O Prefeito de uma Cidade do interior do Estado do Rio de Janeiro editou decreto
promovendo uma ampla reformulação administrativa, na qual foram previstas a criação, a extinção e a fusão de órgãos da administração direta e de autarquias municipais. Alegou o governo municipal que, além de atender ao interesse público, a reformulação administrativa inseria-se na competência do Poder Executivo para, no exercício do poder regulamentar, dispor sobre a estruturação, as atribuições e o funcionamento da administração local. Em face dessa situação, responda, de forma fundamentada, se é considerada legítima a iniciativa do chefe do Poder Executivo municipal de, mediante decreto, promover as mudanças pretendidas. R: Segundo o texto constitucional, a criação, a transformação e a extinção de órgãos públicos dependem, em regra, de lei. Excepcionalmente poderá haver extinção de cargo vago por intermédio de decreto. A luz do exposto, pode-se afirmar que o prefeito da cidade em questão incorreu em erro formal.
A Terceirização na Administração Pública: possibilidade jurídica de aplicação da terceirização na atividade-meio e na atividade-fim da administração pública direta