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Por
Marco Bechara
Ø Empresário. Diretor presidente da BCG ( consultoria de
Gestão Empresarial );
Ø Prof. do MBA da FGV e UNESA;
Ø Graduado em Educação Física / UGF;
Ø Pós-Graduado em Administração Esportiva / UGF;
Ø Especialista em Marketing / ESPM;
Ø Mestre em Planejamento e Administração Esportiva / UGF.
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ÍNDICE
Pág.
Introdução ............................................................................................ 3
Conclusão .............................................................................................. 53
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Introdução
Apesar da dissertação ter sido defendida há 8 anos, minha visão, minhas críticas e
minhas sugestões ainda são bem atualizadas.
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Marketing no esporte x Marketing esportivo:
O termo “marketing” teve uma imagem tão deturpada no século XX, que o meu
orientador, com muita sabedoria, me convenceu a trocar a expressão para
“qualidade”. O Prof. Votre me fez ver que a minha visão de um Marketing ético e
compromissado socialmente, ainda não era entendido e nem aceito pela grande
maioria dos estudiosos dos fenômenos sociais. Porém, neste artigo, 7 anos depois,
acredito que posso revelar as minhas verdadeiras interpretações sobre o que vem
a ser “Marketing”. Para isso, estabeleço uma divisão sobre dois termos muito
utilizados. São eles:
Marketing no esporte
– São ações de investimentos, feitos no esporte, pela iniciativa privada ou pública,
visando retorno de imagem e de mercado, como conseqüência dos trabalhos de
comunicação;
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Formas de marketing no esporte
– Patrocínio de eventos;
– Apoio de eventos;
– Patrocínio de equipes;
– Patrocínio de atletas;
– Licenciamento;
– Franquia;
– Promoções de venda;
Marketing Esportivo
- É o processo de planejamento percebido pelos usuários, que objetiva o
desenvolvimento do esporte nos 3 níveis (formação, participação e
performance), através de uma perspectiva humanizante;
- É o processo, percebido pelos usuários, através do qual o esporte é parte
integrante da educação permanente;
- É o planejamento e a administração do esporte, levando em consideração a
percepção do usuário e os "fatores de desenvolvimento" do mesmo;
- É o trabalho que visa desenvolver o esporte, através da aplicação dos
conhecimentos de administração e marketing, nas 3 manifestações esportivas
(formação, participação e performance); proporcionando satisfação dos
usuários;
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- É o processo de reflexão da prática, na interferência da realidade social,
buscando a valorização do ser humano, com bases na educação moral, a fim
de desenvolver o esporte, na busca do progresso social.
Missão Filosófica
- Proporcionar os fatores de desenvolvimento do esporte, provocando
transformações mentais e sociais, a fim de humanizar, socializar e despertar
valores morais em seus praticantes, num processo de "Educar para a vida";
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- Organização e estrutura do esporte no País (legislação esportiva);
- Administração descentralizada e participativa em todos os níveis do esporte;
- Identificação de cursos, seminários, encontros, congressos sobre a
administração e o Marketing esportivo;
- Investimentos Proporcionais nas três manifestações esportivas;
- Descentralização do poder da informação e democratização através dos
recursos da tecnologia.
Sugestão política
- Formação de uma política desportiva nacional, criando-se um organismo
autônomo e amplo de nível ministerial;
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O esporte como produto: Como interpretar?
- O espetáculo esportivo deve ser sempre uma incógnita em relação a quem será
o vencedor. Esta dúvida deve ser trabalhada de forma à se tornar efetivamente
desafiadora, provocando a necessidade de comparecimento, por parte dos
espectadores, ao espetáculo esportivo; desta forma o público comparece ao
evento motivado e curioso.
Pressupostos da violência:
No espetáculo:
- Falta de preparo, seja: técnico, tático, físico ou psíquico de um dos
competidores ou equipes, principalmente nas modalidades esportivas de
contato;
- Erros ou injustiças cometidas pelos árbitros e seus auxiliares (se for o caso).
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Na platéia:
- Os "desordeiros" vão ao espetáculo pré-dispostos a se envolverem em
distúrbios. Existem 3 tipos de desordeiros:
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- Legislação esportiva prevendo punições severas para os envolvidos diretamente
em violência, durante os espetáculos esportivos;
- Punir os organizadores ou responsáveis pela segurança do espetáculo
esportivo: Proibir novos espetáculos no local; Impor multa (paga pelo clube);
Punir o dirigente; Perder pontos;
- Criar normas que supervisionem as condições de segurança nos locais dos
espetáculos esportivos.
- Instruir e despertar a consciência dos profissionais da imprensa, que "A
VIOLÊNCIA" NÃO DEVE SER FONTE DE NOTÍCIA;
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Quando o produto começa a perder seus ingredientes ou a evasão dos
atletas do esporte-performance.
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A Avaliação do Produto
Acreditamos que uma avaliação da modalidade esportiva deve acontecer nos
aspectos qualitativos e quantitativos. E que os resultados deveriam ser divulgados
e informados à imprensa, aos órgãos de pesquisa e receber tratamento estatístico,
a fim de passarem à constar nos anuários estatísticos.
Seria muito difícil citarmos todas as informações que acreditamos serem relevantes
para constar nestes anuários, pois este tópico deveria, antes, ser discutido por
especialistas em esporte e em pesquisa, para um senso sobre o que é importante
ser mensurado e divulgado. Mas, em uma tentativa bastante preliminar,
procuramos relacionar o que acreditamos ser importante:
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4. Número de eventos realizados, nas suas três manifestações, por modalidade e
por Estado:
§ cursos de arbitragem;
§ cursos técnicos;
§ cursos de administração esportiva;
§ número de competições oficiais nacionais;
§ número de competições oficiais internacionais, no país;
§ audiência ativa dos eventos e especificações do público;
§ audiência passiva dos eventos e especificações do público;
§ número de cursos de: pós-graduação, conforme especializações; bem
como número de profissionais pós-graduados;
§ intercâmbios internacionais;
§ número de pólos esportivos (escolhinhas);
§ número de professores de ed. física e técnicos atuando;
§ número de encontros, seminários, debates e congressos;
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10. Número de processos julgados nos Tribunais de Justiça Desportiva, por
modalidades;
14. Situação dos resultados conseguidos por Estado, comparados (em medalhas,
em participação etc.);
18. Média dos salários, dos profissionais que trabalham (professores, técnicos,
médicos supervisores, massagistas, dirigentes e atletas) nas três manifestações
esportivas, por modalidade;
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20. Número de projetos esportivos, que oportunizaram condições de uma nova
vida para os menores carentes. (dados numéricos);
Estas conseqüências são agravadas quando constatamos que está faltando uma
preocupação maior das organizações que administram o esporte no país, em
registrar seus eventos e analisá-los em relatórios anuais de atividades.
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do potencial gerador de negócios; contribuição do esporte para o Desenvolvimento
Social.
Você conhece alguma outra "coisa" ou "fenômeno" que tenha tantos “clientes”
( audiência ativa e receptiva ) quanto as OLIMPÍADAS?
O produto e a concorrência
O termo "concorrência", sob a ótica da Marketing esportivo, oportuniza a
Interpretação da democracia no esporte, ou seja, já que existem modalidades
esportivas, é dever da Marketing esportivo, fazê-las presentes (popularizar) em
todas as regiões. Os "clientes" (usuários) tem liberdade de escolha, por qual
modalidade optar. Na realidade, funciona como estímulo para o trabalho da
Marketing esportivo das diversas modalidades.
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Resumindo: buscar o "quantitativo" (esporte-formação e esporte-participação) e
proporcionar condições de acesso, para quem quiser, o "qualitativo"(esporte-
performance).
O composto do produto
Quando adotamos o conceito de produto, o axioma para nossa interpretação é a
visualização abrangente de "KOTLER", que nos diz que "Produto é tudo aquilo
capaz de satisfazer um desejo ou uma necessidade" (Kotler, 1984, p. 173). E, esta
definição abrange também serviços, pessoas, lugares, organizações e idéias.
a) Marca:
A Marca do esporte é fator preponderante para o seu desenvolvimento. Esta se
apresenta com os nomes das diversas modalidades esportivas (vôlei, handebol,
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futebol etc.) e seus símbolos (logotipo ou logomarca). Entendemos por logotipo o
desenho que representa a modalidade esportiva, e por logomarca, o mesmo
desenho acompanhado do nome (Marca).
b) Qualidade
Este composto do Produto, na realidade deveria ser a filosofia adotada pelas
organizações, que administram o esporte. Sua importância é tal, que tornou-se
foco da revolução administrativa, dos anos 80 (oitenta).
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A qualidade está ligada a tudo que possa ocorrer como causa ou efeito do
fenômeno social esporte, onde o maior beneficiário será sempre o usuário (ativo
ou passivo).
A qualidade busca a excelência dos resultados, como inúmeras outras formas de
administrar, no entanto enaltece e atribui o mesmo valor ao processo. Ou seja,
questiona-se ai a velha máxima de que o marketing é pragmático. E poderíamos
dizer até que atuar no processo é a fase gloriosa da qualidade.
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Os "dez princípios" da Qualidade esportiva:
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propósito de passar-se de uma situação conhecida para uma outra situação,
desejada, dentro de um intervalo de tempo pré-determinado.
Quem serve de exemplo e apresenta condições, até pelo cargo que exerce, para
proporcionar a fé para a transformação, é o dirigente esportivo. Porém, o
verdadeiro exemplo é dado por aquele que não fica só em palavras e gestos
entusiastas, o verdadeiro homem de fé é aquele que denota boa-vontade, com
base nas leis morais, examinando-lhes a ausência espiritual para a práxis
cotidiana.
Proporcionar a fé para a transformação significa interpretar a qualidade como uma
melhoria continuada, ou seja sempre buscando a perfeição, e se comprometer
socialmente com:
1.1. investimentos;
1.2. Administração participativa;
1.3. Inovação.
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O treinamento de recursos humanos, significa proporcionarmos condições de
aprimoramento das funções existentes, através da apropriação do saber
sistematizado, a fim de democratizá-lo, e do saber-fazer didático.
Estes fatores é que nos darão condições de interferir no real histórico da
administração esportiva.
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seja, para atingirmos a qualidade, é necessário o esforço e a contribuição de todos
ao mesmo tempo.
Outro fato que merece citação e por acreditarmos na sua função social e
organizacional, é dispormos de um profissional para funcionar como ONBUDSMAN
da organização. Este profissional proporciona a participação de todos os envolvidos
no processo, haja vista que trabalha como o "OUVIDO" da organização,
recebendo, registrando e levando ao processo decisório todas as críticas dos:
clientes, funcionários, árbitros, professores, dirigentes de menor escalão e as
demais pessoas que queiram contribuir para o processo de mudanças.
Estas críticas podem "chegar" ao onbudsman de forma direta, em conversa franca
e aberta com a pessoa que observou o problema, ou de forma indireta, através da
caixinha de sugestões. As formas de se conseguir detectar os problemas de uma
organização esportivas, são muitas, e tem na pesquisa (formal, não formal e
informal) a sua base. Muitas empresas comerciais e industriais, funcionam com o
onbudsman através do serviço de atendimento ao cliente, onde detectam
insatisfações de seus produtos e/ou serviços, através das reclamações, e
identificam seus pontos fortes, pelos elogios.
A fim de tornar a participação, como a forma de administrar, acreditamos que a
implantação de um serviço de onbudsman, nas organizações esportivas, possa ser
mais um casal, para muito mais prevenir do que remediar.
1.3. Inovação:
O comprometimento social com a Inovação, requer trabalho árduo e insistente
associado ao tino criativo. Inovar significa introduzir novidades, na busca da
diferenciação (não ser igual às outras organizações esportivas).
O conceito de introduzir novidades na administração das organizações esportivas é
algo relativo, pois teríamos que conhecer em detalhes cada organização, afim de
estabelecer diferenças sobre o que é, e o que não é novidade. Evitando este
constrangimento, já que levaria a uma comparação entre as organizações, no que
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se refere à ser "moderno" ou estar "obsoleto", passaremos a relatar ações e
intenções administrativas que refletem a inovação, na busca da qualidade, são
elas:
• Escolas municipais;
• Escolas estaduais;
• Escolas particulares;
• Escolas de samba;
• Mídias impressas;
• Mídias eletrônicas;
– Secretaria de esporte
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5. Identificar novos clientes e clientes em potencial;
– Biblioteca audiovisual;
– Serviços de digitação;
– Levantamento bibliográfico;
– Períodos técnicos;
– Organização de eventos;
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9. Ambiente de trabalho calmo e equilibrado, a fim de atrair recursos
humanos altamente qualificados ou pessoas criativas.
2. Adotar a reforma-íntima
Adotar a reforma-íntima tem por finalidade enaltecer a necessidade de
transformação e implica na adoção dos 10 (dez) princípios da qualidade esportiva.
Não é mais condizente aceitarmos o descompromisso, as falhas, procedimentos e
métodos obsoletos, chefias inadequadas e Administrações comprometidas com
interesse particular e com o egoísmo. Urge a necessidade de adotarmos uma nova
filosofia para planejar e Administrar o esporte. E esta nova filosofia tem seus
axiomas na base moral do ser humano, ou seja, na reforma-íntima dos seus
valores.
Adotar a reforma-íntima significa extirpar os vícios e educar-se no combate de
seus defeitos morais. Esta transformação é necessária por acreditarmos que a
mudança é viável e começa no indivíduo que tramita no nível do processo
decisório: O Dirigente Esportivo.
De todos os vícios e defeitos, existe um que é primário, a base de todos os outros,
a verdadeira chaga da sociedade: O EGOÍSMO.
O egoísmo é incompatível com qualquer intenção ou ação Administrativa que vise
o desenvolvimento do esporte. A fim clarificarmos o caminho a ser seguido pelos
verdadeiros administradores esportivos, comprometidos com a Educação e o
progresso social, faremos um breve esclarecimento sobre os defeitos mais comuns
que contagiam os dirigentes esportivos, nas suas administrações, e o que fazer, se
houver consciência e boa vontade, para combatê-los:
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Orgulho
O orgulho é a capacidade do ser humano julgar-se superior pelos atos, suas
intenções ou pela sua posição social.
Características:
– Não aceita bem as críticas às suas ações e intenções;
Como combater ?
A melhor forma de controlarmos e educarmos este defeito é sendo "simples de
coração" e "humilde de espírito". E para isso, nosso comportamento administrativo
deve:
- Saber ouvir e refletir;
- Proporcionar a administração participativa;
- Ser reservado;
- Despretensioso (reconhecer seus erros);
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- Cometido;
- Moderno;
- Respeitoso.
Vaidade
A vaidade é variante do orgulho e se apresenta, quase sempre no mesmo quadro
de comportamento.
Características:
– Enaltece e relembra suas ações; se utiliza muito do pronome EU...
(diz, consegui, criei, lembrei);
– Narcisista;
Como combater ?
– Sendo modesto nas suas ações e intenções;
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Inveja
É a aspiração e o consumo de desejos inconsistentes, fundamentados na
compreensão limitada da lei de causa e efeito.
Características:
– Resultado da inconformidade e do apego exagerado aos valores
transitórios: posição social, bens materiais, dinheiro;
Como combater ?
– A melhor maneira de evitarmos a inveja, é aprendendo a ser
resignado ou seja:
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Ciúme
É o apego exagerado e egoísta a coisas materiais e às pessoas próximas, a ponto
de provocar desequilíbrio em nossos sentimentos.
Características:
– Sentimento de posse individualizado;
Como combater ?
– Sendo sensato nas relações humanas;
Avareza
É o ciúme específico às coisas materiais e ao dinheiro.
Características:
– Egoísmo que nega auxílio;
Como combater ?
– Sendo generoso;
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Ódio
É um sentimento incontido, onde causamos ou desejamos mal a alguém. Se
manifesta por ações e pelo pensamento.
Características:
– Palavras ofensivas, violência e agressividade;
Como combater?
– Procurar não ser "emotivo irracional";
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– Ser compreensivo e tolerante;
Personalismo
É fruto do egoísmo, onde acredita-se em estado íntimo de rigidez e de
autoconfiança nas idéias ou opiniões próprias.
Características:
– Não erra nunca e está sempre certo;
Como combater ?
– Ceder em seus pontos de vista, em benefício da coletividade e da
concórdia;
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– Aprender a trabalhar em equipe.
Maledicência
É a tendência maldosa de tecermos comentários, sobre terceiros, deixando no ar
suspeitas, calúnias, mentiras e demais interrogações, a fim de prejudicar algo ou
alguém.
Características:
– Veicula informações desonestas;
Como combater ?
Sendo indulgente, ou:
– Abstendo-nos de críticas e juízos infundados;
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Intolerância
É a falta de compreensão e de moderação nas apreciações para com o próximo.
Características:
– Vê apenas o lado errado das pessoas;
Como combater?
Sendo misericordioso, ou:
– Demonstrando coerência e consciência de que errar é humano;
Impaciência
É o estado de inconformidade temporária, que busca respostas imediatas aos seus
problemas.
Características:
– Desconhecimento;
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– Angústia, ansiedade e contrariedade.
Como combater ?
– Sendo paciente e demonstrando mansuetude;
Negligência
É a ação ou intenção descompromissada com suas obrigações pessoais ou
profissionais.
Características:
– Menosprezo às oportunidades de beneficiar o próximo;
Como combater ?
– Vigiando nossas ações e intenções, com responsabilidade;
– Se comprometendo socialmente;
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– Agindo e pensando sem segundas intenções, senão a caridade pela
caridade (abnegação);
Ociosidade
É deixar o tempo passar, sem aproveitá-lo, desperdiçando as oportunidades de
progresso moral e/ou social.
Características:
– Ocupar cargos ou funções de dirigentes, e nada fazer de produtivo,
de bem ao próximo;
Como combater ?
– Se dedicando à causas nobres de progresso;
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Planejar e administrar o esporte repousa sua base na educação espiritual que todo
dirigente deve se submeter para realmente proporcionar a transformação tão
almejada. E isto começa com a reforma-íntima.
4. Instruir e Educar
Este "princípio" se refere à necessidade do despertar de consciência e à
capacitação dos recursos humanos envolvidos no processo.
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O Intelectualismo e a formação científica, sem integridade moral, podem ser mais
prejudiciais à sociedade do que a ignorância.
A instrução, por si só, não resolve os problemas sociais. As soluções que buscamos
passam primeiro pela questão de caráter, e só pela Educação podem ser
resolvidas. A educação a que nos referimos é a evolução individualizada do ser
humano, onde os nossos poderes psíquicos são despertados e trabalhados, no
sentido de desenvolvimento.
5. Estimular a Liderança
Nós temos que, também aprender a procurar trabalhar com pessoas de igual ou
superior capacidade à nossa.
Estimular a liderança significa investirmos sem ressentimentos ou temores na
capacidade de nossos subordinados, atribuindo-lhes responsabilidade no processo
decisório.
A liderança é o caminho certo para a substituição do enfoque nos resultados
(administração por objetivos, administração por números, avaliação de
desempenho, padronização de resultados). Isto porque o verdadeiro líder é aquele
que melhor interpreta as necessidades do grupo em função da situação vivida,
estabelecendo consonância entre os anseios da organização e dos envolvidos no
processo.
É com bases no estímulo à esta liderança que estaremos formando dirigentes
comprometidos socialmente, ou melhor estaremos semeando os precursores da
nova era esportiva.
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6. Afastar o medo
Resistir á mudanças, temer novos métodos e técnicas, negar um conhecimento,
são alguns exemplos de que devemos nos preocupar em afastar o medo da
organização. Este medo gerado, na maioria das vezes, se dá pela falta de diálogo
entre os diversos setores hierárquicos da organização e pelo instinto humano de
temer o que não é conhecido. Portanto, afastar o medo da organização significa
proporcionar condições de apropriação do saber e do saber-fazer à todos,
indiscriminadamente, bem como estimular e respeitar as idéias de todos,
atribuindo-lhes o mesmo valor de consideração.
7. Desburocratizar
A máxima cartesiana de que o somatório das partes nos dá o todo, vem por água-
abaixo neste mandamento. Isto porque não acreditamos que deva existir um
departamento ou setor exclusivo para tratar de um tipo de problema.
Um problema específico no "produto" compromete toda a qualidade da
organização. Logo, problemas devem ser do conhecimento de todos, a fim de
minimizá-los e extinguí-los.
A qualidade esportiva é uma filosofia que permeia toda a organização, a fim de
conseguir objetivos organizacionais e sociais.
Desburocratizar significa romper as barreiras entre os diversos setores de pessoal,
significa proporcionar dinâmica no trabalho de equipe, ou seja, significa antes de
tudo ser complacente e caridoso na relação com o próximo, a fim de suprir erros e
melhorar resultados.
8. Esquecer os dogmas
Na busca da qualidade esportiva, temos que esquecer as metas quantitativas, os
slogans, o incentivo ao aumento de produtividade, ou seja, as verdades absolutas
que, por muitas vezes, são ditas ou cobradas.
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Esquecer os dogmas se refere ao processo de fazer e saber-fazer. Significa
respeitarmos a individualidade de cada pessoa, significa não generalizar, significa
atribuir a responsabilidade do processo à todos em querer-fazer.
Se não dispusermos de todos os recursos (humanos, materiais e financeiros) para
tornar o produto de boa qualidade, como poderemos cobrar um trabalho bem
feito. Logo, estabelecer resultados quantitativos esperados, é limitara capacidade
de nossos subordinados ou esperar deles algo que não lhe dispomos de meios
para conseguir. Esquecer os dogmas é admitir que os envolvidos no processo
podem falhar, pois nunca seremos perfeitos, mas estaremos sempre buscando a
melhoria continuada.
Na busca da qualidade, trabalhamos no sentido de conseguir a excelência nos
resultados como conseqüência dos esforços empreendidos no processo, ou seja,
temos que ser eficientes e eficazes.
9. Valorizar o Qualitativo
Este "princípio" reforça o esquecimento de dogmas, já que enaltece o processo
pelo qual torna o produto com qualidade, mesmo tendo que diminuir a
produtividade.
O que importa não é cumprir nestas quantitativas e/ou quotas numéricas, e sim o
empenho compromissado em "dar" o melhor de si no processo. O qualitativo é
mais importante e mais primordial que o quantitativo. Quantitativo para o esporte
significa, por exemplo, o número de eventos que caracteriza a administração, ao
passo que o qualitativo se refere ao esporte com compromisso moral e social, em
uma perspectiva de transformação. Qualitativo é o processo consciente de fazer
bem-feito, com ênfase nos processos.
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Práxis na transformação significa ser consciente em todas as atividades e todas as
tarefas, constituindo parte do processo.
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PROPOSTA DE QUALIDADE
PARA AS FEDERAÇÕES ESPORTIVAS
Em relação a conjuntura:
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tarefas à serem cumpridas por cada membro da organização; normalmente
divide-se em:
– Estrutura básica:
Fala da ligação de todos os setores; Define a forma de fazer de cada setor, sob
a ótica de eficácia e satisfação dos clientes.
– Pessoal:
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9. Qual o número total de registros de atletas? E a relação histórica destas
inscrições, comparadas anualmente e por categorias?
10. Quais os clientes que se desfiliaram? Por que?
11. Existe a preocupação em atuar nas 3 (três) manifestações esportivas
(formação, participação e performance)?
12. Quais as formas de "entrada de capital" na federação?
13. Quais as formas de "saída de capital" da federação?
14. Quais as ansiedades e desejos da presidência?
— Mandato até quando?
— Realizar o que? Como pretende?
— Elaborou planejamento estratégico?
— Tem planos? Quais? Estão escritos?
15. Existem ou foram realizadas pesquisas, para se ter uma exata posição do
esporte?
16. Tem ocorrido treinamento dos recursos humanos:
— Técnicos?
— Preparadores físicos?
— Demais membros da comissão técnica?
— Dirigentes das filiadas?
— Atletas e demais praticantes?
— Árbitros (formação e reciclagem)?
17. Calendário anual? Elaborado em que época do ano? Tem coerência com os
demais estados? Com o Nacional? E como Internacional? É rigorosamente
cumprido?
18. Existem reuniões com intenção de proporcionar uma administração
participativa para com as filiadas?
19. Já foi feito intercâmbios com outras federações, em relação?
— À preparação física?
— Aspectos administrativos?
— Aspectos éticos e morais?
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20. Já foi feito "parcerias" para a realização de eventos?
(Ex.: handebol, antes de uma final de vôlei)
21. Existe a preocupação com a formação de ídolos?
22. Existem estratégias para aumentar o número de praticantes?
— com os eventos oportunos?
— eventos de praia?
— "brinque e aprenda" (escolas, estacionamentos etc.)?
23. Existe um sistema de informação estruturado (banco de dados)? É
informatizado?
24. A fim de oportunizar a participação de níveis diferentes (técnicos e táticos),
existem divisões (1ª, 2ª e 3ª)? Sistema play-off e play-out ?
25. Bom relacionamento com as demais federações do mesmo esporte? E com a
confederação?
26. Conhece as leis: federal, estadual e municipal, que apoiam e concedem
incentivos fiscais, para empresas que possam investir no esporte?
27. A federação é considerada de utilidade pública? Pode emitir recibos para
doadores de verba?
28. A federação tem buscado manter um equilíbrio e até mesmo incentivar todas
as categorias do esporte?
29. Os diretores nomeados, realmente trabalham em consonância?
30. Tem trabalhado no sentido de atuar em todos os municípios e regiões do
Estado? Busca a descentralização para administração da organização?
Este roteiro de perguntas estabelece um despertar de consciência para cumprir a
função social de uma organização esportiva, em particular, as Federações.
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g) Identificar e analisar quais os pontos, que por serem muito fortes, serão
considerados como CAPACITAÇÕES ESTRATÉGICAS, ou seja, serão o carro-chefe
da organização.
h) Identificar e analisar as AMEAÇAS detectadas nos diversos segmentos do
mercado (formação, participação e performance);
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2. A implantação do pensamento, planejamento e da administração
estratégica:
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f) ter eventos formais, não formais e até informais (permanentes e de impacto).
Porém cuidado para não planejar eventos em demasia, o que causaria transtornos
e dificuldades de participação para as filiadas;
g) oferecer condições para que os municípios se interessem em sediar e até
conseguir recursos para a realização destes eventos;
h) respeitar e comparar datas, para não confrontar eventos, dos seguintes
calendários:
— Calendário promocional;
— Calendário turístico dos municípios;
— Calendário turístico do estado;
— Calendário da Empresa Brasileira de Turismo (EMBRATUR).
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— Nas três manifestações esportivas que tenham suas rendas, revertidas
para causas sociais;
e) Identificar recursos humanos qualificados, para atuar no processo decisório da
Organização (superintendente e diretores);
f) Diferenciar o técnico do dirigente administrador; evitar que exista um acúmulo
destas duas funções;
g) balizar as decisões da organização, através:
— da identificação e o despertar de consciência para a realidade
administrativa;
— da aplicação dos conhecimentos da qualidade esportiva;
h) Adotar os "dez princípios" da qualidade esportiva;
i) Trabalhar o composto do produto esporte (marca, qualidade e sistema de
comunicações).
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— Avaliar a estrutura básica do Manual da organização:
a. o fluxograma é o mais eficiente?
b. as reuniões estão atendendo os objetivos?
c. os setores estão cumprindo os seus papéis?
— Avaliar os Sistemas e Métodos da Organização:
a. os setores estão em consonância para cumprir as metas?
b. a comunicação está fluindo bem entre os diversos setores?
— Avaliar o compromisso assumido do pessoal, conforme seus cargos e funções;
— As pesquisas estão identificando e acompanhando o comportamento dos
clientes e oportunizando possibilidades de conquista de clientes em potencial?
— Os 4 Ps ( Produto; Preço; Praça e Promotion ) estão sendo Administrados,
considerando o CPF ( Concorrentes; Percepção de Consumo; Fatores Ambientais )
— Os dirigentes tem se envolvido com a administração de forma a cumprir o seu
papel na organização?
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A política da federação deve estar em consonância com as aspirações da
confederação que por sua vez, deverá estar de acordo com os objetivos nacionais
esportivos.
Caso, a confederação não esteja atualizada, ou não apresente esta preocupação, é
dever da federação enaltecer a importância da criação da política nacional
desportiva da modalidade, e não havendo reciprocidade na lembrança, adotar a
sua política para o tempo de duração do seu mandato.
A política da federação deverá estar escrita no regimento interno, e será o
documento que estabelece as prioridades e os caminhos que serão trilhados pelo
esporte, naquele estado.
Na elaboração da política desportiva da federação recomendamos levar em
consideração:
— As leis orgânicas dos Municípios;
— A política adotada pelo Governo de Estado;
— A política da secretaria de Estado de Esporte e Lazer;
— O artigo 217 da Constituição/88;
— Lei vigente que institui normas gerais sobre desportos e dá outras
providências;
— Resolução nº 03/90 do CND. E/ou órgãos que o substituíram ( INDESP )
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CONCLUSÃO:
O Produto esporte deveria ser uma verdadeira preocupação nacional, seus valores
e sua aplicabilidade no contexto educacional são indiscutíveis. O Planejamento
estratégico deve ser obrigatório em todas as modalidades esportivas, a fim de se
obter integração e coerência nos planos, programas e projetos.
E aí ? Ao adquirir esse conhecimento, qual a sua visão ? Será que já não está na
hora de nós mudarmos a realidade encontrada ? Vamos transformar ou vamos nos
conformar ? Que DEUS lhe ajude a refletir sobre essas indagações e lhe dê força
para que você faça a sua parte neste novo milênio.
Do amigo
Marco Bechara
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Referências bibliográficas
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