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>Quanto mais risco, maior o rendimento; quanto menos risco, menor o rendimento.
>A professora tem uma concepção parecida à de Baptista Machado: Direito como discurso
legitimador.
>Os intermediários financeiros tem duas funções: de reduzir as assimetrias informativas; função
de reduzir os custos de transacção.
Data: 02/03/18
>Os mercados são cada vez mais globais, pois há uma tendência de globalização.
>A regulação é uma intervenção directa do Estado afim de impor um determinado tipo de
comportamentos. E.g. fixação de preços, tem de se evoluir [3g para 4g].
>Nos mercados financeiros, também há externalidades – e.g. crise [E. negativa] –, assimetrias
informativos – riscos –,
>O risco moral/moral hazard aumenta com a “segurança” – seguro contra todos os riscos.
>No mercado bancário quem mais pede empréstimos são as famílias que menos hipóteses de
pagar tem.
>O poder de mercado é negativo pois ditam preços e dominam o mercado e afins.
>Em 1974 procurou-se nacionalizar tudo, mas principalmente os mercados: seguros, banca, e
bolsa.
>A curva de Philips: relacionar a inflação e o desemprego. Quando temos um dos problemas não
temos o outro.
>Quando temos muita gente empregada a procura agregada sobe e o preço sobe.
>Escola da escolha pública: falhas de intervenção (o estado é feito de pessoas, logo falha; o
Estado é sempre o último a saber as coisas – sofre patologicamente de assimetria informativa).
>Teoria da agência: temos uma relação entre um principal [comitente] e um agente [comissário].
Data: 14-03-18
Matéria: resumo dos artigos sobre a regulação e preparação para a aula prática.
>Quais os benefícios?....
Data: 14-03-18
>Teoria da captura do regulador: captura operacional (o regular não conseguir ter acesso à
informação economicamente relevante, e por isso não consegue regular); captura
comportamental (relações de agência entre o regulador e o regulado): ao ser capturado faz a
biding das empresas através da promessa de vantagens futuros (um cargo na firma e afins).
>No final do séc. XIX, quando começou a ver centralização/aglomerados urbanos o que por isso
aumentou/criou os organismos tentaculares do Estado que começaram por ser monopólios,
mas depois pararam de o ser.
Data: 19-03-18
Matéria:
>Modelo twin peaks: só existe duas entidades reguladoras. Ver sítio da CMVM.
>Em 1952, o problema do cálculo económico: saber se o agente económico que pretende gerir
a totalidade da informação relevante consegue fazê-lo.
>Crítica às economias de plano: iria haver pobreza extrema porque o Estado não conseguiria
planear: problema de informação: incapacidade de gerir a informação. Nunca vão ter toda a
informação económica relevante.
>Herick Maskin
>Leonid Urbitich
>Regulação sistémica.
Data:21-03-18
>O estudo do Prof. Luís Morais revela que isto dos problemas de regulação são tudo problemas
normativos.
>Crítica: não explica alguns problemas subjacentes económicos; é um estudo sobre intervenção
jurídica, mas não trata de regulação económica. Não tem um espírito económico.
>Mechanism design: o recurso a técnicas recentes de modulação para gerar incentivos aos
vários agentes do sistema para ter em práticas de mercado que seja económica eficientes ao
ponto de muitas das vezes de dispensarem uma intervenção nua crua.
>No mercado financeiro a falha de mercado mais relevante são as assimetrias informativas.
>”Eu quero vender esses produtos financeiros, mas eu sou um banco francês em Portugal; é
problemática abrirem uma entidade autónoma da
>”” secundário: não através de uma entidade jurídica autónoma, mas sim através de uma
sucursal, mas que tem personalidade jurídica autónoma. [SUCURSAL]
>>Quais os requisitos para praticar operações financeiras? / O que é que pode? [âmbito
objectivo]
>>>
>>>>>Dimensão autorizativa.
>>>>>Dimensão comportamental: tem a ver com a análise com os elementos predicativos das
suas pessoas.
>ANÁLISE DO ART. 3º
>IGSP: Agência governamental gere o crédito público em função da dívida pública; esta compra
dinheiro que Portugal não tenha ao omitindo dívida.
>Só as sociedades anónimas podem emitir obrigações; no fundo ao emitirem obrigações estão
a endividarem-se.
>O Estado emitia dívida perante outros Estados: isto nos primórdios. E.g. Portugal aos Espanhóis.
>certificado de aforro: têm como destinatários preferências as famílias; o montante mínimo das
obrigações de tesouro é baixo.
>A CGD é uma entidade pública mas rege-se por um Direito Privado.
>>Aplicava-se qual regime? Lei quadro das privatizações ou das vendas públicas? Optou-se pelo
primeiro.
>Procura-se que o licenciando no âmbito desta cadeira saiba os regime, MAS TAMBÉM OS
PROBLEMAS ECONÓMICOS E FINANCEIROS. E TAMBÉM A SITUAÇÃO HOLÍSTICA DOS REGIMES.
>
>Dilema do prisioneiro.
>Custos de transacção
>>E.g. da casa e da fábrica; a casa sofre do barulho e a fábrica sofre de não puder funcionar
normalmente.
>VER TEOREMA DE COISA; PARECE ALGO RECORRENTE NAS AULAS E PODE SER IMPORTANTE.
>Há critérios morais: tentativa de moralização do Direito Económico : para ser regulador é
preciso ser-se idóneo.
>Não é linear que um comportamental familiar seja bom para o mercado inteiro.
>
Data: 03-04-18
Matéria: !!!!!
CASO PRÁTICO
O Banco BV Holstein, com sede em Amesterdão, pretende dar continuidade à expansão da sua
atividade no espaço comunitário, para tal:
Responda de forma fundamentada a cada uma das seguintes questões, tendo por base os factos
supra referidos, bem como a legislação aplicável.
FILIAL
CONCEITO
Uma filial é uma sociedade de direito português, que, tal como qualquer outra sociedade
constituída no nosso país, é independente dos titulares do respectivo capital. As filiais têm
personalidade jurídica própria, pelo que são, juridicamente, distintas das sociedades que nelas
participam, assim como o seu património é autónomo relativamente àquelas sociedades.
BASE LEGAL
SUCURSAL
BASE LEGAL
2) Após a constituição das referidas filial e sucursal, o Banco BV Holstein poderia continuar
a realizar operações diretamente a partir de Amesterdão? Como e de acordo com que
pressupostos e/ou regime aplicável?
BASE LEGAL
1.
2.
3.
Locação financeira.
4.
5.
Emissão e gestão de outros meios de pagamento (por exemplo, cheques de viagem e cartas de
crédito) na medida em que a atividade não esteja abrangida pelo ponto 4.
6.
7.Transações efetuadas por conta própria ou por conta de clientes que tenham por objeto
qualquer dos seguintes instrumentos:
b)Divisas;
e) Valores mobiliários.
13.Informações comerciais.
14.Aluguer de cofres.
15.Emissão de moeda eletrónica.
3) Suponha que o Banco de Portugal recusou a indicação do Sr. Gilles Alexander, cidadão
holandês de 54 anos, ex-quadro do um banco alemão e em situação de insolvência
pessoal, para o cargo de gerente da sucursal no Porto, para tal invocando “manifesta
falta de idoneidade para o cargo”. Que resposta deveria apresentar o Banco BV
Holstein?
Base para a decisão do BdP: art. 30º/3: falta de idoneidade. Art. 30º/3/g e 5/a. + art. 36º/2
Art. 8º/1 + artigo 14º/1, alínea a) – menciona o princípio da tipicidade. De acordo com a prof.
Rute Saraiva, o art. 14º contém um princípio de conformação legal que se concretiza em vários
subprincípios: tipicidade (anonimato – tem que ser SA), dedicação exclusiva, capital mínimo e a
determinabilidade dos titulares, a sede efetiva em Portugal, corporate governance, gestão do
risco e garantias de gestão sã e prudente.
Exceção do 8º/3 – é uma cláusula de extensão do âmbito subjetivo deste regime ao Estado,
institutos públicos e entidades semelhantes: não se diz que o Estado, incluindo os institutos
públicos e afins, são instituições de crédito. Diz-se é que existem operações das instituições de
crédito (que só elas, em tese, podem praticar nos termos do regime) que o Estado, as regiões
autónomas e autarquias locais também podem praticar.
Aliás, o facto de isto ser uma exclusão circunstancial, significa que todo o restante diploma não
se aplica, ipsis verbis ou mutatis mutandis, ao Estado e afins.
Data: 06-04-18
Matéria:
>Convenção-quadro: que tem os princípios bases de toda a legislação: daí procurar-se-ia ter
protocolos específicos para determinadas questões: daí AINDA se poder ter sub-protolocos ou
subconvenções.
>Na célula do sistema (convenção quadro) não se fazem proibições ou assim; seria apenas a
explanação da ratio.
>Os códigos são frágeis à desactualização.
>Não há direito português dos mercados financeiros; este direito é todo importado da União
Europeia.
>D 78/2010/EU
>Temos um sistema de comply or explain: não somos obrigado a acatar as sugestões das
autoridades, mas temos que explicar porquê.
>União Bancária: tem três pés [fundo de resolução (quer-se um sistema de bail in e não um
sistema de bail out; os próprios depositantes podem ser chamados a pagar as dívidas dos
bancos), mecanismo único de supervisão (1024/2013) e um sistema de garantia] e uma base
(single rule book: direito uniformizado: todos os países jogarem com as mesmas regras).
>O direito português dos mercados financeiros é essencialmente de índole de União Europeia.
Data: 11-04-2018
A liberdade de estabelecimento faz com que uma sucursal de uma entidade de um Estado-
membro não possa no outro Estado ser sujeita a um tratamento menos favorável do que aquele
que é oferecido, quer às sucursais desse Estado, no seu próprio Estado, quer também às
entidades de Direito nacional nesse Estado. Por isso é que se suscita a questão de saber, mais
adiante, que resposta dar perante as filiais, porque, para todos os efeitos, são entidades Direito
do Estado de acolhimento, o que faz com que o Estado de acolhimento se torne Estado de
origem dessas entidades.
Quanto à aplicação do regime das sucursais às filiais: para efeitos de regime uma coisa é dizer
que a entidade de supervisão do Estado de origem vai continuar a estender o seu âmbito de
supervisão à entidade do Estado de acolhimento porque essa entidade integra o mesmo grupo
da entidade mãe que por seu turno está no Estado de origem. Outra coisa é eu dizer que,
independentemente de haver esse nexo, eu Estado-membro de acolhimento corto esse nexo
para efeitos jurídico-financeiros, para efeitos de regime, e digo isto: não me interessa que seja
filial de uma entidade sediada num Estado-membro, vai-se-lhe aplicar o regime de raiz que se
aplica às entidades de direito português.
É porque se aplicarmos o regime de raiz às filiais há uma coisa que fica clara: é que a relação de
supervisão contínua entre as autoridades, quer do Estado de origem, quer do Estado de
acolhimento não existe – esgota-se na autorização do 18º RGIC. Mas morre ai. E o que eu
pergunto é: atendendo ao espirito deste diploma, atendendo ao espirito de integração a que a
diretiva que este diploma transpõe preside, faz sentido uma análise segmentada, separada,
dentro de grupos, que operam à escala transfronteiriça, em relação ao respetivo âmbito e
regime de supervisão? (Isto é mercado bancário, não é mercado de capitais. O mercado de
capitais é supervisionado pela CMVM. Estamos a falar de mercado bancário.)
Há uma questão curiosa que não está em nenhum manual: o 18º RGIC fala de autorização. Mas
a pergunta é: esse ato de autorização tem natureza constitutiva ou meramente declarativa? É
porque ele parece reportar-se a uma consulta prévia de natureza obrigatória à entidade de
supervisão do Estado de origem. Dito por outras palavras: se houver uma autorização, ou o seu
contrário, todavia sem consulta, eu diria que à luz do CPA que é um ato nulo, porque não tem
fundamentação.
Eu pergunto: se se faz alusão a essa autorização, qual será a razão de ser dessa autorização com
uma consulta prévia? Quem emana a autorização é o BdP, formalmente falando. Mas eu
pergunto: ao abrigo de que fundamento? Porque será preciso consultar a entidade de
supervisão do Estado de origem? Essa consulta é sobre quê e para quê?
Primeiro ponto: não estamos a falar do BdP como banco nacional que integra o sistema europeu
de bancos centrais. Estamos a falar do sistema de supervisão bancária, onde o BCE por acaso
também entra, onde os bancos centrais nacionais também entram, não como bancos centrais
mas como entidades de supervisão.
Porque é que a entidade de supervisão do Estado de acolhimento não pode dizer “autorizo ou
não autorizo” ponto final? A consulta não é à entidade – o BdP não pergunta nada diretamente
aos bancos, é às autoridades de supervisão do Estado de origem.
Mas ainda há mais: a minha posição de partida é que não há razão nenhuma para haver distinção
entre o regime aplicável às sucursais e filiais. Ou melhor: as que existirem não podem ser de
regime substantivo. Faz sentido que ao nível das autorizações o processo para as filiais seja um
pouco mais rigoroso. Mas uma coisa é a autorização, outra é o regime substantivo aplicável, do
ponto de vista dos requisitos para o exercício da atividade, ser diferente. E esse é que eu acho
que não pode ser diferente. Porque se for diferente estamos a ir ao contrário do que é a
jurisprudência do STJ e da própria ratio do nosso RGIC transpõe que é 1) a existência de um
mercado bancário, em sentido macro, e 2) a ideia de que não é relevante o Estado de origem ou
o Estado de acolhimento para a tomada de decisões fundamentais sobre o exercício da atividade
bancária. Se nós dizermos que cada Estado-membro pode pré determinar se as filiais estão ou
não estão em paridade de circunstâncias com as sucursais, estamos a dizer que podem existem
Estados onde é mais fácil ter uma filial ou uma sucursal. E mais, onde é mais fácil uma sucursal
ou uma filial consoante o Estado de origem. É uma dupla discriminação. E portanto qual é o seu
problema de última instância? O problema é tornar-se numa barreira de acesso, de entrada,
tratar-se de uma forma de tratamento discriminatório de uma determinada liberdade, que neste
caso é a liberdade de estabelecimento.
Mas ainda há mais: muitos autores dizem (e até pessoas do BdP que sugerem muitas vezes
alterações ao próprio RGIC) que uma razão adicional é esta: afinal de contas, o que leva uma
entidade a querer implementar uma filial por oposição a uma sucursal? Que razões podem levar
a dizer isso? Por exemplo, escolher uma sucursal, de direito societário português (ou uma filial).
No ramo fiscal as filiais e sucursais têm quase o mesmo tratamento – personalidade jurídico-
tributária têm as duas: uma porque tem personalidade jurídica, outra, não tendo personalidade
jurídica, tem personalidade jurídico-tributária. Em processo civil, existem patrimónios
autónomos que não tendo personalidade jurídica, têm personalidade de direito processual civil,
por isso têm legitimidade ativa ou passiva.
Razões para o contrário, para dizer que as filiais têm de ser sujeitas a um regime das entidades
que são portuguesas desde raiz?
Uma razão, por exemplo, que é argumentada por muitos autores, é esta: eu não posso conceder
a uma entidade de direito português um tratamento mais favorável a uma entidade
originariamente portuguesa sob pena de estar a enveredar por um fenómeno de discriminação
reversa, que é - eu trato menos favoravelmente as entidades portuguesas do que as entidades
dos Estados-membros.
O argumento que rebate este é: mas o intérprete português não pode invocar este argumento
pela simples razão de que quem define o regime em função do qual as discriminações e as suas
ausências são analisadas é o próprio regime português. A obrigação que impende sobre o regime
português é de não discriminação geral quanto ao âmbito de aplicação do regime
independentemente da natureza jurídica das entidades, até porque o TJUE já veio dizer que,
salvo a invocação de algumas justificações objetivas, há um standard de não discriminação, há
um tratamento igualitário e depois, numa lógica de proporcionalidade, só pode consentir-se a
discriminação se existirem razões excecionais, justificações objetivas, mas salvo a invocação de
justificações objetivas (por exemplo, uma justificação objetiva neste caso – risco sistémico –
entender-se que uma das entidades que se quer implementar em Portugal é uma entidade que
pertence a um grupo do Estado de origem cheio de prejuízos, e vem contagiar o mercado
português; aí não só faz sentido recusar a analogia como também recusar a autorização.
Porque é que a aplicação analógica faz sentido? Se eu disser que a tese da aplicação analógica
não tem razão, não está certa, e portanto se eu aplicar o regime de raiz às entidades que vêm
para Portugal, que passa a ser Estado de origem para essas entidades, elas deixam de ter
conexão, pelo menos jurídico-financeiramente relevante, pois poderão ter conexão para outros
efeitos. Porque a autorização que é dada é o único elemento de conexão. Depois de a
autorização ser dada não há mais contacto com a entidade do Estado de origem, isto se
considerarmos que se aplica só ao regime português como está pensado para as entidades com
sede em Portugal. Mas a minha pergunta é mais profunda do que isso: se nós considerarmos
que é essa a tese que se aplica, é verdade ou não que o regime português pensado para as
entidades com sede em Portugal é menos favorável do que regime aplicável às sucursais? É
porque reparem: nós estamos a falar de discriminação, não discriminação. Mas eu para dizer
que há discriminação tenho de dizer que: no cenário em que eu não aplico por analogia, o regime
é efetivamente menos favorável, sob pena de estarmos aqui a discutir res nullius.
É que a razão pela qual se distingue a origem da entidade não é porque o regime substantivo do
Estado de origem é mais favorável/facilitista do que o regime do estado de acolhimento. Não é
por causa disso. É por causa do tipo de relação de proximidade que as entidades de supervisão
têm em relação à atividade financeira. Se eu não prescrevesse, na lógica da descentralização ou,
reversamente, da subsidiariedade, para as entidades que exercem uma atividade no contexto
transfronteiriço eu estava a esquecer que um dos pilares fundamentais destas matérias, e que
aliás está no preâmbulo deste diploma, é o princípio do reconhecimento mútuo de
competências.
Regra geral, o que faz sentido? Cada entidade regula/supervisiona o seu território, o seu
mercado. Acontece que aqui esse mercado não é um mercado geográfico, mas sim um mercado
único. E faz sentido que as entidades supervisionem com base na sua proximidade ao âmbito de
supervisão, e não com base na sua igual natureza como entidade de supervisão desse estado ou
do outro.
O BdP supervisiona as sucursais que estão em Portugal não porque o BdP queira proteger a
soberania do regime português e do estado português na aplicação deste regime imperativo,
mas porque é mais consequente com o pressuposto e com a finalidade deste diploma (a diretiva
e o regime que a transpõe) que uma entidade de supervisão mais próxima do âmbito de
atividade da instituição financeira seja a entidade que efetivamente a supervisione.
Isto demonstra logo uma coisa: se eu quisesse obrigar as filiais a terem de se implementar de
novo – claro que as filiais vão ter que cumprir requisitos que são próprios das pessoas coletivas
(ir ao registo comercial, etc.). Mas não estamos a falar disso. Estamos a falar da relação que as
filiais têm com o âmbito de supervisão, e para esse estrito efeito, ninguém está a dizer que ter
uma filial ou uma sucursal é indiferente. Não é indiferente. É mais burocrático, tem mais custos
ter uma filial. A pergunta é: e para efeitos deste regime? Estamos a tentar perceber para efeitos
deste regime. Eu acho que essa oposição entre as duas não faz sentido.
Se a autorização existisse sem consulta o BdP estaria claramente a atuar ao arrepio da diretiva
e do regime, porque estava a ignorar uma conexão extraterritorial de um grupo que atua à escala
transnacional e a fazer uma interpretação meramente nacional de um diploma que, sendo
transposto pelo direito português, é, apesar de tudo, materialmente comunitário.
Se aplicássemos o regime por analogia, aplicávamos o regime dos arts. 48º e seguintes (pensado
para as sucursais).
O que se poderia dizer para tentar contrariar esta tese: o que faria sentido é que, havendo um
processo de supervisão do estado de origem não para todas as atividades do anexo, mas para
aquelas que estão no programa de atividades do estado de origem, se ela quiser exercer alguma
atividade no estado de acolhimento, ainda que ao abrigo da liberdade de prestação de serviços,
para que a supervisão exista e seja consequente, faz sentido que só possa exercer atividades
que efetivamente são supervisionadas, e não outras.
Como responder a isto? É que faz sentido dizer que as entidades do estado de origem não
podem exercer todas as atividades, apenas algumas.
De um ponto de vista prático, o que acontece é muito simples: as autorizações são para o anexo
todo. Ninguém é ingénuo. Estou a suscitar esta dúvida para ter como fundamentar. Não quer
dizer que isto aconteça necessariamente na prática, mas pode acontecer.
Regra geral, apesar de tudo não podemos dizer que a prestação de serviços não é
supervisionada; é certo que se fala aí nas atividades do anexo, mas se virem outros preceitos do
diploma, recorrendo ao elemento sistemático, onde se faça alusão ao anexo fala-se sempre no
contexto do plano de atividades, e não em abstrato.
A circunstância de o BdP não se arrogar a qualquer tipo de medida mais restritiva para que exista
e seja possível a prestação de serviços em Portugal, há um pressuposto – alguém do estado de
origem, para aquelas atividades, já supervisiona e caso algo não esteja a correr nos conformes
notifica ao BdP.
O BdP tem responsabilidade financeira pela atividade praticada em território português. Não
por ser território português, mas por ser mercado bancário europeu. Nesse ponto de vista, se
se existir alguém que é utilizador de atividade bancária, p.e. os serviços prestados pelo banco
Inter; as entidades que têm filiais e sucursais em território português, ao mesmo tempo também
fazem prestações de serviço, porque há atividades que não se justifica passar por uma sucursal
ou filial. Vão diretamente prestar serviços.
Se o público (consumidores dos produtos das atividades financeiras) tiver algum problema vão
ter com o BP; por isso o BP tem que ter na sua posse, através da troca de informações que faz
com as entidades supervisoras do estado de origem, os elementos relativos ao âmbito de
atividade (plano de atividades), que inclui o tipo de produtos transacionados. E esse é um
argumento adicional que leva a defender que não faz muito sentido que a entidade possa
exercer uma atividade aqui só porque está num anexo, mas não está no âmbito de atividades.
Porque o BdP não pode dizer ao consumidor de produtos bancários que esta entidade faz isto,
isto e isto, mas isto não sei porque não está no plano de atividades, mas está no anexo. Mas ao
consumidor não lhe interessa que esteja no anexo e sim no plano de atividades.
3) VER ATRÁS.
4) Art. 8º/1 + artigo 14º/1, alínea a) – menciona o princípio da tipicidade. De acordo com
a prof. Rute Saraiva, o art. 14º contém um princípio de conformação legal que se
concretiza em vários subprincípios: tipicidade (anonimato – tem que ser SA), dedicação
exclusiva, capital mínimo e a determinabilidade dos titulares, a sede efetiva em
Portugal, corporate governance, gestão do risco e garantias de gestão sã e prudente.
Data: 11-04-18
Matéria: Ponto 4.
>Ver o art. 3º/k: tipo aparentemente aberto, mas mesmo assim fechado.
>A alínea k é uma cláusula fechada, mas também um tipo exemplificativo real; isto pois a
“abertura” da alínea k está ligada aos primeiros. Ou seja, o tipo exemplificativo delimita a
“abertura”.
>>porque ela é na prática composta por participações relativas aos bancos que integram o
próprio sistema bancário.
>Teste irá ser sobre as liberdades, sucursais e etc: o teste é só sobre a parte bancária.
>Data:13-04-18
>O Banco de Portugal tem mais poder e representação neste conselho nacional.
>È suposto serem entidades reguladoras independentes, mas estão dentro do Estado. São
independentes no sentido que não recebem ordens do Estado e dos regulados.
>A Professora acha que a política do Professor Luís Morais não vai dar em nada, pois o
Orçamento de Estado não vai ser aprovado.
>Trazer a lei orgânica do BP, lei orgânica da CMVM e da autoridade. Dar uma olhada pelas leis.
>Temos um regime especial sancionatório que não bate certo com o regime geral sancionatório.
>Este é um mercado que depende da confiança e o Direito permite a criação dessa confiança. O
Direito tem que permitir a solvabilidade e as condições de garantia dessas condições.
>O que é o Comité de Basileia? É uma organização administrativa que vai juntar os profissionais
representativos dos maiores bancos do mundo que se reúnem para discutir o estado do actual
sector bancário afim de discutir a segurança. Estabelecem as guidelines/recomendações que
vão ser tomadas como obrigatórias apesar de serem soft law. Quem não se guiar por estas
recomendações tornam-se párias por não seguirem as orientações dos iluminados. Vão-se
transformar em directivas e em regulamentos. Se não forem acolhidos desconfiança.
>O nosso direito é cada vez mais anglo-saxónico pela hoft law produzida pela Basileia de quem
o mais influenciadora é o Presidente do Banco Federal Americano.
CASO PRÁTICO 2
O Banco “Crédit Allemagne” tem sede em Paris e possui uma rede de sucursais e filiais
instituída por toda a Europa. No que se refere ao mercado Português, conta com a presença de
uma filial e três sucursais. Na sequência de um inusitado aumento da exposição financeira do
Grupo “Crédit Allemagne”, o Banco de Portugal pretendeu implementar a resolução da filial
portuguesa, a qual se ampliaria às próprias sucursais. Esta pretensão mereceu o repúdio do
Banque de France que, através de carta oficial dirigida ao Governador do Banco de Portugal,
expressamente referiu que :
Quid juris.
-art. 145º-AH/1
>Quando resolvermos os casos temos que ser o mais exaustivo possível: todos os aspectos que
possam ser relevantes para a análise do caso.
>O artigo face aos princípios no fundo é uma remissão geral para os princípios gerais de direito.
>Art. 145º-E
>O BP pode resolver uma sucursal? Pode uma sucursal ser resolvida? Art- 152º/1/a.
>Há ou não há regime substantivo do BP estabelecer uma comunicação com o Estado do origem
da filial?
>Art. 145º-AT/2/b.
>Não era preciso para as filiais porque Portugal é que era o Estado de origem.
>Só é preciso às sucursais notificar o estado de origem porque estas não têm personalidade
jurídica.
>O legislador entende que as filiais devem ser tratadas de acordo o procedimento igual à das
outras filiais que queiram ser cá implementadas.
>Pode uma sucursal de uma entidade que está num estado-membro ou num estado-terceiro ser
objecto de resolução pelo banco de PortugaL?
Data:18-04-18
Matéria: MC – Bancário.
Recorte conceptual.
>>primeiro elemento desta definição: empresa: empresa comercial, no sentido do art. 230º
CCom.
>o art. 3º completa a definição dada no art. 2º-A/w: personalidade jurídica e deve ser um dos
tipos mencionados.
>a noção do art. 2º-A RGIC é uma referência orientadora: no fundo ela visa os bancos, caixas
económicas, a caix central de crédio agrícola mútuo e as caixas de crédito agrícula mútuo. De
resto: é insuficiente, uma vez que não há instituição de c´redito sem correspondência com um
tipo assim qualificado por lei; é excessiva, uma vez que surgem instituições de crédito
insuficientes – sejamos realitas – para a preencher.
>Art. 2º dá uma noção bancária que é depois preenchida pela noção material bancária do art.
4º/1.
>Mais uma vez: o art. 2º-A vale apenas como auxiliar de interpretação.
Princípios
>>há diferenciação de regime, consoante se trate – ou não – de entidades com sede na União
Europeia.
>>Só as entidades habilitadas como instituições de crédito ou socidades financeiras podem usar,
na sua acitivdade, expressões que sigram actividades bancárias – art. 11º/1
>Princípio da conformação legal – art. 14º: deve obedecer aos seguintes pontos:
>>ter determinado capital social mínimo, representado por acções nominativas: capital mínimo
e efectiva em Portugal: sede em Portugal.
CONSTITUIÇÃO E MODIFICAÇÃO
>A constituição de instituições de crédito depende de autorização a conceder, caso a caso, pelo
BP – art. 16º/1; essa orientação que coloca no Banco Central um aspecto nuclear da supervisão.
>a autorização pelo banco central de uma instituição de c´redito envolve a atribuição do
passaporte comunitário: donde a comunicação à autoridade bancária europeia, prevista no art.
16º/3.
>O pedido deve ser instruído com todos os elementos seriados no art. 17º/1; os números 2 e 3
completamente esses elmentois com remissões para 115-A a 115-F, 115-H, 115ºK a 115V.
>tratando-se de autorização relativa a uma instituição de crédito que seja filial de instituição
autorizada noutro Estado comunitário, depende de consult aprévia à autoridade de supervisão
do Estado em causa – art. 18ª/1.
>>A regularidade formal da instituição: o Direito estrito deve ser cumprido: o BP deve verificar
o seu acatamento: assim segundo o art. 20º/1, o pedido será recuso SEMPRE QUE: faltem
informações ou docs necessário; a instrução do pedido enferme de inexatidões ou falsidades,
não se mostre acatado o art. 14º (conformação legal).
>Esta verificação não é arbitrária: o BP procede de facto a um julgamento de mértio, mas apenas
nas margens precisas que a lei lhe compete.
>Esta decisão deve ser comunidade aos interessados no prazo de seis meses a contar da data de
recepção do pedido ou da recepção das informações complementares solicidades aos
representates: mas nunca decorritods mais de doze meses sobre a data da entraga inicial do
peidod; quando não: há presunção de indeferimento tácito do pedido – art. 19.
>As alterações dos contratos de sociedades das instituições de crédito estão sujeitas a prévia
autorização do BP, quando se reportem aos aspectos seriados no art. 34º/1; trantado de fusão
ou cisão ver o art. 35º.
>Obtida a autorização esta caduca nos termos do art. 21: havendo renúncia dos requerentes;
decorridos 12 meses, em que a instituição autorizada inicie a sua actividade; o CP poderá a
pedidos dos interessados prorrogar esse praoz por igual período; ocorrendo a dissolução da
instituição.
REGISTO
>Depois do processo de autorização acontece o registo: necessário observar o art. 65º. O registo
abrange aquilo que está tipificado nos termos do art. 66º. E tratando-se de factos
supervenientes veja-se o art. 70.
>O registo deve ser requerido no prazo de 30 dias a contar da data da ocorrência do facto a ele
sujeito – art. 71º/1 salvo as excepções do art. 71º/2.
>O registo é recusado nos casos TAXATIVAMENTE previstos no art. 72 RGIC OU NOUTRAS LEIS:
a exigência assume uma dupla função: permitir a publicidade dos factos a ele sujeitos; facultar
um suplemento de apreciação da regularidade formal da instituição por parte do BP.
DISSOLUÇÃO: NQS.
NA U E
>Título III: a actividade aqui regulada pode ocorrer por uma de duas modalidades: através do
estabelecimento de sucursais ou filiais; mediante a simples prestação de serviços.
>No primeiro caso regem os arts. 36 e ss; no segundo caso o art. 43º. A primeira mpodalidade
não é aplicável às caixas de crédito agrícola mútiuo, nem às caixas económicas que não revista
a forma de socidade anónima, com excepção da caiaa económica Montepio geral – art. 41º.
>Para efeitos do RGIC – o art. 2º-A/LL: a sucrsal é …. (Definição); caso estivesse em jogo um quid
com personalidade jurídica, teríamos no uma instituição autónoma e não uma instituição
portuguesa com actividades no estrangeiro.
>Uma filial é uma instituição de c´redito própro sensu. Os arts. 36º e seguintes nada dizem
quanto a filiais, excepto quando estabelecidas em países terceiros – art. 42º-A.
>Recebidos os elementos em causa, o BP dispõe de três meses para estudar a pretensão; caso a
considera ajutadas, comunicará à autoridade de supervisão do país de acolhimento as
informações que a acompanham, certificando também que as operações projectadas estão
compreendidas na autorização. A instituição interessada é informada da comunicação: art.
37º/1. Além disos o BP, comunicará ainda aà entidade supervisora do país de acolhimento o
montante dos fundos próprips, a ratio de solvabilidade da instituição e o sistema de garantia
dos fundos próprios de que ela partricipa nº2 do DL 157/2014 de 24/10.
>O BP pode recusar a comunicação: atedendo ao art. 38º/1 – ainda ver o número 2 3 . As recusas
são comunidades à comissão e à Autoridade Banc+ária Europeia – níumero 4.
>Efectuada a comunicação, a sucursal pode realizar, no paós comunitárioa de acolhimento as
operações consitantes do anexo à directriz 2006/48 de 14 de julho, que a instituição interessada
possa realizar em Portugal e que constem do seu programa de actividade. Trata-se da
concretizaçºao do denominado passaporte comunitário.
>Não funciona aqui o art. 23º que prevê na união o reconhecimento mútuo de diversas
operaç~poes, mediante a simples comuicalão, à entidade supervisora do país de porigem,
portanto e no nosso caso: pelo BP. Assim qualquer sucursal a abrir nesses países terceiros terá
de se submeter às regras territorialmente aplicávels. Não obstante, não é indiferente, para o
nosso país e para os valores postos a cargo do BP, que as IC (instituições de crédito) nacionais
se dispersem em sucursais pelo estrangeiro que nele desenvolvam actividades menos dignas.
>Assim segundo o art. 42 a IC que pretenda estabelecer sucursais em oaíses terceiros edeverá
notificar previamente o BP, nos termos do art. 36º do RGIC, especificando todos os elementos
aí requeridos. A sucursal não poderá concretizar operações que a instituição não esteja
autorizada a efectuar em Portugal ou que não constem da lsita comunidade – número 5.
>o BP pode rescusar a pretensão com um motivo baseado – por exemplo: inadequação
administração ou financeira – em decisão fundamenta e notificada à interessada: art. 42º/2 e 4.
Tem o Bp três meses para decidir; o sil~encia vale como recuso art. 42º/3.
>O art. 42º-A dispºoie sobre a hipótese das IC com sede em PT pretenderem constituir filiais em
países terceiros. Devem comunicar previamente a pretensão ao banco de Portugal que a poderá
recusar com fundado motivo, em termos smilares aos previstos para a sucursais.
>E também será tomada em três meses entendo-se o silencia que foi a pretensão recusada –
art. 42º-a/3.
>O art. 43º-A ocupa-se com simplicidade da aquisição por instituição de c´redito com sede em
Portugal, de participações qualificadas de insituoções com sede no estrangeiro: devem
comunicar previamente os seus projectos ao Banco de Pirtugal.
>Nos seus artigos 44 a 64 o rGIC regula a actividade em Portugal de IC com sede no estrangeiro.
Trata-se de algum melindre que ficou particularmente clara e adequada no RGIC.
>Procurando indicar os vectores de ordem eral que enformam esta matéria: vamos chamar a
atenção para os seguintes pontos:
>>os requisitos inicias são verificados pela autoridade de supervisão do país de orgem tratando-
se de instituição com sede na união ou do MF/BP, quando ela porvenha de país estrangeiro.
>o respeito pela LEI PT vem logo firmado no art. 44 e aflora do art. 45.
>>A observância da lei estrangeira é pressuposta. Em princípio o BP mas não fará do que velar
pela regularidade formal da actuação da instituição estrangeira, perante o a lei do país de
origem. No entanto, se tiver conhecimento da revogação ou da caducidade da autorização do
pais de origem o BP tomará medidas - art. 47.
SUCURSAIS DE….
>Art.48
>É patente o sil^ncio da lei quanto àeventualidade do BP recusar a habilitação pra estabelecer
a scurusal. CONTUDO, parece-nos evidente que o BP pode fazê-lo: basta que verifica:
>As alterações dos elementos relativos à sucursal devem ser comunicados pela IC com
antecedência d eum M~es – art. 51º/1. O BP tem então um mês para organizar a supervisão,
subentendo-se que pode haver recursa, nos termos acima explicitados.
>A sucursal uma vez habilitdada pode efectuar em Portugal operações bancárias bancárias que
reúnam as seguintes tr~es qualidade cumulativamente- art. 52º:
>As operações por elas realizadas, em PT, devem respeitar as normas nacionais sobre liquidez,
política monetária e dever de informação; quando não o façam o Bp determinará que ponham
termo à irregularidade e- art. 53º/1. Se não fizerem o Bp solicitaria à autoridade supervisora do
País de origem as providências apropriadas – idem núemro 2; se isso nada resolver – ver número
3. Em caso de emergência pode o BP reagir imediatamente – número 5.
>>por dívidas assumidas noutros paóises, pode responder o activo da sucursal esbtalecilidade
em PT, mas apenas depois de satisifeistas todas as obrigações cpntraídas no país – art. 54º/1:
temos, pois, uma separação de patrim+onios, com privilégio. Tal regra mant~e,se mesmo
perante a falência e liquidaç~ºao d da instituição estrangeira – número 2.
>A sucursal deve dispor de um capital não oinferior ao exigio para instituições nde crédito
equivalentes – art. 59/1 – capital esse que dever depositado em IC antes de efectuado o registo
no BP – número 2.
>O capital em causa – bem como as reservas constituídas e os depósitos e outros recursos aqui
botidos devem ser aplicados no país – art. 59º/3. Finalemnte a instituição de crédito respone
pelas operações realizadas pela sucursal em Portugal – art, 59º/4.
>O art. 56º do RGIC permite àsIC autorizadas noutros estado da UNIAOI e que disponham de
scursal no país, de ser membros, em igualdade de circunstâncias das associações emprwsarias
portuguesasdo do respectivo sector.
ESCRITÓRIOS DE REPRESENTAÇÃO
>O escritório nmão tem personalidade jurídica. Em si, ele não é representante da instituição a
que pertença. No entando, podem os seus gerentes dispor de poderes de repsentação da
instituição de origem desde que sejam atribuídos.
>Segundo po art. 64º, os gerentes dos escritórios de representação devem doispor de poderes
bansatantes para tratar e resolver definitivamente no poaís os assunos que respeitem a sua
actividade.
Data: 18-04-18
Matéria: Dúvidas.
Data: 20-04-18
>BP>
>>RGICSF
>>Lei Orgânica do BP
>>TFUE
>CMVM
>>Assenta nos mercados regulamentados e nos mercados não-regulados (os organizados): onde
opera a CMVM.
>>Tem poderes bastante amplos: essa amplitude é relevante entre a escolha do modelo.
>Autoridade de Seguros
>>143/2013: deu alguns poderes adicionais ao conselho, nomeadamente com a sua relação com
o BP.
>>também tem uma componente política: intervêem os representates do MF, do BP; as suas
deliberações são enviadas ao ministério das finanças.
Data: 20-04-18
Matéria: !!!!!!!!!
Liberdade de estabelecimento
>>O estabelecimento principal pode ser pela criação de uma empresa, designadamento sob
forma jurídica – art. 54º -, pela deslocação de uma sociedade, através da transferência da sede
social e da actividade, pelo acesso à grestão ou tomada de controlo de uma sociedade.
>>O estabelecimento scundário pode revestir várias formas, especificando-se no artigos três –
agencia, sucursal e filial, em que esta, diferentemente da curusal, tem personalidade jurídica –
de livre escolha do interessado. Esta enumeração não é exaustiva nem a forma jurídica
permanente mesm se presença não toma a forma de sucursal ou agência, e se exerce por meio
de um simples escritório gerido pelo pessoal da empresa, ou de uma pessoa independente mas
mandatada oara agir em permanência para essa empresa como o faria uma gência.
>>Art. 49º/2 parte princípio do tratamento nacional: a não-discriminação significa tratar o igual
igualmente, id est, tratar igualmente os estabelecidos no território de um Estado-membro,
todos iguias porque na mesma situação independentemente da nacionalidade. Daí a inclusão
no art. 54 das filiais de sociedade de países terceiros constituídas essas filiais em país
comunitariao e que nele tenha sede social, administração central ou estabelecimento principal,
as quais poderão abrir um sucursal ou agência noutro Estado-Membro ou nele exercer livre
prestações de serviçoes.~
>Art. 49:
Data: 22-04-18
O Banco BV Holstein, com sede em Amesterdão, pretende dar continuidade à expansão da sua
atividade no espaço comunitário, para tal:
Responda de forma fundamentada a cada uma das seguintes questões, tendo por base os
factos supra referidos, bem como a legislação aplicável.
Em suma, normativamente a solução de direito é a seguinte: art. 1º/a, 2º/w + 3º/a + art.
8º/1 e 2, art. 49º TFEU + art. 2º/U e LL + 49º/1 + 50º/1 e 2, art. 52º.
Após a constituição das referidas filial e sucursal, o Banco BV Holstein poderia continuar a
realizar operações diretamente a partir de Amesterdão? Como e de acordo com que
pressupostos e/ou regime aplicável?
?????????????????????
Caso de IC portuguesa a ir para um país da União.
Em suma, normativamente a solução de direito é a seguinte: art. 1º/a, 2º/w + 3º/a + art.
8º/1 e 2, art. 49º TFEU + art. 36º/1 + art. 39º.
-----------------------------------------------
Esquema para resolver casos:
>âmbito de aplicação: 1º/a: 2º/w, 3º/a + 4º/1 (escolher devida actividade), 8º/1 e 2.
>>IC portuguesa num país comunitário [sucursal ou filial]: notificar BP com determinados
elementos – art. 36º/1 -, gestão da sucursal terá de ser confiada a dois gerentes – art. 36º/2 –,
BP comunicá-las-á à autoridade de supervisão do país de acolhimento certificando que as
operações projectadas estão compreendidas na autorização e informado de facto a instituição
interessada – art. 37º/1 –, nessa comunicação constará o montante dos fundos próprios e o
rácio de solvabilidade da instituição – art. 37º/2 –, se passado os três meses não houver
comunicação presume-se a recusa – art. 38º/1 e 38º/3 – e esta recusa tem que ser comunicada
às entidades devidas – art. 38º/4. A sucursal opera nos termos do art. 39º.
>>IC portuguesa num país terceiro: devida conjugação entre os artigos 36º e 42º/1, isto é,
notificar BP com determinados elementos – art. 36º/1 -, gestão da sucursal terá de ser confiada
a dois gerentes – art. 36º/2 – e podendo o Banco de Portugal recusar com motivo legítimo do
número 2 do art. 42º - art. 42º/1. O silêncio presume a recusa – art. 42º/3 –, porém estar terá
que ser fundamentado e notificada à instituição interessada – art. 42º/4.
Data: 04-05-2018
Matéria: !!!!!!!
>Em 2011 queria se passar do modelo sectorial para o twin peaks puro.
>a CMVM teria o pico comportamental. Redenominar a CMVM para fazer este tipo de funções.
>O que importa são pessoas em sentido ético e não em sentido formal.
>O modelo twin peaks ajuda a tornar claro os potenciais conflictos entre dois tipos de
supervisão.
>CRITÉRIO QUE DE SER USADO: é um critério de precaução : eu olhar para o tamanho do risco.
>Estas autoridades nacionais competentes: podem ser pessoas jurídicas que nada tem a ver com
os bancos centrais:
>instrumentos financeiros
>Intermediação.
>>Requisitos.
>X foi ao banco Y (exerce funções de banco comercial e banco de investimento): colocou à
disposição de X acções de empresas conhecidas. X contraiu um empréstimo j8unto do banco
para subscrever a acções das várias empresas. X constitui um hipoteca sobre a casa. Acções
desvalorizam-se EXPONENCIALMENTE!!!!!!!!!!!!!!!!!! Comportam-se estocasticamente:
comportamento aleatório. O paradigma macroeconómico influencia o valor nominal das acções.
Vou demandar o intermediário porque ele tinha o dever de diligência (dever de dar o melhor).
O X quis impugnar o intermediário porque este tinha um dever que violou, e este último diz que
como o X era um investidor recorrente e experienciado. X diz que isto é verdade SALVO quando
exista dolo ou culpa.
>Futuros e forwards vs opções: fixar antecipadamente o preço de uma mercadoria; no csao dos
primeiros estabelece-se uma obrigação
>Opções: posição de privilégio sob pena de: de estar a incumprir: eu tenho efectivamente de
exercer: a vinculação a um contrato destes
>Os derivados: tem sempre um activo subjacente: carácter nuncional: carácter “notion”:
carácter volátil:
>Tipicidade dos derivados: oral de melhoria; nascem num contexto de heteronomia contratual:
produto de movimentos de autorregulação da actividade financeira ao nível internacional.
Opções exóticas: tipos de derivados mais arriscado de todos: estão associados a variáveis e um
comportamento demasiado volátiveis: ideia de até no caos existe ordem: jogo de
probabilidades.