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Os dois sócios não têm uma boa relação, entretanto existem dividas – o que podemos
fazer?
limitada, constituída por dois ou mais sócios, cujo capital social da empresa está
dividido por quotas. Uma sociedade por quotas também pode ser unipessoal, quando
Estamos perante uma Sociedade por Quotas (LDA) - Artigo 197º/1 e 3 CSC
Respondem perante a sociedade pela sua obrigação de entrada e pela realização das
Responsabilidade Limitada
Mas o artigo 198º CSC permite estipulações contratuais distintas em que um ou mais
quotas.
dívidas da sociedade, mas nunca podem responder ilimitadamente por essas dívidas.
social, não podendo ser desajustado da faturação da sociedade, uma vez que
tal pode servir para mascarar o regime das responsabilidades, passando a ser
ilimitado.
credores da sociedade.
Esses parâmetros são dados por contrato e até ao montante máximo coerente
perante a ocorrência de uma situação legal ou contratualmente prevista que lhe possa
ser adversa, colocando à disposição a sua participação social para ser adquirida por um
Além dos casos previstos na lei ou no contrato, o sócio pode exonerar-se nos termos
b) Haja justa causa da sua exclusão e a sociedade não delibere a sua exclusão
quotas do sócio. Assim, o sócio que se queira exonerar, deve, nos 90 dias seguintes ao
conhecimento do facto que lhe atribua tal faculdade, declarar por escrito à sociedade
a sua intenção.
de 30 dias, podendo adquiri-la ou fazê-la adquirir por outro sócio ou por um terceiro.
Se assim não ocorrer, pode o sócio vir requerer a dissolução da sociedade por via
administrativa.
105.º, n.º 2 CSC, não podendo ser inferior (nos casos de exoneração previstos na lei)
poder substituir.
Nomeação
deliberação dos sócios, se não estiver previsto nos estatutos outra forma de
designação.
a sua duração.
A nomeação deve ser inscrita no Registo Comercial e só produz efeitos contra terceiros
Renúncia
Os gerentes têm a liberdade de renunciar ao exercício das suas funções, desde que
comuniquem a sua decisão, por escrito à empresa. A decisão só produz efeitos oito
A renúncia sem justa causa é sancionada pela lei, na medida em que seja feita sem um
mínimo de antecedência que seja tido por razoável, ficando o gerente obrigado a
indemnizar a empresa pelos danos que eventualmente resultem da renúncia, salvo se
A renúncia deve ser inscrita no Registo Comercial e só produz efeitos contra terceiros
Destituição
destituição se fundar em justa causa, pode ser sempre deliberada por maioria simples.
Um sócio não pode votar quando a deliberação versar sobre a destituição, por justa
Por defeito, uma empresa dura por tempo indeterminado, embora os sócios
social, a não ser que os estatutos exijam maioria mais elevada ou outros
requisitos.
credores sociais.
mínimo exigido por lei, exceto se um dos sócios for uma pessoa coletiva pública
ou entidade a ele equiparada por lei para esse efeito. Os sócios podem
impossível;
3. Quando a empresa não tenha exercido qualquer atividade durante dois anos
consecutivos;
for sanado;
5. Quando uma pessoa singular seja sócia de mais que uma sociedade unipessoal
por quotas;
6. Quando a sociedade unipessoal por quotas tenha como sócio outra sociedade
Nestes casos, os sócios, por maioria absoluta dos votos expressos na assembleia,
A dissolução administrativa pode ser requerida pela empresa, pelos seus sócios, os
administrativo de dissolução, caso não tenha sido ainda iniciado pelos interessados,
quando:
legislação tributária;
FORMA DA DISSOLUÇÃO
LIQUIDAÇÃO
dissolvidas.
A partir da dissolução, à firma da empresa deve ser aditada a menção "Sociedade em
Partilha Imediata
Não havendo dívidas à data da dissolução, ou sendo estas apenas de natureza fiscal
(desde que não exigíveis à data da dissolução), os sócios podem passar imediatamente
à partilha.
As dívidas de natureza fiscal ainda não exigíveis à data da dissolução não obstam à
partilha imediata, mas por essas dívidas ficam ilimitada e solidariamente responsáveis
todos os sócios.
Transmissão global
por parte de todos os credores sociais, poderá a liquidação traduzir-se numa mera
As dívidas de natureza fiscal ainda não exigíveis à data da dissolução não obstam à
contas da empresa reportados à data da dissolução. Caso não o faça, esse dever cabe
aos liquidatários.
DURAÇÃO
A liquidação deve estar finda e a partilha aprovada no prazo de dois anos a contar da
data da dissolução da empresa; pode haver prorrogação deste prazo no máximo por
social.
No caso de liquidação administrativa, o prazo, a ser fixado pelo conservador, não pode
LIQUIDATÁRIOS
Alguns aspetos relativos aos liquidatários, que são os responsáveis pela concretização
Nomeação
Salvo cláusula dos estatutos da sociedade ou deliberação em contrário, os membros da
existentes.
Não havendo nenhum liquidatário, pode o Conselho Fiscal, qualquer sócio ou credor
competente.
Uma pessoa coletiva não pode ser nomeada liquidatário, excetuadas as sociedades de
Destituição
qualquer momento.
de liquidatário, por via administrativa, com fundamento em justa causa. Tem efeito a
É fixada por deliberação dos sócios e constitui encargo de liquidação. Quando efetuada
Os liquidatários devem:
Prestar contas da liquidação nos três primeiros meses de cada ano civil,
partilha;
pessoalmente para com os credores cujos direitos não tenham sido acautelados.
correspondente a cada sócio, sem prejuízo do que dispuser os estatutos para o caso de
os bens com que o sócio realizou a entrada terem valor superior àquela fração
nominal.
Se não puder ser feito o reembolso integral, o ativo existente é distribuído pelos
sócios, por forma que a diferença para menos recaia em cada um deles na proporção
Se depois de feito o reembolso integral se registar saldo, este deve ser repartido na
procederão à entrega dos bens que, pela partilha, ficam cabendo a cada um, devendo
Encerramento da liquidação
da liquidação.
Encerrada a liquidação e extinta a empresa, os antigos sócios respondem pelo passivo
bens não partilhados, compete aos liquidatários propor a partilha adicional pelos
partilha em espécie.
LIQUIDAÇÃO JUDICIAL
LIQUIDAÇÃO ADMINISTRATIVA
que resulte da lei que a liquidação deva ser feita por via administrativa.
liquidatários ou quando:
Unipessoal, LDA
Consequências:
3. Apreensão de veículo.
1.º Alegações
2.º Conclusões
3.º Pedido
Acórdão:
https://trc.pt/pessoa-colectiva-apreensao-de-veiculo-substituicao-sancao-
acessoria-de-inibicao-de-conduzir-veiculo-com-motor-suspensao-da-
sancao/
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