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MUSICALIZAÇÃO PARA BEBÊS

Por Leila Sugahara

Musicalização para bebês é um processo que visa contribuir para o


desenvolvimento integral da criança através da música. As atividades musicais
envolvem o movimento expressivo e criativo e a participação ativa dos pais e
educadores. (Leila Sugahara)

Concepção de desenvolvimento segundo Henri Wallon


(Artigo publicado na revista Cenário Musical n.5)

Nas aulas de musicalização para bebês até um ano de idade (estágio


impulsivo-emocional), quando a criança interage mais com a mãe, que participa
da aula ativamente auxiliando nos movimentos (embalar, balançar, rolar ou
abraçar) ao som de música, nota-se que esses estímulos provocam reações
afetivas de alegria ou surpresa. Assim que começa a andar (estágio sensório-
motor), a criança volta seu interesse para os objetos que a rodeiam. É nesse
momento que oferecemos uma variedade maior de instrumentos e brinquedos
sonoros, além de atividades com movimentos de locomoção. A partir dos dezoito
meses (quando a criança já anda sozinha), a mãe passa a ficar por menos tempo
na aula e a atenção da criança volta-se para a educadora, que passa a ser o
modelo.
Dos dois aos três anos de idade, as aulas de musicalização oferecem
atividades de discriminação auditiva e visual, esquema corporal, histórias,
fantoches, músicas cantadas com gestos e jogos cantados. É nesse estágio que
a atividade projetiva e de imitação, abre caminhos para a representação, porque
é pelo movimento que a criança dá forma ao pensamento. Com o
desenvolvimento da função simbólica e da linguagem, e a conseqüente
diferenciação e desdobramento entre a sua imagem e o corpo concreto, ocorre
a tomada de consciência de si como sujeito social. Nas aulas de musicalização
de crianças dos três aos quatro anos de idade, é possível reconhecer as fases
descritas por Henri Wallon de oposição, sedução e imitação, pois as crianças
tornam-se competitivas e ciumentas, buscando atenção e aprovação para si,
principalmente da educadora, a qual também imitam. Assim, a criança está à
procura não só de admiradores, mas também de modelos.
E quando pensamos em aulas de musicalização para bebês, pensamos
nas atividades, os organizamos de acordo com uma seqüência didática e a
criança não reage como esperávamos? A resposta está no fato de que o
desenvolvimento não é linear e não ocorre sem crises nem retrocessos. Para
Wallon, a pessoa está continuamente em processo, e a concepção de

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desenvolvimento em movimento, gera conflitos, crises e regressões que
propiciarão a passagem de um estágio para outro, ou seja, é necessário e faz
parte do processo do desenvolvimento. Isso também pode ser claramente
observado no processo de musicalização infantil.
Algumas vezes, aquele bebê ora tão atento às canções, parece
interessar-se mais pelos objetos da sala do que pelas atividades propostas
(período de conflito para a mudança de estágio). Por volta dos dois anos de idade
(estágio projetivo), a criança passa a cantar finais de frase e a representar as
canções com gestos, ora imitativos, ora tentando reproduzir as canções
apreendidas, dando-lhes significado. Nesse estágio, as crianças adoram
histórias sonorizadas, fantoches (que muitas vezes acreditam ter vida própria) e
músicas que cantamos com o nome das respectivas crianças.
Conhecer as necessidades das crianças em cada estágio do
desenvolvimento oferece a possibilidade de se compreender com maior clareza
a importância do trabalho de musicalização infantil e determinar com mais
segurança os objetivos das aulas de musicalização, já que educar musicalmente
significa educar o indivíduo como um todo. E o que seria essa totalidade?
Diversas teorias trazem diferentes abordagens sobre o desenvolvimento
humano. Entre tantas teorias, escolhi a teoria de Henri Wallon justamente por
facilitar a compreensão do indivíduo em sua totalidade.

A teoria de Henri Wallon

Henri Wallon, psicogeneticista francês, concebe o sujeito como pessoa


completa e integrada, em que os aspectos motor, afetivo e cognitivo se
constituem como conjuntos funcionais, vinculados entre si, cujas interações
estão em constante movimento. É essa configuração e sua totalidade que
determinam os comportamentos da pessoa em dado momento e situação.
Portanto, o desenvolvimento da pessoa se dá pela maturidade biológica e pela
influência do meio em que vive.
• Maturação são mudanças geneticamente programadas que
acontecem naturalmente ao longo do tempo.
• Meio Social é determinado nas relações e na cultura em que se
encontra inserido o indivíduo.

A seqüência de estágios proposta por Wallon é a seguinte:


• Impulsivo-emocional (0 a 1 ano)
• Sensório-motor e Projetivo (1 a 3 anos)
• Personalismo (3 a 6 anos)
• Categorial (6 a 11 anos)
• Puberdade e adolescência (11 anos em diante)

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É importante observar que os limites etários foram propostos por Wallon
para as crianças de sua época e cultura e precisam ser revistos para a nossa
cultura, porém, os estágios nos dão indicativos das necessidades e interesses
predominantes em cada período do desenvolvimento.

Como ocorre a passagem de um estágio para outro

O bebê quando nasce encontra-se em um estado de sincretismo com a


mãe, indiferenciado do meio e seus movimentos são descargas motoras não
intencionais (estágio impulsivo-emocional), cuja predominância é motora e
afetiva. À medida que os movimentos da criança se tornam intencionais,
aumenta o seu interesse pelo mundo exterior, passando a investigá-lo e a
explorá-lo (estágio sensório-motor e projetivo), estágio de aquisição da marcha
e da linguagem, cuja predominância passa a ser cognitiva. No estágio do
personalismo, com a aquisição da consciência corporal e com o
desenvolvimento da capacidade simbólica, adquirida nos estágios anteriores, a
criança entra no estágio de formação da pessoa e de construção da
personalidade e novamente há a predominância afetiva. Apesar de um ou outro
aspecto (afetivo, cognitivo e motor) ficar em evidência em cada estágio do
desenvolvimento, os aspectos mencionados encontram-se interligados e
vinculados entre si formando o conjunto funcional. Daí a importância da
afetividade e da motricidade no desenvolvimento da cognição. Mais do que
estratégias e métodos de ensino, torna-se necessário centrar a educação na
criança, escolhendo o repertório e as atividades de acordo com as necessidades
e interesses de cada momento e do seu meio cultural, respeitando assim o seu
processo de desenvolvimento. Afinal, a música é um importante elemento na
constituição da pessoa completa e integrada a que se refere Wallon. Conhecer
o processo de desenvolvimento humano permite ao professor condições para
uma atuação mais efetiva no processo de aprendizagem do aluno. O professor
torna-se capaz de identificar as necessidades dos seus alunos, a partir do
conhecimento das etapas de desenvolvimento e de suas particularidades. A
aprendizagem passa a ter como foco, o aluno e não mais o método.

Referências

MAHONEY, A.A e ALMEIDA, L.R (orgs). Henri Wallon:Psicologia e Educação. 7


ed. São Paulo: Loyola, 2007.
SUGAHARA, L. Y. Música na escola: um estudo a partir da psicogenética
walloniana. Dissertação de Mestrado. PUC/SP, 2008.

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DESENVOLVIMENTO DA CRIANÇA (cognitivo, afetivo, motor e social)

Recém-nascido
1º dia – escuta e permanece alerta
3º dia – reage quando se fala com ele e dirige o olhar
9º dia – os olhos acompanham o som
14º dia – o bebê reconhece a mãe
18º dia – produz sons e volta a cabeça na direção dos sons que escuta
24º dia – já possui um vocabulário de sons e a boca se torce ao ouvir a mãe
Estimule os sentidos- converse e cante para ele, abrace-o e embale-o.
Faça flexões suaves do joelho e estique cada perna durante a troca de fraldas.
Certas posturas são típicas do recém-nascido. Ele prefere um dos lados para
descansar a cabeça, tanto de bruços quanto de costas e flexiona os membros
ao encontro do corpo.

4 semanas
- O sorriso é um reflexo – conseguindo atenção, aprende uma nova forma de
se comunicar. Ria muito.
- Abre e fecha a boca, numa imitação da fala. Vocábulos lentos e cantados
ajudam a reconhecer sons distintos. Entoe cantigas.
- Ande com o bebê no colo, balançando-o devagar em seus braços, use o
berço ou a cadeira de balanço.
- Tem pouca força nos músculos do pescoço, e por isso tende a tombar a
cabeça se ela não for apoiada.

6 semanas
- Balança a cabeça quando você fala com ele. Mantenha contato visual e torne
seu rosto expressivo ao falar. Fale de ambos os lados, em diferentes
direções.
- Começa a fazer pequenos ruídos com a garganta quando falam com ele.
Mova os dedos ou brinquedos para dentro e para fora do seu campo de visão.

8 semanas
- Sorri com rapidez e freqüência. Entoe canções infantis.
- Demosntra interesse no ambiente olhando na direção dos sons e
movimentos, fitando intencionalmente alguns objetos. Apoie-o em almofadas
e coloque objetos coloridos ao redor, instale móbiles, ofereça brinquedos
coloridos e macios.
- Sustenta a cabeça por pouco tempo e quando é seguro nos braços de barriga
para baixo, é capaz de manter a cabeça alinhada com o corpo.

12 semanas
- Começa a entender o próprio corpo, move os olhos e os dedos
voluntariamente. Interprete canções infantis. Dê brinquedos de diferentes
pesos e texturas, que possam ser manuseados e derrubados. Dê chocalhos.
- Já consegue manter a cabeça levantada quando colocado de bruços. Mas
não consegue sustentar a cabeça sentado.
- Reage às conversas com gritinhos, acenos, sorrisos, barulhos, movimentos
de boca e outras expressões. Responda às atitudes dos bebês com reações
teatrais. Brinque de Achou!

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- Realiza movimentos corporais ainda descoordenados. Brinque com
movimentos físicos (flexões de joelho, braços, cócegas bem leves nos pés,
sacudidelas delicadas)

16 semanas
- Se interessa por novos lugares, brinquedos e pessoas (novas sensações).
Converse com ele sobre o que vê e faz. Adicione detalhes sobre cada
atividade.
- Reconhece objetos e locais familiares e compreende a rotina. Gosta de
observar o ambiente, sentado. Ofereça brinquedos que façam barulho.
- Encoraje seu senso de humor, fazendo o que ele achar divertido, rindo com
ele e partilhando brincadeiras.
- Segure o bebê sentado e brinque de Achou! Fique de lado e ele precisará
girar o corpo para enxergar você.
- Começa a controlar pés e mãos. Sacode o chocalho mas não consegue
apanhá-lo. Brincando, coloca as mãos na frente do rosto. Coloca o pé no
joelho oposto e apoia a planta dos pés no colchão.
- Cantar e fazer jogos ritmados o estimula a produzir sons.

20 semanas
- Adora brincadeiras, exibindo um aumento de concentração, gastando mais
tempo para examinar as coisas.
- Sorri para si mesmo no espelho e volta a cabeça na direção dos sons,
agitando os braços e as pernas para atrair a atenção. Responda às tentativas
de atrair a atenção com sons, voltando-se para ele, fazendo contato visual e
movendo-se na direção dele. Use sempre o nome dele e apresente todos os
que forem estranhos ao bebê.
- O bebê possui controle total da cabeça. Mesmo sentado, a cabeça não
pende.
- Balance o bebê para exercitar os músculos que mantém a cabeça estável.
Você pode dançar com ele.
- Consegue colocar a mão na boca. Tenta pegar objetos grandes com ambas
as mãos e agarra os menores com o lado de fora da palma. Coloque algo na
mão do bebê e depois abra os dedos e apanhe de volta.
- Encontra os dedos dos pés. Brinque com os pés do bebê para que ele
aumente a consciência dos dedos dos pés.
- Imite todos os sons do bebê com diferenças de tom. Ele é um ouvinte muito
atento, portanto, coloque músicas suaves, amasse papel macio, toque
pequenos sinos, produzindo sons variados para captar a atenção dele.

6 meses

Desenvolvimento motor
- Senta-se sozinho, sem apoio.
- Quando está deitado de barriga para baixo, consegue elevar a cabeça, o
peito e os ombros do chão.
- Começa a se arrastar, aproximando o joelho da barriga.
- Faz movimentos amplos para se arrastar pelo chão.
- Está cada vez mais apto a virar-se de bruços e de costas.
- Gira em todas as direções.

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- Consegue segurar um brinquedo em cada mão, sem deixar cair.

Coodenação viso-motora (motor/cognitivo)


- Usa simultaneamente as duas mãos e pode passar um brinquedo de uma
mão para outra.
- Segue com os olhos a queda de um objeto que escapa das suas mãos.
- Passa mais tempo brincando com os brinquedos do que os levando à boca.
- Adora deixar o brinquedo cair da mão, pegá-lo e soltá-lo novamente.
- Tenta comer levando os alimentos à boca com os dedinhos.
- Gosta de segurar a mamadeira ou a colher.
- Estende as mãos com determinação rumo aos brinquedos que lhe chamam
a atenção.

Linguagem (cognitivo/afetivo)
- Sincroniza suas frases com as que o adulto fala, simulando um diálogo.
- Passa a falar um maior número de vogais e consoantes (ca, da, ma, f e v)
- Ri quando está contente (satisfeito) e chora quando insatisfeito.
- Balbucia quando brinca com satisfação.
- Começa a reagir ao ritmo das músicas que escuta.
- Começa a compreender o significado da palavra “não”.
- Pode fazer a distinção entre homem e mulher a partir da voz.

Sociabilidade (afetivo/social)
- Pode ficar ansioso na presença de pessoas que não conhece e começar a
chorar.
- Dá gritinhos de alegria quando os pais se aproximam dele
- Agarra-se a um brinquedo quando alguém tenta tirá-lo.
- Balbucia ou pára de chorar em reação a uma música que lhe é familiar.
- Vira em direção à pessoa que o chama pelo nome.
- Torna-se inquieto em certas situações, como quando é colocado numa
posição desconfortável.

9 meses

Motricidade
- Se arrasta formando um círculo em torno de si mesmo.
- Se desloca pelos cômodos da casa sem grandes dificuldades.
- Dá um passinho à frente quando o colocam de pé, segurando-o pelos braços.
- Demonstra que deseja subir escadas.

Coordenação viso-motora
- Segura pequenos alimentos entre o polegar e o indicador.
- Apresenta uma melhor coordenação dos movimentos das mãos, podendo
posicionar um cubo sobre outro.
- Aproxima voluntariamente uma das mãos da outra.
- Explora os locais em que se encontra com os olhos e é atento aos pequenos
detalhes.
- É capaz de apontar um objeto que queira pegar.
- Adora músicas que se acompanham de gesticulações.

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Linguagem
- Pronuncia duas sílabas de uma vez só, como “papa” e “mama”.
- Diz a primeira palavra, mesmo que ainda não faça muito sentido.
- Presta atenção quando o adulto fala com ele e entende ordens simples, como
“Venha aqui”.
- Para de brincar para tentar descobrir a fonte de um ruído, como por exemplo,
a campainha da porta.
- Começa a imitar sons de animais, se o adulto o ensinar.
- Se balança no ritmo da música.

Aprendizagens
- Bate um brinquedo no outro para fazer barulho.
- Imita o adulto que agita as mãos à sua frente.
- Adora brincadeiras e músicas que são frequentemente repetidas, e sempre
ri com elas.

Sociabilidade
- Mostra interesse por bebês de sua idade, podendo ficar encarando ou querer
tocá-los.
- Protege seus brinquedos, se outra criança se aproxima,
- Fica chateado se perceber que outras crianças estão com raiva.
- Reage bem em público e repetirá uma ação se for aplaudido.

1 ano

Motricidade
- Começa a dar os primeiros passos sozinho.
- Desloca-se facilmente ao engatinhar
- Anda, se o adulto o segura pelas mãos ou se empurra algo que lhe sirva de
apoio.
- Pode se inclinar sem apoio em direção a algum objeto que queira pegar no
chão.

Coordenação viso-motora
- É fascinado por pegar recipientes e sacudi-los.
- Tenta tirar a tampa de caixas para ver o que tem dentro.
- Vira as páginas de um livro, se o adulto se senta perto dele.
- Consegue encaixar formas simples.
- Pode fazer um rabisco no papel utilizando lápis de cor.

Linguagem
- Pronuncia sua primeira palavra.
- É capaz de utilizar duas ou três palavras correspondentes a coisas que lhe
são familiares, como au-au.
- Segue com freqüência, ordens simples.
- Escuta muito bem, mas começa a perder o interesse por sons repetitivos.
- Conhece o nome das outras pessoas da família.
- Mostra objetos em um livro se o adulto lhe diz o nome.

Aprendizagens

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- Imita cada vez mais os atos dos adultos.
- Pode fazer gesticulações de atividades que lhe sejam familiares.
- Fica intrigado com os objetos que ao serem sacudidos, fazem barulho.
- Imita o adulto quando este bate um cubo de madeira contra outro.
- Entende ordens simples relacionados a gestos que ele conhece, como por
exemplo: “Dá tchau para o papai”.

Sociabilidade
- É capaz de brincar próximo a crianças de sua idade e também de outras mais
velhas do que ele.
- Gosta de todas as atividades que faz junto com os adultos.
- Se ele não quiser colaborar com alguma coisa, poderá ter acessos de raiva.
- Acredita muito em suas capacidades e fica com raiva se não consegue
realizar algo que esteja tentando.

ATIVIDADES MUSICAIS PARA CRIANÇAS DE 6 MESES A 1 ANO DE IDADE

Motricidade

1. Cavalinho- sobre o joelho, segurando-o firmemente –


2.
3. Brincar de “A canoa virou”.
4. Brincar de balançar para os lados e para frente e para trás – Parlendas / Um
elefante/Aruá
5. Brincar de andar- Dandá prá ganhá vintém
6. Brincar de dançar – Frevo da pata/Dança da Fada/Dança dos cisnes.
7. Brincar de esconde-esconde – com fralda ou tecido macio, limpo. Achou
8. Dar um objeto para que ele jogue e alguém o recupere.
9. Brincar de esticar e encolher a perninha – Estica Dobra/Bicicleta
10. Brincar de andar ou pular – com a mãe segurando o bebê próximo ao
chão.Minha Pretinha
11. Brincar de arrastar - colocar o bebê de bruços, e um brinquedo que chame a
atenção. Engatinhando
12. Caixas com objetos sonoros

Coordenação viso-motora

1. Brinquedos de borracha – para jogar e pegar


2. Livros coloridos de plástico – figuras e associação com sons de animais
3. Chocalhos - Pararacumbera
4. Bolas com guizos -
5. Canções de esquema corporal – canções com gestos

Linguagem

1. Leia livros, imitando os sons dos animais personagens das histórias.


2. Coloque o bebê de frente para a mãe, enquanto ela canta ou fala com
ele.Papai,mamãe,titia,vovó./Paca Tatu Cotia não

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3. Proponha conversas com pausas.
4. Brinque de quem é.
5. Brinque de Acou! /Achou
6. Brinque de palminhas de guiné/Chegou o meu papai
7. Brinque de telefoninho.

Sociabilidade

1. Canto de chegada e despedida.


2. Danças e jogos

DESENVOLVIMENTO E ATIVIDADES PARA CRIANÇAS DE 13 A 18 MESES

15 meses
- Abandona o engatinhar
- Constrói torres de dois cubos
- Dá poucos passos

18 meses
- Empurra uma bola com o pé
- Vira duas ou três páginas de um livro de cada vez
- Tem marcha ligeira e corrida dura
- constrói torre de três cubos
- Domina cerca de 30 palavras

Motricidade
- Brincar de empurrar e rolar
- Engatinhar ou andar até o brinquedo /Andamentos
- Embalar a criança, balançar, brincar de cavalinho, de serra-serra, de
escorregar, “cair”, “voar”.
- Faça tudo que seu chefe mandar (engatinhar, andar, correr,parar)-
Movimentos
- Tocar instrumentos musicais - Samba da MPB

Coordenação viso-motora
- Falar com vozes diferentes Tchunga-Tchunga/ Três num burro
- Brincar de esconde-esconde com as mãos, escondendo os dedos, o rosto,
os brinquedos
- Brincar de cantar e mostrar partes do corpo
- Brincar com sons e gestos

Linguagem
- Brincar de ler
- Leitura musical de gravuras

LEILA SUGAHARA 9
- Sons agradáveis e desagradáveis
- O nome das coisas
- Contar histórias
- O som dos brinquedos /Sapateiro/Caminhãozinho
- Fantoches e dedoches

Socialização
- Brincar de abraçar
- Cantigas de ninar
- Cantigas de roda

DISCOGRAFIA SUGERIDA

CD Sons pra todo lado


Leila Sugahara

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