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1 – DICAS FATAIS
b) Permissão: pessoa física ou jurídica. Tem que ter licitação a depender do valor.
c) Autorização: pessoa física ou jurídica. Dispensa licitação.
Obs.: ainda não caiu em prova!
A interrupção de serviço público por inadimplemento do usuário não pode iniciar na sexta, sábado,
domingo, feriado e dia anterior ao feriado.
a) Teoria dos Motivos Determinantes: se um ato é praticado com base em um motivo e esse motivo é
falso ou inexistente, o ato será nulo.
b) Extinção dos Atos
anulação: retirada de atos ilegais. Pode incidir em atos discricionários e vinculados. Tem efeito
ex tunc, ou seja, retroativo;
revogação: retirada de atos legais, não há revogação de atos vinculados, incidindo somente em
atos discricionários. Tem efeito ex nunc, ou seja, não retroage; ex.: administração permite que
alguém tenha uma banca de jornal na calçada, em determinado momento tal autorização deixa de
ser oportuna ou conveniente, de tal modo que é revogada. Não há revogação de ato legal!
cassação: extinção do ato por desobediência do particular; ex.: pessoa que legalmente tirou a
carteira de motorista começa a dirigir por cima das coisas, a carteira vai ser cassada. Pessoa tem a
licença para construir uma casa e começa a construir um hotel, é um ato que se inicia legal, mas
por desobediência do particular, muda o objeto, assim a licença deverá ser cassada.
caducidade: extinção do ato por lei posterior incompatível com o ato (ato caduco). Não confundir
com a caducidade de serviços públicos!!!! Ex.: administração pública autoriza que particular abra
uma banquinha de vendas de bebidas alcoólicas na frente de uma escola, anos depois, lei
posterior proíbe a venda de bebidas alcoólicas no entorno de escolas, ocorreu a caducidade.
“se o ato é ilegal deve aular? Aham, aham; se for o foco pode convalidar? Aham, aham; se for
caducidade é lei posterior, e aí galera decorou? Aham, aham, aham!!!”
Obs.: FOCO = FOrma e COmpetência, havendo vício na forma ou na competência, ao invés de ser
anulado, pode ser convalidado com a sua correção.
OAB XXXIV
O parque de diversões alegrias ABC obteve legalmente autorização do município Alfa para uso de
bem público, de maneira a montar suas instalações e exercer suas atividades em determinada praça
pública, pelo período de três meses. Um mês após a edição do ato de autorização de uso, sobreveio
legislação municipal, alterando o plano diretor da cidade, tornando aquela área residencial e
proibindo expressamente sua autorização para uso de fins recreativos, como a instalação de parques
de diversão.
No caso em tela, houve extinção do ato administrativo de autorização de uso inicialmente válido por
meio da:
A – cassação, devendo a autoridade municipal que emitiu o ato revoga-lo expressamente para o fiel
cumprimento da lei e o parque de diversões alegrias ABC não tem direito à indenização;
B – caducidade, por força de ilegalidade superveniente causada pela alteração legislativa, sem culpa
do beneficiário do ato parque de diversões alegrias ABC;
C – anulação, que ocorre de forma tácita, em razão de fato do princípio superveniente, consistente
na alteração do plano diretor da cidade, com direito a indenização ao parque de diversões alegrias
ABC;
D – contraposição, por força da ilegalidade superveniente decorrente da nova lei municipal editada,
devendo ser perquirida eventual culpa do parque de diversões alegrias ABC.
A ação para a aplicação das sanções previstas nesta lei prescreve em 8 (oito) anos, contados a partir da
ocorrência do fato, ou, no caso de infrações permanentes, do dia que cessou a permanência. Ou seja, o
prazo de prescrição é de 8 anos!!
Para ser caracterizado o ato de improbidade administrativa, a conduta deve ser DOLOSA.
a) Enriquecimento Ilícito:
suspensão dos direitos políticos por até 14 anos;
multa equivalente ao valor do acréscimo patrimonial;
admite a perda da função pública;
proibição de contratar com a administração por até 14 anos.
b) Lesão ao Erário:
suspensão dos direitos políticos por até 12 anos;
multa equivalente ao dano;
admite a perda da função pública;
proibição de contratar com a administração por até 12 anos.
c) Atos que atentam contra os Princípios:
não há nada no que tange a suspensão de direitos políticos;
multa de até 24X a remuneração;
não admite a perda da função pública;
proibição de contratar com a administração de até 4 anos.
OAB XVIII
O estado XYZ pretende criar uma nova universidade estadual sob a forma de fundação pública.
Considerando que é intenção do Estado atribuir personalidade jurídica de direito público a tal
fundação, assinale a alternativa correta:
A – tal fundação há de ser criada com o registro de seus atos constitutivos, após a edição de lei
ordinária autorizando sua instituição;
B – tal fundação há de ser criada por lei ordinária específica;
C – não é possível a criação de uma fundação pública com personalidade jurídica de direito público;
D – tal fundação há de ser criada por lei complementar específica.
Obs.: OS e OSCIP: paraestatais andam ao lado do Estado, ajudando na saúde, na educação e etc, não
fazendo parte da administração direta nem da indireta e, em teoria, não tem fins lucrativos. São
contratadas por meio de contrato de gestão (OS – organização social) e termo de parceria (OSCIP –
organização social civil de interesse público).
1.5 – Poderes
a) Poder de Polícia: faculdade que dispõe a Administração Pública para condicionar e restringir o uso e
o gozo de bens atividades e direitos individuais, em beneficio da coletividade ou do próprio Estado,
ex.: multa para estabelecimento que vende alimentos vencidos.
É constitucional a delegação de poder de polícia, por meio de lei, a pessoas jurídicas de direito
privado integrantes da administração pública indireta de capital social majoritariamente público
que prestem exclusivamente serviço público de atuação própria do Estado e em regime não
concorrencial (julgado de repercussão geral STF);
b) Poder disciplinar: sanção aplicada a servidores públicos ou particulares que possuam vínculo
especifico com a administração.
Geralmente, na prova, é responsabilidade objetiva, ou seja, aquela que dispensa dolo ou culpa.
Art. 37 § 6° CF
As pessoas jurídicas de direito público e as de direito privado prestadoras de serviços
públicos responderão pelos danos que seus agentes, nessa qualidade, causarem a terceiros,
assegurado o direito de regresso contra o responsável nos casos de dolo ou culpa.
vítima – (responsabilidade objetiva) ente público – (subjetiva) agente} teoria da dupla garantia
OAB XXXI
Rafael, funcionário da concessionária prestadora do serviço público de fornecimento de gás
canalizado, realizava reparo na rede subterrânea, quando deixou a tampa do bueiro aberta, sem
qualquer sinalização, causando a queda de Sonia, transeunte que caminhava pela calçada. Sonia que
trabalha como faxineira diarista, quebrou o fêmur da perna direita em razão do ocorrido e ficou
internada no hospital por 60 dias, sem poder trabalhar.
Após receber alta, Sonia procurou você, como advogado, para ajuizar ação indenizatória em face:
A – da concessionária, com base em sua responsabilidade civil objetiva, para cuja configuração é
desnecessária a comprovação de dolo ou culpa de Rafael;
B – do Estado, como poder concedente, com base em sua responsabilidade civil direta e subjetiva,
para cuja configuração é prescindível a comprovação de dolo ou culpa de Rafael;
C – de Rafael, com base em sua responsabilidade civil direta e objetiva, para cuja configuração é
desnecessária a comprovação de dolo ou culpa, assegurado o direito de regresso da concessionária;
D – do Município, como poder concedente, com base em sua responsabilidade civil objetiva, para
cuja configuração é imprescindível a comprovação de dolo ou culpa de Rafael.
a) Desapropriação
sem caráter de sanção (art. 5º, XXIV CF)
qualquer ente pode desapropriar;
utilidade, necessidade pública ou interesse social;
indenização justa, prévia e em dinheiro;
com caráter de sanção, propriedade não cumpre sua função social
urbana (do município) = paga-se em títulos da dívida pública resgatáveis em até dez anos;
rural (da união) = títulos da dívida agrária resgatáveis em até 20 anos, a partir do segundo ano
de sua emissão;
confiscatória (da união – plantação de psicotrópicos ou trabalho escravo) = NÃO há
indenização.
b) Restrição
requisição administrativa: no caso de iminente perigo público, a autoridade competente poderá
usar de propriedade particular, assegurada ao proprietário indenização ulterior, se houver dano.
Recai tanto sobre bens móveis quanto imóveis;
ocupação temporária: é permitida a ocupação temporária, que será indenizada, afinal, por ação
própria, de terrenos não edificados, vizinhos às obras e necessários à sua realização;
servidão administrativa: é o direito real público que autoriza a administração a usar da
propriedade imóvel para permitir a execução de obras e serviços de interesse coletivo;
limitação administrativa (poder de polícia): determinações de caráter geral a sujeitos
indeterminados;
tombamento: meio pelo qual o poder público procura proteger o patrimônio cultural.
OAB XXXVI
A administração do Município Alfa está construindo uma ponte para facilitar o acesso dos produtores
rurais ao seu centro urbano. Para a realização da construção, o ente necessita utilizar a propriedade
privada de Fernando, um terreno não edificado, vizinho à obra, enquanto perdurar a atividade de
interesse público, para a qual não há perigo iminente.
Considerando as modalidades de intervenção do Estado na propriedade, a administração do
Município Alfa deve
A – realizar o tombamento do bem de Fernando, mediante prévia e justa indenização em dinheiro,
diante da relevância da obra a ser realizada;
B - determinar a requisição administrativa do bem de Fernando, mediante indenização ulterior, em
caso de dano;
C - efetuar a ocupação temporária do bem de Fernando, passível de indenização pela utilização do
terreno em ação própria;
D - implementar uma servidão administrativa no bem de Fernando, mediante prévia e justa
indenização em dinheiro, pelo sacrifício da propriedade.
Lei 14.133/21
A lei veda a criação de outras modalidades ou a combinação das já existentes;
a) Modalidades
concorrência;
concurso;
leilão;
diálogo competitivo;
pregão;
Não se aplica às contratações de serviços técnicos especializados de natureza
predominantemente intelectual e de obras e serviços de engenharia, exceto o serviço comum
de engenharia (todo serviço de engenharia que tem por objeto ações, objetivamente
padronizáveis);
b) Tipos
Art. 33
I – menor preço;
II – maior desconto;
III – melhor técnica de conteúdo artístico;
IV – técnica e preço;
V – maior lance, no caso de leilão;
VI – maior retorno econômico.
c) Inexigibilidade
a contratação é feita de forma direta, em que a administração não precisa de abrir procedimento
licitatório, ocorre quando é inviável a competição;
aquisição de materiais, equipamentos ou gêneros de contratação de serviços que só possam
ser fornecidos por produtor, empresa ou representante comercial exclusivos;
contratação de serviços técnicos especializados de natureza predominantemente intelectual
com profissionais ou empresas de notória especialização, vedada a inexigibilidade para
serviços de publicidade e divulgação;
contratação de profissional de qualquer setor artístico;
objetos que devam ou possam ser contratados por meio de credenciamento;
aquisição ou locação de imóvel cujas características de instalações e de localização tornem
necessárias a sua escolha.
obs.: não confundir com dispensa!!!
d) Alteração no contrato = 25% + -
e) Reforma = 50% +
f) Duração do Contrato
em regra, prevista no edital
serviço contínuo tem prazo de 5 anos, prorrogado sucessivamente respeitando a vigência máxima
decenal (10 anos), desde que previsto no edital;
contrato decorrente de contratação direta tem prazo de até 10 anos;
administração usuária de serviço público possui prazo indeterminado;
contratos que geram receita para a administração pública têm prazo de 10 anos, não havendo
investimento, e 35 anos, havendo investimento;
contrato que prevê a operação continuada de sistemas estruturantes de tecnologia da informação
tem prazo de até 15 anos
1.9 – Súmulas
A falta de defesa técnica por advogado no processo administrativo disciplinar não ofende a Constituição.
É inconstitucional a exigência de depósito ou arrolamento prévios de dinheiro ou bens para admissibilidade
de recurso administrativo.
Só por lei se pode sujeitar a exame psicotécnico a habilitação de candidato a cargo público.
o limite de idade para a inscrição em concurso público só se legitima em face do art. 7º, XXX, da
Constituição, quando possa ser justificado pela natureza das atribuições do cargo a ser preenchido.
diploma ou habilitação legal para o exercício do cargo deve ser exigida por ocasião da posse e não quando
da inscrição do certame.
Fica assegurado à pessoa portadora de deficiência o direito de se inscrever em concurso público, em
igualdade de condições com os demais candidatos, para provimento de cargo cujas atribuições sejam
compatíveis com a deficiência de que é portador.
O portador de surdez unilateral não se qualifica como pessoa com deficiência para o fim de disputar as vagas
reservadas em concursos públicos.
É permitida a “prova emprestada” no processo administrativo disciplinar, desde que devidamente autorizada
pelo juízo competente e respeitados o contraditório e a ampla defesa.
O excesso de prazo para a conclusão do processo administrativo disciplinar só causa nulidade se houver
demonstração de prejuízo à defesa.
Desde que devidamente motivada e com amparo em investigação ou sindicância, é permitida a instauração
de processo administrativo disciplinar com base em denúncia anônima, em face do poder-dever de autotutela
imposto à Administração.
Súmula 650-STJ: A autoridade administrativa não dispõe de discricionariedade para aplicar ao servidor pena
diversa de demissão quando caracterizadas as hipóteses previstas no art. 132 da Lei nº 8.112/90
Compete à autoridade administrativa aplicar a servidor público a pena de demissão em razão da prática de
improbidade administrativa, independentemente de prévia condenação, por autoridade judiciária, à perda da
função pública.
Provimento derivado 8.112/90
“reverto o aposentado, reintegro o demitido, reconduzo o inabilitado, aproveito o disponível...
e se eu me limitar? Readapta!!”
Art. 37 da CF
Legalidade = a administração pública só tem autorização para fazer o que a lei autoriza, traz
limites para a atuação do Estado (legalidade restrita);
Impessoalidade = diz respeito a necessidade do Estado de agir de forma imparcial, não podendo
beneficiar ou prejudicar pessoas especificas, mas sim se pautar pelo bem comum, também
significa que os atos administrativos são imputados não aos agentes, mas ao órgão;
Moralidade = evita que a administração pública se distancie da moral, a atividade administrativa
deve ser pautada não somente pela lei, mas também pela honestidade, boa-fé, lealdade e
probidade; implica saber distinguir entre legal e ilegal, honesto e desonesto;
Publicidade = diz respeito a divulgação oficial dos atos administrativos, com exceção daqueles
sigilosos, como em casos de segurança nacional;
Eficiência = exige que a atividade administrativa seja realizada de forma eficiente, trazendo
resultados positivos para o serviço público e atendimento satisfatório. Custo beneficio.
Todos os poderes administrativos devem obediência aos princípios que norteiam a administração pública.
São atribuições do Estado concedidas pelo ordenamento jurídico a fim de alcançar as suas finalidades
institucionais, priorizando o interesse público.
Têm como características:
a) Instrumentalidade;
b) Poder-dever: é uma prerrogativa com aplicação obrigatória;
c) Irrenunciabilidade;
d) Atuação dentro dos limites da lei;
e) Responsabilização do administrador.
Hierárquico;
Poder de Polícia;
Poder Disciplinar;
Poder Normativo ou Regulamentar;
Atributos dos poderes administrativos:
vinculado (a lei é rígida e não há margem de atuação)
discricionário (certa margem de atuação a depender da conveniência e oportunidade; ex.:
poder de polícia é iminentemente discricionário).
4.1 – Autarquias
Sempre serão pessoas jurídicas de direito público, ex.: Anatel
4.2 – Fundação
a) de direito público: pessoa jurídica de direito público
b) de direito privado: pessoa jurídica de direito privado
A - Por se tratar de entidade administrativa que realiza atividade econômica, não será necessária a
realização de concurso público para a admissão de pessoal, bastando processo seletivo simplificado,
mediante análise de currículo.
D - A entidade administrativa poderá optar entre o regime estatutário e o regime de emprego público
para a admissão de pessoal, mas, em qualquer dos casos, deverá realizar concurso público para a
seleção de pessoal.
OAB XVII
Após autorização em lei, o Estado X constituiu empresa pública para atuação no setor bancário e
creditício. Por não possuir, ainda, quadro de pessoal, foi iniciado concurso público com vistas à
seleção de 150 empregados, entre economistas, administradores e advogados.
A- Não é possível a constituição de empresa pública para exploração direta de atividade econômica
pelo Estado.
B - A lei que autorizou a instituição da empresa pública é, obrigatoriamente, uma lei complementar,
por exigência do texto constitucional.
D - A empresa pública que explora atividade econômica sujeita-se ao regime trabalhista próprio das
empresas privadas, o que não afasta a exigência de concurso público.
4.5 – Consórcios
B - O consórcio em referência não poderá ser constituído sem a obrigatória participação da União
entre os seus consorciados.
D - Com a assinatura do protocolo de intenções por todos os entes participantes, estará constituído o
consórcio em referência.
5 – SERVIÇOS PÚBLICOS
6 – CONCESSÃO DE SERVIÇOS PÚBLICOS
7 – TERCEIRO SETOR EM COLABORAÇÃO COM O ESTADO
8 – PARCERIAS ADMINISTRATIVAS
9 – PARCERIAS PÚBLICO PRIVADAS (PPP)
10 – REVISÃO FATAL