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UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO

Faculdade de Ciências Econômicas – FCE/DAQ


Curso: Finanças Internacionais
Instrutor: Marcelo de Albuquerque e Mello

Avaliação – Entrega dia 28 de Novembro de 2018


INSTRUÇÕES: A resposta à questão abaixo deve ser apresentada em arquivo em MsWord (impresso)
seguindo as seguintes especificações: (i) Duas páginas de texto (figuras e tabelas não contam como
texto); (ii) Font size 12, font type Times New Roman, layout de página= Margem moderada, i.e.,
Sup./Inf.=2,54cm, Esq./Dir.=1,91cm); espaço de linha= duplo.
Termo de Compromisso

A UERJ está comprometida em manter o mais alto padrão de honestidade intelectual e comportamento
ético na comunidade acadêmica. Nesse sentido, qualquer desvio de conduta caracterizada pela
desonestidade intelectual ou de qualquer outra natureza será penalizado às suas últimas consequências,
que podem incluir até desligamento da escola e invalidação do diploma. Em particular, as seguintes
ofensas são consideradas gravíssimas:

- Plágio, isto é, a cópia da linguagem, da estrutura, de ideias, e pensamentos de outros e atribuí-los a


si mesmo.

- Falsificação de documentos, banco de dados, ou qualquer outro tipo de registro.

- A compra ou contratação de trabalho não-autorizado (por exemplo: contratação de “ghost-writer”)

- Receber ou dar qualquer tipo de ajuda não autorizada, ou se valer de vantagem injusta (e.g., ajuda de
um professor(a), ou alunos(as) etc.) na confecção do trabalho.

Com base no exposto acima, o aluno(a) afirma o seguinte:

“Estou ciente do compromisso da UERJ em manter o mais alto padrão de honestidade intelectual e
ético na elaboração do presente trabalho como descrito acima. Eu, abaixo assinado, me comprometo a
respeitar o padrão de honestidade e ética estabelecido pela UERJ na elaboração do corrente trabalho.
Ademais, eu atesto que o trabalho é de minha inteira autoria e que estou ciente que quaisquer desvios
de conduta em relação ao padrão estabelecido pela escola podem resultar em severa punição
acadêmica”.
Nome (Letra de forma):______________________________________________________
Nome (Assinatura):__________________________________________________________
Questão: Em seu livro, “Why Nations Fail”, Daron Acemoglu e James Robinson, argumentam
que o desempenho econômico de uma nação depende de ter “boas” instituições econômicas a políticas.
Na verdade, os autores sugerem que existe uma relação causal entre instituições e sucesso da nação.
Discuta a validade da tese principal do livro, fazendo referências aos textos estudados em aula.

Neste trabalho procuro debater a respeito do porquê de algumas nações fracassam ou possuem

sucesso, analisaremos os efeitos das politicas e da construção histórica dos países.

Conforme os slides vistos em aula, ao deparamos com a realidade vemos o quão diferentes são

a renda per capita, e com isso, a qualidade de vida entre os países. Mesmo que incialmente os países

tinham uma renda per-capita parecida, contudo, com a evolução do mundo os países começaram a

aumentar o gap e cada vez mais, com o avanço da tecnologia, essa diferença vem se tornando maior,

assim como ocorreu a primeira revolução industrial, no qual nações começaram a se desenvolver

rapidamente enquanto outras ficaram cada vez mais pra trás, exemplo clássico é Portugal, nação

pioneira em desbravar terras, porém foi ultrapassada pela Inglaterra e depois os EUA assume esse

papel como principal economia mundial. Veremos a seguir as principais hipóteses.

O mainstream econômico tendem a concentrar a resposta do porquê umas nações são ricas e

outras pobres na qualidade das instituições, todavia veremos a seguir outras visões que discordam do

pensamento dominante.

1 – Hipótese da Sorte

O slide visto em aula traz com mais detalhes a hipótese da sorte, ou seja, há um conjunto de

causas exógenas que determinaram o crescimento, desta forma, diferentes países chegam a diferentes

soluções e porque simplesmente fizeram diferentes escolhas e com isso geraram diferentes equilíbrios.

2 – Hipótese da Geografia

Outra análise que distorce da visão das instituições é a da geografia, ou seja, os países fracassam

ou possuem sucesso devido a sua posição geográfica.


Segundo o “Porque as nações fracassam”, no sec XVIII, já havia relatos de que os habitantes

em climas quentes eram preguiçosos e por isso não tinham a mesma produtividade do demais, desta

forma era explicada a diferença entre, por exemplo, a América do Norte e a América do Sul.

Roninson e Acemoglu, trazem em seu livro que ainda esta teoria é defendida, o argumento

principal é de que o clima prolifera doenças e também define o que a economia irá produzir. No

entanto, evoluções de países como a Cingapura, Malásia e Botsuana, desqualifica esse tipo de

argumento ou em outro caso que se encontra no livro é o Norte e Sul de Nogales.

3 – Hipótese Cultural

Nos slides visto em aula traz a seguinte definição: “Crenças, valores e preferencias que

influenciam o comportamento econômico individual.

Tanto Acemoglu e Robinson, quanto o slide, dão ênfase ao sociólogo alemão Max Weber, no

qual a ética protestante, teve um papel central no desenvolvimento da burguesia e com isso na

melhoramento do ambiente de negócios e desta forma facilitou o surgimento da era industrial, apesar

disso, casos como das Coreias, mesmo que agora estejam distintas culturalmente, porém tiveram o

mesmo inicio e entre outros exemplos como os congolenses.

4 – Hipótese Instituições

Para Acemoglu e Robinson, a resposta que da pergunta central do seu livro “Porque as nações

fracassam” é apenas uma: As Instituições.

Elas detêm o poder de dar incentivos aos indivíduos a trabalharem e produzirem, caso com os

congolenses e o seu monarca. Além disso, dados esses incentivos a nação pode ser rica ou miserável e

que más instituições entram em um ciclo vicioso. Acemoglu (2001) afirma que há correlação entre

boas instituições e ganhos econômicos.

Contudo, Glaeser et al (2004), traz um ponto de intenção que é a correlação entre capital

humano e boas instituições, com isso, as instituições são incentivadas pelas politicas, pelas pessoas e

as instituições conseguem permanecer devido a história de como as sociedades cresceram, e cita a


China como o contra exemplo de que as instituições não é a resposta única e absoluta.

Jared Duanibd (2012), observa outros fatores que não são explicados pelas boas instituições e

da ênfase trazendo exemplo de países que reforçam a tese da hipótese geográfica que aprofunda a

desigualdade de renda e que há mais vacinas para doenças de climas temperados. A temperatura não é

afetada pelas instituições e todos seres humanos estão a mercê dos seus recursos naturais.

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