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 Licitaçã o

 Interv. Do Est. Na Proprie.


 Serviços Pú blicos
 Agentes Pú blicos
 Poderes Administrativos
 Organizaçã o Administrativa
 Atuaçã o no Domínio Econô mico
 Improbidade Administrativa
 Responsabilidade Civil do Estado
 Contratos Administrativos
 Atos Administrativos
 Processo Administrativo
 Controle da Administraçã o

Retirados:
 Bens Pú blicos
 Princípios

+ Questõ es 28.12:
- Tombamento pode recair sobre bem mó vel ou imó vel. O bem nã o se torna
inaliená vel, nem impenhorá vel.
- O tombamento nã o impede a alienaçã o do bem, apenas assegurando o direito de
preferência do poder pú blico no caso de venda. Assim, se pretende alienar o bem,
deve o particular dar a oportunidade para o poder pú blico adquirir por aquele
preço. Inexistindo interesse do ente pú blico, a alienaçã o pode ocorrer
normalmente e o bem permanece tombado.
- O adquirente atual ou futuro de bem tombado tem o DEVER DE CONSERVAÇÃ O
DO BEM. E lembrar que bem tombado nã o pode sair do País, nem por venda.
- Organizaçõ es da Sociedade Civil de Interesse Pú blico (OSCIP) sã o mediante ato
vinculado, qualificam-se com termo de parceria.
\ Organizaçã o Social (OS) sã o mediante ato discricioná rio, qualificam-se
com contrato de gestã o.
\ Organizaçã o da Sociedade Civil (OSC) qualificam-se com termo de
colaboraçã o.
- A estabilidade apó s 3 anos de efetivo exercício só se aplica aos servidores de
cargos efetivos, providos mediante concurso pú blico, ou seja, ESTATUTÁ RIOS. Nã o
se aplica para CELETISTAS: empregados de empresas pú blicas e sociedades de
economia mista.
\ EXCEÇÃ O: O servidor pú blico celetista da administraçã o direta, autá rquica
ou fundacional é beneficiá rio da estabilidade prevista no art. 41 da CF/1988.

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\ No entanto, a dispensa de empregados pú blicos de empresas pú blicas e
S.E.M. deve ser motivada, mesmo que nã o haja estabilidade para tais.
- A Sú mula vinculante 43 do Supremo Tribunal Federal é clara ao afirmar que é
inconstitucional toda modalidade de provimento que propicie ao servidor investir-
se, sem prévia aprovaçã o em concurso pú blico destinado ao seu provimento, em
cargo que nã o integra a carreira na qual anteriormente investido.
- Administraçã o direta: secretarias, ministérios, Câ mara dos Deputados, Senado
Federal, STF, TSE, TST e Tribunais de Conta. Administraçã o indireta: autarquias,
empresas pú blicas, fundaçõ es pú blicas e consó rcios pú blicos e sociedade de
economia mista.
- Para Estado-membro criar regiõ es metropolitanas, aglomeraçõ es urbanas e
microrregiõ es, precisa de: a) lei complementar estadual; b) ser um conjunto de
municípios limítrofes; c) ter por fim a organizaçã o, planejamento e execuçã o de
funçõ es pú blicas de interesse comum.
- Regiõ es metropolitanas: municípios limítrofes, com continuidade urbana, em
torno de um município-polo; aglomeraçõ es urbanas: municípios limítrofes, com
continuidade urbana, sem um polo; microrregiõ es: municípios limítrofes, sem
continuidade urbana.
- Desapropriaçã o por interesse social: consiste na desapropriaçã o de imó vel rural
que nã o esteja cumprindo sua funçã o social, para fins de reforma agrá ria, mediante
indenizaçã o prévia e justa em títulos da dívida agrá ria, resgatá veis no prazo de 20
anos, a partir do 2º ano.
+ Tipos de Parceria Pú blico-Privada:
- Concessã o de serviço pú blico precedida de execuçã o de obra pú blica: Estado
delega construçã o, reforma, manutençã o ou operaçã o de alguma obra ou serviço
pú blico para o particular, que será remunerado unicamente pela cobrança que
fizer da tarifa pelo serviço aos usuá rios. Ocorre mediante licitaçã o, na modalidade
de concorrência, à PJ ou consó rcio de empresas, por prazo determinado.
- A concessã o patrocinada é a parceria pú blico-privada de serviços pú blicos ou de
obras pú blicas quando envolver, adicionalmente à tarifa cobrada dos usuá rios,
contraprestaçã o pecuniá ria do parceiro pú blico ao parceiro privado.
Administraçã o patrocina para que ocorra, nã o sendo usuá ria.
\ Pode ser precedida de execuçã o de obras.
- Concessã o administrativa é o contrato de prestaçã o de serviços de que a
Administraçã o Pú blica seja a usuá ria direta ou indireta, ainda que envolva
execuçã o de obra ou fornecimento e instalaçã o de bens. Poder Pú blico remunera
integralmente.
- Caducidade é forma de extinçã o de contrato de concessã o. Caracteriza-se pela
inexecuçã o total ou parcial do contrato pelo concessioná rio, como a inadimplência.
Ocorre mediante decreto pelo Chefe do Executivo.
\ A declaraçã o de caducidade só pode vir apó s verificaçã o da inadimplência
em processo administrativo. E o processo administrativo só pode ocorrer apó s a

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concessioná ria ser notificada, detalhadamente, acerca dos descumprimentos
contratuais, recebendo prazo para corrigir as falhas.
\ A caducidade pode ser declarada independentemente de indenizaçã o
prévia. E, no caso de indenizaçã o, serã o descontados o valor da multa contratual e
dos danos causados pela concessioná ria.
- Considera-se encampaçã o a retomada do serviço pelo poder concedente durante
o prazo da concessã o, por motivo de interesse pú blico, mediante lei autorizativa
específica e apó s prévio pagamento da indenizaçã o.
- Ao contrá rio da caducidade, a rescisã o é forma de extinçã o a partir de
descumprimento das obrigaçõ es contratuais pelo PODER CONCEDENTE e ocorre
mediante açã o judicial intentada pelo PARTICULAR. Os serviços prestados nã o
poderã o ser paralisados até a decisã o judicial transitada em julgado.
- Poder Pú blico pode efetivar intervençã o na execuçã o de contratos em que a parte
contratada nã o está indo bem. Cessada a intervençã o, se nã o for extinta a
concessã o, a administraçã o do serviço será devolvida à concessioná ria, precedida
de prestaçã o de contas pelo interventor, que responderá pelos atos praticados
durante a sua gestã o.

+ Licitaçã o:
- A alteraçã o do contrato, apó s regular processamento do certame e regularizaçã o
do contrato com o vencedor, depende de acordo com a sociedade empresá ria
vencedora e deve respeitar o limite estabelecido na lei de regência, a Lei nº
13.303/16.
- Art. 81 da Lei nº 13.303/16 estabelece que o contratado poderá aceitar, nas
mesmas condiçõ es contratuais, os acréscimos ou supressõ es que se fizerem nas
obras, serviços ou compras, até 25% (vinte e cinco por cento) do valor inicial
atualizado do contrato, e, no caso particular de reforma de edifício ou de
equipamento, até o limite de 50% (cinquenta por cento) para os seus acréscimos.
\ Pode suprimir além do limite somente com acordo entre as partes. Nã o
pode acrescer além dos limites previstos.
- A reintegraçã o é a reinvestidura do servidor está vel no cargo anteriormente
ocupado, ou no cargo resultante de sua transformaçã o, quando invalidada a sua
demissã o por decisã o administrativa ou judicial, com ressarcimento de todas as
vantagens. § 1o Na hipó tese de o cargo ter sido extinto, o servidor ficará em
disponibilidade, observado o disposto nos arts. 30 e 31. § 2o Encontrando-se
provido o cargo, o seu eventual ocupante será reconduzido ao cargo de origem,
sem direito à indenizaçã o, ou aproveitado em outro cargo, ou, ainda, posto em
disponibilidade.
- Reintegraçã o: Reinvestidura quando invalidada a demissã o por decisã o Judicial
ou Administrativa; Reconduçã o: Retorno do servidor ao cargo anterior, por
inabilitaçã o em está gio probató rio, ou reintegraçã o do antigo ocupante;
Readaptaçã o: Em funçã o da limitaçã o da capacidade física ou mental; Reversã o:
Retorno a atividade do servidor aposentado por invalidez, havendo cessado esta.

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- O art. 16 da Lei 8.987/95 determina que a outorga de concessã o ou permissã o
nã o terá cará ter de exclusividade, salvo no caso de inviabilidade técnica ou
econô mica devidamente justificada.
+ Organizaçõ es:
- OSCIP é criada por ato vinculado e recebe bens por termo de parceria.
\ Caso a OSCIP receba bem imó vel mediante recursos provenientes do
termo de parceria, o imó vel terá clá usula de inalienabilidade.
- Organizaçõ es Sociais recebem bens por contrato de gestã o.
- Organizaçõ es da sociedade civil (como instituiçõ es religiosas, sociedades
cooperativas e entidades privadas sem fins lucrativos) podem fechar parceria com
entes pú blicos mesmo sem ser OS ou OSCIP, bastando ser convocada por
chamamento pú blico e fechar termo de colaboraçã o ou de fomento.
+ Desapropriaçã o:
- Entes da administraçã o indireta, com exceçã o da DNIT e ANEEL, que podem
desapropriar para realizar seus fins, nã o podem declarar utilidade pú blica de
qualquer bem. Só Administraçã o Direta pode, na pessoa do Chefe do Executivo
federal, estadual ou municipal.
- Na açã o de desapropriaçã o, o juiz só analisa se o preço é justo e se há algum vício
processual. Nã o vê o mérito do interesse pú blico.
- Requisiçã o administrativa é a intervençã o autoexecutó ria na qual o Estado
utiliza-se de bens imó veis, mó veis e de serviços particulares no caso de iminente
perigo pú blico.
- A ocupaçã o temporá ria é a intervençã o branda por meio da qual o Estado ocupa,
por prazo determinado e em situaçã o de normalidade, a propriedade privada para
execuçã o de obra pú blica ou a prestaçã o de serviços pú blicos. Nã o confundir com
servidã o administrativa, que é direito real.
- A servidã o justifica-se quando as obras ou serviços pú blicos puderem ser
realizadas sem se retirar a propriedade do particular, pois nã o inutilizam a
propriedade e nem impedem sua normal fruiçã o pelo titular do domínio. Contudo,
tem natureza permanente, nã o temporá ria.
\ Se trata de parcial senhoria da propriedade. Ô nus real de uso. Admite
indenizaçã o pelos danos e prejuízos comprovados.
\ Servidã o administrativa, assim como desapropriaçã o, começa com decreto
de declaraçã o de utilidade pú blica, precedido por acordo ou sentença de
indenizaçã o.
- Limitaçã o administrativa é espécie de intervençã o geral do Estado na
propriedade que envolve o poder de polícia da Adm. Pode ser positiva (impor
obrigaçã o de fazer, como conservaçã o), negativa (abstençã o) ou permissiva
(vistorias). Via de regra, nã o enseja indenizaçã o. Pode impor restriçõ es sobre a
faculdade de usar e fruir do imó vel, aliá s.

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- Desapropriaçã o tem 2 fases: declarató ria (declaraçã o de utilidade pú blica) e
executiva (estimativa e transferência).
- Os bens do domínio dos Estados, Municípios, Distrito Federal e Territó rios
poderã o ser desapropriados pela Uniã o, e os dos Municípios pelos Estados, mas,
em qualquer caso, ao ato deverá preceder autorizaçã o legislativa.
\ CONTUDO, bens de instituiçõ es, S.E.M. e empresas federais podem ser
expropriados por Estados, Municípios e DF se houver decreto do Presidente da
Repú blica autorizando.
- Desapropriaçã o de imó vel rural, por interesse social, para fins de reforma agrá ria,
SÓ A UNIÃ O PODE EFETIVAR.
- Competência para legislar sobre desapropriaçã o é da Uniã o.
- Prazo de 5 anos de decadência a partir da declaraçã o de utilidade pú blica até o
ajuizamento da açã o de desapropriaçã o para efetivar a desapropriaçã o.
- No caso de imissã o prévia na posse, na desapropriaçã o por necessidade ou
utilidade pú blica e interesse social, havendo divergência entre o preço ofertado em
juízo e o valor do bem, os juros morató rios destinam-se a recompor a perda
decorrente do atraso no efetivo pagamento da indenizaçã o fixada na sentença;
desse modo, só serã o devidos esses juros se o pagamento nã o for feito até 1.º de
janeiro do exercício seguinte à quele em que o pagamento deveria ter sido feito. E
até 6% ao ano.
+ Organizaçã o:
- O artigo 37, da CF/88, em seu inciso XIX, diz que somente por Lei Específica
poderá ser criada autarquia e fundaçã o pú blica, e autorizará a instituiçã o de
Empresa Pú blica, de Sociedade de Economia Mista e Fundaçã o de direito privado,
cabendo à Lei Complementar, no caso da Fundaçã o, em qualquer caso, definir as
á reas de sua atuaçã o.
- Embora o art. 5º, inciso IV, do Decreto-lei 200/1967, considere a fundaçã o
pú blica como uma entidade dotada de personalidade jurídica de direito privado, a
doutrina majoritá ria confirma a existência das fundaçõ es pú blicas de direito
pú blico como sendo espécies das autarquias.
- Constituiçã o autoriza reduçã o de até 20% das despesas com cargos em comissã o
e funçõ es de confiança. Entretanto, vencimentos de cargos e empregos pú blicos
sã o irredutíveis.
- Tabeliã o, registrador e notá rios sã o agentes pú blicos. Estado responde
objetivamente pelos seus atos, com direito de regresso contra o agente.
\ Se tratam de delegatá rios do Poder Pú blico, isto é, serviços de cará ter
privado, mas ainda assim preenchido por concurso pú blico. Nã o sã o servidores
pú blicos, nem têm cargos pú blicos; sã o particulares em colaboraçã o com o Poder
Pú blico.
\ Nã o têm aposentadoria compulsó ria.

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- Dirigentes de agências reguladoras têm mandato fixo para assegurar sua
autonomia, além de estabilidade relativa (renú ncia, condenaçã o judicial transitada
em julgado ou PAD).
- Autarquias sã o criadas por lei específica E NÃ O PRECISAM DE REGISTRO DE
ATOS CONSTITUTIVOS.
- Empresa Pú blica e S.E.M. sã o pessoas jurídicas de DIREITO PRIVADO e precisam,
para sua existência, do registro dos seus atos constitutivos, na Junta Comercial,
além de lei específica, justamente por serem PJ de direito privado.
- NÃ O ESQUECER que emprego pú blico, seja em empresa pú blica ou S.E.M.,
depende de aprovaçã o em concurso.
- Reintegrar é para o servidor pú blico demitido ilegalmente. Reverter é para o
servidor pú blico que voltou à ativa depois de ficar inabilitado.
- Remoçã o de servidor pú blico para outro Estado nã o pode ter finalidade punitiva.
Seria desvio de finalidade. Mesmo que a remoçã o possa ocorrer de ofício ou a
pedido do servidor.
- Ex-dirigente de agência federal está impedido de aceitar a proposta de
consultoria em empresa apó s o mandato, pois precisa cumprir seis meses de
quarentena, contados do término do seu mandato, período durante o qual ficará
vinculado à agência, fazendo jus à remuneraçã o compensató ria equivalente à do
cargo de direçã o que exerceu e aos benefícios a ele inerentes, sob pena de incorrer
na prá tica de crime de advocacia administrativa.
+ Tombamento:
- Tendo tal bem sido tombado pelo IPHAN e comprovado Virgílio que nã o possuir
recursos para arcar com a obra de reparaçã o do bem, deve a Uniã o assumir tal
ô nus, apó s a devida comunicaçã o ao Serviço do Patrimô nio Histó rico

+ Lei Seca 30.12 – Lei nº 8.112/90.


- Nacionalidade brasileira é requisito para cargo pú blico, nato ou naturalizado.
- Universidades e instituiçõ es de pesquisa científica e tecnoló gica podem prover
seus cargos com professores, técnicos e cientistas estrangeiros, na forma da lei.
- Servidor de cargo em comissã o pode cumular suas funçõ es, interinamente, com
outro cargo de confiança, mas tem que optar pela remuneraçã o de um deles.
- Prazo de 2 anos do concurso, prorrogá vel por igual tempo.
- Posse admite procuraçã o específica, em 30 dias. Só há posse no caso de
provimento de cargo por nomeaçã o.
- Readaptaçã o (surgiu deficiência física ou mental; se grave, aposenta); reversã o
(servidor inativo fica ativo); reintegraçã o (apó s invalidaçã o da demissã o);
reconduçã o (voltar ao cargo de origem)

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- Se cô njuge for deslocado, posso pedir para ir junto.
- Redistribuiçã o é o deslocamento de cargo de provimento efetivo, ocupado ou
vago, para outro ó rgã o ou entidade.
- Substituiçã o: os servidores investidos em cargo ou funçã o de direçã o ou chefia e
os ocupantes de cargo de Natureza Especial terã o substitutos indicados no
regimento interno ou, no caso de omissã o, previamente designados pelo dirigente
má ximo do ó rgã o ou entidade.
\ Ao substituir, o substituto só pode optar por uma remuneraçã o, entre a
remuneraçã o do substituído e a remuneraçã o do cargo que já tinha.
- É possível, sim, cumular cargo efetivo com cargo em comissã o, mas optando pela
remuneraçã o: ou escolhe a remuneraçã o integral do cargo em comissã o, ou escolhe
a remuneraçã o do cargo efetivo com um adicional de gratificaçã o.
- Gratificaçã o por encargo de curso ou concurso nã o é como participante do curso
ou do concurso, mas como planejador e executor.
- O vencimento, a remuneraçã o e o provento nã o serã o objeto de arresto, seqü estro
ou penhora, exceto nos casos de prestaçã o de alimentos resultante de decisã o
judicial.
- As gratificaçõ es e os adicionais incorporam-se ao vencimento ou provento, nos
casos e condiçõ es indicados em lei.
- As vantagens pecuniá rias (indenizaçõ es, gratificaçõ es e adicionais) nã o serã o
computadas, nem acumuladas, para efeito de concessã o de quaisquer outros
acréscimos pecuniá rios ulteriores, sob o mesmo título ou idêntico fundamento.
- É vedado o duplo pagamento de ajuda de custo no caso de casal de servidores que
forem trabalhar em outra sede; só vai considerar 1 deles. Nã o será concedida ajuda
de custo se a remoçã o foi a pedido do servidor.
- Diá rias visam indenizar passagens e outros custos com transporte pontual para
um lugar fora da sede. Se o deslocamento da sede é exigência permanente do
cargo, nã o fará jus a diá rias.
- Auxílio-moradia é para o exercício de cargo em comissã o ou funçã o de confiança
em outra sede, contanto que lá o servidor nã o seja, nem tenha sido, proprietá rio de
imó vel ou domiciliado lá nos ú ltimos 12 meses. E nã o pode cumular na mesma
família de servidores.
- A licença concedida dentro de 60 (sessenta) dias do término de outra da mesma
espécie será considerada como prorrogaçã o.
\ A licença por doença de parente somente será deferida se a assistência
direta do servidor for indispensá vel e nã o puder ser prestada simultaneamente
com o exercício do cargo ou mediante compensaçã o de horá rio.
- A partir do registro da candidatura a cargo eletivo e até o décimo dia seguinte ao
da eleiçã o, o servidor fará jus à licença, assegurados os vencimentos do cargo
efetivo, somente pelo período de três meses.

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\ Caso exerça cargo de direçã o, chefia ou assessoramento, e seja candidato
na localidade onde trabalhe, será afastado da sua funçã o a partir do registro da
candidatura até o 10º dia seguinte ao do pleito.
- Licença para tratar de assuntos particulares: até 3 anos, sem remuneraçã o.
- É preciso ser servidor eleito para cargo de direçã o ou representaçã o em entidade
de classe para ter esse tipo de licença, sem remuneraçã o, pelo tempo de mandato.
- Art. 94. Ao servidor investido em mandato eletivo aplicam-se as seguintes
disposiçõ es: I - tratando-se de mandato federal, estadual ou distrital, ficará
afastado do cargo; II - investido no mandato de Prefeito, será afastado do cargo,
sendo-lhe facultado optar pela sua remuneraçã o; III - investido no mandato de
vereador: a) havendo compatibilidade de horá rio, perceberá as vantagens de seu
cargo, sem prejuízo da remuneraçã o do cargo eletivo; b) nã o havendo
compatibilidade de horá rio, será afastado do cargo, sendo-lhe facultado optar pela
sua remuneraçã o. § 1o No caso de afastamento do cargo, o servidor contribuirá
para a seguridade social como se em exercício estivesse. § 2o O servidor investido
em mandato eletivo ou classista nã o poderá ser removido ou redistribuído de
ofício para localidade diversa daquela onde exerce o mandato.
- O servidor poderá , no interesse da Administraçã o, e desde que a participaçã o nã o
possa ocorrer simultaneamente com o exercício do cargo ou mediante
compensaçã o de horá rio, afastar-se do exercício do cargo efetivo, com a respectiva
remuneraçã o, para participar em programa de pó s-graduaçã o.
- Ao servidor estudante que mudar de sede no interesse da administraçã o é
assegurada, na localidade da nova residência ou na mais pró xima, matrícula em
instituiçã o de ensino congênere, em qualquer época, independentemente de vaga.
É extensível aos parentes.
- Direito de petiçã o de servidor pú blico prescreve em 5 anos, quando é sobre
aposentadoria, disponibilidade ou demissã o; e em 120 dias nos demais casos, salvo
lei especial. Pedido de reconsideraçã o e recurso interrompem a prescriçã o.
- É proibido ao servidor: promover manifestaçã o de apreço ou desapreço no
recinto da repartiçã o; coagir ou aliciar subordinados no sentido de filiarem-se a
associaçã o profissional ou sindical, ou a partido político; manter sob sua chefia
imediata, em cargo ou funçã o de confiança, cô njuge, companheiro ou parente até o
segundo grau civil; participar de gerência ou administraçã o de sociedade
privada/empresarial, personificada ou nã o personificada, exercer o comércio,
exceto na qualidade de acionista, cotista ou comanditá rio.
\ Mas pode ter participaçã o nos conselhos de administraçã o fiscal de
empresas ou entidades em que a Uniã o detenha, direta ou indiretamente,
participaçã o no capital social ou em sociedade cooperativa constituída para
prestar serviços a seus membros.
- A menos que haja fraude ou nepotismo cruzado, indicaçã o de parente para cargo
político nã o é nepotismo. É nepotismo se for para cargo em comissã o ou funçã o de
confiança, até o 3º grau de parentesco. Seja o nomeado parente da autoridade
nomeante ou de servidor da mesma PJ investido em cargo de direçã o, chefia ou
assessoramento.

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\ Há outras exceçõ es, como no caso de a autoridade nomear para cargo
superior ao seu pró prio, ou se a pessoa nomeada já estava em exercício no mesmo
ó rgã o ou entidade antes da nomeaçã o e antes do vínculo familiar. Mas nã o pode
estar sob subordinaçã o direta do parente, em qualquer caso.
- A suspensã o será aplicada em caso de reincidência das faltas punidas com
advertência e de violaçã o das demais proibiçõ es que nã o tipifiquem infraçã o
sujeita a penalidade de demissã o, nã o podendo exceder de 90 (noventa) dias.
\ Quando houver conveniência para o serviço, a penalidade de suspensã o
poderá ser convertida em multa, na base de 50% (cinqü enta por cento) por dia de
vencimento ou remuneraçã o, ficando o servidor obrigado a permanecer em
serviço.
- As penalidades de advertência e de suspensã o terã o seus registros cancelados,
apó s o decurso de 3 (três) e 5 (cinco) anos de efetivo exercício, respectivamente, se
o servidor nã o houver, nesse período, praticado nova infraçã o disciplinar.
- Utilizar pessoal ou recursos materiais da repartiçã o em serviços ou atividades
particulares, revelaçã o de segredo, acumulo indevido de cargo etc. geram
demissã o.
- O prazo para a conclusã o do processo administrativo disciplinar submetido ao
rito sumá rio nã o excederá trinta dias, contados da data de publicaçã o do ato que
constituir a comissã o, admitida a sua prorrogaçã o por até quinze dias, quando as
circunstâ ncias o exigirem.
- Configura abandono de cargo a ausência intencional do servidor ao serviço por
mais de trinta dias consecutivos.
- Art. 142. A açã o disciplinar prescreverá : I - em 5 (cinco) anos, quanto à s infraçõ es
puníveis com demissã o, cassaçã o de aposentadoria ou disponibilidade e
destituiçã o de cargo em comissã o; II - em 2 (dois) anos, quanto à suspensã o; III -
em 180 (cento e oitenta) dias, quanto à advertência. § 1o O prazo de prescriçã o
começa a correr da data em que o fato se tornou conhecido.
- Demissã o e cassaçã o sã o aplicadas pela autoridade má xima do ó rgã o; suspensã o
por tempo maior que 30 dias, pelas autoridades inferiores; suspensã o menor que
30 dias ou advertência, pelo chefe de repartiçã o.
- A apuraçã o de infraçã o disciplinar pode ser delegada, pela autoridade má xima do
respectivo ó rgã o, à autoridade de ó rgã o diverso, preservada a competência de
julgamento do ó rgã o original.
- Denú ncia sobre irregularidades nã o pode ser anô nima.
- Sempre que o ilícito praticado pelo servidor ensejar a imposiçã o de penalidade de
suspensã o por mais de 30 (trinta) dias, de demissã o, cassaçã o de aposentadoria ou
disponibilidade, ou destituiçã o de cargo em comissã o, será obrigató ria a
instauraçã o de processo disciplinar. Caso contrá rio, basta sindicâ ncia.
\ Pode ensejar afastamento do servidor por até 60 dias, prorrogá vel por
igual prazo.

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- O prazo para a conclusã o do processo disciplinar nã o excederá 60 (sessenta) dias,
contados da data de publicaçã o do ato que constituir a comissã o, admitida a sua
prorrogaçã o por igual prazo, quando as circunstâ ncias o exigirem.
- A Apuraçã o Preliminar (Sindicâ ncia) nã o é elemento indispensá vel à instauraçã o
do Processo Administrativo Disciplinar em caso de Abandono de Cargo ou Funçã o-
Atividade e por Inassiduidade habitual. Nesses casos, nã o se configura causa de
nulidade a abertura direta de PAD sem a prévia Apuraçã o Preliminar.
- A defesa vem apó s a oitiva das testemunhas e do acusado no PAD.
- Quando o relató rio da comissã o contrariar as provas dos autos, a autoridade
julgadora poderá , motivadamente, agravar a penalidade proposta, abrandá -la ou
isentar o servidor de responsabilidade.
- Prazo de julgamento de 20 dias.
- O servidor ocupante de cargo em comissã o que nã o seja, simultaneamente,
ocupante de cargo ou emprego efetivo na administraçã o pú blica direta, autá rquica
e fundacional nã o terá direito aos benefícios do Plano de Seguridade Social, com
exceçã o da assistência à saú de.
- Sã o estendidos aos inativos quaisquer benefícios ou vantagens posteriormente
concedidas aos servidores em atividade, inclusive quando decorrentes de
transformaçã o ou reclassificaçã o do cargo ou funçã o em que se deu a
aposentadoria.
- Quando proporcional ao tempo de serviço, o provento nã o será inferior a 1/3 (um
terço) da remuneraçã o da atividade.

+ Lei de Improbidade Administrativa – Lei nº 8.429/92, alterada pela Lei nº


14.230/2021.
- Exige, agora, DOLO ESPECÍFICO, nã o bastando a voluntariedade.
- Estã o sujeitos à s sançõ es desta Lei os atos de improbidade praticados contra o
patrimô nio de entidade privada que receba subvençã o, benefício ou incentivo,
fiscal ou creditício, de entes pú blicos ou governamentais.
- Independentemente de integrar a administraçã o indireta, estã o sujeitos à s
sançõ es desta Lei os atos de improbidade praticados contra o patrimô nio de
entidade privada para cuja criaçã o ou custeio o erá rio haja concorrido ou concorra
no seu patrimô nio ou receita atual, limitado o ressarcimento de prejuízos, nesse
caso, à repercussã o do ilícito sobre a contribuiçã o dos cofres pú blicos.
- Nã o configura improbidade a açã o ou omissã o decorrente de divergência
interpretativa da lei, baseada em jurisprudência, ainda que nã o pacificada, mesmo
que nã o venha a ser posteriormente prevalecente nas decisõ es dos ó rgã os de
controle ou dos tribunais do Poder Judiciá rio.
- Considera-se agente pú blico o agente político, o servidor pú blico e todo aquele
que exerce, ainda que transitoriamente ou sem remuneraçã o, por eleiçã o,
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nomeaçã o, designaçã o, contrataçã o ou qualquer outra forma de investidura ou
vínculo, mandato, cargo, emprego ou funçã o pú blica.
- Sujeita-se à s sançõ es previstas nesta Lei o particular, pessoa física ou jurídica, que
celebra com a administraçã o pú blica convênio, contrato de repasse, contrato de
gestã o, termo de parceria, termo de cooperaçã o ou ajuste administrativo
equivalente.
- Quem concorre ou induz, dolosamente, para a prá tica do ato, também é punido,
mesmo nã o sendo agente pú blico.
- Só cios e cotistas nã o respondem pelo ato de improbidade que a PJ praticou,
exceto se comprovadamente participaram e auferiram benefícios, caso em que
responderã o no limite da participaçã o.
- A titularidade ativa cabe apenas ao MP. Qualquer um pode representar ao MP.
- No caso de sucessã o societá ria, a responsabilidade pelo ato de improbidade é
limitada ao montante sucedido pela nova empresa. Nã o sã o aplicá veis outras
sançõ es além daquelas que afetem o patrimô nio transferido. EXCETO se
comprovada simulaçã o ou fraude.
- Infraçã o de enriquecimento ilícito: no exercício da funçã o e em razã o dela,
receber vantagem econô mica de quem possa ser beneficiado pela açã o ou omissã o
do agente pú blico; utilizar em obra ou serviço particular bens ou pessoal da Adm.
Pú blica; receber vantagem econô mica para tolerar ou aceitar promessa de tolerar
atividade ilícita; receber vantagem econô mica para fazer declaraçã o falsa sobre
qualquer dano técnico; aceitar emprego, comissã o ou atividade de consultoria ou
assessoramento em PJ que possa ser beneficiada pelo agente pú blico; receber
vantagem econô mica para intermediar liberaçã o de verba pú blica; usar, em
proveito pró prio, bens, verbas pú blicas.
\ NÃ O EXIGE O DANO EFETIVO PARA A SANÇÃ O, EXCETO A SANÇÃ O DE
RESSARCIMENTO, CLARO.
- Infraçã o de prejuízo ao erá rio: facilitar para a incorporaçã o a patrimô nio
particular de bens ou verbas pú blicas; permitir que pessoa privada se utilize de
bens ou verbas pú blicas sem as formalidades legais; doar coisa pú blica sem
observâ ncia da lei; permitir que bem ou serviço pú blico seja vendido, permutado
ou locado por preço inferior ou superior de mercado; conceder benefício fiscal,
administrativo ou patrimonial sem observâ ncia da lei; frustrar licitude de licitaçã o
ou dispensá -la indevidamente, acarretando perda patrimonial efetiva; permitir
despesas nã o aprovadas; celebrar parcerias sem a formalidade legal; concorrer
para ilícito na prestaçã o de contas de parcerias; liberar recursos sem a legalidade;
\ Nã o havendo perda patrimonial efetiva, nã o ocorrerá imposiçã o de
ressarcimento, vedado o enriquecimento sem causa da Adm.
\ Mera perda patrimonial, decorrente do insucesso da atividade econô mica,
nã o acarreta penalidade, a menos que comprovado o dolo específico.
- Infraçã o contra os princípios da Adm. Pú blica: revelar fato sigiloso; negar
publicidade a atos oficiais; ser parcial em procedimento licitató rio para receber
vantagem; deixar de prestar contas quando possa a fim de ocultar irregularidades;
desrespeitar normas de celebraçã o, fiscalizaçã o e aprovaçã o de contas de
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parcerias; nomear cô njuge ou parente até o terceiro grau, inclusive de quem exerça
cargo de direçã o, chefia ou assessoramento da mesma PJ; praticar publicidade para
promover enaltecimento.
\ Exige demonstraçã o objetiva da ilegalidade, com a indicaçã o das normas
violadas.
\ Os atos de improbidade contra princípios da Adm. exigem lesividade
relevante ao bem jurídico tutelado para serem passíveis de sancionamento e
independem do reconhecimento da produçã o de danos ao erá rio e de
enriquecimento ilícito dos agentes pú blicos.
\ Nã o se configurará improbidade a mera nomeaçã o ou indicaçã o política
por parte dos detentores de mandatos eletivos, sendo necessá ria a aferiçã o de dolo
com finalidade ilícita por parte do agente.
\ REALCE-SE QUE o nepotismo é vedado na LIA, mas nã o se configura
quando a nomeaçã o se der para cargos de natureza política, em relaçã o aos quais a
ilicitude só estaria demonstrada diante da manifesta desqualificaçã o técnica ou
inidoneidade moral do nomeado para ocupar o posto, segundo o STF.
- TODO ato de improbidade administrativa exige a comprovaçã o do fim de obter
proveito ou benefício para si ou outro. Quanto à s infraçõ es contra princípios da
Adm., elas independem do efetivo dano ou do efetivo enriquecimento, MAS
PRECISA COMPROVAR O FIM DE OBTER PROVEITO OU BENEFÍCIO.
- Sançõ es por improbidade independem da sançã o de ressarcimento ou de outras
á reas do direito.
- Sançõ es contra enriquecimento ilícito, uma ou mais de uma: perda dos bens ou
valores acrescidos; perda da funçã o pú blica; suspensã o dos direitos políticos até
14 anos; multa civil equivalente ao acréscimo; proibiçã o de contratar com o poder
pú blico ou de receber incentivos, ainda que por intermédio de PJ, por nã o mais que
14 anos.
- Sançõ es contra prejuízo ao erá rio: perda dos bens e dos valores; perda da funçã o;
suspensã o dos direitos políticos até 12 anos; e as outras acima, exceto que a ú ltima
proibiçã o é por 12 anos;
- Sançõ es contra violaçã o dos princípios: multa civil até 24 vezes a remuneraçã o do
agente; proibiçã o de contratar com o poder pú blico ou de receber benefícios, ainda
que por meio de PJ, por prazo nã o superior a 4 anos.
- Multa pode ser aumentada até o dobro. Na responsabilizaçã o da PJ, deve ser
observado o princípio de manutençã o das empresas.
- A sançã o de perda do cargo só se refere ao cargo que o agente tinha na época do
fato. Na hipó tese de enriquecimento ilícito, magistrado pode estender aos demais
vínculos, a depender da gravidade.
\ E a sançã o de proibiçã o de contrataçã o aparentemente só é contra o ente
pú blico lesado. Pode extrapolar o ente pú blico lesado pela improbidade
excepcionalmente, mas sem prejudicar a manutençã o da empresa.
- A contagem do prazo de suspensã o dos direitos políticos começa da decisã o
colegiada, mesmo que o trâ nsito em julgado seja depois.
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- Demissã o para agente pú blico que omite ou nã o presta IRPF.
- MP e Tribunal ou Conselho de Contas recebem ciência do PAD. Mas quem
processa o PAD é a comissã o competente.
- Pedido de indisponibilidade dos bens do indiciado, via de regra, só pode ser apó s
a oitiva do réu em 5 dias, havendo o periculum in mora e o fumus boni iuris.
Contudo, pode ser liminarmente havendo fundamentada urgência, que nã o pode
ser presumida.
- Se houver mais de um réu na açã o, a somató ria dos valores declarados
indisponíveis nã o poderá superar o montante indicado na petiçã o inicial como
dano ao erá rio ou como enriquecimento ilícito.
- A indisponibilidade dos bens de PJ exige o incidente de desconsideraçã o da PJ.
- É vedada a indisponibilidade de quantia até 40 salá rios mínimos depositados em
caderneta de poupança, em outras aplicaçõ es financeiras ou em conta-corrente.
- A açã o para aplicaçã o da sançã o é de competência ativa do MP.
\ O processo cabe soluçã o consensual.
\ É vedado ao juiz modificar o fato principal ou a capitulaçã o alegada pelo
autor na decisã o apó s a réplica do MP. Para cada ato de improbidade, só pode
indicar 1 espécie.
\ Recusa ou silêncio do réu nã o importa confissã o. Ou seja, nã o tem revelia.
Nem pode impor ô nus da prova ao réu. Nem reexame obrigató rio.
- Constatando irregularidades a serem sanadas de imediato, o magistrado pode
converter a açã o de improbidade em açã o civil pú blica. Cabe AI.
- É possível acordo de nã o persecuçã o civil, desde que advenham dele: integral
ressarcimento; devoluçã o dos bens.
\ Depende da oitiva do ente lesado; de aprovaçã o do MP; homologaçã o do
juiz, independentemente se o acordo foi antes ou depois da açã o.
\ O acordo deve considerar elementos subjetivos do acusado e o interesse
pú blico.
\ Descumprimento acarreta impossibilidade de novo acordo por 5 anos.
- Terceiro nã o pode ser punido por açã o ou omissã o para a qual nã o concorreu OU
das quais nã o obteve vantagem patrimonial indevida.
- Se houver necessidade de liquidaçã o do dano, a pessoa jurídica prejudicada
procederá a essa determinaçã o e ao ulterior procedimento para cumprimento da
sentença referente ao ressarcimento do patrimô nio pú blico ou à perda ou à
reversã o dos bens.
\ No caso de omissã o do ente pú blico por 6 meses, caberá ao MP.
- Antes da alteraçã o da Lei de Improbidade, a pena de demissã o podia ocorrer já
com a decisã o do PAD, e a absolviçã o na esfera cível em nada reverteria a demissã o
oriunda do PAD. Hoje, a perda da funçã o pú blica e a suspensã o dos direitos

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políticos só se efetivam com o trâ nsito em julgado da sentença condenató ria.
Contudo, absolviçã o cível ou penal nã o parece afetar o PAD.
- Alteraçõ es da nova LIA afetam o processo disciplinar. Inclusive na questã o do
dolo específico e da demissã o, diz a doutrina.
- Limite de 20 anos das sançõ es de suspensã o dos direitos políticos e de
contrataçã o.
- Mediante decisã o motivada, o juiz pode afastar o agente pú blico do cargo por até
90 dias, prorrogá veis por igual período, ainda percebendo remuneraçã o.
- Com exceçã o das infraçõ es de prejuízo ao erá rio, as sançõ es independem da
efetiva ocorrência de dano ao patrimô nio pú blico.
- As sentenças civis e penais produzirã o efeitos em relaçã o à açã o de improbidade
quando concluírem pela inexistência da conduta ou pela negativa da autoria.
- Sançõ es eventualmente aplicadas em outras esferas deverã o ser compensadas
com as sançõ es aplicadas nos termos da Lei de Improbidade Administrativa.
- MP pode instaurar inquérito civil ou policial para investigar os fatos. Prazo de 1
ano para encerrar o inquérito civil, prorrogá vel por igual período, mediante ato
fundamentado submetido à revisã o.
\ A instauraçã o de inquérito civil ou de PAD suspende o curso do prazo
prescricional por, no má ximo, 180 dias.
- Prescriçã o em 8 anos, do dia do fato ou da cessaçã o da permanência. O prazo é
interrompido pelo ajuizamento da açã o de improbidade e pela sentença
condenató ria.
- Interrompida a prescriçã o, o prazo começa a correr pela metade do prazo de 8
anos. A suspensã o e a interrupçã o se estendem a todos os acusados. Também, a
suspensã o e a prescriçã o relativa a um ato de improbidade se estende aos demais
atos conexos que sejam objeto do mesmo processo.
- Atos de enriquecimento ilícito ou prejuízo relativos a bens de recursos pú blicos
dos partidos políticos sã o regidos pela Lei dos Partidos, nã o pela Lei de
Improbidade.
- A nova Lei 14.230/2021 aplica-se aos atos de improbidade administrativa
culposos praticados na vigência do texto anterior da lei, porém sem condenaçã o
transitada em julgado, em virtude da revogaçã o expressa do texto anterior;
devendo o juízo competente analisar eventual dolo por parte do agente.
\ Contudo, as novas normas de prescriçã o sã o IRRETROATIVAS.

+ Questõ es 31.12:
- Contrato de parceria pú blico-privada tem que ter valor mínimo de 10 milhõ es de
reais.

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- É facultado à administraçã o pú blica, nos termos do contrato, efetuar o pagamento
da contraprestaçã o relativa a parcela fruível do serviço objeto do contrato de
parceria pú blico-privada.
\ Pode ter remuneraçã o variá vel (e nã o fixa) com base em seu desempenho.
- Prazo má ximo de vigência de PPP é de 35 anos e mínimo de 5 anos.
- Antes da celebraçã o do contrato de PPP, deverá ser constituída sociedade de
propó sito específico (SPE), incumbida de implantar e gerir o objeto da parceria. Ou
seja, a sua constituiçã o deve ocorrer ANTES e nã o APÓ S a celebraçã o do contrato.
- O pregã o independe do valor dos bens ou serviços, contanto que sejam bens
comuns. O pregã o é, preferencialmente, eletrô nico.
- Licitaçõ es devem buscar, sempre que possível, o sistema de registro de preços
para necessidades frequentes (mesmas compras pela terceira vez no ano, por
exemplo) e subdividir a licitaçã o em parcelas para aproveitar as peculiaridades do
mercado e manter a economicidade.
\ Exemplo de subdivisã o da licitaçã o para aumentar a economicidade: fazer
um pregã o eletrô nico para elaboraçã o do registro de preços para aquisiçã o de
cartuchos e impressoras (pois aná lise técnico-econô mico diz que isso ampliaria a
concorrência, e já é a terceira vez que se pede a mesma coisa) e outro para a
compra dos demais itens solicitados.
\ O sistema de registro de preços (SRP) geralmente é utilizado nas unidades
que realizam contrataçõ es frequentes de determinado bem ou serviço, a exemplo
de produtos de papelaria de uso contínuo. Desta forma, quando a Administraçã o
desejar contratar determinado bem ou serviço registrado em SRP, nã o precisa
fazer uma nova licitaçã o.
- É possível sim que haja participaçã o de outras pessoas jurídicas que sejam
integrantes da Administraçã o Pú blica (direta ou indireta) no capital de empesa
pú blica, desde que o controle acioná rio continue em poder do ente federativo que
instituiu a empresa pú blica.
- A sociedade concessioná ria, as entidades pú blicas, as entidades delegatá rias do
poder pú blico e as autorizatá rias para exploraçã o de ferrovias poderã o promover
desapropriaçõ es mediante autorizaçã o expressa, constante de lei ou contrato.
Estã o autorizadas a ingressar no lugar a partir da declaraçã o de utilidade pú blica.
- Nã o podem ser OSCIP: sociedades comerciais; sindicatos ou associaçõ es de classe;
instituiçõ es religiosas; organizaçõ es partidá rias; sociedades de benefício mú tuo ou
de plano de saú de; hospitais privados e escolas privadas nã o gratuitas;
organizaçõ es sociais; cooperativas; fundaçõ es pú blicas.
- Havendo delegaçã o de competência, a agência reguladora delegante permanecerá
como instâ ncia superior e recursal das decisõ es tomadas no exercício da
competência delegada.
- É vedada a delegaçã o de competências normativas. Além disso, na delegaçã o de
atividades de ente federal a ente estadual, o ente federal avaliar e fiscalizar o ente
estadual, que observará as devidas normas federais.
- Convite só é cabível até 150 mil reais. Mas foi extinta na nova lei de licitaçõ es.
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- Conforme estabelecido pelo STF, através da ADI nº 3.395-6/DF, compete à Justiça
Federal (no caso de servidores pú blicos federais) ou a Justiça Estadual (no caso de
servidores pú blicos estaduais e municipais) conciliar e julgar açõ es envolvendo
servidores pú blicos estatutá rios, estando incluída nessa competência, inclusive, a
temá tica greve.
\ Ainda nã o tem lei de greve dos servidores pú blicos. Usa a lei do regime
privado provisoriamente.
\ No caso de greve decorrente de ato ilícito do Poder Pú blico, o ente nã o
pode descontar os dias nã o trabalhados da remuneraçã o dos servidores. Princípio
de continuidade do serviço pú blico nã o é absoluto.
- É vedado o direito de greve a militares, policiais civis e outros servidores pú blicos
da á rea de segurança.
- É vá lida, no curso da obra, a desapropriaçã o, que poderá abranger a á rea
contígua necessá ria ao desenvolvimento da obra a que se destina, e as zonas que se
valorizarem extraordinariamente, em consequência da realizaçã o do serviço. Em
qualquer caso, a declaraçã o de utilidade pú blica deverá compreendê-las,
mencionando-se quais as indispensá veis à continuaçã o da obra e as que se
destinam à revenda.
- O Consó rcio pú blico é uma pessoa jurídica criada por lei com a finalidade de
executar a gestã o associada de serviços pú blicos, onde os entes consorciados, que
podem ser a Uniã o, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios, no todo em
parte, destinarã o pessoal e bens essenciais à execuçã o dos serviços transferidos.
- Para atender a necessidade temporá ria de excepcional interesse pú blico, os
ó rgã os da Administraçã o Federal direta, as autarquias e as fundaçõ es pú blicas
poderã o efetuar contrataçã o de pessoal por tempo determinado. Empresas
pú blicas e S.E.M. nã o podem.
- Detentores de mandato eletivo e membros da Administraçã o Direta sã o
remunerados exclusivamente por subsídio fixado em parcela ú nica, vedado o
acréscimo de gratificaçã o ou adicional.
- Remuneraçã o de servidor pú blico é alterada por lei específica.
- CF estabelece que os acréscimos pecuniá rios percebidos por servidor pú blico nã o
serã o computados nem acumulados para fins de concessã o de acréscimos
ulteriores. Logo, a gratificaçã o de 10% sobre a soma de tudo é inconstitucional.
Além disso, a Sú mula vinculante nº 15 estabelece que o cá lculo de gratificaçõ es e
outras vantagens do servidor pú blico nã o incide sobre o abono utilizado para se
atingir o salá rio mínimo.
- Concessã o de serviço pú blico precedida da execuçã o de obra pú blica deve ocorrer
apenas na modalidade concorrência. Poder concedente pode prever fontes de
renda alternativas para garantir a modicidade da tarifa.
- Desapropriaçã o indireta é a que ocorre sem observâ ncia do procedimento
regular, como no caso de a Administraçã o nã o notificar o proprietá rio da
desapropriaçã o ou alegar servidã o quando, na verdade, suprime o direito de
propriedade do proprietá rio. Cabe indenizaçã o, mas nã o restituiçã o da posse ou
propriedade ao antigo dono.
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+ Lei Seca 31.12:
+ Desapropriaçã o:
- Competência da desapropriaçã o confiscató ria (cultivo de plantas psicotró picas ou
exploraçã o de trabalho escravo), seja de imó veis urbanos ou rurais, é privativa da
Uniã o, podendo ser delegada para PJ de sua administraçã o indireta.
\ Os imó veis rurais vã o para reforma agrá ria; os urbanos vã o para
programas de habitaçã o popular. Nã o tem indenizaçã o nesses casos.
- Desapropriaçã o sancionató ria/por interesse social (quando o proprietá rio nã o
cumpre com a funçã o social da propriedade) é de competência do Município, no
caso de imó vel urbano, ou da Uniã o, no caso de imó vel rural. A indenizaçã o será
mediante a emissã o de títulos da dívida pú blica (no caso de imó vel urbano) ou
títulos da dívida agrá ria (imó vel rural).
\ Benfeitorias ú teis e necessá rias sã o indenizá veis em dinheiro.
\ Nã o podem ser desapropriadas para reforma agrá ria a pequena e a média
propriedade rural, desde que o proprietá rio nã o tenha outra.
\ A desapropriaçã o municipal de imó vel urbano subutilizado é a ú ltima
hipó tese. Antes, tem edificaçã o compulsó ria e IPTU progressivo no tempo.
\ A açã o de desapropriaçã o de imó vel rural por interesse social deve ser
proposta até 2 anos apó s a declaraçã o de utilidade pú blica.
- Açã o de indenizaçã o por desapropriaçã o indireta prescreve em 10 anos.
- Prazo decadencial de 5 anos apó s a declaraçã o de utilidade pú blica no caso de
desapropriaçã o por necessidade ou utilidade pú blica; e 2 anos se for por interesse
social.
- A Administraçã o poderá alegar urgência e, em tal caso, requerer a imissã o
provisó ria na posse, desde que faça no prazo de 120 dias, depositando o valor
ofertado. Tratando-se de imó vel residencial urbano, deverá realizar-se avaliaçã o
prévia.
\ Incidem correçã o monetá ria a partir do laudo, bem como juros
compensató rios a partir da imissã o provisó ria na posse e juros morató rios apó s o
trâ nsito em julgado da sentença que fixar a indenizaçã o.
- Intentada desapropriaçã o parcial, proprietá rio pode requerer de todo o imó vel,
se a á rea remanescente for irrisó ria.
- Na açã o de desapropriaçã o para reforma agrá ria, a imissã o do autor na posse
ocorre liminarmente, via de regra.
\ Expropriado pode requerer levantamento de 80% do valor depositado
pelo ente expropriante quando do ajuizamento da açã o, CASO nã o haja dú vidas
sobre direitos reais sobre o imó vel.

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\ Apelaçã o só terá efeito suspensivo se proposta pelo expropriante. E há
duplo grau de jurisdiçã o obrigató rio se a sentença condenar o expropriante em
quantia superior a 50% do valor inicial.
\ MP Federal deve intervir na açã o obrigatoriamente. E qualquer açã o sobre
o bem imó vel será atraída para o foro federal respectivo da desapropriaçã o.
\ Expropriante arca com despesas de transporte dos mó veis etc.
- Poder Legislativo também pode tomar iniciativa de desapropriaçã o por utilidade
pú blica.
- Somente depois de 1 ano para expedir nova declaraçã o de utilidade pú blica.
- Imissã o provisó ria na posse é cabível em toda modalidade de desapropriaçã o,
sempre com juros compensató rios de até 6% ao ano da diferença apurada,
destinados a compensar a perda da renda sofrida comprovadamente, e juros
morató rios desde a sentença, também de 6% ao ano, a partir de 1º de janeiro do
ano seguinte.
- Direitos de terceiro contra o expropriado sã o irrelevantes para a avaliaçã o.
- Benfeitorias ú teis feitas apó s a desapropriaçã o só serã o indenizadas se houve
concordâ ncia do ente expropriante.
- A sentença que condenar a Fazenda Pú blica, em AÇÃ O DE DESAPROPRIAÇÃ O
POR UTILIDADE PÚ BLICA, em quantia superior ao dobro da oferecida fica sujeita
ao duplo grau de jurisdiçã o. Se for por interesse social, basta superar em 50%.
- O expropriado, ainda que discorde do preço, pode levantar 80% do depositado,
caso comprove quitaçã o das obrigaçõ es fiscais.
- Se o expropriado concordar com a decisã o concessiva da imissã o provisó ria na
posse, o expropriante já receberá a propriedade do bem, e o expropriado poderá
levantar 100% do valor depositado, e ainda poderá questionar o valor, se quiser.
- Se a contestaçã o nã o impugnar a validade do decreto expropriató rio, a
transferência da propriedade ocorrerá desde já , mesmo se o expropriado nã o
concordar.
- Os bens expropriados, uma vez incorporados à Fazenda Pú blica, nã o podem ser
objeto de reivindicaçã o, ainda que fundada em nulidade do processo de
desapropriaçã o. Qualquer açã o, julgada procedente, resolver-se-á em perdas e
danos.
+ Questõ es 31.12:
- A responsabilidade administrativa do servidor será afastada no caso de
absolviçã o criminal que negue a existência do fato ou sua autoria.
- Concessioná rias, mesmo que particulares, sofrem as mesmas regras de
responsabilidade objetiva aplicá veis aos entes pú blicos. Ou seja, a concessioná ria
responde objetivamente pelos danos que seus agentes causarem no exercício da
funçã o, assegurado direito de regresso contra o agente.
\ Prescreve em 5 anos açã o para indenizaçã o nesses casos.

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- A Uniã o somente participará de consó rcios pú blicos em que também façam parte
todos os Estados em cujos territó rios estejam situados os Municípios consorciados.
- Mesmo consó rcios de direito privado precisam respeitar as normas de licitaçã o
para contrataçã o.
- Consó rcio é constituído por contrato cuja celebraçã o dependerá da prévia
subscriçã o do protocolo de intençõ es. No caso de consó rcio de direito pú blico, deve
se tornar associaçã o pú blica, mediante lei que ratifique o protocolo de intençõ es;
no caso de consó rcio de direito privado, deve atender os requisitos da legislaçã o
civil (PJ de direito privado).
- Poder de polícia pode dar ensejo à cobrança de taxa, nã o preço pú blico.
- Nã o é possível exigir depó sito ou arrolamento prévio de bens para recurso
administrativo.
- Procedimento sumá rio de PAD no caso de cumulaçã o indevida de cargos; e
apuraçã o de abandono de cargo ou inassiduidade habitual.
- Inassiduidade habitual é a falta ao serviço por 60 dias, intercaladamente, no
prazo de 12 meses. Pode gerar demissã o, mas nã o proibiçã o de ser agente pú blico
de novo.
- Se o agente atuou com dolo ou culpa, a Administraçã o deve acioná -lo em açã o
regressiva, sob pena de violaçã o ao princípio da indisponibilidade do interesse
pú blico. O prazo prescricional, nesse caso, começa do pagamento da indenizaçã o
pelo ente pú blico, e é de 3 anos.
- No caso de detento morto por colega, estã o presentes os elementos
configuradores da responsabilidade civil objetiva do Estado, quais sejam: a
conduta do agente pú blico (que falhou ao proteger o detento), o dano a terceiro (o
pró prio detento morto) e o nexo de causalidade (o assassinato do detento que
estava sob a custó dia do Estado). Cabendo ressaltar, ainda, que, neste caso, mesmo
que o dano tenha ocorrido por uma omissã o dos agentes pú blicos, a jurisprudência
entende que a responsabilidade civil do Estado é objetiva, uma vez que seria uma
espécie de omissã o específica.
- No caso de ato danoso praticado por dolo ou culpa de agente pú blico, a
legitimidade passiva é do Estado, nã o do agente, que pode ser cobrado pelo Estado
em açã o de direito de regresso.
- Advogado que ingressa pelo quinto como desembargador de Tribunal ganha
vitaliciedade imediata. Nã o tem o está gio probató rio de 3 anos nesse caso.
- Com exceçã o do Presidente da Repú blica, TODO agente político se submete a
Crime de Responsabilidade e Crime de Improbidade. O Presidente nã o se submete
à lei de improbidade.
- Foro por prerrogativa de funçã o NÃ O SE ESTENDE a açõ es de improbidade. Vai
para o primeiro grau.
- LEMBRAR que a nova lei de improbidade administrativa NÃ O proibiu o
afastamento liminar do cargo quando a medida for necessá ria para a instruçã o e
para evitar a iminente prá tica de novos ilícitos. Acontece que o afastamento deverá
ser de até 90 dias, prorrogá veis uma vez por igual período.
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- Através do Poder de Polícia poderá haver aplicaçã o da multa, porém a cobrança
só é efetivamente concretizada pela açã o pró pria na via judicial, sendo que a
autoexecutoriedade nã o está presente na multa em si. Ou seja, nã o pode apreender
bens sem decisã o judicial, VIA DE REGRA, pois há exceçõ es, mas com processo
administrativo.
- O poder regulamentar é a prerrogativa reconhecida à Administraçã o Pú blica para
editar atos administrativos gerais para fiel execuçã o das leis.
- As Agências Reguladoras possuem autonomia administrativa, financeira e
operacional, porém sofrem controle ministerial, que será exercido pelo ente
político ao qual estã o vinculadas. Se trata de independência administrativa
mitigada; a lei que cria a Agência define a submissã o ao Ministério respectivo e ao
Chefe do Executivo.
\ Apesar de nã o ter subordinaçã o hierá rquica, nã o tem autonomia
administrativa total ou absoluta.
\ Sofrem controle externo pelo Congresso Nacional, com auxílio do TCU, e
obedecem à lei que as criou.
\ Devem obedecer as políticas pú blicas do Executivo e do Legislativo.
- NÃ O ESQUECER QUE CARGO TÉ CNICO PÚ BLICO NÃ O PODE CUMULAR COM
OUTRO CARGO PÚ BLICO.
- Teto remunerató rio federal se aplica à s empresas pú blicas e sociedades de
economia mista federais, mesmo sendo PJs de direito privado!!
- Nã o tem prazo decadencial para o mandado de segurança no caso de omissã o do
Poder Pú blico. No caso normal, é de 120 dias.
- No caso de omissã o do Poder Pú blico em deferir licença de concessã o, nunca seria
açã o popular, mas sim mandado de segurança por omissã o do Poder Pú blico, pois
açã o popular visa contestar atos ou contratos administrativos ilegais ou lesivos ao
erá rio, ou seja, visa proteger o patrimô nio pú blico.
- Causas com empresa pú blica federal ou autarquia sã o na Justiça Federal, exceto
as da Justiça Eleitoral e da Justiça do Trabalho. Entretanto, causas com sociedade
de economia mista federal SÃ O NA JUSTIÇA COMUM, EXCETO se a Uniã o intervém
como assistente ou oponente.

+ Questõ es 02.01.23:
- Apesar dos bens pertencentes à s empresas pú blicas e sociedades de economia
mista estarem na categoria de bens particulares e nã o pú blicos, quando estes sã o
essenciais para a manutençã o da prestaçã o de serviço essencial primá rio, estes sã o
impedidos de irem à penhora independentemente de continuarem com o status de
bens particulares.
- O empregado pode receber acima do teto, caso a sociedade de economia mista
nã o receba recursos de nenhum ente federativo para despesas de pessoal ou de
custeio em geral, pois, é o que prevê o art. 37, §9°, da CF.

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- Ao utilizar de pessoal ou recursos materiais da repartiçã o em serviços ou
atividades particulares, o servidor Carlos deveria ter sido demitido por violar o
disposto no inciso XVI do art. 117 da Lei 8.112/90.
- Nã o há previsã o de cancelamento de registro por infraçã o punida com demissã o.
- Os candidatos aprovados em concurso pú blico de provas ou de provas e títulos e
classificados dentro do limite de vagas oferecidas no edital possuem direito
subjetivo a nomeaçã o dentro do prazo de validade do concurso.
- A habilitaçã o legal para o exercício de cargo pú blico deve ser exigida na posse,
nã o na nomeaçã o ou na inscriçã o.
- Tanto na dispensa quanto na inexigibilidade, a Administraçã o nã o poderá
contratar diretamente obras e serviços pelo preço acima ao do mercado, devendo
haver, em ambos os casos, justificativa de preço.
- A outorga de direitos sobre bens pú blicos dominicais é uma das formas de
contraprestaçã o do Parceiro Pú blico, e é admissível mesmo na concessã o
administrativa responsá vel por instalar serviço de iluminaçã o pú blica.
- Quando contrato ou lei dá à concessioná ria o ô nus de desapropriar os imó veis
necessá rios à execuçã o do contrato, a indenizaçã o será arcada pela concessioná ria,
nã o pelo Poder Pú blico, via de regra.
- As dívidas passivas da Uniã o, dos Estados e dos Municípios, bem como todo e
qualquer direito ou açã o contra a Fazenda federal, estadual ou municipal, seja qual
for a sua natureza, prescrevem em 5 anos contados da data do ato ou fato do qual
se originarem.
\ A prescriçã o fica suspensa a partir do pedido administrativo. Se o titular
do direito nã o promove o andamento do processo por 1 ano, a suspensã o cessa.
\ A prescriçã o interrompida recomeça a correr, pela metade do prazo, da
data do ato que a interrompeu ou do ú ltimo ato ou termo do respectivo processo.
- A autoridade competente para aprovaçã o do procedimento licitató rio somente
poderá revogar a licitaçã o por razõ es de interesse pú blico decorrente de fato
superveniente devidamente comprovado, pertinente e suficiente para justificar tal
conduta, devendo anulá -la por ilegalidade. Vale ressaltar que a Sú mula 473 do STF
enfatiza que a Administraçã o Pú blica pode anular ou revogar seus atos, por motivo
de conveniência e oportunidade, respeitados os direitos adquiridos.
- Dirigentes de empresas pú blicas e sociedades de economia mista sã o nomeados
pelo Chefe do Executivo, nã o sendo por concurso.
- Concessã o de uso de bem pú blico é modalidade de concessã o unilateral e
precá ria.
- Mesmo se o servidor pú blico tem jornada de trabalho reduzida, deve receber no
mínimo um salá rio mínimo, no que tange ao TOTAL da remuneraçã o.
- A Administraçã o Pú blica nã o pode, unilateralmente, alterar o equilíbrio das
clá usulas contratuais, podendo apenas, mudar as clá usulas regulamentares,
mediante exigências pú blicas.

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- Admite-se a interrupçã o do serviço pú blico, apó s prévio aviso, quando houver a)
inadimplemento do usuá rio, considerado o interesse da coletividade; b)
necessidade de manutençã o do equilíbrio econô mico-financeiro do contrato de
concessã o, que restaria abalado caso a concessioná ria fosse obrigada a prestar o
serviço ao consumidor inadimplente; e c) a continuidade do serviço pú blico
facultativo pressupõ e o cumprimento de deveres por parte do usuá rio,
notadamente o pagamento da tarifa.
- A demissã o é penalidade aplicada, apó s o devido processo legal, aos servidores
que praticaram ilícito de natureza grave. A exoneraçã o nã o possui cará ter punitivo.
Nesse caso, portanto, em que Joã o nã o foi aprovado no está gio probató rio, nã o
havendo cará ter punitivo, ele será exonerado.
- Nem todo serviço uti singuli é essencial. Sua essência é a divisibilidade do serviço,
isto é, a capacidade de aferir a fruiçã o individualmente de cada usuá rio. No caso de
serviços pró prios, só o Estado ou seus delegatá rios, permissioná rios e
concessioná rios podem prestar; no caso de serviços impró prios, podem ser
executados por particulares independentemente de autorizaçã o ou concessã o do
Estado.
- As sociedades do sistema S têm personalidade de direito privado e administram
serviços sociais. Elas nã o têm fins lucrativos e sã o mantidas por doaçõ es
orçamentá rias ou contribuiçõ es paraestatais. Atuam mediante cooperaçã o com o
serviço pú blico, nã o concessã o; é por isso que elas têm patrimô nio pró prio e
administram seus serviços.
\ Sã o instituídas por lei e vinculadas a determinadas categorias
profissionais.
- No procedimento de desapropriaçã o, o expropriante ainda pode, também,
constituir servidõ es sobre o imó vel, antes de haver a aquisiçã o originá ria da
propriedade pela desapropriaçã o. Ou seja, pode atuar no imó vel desde logo.
- Havendo recusa do proprietá rio em permitir a utilizaçã o do imó vel declarado
como de utilidade pú blica pelo ente pú blico, é possível ajuizar açã o específica com
pedido liminar de imissã o provisó ria na posse. Nã o esquecer dos juros
compensató rios, aliá s, que só nã o serã o devidos se o grau de utilidade da terra for
zero.
- É possível ocorrer gravame à situaçã o do recorrente quando este recorre de
decisã o de PAD, devendo ser este cientificado para que formule suas alegaçõ es
antes da decisã o. Pode agravar de advertência para demissã o, por ex.
- Sentença penal absolutó ria em razã o da inexistência do fato repercute na esfera
administrativa. Contudo, se desconsiderado a ilicitude penal, mas a conduta ferisse
preceitos administrativos, este poderia responder em esfera administrativa.
- Inexigibilidade de licitaçã o é quando há impossibilidade de competiçã o, nã o
situaçã o de urgência em si. No caso de situaçã o de grave e iminente risco à
segurança pú blica, p. ex., é caso de dispensa de licitaçã o, nã o de inexigibilidade.

+ Lei Seca – Nova Lei de Licitaçõ es:

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- A Lei de Licitaçõ es nã o abrange empresas pú blicas e S.E.M., nem operaçõ es de
crédito.
- Nas licitaçõ es pú blicas, a comprovaçã o de regularidade fiscal e trabalhista das
microempresas e das empresas de pequeno porte somente será exigida para efeito
de assinatura do contrato. Mesmo assim, para participar, devem apresentar tudo,
mesmo com restriçã o; se vencer, terá 5 dias ú teis para regularizar.
- No caso de empate, microempresa e empresa de pequeno porte ganha. O empate
ocorre se a proposta apresentada pela microempresa ou empresa de pequeno
porte for igual ou inferior em 10% a proposta mais bem classificada. Contudo, no
pregã o o intervalo diminui para 5%.
\ No pregã o, há empate e prossegue para novos lances verbais no caso de
haver proposta mais cara em até 10% da proposta mais barata.
- Princípio da segregaçã o de funçõ es: atribuir e repartir funçõ es essenciais da
licitaçã o a pessoas diferentes de modo a dificultar a ocorrência de fraudes ou
omissõ es.
- Licitaçã o conduzida por agente de contrataçã o: servidor pú blico efetivo ou
empregado pú blico permanentes. Responde individualmente, salvo se induzido a
erro pela equipe.
- No caso de comissã o de licitaçã o, em bens especiais, os membros respondem
solidariamente, exceto se o membro divergente fundamentar e registrar em ata.
- Nã o pode participar como licitante o agente pú blico de ó rgã o ou entidade
licitante ou contratante; e o agente contratante nã o pode ser cô njuge ou parente de
participante, até o 3º grau; e nã o pode participar quem tem vínculo trabalhista,
cível ou de parentesco com dirigente do ó rgã o ou entidade contratante ou com
agente pú blico condutor ou fiscal da licitaçã o.
- Salvo vedaçã o devidamente justificada no edital, pessoa jurídica pode participar
em consó rcio. Deve apresentar, para habilitaçã o, o somató rio das empresas
consorciadas. Nã o pode participar de mais de um consó rcio ou isoladamente. E os
integrantes do consó rcio têm responsabilidade solidá ria. E a habilitaçã o econô mica
deverá ter acréscimo de 10 a 30%, exceto se o consó rcio é composto apenas por
microempresas e empresas de pequeno porte.
- Cooperativa pode participar desde que qualquer cooperado for capaz de executar
o objeto contratado.
- Fase de habilitaçã o vem depois da fase de julgamento. Contudo, pode haver
previsã o de que anteceda a fase de apresentaçã o de propostas e lances ou a fase de
julgamento, havendo fundamentaçã o.
- Os itens de consumo adquiridos para suprir as demandas das estruturas da
Administraçã o Pú blica deverã o ser de qualidade comum, nã o superior à necessá ria
para cumprir as finalidades à s quais se destinam, vedada a aquisiçã o de artigos de
luxo.
- Quando a contrataçã o se referir a obras e serviços de grande vulto ou forem
adotados os regimes de contrataçã o integrada e semi-integrada, o edital

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obrigatoriamente contemplará matriz de alocaçã o de riscos entre o contratante e o
contratado.
- Nas contrataçõ es diretas por inexigibilidade ou por dispensa, quando nã o for
possível estimar o valor do objeto, o contratado deverá comprovar previamente
que os preços estã o em conformidade com os praticados em contrataçõ es
semelhantes de objetos de mesma natureza, por meio da apresentaçã o de notas
fiscais emitidas para outros contratantes no período de até 1 (um) ano anterior à
data da contrataçã o pela Administraçã o, ou por outro meio idô neo.
- Nas contrataçõ es de obras, serviços e fornecimentos de grande vulto, o edital
deverá prever a obrigatoriedade de implantaçã o de programa de integridade pelo
licitante vencedor, no prazo de 6 (seis) meses, contado da celebraçã o do contrato,
conforme regulamento que disporá sobre as medidas a serem adotadas, a forma de
comprovaçã o e as penalidades pelo seu descumprimento.
- O reajustamento monetá rio nas licitaçõ es de serviços contínuos, observado o
tempo de 1 ano, será por repactuaçã o quando houver regime de dedicaçã o
exclusiva de mã o de obra ou predominâ ncia de mã o de obra.
- Edital pode exigir que percentual de mã o de obra seja por presos e mulheres
vítimas de violência doméstica.
- O pregã o nã o se aplica à s contrataçõ es de serviços técnicos especializados de
natureza predominantemente intelectual e de obras e serviços de engenharia,
exceto os serviços comuns de engenharia.
- Nos concursos destinados à elaboraçã o de projeto, o vencedor deverá ceder à
Administraçã o Pú blica, nos termos do art. 93 desta Lei, todos os direitos
patrimoniais relativos ao projeto e autorizar sua execuçã o conforme juízo de
conveniência e oportunidade das autoridades competentes.
- Se optar pela realizaçã o de leilã o por intermédio de leiloeiro oficial, a
Administraçã o deverá selecioná -lo mediante credenciamento ou licitaçã o na
modalidade pregã o e adotar o critério de julgamento de maior desconto para as
comissõ es a serem cobradas.
- Além da divulgaçã o no sítio eletrô nico oficial, o edital do leilã o será afixado em
local de ampla circulaçã o de pessoas na sede da Administraçã o e poderá , ainda, ser
divulgado por outros meios necessá rios para ampliar a publicidade e a
competitividade da licitaçã o.
- O leilã o nã o exigirá registro cadastral prévio, nã o terá fase de habilitaçã o e deverá
ser homologado assim que concluída a fase de lances, superada a fase recursal e
efetivado o pagamento pelo licitante vencedor, na forma definida no edital.
- A modalidade diá logo competitivo é restrita a contrataçõ es em que a
Administraçã o: I - vise a contratar objeto que envolva as seguintes condiçõ es: a)
inovaçã o tecnoló gica ou técnica; b) impossibilidade de o ó rgã o ou entidade ter sua
necessidade satisfeita sem a adaptaçã o de soluçõ es disponíveis no mercado; e c)
impossibilidade de as especificaçõ es técnicas serem definidas com precisã o
suficiente pela Administraçã o.

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\ a Administraçã o nã o poderá revelar a outros licitantes as soluçõ es
propostas ou as informaçõ es sigilosas comunicadas por um licitante sem o seu
consentimento;
\ Apó s a fase de diá logos, a Adm. inicia a fase competitiva com a divulgaçã o
do edital contendo a especificaçã o da soluçã o que atenda à s suas necessidades e os
critérios objetivos a serem utilizadas na seleçã o da proposta mais vantajosa. Prazo
nã o inferior a 60 dias ú teis para que todos os licitantes pré-selecionados
apresentem suas propostas.
\ Deve ser por comissã o de contrataçã o com 3 servidores ou empregados.
- O julgamento das propostas será realizado de acordo com os seguintes critérios: I
- menor preço; II - maior desconto; III - melhor técnica ou conteú do artístico; IV -
técnica e preço; V - maior lance, no caso de leilã o; VI - maior retorno econô mico.
- Serviços técnicos especializados de natureza intelectual, devido à complexidade,
devem ser preferencialmente escolhidos por técnica e preço. Proporçã o má xima de
70% para a avaliaçã o da técnica.
- O julgamento por melhor técnica ou técnica e preço poderá ser feito por
profissionais contratados por conhecimento técnico, experiência ou renome, mas
supervisionados por agentes pú blicos.
- Ressalvados os casos de inexigibilidade de licitaçã o, na licitaçã o para contrataçã o
dos serviços técnicos especializados de natureza predominantemente intelectual
com valor estimado da contrataçã o superior a R$ 300.000,00, o julgamento será
por melhor técnica ou técnica e preço.
- O julgamento por maior retorno econô mico, utilizado exclusivamente para a
celebraçã o de contrato de eficiência, considerará a maior economia para a
Administraçã o, e a remuneraçã o deverá ser fixada em percentual que incidirá de
forma proporcional à economia efetivamente obtida na execuçã o do contrato.
- Nos casos em que nã o for gerada a economia prevista no contrato de eficiência: I -
a diferença entre a economia contratada e a efetivamente obtida será descontada
da remuneraçã o do contratado; II - se a diferença entre a economia contratada e a
efetivamente obtida for superior ao limite má ximo estabelecido no contrato, o
contratado sujeitar-se-á , ainda, a outras sançõ es cabíveis.
- Princípio do parcelamento das compras pela Adm., no caso de o parcelamento
favorecer a competitividade, a economicidade etc. Porém, se a economia de escala
favorecer a contrataçã o com o mesmo fornecedor, ou se a escolha de marca ou
padronizaçã o levar a um fornecedor exclusivo, pode ser melhor nã o parcelar.
- Adm. pode mencionar marcas e modelos PARA PADRONIZAR o objeto OU quando
determinada marca ou modelo comercializados forem os ú nicos capazes de
satisfazer a Adm. contratante. O atendimento da padronizaçã o será averiguado por
perícia ou avaliaçã o técnica.
- A Adm. pode vedar a contrataçã o de marca ou produto, quando, mediante
processo administrativo, restar comprovado que produtos adquiridos e utilizados
anteriormente pela Administraçã o nã o atendem a requisitos indispensá veis ao
pleno adimplemento da obrigaçã o contratual.

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- Nos regimes de contrataçã o integrada e semi-integrada, o edital e o contrato,
sempre que for o caso, deverã o prever as providências necessá rias para a
efetivaçã o de desapropriaçã o autorizada pelo poder pú blico, bem como o
responsá vel pelo pagamento das indenizaçõ es.
- Poderã o ser objeto de execuçã o por terceiros as atividades materiais acessó rias,
instrumentais ou complementares aos assuntos que constituam á rea de
competência legal do ó rgã o ou da entidade.
- A Administraçã o poderá , mediante justificativa expressa, contratar mais de uma
empresa ou instituiçã o para executar o mesmo serviço, desde que essa contrataçã o
nã o implique perda de economia de escala.
- Nas contrataçõ es de serviços com regime de dedicaçã o exclusiva de mã o de obra,
o contratado deverá apresentar, quando solicitado pela Administraçã o, sob pena
de multa, comprovaçã o do cumprimento das obrigaçõ es trabalhistas.
- Locaçã o de imó veis da Adm. Pú blica também exige licitaçã o.
- É possível margem de preferência de até 20% para bens, serviços e tecnologias
produzidas no Brasil, exceto se a capacidade de produçã o desses bens ou serviços
for inferior à quantidade exigida ou aos quantitativos fixados em razã o do
parcelamento do objeto.
- Ao final da fase preparató ria, há controle prévio de legalidade da licitaçã o pelo
ó rgã o de assessoramento jurídico da Adm. O mesmo ó rgã o também faz controle de
contrataçõ es diretas etc. É dispensado o controle prévio de legalidade no caso de
baixo valor, baixa complexidade, entrega imediata do bem ou utilizaçã o de
contratos e minutas já padronizadas pelo mesmo ó rgã o etc.
- A utilizaçã o isolada do modo de disputa fechado será vedada quando adotados os
critérios de julgamento de menor preço ou de maior desconto. A utilizaçã o do
modo de disputa aberto será vedada quando adotado o critério de julgamento de
técnica e preço.
- Apó s a definiçã o da melhor proposta, se a diferença em relaçã o à proposta
classificada em segundo lugar for de pelo menos 5% (cinco por cento), a
Administraçã o poderá admitir o reinício da disputa aberta, nos termos
estabelecidos no instrumento convocató rio, para a definiçã o das demais
colocaçõ es.
- Poderá ser exigida, no momento da apresentaçã o da proposta, a comprovaçã o do
recolhimento de quantia a título de garantia de proposta, como requisito de pré-
habilitaçã o. § 1º A garantia de proposta nã o poderá ser superior a 1% (um por
cento) do valor estimado para a contrataçã o. § 2º A garantia de proposta será
devolvida aos licitantes no prazo de 10 (dez) dias ú teis, contado da assinatura do
contrato ou da data em que for declarada fracassada a licitaçã o. § 3º Implicará
execuçã o do valor integral da garantia de proposta a recusa em assinar o contrato
ou a nã o apresentaçã o dos documentos para a contrataçã o.
- No caso de obras e serviços de engenharia, serã o consideradas inexequíveis as
propostas cujos valores forem inferiores a 75% (setenta e cinco por cento) do
valor orçado pela Administraçã o.

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- Nas contrataçõ es de obras e serviços de engenharia, será exigida garantia
adicional do licitante vencedor cuja proposta for inferior a 85% (oitenta e cinco
por cento) do valor orçado pela Administraçã o, equivalente à diferença entre este
ú ltimo e o valor da proposta, sem prejuízo das demais garantias exigíveis de
acordo com esta Lei.
- Critérios de desempate: disputa final; avaliaçã o do desempenho contratual
prévio; açõ es de equidade na empresa entre homens e mulheres; desenvolvimento
de programa de integridade; empresas no Estado ou no Município do ó rgã o
licitante; empresas brasileiras; empresas que investem no Brasil; empresas que
façam mitigaçã o.
- Será exigida a apresentaçã o dos documentos de habilitaçã o apenas pelo licitante
vencedor, exceto quando a fase de habilitaçã o anteceder a de julgamento; contudo,
serã o exigidos os documentos relativos à regularidade fiscal, em qualquer caso,
somente em momento posterior ao julgamento das propostas, e apenas do licitante
mais bem classificado.
- É permitido COMPLEMENTAR documentos apó s a fase de habilitaçã o.
- Em se tratando de serviços contínuos, o edital poderá exigir certidã o ou atestado
que demonstre que o licitante tenha executado serviços similares ao objeto da
licitaçã o, em períodos sucessivos ou nã o, por um prazo mínimo, que nã o poderá
ser superior a 3 (três) anos.
- Encerradas as fases de julgamento e habilitaçã o, o processo licitató rio será
encaminhado à autoridade superior, que poderá : a) revogar a licitaçã o por
conveniência e oportunidade; b) declarar a nulidade da licitaçã o; c) adjudicar o
objeto e homologar a licitaçã o.
- Processo de contrataçã o direta (inexigibilidade e dispensa) ainda assim exige
documento de formalizaçã o de demanda, estudo técnico preliminar etc. Ainda
precisa justificar o preço, a razã o da escolha do contratado, sua habilitaçã o e
qualificaçã o mínima.
- Na hipó tese de contrataçã o direta indevida, o contratado e o agente pú blico
responsá vel responderã o solidariamente pelo dano causado ao erá rio.
- É inexigível quando inviá vel a competiçã o, em especial nos casos de: a) aquisiçã o
de materiais e serviços que só sã o fornecidos por fornecedor exclusivo; b)
contrataçã o de profissional artístico consagrado pela mídia; c) contrataçã o de
serviços técnicos especializados de natureza intelectual, com profissionais ou
empresas de notó ria especializaçã o, VEDADA A INEXIGIBILIDADE PARA SERVIÇOS
DE PUBLICIDADE E DIVULGAÇÃ O: estudos técnicos e perícias; assessorias ou
consultorias técnicas; fiscalizaçã o de obras e serviços; patrocínio de causas
judiciais ou administrativas; treinamento de pessoal; restauraçã o de obras de arte
ou histó ricas; controles de qualidade e tecnoló gicos; objetos contratados por
credenciamento; aquisiçã o ou locaçã o de imó vel exclusivo devido à sua localizaçã o.
\ É vedada a preferência por marca específica. Precisa demonstrar a
exclusividade de fornecedor por prova ou declaraçã o.
\ No caso c), é vedada a subcontrataçã o.

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- Dispensa de licitaçã o: a) contrataçã o inferior a 100 mil reais no caso de
engenharia ou de serviços de manutençã o de veículos automotores; b) para
contrataçã o inferior a 50 mil reais nos demais casos; c) para repetiçã o de licitaçã o
que foi deserta antes, há menos de 1 ano; d) para aquisiçã o de bens relativos ao
período de garantia técnica, quando a garantia for de exclusividade; e) nos termos
de acordo internacional aprovado pelo Congresso; f) produtos para pesquisa e
desenvolvimento, limitada a contrataçã o, se for de engenharia, a 300 mil reais; g)
transferência de tecnologia ou licenciamento de direito de uso de criaçã o
protegida; h) hortifrutigranjeiros e gêneros perecíveis; i) bens produzidos no
Brasil de alta complexidade e para a segurança nacional; j) bens das Forças
Armadas, exceto bens administrativos, mediante autorizaçã o do comandante; k)
coleta e comercializaçã o de resíduos só lidos urbanos, realizadas por associaçõ es
ou cooperativas de baixa renda; l) aquisiçã o e restauraçã o de obras de arte e
histó ricas DESDE QUE INERENTE À S FINALIDADES DO Ó RGÃ O; m) aquisiçã o de
medicamentos de doenças raras; n) nos casos de guerra, estado de defesa, estado
de sítio, intervençã o federal; o) nos casos de emergência ou calamidade pú blica, e
somente para aquisiçã o de bens necessá rios ao atendimento da emergência, e para
as parcelas que possam ser atendidas em 1 ano, vedada a prorrogaçã o do contrato
ou recontrataçã o; p) aquisiçã o de bens ou serviços de outro ente da Administraçã o
Pú blica, desde que criada para esse fim; q) no caso de intervençã o da Uniã o no
domínio econô mico; r) para celebrar contrato de programa de consó rcio pú blico
ou em convênio de cooperaçã o; s) transferência de insumos, tecnologia e produtos
estratégicos por PJ de direito pú blico interno ou pelo SUS; t) contrataçã o de
associaçã o de pessoas com deficiência; u) para contrataçã o de comissã o de
profissionais especializados para avaliaçã o de critérios de técnica; v) contrataçã o
de instituiçã o brasileira de ensino ou inovaçã o, ou a contrataçã o de instituiçã o
dedicada à recuperaçã o social de pessoa presa.
- Alienaçã o de bens da Adm. Pú blica exige interesse pú blico justificado e avaliaçã o
prévia. No caso de bens imó veis, inclusive de autarquias e fundaçõ es, exige
autorizaçã o legislativa e dependerá de leilã o, dispenda a licitaçã o nos casos de
daçã o em pagamento, doaçã o ou venda a outro ente da Adm..
- A alienaçã o de bens imó veis da Administraçã o Pú blica cuja aquisiçã o tenha sido
derivada de procedimentos judiciais ou de daçã o em pagamento dispensará
autorizaçã o legislativa e exigirá apenas avaliaçã o prévia e licitaçã o na modalidade
leilã o.
- No chamamento de interessados por credenciamento, nã o será permitido o
cometimento a terceiros do objeto contratado sem autorizaçã o expressa da
Administraçã o; e será admitida a denú ncia por qualquer das partes nos prazos
fixados no edital.
- Credenciamento ocorre em contrataçõ es paralelas e nã o excludentes; com seleçã o
a critério de terceiros; e em mercados fluidos.
- A pré-qualificaçã o é o procedimento técnico-administrativo para selecionar
previamente licitantes que reú nam condiçõ es de habilitaçã o para participar de
futura licitaçã o ou de licitaçã o vinculada a programas de obras ou de serviços
objetivamente definidos; é permanentemente aberto. A futura licitaçã o pode ser
restrita aos licitantes pré-qualificados.

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- Pré-qualificaçã o pode ser parcial ou total. A apresentaçã o dos documentos far-se-
á perante a comissã o, com prazo de 10 dias ú teis para correçã o.
- A pré-qualificaçã o tem validade de 1 ano, no má ximo, e pode ser atualizada a
qualquer tempo, e nã o superior ao prazo de validade dos documentos
apresentados.
- O procedimento complementar de manifestaçã o de interesse NÃ O obriga a Adm. a
licitar no futuro, nem dá direito de preferência aos interessados. O vencedor da
licitaçã o deverá ressarcir os dispêndios correspondentes à elaboraçã o dos estudos,
aliá s. E a Adm. só pode aceitar o produto ou serviço do particular mediante parecer
fundamentado. Pode ser restrito a startups.
- O sistema de registro de preços poderá , na forma de regulamento, ser utilizado
nas hipó teses de inexigibilidade e de dispensa de licitaçã o para a aquisiçã o de bens
ou para a contrataçã o de serviços por mais de um ó rgã o ou entidade.
- A existência de preços registrados implicará compromisso de fornecimento nas
condiçõ es estabelecidas, mas nã o obrigará a Administraçã o a contratar, facultada a
realizaçã o de licitaçã o específica para a aquisiçã o pretendida, desde que
devidamente motivada.
- Prazo de vigência de 1 ano da ata de registro de preços, prorrogá vel por igual
período.
- A Administraçã o poderá contratar a execuçã o de obras e serviços de engenharia
pelo sistema de registro de preços, desde que atendidos os seguintes requisitos: I -
existência de projeto padronizado, sem complexidade técnica e operacional; II -
necessidade permanente ou frequente de obra ou serviço a ser contratado.
- O prazo de convocaçã o para assinar o contrato poderá ser prorrogado 1 (uma)
vez, por igual período, mediante solicitaçã o da parte durante seu transcurso,
devidamente justificada, e desde que o motivo apresentado seja aceito pela
Administraçã o.
\ A Adm. nã o é obrigada a convocar.
- A recusa injustificada do adjudicatá rio em assinar o contrato ou em aceitar ou
retirar o instrumento equivalente no prazo estabelecido pela Administraçã o
caracterizará o descumprimento total da obrigaçã o assumida e o sujeitará à s
penalidades legalmente estabelecidas e à imediata perda da garantia de proposta
em favor do ó rgã o ou entidade licitante.
\ Isso nã o se aplica aos licitantes remanescentes que forem chamados no
lugar dele.
- Há vinculaçã o à proposta do licitante vencedor, exceto se ele desistir e ninguém
poder cumprir.
- É nulo e de nenhum efeito o contrato verbal com a Administraçã o, salvo o de
pequenas compras ou o de prestaçã o de serviços de pronto pagamento, assim
entendidos aqueles de valor nã o superior a R$ 10.000,00 (dez mil reais).
- Compras envolvendo dispensa de licitaçã o em razã o do valor e compras com
entrega imediata e integral dos bens, sem obrigaçõ es futuras, inclusive assistência

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técnica, independentemente do valor, podem ser feitas sem contrato, com um
outro instrumento no lugar.
- Nas contrataçõ es de obras, serviços e fornecimentos, a garantia poderá ser de até
5% (cinco por cento) do valor inicial do contrato, autorizada a majoraçã o desse
percentual para até 10% (dez por cento), desde que justificada mediante aná lise da
complexidade técnica e dos riscos envolvidos.
\ No caso de obras de engenharia de grande vulto, é possível exigir seguro-
garantia de até 30% do valor do contrato.
- Na contrataçã o de obras e serviços de engenharia, o edital poderá exigir a
prestaçã o da garantia na modalidade seguro-garantia e prever a obrigaçã o de a
seguradora, em caso de inadimplemento pelo contratado, assumir a execuçã o e
concluir o objeto do contrato. Caso a seguradora conclua o contrato, nã o precisará
pagar a importâ ncia segurada na apó lice; se nã o concluir, pagará .
- Administraçã o pode ocupar provisoriamente bens mó veis e imó veis e utilizar
pessoal e serviços vinculados ao objeto do contrato nas hipó teses de: a) risco à
prestaçã o de serviços essenciais; b) necessidade de acautelar apuraçã o
administrativa de faltas contratuais pelo contratado, inclusive apó s extinçã o do
contrato.
\ Também pode assumir imediatamente o objeto do contrato, no estado e
local em que se encontrar, e ocupar as instalaçõ es, o pessoal e os equipamentos do
contratado em razã o da extinçã o unilateral pela Adm. do contrato.
- As clá usulas econô mico-financeiras e monetá rias dos contratos nã o poderã o ser
alteradas sem prévia concordâ ncia do contratado. Inclusive, no caso de
modificaçã o unilateral de clá usulas do contrato, para melhor adequaçã o à s
finalidades do interesse pú blico, impõ e-se a revisã o das clá usulas para reequilíbrio
financeiro.
- Contrataçã o plurianual pode ser até 5 anos, provada a maior vantagem
econô mica, assegurada a resiliçã o unilateral no caso de nã o haver mais créditos ou
vantagem para si. A extinçã o, porém, só pode ser na pró xima data de aniversá rio
do contrato e nã o pode ser em prazo inferior a 2 meses, contado da referida data.
- No caso de prorrogaçã o de contratos e serviços, a vigência má xima é decenal,
desde que haja previsã o em edital.
- A Administraçã o poderá estabelecer a vigência por prazo indeterminado nos
contratos em que seja usuá ria de serviço pú blico oferecido em regime de
monopó lio, desde que comprovada, a cada exercício financeiro, a existência de
créditos orçamentá rios vinculados à contrataçã o.
- Se o objeto nã o foi concluído até o fim do prazo, é possível prorrogar. Se foi culpa
do contratado, será constituído em mora ou haverá extinçã o do contrato pela Adm.
- Exclusivamente nas contrataçõ es de serviços contínuos com regime de dedicaçã o
exclusiva de mã o de obra, a Administraçã o responderá solidariamente pelos
encargos previdenciá rios e subsidiariamente pelos encargos trabalhistas se
comprovada falha na fiscalizaçã o do cumprimento das obrigaçõ es do contratado.

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- O contratado será obrigado a aceitar, nas mesmas condiçõ es contratuais,
acréscimos ou supressõ es de até 25% (vinte e cinco por cento) do valor inicial
atualizado do contrato que se fizerem nas obras, nos serviços ou nas compras, e, no
caso de reforma de edifício ou de equipamento, o limite para os acréscimos será de
50% (cinquenta por cento).
- O pedido de restabelecimento do equilíbrio econô mico-financeiro deverá ser
formulado durante a vigência do contrato e antes de eventual prorrogaçã o. Nã o
pode ser apó s o término ou apó s prorrogaçã o.
- A Administraçã o nã o se vinculará à s disposiçõ es contidas em acordos,
convençõ es ou dissídios coletivos de trabalho que tratem de matéria nã o
trabalhista, de pagamento de participaçã o dos trabalhadores nos lucros ou
resultados do contrato, ou que estabeleçam direitos nã o previstos em lei, como
valores ou índices obrigató rios de encargos sociais ou previdenciá rios, bem como
de preços para os insumos relacionados ao exercício da atividade.
- Falência é caso de extinçã o do contrato. Recuperaçã o judicial nã o está na lista.
- Contratado pode resilir o contrato na hipó tese de: a) suspensã o do contrato, pela
Adm., por prazo superior a 3 meses; b) repetidas suspensõ es que totalizem 90 dias
ú teis; c) atraso superior a 2 meses, contado da emissã o da nota fiscal, dos
pagamentos devidos.
\ O contrato pode optar pela suspensã o até a regularizaçã o da situaçã o.
\ Nã o será permitida a resiliçã o do contrato pelo contratado, mesmo nesses
casos acima, em caso de calamidade pú blica, de grave perturbaçã o da ordem
interna ou de guerra, bem como no caso de decorrer de ato ou fato que o
contratado tenha praticado, participado ou concorrido.
- Prazo de 3 dias ú teis para recorrer dos casos de aplicaçã o da lei. Tem efeito
suspensivo.
- No dever de pagamento pela Administraçã o, será observada a ordem cronoló gica
para cada fonte diferenciada de recursos, subdividida nas seguintes categorias de
contratos: I - fornecimento de bens; II - locaçõ es; III - prestaçã o de serviços; IV -
realizaçã o de obras.
- A antecipaçã o de pagamento somente será permitida se propiciar sensível
economia de recursos ou se representar condiçã o indispensá vel para a obtençã o
do bem ou para a prestaçã o do serviço, hipó tese que deverá ser previamente
justificada no processo licitató rio e expressamente prevista no edital de licitaçã o
ou instrumento formal de contrataçã o direta.
- Constatada irregularidade na licitaçã o, a paralisaçã o do contrato ou sua extinçã o
é a Ú LTIMA MEDIDA, devendo avaliar diversas circunstâ ncias sociais, econô micas
e financeiras para proceder a essas medidas. Caso contrá rio, o Poder Pú blico
deverá optar pela continuidade do contrato e pela soluçã o da irregularidade por
indenizaçã o por perdas e danos.
\ Mesmo a nulidade exige aná lise prévia do interesse pú blico. Se ocorrer,
retroagirá . Mas pode decidir que só tenha eficá cia em momento futuro, para
efetuar nova contrataçã o, por prazo de até 6 meses, prorrogá vel 1 vez.

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- A multa pode ser aplicada no caso de qualquer infraçã o, nã o podendo ser inferior
a 0,5% ou superior a 30% do valor do contrato.
- A penalidade de suspensã o de licitaçã o deve ter prazo má ximo de 3 anos, e se
aplica no caso de inexecuçã o parcial que cause dano; inexecuçã o total; nã o
entregar documentaçã o para o certame; nã o manter proposta; nã o celebrar o
contrato; ensejar o retardamento da entrega do contrato.
\ Pode agravar para inidoneidade.
- Penalidade de declaraçã o de inidoneidade impede o penalizado de licitar por 3 a
6 anos, no caso das infraçõ es de: apresentar documentaçã o falsa; fraudar a
licitaçã o; comportar-se de modo inidô neo; praticar atos ilícitos para frustrar a
licitaçã o; praticar ato lesivo contra a Adm., como corrupçã o.
- Inexecuçã o parcial do contrato, sem dano à Adm., enseja advertência e, se a Adm.
quiser, multa.
- Responsabilidade pela infraçã o prescreve em 5 anos a contar da ciência da Adm.
É interrompida pela instauraçã o do processo de responsabilizaçã o; suspensa pelo
acordo de leniência; e suspensa por decisã o judicial que pare a apuraçã o
administrativa.
- É admitida a reabilitaçã o do licitante ou contratado perante a pró pria autoridade
que aplicou a penalidade, exigidos, cumulativamente: I - reparaçã o integral do
dano causado à Administraçã o Pú blica; II - pagamento da multa; III - transcurso do
prazo mínimo de 1 (um) ano da aplicaçã o da penalidade, no caso de impedimento
de licitar e contratar, ou de 3 (três) anos da aplicaçã o da penalidade, no caso de
declaraçã o de inidoneidade; IV - cumprimento das condiçõ es de reabilitaçã o
definidas no ato punitivo; V - aná lise jurídica prévia.
- Sançõ es de suspensã o de licitaçã o e declaraçã o de inidoneidade exigem
instauraçã o de processo de responsabilizaçã o.

+ Questõ es 04.01:
- O recurso hierá rquico impró prio é aquele destinado à autoridade superior
localizada fora da estrutura hierá rquica da Administraçã o Pú blica. Das decisõ es
das autarquias, o mencionado recurso é possível, isto é, recurso hierá rquico
impró prio para Ministério (Adm. Direta) ao qual está vinculada a autarquia (Adm.
Indireta), desde que previsto na lei de criaçã o dela.
- O aproveitamento é aplicá vel aos casos em que há extinçã o do cargo
anteriormente ocupado. O que nã o é o caso. Na hipó tese em comento, Luiz será
reintegrado ao cargo.
- A reconduçã o, conforme o art. 29 da Lei 8.112/90, é aplicá vel: a) quando o
servidor possui estabilidade e é considerado inabilitado em está gio probató rio de
outro cargo, ocasiã o em que será reconduzido ao cargo anterior; e, b) quando há
reintegraçã o de outro servidor para determinado cargo que já está ocupado,
ocasiã o em que o ocupante, se está vel, será reconduzido.
- O cená rio de dispensa de licitaçã o no caso de celebraçã o de contrato de prestaçã o
de serviços com organizaçã o social apó s contrato de gestã o NÃ O foi repetida na
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nova lei de licitaçõ es. Apó s a revogaçã o da lei antiga, a contrataçã o de organizaçã o
social para executar os serviços de seu contrato de gestã o será hipó tese de
inexigibilidade de licitaçã o (se só houver uma Organizaçã o Social disponível), ou
licitaçã o na modalidade de concurso por melhor técnica, ou chamamento pú blico.
- Situaçã o de grave e iminente risco à ordem pú blica é caso de DISPENSA, nã o de
INEXIGIBILIDADE.
- Considerando que os atos administrativos sã o dotados de autoexecutoriedade e
nã o carecem de prévia aná lise jurisdicional para serem executados, a conduta do
fiscal que apreende mesas de bar apó s processo administrativo NÃ O é ilícita, pois
respeita a razoabilidade e a proporcionalidade.
- A declaraçã o de utilidade pú blica é de competência da Uniã o, Estados, Distrito
Federal, Municípios e Territó rios. Essa é a regra estabelecida para a declaraçã o de
desapropriaçã o. Observe, contudo, que há algumas exceçõ es, nas quais algumas
autarquias poderã o declarar um bem para fins de desapropriaçã o, desde que
possuam autorizaçã o legislativa. Entretanto, outros entes podem executar a
desapropriaçã o, MAS NÃ O DECLARAR UTILIDADE PÚ BLICA.
- Executivo e Legislativo podem declarar utilidade pú blica.
- Lembrar que, para a Uniã o desapropriar bens dos outros entes pú blicos
inferiores, assim como para o Estado-membro, precisa de autorizaçã o legislativa
específica.
- LEMBRAR QUE, apesar de ser possível aos Estados e aos Municípios desapropriar
bens de autarquias, S.E.M.s e empresas pú blicas federais, mediante autorizaçã o por
decreto do Presidente da Repú blica, caso a questã o NÃ O FALE EXPRESSAMENTE
dessa autorizaçã o, presuma que nã o é permitido.
- Desapropriaçã o por interesse social (sancionató ria) de imó vel urbano, pelo
Município, resulta em indenizaçã o em títulos da dívida pú blica. A rural, títulos da
dívida agrá ria. Fora desses casos, em dinheiro.
- A criaçã o de empresas pú blicas e sociedades de economia mista, quando visam
explorar atividade econô mica, depende dos requisitos de atendimento aos
imperativos da segurança nacional ou relevante interesse coletivo.
- No procedimento de licitaçã o, o recurso contra julgamento deve ser apresentado
apó s a fase de habilitaçã o.
- LEMBRAR que nã o cabe impetraçã o de mandado de segurança contra lei em tese,
conforme determina a Sú mula 266 do STF; e, segundo, que o Município tem
competência normativa, de acordo com o art. 30, inciso I, da CF/88, para “legislar
sobre assuntos de interesse local”, mesmo de trâ nsito. Entretanto, é cabível açã o de
conhecimento com pedido de antecipaçã o dos efeitos da tutela em face de decreto
sob o argumento de vício de razoabilidade/proporcionalidade.
- Segundo o art. 6º, §3º, da Lei 8.987/95, a suspensã o de energia elétrica nã o
caracteriza descontinuidade do serviço no caso de interrupçã o em situaçã o de
emergência, ou apó s aviso prévio, em razã o do inadimplemento do usuá rio,
considerado o interesse da coletividade.

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+ Lei de Concessã o Comum – Lei nº 8.987/95:
- A concessã o comum de serviço pú blico, precedida ou nã o por execuçã o de obra
pú blica, é feita por licitaçã o, na modalidade concorrência ou diá logo competitivo, à
pessoa jurídica ou consó rcio, por prazo determinado.
\ Se precedida de execuçã o de obra pú blica, o investimento do ente privado
é remunerado e amortizado mediante exploraçã o do serviço ou da obra por prazo
determinado.
- Permissã o de serviço pú blico é outra coisa. Pode ser para pessoa física ou PJ, à
título precá rio, mediante licitaçã o da prestaçã o de serviços pú blicos.
- Antes do edital de licitaçã o, precisa de ato justificando a conveniência da outorga
de concessã o ou permissã o.
- A interrupçã o do serviço na hipó tese de aviso prévio apó s inadimplemento do
usuá rio nã o poderá iniciar-se na sexta-feira, no sá bado ou no domingo, nem em
feriado ou no dia anterior a feriado.
- Critérios de julgamento: maior oferta de valor pela outorga da concessã o; menor
tarifa; melhor técnica; combinaçã o dos anteriores.
- A outorga de concessã o ou permissã o nã o terá cará ter de exclusividade, salvo no
caso de inviabilidade técnica ou econô mica justificada.
- Considerar-se-á , também, desclassificada a proposta de entidade estatal alheia à
esfera político-administrativa do poder concedente que, para sua viabilizaçã o,
necessite de vantagens ou subsídios do poder pú blico controlador da referida
entidade.
- Permite a inversã o da ordem das fases de habilitaçã o e julgamento.
- Os contratos celebrados entre a concessioná ria e os terceiros a que se refere o
pará grafo anterior reger-se-ã o pelo direito privado, nã o se estabelecendo qualquer
relaçã o jurídica entre os terceiros e o poder concedente.
-É admitida a subconcessã o, nos termos previstos no contrato de concessã o, desde
que expressamente autorizada pelo poder concedente. § 1o A outorga de
subconcessã o será sempre precedida de concorrência.
- A transferência de concessã o ou do controle societá rio da concessioná ria sem
prévia anuência do poder concedente implicará a caducidade da concessã o.
- A administraçã o temporá ria autorizada na forma deste artigo nã o acarretará
responsabilidade aos financiadores e garantidores em relaçã o à tributaçã o,
encargos, ô nus, sançõ es, obrigaçõ es ou compromissos com terceiros, inclusive com
o poder concedente ou empregados.
- As concessioná rias poderã o ceder ao mutuante, em cará ter fiduciá rio, parcela de
seus créditos operacionais futuros.
- Compete ao poder concedente declarar de utilidade pú blica os bens necessá rios à
execuçã o do serviço ou obra pú blica, promovendo as desapropriaçõ es,
diretamente ou mediante outorga de poderes à concessioná ria, caso em que será
desta a responsabilidade pelas indenizaçõ es cabíveis;
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- As contrataçõ es, inclusive de mã o-de-obra, feitas pela concessioná ria serã o
regidas pelas disposiçõ es de direito privado e pela legislaçã o trabalhista, nã o se
estabelecendo qualquer relaçã o entre os terceiros contratados pela concessioná ria
e o poder concedente.
- Declarada a intervençã o, o poder concedente deverá , no prazo de trinta dias,
instaurar procedimento administrativo para comprovar as causas determinantes
da medida e apurar responsabilidades, assegurado o direito de ampla defesa. Se
ficar comprovado que a intervençã o nã o observou os pressupostos legais e
regulamentares será declarada sua nulidade, devendo o serviço ser imediatamente
devolvido à concessioná ria, sem prejuízo de seu direito à indenizaçã o. O
procedimento administrativo a que se refere o caput deste artigo deverá ser
concluído no prazo de até cento e oitenta dias, sob pena de considerar-se invá lida a
intervençã o.
- A assunçã o do serviço, na extinçã o da concessã o, autoriza a ocupaçã o das
instalaçõ es e a utilizaçã o, pelo poder concedente, de todos os bens reversíveis.
- No caso de encampaçã o ou advento do termo contratual, a reversã o far-se-á com
a indenizaçã o das parcelas dos investimentos vinculados a bens reversíveis, ainda
nã o amortizados ou depreciados, que tenham sido realizados com o objetivo de
garantir a continuidade e atualidade do serviço concedido.
- Encampaçã o ocorre por interesse pú blico, mediante lei autorizativa específica e
só apó s a indenizaçã o.
- A declaraçã o da caducidade da concessã o deverá ser precedida da verificaçã o da
inadimplência da concessioná ria em processo administrativo, assegurado o direito
de ampla defesa.
- Instaurado o processo administrativo e comprovada a inadimplência, a
caducidade será declarada por decreto do poder concedente, independentemente
de indenizaçã o prévia, calculada no decurso do processo.
- Declarada a caducidade, nã o resultará para o poder concedente qualquer espécie
de responsabilidade em relaçã o aos encargos, ô nus, obrigaçõ es ou compromissos
com terceiros ou com empregados da concessioná ria.
- O contrato de concessã o poderá ser rescindido por iniciativa da concessioná ria,
no caso de descumprimento das normas contratuais pelo poder concedente,
mediante açã o judicial especialmente intentada para esse fim.
\ Na hipó tese prevista no caput deste artigo, os serviços prestados pela
concessioná ria nã o poderã o ser interrompidos ou paralisados, até a decisã o
judicial transitada em julgado.
- Permissã o de serviço pú blico é mediante contrato de adesã o.
- A lei nã o se aplica ao serviço de radiodifusã o sonora e de imagens.

+ Lei de Parceria Pú blico-Privada – Lei nº 11.079/2004:

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- Concessã o de serviços pú blicos ou de obras pú blicas relativas à Lei de Concessõ es
(ou seja, concessã o comum), quando nã o envolver contraprestaçã o pecuniá ria do
parceiro pú blico ao parceiro privado, NÃ O é parceria pú blico-privada.
- Para PPP, o valor mínimo do contrato deve ser de 10 milhõ es de reais e ter
período mínimo de 5 anos e má ximo de 35 anos. Além disso, nã o pode ter como
objeto ú nico o fornecimento de mã o-de-obra, de equipamentos ou execuçã o de
obra pú blica.
- No â mbito do STJ, entende-se que é possível delegar as atividades de
consentimento e fiscalizaçã o. Entretanto, para o STF, vigora o entendimento de que
é indelegá vel o exercício de poder de polícia a pessoas jurídicas de direito privado.
Funçõ es de regulaçã o também sã o indelegá veis.
- Os contratos devem prever os requisitos e condiçõ es em que o parceiro pú blico
autorizará a transferência do controle ou a administraçã o temporá ria da sociedade
de propó sito específico aos seus financiadores e garantidores com quem nã o
mantenha vínculo societá rio direto, com o objetivo de promover a sua
reestruturaçã o financeira e assegurar a continuidade da prestaçã o dos serviços.
- A contraprestaçã o da Administraçã o Pú blica nos contratos de parceria pú blico-
privada poderá ser feita por: I – ordem bancá ria; II – cessã o de créditos nã o
tributá rios; III – outorga de direitos em face da Administraçã o Pú blica; IV – outorga
de direitos sobre bens pú blicos dominicais; V – outros meios admitidos em lei.
- As concessõ es patrocinadas em que mais de 70% (setenta por cento) da
remuneraçã o do parceiro privado for paga pela Administraçã o Pú blica dependerã o
de autorizaçã o legislativa específica.
- Compete aos Ministérios e à s Agências Reguladoras, nas suas respectivas á reas de
competência, submeter o edital de licitaçã o ao ó rgã o gestor, proceder à licitaçã o,
acompanhar e fiscalizar os contratos de parceria pú blico-privada.
- Os Tribunais de Contas estã o sujeitos ao prazo de cinco anos para o julgamento
da legalidade do ato de concessã o inicial de aposentadoria, reforma ou pensã o, a
contar da chegada do processo à respectiva Corte de Contas. Todavia, tal regra nã o
se aplica em caso de comprovada má fé como ocorreu no caso concreto em aná lise.
\ Lembrar que atuaçã o do Tribunal de Contas é meramente administrativa,
para averiguar legalidade, sem acusaçã o ou litígio, nã o havendo necessidade de
ampla defesa.
- Contrataçã o direta por razã o de localizaçã o ou especificaçã o de imó vel, seja
locaçã o ou aquisiçã o, agora é caso de inexigibilidade, nã o de dispensa, por nã o ser
viá vel competiçã o.
- Faz coisa julgada na esfera cível e na esfera do processo administrativo
disciplinar a decisã o que reconhece estado de necessidade, legítima defesa, estrito
cumprimento de dever legal ou no exercício regular de direito, além da
inexistência ou falta de autoria do fato.
- Para que o TERCEIRO seja responsabilizado pelas sançõ es da Lei n. 8.429/92 é
indispensá vel que seja identificado algum agente pú blico como autor da prá tica do
ato de improbidade. Assim, nã o é possível a propositura de açã o de improbidade

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exclusivamente contra o particular,sem a concomitante presença de agente pú blico
no polo passivo da demanda.
- Nesse caso concreto, conforme previsã o na Sú mula 208 do STJ, competirá à
Justiça Federal processar e julgar prefeito municipal por desvio de verba sujeita a
prestaçã o de contas perante ó rgã o federal (contrato de convênio entre Uniã o e
Município).
\ Diferente seria se tal verba tivesse sido transferida e incorporada ao
patrimô nio municipal (Sú mula 209 do STJ), como nos casos dos repasses
obrigató rios, previstos constitucionalmente, de verbas pela Uniã o aos Municípios.
Nesse ú ltimo caso, a competência seria da Justiça Estadual e nã o caberia controle
do Tribunal de Contas da Uniã o.
- No convite da Lei nº 8.666, prevalece o entendimento de que nã o basta que sejam
enviados convites a 03 (três) interessados, mas, sim, a apresentaçã o efetiva de, no
mínimo, 03 (três) propostas, tendo em vista a necessidade de fomento à
competitividade. Ademais, o art. 22, §7º, da Lei 8.666/93, prevê a necessidade de
justificativa do licitante nos casos de limitaçõ es do mercado ou manifesto
desinteresse dos convidados, sob pena de repetiçã o do convite.
- Embora a regra da paridade remunerató ria entre ativos, inativos e pensionistas
tenha sido revogada pela EC 41/2003, a pensã o por morte rege-se pela lei vigente
à época do ó bito, quando ainda vigia tal regra. Ou seja, nã o perderá seu direito já
garantido, pois já era titular deste direito quando houve a revogaçã o.

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