

 Se Vin ≤ V, o diodo D está polarizado reverso, portanto Vout = Vin


 Se Vin > V, o diodo D está polarizado direto, portanto Vout = V

10

0
-25 -20 -15 -10 -5 0 5 10 15 20 25
-5
Vout

-10

-15

-20

-25
Vin

Figura 8: Curva de transferência de um ceifador de sinais acima de uma tensão de


referência positiva.

6
Figura 9: Sinais de entrada (vermelho) e saída (verde) de um ceifador de sinais acima
de uma tensão de referência positiva.

Circuito 4:

Diodo em série com o sinal de entrada (Figura 10).

Figura 10: Ceifador de sinais acima de uma tensão de referência positiva.

Para este circuito se o sinal de entrada (Vin) é menor ou igual à tensão de referência V (neste
caso de 5V) a tensão de saída (Vout) será igual a Vin. Para Vin maior que a tensão de referência,
Vout permanecerá em 5V. Este circuito corta a parte superior do sinal a partir de uma tensão de
referência positiva.

Curva de transferência

 Se Vin ≤ V, o diodo D está polarizado direto, portanto Vout = Vin


 Se Vin > V, o diodo D está polarizado reverso, portanto Vout = V

7
10

0
-25 -20 -15 -10 -5 0 5 10 15 20 25

-5
Vout

-10

-15

-20

-25
Vin

Figura 11: Curva de transferência de um ceifador de sinais acima de uma tensão de


referência positiva.

Figura 12: Sinais de entrada (vermelho) e saída (verde) de um ceifador de sinais acima
de uma tensão de referência positiva.

Níveis negativos

Nestes circuitos a tensão de referência de corte é negativa. O sinal pode ser cortado acima
ou abaixo do nível de referência.

Circuito 5:

Diodo em paralelo com o sinal de entrada (Figura 13).

8
Figura 13: Ceifador de sinais abaixo de uma tensão de referência negativa.

Para este circuito se o sinal de entrada (Vin) é menor ou igual à tensão de referência V (neste
caso de -5V) a tensão de saída (Vout) permanecerá em -5V. Para Vin maior que a tensão de
referência, Vout será igual a Vin. Este circuito corta a parte inferior do sinal a partir de uma tensão
de referência negativa.

Curva de transferência

 Se Vin ≤ V, o diodo D está polarizado direto, portanto Vout = V


 Se Vin > V, o diodo D está polarizado reverso, portanto Vout = Vin

25

20

15

10
Vout

0
-25 -20 -15 -10 -5 0 5 10 15 20 25

-5

-10
Vin

Figura 14: Curva de transferência de um ceifador de sinais abaixo de uma tensão de


referência negativa.

9
Figura 15: Sinais de entrada (vermelho) e saída (verde) de um ceifador de sinais abaixo
de uma tensão de referência negativa.

Circuito 6:

Diodo em paralelo com o sinal de entrada (Figura 16).

Figura 16: Ceifador de sinais acima de uma tensão de referência negativa.

Para este circuito se o sinal de entrada (Vin) é menor ou igual à tensão de referência V (neste
caso de -5V) a tensão de saída (Vout) será igual a Vin. Para Vin maior que a tensão de referência,
Vout permanecerá em -5V. Este circuito corta a parte superior do sinal a partir de uma tensão de
referência negativa.

Curva de transferência

 Se Vin ≤ V, o diodo D está polarizado reverso, portanto Vout = Vin

10
 Se Vin > V, o diodo D está polarizado direto, portanto Vout = V

0
-25 -20 -15 -10 -5 0 5 10 15 20 25

-5

-10
Vout

-15

-20

-25
Vin

Figura 17: Curva de transferência de um ceifador de sinais acima de uma tensão de


referência negativa.

Figura 18: Sinais de entrada (vermelho) e saída (verde) de um ceifador de sinais acima
de uma tensão de referência negativa.

11
Ceifadores em dois níveis independentes

Os ceifadores em dois níveis servem para selecionar uma parte do sinal de entrada.

Circuito 7:

Ceifador em dois níveis positivos (Figura 19).

Figura 19: Ceifador de sinais entre dois níveis de referência positivos.

V3 deve ser maior do que V2.

Para este circuito se o sinal de entrada (Vin) é menor ou igual à tensão de referência V2 (neste
caso de 2,65V) a tensão de saída (Vout) será igual a V2. Se o valor de Vin está entre V2 e V3(neste
caso 5V), Vout será igual a Vin. Para Vin maior que V3, Vout permanecerá em V3. Este circuito
corta as partes superior e inferior do sinal entre duas tensões de referência positivas.

Curva de transferência

 Se Vin ≤ V2, o diodo D1 está polarizado direto e o D2 reverso, portanto Vout = V2


 Se V2 < Vin ≤ V3 os diodos D1 e D2 estão polarizados reversos, portanto Vout – Vin.
 Se Vin > V3, o diodo D1 está polarizado reverso e o D2 direto, portanto Vout = V3

12
5

3
Vout

0
-5 -4 -3 -2 -1 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
Vin

Figura 20: Curva de transferência de um ceifador de sinais entre dois níveis de


referência positivos.

Figura 21: Sinais de entrada (vermelho) e saída (verde) de um ceifador de sinais entre
dois níveis de referência positivos.

13
Circuito 8:

Ceifador em dois níveis: positivo e negativo (Figura 22).

Figura 22: Ceifador de sinais entre dois níveis de referência: superior positivo e inferior
negativo.

V3 deve ser positiva e V2 negativa.

Para este circuito se o sinal de entrada (Vin) é menor ou igual à tensão de referência V2 (neste
caso de -1,7V) a tensão de saída (Vout) será igual a V2. Se o valor de Vin está entre V2 e V3 (neste
caso 5V), Vout será igual a Vin. Para Vin maior que V3, Vout permanecerá em V3. Este circuito
corta a parte inferior do sinal em uma tensão de referência negativa e a parte superior em uma
tensão de referência positiva.

Curva de transferência

 Se Vin ≤ V2, o diodo D1 está polarizado direto e o D2 reverso, portanto Vout = V2


 Se V2 < Vin ≤ V3 os diodos D1 e D2 estão polarizados reversos, portanto Vout – Vin.
 Se Vin > V3, o diodo D1 está polarizado reverso e o D2 direto, portanto Vout = V3

14
6

4
Vout

0
-10 -8 -6 -4 -2 0 2 4 6 8 10

-2
Vin

Figura 23: Curva de transferência de um ceifador de sinais entre dois níveis de


referência: superior positivo e inferior negativo.

Figura 24: Sinais de entrada (vermelho) e saída (verde) de um ceifador de sinais entre
dois níveis de referência: superior positivo e inferior negativo.

Circuito 9:

Ceifador em dois níveis: positivo e negativo (Figura 25).

O diodo Zener é frequentemente usado como referência de tensão. O circuito a seguir


apresenta um ceifador em dois níveis usando diodo Zener.

A tensão de ruptura Zener não dever ser necessariamente igual. Com Zener de tensão
diferente o corte não será simétrico.

15
Figura 25: Ceifador de sinais entre dois níveis de referência: superior positivo e inferior
negativo.

Para este circuito se o sinal de entrada (Vin) é menor ou igual à tensão de referência VZ2
(tensão do Zener 2, neste caso de -5V) a tensão de saída (Vout) será igual a VZ2. Se o valor de Vin
está entre VZ2 e VZ1 (tensão do Zener 1, neste caso de 5V), Vout será igual a Vin. Para Vin maior
que VZ1, Vout permanecerá em VZ1. Este circuito corta a parte inferior do sinal em uma tensão de
referência negativa e a parte superior em uma tensão de referência positiva.

Curva de transferência

 Se Vin ≤ VZ2, o diodo D1 está polarizado direto e o D2 rompe por avalancha, portanto Vout =
VZ2
 Se VZ2 < Vin ≤ VZ1 os diodos D1 e D2 estão polarizados reversos (antes da ruptura) portanto
Vout – Vin.
 Se Vin > VZ1, o diodo D1 rompe por avalancha e o D2 está polarizado direto, portanto Vout =
VZ1

10

5
Vout

0
-25 -20 -15 -10 -5 0 5 10 15 20 25

-5

-10
Vin

Figura 26: Curva de transferência de um ceifador de sinais entre dois níveis de


referência: superior positivo e inferior negativo.

16
Figura 27: Sinais de entrada (vermelho) e saída (verde) de um ceifador de sinais entre
dois níveis de referência: superior positivo e inferior negativo.

17
GRAMPEADORES
Um circuito grampeador fixa o pico positivo ou negativo do sinal para que não ultrapasse um
determinado valor DC (positivo ou negativo). O grampeador não corta o sinal (a variação pico a pico
se mantém), ele move para cima ou para baixo o sinal inteiro. Eles são usados quando o sinal deve
permanecer inteiro, mas não deve ultrapassar um determinado nível de tensão (Millman & Halkias,
1972).

A continuação serão apresentados vários circuitos grampeadores com seus respectivos sinais
de entrada e saída.

Grampeador de pico positivo em um nível positivo de tensão

O circuito grampeador da Figura 28, grampeia o pico positivo do sinal numa tensão igual à da
fonte de contínua (neste caso 8V) mais a tensão de limiar de condução do diodo, que é 0,7V. Neste
caso o pico positivo do sinal de saída (verde na Figura 28) está grampeado em 8,7V.

Figura 28: Circuito grampeador de pico positivo num nível positivo de tensão e sinais
de entrada (vermelho) e saída (verde).

18
Grampeador de pico positivo em um nível negativo de tensão

O circuito grampeador da Figura 29, grampeia o pico positivo do sinal numa tensão igual à da
fonte de contínua (neste caso -3,6V) mais a tensão de limiar de condução do diodo, que é 0,7V.
Neste caso o pico positivo do sinal de saída (verde na Figura 29) está grampeado em 2,9V.

Figura 29: Circuito grampeador de pico positivo num nível negativo de tensão e sinais
de entrada (vermelho) e saída (verde).

Grampeador de pico negativo em um nível positivo de tensão

O circuito grampeador da Figura 30, grampeia o pico positivo do sinal numa tensão igual à da
fonte de contínua (neste caso 3,6V) menos a tensão de limiar de condução do diodo, que é 0,7V.
Neste caso o pico negativo do sinal de saída (verde na Figura 30) está grampeado em 2,9V.

Figura 30: Circuito grampeador de pico negativo num nível positivo de tensão e sinais
de entrada (vermelho) e saída (verde).

19
Grampeador de pico negativo em um nível negativo de tensão

O circuito grampeador da Figura 31, grampeia o pico positivo do sinal numa tensão igual à da
fonte de contínua (neste caso -3,6V) menos a tensão de limiar de condução do diodo, que é 0,7V.
Neste caso o pico positivo do sinal de saída (verde na Figura 31) está grampeado em -4,3V.

Figura 31: Circuito grampeador de pico negativo num nível negativo de tensão e sinais
de entrada (vermelho) e saída (verde).

20
DETECTORES DE PICO
Os circuitos detectores de pico, também chamados de detectores de envoltória, servem para
recuperar um sinal que vem montado numa portadora (sinal de altíssima frequência que carrega o
sinal de interesse). Por exemplo, o sinal de áudio que é transmitido por rádio, modula um sinal de
altíssima frequência (portadora) em amplitude (AM) ou em frequência (FM). Para poder escutar é
necessário resgatar esse sinal. Para isso são usados os circuitos detectores de pico. Este circuito
funciona da seguinte maneira, no semiciclo positivo quando a tensão de entrada supera a tensão
do capacitor o diodo fecha carregando o capacitor na tensão de pico. Quando a tensão de entrada
diminui, o capacitor descarrega na resistência em paralelo com ele, até a tensão de entrada voltar
a ultrapassar o valor da tensão do capacitor. Assim o ciclo se repete. A onda do sinal de áudio (em
verde na Figura 32) é recuperada deste jeito. Na Figura 33 é apresentado o detalhe da onda
recuperada. Para o sinal de FM (Figura 34) o processo é similar.

Figura 32: Circuito detector de pico e sinal de entrada modulada em AM (vermelho) e


saída (verde).

Figura 33: Detalhe do sinal de entrada modulada em AM (vermelho) e saída (verde).

21
Figura 34: Circuito detector de pico e sinal de entrada modulada em FM (vermelho) e
saída (verde).

Todos os circuitos e simulações foram projetados e simulados usando o software online


Multisim (National Instruments, 2016).

22
PROBLEMAS RESOLVIDOS
1. Calcular a curva de transferência do seguinte circuito:

Resposta:

Para calcular a função de transferência é necessário deixar a tensão de saída em função da tensão
de entrada. Primeiro diodo a fechar é o D1. Para tensões negativas até uma determinada tensão da
entrada este é o único diodo fechado (Millman & Halkias, 1972).

D1 fechado, D2 e D3 abertos

R2, R3 e V2 desligados do circuito.

𝑣𝑜 pode ser calculada por Lei de Ohm ou por divisor de tensão.

Por divisor de tensão:

𝑅4 25𝑘
𝑣𝑜 = 𝑉1 = 6. = 2,72 [𝑉]
𝑅1 + 𝑅4 25𝑘 + 30𝑘

Por Lei de Ohm

𝑉1 6
𝐼= = = 109,1µ𝐴
(𝑅1 + 𝑅4 ) 30𝑘 + 25𝑘

23
𝑣𝑜 = 𝐼. 𝑅4 = 2,72 [𝑉]

Para qualquer diodo fechar é necessário que a corrente nele seja maior do que zero no sentido de
fechar o mesmo (sentido da seta). Portanto, para D2 fechar é necessário que 𝑣𝑖 seja maior do que
2,72 [𝑉].

Condição:

𝑣𝑖 ≤ 2,72 ⇒ 𝑣𝑜 = 2,72 [𝑉]

D1 fechado, D2 fechado e D3 aberto

R3 e V2 desligados do circuito.

𝐼1
𝐼2

Método de cálculo mais fácil, Lei de Kirchoff das correntes.

𝐼 = 𝐼1 + 𝐼2

𝑣𝑖 − 𝑣𝑜
𝐼=
𝑅2

𝑣𝑜 − 𝑉1
𝐼1 =
𝑅1

𝑣𝑜
𝐼2 =
𝑅4

Portanto:

𝑣𝑖 − 𝑣𝑜 𝑣𝑜 − 𝑉1 𝑣𝑜
= +
𝑅2 𝑅1 𝑅4

𝑣𝑖 − 𝑣𝑜 𝑣𝑜 − 6 𝑣𝑜
= +
25𝑘 30𝑘 25𝑘

25𝑘 25𝑘
𝑣𝑖 − 𝑣𝑜 = (𝑣𝑜 − 6) + 𝑣𝑜 .
30𝑘 25𝑘

24
25𝑘 25𝑘
𝑣𝑖 − 𝑣𝑜 = 𝑣𝑜 −6 + 𝑣𝑜
30𝑘 30𝑘

5 5
𝑣𝑖 − 𝑣𝑜 = 𝑣𝑜 − 6. + 𝑣𝑜
6 6

5
𝑣𝑖 = 𝑣𝑜 − 5 + 2𝑣𝑜
6

5
𝑣𝑖 + 5 = 𝑣𝑜 ( + 2)
6

17
𝑣𝑖 + 5 = 𝑣𝑜
6

Portanto:

6
(𝑣𝑖 + 5) = 𝑣𝑜
17

O diodo D1 vai abrir quando 𝑣𝑜 = 6 [𝑉], então 𝑣𝑖 tem que ser

17 17
𝑣𝑖 = 𝑣𝑜 − 5 = 6. − 5 = 12 [𝑉]
6 6

Condição:

6
2,72 < 𝑣𝑖 ≤ 12 ⇒ 𝑣𝑜 = (𝑣𝑖 + 5) [𝑉]
17

D2 fechado, D1 e D3 abertos

R1, V1, R3 e V2 desligados do circuito.

𝑣𝑜 pode ser calculada por Lei de Ohm ou por divisor de tensão.

Por divisor de tensão:

𝑅4 25𝑘 𝑣𝑖
𝑣𝑜 = 𝑣𝑖 = 𝑣𝑖 . =
𝑅2 + 𝑅4 25𝑘 + 25𝑘 2

25
Por Lei de Ohm
𝑣𝑖 𝑣𝑖 𝑣𝑖
𝐼= = =
(𝑅2 + 𝑅4 ) 25𝑘 + 25𝑘 50𝑘

𝑣𝑖 𝑣𝑖
𝑣𝑜 = 𝐼. 𝑅4 = . 25𝑘 =
50𝑘 2

Para qualquer diodo fechar é necessário que a corrente nele seja maior do que zero no sentido de
fechar o mesmo (sentido da seta). Portanto, para D3 fechar é necessário que 𝑣𝑜 seja maior do que
20 [𝑉]. Portanto:

𝑣𝑖 = 2. 𝑣𝑜 = 2.20 = 40 [𝑉]

Condição:
𝑣𝑖
12 < 𝑣𝑖 ≤ 40 ⇒ 𝑣𝑜 = [𝑉]
2

D2 e D3 fechados, D1 aberto

R1, V1 desligados do circuito.

𝐼
𝐼1 𝐼2

Método de cálculo mais fácil, Lei de Kirchoff das correntes.

𝐼 = 𝐼1 + 𝐼2

𝑣𝑖 − 𝑣𝑜
𝐼=
𝑅2

𝑣𝑜 − 𝑉2
𝐼1 =
𝑅3
𝑣𝑜
𝐼2 =
𝑅4

Portanto:

𝑣𝑖 − 𝑣𝑜 𝑣𝑜 − 𝑉2 𝑣𝑜
= +
𝑅2 𝑅3 𝑅4

26
𝑣𝑖 − 𝑣𝑜 𝑣𝑜 − 20 𝑣𝑜
= +
25𝑘 5𝑘 25𝑘

25𝑘 25𝑘
𝑣𝑖 − 𝑣𝑜 = (𝑣𝑜 − 20) + 𝑣𝑜 .
5𝑘 25𝑘

25𝑘 25𝑘
𝑣𝑖 − 𝑣𝑜 = 𝑣𝑜 − 20 + 𝑣𝑜
5𝑘 5𝑘

𝑣𝑖 − 𝑣𝑜 = 𝑣𝑜 . 5 − 20.5 + 𝑣𝑜

𝑣𝑖 = 7𝑣𝑜 − 100

𝑣𝑖 + 100 = 7𝑣𝑜

Portanto:

(𝑣𝑖 + 100)
= 𝑣𝑜
7

Condição:

(𝑣𝑖 + 100)
𝑣𝑖 > 40 ⇒ 𝑣𝑜 = [𝑉]
7

Curva de transferência:

25

20

15
vo [V]

10

0
-10 -5 0 5 10 15 20 25 30 35 40 45 50
vi [V]

Figura 35: Curva de transferência, os pontos de quebra estão marcados em vermelho.

𝑣𝑖 ≤ 2,72 [𝑉] 𝐷1𝑜𝑛 , 𝐷2𝑜𝑓𝑓 , 𝐷3𝑜𝑓𝑓 𝑣𝑜 = 2,72 [𝑉]


2,72 < 𝑣𝑖 ≤ 12 [𝑉] 𝐷1𝑜𝑛 , 𝐷2𝑜𝑛 , 𝐷3𝑜𝑓𝑓 𝑣𝑜 = (𝑣𝑖 + 5) 6 [𝑉]
𝑣𝑖 17
12 < 𝑣𝑖 ≤ 40 [𝑉] 𝐷1𝑜𝑓𝑓 , 𝐷2𝑜𝑛 , 𝐷3𝑜𝑓𝑓 𝑣𝑜 = [𝑉]
2
(𝑣𝑖 + 100)
𝑣𝑖 > 40 [𝑉] 𝐷1𝑜𝑓𝑓 , 𝐷2𝑜𝑛 , 𝐷3𝑜𝑛 𝑣𝑜 = [𝑉]
2

27
(a)

(b)

Figura 36: Sinal de entrada aplicado ao circuito (verde) e sinal de saída (azul). (a) Onda
triangular positiva. (b) Onda senoidal bifásica (positiva e negativa). Vale a pena notar
que o simulador considera os diodos reais.

-----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

28
2. Dadas as funções de transferência achar o circuito correspondente:
a.

4
)θ }y
vo [V]

}
x
3

0
-3 -2 -1 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9
vi [V]

Resposta:

Equações da função de transferência:

𝑃𝑎𝑟𝑎 𝑣𝑖 ≤ 3𝑉 𝑣𝑜 = 𝑣𝑖 + 3𝑉
𝑃𝑎𝑟𝑎 𝑣𝑖 > 3𝑉 𝑣𝑜 = 6𝑉

Nesta função de transferência podemos ver que o ponto de quebra da mesma está em:

𝑣𝑖 = 3
𝑣𝑜 = 6

Abaixo de 3V de vi a curva de transferência tem uma inclinação igual a 1 (ângulo de 45o):

𝑥=𝑦=1

𝑦 1
𝑡𝑔𝜃 = = =1
𝑥 1

Isto significa que a tensão de saída aumenta na mesma proporção da tensão de entrada. Mas para
vi > 3 a tensão de saída fixa em 6V (o diodo fecha). Portanto a saída deve ter um circuito como o
mostrado na figura a seguir:

29
Para qualquer tensão de vi <= 3 o diodo D está aberto e as seguintes condições são cumpridas:

𝑣𝑖 ≤ 3
𝑣𝑜 = 𝑣𝑖 + 3

Isto significa que deve haver uma fonte de tensão contínua em série com a tensão de entrada vi
para que estas condições sejam cumpridas. A figura a seguir mostra o circuito de entrada:

Sempre deve ser colocado um resistor de proteção para não curto circuitar o sistema, portanto o
circuito que cumpre com essa função de transferência é o seguinte:

Como o diodo é considerado ideal, o valor de R não influencia na curva de transferência, mas é
recomendável que seja de 1 a 10kΩ.

30
b.


}y
0

}
vo [V]

-2 -1 0 1 2
x 3 4 5 6 7 8

-1

-2

-3

-4
vi [V]

Resposta:

Equações da função de transferência:

𝑃𝑎𝑟𝑎 𝑣𝑖 ≤ 4𝑉 𝑣𝑜 = 𝑣𝑖 − 2𝑉
𝑃𝑎𝑟𝑎 𝑣𝑖 > 4𝑉 𝑣𝑜 = 2𝑉

Nesta função de transferência podemos ver que o ponto de quebra da mesma está em:

𝑣𝑖 = 4
𝑣𝑜 = 2

Abaixo de 4V de vi a curva de transferência tem uma inclinação igual a 1 (ângulo de 45o):

𝑥=𝑦=1

𝑦 1
𝑡𝑔𝜃 = = =1
𝑥 1

Isto significa que a tensão de saída aumenta na mesma proporção da tensão de entrada. Mas para
vi > 4 a tensão de saída fixa em 2V (o diodo fecha). Portanto a saída deve ter um circuito como o
mostrado na figura a seguir:

31
Para qualquer tensão de vi <= 2 o diodo D está aberto e as seguintes condições são cumpridas:

𝑣𝑖 ≤ 2
𝑣𝑜 = 𝑣𝑖 − 2

Isto significa que deve haver uma fonte de tensão contínua em série com a tensão de entrada vi
para que estas condições sejam cumpridas. A figura a seguir mostra o circuito de entrada:

Sempre deve ser colocado um resistor de proteção para não curto circuitar o sistema, portanto o
circuito que cumpre com essa função de transferência é o seguinte:

Como o diodo é considerado ideal, o valor de R não influencia na curva de transferência, mas é
recomendável que seja de 1 a 10kΩ.

32
c.

2
vo [V]

1
)θ }y

}
x

0
-1 0 1 2 3 4 5 6
vi [V]

Resposta:

Equações da função de transferência:

𝑃𝑎𝑟𝑎 𝑣𝑖 ≤ 2𝑉 𝑣𝑜 = 1𝑉
𝑣𝑖
𝑃𝑎𝑟𝑎 𝑣𝑖 > 2𝑉 𝑣𝑜 =
2

Nesta função de transferência podemos ver que o ponto de quebra da mesma está em:

𝑣𝑖 = 2
𝑣𝑜 = 1

Acima de 2V de vi a curva de transferência tem uma inclinação igual a 0,5 (ângulo menor que 45o):

1
𝑥 =1𝑒𝑦 =
2

𝑦 1⁄2 1
𝑡𝑔𝜃 = = =
𝑥 1 2

Isto significa que a tensão de saída aumenta o equivalente à metade da tensão de entrada.

Para vi < 2 a tensão de saída fixa em 1V (o diodo fecha). Portanto parte da saída deve ter um circuito
como o mostrado na figura a seguir:

Para qualquer tensão de vi > 2 o diodo D está aberto e as seguintes condições são cumpridas:

33
𝑣𝑖 > 2
𝑣𝑖
𝑣𝑜 =
2

Isto significa que deve haver um divisor de tensão em série com a tensão de entrada vi para que
estas condições sejam cumpridas. A figura a seguir mostra o circuito de entrada com o divisor de
tensão:

Aplicando a fórmula de divisor de tensão:

𝑅2
𝑣𝑜 = 𝑣𝑖 .
𝑅1 + 𝑅2

Portanto:

𝑅2 1
=
𝑅1 + 𝑅2 2

Então R1 e R2 devem ser iguais e é recomendável que sejam de 1 a 10kΩ os dois. O circuito que
cumpre com essa função de transferência é o seguinte:

-----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

34
3. Para o circuito ceifador da figura desenhar a função de transferência.

Resposta:

Neste circuito o ponto de quebra da característica é 𝑣𝑖 = 12𝑉.

Don: diodo fechado (diretamente polarizado)


Doff: diodo aberto (reversamente polarizado)

𝑣𝑖 ≤ 12 [𝑉] 𝐷1𝑜𝑓𝑓 𝑒 𝐷2𝑜𝑛 𝑣𝑜 = 12 [𝑉]


𝑣𝑖 > 12 [𝑉] 𝐷1𝑜𝑛 𝑒 𝐷2𝑜𝑓𝑓 𝑣𝑜 = 𝑣𝑖

24

20

16
vi [V]

12

0
-12 -8 -4 0 4 8 12 16 20 24
vo [V]

O resistor R é um resistor de proteção e seu valor não influencia na curva de transferência.

-----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

4. A tensão de entrada vi no cortador de dois níveis mostrado na figura varia segundo a equação
a seguir:
𝑣𝑖 = 150. 𝑐𝑜𝑠(𝜔𝑡)

35
Desenhe:

a. A função de transferência.

Considerando a tensão vi aumentado de valores negativos para positivos, o primeiro diodo a fechar
é o diodo D2, polarizado diretamente pela fonte V2.

D1 aberto e D2 fechado

vo

Aplicando divisor de tensão e teorema de superposição em vo:

𝑅1
𝑣𝑜 = (𝑉2 − 𝑉1 ). + 𝑉1 = 50 [𝑉]
𝑅1 + 𝑅2

Condição:

𝑣𝑖 ≤ 50 𝐷1𝑜𝑓𝑓 𝑒 𝐷2𝑜𝑛 𝑣𝑜 = 50

D1 e D2 fechados

Quando 50 < vi ≤ 100 o circuito fica na seguinte situação:

36
Condição:

50 < 𝑣𝑖 ≤ 100 𝐷1𝑜𝑛 𝑒 𝐷2𝑜𝑛 𝑣𝑜 = 𝑣𝑖

D1 fechado e D2 aberto

Quando vi ultrapassa os 100V o circuito fica na seguinte situação:

Neste caso, como não circula corrente por R2 a tensão de saída vo = 100V, portanto:

150

100
vo [V]

50

0
0 50 100 150
vi [V]

𝑣𝑖 ≤ 50 [𝑉] 𝐷1𝑜𝑓𝑓 𝑒 𝐷2𝑜𝑛 𝑣𝑜 = 50 [𝑉]


50 < 𝑣𝑖 ≤ 100 𝐷1𝑜𝑛 𝑒 𝐷2𝑜𝑛 𝑣𝑜 = 𝑣𝑖
𝑣𝑖 > 100 𝐷1𝑜𝑛 𝑒 𝐷2𝑜𝑓𝑓 𝑣𝑜 = 100 [𝑉]

37
b. O sinal de entrada e o sinal de saída indicando todos os níveis de tensão.

-----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

5. A tensão de entrada vi no circuito mostrado na figura varia segundo a equação a seguir:


𝑣𝑖 = 40. 𝑠𝑒𝑛(𝜔𝑡)

Desenhe:

a. A função de transferência.

38
Considerando a tensão vi aumentado de valores negativos para positivos, o primeiro diodo a fechar
é o diodo D1, o diodo D2 está reversamente polarizado pela fonte V até vo atingir 10 V.

D1 e D2 abertos

Para tensões negativas os dois diodos estão abertos, portanto:

𝑣𝑖 ≤ 0 [𝑉] 𝐷1𝑜𝑓𝑓 𝑒 𝐷2𝑜𝑓𝑓 𝑣𝑜 = 0 [𝑉]

D1 fechado e D2 aberto

Para tensões positivas o primeiro diodo a fechar será D1. Até determinada tensão será o único diodo
fechado. O diodo D2 só fechará quando vo atingir 10V, portanto:

vo

Como o resistor R3 está em circuito aberto ele não influenciará no cálculo. Aplicando divisor de
tensão em vo:

𝑅2
𝑣𝑜 = 𝑣𝑖 .
𝑅1 + 𝑅2

Como R1 e R2 são iguais:

𝑣𝑖
𝑣𝑜 =
2

Mas isto se cumpre até vo atingir 10V, e para esse valor de vo:

𝑣𝑖 = 2. 𝑣𝑜 = 20 [𝑉]

Então:

39
𝑣𝑖
0 < 𝑣𝑖 ≤ 20 [𝑉] 𝐷1𝑜𝑛 𝑒 𝐷2𝑜𝑓𝑓 𝑣𝑜 =
2

D1 e D2 fechados

Quando D2 fecha, a fonte de 10V fixa o valor da saída:

𝑣𝑖 > 20 [𝑉] 𝐷1𝑜𝑛 𝑒 𝐷2𝑜𝑛 𝑣𝑜 = 0 [𝑉]

20

10
vo [V]

0
-20 -10 0 10 20 30 40

-10
vi [V]

𝑣𝑖 ≤ 0 [𝑉] 𝐷1𝑜𝑓𝑓 𝑒 𝐷2𝑜𝑓𝑓 𝑣𝑜 = 0 [𝑉]


𝑣𝑖
0 < 𝑣𝑖 ≤ 20 [𝑉] 𝐷1𝑜𝑛 𝑒 𝐷2𝑜𝑓𝑓 𝑣𝑜 =
2
𝑣𝑖 > 20 [𝑉] 𝐷1𝑜𝑛 𝑒 𝐷2𝑜𝑛 𝑣𝑜 = 10 [𝑉]

b. O sinal de entrada e o sinal de saída indicando todos os níveis de tensão.

40
-----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

41
PROBLEMAS PROPOSTOS
6. Calcular a curva de transferência do seguinte circuito:

Resposta:

O aluno deverá chegar às seguintes condições usando técnicas de análise de circuitos:

6
𝑣𝑖 ≤ 2,72 [𝑉] 𝐷1𝑜𝑛 , 𝐷2𝑜𝑛 , 𝐷3𝑜𝑓𝑓 𝑣𝑜 = . (𝑣 + 5)
17 𝑖
𝑣𝑖 > 2,72 [𝑉] 𝐷1𝑜𝑓𝑓 , 𝐷2𝑜𝑛 , 𝐷3𝑜𝑓𝑓 𝑣𝑜 = 2,72 [𝑉]

-----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

7. A tensão de entrada vi no cortador de dois níveis mostrado na figura varia segundo a equação
a seguir:
𝑣𝑖 = 150. 𝑐𝑜𝑠(𝜔𝑡)

Desenhe:

a. A função de transferência.

Resposta:

O aluno deverá chegar às seguintes condições usando técnicas de análise de circuitos:

𝑣𝑖
𝑣𝑖 ≤ 0 [𝑉] 𝐷1𝑜𝑛 , 𝐷2𝑜𝑓𝑓 𝑣𝑜 =
2
𝑣𝑖
𝑣𝑖 > 0 [𝑉] 𝐷1𝑜𝑓𝑓 , 𝐷2𝑜𝑛 𝑣𝑜 =
2

42
A função de transferência deverá ser desenhada de acordo com as condições acima indicadas.

b. O sinal de entrada e o sinal de saída indicando todos os níveis de tensão.

Os sinais de entrada e saída deverão ser desenhados de acordo com as condições acima indicadas.

-----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

8. Dadas as funções de transferência achar o circuito correspondente:

Dica: Para encontrar os circuitos verificar circuitos que tenham funções de transferência parecidas.

a.

3
vi [V]

0
-2 -1 0 1 2 3 4 5 6 7 8
vo [V]

b.

4
vo [V]

0
-6 -5 -4 -3 -2 -1 0 1 2 3 4 5 6
vi [V]

43
c.

2
vi [V]

0
-2 -1 0 1 2 3 4 5 6 7 8

-1
vo [V]

44
Referências
Boylestad, R. L., & Nashelsky, L. (2004). Dispositivos Eletrônicos e Teoria de Circuitos. São Paulo:
Pearson Prentice Hall.

Millman, J., & Halkias, C. (1972). Integrated Electronics: Analog and Digital Circuits and Systems.
Tokyo: McGraw-Hill.

National Instruments. (2016). MultisimLive. Fonte: Beta Multisim: https://beta.multisim.com/

45

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