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Terminologias Automacao Industrial
Terminologias Automacao Industrial
SISTEMA DE UNIDADES:
Conjunto das unidades de base e unidades derivadas, definido de acordo com
regras específicas, para um dado sistema de grandezas.
Exemplos:
EXATIDÃO DE MEDIÇÃO
Grau de concordância entre o resultado de uma medição e um valor verdadeiro do
mensurando.
Observações:
Exemplo:
Exemplo:
ERRO:
Resultado de uma medição menos o valor verdadeiro do mensurando. Ou seja, é a
diferença entre o valor lido ou transmitido pelo instrumento, em relação real da
variável medida.
ZONA MORTA:
É o maior valor de variação que o parâmetro medido possa alcançar, sem que
provoque alteração na indicação ou sinal de saída de um instrumento (pode ser
aplicado para faixa de valores absolutos do range do mesmo). Está relacionada a
folgas entre os elementos móveis do instrumento, como engrenagens.
Exemplo:
SENSIBILIDADE:
É a razão entre a variação do valor indicado ou transmitido por um instrumento e a
da variável que o acionou, após ter alcançado o estado de repouso. Denota a
capacidade de resolução do dispositivo.
Exemplo:
Um termômetro de vidro com “range” de 0 a 500 °C, possui uma escala de leitura
de 50 cm.
Sensibilidade = (50 / 500 cm)/°C = 0,1 cm/°C
HISTERESE
É a diferença máxima apresentada por um instrumento, para um mesmo valor, em
qualquer ponto da faixa de trabalho, quando a variável percorre toda a escala nos
sentidos ascendente e descendente ou é o desvio porcentual máximo com o qual,
para uma mesma variável (por exemplo vazão), uma indicação do valor
instantâneo afasta-se do outro, dependendo de ter sido alcançado a partir de
valores maiores ou menores.
Exemplo:
REPETITIVIDADE (PRECISÃO):
É o desvio porcentual máximo com o qual uma mesma medição é indicada,
tomando-se todas as condições como exatamente reproduzidas de uma medida
para outra. Expressa-se em porcentagem do span.
Dentro de um sólido as energias possíveis dos elétrons estão agrupadas em bandas permitidas
separadas por bandas proibidas devido à periodicidade do potencial criado por íons em sólidos.
A Figura 1 mostra a representação das bandas de energia em um sólido.
As bandas de energia mais profundas completamente ocupadas por elétrons são chamadas
de bandas de valência, essas são inertes do ponto de vista elétrico e térmico. Correspondem
aos níveis atômicos de energia mais baixa apenas levemente afetados pela presença de outros
átomos no cristal. A banda parcialmente preenchida é chamada debanda de condução.
Para um sólido em que o nível de energia mais alto ocupado EF no zero absoluto está
localizado dentro de uma banda permitida os elétrons podem então ser acelerados livremente
desde que os níveis de energia mais altos sejam acessíveis a esses, esse é um condutor. Em
um condutor os elétrons com mais altas energias se comportam aproximadamente como se
fossem partículas livres.
Até então foram considerados apenas materiais puros e sem imperfeições, fato que, na prática,
não ocorre . Todos os sólidos têm imperfeições e impurezas. A presença de impurezas em sua
estrutura de alguns materiais pode alterar, esses são classificados deextrínsecos.
Figura 2: Representação dos níveis de energia em semicondutores extrínsecos do (a) Tipo-n e (b) Tipo-p. Onde
Ed é o nível de energia doador, Ea é o nível de energia aceitador, Ev é o mais alto nível de energia ocupado na
banda de valência e Ec é o mais baixo nível de energia desocupado.
Gap de energia
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Nos materiais semicondutores à temperatura de zero Kelvin (zero absoluto), todos elétrons
encontram-se na banda de valência. Neste estado o semicondutor tem características de um
isolante, i.e., não conduz eletricidade. A medida que sua temperatura aumenta, os elétrons
absorvem energia passando para a banda de condução. Esta "quantidade" de energia necessária
para que o elétron efetue essa transição é chamada de gap de energia (em inglês band gap),
ou banda proibida. À medida que a temperatura do semicondutor aumenta, o número de elétrons
que passam para a banda de valência também aumenta, passando o semicondutor a conduzir mais
eletricidade, caso seja exposto a uma ddp.
Os elétrons afetados são aqueles que estão na banda de valência, ou seja, aqueles menos ligados
ao núcleo. A sobreposição das funções de onda dos elétrons fazem com que os níveis de energia
se alarguem, fazendo surgir bandas de energia e bandas proibidas, ou seja, intervalos de energia
proibida entre uma banda e outra. No sólido trabalha-se com a configuração da célula unitária de
uma rede cristalina, com a análise desta célula podemos entender o comportamento do sólido.
Vamos a um exemplo de como se efetua essa idéia. O diamante é formado por átomos de carbono,
cada um com quatro elétrons de valência ( ), e cada célula unitária do diamante
possui dois carbonos. A última camada do carbono corresponde a n=2, onde o orbital s desta
camada pode suportar dois elétrons de spin oposto e o orbital p pode suportar até seis elétrons
devido a sua tripla degenerância proveniente do número quântico espacial ml, que pode assumir os
valores -1, 0 e +1. Sendo assim, a proximidade entre dois átomos de carbono vão fazer com que o
orbital s dê origem a dois níveis de energia e o orbital p a seis níveis de energia, e estes níveis
serão ocupados por oito elétrons de valência, quatro de cada átomo. Devido a proximidade, o orbital
s do carbono dará origem a uma banda de energia, enquanto o orbital p dará origem a três bandas
de energia, onde em cada banda pode conter dois elétrons. Sendo assim, a banda de valência da
célula unitária do diamante estará completamente cheia.
Ao aplicarmos uma diferença de potencial no diamante, esta dará energia aos elétrons da banda de
valência, mas como a camada está cheia, não há espaços para os elétrons "andarem", já que cada
banda só pode ter dois elétrons devido ao princípio da exclusão, e como a proximidade entre os
átomos fazem com que os níveis de energia se alarguem, as camadas mais energéticas acima
estão separadas da banda de valência por uma região proibida, então se a energia não for
suficiente para fazer o elétron pular para estes níveis, não ocorrerá a formação de corrente, então o
diamante é considerado isolante. Para um sólido conduzir corrente, ele não pode ter sua camada de
valência cheia, assim haverá espaços dentro da banda para ele se mover. Então para dizer se um
sólido é condutor ou não, deve-se levar em conta a estrutura da rede e seus respectivos
constituintes.