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Data: 26-02-18

Matéria: Noções gerais; Relembrar Economia I.

>Os mercados financeiros traduzem-se em banca, seguros e bolsa.

>O risco é a multiplicação das probabilidades de impacto.

>Consumo é algo que visa a satisfação imediata.

>Investimento é algo que visa a satisfação a longo prazo.

>Quanto mais risco, maior o rendimento; quanto menos risco, menor o rendimento.

>Junk bonds são as obrigações de instituições quase falidas.

>Acções novos proprietários; obrigações alguém empresta dinheiro.

>A confiança é importante para o mercado funcionar.

>O cumprimento do Direito dá confiança aos mercados.

>A professora tem uma concepção parecida à de Baptista Machado: Direito como discurso
legitimador.

>Os intermediários financeiros tem duas funções: de reduzir as assimetrias informativas; função
de reduzir os custos de transacção.

>VER TEOREMA DE COASE.

>É preciso haver regulação/direito para haver confiança naquele mercado.

Data: 02/03/18

Matéria: Introdução aos mercados.

>Iremos a uma sala de mercados de um banco na última semana de aulas.

>3 mercados: banca, seguros, bolsa.

>Os mercados são cada vez mais globais, pois há uma tendência de globalização.

>A tecnologia ajuda o fenómeno de globalização.

>A propagação da tecnologia ajuda à massificação dos mercados fiscais.

>Regulação: segmentação de mercados.

>É preciso regulação pois têm repercussões altíssimas.

>A regulação é uma intervenção directa do Estado afim de impor um determinado tipo de
comportamentos. E.g. fixação de preços, tem de se evoluir [3g para 4g].

>Outra doutrina: a priori é regulação; a posteriori é supervisão.


>É preciso regulação para corrigir falhas de mercados [falhas de eficiência]: assimetrias
informativas, externalidades [efeitos exteriores positivos ou negativos do decorrer dos
mercados- procura indemnizar os afectados e incentivar os efeitos positivos] e poder de
mercado.

>Nos mercados financeiros, também há externalidades – e.g. crise [E. negativa] –, assimetrias
informativos – riscos –,

>O risco moral/moral hazard aumenta com a “segurança” – seguro contra todos os riscos.

>No mercado bancário quem mais pede empréstimos são as famílias que menos hipóteses de
pagar tem.

>O poder de mercado é negativo pois ditam preços e dominam o mercado e afins.

>Estes três mercados são fundamentais ao funcionamento ao mundo.

>Em 1974 procurou-se nacionalizar tudo, mas principalmente os mercados: seguros, banca, e
bolsa.

>Nas décadas de 80, 90 com os neoliberalistas procurou-se desregular, liberalizar, privatizar.

>O choque petrolífero dos anos 70 causou o fenómeno neoliberal.

>A curva de Philips: relacionar a inflação e o desemprego. Quando temos um dos problemas não
temos o outro.

>Quando temos muita gente empregada a procura agregada sobe e o preço sobe.

>Estagflação: ter desemprego, inflação, estagnação económica.

>”Menos estado é melhor.”

>Regulação apenas quando existem falhas de mercado.

>Escola da escolha pública: falhas de intervenção (o estado é feito de pessoas, logo falha; o
Estado é sempre o último a saber as coisas – sofre patologicamente de assimetria informativa).

>Teoria da agência: temos uma relação entre um principal [comitente] e um agente [comissário].

Data: 14-03-18

Matéria: resumo dos artigos sobre a regulação e preparação para a aula prática.

>Artigo: The theory of economic regulation.

>>Principais objectivos da teoria: explicar quem recebe os benefícios e os encargos da regulação,


qual a forma de regulação a tomar e quais os efeitos da regulação.

>Quem recebe os benefícios? a regulação é procurada pela indústria e feita de forma a


beneficiá-la; porém existem excepções doutrinárias e até mesmo factuais: a regulação onerosa
que procura matar aquela indústria – e.g. bebidas alcoólicas, tabaco etc; regulação instituída de
forma a proteger e beneficiar a população na generalidade; a regulação como o produto de um
processo irracional e aleatório resultante de um jogo de forças.
>Quais os formas da regulação? Na generalidade o poder de coacção; na especialidade:
subsídios [poucos benefícios porque o capital oferecido se dissipa entre os rivais], controlo sobre
quem entra no mercado [através de tarifas ou de licenças ], controlo sobre o mercado dos bens
complementares/substitutos, fixação de preços – o benefício é controlar o mercado.

>Quais os benefícios?....

DEMASIADO CONFUSO: DESISITO.

Data: 14-03-18

Matéria: Regulação e introdução.

>Qual a necessidade da regulação sectorial?

>>Satisfazer um interesse público

>Teoria clássica da regulação: existe a necessidade de regular determinados sectores específicos


inerem falhas de mercados [e.g. monopólios naturais das telecomunicações]; principal crítica:
circunstâncias em que não há necessidade de regulação [lembrar as falhas de intervenção geram
custos de intervenção (custos subjancentes da regulação-em-si) e custos de
manutenção/monitorização (custos de manter a intervenção): situações em que as intervenções
são mais cost effective do que o próprio dano que se procura corrigir.

>Teoria da captura do regulador: captura operacional (o regular não conseguir ter acesso à
informação economicamente relevante, e por isso não consegue regular); captura
comportamental (relações de agência entre o regulador e o regulado): ao ser capturado faz a
biding das empresas através da promessa de vantagens futuros (um cargo na firma e afins).

>Toda e qualquer legislação é axiologicamente orientada; não é axiologicamente neutro.

>A regulação tem principalmente preocupações de criação de riqueza.

>Diploma das instituições financeiras: ver.

>No final do séc. XIX, quando começou a ver centralização/aglomerados urbanos o que por isso
aumentou/criou os organismos tentaculares do Estado que começaram por ser monopólios,
mas depois pararam de o ser.

>Ler e fazer os exercícios.

Data: 19-03-18

Matéria:

>Todas as crises económica-financeira

>cativar: congelar um determinado montante disponível.

>Modelo twin peaks: só existe duas entidades reguladoras. Ver sítio da CMVM.

>O artigo de Tollock chama a atenção para as falhas de intervenção.


>O policentrismo refere-se a comunidades com práticas morais e situações de cooperação.

>A perda de bem-estar é uma coisa a verificar.

>Em 1952, o problema do cálculo económico: saber se o agente económico que pretende gerir
a totalidade da informação relevante consegue fazê-lo.

>Crítica às economias de plano: iria haver pobreza extrema porque o Estado não conseguiria
planear: problema de informação: incapacidade de gerir a informação. Nunca vão ter toda a
informação económica relevante.

>Paradigma de ????: os regimes assumem que os custos informacionais devem ir até um


determinado limite; extravasarem iriam afectar outros sectores.

>Herick Maskin

>Leonid Urbitich

>Protestantes: o lazer é pecado.

>Regime geral das instituições de crédito e sociedades financeiras.

>Regulação sistémica.

Data:21-03-18

>O estudo do Prof. Luís Morais revela que isto dos problemas de regulação são tudo problemas
normativos.

>É um problema de regimes.

>É um estudo jurídico.

>Crítica: não explica alguns problemas subjacentes económicos; é um estudo sobre intervenção
jurídica, mas não trata de regulação económica. Não tem um espírito económico.

>Mechanism design: o recurso a técnicas recentes de modulação para gerar incentivos aos
vários agentes do sistema para ter em práticas de mercado que seja económica eficientes ao
ponto de muitas das vezes de dispensarem uma intervenção nua crua.

>Prestar atenção ao aspecto comportamental nos mercados financeiros.

>Qualquer sector tem concepções teóricas de regulação económica.

>No mercado financeiro a falha de mercado mais relevante são as assimetrias informativas.

>”Eu quero vender esses produtos financeiros, mas eu sou um banco francês em Portugal; é
problemática abrirem uma entidade autónoma da

>Liberdade de estabelecimento primário: … [FILIAL]

>”” secundário: não através de uma entidade jurídica autónoma, mas sim através de uma
sucursal, mas que tem personalidade jurídica autónoma. [SUCURSAL]

>O regime visto visa estabelecer um mercado bancário europeu.


>O sistema do mercado de capitais tão conta como quadro comunitário próprio.

>Este diploma tem três tópicos:

>>Quem é que pode exercer a actividade financeira? [âmbito subjectivo]

>>>O regime geral responde no art. 4º e art. 8º.

>Instituição financeira não é sinónimo de banco.

>Temos que conjugar o regime a quo e o código dos valores mobiliários.

>>Quais os requisitos para praticar operações financeiras? / O que é que pode? [âmbito
objectivo]

>>>

>>Quais são os limites impostos à actividade financeira? À actividade das instituições


financeiras?

>>>>Esta pergunta divide-se em três partes.

>>>>>Dimensão autorizativa.

>>>>>Dimensão comportamental: tem a ver com a análise com os elementos predicativos das
suas pessoas.

>>>>>Dimensão sancionatório: quais os poderes de sanção do Banco de Portugal? Este regime


é compatibilizado com outros.

>A nossa perspectiva de Direito Pública da Economia.

>ANÁLISE DO ART. 3º

>IGSP: Agência governamental gere o crédito público em função da dívida pública; esta compra
dinheiro que Portugal não tenha ao omitindo dívida.

>Só as sociedades anónimas podem emitir obrigações; no fundo ao emitirem obrigações estão
a endividarem-se.

>Porfolio choice theory.

>O Estado emitia dívida perante outros Estados: isto nos primórdios. E.g. Portugal aos Espanhóis.

>Com o desenvolvimento das ferramentas financeiras os Estados começaram a fazer categoriais


de tipos entre si para emitir dívida.

>certificado de aforro: têm como destinatários preferências as famílias; o montante mínimo das
obrigações de tesouro é baixo.

>Obrigações de tesouro: têm como destinatários investidores internacionais; o montante


mínimo é muito superior ao montante mínimo do certificado de aforro.

>Rating: reputação financeira que o mercado lhe predica.

>Art. 8º/3: cláusula de extensão do âmbito subjectivo.

>Nos casos práticos iremos analisar o tema de idoneidade dos agentes.


>Todo o diploma está pensado para autoridades privadas; autoridades que se rejam pelo Direito
Privado.

>A CGD é uma entidade pública mas rege-se por um Direito Privado.

>>Aplicava-se qual regime? Lei quadro das privatizações ou das vendas públicas? Optou-se pelo
primeiro.

>Art. 8º/1: funções (?) papel (?)

>Procura-se que o licenciando no âmbito desta cadeira saiba os regime, MAS TAMBÉM OS
PROBLEMAS ECONÓMICOS E FINANCEIROS. E TAMBÉM A SITUAÇÃO HOLÍSTICA DOS REGIMES.

>Caso prático este FDS.

>Na bibliografia geral: Rute Saraiva e um outro manual.

>Na bibliografia especial: PARA AQUELAS QUE QUEREM SUBIR A PARADA.

>

>Porque é que os sujeitos não se comportam como deve ser?

>Dilema do prisioneiro.

>Custos de transacção

>A solução tradicional através de impostos se internaliza as externalidades.

>A solução de Coase é através de negociação.

>>E.g. da casa e da fábrica; a casa sofre do barulho e a fábrica sofre de não puder funcionar
normalmente.

>VER TEOREMA DE COISA; PARECE ALGO RECORRENTE NAS AULAS E PODE SER IMPORTANTE.

>Axiologia do jogo: jogar para ganhar vs jogar para competir.

>Que tipo de Direito é que devo ter?

>Direito positivo vs laivos naturalistas.,

>Há critérios morais: tentativa de moralização do Direito Económico : para ser regulador é
preciso ser-se idóneo.

>Lógica dos mercados: maximização dos lucros

>Ver Elionor Ostrom.

>Não é linear que um comportamental familiar seja bom para o mercado inteiro.

>Estado extrativo vs Estado intra????

>
Data: 03-04-18

Matéria: !!!!!

CASO PRÁTICO

O Banco BV Holstein, com sede em Amesterdão, pretende dar continuidade à expansão da sua
atividade no espaço comunitário, para tal:

- Implementando uma filal em Lisboa; e

- Implementando uma sucursal no Porto.

Responda de forma fundamentada a cada uma das seguintes questões, tendo por base os factos
supra referidos, bem como a legislação aplicável.

1) Descreva os pressupostos jurídico-normativos da implementação da filial e sucursal do


Banco BV Holstein em Lisboa e no Porto, respetivamente.

FILIAL

CONCEITO

Uma filial é uma sociedade de direito português, que, tal como qualquer outra sociedade
constituída no nosso país, é independente dos titulares do respectivo capital. As filiais têm
personalidade jurídica própria, pelo que são, juridicamente, distintas das sociedades que nelas
participam, assim como o seu património é autónomo relativamente àquelas sociedades.

BASE LEGAL

Art. 1º, 3º, 5º CSC

Art. 2º-A/U, 48º, 49º/1 e 2 do RGICSF

SUCURSAL

Trata-se de um estabelecimento estável, ou uma representação permanente, através


do qual é desenvolvida, total ou parcialmente, a mesma actividade da empresa estrangeira, sob
a orientação do órgão de gestão desta, embora possa verificar-se alguma autonomia, caso
exista alguém, com mandato para tal, deliberado pelo referido órgão de gestão.

BASE LEGAL

Art. 13º e art. 171º/3 CSC

Art. 2º-A/LL, 48º, 49º/1 e 2 do RGICSF

2) Após a constituição das referidas filial e sucursal, o Banco BV Holstein poderia continuar
a realizar operações diretamente a partir de Amesterdão? Como e de acordo com que
pressupostos e/ou regime aplicável?

BASE LEGAL

Art. 52º RGIFCSF


Directiva 2013/36/EU, anexo I

LISTA DAS OPERAÇÕES QUE BENEFICIAM DE RECONHECIMENTO MÚTUO

1.

Aceitação de depósitos ou de outros fundos reembolsáveis.

2.

Empréstimos, nomeadamente: crédito ao consumo, crédito hipotecário, factoring com ou sem


recurso, financiamento de operações comerciais (incluindo o desconto sem recurso).

3.

Locação financeira.

4.

Serviços de pagamento, na aceção do artigo 4.o, n.o 3, da Diretiva 2007/64/CE.

5.

Emissão e gestão de outros meios de pagamento (por exemplo, cheques de viagem e cartas de
crédito) na medida em que a atividade não esteja abrangida pelo ponto 4.

6.

Concessão de garantias e outros compromissos.

7.Transações efetuadas por conta própria ou por conta de clientes que tenham por objeto
qualquer dos seguintes instrumentos:

a)Instrumentos do mercado monetário (cheques, letras e livranças, certificados de depósito,


etc.);

b)Divisas;

c)Futuros financeiros e opções;

d)Instrumentos sobre divisas ou sobre taxas de juro;

e) Valores mobiliários.

8.Participação em emissões de títulos e prestação de serviços conexos com essa emissão.

9.Consultoria às empresas em matéria de estruturas do capital, de estratégia industrial e de


questões conexas, e consultoria, bem como serviços em matéria de fusão e aquisição de
empresas.

10.Intermediação nos mercados interbancários.

11.Gestão de carteiras ou consultoria em gestão de carteiras.

12.Custódia e administração de valores mobiliários.

13.Informações comerciais.

14.Aluguer de cofres.
15.Emissão de moeda eletrónica.

3) Suponha que o Banco de Portugal recusou a indicação do Sr. Gilles Alexander, cidadão
holandês de 54 anos, ex-quadro do um banco alemão e em situação de insolvência
pessoal, para o cargo de gerente da sucursal no Porto, para tal invocando “manifesta
falta de idoneidade para o cargo”. Que resposta deveria apresentar o Banco BV
Holstein?

Base para a decisão do BdP: art. 30º/3: falta de idoneidade. Art. 30º/3/g e 5/a. + art. 36º/2

A situação de insolvência tem de ter conexão com

4) Comente, de forma breve e fundamentada, a seguinte afirmação: ao nível do RGISF,


vigora um princípio de tipicidade no que concerne ao elenco de instituições de crédito.

Art. 8º/1 + artigo 14º/1, alínea a) – menciona o princípio da tipicidade. De acordo com a prof.
Rute Saraiva, o art. 14º contém um princípio de conformação legal que se concretiza em vários
subprincípios: tipicidade (anonimato – tem que ser SA), dedicação exclusiva, capital mínimo e a
determinabilidade dos titulares, a sede efetiva em Portugal, corporate governance, gestão do
risco e garantias de gestão sã e prudente.

Exceção do 8º/3 – é uma cláusula de extensão do âmbito subjetivo deste regime ao Estado,
institutos públicos e entidades semelhantes: não se diz que o Estado, incluindo os institutos
públicos e afins, são instituições de crédito. Diz-se é que existem operações das instituições de
crédito (que só elas, em tese, podem praticar nos termos do regime) que o Estado, as regiões
autónomas e autarquias locais também podem praticar.

Aliás, o facto de isto ser uma exclusão circunstancial, significa que todo o restante diploma não
se aplica, ipsis verbis ou mutatis mutandis, ao Estado e afins.

Data: 06-04-18

Matéria:

>Temos um ramo de mercados financeiros? Temos que olhar para as fontes.

>Temos que reconduzir a bolsa, a banca e os seguros aos MERCADOS FINANCEIROS.

>Será o Direito dos Mercados Financeiros meramente um direito contratual?

>Não é um ramo de Direito Administrativo.

>Convenção-quadro: que tem os princípios bases de toda a legislação: daí procurar-se-ia ter
protocolos específicos para determinadas questões: daí AINDA se poder ter sub-protolocos ou
subconvenções.

>Na célula do sistema (convenção quadro) não se fazem proibições ou assim; seria apenas a
explanação da ratio.
>Os códigos são frágeis à desactualização.

>Pensei no tribunal de justiça da união europeia.

>Quatro liberdades: liberdade de estabelecimento e liberdade de prestação e serviços: TFUE

>Não há direito português dos mercados financeiros; este direito é todo importado da União
Europeia.

>Inventou-se a figura do passaporte comunitário; mínimo de harmonização, ideia de


reconhecimento mútuo, divisão das tarefas de supervisão [a parte comportamental vai ser
avaliado pelas instituições do país de acolhimento; a parte prudencial seria pelo país de origem].

>Reg. 1092 a 1096/2010

>D 78/2010/EU

>Preocupação com o risco sistémico: CERS [PILAR MACRO].

>SESF [PILAR MICRO]: Associação de supervisão nacionais e autoridades de supervisão


europeias [para a banca, para os seguros e uma para o mercados de capitais]

>Temos um sistema de comply or explain: não somos obrigado a acatar as sugestões das
autoridades, mas temos que explicar porquê.

>União Bancária: tem três pés [fundo de resolução (quer-se um sistema de bail in e não um
sistema de bail out; os próprios depositantes podem ser chamados a pagar as dívidas dos
bancos), mecanismo único de supervisão (1024/2013) e um sistema de garantia] e uma base
(single rule book: direito uniformizado: todos os países jogarem com as mesmas regras).

>O direito português dos mercados financeiros é essencialmente de índole de União Europeia.

>Se o Direito Europeu bancário é Direito europeu bancário?

Data: 11-04-2018

Matéria: resolver o ponto 3 do caso prático 1.

Aspectos substantivos da regulação: [prudencial e comportamenta] do estudo do Prof. Luís


Morais.

Quadrão de competências a nível preudencia.

1) Existem 4 liberdades de estabelecimento.

Portugal é o Estado de acolhimento, o outro Estado é o Estado de origem (Holanda). Em Direito


fiscal a dicotomia já não é esta, é: Estado de fonte e Estado de residência.

A liberdade de estabelecimento faz com que uma sucursal de uma entidade de um Estado-
membro não possa no outro Estado ser sujeita a um tratamento menos favorável do que aquele
que é oferecido, quer às sucursais desse Estado, no seu próprio Estado, quer também às
entidades de Direito nacional nesse Estado. Por isso é que se suscita a questão de saber, mais
adiante, que resposta dar perante as filiais, porque, para todos os efeitos, são entidades Direito
do Estado de acolhimento, o que faz com que o Estado de acolhimento se torne Estado de
origem dessas entidades.

Depois, existe a liberdade de estabelecimento primária e secundária. A primária refere-se à


suscetibilidade de transferência da sede para outro Estado. A secundária prende-se com a
criação de filiais.

Leiam os Acórdãos Cartesio do STJ.

Quanto à aplicação do regime das sucursais às filiais: para efeitos de regime uma coisa é dizer
que a entidade de supervisão do Estado de origem vai continuar a estender o seu âmbito de
supervisão à entidade do Estado de acolhimento porque essa entidade integra o mesmo grupo
da entidade mãe que por seu turno está no Estado de origem. Outra coisa é eu dizer que,
independentemente de haver esse nexo, eu Estado-membro de acolhimento corto esse nexo
para efeitos jurídico-financeiros, para efeitos de regime, e digo isto: não me interessa que seja
filial de uma entidade sediada num Estado-membro, vai-se-lhe aplicar o regime de raiz que se
aplica às entidades de direito português.

É porque se aplicarmos o regime de raiz às filiais há uma coisa que fica clara: é que a relação de
supervisão contínua entre as autoridades, quer do Estado de origem, quer do Estado de
acolhimento não existe – esgota-se na autorização do 18º RGIC. Mas morre ai. E o que eu
pergunto é: atendendo ao espirito deste diploma, atendendo ao espirito de integração a que a
diretiva que este diploma transpõe preside, faz sentido uma análise segmentada, separada,
dentro de grupos, que operam à escala transfronteiriça, em relação ao respetivo âmbito e
regime de supervisão? (Isto é mercado bancário, não é mercado de capitais. O mercado de
capitais é supervisionado pela CMVM. Estamos a falar de mercado bancário.)

Há uma questão curiosa que não está em nenhum manual: o 18º RGIC fala de autorização. Mas
a pergunta é: esse ato de autorização tem natureza constitutiva ou meramente declarativa? É
porque ele parece reportar-se a uma consulta prévia de natureza obrigatória à entidade de
supervisão do Estado de origem. Dito por outras palavras: se houver uma autorização, ou o seu
contrário, todavia sem consulta, eu diria que à luz do CPA que é um ato nulo, porque não tem
fundamentação.

É porque a fundamentação da autorização inclui obrigatoriamente a consulta à entidade de


supervisão do Estado de origem. E isso é claro, pois resulta do diploma.

Eu pergunto: se se faz alusão a essa autorização, qual será a razão de ser dessa autorização com
uma consulta prévia? Quem emana a autorização é o BdP, formalmente falando. Mas eu
pergunto: ao abrigo de que fundamento? Porque será preciso consultar a entidade de
supervisão do Estado de origem? Essa consulta é sobre quê e para quê?

Primeiro ponto: não estamos a falar do BdP como banco nacional que integra o sistema europeu
de bancos centrais. Estamos a falar do sistema de supervisão bancária, onde o BCE por acaso
também entra, onde os bancos centrais nacionais também entram, não como bancos centrais
mas como entidades de supervisão.
Porque é que a entidade de supervisão do Estado de acolhimento não pode dizer “autorizo ou
não autorizo” ponto final? A consulta não é à entidade – o BdP não pergunta nada diretamente
aos bancos, é às autoridades de supervisão do Estado de origem.

É uma consulta prévia obrigatória, vinculativa expressando um princípio fundamental nesta


matéria que é o princípio do reconhecimento mútuo de competências – na prática a
autorização, porque tem por base uma consulta prévia, é uma cláusula de repartição de
competências, porque apesar de quem pratica o ato é a entidade que está mais próxima – e qual
é o principio ao abrigo do qual a entidade mais próxima da entidade fática deve decidir em
primazia em relação a uma entidade mais distante, ainda que formalmente competente
também? É o princípio da descentralização de competências.

Mas ainda há mais: a minha posição de partida é que não há razão nenhuma para haver distinção
entre o regime aplicável às sucursais e filiais. Ou melhor: as que existirem não podem ser de
regime substantivo. Faz sentido que ao nível das autorizações o processo para as filiais seja um
pouco mais rigoroso. Mas uma coisa é a autorização, outra é o regime substantivo aplicável, do
ponto de vista dos requisitos para o exercício da atividade, ser diferente. E esse é que eu acho
que não pode ser diferente. Porque se for diferente estamos a ir ao contrário do que é a
jurisprudência do STJ e da própria ratio do nosso RGIC transpõe que é 1) a existência de um
mercado bancário, em sentido macro, e 2) a ideia de que não é relevante o Estado de origem ou
o Estado de acolhimento para a tomada de decisões fundamentais sobre o exercício da atividade
bancária. Se nós dizermos que cada Estado-membro pode pré determinar se as filiais estão ou
não estão em paridade de circunstâncias com as sucursais, estamos a dizer que podem existem
Estados onde é mais fácil ter uma filial ou uma sucursal. E mais, onde é mais fácil uma sucursal
ou uma filial consoante o Estado de origem. É uma dupla discriminação. E portanto qual é o seu
problema de última instância? O problema é tornar-se numa barreira de acesso, de entrada,
tratar-se de uma forma de tratamento discriminatório de uma determinada liberdade, que neste
caso é a liberdade de estabelecimento.

Mas ainda há mais: muitos autores dizem (e até pessoas do BdP que sugerem muitas vezes
alterações ao próprio RGIC) que uma razão adicional é esta: afinal de contas, o que leva uma
entidade a querer implementar uma filial por oposição a uma sucursal? Que razões podem levar
a dizer isso? Por exemplo, escolher uma sucursal, de direito societário português (ou uma filial).

No ramo fiscal as filiais e sucursais têm quase o mesmo tratamento – personalidade jurídico-
tributária têm as duas: uma porque tem personalidade jurídica, outra, não tendo personalidade
jurídica, tem personalidade jurídico-tributária. Em processo civil, existem patrimónios
autónomos que não tendo personalidade jurídica, têm personalidade de direito processual civil,
por isso têm legitimidade ativa ou passiva.

Razões para o contrário, para dizer que as filiais têm de ser sujeitas a um regime das entidades
que são portuguesas desde raiz?

Uma razão, por exemplo, que é argumentada por muitos autores, é esta: eu não posso conceder
a uma entidade de direito português um tratamento mais favorável a uma entidade
originariamente portuguesa sob pena de estar a enveredar por um fenómeno de discriminação
reversa, que é - eu trato menos favoravelmente as entidades portuguesas do que as entidades
dos Estados-membros.

O argumento que rebate este é: mas o intérprete português não pode invocar este argumento
pela simples razão de que quem define o regime em função do qual as discriminações e as suas
ausências são analisadas é o próprio regime português. A obrigação que impende sobre o regime
português é de não discriminação geral quanto ao âmbito de aplicação do regime
independentemente da natureza jurídica das entidades, até porque o TJUE já veio dizer que,
salvo a invocação de algumas justificações objetivas, há um standard de não discriminação, há
um tratamento igualitário e depois, numa lógica de proporcionalidade, só pode consentir-se a
discriminação se existirem razões excecionais, justificações objetivas, mas salvo a invocação de
justificações objetivas (por exemplo, uma justificação objetiva neste caso – risco sistémico –
entender-se que uma das entidades que se quer implementar em Portugal é uma entidade que
pertence a um grupo do Estado de origem cheio de prejuízos, e vem contagiar o mercado
português; aí não só faz sentido recusar a analogia como também recusar a autorização.

Porque é que a aplicação analógica faz sentido? Se eu disser que a tese da aplicação analógica
não tem razão, não está certa, e portanto se eu aplicar o regime de raiz às entidades que vêm
para Portugal, que passa a ser Estado de origem para essas entidades, elas deixam de ter
conexão, pelo menos jurídico-financeiramente relevante, pois poderão ter conexão para outros
efeitos. Porque a autorização que é dada é o único elemento de conexão. Depois de a
autorização ser dada não há mais contacto com a entidade do Estado de origem, isto se
considerarmos que se aplica só ao regime português como está pensado para as entidades com
sede em Portugal. Mas a minha pergunta é mais profunda do que isso: se nós considerarmos
que é essa a tese que se aplica, é verdade ou não que o regime português pensado para as
entidades com sede em Portugal é menos favorável do que regime aplicável às sucursais? É
porque reparem: nós estamos a falar de discriminação, não discriminação. Mas eu para dizer
que há discriminação tenho de dizer que: no cenário em que eu não aplico por analogia, o regime
é efetivamente menos favorável, sob pena de estarmos aqui a discutir res nullius.

Quando discutimos a questão da descriminação ou não descriminação, e a minha posição aqui


é diferente da posição da professora regente, penso que a discussão está inquinada no ponto
de partida. Nós estamos a falar de uma transposição de uma diretiva – os Estados têm uma
margem mínima de disposição. Todavia, não a podem invocar para se furtar ao cumprimento
dos desideratos fundamentais do âmbito da transposição. Das duas, uma: achamos que as
únicas diferenças existentes são as que estão incluídas nesta liberdade mínima de transposição
que cada Estado-membro tem? Que acho difícil, não estou a ver grandes diferenças. Ou então
alternativa a isto: na verdade não há diferença substantiva, o que não quer dizer que não haja
razão para haver, apesar de tudo, regimes separados para as entidades. Porquê?

É que a razão pela qual se distingue a origem da entidade não é porque o regime substantivo do
Estado de origem é mais favorável/facilitista do que o regime do estado de acolhimento. Não é
por causa disso. É por causa do tipo de relação de proximidade que as entidades de supervisão
têm em relação à atividade financeira. Se eu não prescrevesse, na lógica da descentralização ou,
reversamente, da subsidiariedade, para as entidades que exercem uma atividade no contexto
transfronteiriço eu estava a esquecer que um dos pilares fundamentais destas matérias, e que
aliás está no preâmbulo deste diploma, é o princípio do reconhecimento mútuo de
competências.

Regra geral, o que faz sentido? Cada entidade regula/supervisiona o seu território, o seu
mercado. Acontece que aqui esse mercado não é um mercado geográfico, mas sim um mercado
único. E faz sentido que as entidades supervisionem com base na sua proximidade ao âmbito de
supervisão, e não com base na sua igual natureza como entidade de supervisão desse estado ou
do outro.

O BdP supervisiona as sucursais que estão em Portugal não porque o BdP queira proteger a
soberania do regime português e do estado português na aplicação deste regime imperativo,
mas porque é mais consequente com o pressuposto e com a finalidade deste diploma (a diretiva
e o regime que a transpõe) que uma entidade de supervisão mais próxima do âmbito de
atividade da instituição financeira seja a entidade que efetivamente a supervisione.

Isto demonstra logo uma coisa: se eu quisesse obrigar as filiais a terem de se implementar de
novo – claro que as filiais vão ter que cumprir requisitos que são próprios das pessoas coletivas
(ir ao registo comercial, etc.). Mas não estamos a falar disso. Estamos a falar da relação que as
filiais têm com o âmbito de supervisão, e para esse estrito efeito, ninguém está a dizer que ter
uma filial ou uma sucursal é indiferente. Não é indiferente. É mais burocrático, tem mais custos
ter uma filial. A pergunta é: e para efeitos deste regime? Estamos a tentar perceber para efeitos
deste regime. Eu acho que essa oposição entre as duas não faz sentido.

Coloca-se mais liberdade à entidade de supervisão. Porque é que a entidade do estado de


origem tem de ser ouvida? Porque até à constituição da filial o que temos é uma entidade no
estado de origem que vai ser mãe dessa filial; o programa de atividades da filial tem de estar em
linha com o programa de atividades da entidade mãe, por isso é normal que a entidade de
supervisão do estado de origem, se tiver algo a colocar, o faça em relação ao âmbito de atividade
do grupo. Faz todo o sentido que essa comunicação exista e que o ato de autorização do BdP
não possa existir sem essa primeira análise.

Se a autorização existisse sem consulta o BdP estaria claramente a atuar ao arrepio da diretiva
e do regime, porque estava a ignorar uma conexão extraterritorial de um grupo que atua à escala
transnacional e a fazer uma interpretação meramente nacional de um diploma que, sendo
transposto pelo direito português, é, apesar de tudo, materialmente comunitário.

Se aplicássemos o regime por analogia, aplicávamos o regime dos arts. 48º e seguintes (pensado
para as sucursais).

2) 60 º - liberdade de prestação de serviços. As atividades que pode praticar são aquelas


que estão na diretiva ou no plano das atividades do estado de origem? Os que estão
previstos na diretiva. Mas porquê?

O que se poderia dizer para tentar contrariar esta tese: o que faria sentido é que, havendo um
processo de supervisão do estado de origem não para todas as atividades do anexo, mas para
aquelas que estão no programa de atividades do estado de origem, se ela quiser exercer alguma
atividade no estado de acolhimento, ainda que ao abrigo da liberdade de prestação de serviços,
para que a supervisão exista e seja consequente, faz sentido que só possa exercer atividades
que efetivamente são supervisionadas, e não outras.

Como responder a isto? É que faz sentido dizer que as entidades do estado de origem não
podem exercer todas as atividades, apenas algumas.

De um ponto de vista prático, o que acontece é muito simples: as autorizações são para o anexo
todo. Ninguém é ingénuo. Estou a suscitar esta dúvida para ter como fundamentar. Não quer
dizer que isto aconteça necessariamente na prática, mas pode acontecer.

Regra geral, apesar de tudo não podemos dizer que a prestação de serviços não é
supervisionada; é certo que se fala aí nas atividades do anexo, mas se virem outros preceitos do
diploma, recorrendo ao elemento sistemático, onde se faça alusão ao anexo fala-se sempre no
contexto do plano de atividades, e não em abstrato.

A circunstância de o BdP não se arrogar a qualquer tipo de medida mais restritiva para que exista
e seja possível a prestação de serviços em Portugal, há um pressuposto – alguém do estado de
origem, para aquelas atividades, já supervisiona e caso algo não esteja a correr nos conformes
notifica ao BdP.

O BdP tem responsabilidade financeira pela atividade praticada em território português. Não
por ser território português, mas por ser mercado bancário europeu. Nesse ponto de vista, se
se existir alguém que é utilizador de atividade bancária, p.e. os serviços prestados pelo banco
Inter; as entidades que têm filiais e sucursais em território português, ao mesmo tempo também
fazem prestações de serviço, porque há atividades que não se justifica passar por uma sucursal
ou filial. Vão diretamente prestar serviços.

Se o público (consumidores dos produtos das atividades financeiras) tiver algum problema vão
ter com o BP; por isso o BP tem que ter na sua posse, através da troca de informações que faz
com as entidades supervisoras do estado de origem, os elementos relativos ao âmbito de
atividade (plano de atividades), que inclui o tipo de produtos transacionados. E esse é um
argumento adicional que leva a defender que não faz muito sentido que a entidade possa
exercer uma atividade aqui só porque está num anexo, mas não está no âmbito de atividades.
Porque o BdP não pode dizer ao consumidor de produtos bancários que esta entidade faz isto,
isto e isto, mas isto não sei porque não está no plano de atividades, mas está no anexo. Mas ao
consumidor não lhe interessa que esteja no anexo e sim no plano de atividades.

3) VER ATRÁS.
4) Art. 8º/1 + artigo 14º/1, alínea a) – menciona o princípio da tipicidade. De acordo com
a prof. Rute Saraiva, o art. 14º contém um princípio de conformação legal que se
concretiza em vários subprincípios: tipicidade (anonimato – tem que ser SA), dedicação
exclusiva, capital mínimo e a determinabilidade dos titulares, a sede efetiva em
Portugal, corporate governance, gestão do risco e garantias de gestão sã e prudente.

Exceção do 8º/3 – é uma cláusula de extensão do âmbito subjetivo deste regime ao


Estado, institutos públicos e entidades semelhantes: não se diz que o Estado, incluindo
os institutos públicos e afins, são instituições de crédito. Diz-se é que existem operações
das instituições de crédito (que só elas, em tese, podem praticar nos termos do regime)
que o Estado, as regiões autónomas e autarquias locais também podem praticar.
Aliás, o facto de isto ser uma exclusão circunstancial, significa que todo o restante
diploma não se aplica, ipsis verbis ou mutatis mutandis, ao Estado e afins.

Data: 11-04-18

Matéria: Ponto 4.

>Ver o art. 3º/k: tipo aparentemente aberto, mas mesmo assim fechado.

>As primeiras alíneas são tipos exemplificativos reais.

>A alínea k é uma cláusula fechada, mas também um tipo exemplificativo real; isto pois a
“abertura” da alínea k está ligada aos primeiros. Ou seja, o tipo exemplificativo delimita a
“abertura”.

>Ver arts. 153º-B face ao fundo de resolução e à sua natureza.

>A natureza dos fundos de resolução: instituição financeira porque ela é:

>>porque efectua operações financeiras sujeitas ao perímetro do banco de Portugal.

>>porque ela é na prática composta por participações relativas aos bancos que integram o
próprio sistema bancário.

>Duas questões: supervisão nacional e da intervenção deste tipo de mecanismos europeus -


[liberdades de acesso e requisitos actividade].

>Teste irá ser sobre as liberdades, sucursais e etc: o teste é só sobre a parte bancária.

>Terminar toda a parte da banca no livro da professora Rute.

>Data:13-04-18

Matéria: fontes e etc

>Direitos do mercados financeiros é sobretudo direito dos mercados financeiros Europeu.

>O instrumento mais utilizado é o regulamento e não a directiva.

>Qual é a fonte principal em Portugal? É a lei.

>Temos uma panóplia de diplomas em Portugal bastante velhos.

>E temos diplomas com 300 artigos e outros com 13 artigos.

>Banco de Portugal, CMVM, Autoridade de Seguros [e o conselho nacional de supervisores


financeiros].

>O Banco de Portugal tem mais poder e representação neste conselho nacional.
>È suposto serem entidades reguladoras independentes, mas estão dentro do Estado. São
independentes no sentido que não recebem ordens do Estado e dos regulados.

>Se são entidades públicas então serem independentes do Estado é problemática.

>A Professora acha que a política do Professor Luís Morais não vai dar em nada, pois o
Orçamento de Estado não vai ser aprovado.

>Trazer a lei orgânica do BP, lei orgânica da CMVM e da autoridade. Dar uma olhada pelas leis.

>Temos um regime especial sancionatório que não bate certo com o regime geral sancionatório.

>Temos ainda ao nível infra-legal:

>Será que há princípios específicos? Temos o princípio de segurança, o princípio de eficiência, o


princípio da segurança,

>Normas de conduta: regulação comportamental; direcção do comportamento.

>Temos um nível macroprudencial: garantir a estabilidade financeira; evitar contágios. É uma


competência do Banco de Portugal.

>Temos um nível microprudencial:

>Este é um mercado que depende da confiança e o Direito permite a criação dessa confiança. O
Direito tem que permitir a solvabilidade e as condições de garantia dessas condições.

>O que é o Comité de Basileia? É uma organização administrativa que vai juntar os profissionais
representativos dos maiores bancos do mundo que se reúnem para discutir o estado do actual
sector bancário afim de discutir a segurança. Estabelecem as guidelines/recomendações que
vão ser tomadas como obrigatórias apesar de serem soft law. Quem não se guiar por estas
recomendações tornam-se párias por não seguirem as orientações dos iluminados. Vão-se
transformar em directivas e em regulamentos. Se não forem acolhidos desconfiança.

>Temos hoft law: mistura entre hard law e soft law.

>O nosso direito é cada vez mais anglo-saxónico pela hoft law produzida pela Basileia de quem
o mais influenciadora é o Presidente do Banco Federal Americano.

CASO PRÁTICO 2

O Banco “Crédit Allemagne” tem sede em Paris e possui uma rede de sucursais e filiais
instituída por toda a Europa. No que se refere ao mercado Português, conta com a presença de
uma filial e três sucursais. Na sequência de um inusitado aumento da exposição financeira do
Grupo “Crédit Allemagne”, o Banco de Portugal pretendeu implementar a resolução da filial
portuguesa, a qual se ampliaria às próprias sucursais. Esta pretensão mereceu o repúdio do
Banque de France que, através de carta oficial dirigida ao Governador do Banco de Portugal,
expressamente referiu que :

1) O Banco de Portugal não é Autoridade Competente para a implementação de medidas


de resolução com dimensão transnacional (v.g. europeia);
2) O regime previsto no RGISF não procedeu à correta transposição da Diretiva
2014/59/UE, do Parlamento Europeu e do Conselho, que estabelece um enquadramento para a
recuperação e a resolução de instituições de crédito e de empresas de investimento.

Quid juris.

Estamos perante um diploma – directiva 2014/59/EU – relevante no âmbito da matéria


da união bancária posta em marcha após a crise dos subprimes. O diploma é relevante, pois este
é mais pormenorizado face ao RGICSF e útil para responder ao primeiro número:

- art. 1º/1/b – âmbito material.

- art. 2º/1/18) – definição de autoridade de resolução.

- art. 2º/1/21) – definição de autoridade competente: Reg. 575/2013, art. 4º/1/40

- art. 3º/3 – designação típica da autoridade de resolução: brancos centrais, etc.

- art. 2º-A/d: RGICSF

-art. 145º-AH/1

>Quando resolvermos os casos temos que ser o mais exaustivo possível: todos os aspectos que
possam ser relevantes para a análise do caso.

>Mecanismo único de supervisão, mecanismo único de resolução, fundos comuns de garantia


de depósitos.

>Art. 152º: aplicação.

>o BP tem que fazer um juízo de

>Podia o BP resolver uma filial estrangeira em Portugal?

>Art. 139º: outro pressuposto.

>Art. 141º: critérios objectivos que não taxativos?

>Atender ao BASILEIA III.

>O artigo face aos princípios no fundo é uma remissão geral para os princípios gerais de direito.

>Art. 145º-E

>O BP pode resolver uma sucursal? Pode uma sucursal ser resolvida? Art- 152º/1/a.

>Há ou não há regime substantivo do BP estabelecer uma comunicação com o Estado do origem
da filial?

>Art. 145º-AT/2/b.

>Não era preciso para as filiais porque Portugal é que era o Estado de origem.

>Só é preciso às sucursais notificar o estado de origem porque estas não têm personalidade
jurídica.
>O legislador entende que as filiais devem ser tratadas de acordo o procedimento igual à das
outras filiais que queiram ser cá implementadas.

>A filial podia ser resolvida?

>A sucursal podia ser resolvida?

>As sucursais da alínea B do artigo referido são nacionais ou estrangeiras.

>Sede em frança; uma sucursal em Portugal sem mais (sem filial)

>Pode uma sucursal de uma entidade que está num estado-membro ou num estado-terceiro ser
objecto de resolução pelo banco de PortugaL?

Data:18-04-18

Matéria: MC – Bancário.

Recorte conceptual.

>2º-A/w: define o que é uma instituição de crédito.

>>primeiro elemento desta definição: empresa: empresa comercial, no sentido do art. 230º
CCom.

>>segundo elemento desta definição: a receber do público depósitos ou outros fundos


reembolsáveis: pessoas indeterminadas e à partida indetermináveis [público]: dinheiro [é
excluído deste conceito dinheiros entendidos no art. 9º/2 – ver art. 9º na sua generalidade]

>o art. 3º completa a definição dada no art. 2º-A/w: personalidade jurídica e deve ser um dos
tipos mencionados.

>a noção do art. 2º-A RGIC é uma referência orientadora: no fundo ela visa os bancos, caixas
económicas, a caix central de crédio agrícola mútuo e as caixas de crédito agrícula mútuo. De
resto: é insuficiente, uma vez que não há instituição de c´redito sem correspondência com um
tipo assim qualificado por lei; é excessiva, uma vez que surgem instituições de crédito
insuficientes – sejamos realitas – para a preencher.

>art. 4º/1: os bancos podem praticar as generalidades de actos.

>Art. 2º dá uma noção bancária que é depois preenchida pela noção material bancária do art.
4º/1.

>Mais uma vez: o art. 2º-A vale apenas como auxiliar de interpretação.

Princípios

>Art. 8º: princípio da exclusividade:

>>só as instituições de crédito podem exercer a actividade de recepção do público, de depósitos


ou outros fundos reembolsáveis, para utilização própria.
>>>carece de dupla previsão: poe um lado a recepção de depósitos do público é também
acessível ao Estado e a outras entidades, referidas no art. 8º3; por outro, como se viu, as
instituições de c´redito que por via da lei que as regulamenta não pode receber tais depósitos.

>>só as instituições de crédito e as sociedades financeiras podem exercer, a título profissional,


as asctividades referidas nas alínes b) a i), r) e s) do art. 4º/1, com excepção da consultoria
referida na alínea i) do nº2.

>>vamos assentar no princípio da exclusividade dizendo que apenas as instituições de c´redito


e as sociedades financeiras podem exercer a título profissional actividades bancárias; este
princípio visa definir, para efeitos instituicionais, o universa bancário

>Princípio da abertura internacional – art. 10º

>>estão habilitadas a exercer actividades bancárias: as instituições de crédito e sociedades


financeiras com sede em Portugal; as sucursais de instituições de crédito e sociedades
financeiras com sede no estrangeiro.

>>há diferenciação de regime, consoante se trate – ou não – de entidades com sede na União
Europeia.

>>Este princípio traduz a essência universalista do actual Direito Bancário.

>Princípio da verdade das firmas e denominações – art. 11:

>>Só as entidades habilitadas como instituições de crédito ou socidades financeiras podem usar,
na sua acitivdade, expressões que sigram actividades bancárias – art. 11º/1

>>O princípio da vedade é completamentado nos termos do número 2.

>>Este princípio é o reflexo do registo de pressoas colectivas comerciais no Direito Comercial.

>Princípio da conformação legal – art. 14º: deve obedecer aos seguintes pontos:

>>corresponder a um dos tipos previstos na lei portuguesa: tipicidade.

>>adoptar a forma a sociedade anónima: anonimato.

>>ter por objecto exclusivo o exercício da actividade bancária: dedicação exclusiva.

>>ter determinado capital social mínimo, representado por acções nominativas: capital mínimo
e efectiva em Portugal: sede em Portugal.

>>apresentar dispositivos sólidos em matéria de governo das sociedades e dispor de


mecanismos adequados de controlo interno: corporate governance.

>>organizar processos eficazes de gestão dos riscos: gestão de riscos.

>>No fundo o princípio da conformação legal exprime-se em 7 subprincípios:

>>>anonimato, tipicidade, dedicação exclusiva, capital mínimo e determinabilidade dos


titulares, sede em Portugal, corporate governance e gestão de riscos.

>Art. 15º: princípio da colegiabilidade: o órgão de administração do conselho de administração


das instituições de c´redito deve ser constituído por um mínimo e três membros, com poderes
de orientação efectiva – nº1; a própria gestão corrente deve ser confiada pelo menos a dois
membros dos órg~ºaos de administração – nº2.
VICISSITUDES

CONSTITUIÇÃO E MODIFICAÇÃO

>A constituição de instituições de crédito depende de autorização a conceder, caso a caso, pelo
BP – art. 16º/1; essa orientação que coloca no Banco Central um aspecto nuclear da supervisão.

>a autorização pelo banco central de uma instituição de c´redito envolve a atribuição do
passaporte comunitário: donde a comunicação à autoridade bancária europeia, prevista no art.
16º/3.

>O pedido deve ser instruído com todos os elementos seriados no art. 17º/1; os números 2 e 3
completamente esses elmentois com remissões para 115-A a 115-F, 115-H, 115ºK a 115V.

>tratando-se de autorização relativa a uma instituição de crédito que seja filial de instituição
autorizada noutro Estado comunitário, depende de consult aprévia à autoridade de supervisão
do Estado em causa – art. 18ª/1.

>Quando o peidod de autorização seja deficientemente instruído, o BP notifica os requerentes


dando-lhes um prazo razoável para superir a deficiência – art. 20º/2.

>Apresentando o pedido, o BP decide, de acorod com uma dupla ordem de factores:


regularidade formal da instituição a constituir; a idoneidade material de certos factores
envolvidos.

>>A regularidade formal da instituição: o Direito estrito deve ser cumprido: o BP deve verificar
o seu acatamento: assim segundo o art. 20º/1, o pedido será recuso SEMPRE QUE: faltem
informações ou docs necessário; a instrução do pedido enferme de inexatidões ou falsidades,
não se mostre acatado o art. 14º (conformação legal).

>>a verificação da idoneidade material: segundo as alínes d e g do art. 20º/1: o BP recusará a


autorização quando: não considere idóneas todas as participações qualificadas; faltem os meios
técnicos e os recirsps financeiros para o tipo e volume de operações que a instituição candidata
pretenda realizar, adequada supervisão seja inviabilizada por uma relção de proximidade, por
disposições legais ou regulamentares de um pais terceiro, os membros do órgão de
administração ou de fiscalização não cumpram os requisitos de idoneidade, qualificação
profissional, idependencia ou disponibilidade nos termos do art. 30 a 33, a sociedade nãpo
demonstre ter capacidade para cumprir os deveres impsotos pelo RGIC.

>Esta verificação não é arbitrária: o BP procede de facto a um julgamento de mértio, mas apenas
nas margens precisas que a lei lhe compete.

>Esta decisão deve ser comunidade aos interessados no prazo de seis meses a contar da data de
recepção do pedido ou da recepção das informações complementares solicidades aos
representates: mas nunca decorritods mais de doze meses sobre a data da entraga inicial do
peidod; quando não: há presunção de indeferimento tácito do pedido – art. 19.

>As alterações dos contratos de sociedades das instituições de crédito estão sujeitas a prévia
autorização do BP, quando se reportem aos aspectos seriados no art. 34º/1; trantado de fusão
ou cisão ver o art. 35º.

>Obtida a autorização esta caduca nos termos do art. 21: havendo renúncia dos requerentes;
decorridos 12 meses, em que a instituição autorizada inicie a sua actividade; o CP poderá a
pedidos dos interessados prorrogar esse praoz por igual período; ocorrendo a dissolução da
instituição.

REGISTO

>Depois do processo de autorização acontece o registo: necessário observar o art. 65º. O registo
abrange aquilo que está tipificado nos termos do art. 66º. E tratando-se de factos
supervenientes veja-se o art. 70.

>O registo deve ser requerido no prazo de 30 dias a contar da data da ocorrência do facto a ele
sujeito – art. 71º/1 salvo as excepções do art. 71º/2.

>O registo é recusado nos casos TAXATIVAMENTE previstos no art. 72 RGIC OU NOUTRAS LEIS:
a exigência assume uma dupla função: permitir a publicidade dos factos a ele sujeitos; facultar
um suplemento de apreciação da regularidade formal da instituição por parte do BP.

DISSOLUÇÃO: NQS.

INSTITUIÇÕES PORTUGUESAS NO ESTRANGEIRO

NA U E

>Título III: a actividade aqui regulada pode ocorrer por uma de duas modalidades: através do
estabelecimento de sucursais ou filiais; mediante a simples prestação de serviços.

>No primeiro caso regem os arts. 36 e ss; no segundo caso o art. 43º. A primeira mpodalidade
não é aplicável às caixas de crédito agrícola mútiuo, nem às caixas económicas que não revista
a forma de socidade anónima, com excepção da caiaa económica Montepio geral – art. 41º.

>Para efeitos do RGIC – o art. 2º-A/LL: a sucrsal é …. (Definição); caso estivesse em jogo um quid
com personalidade jurídica, teríamos no uma instituição autónoma e não uma instituição
portuguesa com actividades no estrangeiro.

>Pretendendo uma sucursal no estrangeiro, trantando-se de um país memvro da EU, a


instituição interessa deve notificar previamente o BP, especificando – art. 36/1: o pais onde
pretenda estebelecer a sucursal; o programa de actividades……..etc.

>Art. 2-A/U o RGIC define filial:………………etc.

>Uma filial é uma instituição de c´redito própro sensu. Os arts. 36º e seguintes nada dizem
quanto a filiais, excepto quando estabelecidas em países terceiros – art. 42º-A.

>…..ensaiariamos com as necessárias verificações e adptaç~poes a aplicação às filiais do regime


das sucursais, APESAR DE, EG, O ARTIGO 39 SER COMPLETAMENTE INAPLICÁVEL ÀS FILIAIS.

>Recebidos os elementos em causa, o BP dispõe de três meses para estudar a pretensão; caso a
considera ajutadas, comunicará à autoridade de supervisão do país de acolhimento as
informações que a acompanham, certificando também que as operações projectadas estão
compreendidas na autorização. A instituição interessada é informada da comunicação: art.
37º/1. Além disos o BP, comunicará ainda aà entidade supervisora do país de acolhimento o
montante dos fundos próprips, a ratio de solvabilidade da instituição e o sistema de garantia
dos fundos próprios de que ela partricipa nº2 do DL 157/2014 de 24/10.

>O BP pode recusar a comunicação: atedendo ao art. 38º/1 – ainda ver o número 2 3 . As recusas
são comunidades à comissão e à Autoridade Banc+ária Europeia – níumero 4.
>Efectuada a comunicação, a sucursal pode realizar, no paós comunitárioa de acolhimento as
operações consitantes do anexo à directriz 2006/48 de 14 de julho, que a instituição interessada
possa realizar em Portugal e que constem do seu programa de actividade. Trata-se da
concretizaçºao do denominado passaporte comunitário.

>Caso, supervenientemente, ocorram modificações nos elementos comunicados, referidos no


art. 36º/1/b,d do RGIC a instituição interessada deve transmiti-lo por escrito ao BP e à
autoridade de supervisão do Ppaís de acolhimento por força do art. 40º/1. Outro tanto
responderá quando a alteração se reporte aos sitema de garantia refeirod no art. 37º/2 idem
art. 40/1. Segue-.se depois a apreciação do BP dos novos elementos: este qiuando concorde,
comunica-lo à entidade supervisora do país de acolhimento. Têm aplicação os arts. 37 e38 do
RGIC: ver art. Ainda 40º/2.

>CASO DE INSTITUIÇÃO PORTUGUESA PRTENDER INCIIAR NOUTRO ESTADO DA UNIÃO UMA


MERA PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS CONSANTE DA LISTA ANEXA À DIRECTRIZ: o processo é bem
mais simples: Necessário é contudo que se trato de serviços autorizados em PT. Nessa altura a
instituição interessada notificará previamente o BP da sua pretensão; este no prazo máximo de
um mês comunica-la-à à entidade supervisora do Estado de acolhimento, certificado que as
operações projectadas estão compreendidas na autorização – art. 43º/1 e 2.

>CASOS……………NUM PAÍS TERCEIRO:

>Não funciona aqui o art. 23º que prevê na união o reconhecimento mútuo de diversas
operaç~poes, mediante a simples comuicalão, à entidade supervisora do país de porigem,
portanto e no nosso caso: pelo BP. Assim qualquer sucursal a abrir nesses países terceiros terá
de se submeter às regras territorialmente aplicávels. Não obstante, não é indiferente, para o
nosso país e para os valores postos a cargo do BP, que as IC (instituições de crédito) nacionais
se dispersem em sucursais pelo estrangeiro que nele desenvolvam actividades menos dignas.

>Assim segundo o art. 42 a IC que pretenda estabelecer sucursais em oaíses terceiros edeverá
notificar previamente o BP, nos termos do art. 36º do RGIC, especificando todos os elementos
aí requeridos. A sucursal não poderá concretizar operações que a instituição não esteja
autorizada a efectuar em Portugal ou que não constem da lsita comunidade – número 5.

>o BP pode rescusar a pretensão com um motivo baseado – por exemplo: inadequação
administração ou financeira – em decisão fundamenta e notificada à interessada: art. 42º/2 e 4.
Tem o Bp três meses para decidir; o sil~encia vale como recuso art. 42º/3.

>O art. 42º-A dispºoie sobre a hipótese das IC com sede em PT pretenderem constituir filiais em
países terceiros. Devem comunicar previamente a pretensão ao banco de Portugal que a poderá
recusar com fundado motivo, em termos smilares aos previstos para a sucursais.

>E também será tomada em três meses entendo-se o silencia que foi a pretensão recusada –
art. 42º-a/3.

>O art. 43º-A ocupa-se com simplicidade da aquisição por instituição de c´redito com sede em
Portugal, de participações qualificadas de insituoções com sede no estrangeiro: devem
comunicar previamente os seus projectos ao Banco de Pirtugal.

CASO DAS IC ESTRANGEIRAS EM POIRTUGAL

>Nos seus artigos 44 a 64 o rGIC regula a actividade em Portugal de IC com sede no estrangeiro.
Trata-se de algum melindre que ficou particularmente clara e adequada no RGIC.
>Procurando indicar os vectores de ordem eral que enformam esta matéria: vamos chamar a
atenção para os seguintes pontos:

>>existe uma regra básica de liberdade.

>>os requisitos inicias são verificados pela autoridade de supervisão do país de orgem tratando-
se de instituição com sede na união ou do MF/BP, quando ela porvenha de país estrangeiro.

>>há supervisão dpo BP, sem prejuízo da supervisºao do país de origem;

>>a lei territorial porguesa deve ser respeitada.

>>cumulativamente há que observar a lei do país de origem.

>o respeito pela LEI PT vem logo firmado no art. 44 e aflora do art. 45.

>>A observância da lei estrangeira é pressuposta. Em princípio o BP mas não fará do que velar
pela regularidade formal da actuação da instituição estrangeira, perante o a lei do país de
origem. No entanto, se tiver conhecimento da revogação ou da caducidade da autorização do
pais de origem o BP tomará medidas - art. 47.

>EM PRINCícipio, podem as IC com sede lá fora, usar em em PT a firma ou denominação de


origem; devem no entanto obdecer ao art. 46 do RGIC.

FILIAS COM SENDE NO ESTRANGEIRO

>O BANCO QUE SE PRETENDA INSTALAR-SE EM PORTUGAL SEGUE O REGIME GERAL


INDEPENDEMNTEMENTE DE NA ORIGEM SER DOMINADO POR UMA INSITUTIÇÃO DE UM PAÍS
TERCEIRO: aplicação dos arts. 20 e ss.

SUCURSAIS DE….

>Art.48

>depende da recepção pelo BP duma comunicação da autoridade supervisora do país de origem


da qual constem elementos básicos enumerados no art. 49º/1. De resto – no nº2 – apenas se
exige que a gerência seja confiada a um direcção com o mínimo de dois gerentes, com poderes
bastantes resolver definitivamente todos os assuntos que respeitem à sua actividade.

>Recebida a comunicação,, tme o BP dois meses para organizar a supervisão da sucursal


candidata no tocante ás matérias que lhe compita; posto isso, notificará a IC da habilitação para
estebelecer a sucursal, assinalando – quando seja caso disso – determinadas condições de
exercício – art. 50º/1; o silêncio vale como assentimento nº2.

>É patente o sil^ncio da lei quanto àeventualidade do BP recusar a habilitação pra estabelecer
a scurusal. CONTUDO, parece-nos evidente que o BP pode fazê-lo: basta que verifica:

>>a violçaõa das lei do país de origem.

>>o desrespeito pro regras territoriais aplicáveis.

>>a inobservância do prescrito no art. 49.

>NÃO É POSSÍVEL UMA RECUSAR DISCRIONCIÁRIO: A RECUSA DEVE SER FUNDAMENTADA E


COMUNIDADE À AUTORIDADE DE SUPERVISÃO DO PAÍS DE ORIGEM À COMISSÃO EUROPEIA E
À AUTORIDADE BANCÁRIA EUROPEI, POR APLIAÇÃO ANAlÒGICA DOS NÚMEROS 2 e 4 DO ART.
53.

>As alterações dos elementos relativos à sucursal devem ser comunicados pela IC com
antecedência d eum M~es – art. 51º/1. O BP tem então um mês para organizar a supervisão,
subentendo-se que pode haver recursa, nos termos acima explicitados.

>A sucursal uma vez habilitdada pode efectuar em Portugal operações bancárias bancárias que
reúnam as seguintes tr~es qualidade cumulativamente- art. 52º:

>constem da lista nexa á directriz 2013/36/EU

>Estejam autorizadas no país de origem á entidade interessada.

>constem da lista certificada ao BP pela entidade supervisora do país de origem.

>o BP exerce a supervisão sobre as sucursais de instituições enstrageiras da união.

>As operações por elas realizadas, em PT, devem respeitar as normas nacionais sobre liquidez,
política monetária e dever de informação; quando não o façam o Bp determinará que ponham
termo à irregularidade e- art. 53º/1. Se não fizerem o Bp solicitaria à autoridade supervisora do
País de origem as providências apropriadas – idem núemro 2; se isso nada resolver – ver número
3. Em caso de emergência pode o BP reagir imediatamente – número 5.

>Há diversos deveres de comunicação. Ocorrendo recursos, presume-.se que a suspensão de


eficiacái dos actos tomados determinada grave lesão do interesse público – art. 53º/.

>De modo a facilitar a supervisão e fiscalização, a instituição de IC interessada centralizará na


primeira sucursal esbtalecida em PT toda a contabilidade das operações realizadas no país, VEJA-
SE ART. 55º.

>A responsabilidade patrimonial por dívidas dá lugar a regras espeicais:

>>por dívidas contraídas em PT responde o activo da sucursal, e nos termas gerais, o da


insttuição de crédito visada, na medida em que seja possível efectivar tal responsabilidade.

>>por dívidas assumidas noutros paóises, pode responder o activo da sucursal esbtalecilidade
em PT, mas apenas depois de satisifeistas todas as obrigações cpntraídas no país – art. 54º/1:
temos, pois, uma separação de patrim+onios, com privilégio. Tal regra mant~e,se mesmo
perante a falência e liquidaç~ºao d da instituição estrangeira – número 2.

>O estabelecimento de sucursais de IC de países terceiros- portanto: países extracomunitários


– fica sujeito às regras acima referidas e ainda em gerla às relitvas à autorização ex novo de filisa
de instituições de Estados terceiros – art 57.

> A autorização cabve ao MF (MINISTRO DAS FINAÇAS) ou ao BP por delegação – precendendo


UMA APRECIAÇÃO QUE RECAI SOBRE OS ELEMTNOS REFERIDOS NO ARTR. 58º/2 e número 1. A
autorização pode ser recusada nos termos aplicáveis às filias extracomunitárias . art. 58º/3 e
ainda quando o BP considere insuficiente o sistema de supervisão a que a instituição de crédito
estiver sujeita.

>A sucursal deve dispor de um capital não oinferior ao exigio para instituições nde crédito
equivalentes – art. 59/1 – capital esse que dever depositado em IC antes de efectuado o registo
no BP – número 2.
>O capital em causa – bem como as reservas constituídas e os depósitos e outros recursos aqui
botidos devem ser aplicados no país – art. 59º/3. Finalemnte a instituição de crédito respone
pelas operações realizadas pela sucursal em Portugal – art, 59º/4.

>O art. 56º do RGIC permite àsIC autorizadas noutros estado da UNIAOI e que disponham de
scursal no país, de ser membros, em igualdade de circunstâncias das associações emprwsarias
portuguesasdo do respectivo sector.

ESCRITÓRIOS DE REPRESENTAÇÃO

>CONEITO e COMPETÊNCIA: art. 63º/1 e2

>>zelar pelos interesses das instituições que representam.

>>informar sobre a realização de operações em que elas se proponham a participar.

>>realizar directamente operações que se integrem no ~ºambito da acitivdad das instituições


de crédito.

>>adquirir acções ou partes de capital de quaisquer sociedades nacionais.

>>adquirir imóveis que não sejam os indispensáveis à sua instalºao e funcionamento.

>O escritório nmão tem personalidade jurídica. Em si, ele não é representante da instituição a
que pertença. No entando, podem os seus gerentes dispor de poderes de repsentação da
instituição de origem desde que sejam atribuídos.

>Dado o alcance limitado dos escritórios de representação de instituições estangeiras, a sua


instalação e funciomaneot para além das regras de registo comercial, apenas dependem de
registo prévio no BP . artigo 62º/1. Tal registo obtém-se mediante a apresentação de certificado
emitido pelas autoridades de superivisão do país de origem e que especifique o regime da
instituição por ferfeência á lei que lhe é aplcia´vel – art. 62º/1. Obtido o registo, o escritório tem
3 meses para inciar a sua acitivdade; o BP pode mediante motivo fundado, prorrogar, por outro
tanto esse prazo – art. 62º/2.

>Segundo po art. 64º, os gerentes dos escritórios de representação devem doispor de poderes
bansatantes para tratar e resolver definitivamente no poaís os assunos que respeitem a sua
actividade.

Data: 18-04-18

Matéria: Dúvidas.

>Aplicação analógica a favor: tratamento igualitário SALVO INVOCAÇÃO DE RAZÔES


OBJECTIVAS.

>Podem as sucursais serem objecto de resolução? PODEM. O Conselho de Resolução que


concretizam a actividade de resolução nos Estado-Membros. O BP só pode resolver a MANDATO
do conselho de resolução.

>Artigos importantes; banco de Portugal: acesso à actividade bancária.


>Lições da professora: ver.

>Calvão da Silva: Banca, e Seguros.

Data: 20-04-18

Matéria: Autoridades supervisoras.

>Pressupostos da regulação em sentido lato: regulação sectorial da economia.

>A tutela e a superintendência como meios.

>O BP rege a sua estabilidade através de uma ideia de estabilidade financeira.

>Função proactiva/preemptiva: visa-se evitar comportamentos específicos.

>O nosso modelo tripartido ou sectorial.

>BP>
>>RGICSF
>>Lei Orgânica do BP

>>TFUE

>>supervisão prudencial [(cautela, antecipação, tutela regulatória à priori do sistema


financeiro)preservação da coerência institucional do sistema: e.g. avaliações prévias do risco,
produção de regras] e comportamental []

>>entidade que resolve.

>>competência em combate ao terrorismo financeiro.

>CMVM

>>regular o mercado de valores mobiliários.

>>razões: evolução de uma já existente entidade; código dos valores mobiliários.

>>Assenta nos mercados regulamentados e nos mercados não-regulados (os organizados): onde
opera a CMVM.

>>Ver art 360 e ss do Código dos Valores Mobiliários.

>>Tem poderes bastante amplos: essa amplitude é relevante entre a escolha do modelo.

>Autoridade de Seguros

>>Regime Geral da Actividade Seguradora.

>>Estatutos da actividade de seguros.

>Conselho Nacional de Supervisores Financeiros

>>Reune as três entidade de supervisão: membros permanentes Presidente do BP, Presidente


da CMVM e AS.
>>Três funções: estabelecer o parâmetro de informação; o esforço na coordenação das 3
actividades; ???

>>143/2013: deu alguns poderes adicionais ao conselho, nomeadamente com a sua relação com
o BP.

>>também tem uma componente política: intervêem os representates do MF, do BP; as suas
deliberações são enviadas ao ministério das finanças.

Data: 20-04-18

Matéria: !!!!!!!!!

Liberdade de estabelecimento

>Art. 49º TFUE.

>Duas formas possíveis de estabelecimento (acesso à actividade e seu exercício): a título


principal ou a título secundário.

>>O estabelecimento principal pode ser pela criação de uma empresa, designadamento sob
forma jurídica – art. 54º -, pela deslocação de uma sociedade, através da transferência da sede
social e da actividade, pelo acesso à grestão ou tomada de controlo de uma sociedade.

>>O estabelecimento scundário pode revestir várias formas, especificando-se no artigos três –
agencia, sucursal e filial, em que esta, diferentemente da curusal, tem personalidade jurídica –
de livre escolha do interessado. Esta enumeração não é exaustiva nem a forma jurídica
permanente mesm se presença não toma a forma de sucursal ou agência, e se exerce por meio
de um simples escritório gerido pelo pessoal da empresa, ou de uma pessoa independente mas
mandatada oara agir em permanência para essa empresa como o faria uma gência.

>>art 50 TFUE: não descriminação.

>>Art. 51 e 52º TFUE

>>Art. 49º/2 parte princípio do tratamento nacional: a não-discriminação significa tratar o igual
igualmente, id est, tratar igualmente os estabelecidos no território de um Estado-membro,
todos iguias porque na mesma situação independentemente da nacionalidade. Daí a inclusão
no art. 54 das filiais de sociedade de países terceiros constituídas essas filiais em país
comunitariao e que nele tenha sede social, administração central ou estabelecimento principal,
as quais poderão abrir um sucursal ou agência noutro Estado-Membro ou nele exercer livre
prestações de serviçoes.~

>Acórdão Reyners – 1974

>Art. 49:
Data: 22-04-18

Matéria: treino para o teste.

O Banco BV Holstein, com sede em Amesterdão, pretende dar continuidade à expansão da sua
atividade no espaço comunitário, para tal:

- Implementando uma filial em Lisboa; e

- Implementando uma sucursal no Porto.

Responda de forma fundamentada a cada uma das seguintes questões, tendo por base os
factos supra referidos, bem como a legislação aplicável.

1) Descreva os pressupostos jurídico-normativos da implementação da filial e sucursal


do Banco BV Holstein em Lisboa e no Porto, respetivamente.

Em virtude da matéria e do caso em questão, entendemos nós pela aplicação do RGICSF


devido aos factos enunciados preencherem os pressupostos presentes no art. 1º/a, pois o que
está em causa é a situação do art. 2º/w em conjugação com o art. 3º/a. A opção do banco em
causa deve-se ao facto que a actividade em causa só pode ser realizada nos termos do art. 8º/1
e 2 por uma instituição de crédito.

Face à questão em si, a questão de direito relaciona-se com os pressupostos do


estabelecimento de sucursais e filiais – direito consagrado no art. 49º, parágrafo segundo do
TFEU – que é regulado pelo decreto-lei aplicável nos termos do art. 44º e ss. – pois a situação
em questão refere-se a uma instituição de crédito com sede num país estrangeiro – e em
especial é aplicável a secção I do capítulo II do título IV, por o que estar em questão é a situação
de uma instituição crédito ter sede num país comunitário. Em concreto, optamos pela aplicação
analógica desta secção às sucursais em virtude do direito de estabelecimento e de esta secção
ser a mais apropriada em termos sistemáticos para a filial. Como tal, entendemos que ambas as
entidades a serem criadas – a filial e a sucursal, respectivamente: art. 2º/U e LL – terão que
respeitar os requisitos de estabelecimento enunciados no art. 49º/1, através da verificação dos
elementos enunciados por via de comunicação ao supervisor em questão. Esta comunicação
tem como efeito a realização de um plano de organização pelo Banco de Portugal no prazo de
dois meses e o respectivo início da actividade – art. 50º/1 e 2. Em especial para a sucursal, esta
só poderá operar atendendo ao universo delimitado nos termos do art. 52º.

Em suma, normativamente a solução de direito é a seguinte: art. 1º/a, 2º/w + 3º/a + art.
8º/1 e 2, art. 49º TFEU + art. 2º/U e LL + 49º/1 + 50º/1 e 2, art. 52º.

Após a constituição das referidas filial e sucursal, o Banco BV Holstein poderia continuar a
realizar operações diretamente a partir de Amesterdão? Como e de acordo com que
pressupostos e/ou regime aplicável?

?????????????????????
Caso de IC portuguesa a ir para um país da União.

Face à questão-em-si, a questão de direito relaciona-se com os pressupostos do


estabelecimento de sucursais e filiais – direito consagrado no art. 49º, parágrafo segundo do
TFEU – que é regulado pelo decreto-lei aplicável nos termos do art. 36º e ss – pois a situação em
questão refere-se a uma instituição de crédito com sede em Portugal. Estas – filiais e sucursais:
respectivamente art. 2º/U e LL – ao serem estabelecidas em noutro país implicam, pelo art.
36º/1, a notificação do Banco de Portugal com elementos enunciados no citado número; tal
notificação do supervisor será então apreciada pelo mesmo nos termos do art. 37º/1 e 2 através
de uma relação dialética para com o supervisor do estado de acolhimento – art.2º/S. Sendo
frutuosa a notificação a sucursal operará em Portugal com respeito do art. 39º, atendendo ao
art. 36º/b e ao anexo no art. 39º. O que foi dito implicará a opção da aplicação analógica das
filiais ao regime dos arts. 36º e ss. atendendo a uma razão de teleologia-sistemática, pois o nome
do capítulo enuncia “estabelecimento de sucursais e filiais”, e por isso, entendemos que deverá
ser aplicável às filiais o regime quando este não seja manifestamente incompatível – que é o
caso do art. 39º que só se deverá aplicar às sucursais.

Em suma, normativamente a solução de direito é a seguinte: art. 1º/a, 2º/w + 3º/a + art.
8º/1 e 2, art. 49º TFEU + art. 36º/1 + art. 39º.

Caso de IC estrangeira a vir para PT.

Em virtude da matéria e do caso em questão, entendemos nós pela aplicação do RGICSF


devido aos factos enunciados preencherem os pressupostos presentes no art. 1º/a, pois o que
está em causa é a situação do art. 2º/w em conjugação com o art. 3º/a. A opção do banco em
causa deve-se ao facto que a actividade em causa só pode ser realizada nos termos do art. 8º/1
e 2 por uma instituição de crédito.

Face à questão em si, a questão de direito relaciona-se com os pressupostos do


estabelecimento de sucursais e filiais – direito consagrado no art. 49º, parágrafo segundo do
TFEU – que é regulado pelo decreto-lei aplicável nos termos do art. 58º e ss. – pois a situação
em questão refere-se a uma instituição de crédito com sede num país estrangeiro. Em concreto,
optamos pela aplicação analógica desta secção às sucursais em virtude do direito de
estabelecimento e de esta secção ser a mais apropriada em termos sistemáticos para a filial.
Como tal, entendemos que ambas as entidades a serem criadas – a filial e a sucursal,
respectivamente: art. 2º/U e LL – terão que respeitar os requisitos de estabelecimento
enunciados no art. 49º/1, através da verificação dos elementos enunciados por via de
comunicação ao supervisor em questão. Terá esta instituição de pedir autorização ao Banco de
Portugal atendendo às exigências do art. 49º/1 – esta pode ser recusada nos termos do art. 20º.
Sendo concedida a autorização, o número 4 exige que o Banco de Portugal notifique as devidas
entidades.

-----------------------------------------------
Esquema para resolver casos:

>âmbito de aplicação: 1º/a: 2º/w, 3º/a + 4º/1 (escolher devida actividade), 8º/1 e 2.

>>IC portuguesa ex novo:

>>IC portuguesa num país comunitário [sucursal ou filial]: notificar BP com determinados
elementos – art. 36º/1 -, gestão da sucursal terá de ser confiada a dois gerentes – art. 36º/2 –,
BP comunicá-las-á à autoridade de supervisão do país de acolhimento certificando que as
operações projectadas estão compreendidas na autorização e informado de facto a instituição
interessada – art. 37º/1 –, nessa comunicação constará o montante dos fundos próprios e o
rácio de solvabilidade da instituição – art. 37º/2 –, se passado os três meses não houver
comunicação presume-se a recusa – art. 38º/1 e 38º/3 – e esta recusa tem que ser comunicada
às entidades devidas – art. 38º/4. A sucursal opera nos termos do art. 39º.

>>IC portuguesa num país comunitário [prestação de serviços]: Notificação prévia do BP


especificando as actividades a que se propõe exercer nesse estado – art. 43º/1 – ao que o BP
dispõe de um mês para comunicar essa notificação ao estado de acolhimento, art. 2º/s – art.
42º.

>>IC portuguesa num país terceiro: devida conjugação entre os artigos 36º e 42º/1, isto é,
notificar BP com determinados elementos – art. 36º/1 -, gestão da sucursal terá de ser confiada
a dois gerentes – art. 36º/2 – e podendo o Banco de Portugal recusar com motivo legítimo do
número 2 do art. 42º - art. 42º/1. O silêncio presume a recusa – art. 42º/3 –, porém estar terá
que ser fundamentado e notificada à instituição interessada – art. 42º/4.

Data: 04-05-2018

Matéria: !!!!!!!

>não se regula uma actividade, mas sim determinado tipo de instituições.

>Em 2011 queria se passar do modelo sectorial para o twin peaks puro.

>o BdP teria o pico prudencial.

>a CMVM teria o pico comportamental. Redenominar a CMVM para fazer este tipo de funções.

>Para os regulados? Quanto menos melhor.

>Desconfiança entre os reguladores.

>de sectorial para um único: os custos aumentaram.

>Não importa o modelo, mas sim as pessoas.

>O que importa são pessoas em sentido ético e não em sentido formal.

>O modelo twin peaks ajuda a tornar claro os potenciais conflictos entre dois tipos de
supervisão.

>para resolver um problema comportamental cria-se um problema comportamental: situação


de BES, avisar que este está coxo iria originar uma corrida aos bancos.
>É verdade que no twin peaks se torna evidente o conflicto de interesses evidente, mas não vou
dizer qual o critério que deve ser tomada para definir se é a +reidemcoial ou cimportamental.
Elas vão ter que chegar a acordo. O que significa que pode ser fatal para o mercado.

>CRITÉRIO QUE DE SER USADO: é um critério de precaução : eu olhar para o tamanho do risco.

>Estas autoridades nacionais competentes: podem ser pessoas jurídicas que nada tem a ver com
os bancos centrais:

>accountability: prestação de contas e responsabilidade.

>independência: ou também denominada por autonomia reforçada.

>Estas duas andam de mãos dadas:

>aumento das atribuições

>Não houve um acompanhamento do aumento do poder pelo accountability.

>aumento de poderes = aumento de independência.

>Fixar critérios de experiência e de idoneidade.

>Haja membros não-executivos no Conselho de Administração.

>Mais controlo implica mais controlos.

>instrumentos financeiros

>>Acções com recurso a um intermediário financeiro.

>Intermediação.

>>Requisitos.

>Responsabilidade civil dos intermediários financeiros.

>X foi ao banco Y (exerce funções de banco comercial e banco de investimento): colocou à
disposição de X acções de empresas conhecidas. X contraiu um empréstimo j8unto do banco
para subscrever a acções das várias empresas. X constitui um hipoteca sobre a casa. Acções
desvalorizam-se EXPONENCIALMENTE!!!!!!!!!!!!!!!!!! Comportam-se estocasticamente:
comportamento aleatório. O paradigma macroeconómico influencia o valor nominal das acções.
Vou demandar o intermediário porque ele tinha o dever de diligência (dever de dar o melhor).
O X quis impugnar o intermediário porque este tinha um dever que violou, e este último diz que
como o X era um investidor recorrente e experienciado. X diz que isto é verdade SALVO quando
exista dolo ou culpa.

Faz sentido os pressupostos da responsabilidade civil ao nível contratual/delitual: as


diferenças…como devemos perspectivar a responsabilidade dos intermediários? Qual é a
natureza do objecto contratual? Natureza do bem jurídico protegido? Fará sentido falar em
direitos subjectivos?.
Retira-se a ideia central que (latu sensu) subjacente aos direitos subjectivos está a
personalidade:…..responsabilidade?????????????’

Karl Engisch: concretização do Direito. Concretização do direito através da vAloração

>Art. 1 a 13: o código civil (Professor Afonso Rodrigo Queiroz)

>tipo impositivo: parte do

>4 tipos de derivados: futuros, forwards, swaps e opções.

>Futuros e forwards vs opções: fixar antecipadamente o preço de uma mercadoria; no csao dos
primeiros estabelece-se uma obrigação

>Opções: posição de privilégio sob pena de: de estar a incumprir: eu tenho efectivamente de
exercer: a vinculação a um contrato destes

>Os derivados: tem sempre um activo subjacente: carácter nuncional: carácter “notion”:
carácter volátil:

>Tipicidade dos derivados: oral de melhoria; nascem num contexto de heteronomia contratual:
produto de movimentos de autorregulação da actividade financeira ao nível internacional.

>Weather derivate: evolução das próprias variáveis climatológicas.

Opções exóticas: tipos de derivados mais arriscado de todos: estão associados a variáveis e um
comportamento demasiado volátiveis: ideia de até no caos existe ordem: jogo de
probabilidades.

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