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MEDIDAS DE TENSÃO E CORRENTE EM CIRCUITOS DE CORRENTE

CONTÍNUA

Laboratório 1 – Grupo 4

Lorena Cezar - RA 161320813

Natália Santos Fernandes - RA 161323065

Julianne Bellíssimo - RA 161323375

Thiago Fernandes Fachin - RA 161323774

Turma 222

Maurício Antônio Algatti

Laboratório de Física Experimental II

Guaratinguetá – SP

13/03/2017
Resumo

Bla bla bla

Introdução

A corrente elétrica dá-se devido ao fluxo de elétrons, também chamados


de elétrons de condução, quando um material que possui elétrons livres é
ligado a um gerador. Isso faz com que os elétrons iniciem um movimento pelo
material condutor indo do de menor (-) para o de maior (+) potencial. [1]
Dependendo do meio físico pelo qual passa essa corrente, o material em
questão pode gerar uma resistência, a qual pode ser causada pelo elemento do
qual ele é composto ou por sua geometria. Isso ocorre devido às colisões dos
íons durante o processo de condução da corrente, sendo que o efeito
macroscópico disso é o aquecimento do sólido por efeito Joule. A natureza
desse material também determina a quantidade de íons e elétrons livres que
ele possui por unidade de volume e isso está ligado a sua resistência à
passagem de corrente elétrica. Já sua geometria introduz efeitos de
confinamento que contribuem para o aumento da resistência. [1]
Relacionando as informações acima, conseguimos chegar a Segunda
Lei de Ohm:

L
R=ρ
A

Onde R é a resistência, ρ é a resistividade elétrica do material, L o


comprimento e A a área de seção transversal. Ou seja, o comprimento e a
resistividade elétrica do material são grandezas diretamente proporcionais e a
área transversal, inversamente. [1]
Quando uma diferença de potencial é aplicada a um circuito a
resistência pode ser medida de acordo com a Primeira Lei de Ohm, desde que
se saiba a corrente elétrica:

V =Ri

Onde V é a diferença de potencial, R a resistência e i a corrente elétrica.


É valido lembrar que a resistência é independe da diferença de potencial e da
corrente elétrica. Ou seja, se a diferença de potencial aumentar o mesmo
acontecerá com a corrente elétrica. [1]
Em um circuito, para medir-se a corrente ou a tensão usa-se um
Galvanômetro. Este, quando possui baixa resistência, é colocado em série e
usado para medir a corrente, como amperímetro. Já quando possui alta
resistência, é usado em paralelo para medir tensão, como voltímetro. Tal
aparelho possui uma bobina com um fio fino acoplado a um núcleo de ferro
posicionado no interior de um imã. Assim que ocorre uma interação do campo
magnético com uma corrente elétrica, um torque é produzido fazendo com que
a bobina sofra deflexão. Essa deflexão indica a corrente, caso o galvanômetro
seja utilizado como amperímetro, ou a diferença de potencial, caso seja
utilizado como voltímetro. [1]
O amperímetro possui uma baixa resistência, tendendo a zero, que faz
com que o Galvanômetro possa ser colocado em série. Já o voltímetro possui
uma alta resistência, tendendo ao infinito, que faz com que o Galvanômetro
possa ser colocado em paralelo. Como demonstrado abaixo:

Amperímetro

Rs
Rg . Rs Ra=
Ra= → Rs → Rg →0
Rg+ Rs 1+
Rg

Voltímetro
R
R . Rv Rv=
Rv= → R → Rv ≫ R
R + Rv 1+
Rv

Rs: Resistor de Shunt


Rg: Resistor galvânico

Nesse experimento foram utilizados resistores de carvão envoltos por


um material isolante, a porcelana, de formato cilíndrico, no qual é depositada
uma camada de carvão, sendo que a espessura deste determina sua a
resistência ôhmica. [1]
Esse resistor é protegido por uma camada de verniz contendo faixas
coloridas que indicam seu valor. O valor é lido da seguinte forma:
“As duas primeiras faixas representam os dois algarismos significativos,
sendo que a terceira faixa indica a potência de dez pela qual o número
representado pelas duas primeiras faixas deve ser multiplicado. A quarta faixa
representa a tolerância em percentagem, sendo que a cor dourada equivale a
uma tolerância de ± 5%, a cor prata equivale a uma tolerância de ±10% e a
incolor a tolerância de ± 20%”. [1]

A imagem abaixo ilustra o código das cores.


Figura 1 - Resistores de carvão com o código de cores.

Arranjo Experimental

Para o desenvolvimento deste experimento, utilizou-se os materiais


listados abaixo:
 06 (seis) resistores: R1 = 390Ω, R2 = 220 Ω, R3 = 470 Ω, R4 =
120 Ω, R5 = 82 Ω, R6 = 150 Ω;
 Fios para fechar o circuito;
 02 (duas) pilhas de 1,5V cada;
 Protoboard;
 Voltímetro;
 Amperímetro;

Os resistores foram selecionados conforme o Código de Cores,


apresentado na figura 1.
Utilizando os materiais citados acima, foi disposto um circuito de acordo
com o esquema a seguir:
Figura 2 - Esquema do circuito utilizado no experimento

Resultados e Discussões

Bla bla bla

Conclusões

Bla bla bla

Referências Bibliográficas

[1] ALGATTI, Maurício A.. Medidas de Tensão e Corrente em Circuitos de


Corrente Contínua. Guaratinguetá, 2017. Roteiro reelaborado pelo professor
Mauricio Antonio Algatti em 27/02/2012 e revisado pelo mesmo em 23/02/2017
para disciplina Física Experimental II, programa de Graduação em Engenharia,
Universidade Estadual Paulista "Júlio de Mesquita Filho".

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