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w  f Y   w  f X  Y 

Sendo assim:
01. Considere as alternativas:
f X  f Y   f X  Y 
I. O inverso de um irracional é sempre irracional.
II. Seja a função f : A  B e X e Y dois subconjuntos quaisquer de Portanto,
A, então f X  Y   f X   f Y .
f X  Y   f X  f Y 
III. Seja a função f : A  B e X e Y dois subconjuntos quaisquer
de A, então f X  Y   f X   f Y . Correto.
IV. Dados dois conjuntos A e B não vazios, então A  B  A se, e
somente se, B  A.
IV. A  B  A  A  B

São corretas: Errado.


a) I, apenas.
b) I e III, apenas. ALTERNATIVA: B
c) II e IV, apenas.
d) I e IV, apenas.
e) II e III, apenas.
02. Seja x um número natural maior que 2. Se a representação de
um numeral N na base x = ´2 1041 e na base x – 1 é 1431, então a
Obs: f(Z) é a imagem de f no domínio Z.
sua representação na base binária é:
Solução:
a) 1 0 0 0 1 1 1 1
b) 1 1 0 1 1 0 1 1
1 p c) 1 1 1 0 0 1 1 1
I. Suponha que  , em que p e q são inteiros, primos entre si.
x q d) 1 1 0 1 1 1 1 0
e) 1 1 1 1 0 0 0 1
1 p q
  x   xQ Solução:
x q p

Sendo assim, provamos por absurdo que o inverso de um irracional N  1x 3  4 x  1


será também irracional. N  1( x  1)3  4( x  1)2  3( x  1)  1
x 3  4 x  1  ( x  1)3  4( x  1)2  3( x  1)  1
Correto.
x 3  4 x  x 3 (3 x 2 )  3 x  1  ( 4 x 2 )  8 x  4  3 x  3
II. Para fins de ilustração, tomemos a seguinte função de exemplo. 0  x 2  6 x  0  x ( x  6)  0  x  0
ou x  6
X
Portanto:
N  x 3  4x  1
 63  4  6  1
f X  Y   216  24  1
 241
Y
f :A B
A   B

241 2
Observe que B  f X  f Y , porém f X  Y   B. (1) 120 2
(0) 60 2
(0 ) 30 2
Podemos garantir que f X  Y   f X   f Y , mas não que os
( 0) 15 2
conjuntos estão iguais. (0) 7 2
(1) 3 2
Errado.
(1) 1 2
(1) 0
III. Seja Z  X  Y

Tome z  Z  z  X ou z  Y
N = 11110001
z  X  f z   f X
z  Y  f X  f Y  ALTERNATIVA: E

Sendo assim:

z  Z  f z   f X ou f z   f Y  03. A soma dos algarismos de X com a soma dos quadrados dos
 f Z   f X  f Y  algarismos de X é igual a X. Sabe-se que X é um número natural
positivo. O menor X possível está no intervalo:
f X  Y   f X  f Y  a) (0, 25]
b) (25,50]
Agora, provemos o sentido inverso c) (50,75]
d) (75,100]
Tome W  f X  f Y  e) (100, 125]
w  W  w  f X  ou w  f Y 
w  f X   w  f X  Y 

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Solução:
Daí a imagem dos naturais por f é uma P.A com f é uma P.A com
Primeira, possibilidade, x = a, um número com um dígito. f(1) = 5 e vazão 1,ou seja, para n n  
a  a2  x  a f( n) = n+4.
 a  a2  a
Donde concluímos que
 a2  0
a 0 g(n) = f(n) +2 -n
 não é possível = n + 4+2 -n
=6
Segunda, possibilidade, x = (ab)10, um número com dois dígito.
ALTERNATIVA: B
(a  b )  (a 2  b 2 )  ab  10a  b
a  b  a 2  b 2  10a  b
05. João e Maria nasceram no século XX, em anos distintos. A
a 2  b 2  9a probabilidade da soma dos anos em que nasceram ser 3875 é:
2 2
 a  9a  b
 9a  a 2  b 2 a) 2/99
2 b) 19/2475
 a(9  a )  b c) 37/4950
d) 19/825
Portanto a é divisor de b2 com a ≠ 0 e) 19/485

Se a = 1  1. (9 - 1) = 8 ≠ b2 Solução:
Se a = 2 ou 7  2. (9 - 2) = 2  7 = 14 ≠ b2
Se a = 3 ou 6  3. (9 - 3) = 3  6 = 18 ≠ b2 1901  2000
Se a = 4 ou 5  4. (9 - 4) = 4  5 = 20 ≠ b2
Se a = 9  9. (9 - 9) = 9  0 = 0 = b2  b = 0 Para dar 3875, teremos:

Portanto, x = 90 João
De fato: 1901 1974
9 + 92 = 90 1902 1973
. .
75 < 90 < 100 . .
. .
. .
ALTERNATIVA: D 1974 1901
_______ _______

São 74 possibilidades favoráveis


04. Seja f(x) uma função definida nos conjunto dos números reais,
de forma que f(1) = 5 e para qual quer x pertencente aos números
reais f(x+4) ≥ f(x) + 4 e f(x+1) ≤ f(x) + 1. 100 99 = 9900 possibilidades totais

Se g(x) = f(x) + 2 – x, o valor de g(2017) é: 74 37


 Probabilidade = 
9900 4950
a) 2
b) 6
c) 13 ALTERNATIVA: C
d) 2021
e) 2023

Solução:
06. Se X e Y são números naturais tais que x2 - y2 = 2017, o valor
f( x  4)  f ( x)  4 e f( x  1  f ( x)  1 de x2 + t2 é:
a) 2008010
Logo, b) 2012061
f ( x  1)  1 f ( x )  f ( x  4)  4 c) 2034145
d) 2044145
e) 2052061
Aplicando a desigualdade I para x +3:
Solução:
f ( x  4 )  f ( x  3)  f ( x  4)  4  f ( x  3 )
x2 - y2 = 2017
(x + y)  (x - y) = 2017
Aplicando I para x+2:
Note que 2017 é primo:
f ( x  3 )  1  f ( x  2)  f ( x  3 )  3  f ( x  2)  2
Obs: Só precisamos testar os primos até 43, pois 472 > 2017

Aplicando I para X+1 (x + y)  (x - y) = 1  2017


f ( x  2)  1  f ( x  1)  f ( x  2)  2  f ( x  1)  1
 x  y  2017
 xy  1
Daí f ( x  1)  f ( x)  f ( x  1)  1 2 x  2018  x  1009
y  1008
Donde concluímos que f ( x )  f ( x  1)  1 , ou seja,
Portanto,
f ( x  1)  f ( x )  1 x2 + y2 = 10092 + 10082 =
1018081 + 1016064 = 2034145

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Observação:
f (w) = Re (H(iw))
10092 = (1000 + 9)2 = 10002 + 2  1000  9 + 92 =
1000000 + 18000 + 81 = 1018081
a3 (iw )3  a2 (iw )2  a1(iw )  a0
ALTERNATIVA: C H (iw) =
b2 (iw )2  b1(iw )  a0

07. Sejam x1, x2, x3 e x4 os quatro primeiros termos de uma P.A.  i a3w 3  a2w 2  a1 iw  a0
com x1 = x e razão r, com x, r . O determinante de H (iw) =
 b2w 2  i b1 w  a0
x1 x 1 x1 x1
x1 x 2 x2 x2
é:  i a3w 3  a2w 2  i a1 . w  a0  b2w 2  a0  i b1.w
x1 x 2 x3 x3 H (iw) = .
x1 x 2 x3 x4  b2w 2  i b1 w  a0  b2w 2  ao  ib1.w

Re (H(iw)) =
a) 0 w 4 ( a3 .b1  a2b2 )  w 2 ( a2 ao  a1.b1  ao .b2 )  ao 2
 f (w )
b) x 4  r (ao  b2 w 2 )2  b2
4 3
c) x  r
d) x  r 4
e) x  r 3 f (w ) =
w ( a3 .b1  a2b2 )  w 2 ( a2 .bo  a1.b1  ao .b2 )  ao 2
4
 f (w )
Solução: (ao  b2 w 2 )  b12

x x x x 1 x x x ALTERNATIVA: B
x x r xr x r 1 xr x r xr
x
x x r x  2r x  2r 1 xr x  2r x  2r
x x r x  2r x  3r 1 xr x  2r x  3r
09. Seja P(x) o polinômio de menor grau que passa pelos pontos
A(2,−4 + 3 3 ) , B(1,3 2 − 2) ,
C    
2 , 3 e D 3 , 2 . O resto da divisão de P(x) por (x-3) é:
r r r 1 r r
r r
 x r 2r 2r  x  r 1 2r 2r  x  r a) 8 3 5 2 6
r 2r
r 2r 3r 1 2r 3r b) 6 3  4 2 1
c) 9 3 8 2 2
d)
 
 x  r 2r 2  r 2  x  r  r 2  xr 3 4 3  10 2  3
e) 4 3 2 2
Alternativa: E
Solução:

P (x) passa pelos pontos


08. Seja a função H: ℂ → ℂ definida por
A  (2  4  3 3)
B  (1  3 2  2)
a s 3  a2s 2  a1s  a0
H (s )  3 C  ( 2, 3)
b2s 2  b1s  a0
D  ( 3, 2 )
Com aj e bk reais, para j = 0,1,2,3 e k = 0,1,2. Seja a função f O polinômio interpolador de Lagrange é:
:ℝ → ℝ em que f (w) é a parte real de H (iw) em que i = 1 é a
( x  1)( x  2 )( x  3 ) ( x  3)
unidade imaginária e w ∈ ℝ. A afirmação correta a respeito de f P( x)  ( 4  3 3).  
(1)  ( 2  2) (2  3 )
(w) é:
( x  2)( x  2 )( x  3 )
(3 2  2 )  
a) f (w) é uma função impar. ( 1)(1  2 )(1  3 )

b) f (w) é uma função par. ( x  2)( x  1)( x  3)


3 
( 2  2)( 2  1)( 2  3 )
c) f (w) é sempre negativa.
( x  2)( x  1)( x  2 )
d) f (w) é sempre positiva. 2
( 3  2)( 3  1)( 3  2 )
e) f (w) é uma função periódica.

Solução:

a s 3  a2s 2  a1s  a0
H (s )  3
b2s 2  b1s  a0

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O resto na divisão por (x-3) é P(3). 1 1 0


2 1 1
2  (3  2 )(3  3 )
P(3)  ( 4  3 3)   S 2 0 S2
( 2  3 )(2  3 ) x3  
(S  2)  (S  1) (S  2)  (S  1)
1  (3  3 )(3  3)
 (3 2  2)  
( 1)(1  2)(1  3) Estudando o sinal de x1, obtemos:
S < 0 ou 1 < S < 2
1  2  (3  3 )
 3  Analogamente, para x2, obtemos:
( 2  2)( 2  1)( 2  3 )
1<S<2
1  2  (3  3 )
 2  Por último, para x3, obtemos:
( 2  2)( 2  1)( 2  3 )
S < -2 ou 1 < S < 2

Racionalizando, e simplificando obtemos: Assim,


1<S<2
P (3)  (3 2  20 3  5 6  12) 
ALTERNATIVA: A
(10 3  6 ) 
(15 2  6 3  3 6  18)
(12  17 2  8 3  9 8 )  11. Determine o valor de a na expressão abaixo, sabendo-se que 0
< a < 1,
 6  5 2  8 3
ALTERNATIVA: A

10. Seja o seguinte sistema de equações, em que s é um número onde Z é um número complexo que satisfaz a equação:
real:
24033  Z2 – 22017 Z + 1 = 0
 x1  x 2  Sx 3  0

 2 x1  x 2  x 3  1 Obs: Im(Z) é a parte imaginária do número complexo Z.
Sx1  2x 2  0
 1
Escolha uma faixa de valores de s em que as soluções do sistema a)
4
são todas negativas.
1
a) S < −2 b)
b) −2 < S < 0 8
c) 0 < S < 1 1
d) 1 < S < 2 c)
16
e) S > 2
1
d)
Solução: 32
 x1  x 2  Sx 3  0 1
 e)
 2 x1  x 2  x 3  1 64
Sx1  2x 2  0

Solução:
1 1 S
3 1  2S
2 1 1   3S 2  (1  2S )  ( 2  S ) Do enunciado, temos:
2S S2
S 2 0
24033  z2 – 22017  z + 1 = 0
 3S   2  S  4S  2S 2 
2
  Multiplicando por 2, temos:
 3S 2  2  S  4S  2S 2
24034  z2 – 22018  z + 1 = -1
 S 2  3S  2
(22017  z)2 – 2(22017  z) + 1 = -1
 (S  2)  (S  1)
(22017  z - 1)2 = -1
22017  z - 1 = i
s 1 22017  z = 1 i
As soluções do sistema  (S - 2) (S - 1)  0
s  2 são todas negativas z = (1  i) 2-2017
Im(z) =  2-2017
0 1 S
A expressão do enunciado pode ser resumida a:
1 1 1
65
0 2 0 2S 16  Im{ z}  ( 1)k  log k (28 )  Como Im( z )  22017
x1   k 0 a2
(S  2)  (S  1) (S  2)  (S  1)
16  Im{ z}  22017  24  22013
1 0 S
2 1 1 Assim:
S 0 0 2 6566
S
x2   65 8
(S  2)  (S  1) (S  2)  (S  1)   ( 1) 2   loga 2  22013
k 0
2k

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65
  ( 23 k )  loga 2  22013 Temos que f é crescente e g é decrescente no intervalo [2;4]
k 0
Para x = 2
23 2 10 ( 1)( 2)...( 62)  log a 266  22013
f (2) = 3 2 = 3
2 1947  log a 2 66  2 2013  log a 266  2 66 4 2

66 66
g (2) = tg
2
2 2
 ∞
Como log a 2   2 é impossível , então :
f (x) < g (x)
log a 2 66  2 66
1
 log a 2  21   Para x = 3
2

1 f (3) = 3 3 = 9 = 2,25
4 4
2a 2
2
 4  a 1 g (3) = tg = tg (72°) = 52 5 > 5  2.2 = 3> 2,25
52
 como a  (0;1)
 a 1  4
f (3) < g (3)
1
a Para x = 4
4
f (4) = 3 4 = 3
ALTERNATIVA: A 4

g (4) = tg 2 = tg (60°) = 3
42
12. A menor raiz real positiva da equação
f (4) > g (4)
3 2
arctg (x.tg(arcsen ( ))) 
5 x2
encontra-se no intervalo:

a) (0,1]
b) (1,2]
c) (2,3]
d) (3,4]
e) (4,5]

Solução:

Menor raiz real positiva

3 2
arctg (x.tg(arcsen ( ))) 
5 x2

3
Portanto, 3 < x < 4
4
3  2
Arctg  x  =
4  x2
ALTERNATIVA: D
3 2
x = tg (I )
4 x 2 13. Seja uma elipse com focos no eixo OX e centrada na origem.
Seus eixos medem 10 e 20/3. Considere uma hipérbole tal que os
2 focos da elipse são os vértices da hipérbole e os focos da hipérbole
Seja u = são os vértices da elipse. As parábolas que passam pelas
x2
interseções entre a elipse e a hipérbole e que são tangentes ao eixo
tg (u) > 0 OY, na origem, têm as seguintes equações:
2 
0< < x+2 > 22x>2
x2 2 35
a) y 2  2 x
2 3 2 3 7
tg > . 2  tg >
x2 4 x2 2 5
b) y 2  4 x
7
Suponha X > 4 então um (I)
2 3 2 5
tg = x  tg >3> 3 c) y 2  6 x
x2 4 x2 7
2  35
> x+2<6 d) y 2  6 x
x2 3 7
35
x < 4 que é um absurdo. Logo x ≤ 4 e) y 2  8 x
63
3 2
Tome f (x) = x, g (x) = tg
4 x2

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Solução:
x 2 9x 2
10  2
(0,
3
) 25 125
2 2
5x  9x
2
125
2
14 x  250
20
7 x 2  125
(5, 0) (5, 0) 3
5 5 5 35
x  
7 7

10
125 9y 2
(0,  )  1
3 7  25 100
10 9y 2 5 2
 1 
100 7 7
100  2
x2 y2 y2 
1 97
2
a b2 10 2
y
x2 y2 3 7
 1 (I ) Elipse
25 100
10 14
9 y
21
a2  b2  c 2  5 35 
10 14
100 Inter sec ções :   , ,
25   c2  7 21 
9  
225  100
c2 
9
2 125 ( y  0)2  2 p( x  0)
c 
9 y 2  2 px
5 5 200 5 35
c  2 p 
3 97 7
200 7
 2p  
9  7 5 35
40
y2  x
9 35
40 35
(5, 0) (5, 0) y2  x
9  35
8 35
y2  x
63

8 35
Consideran do as duas parábolas  y 2   x
x2 y2 63
 1
a2 b2
x2 y2
 1 ALTERNATIVA: E
125 b 2
9

na hipérbole : 14. Seja um heptágono regular de lado l cuja menor diagonal vale
c 2  a2  b2 d. O valor da maior diagonal satisfaz a qual das expressões?
125
25   b2
9 ld
a)
225  125 dl
b2 
9 d2
100 b)
b2  dl
9
ld
c)
x2 y2 dl
   1 (II ) hipérbole
125 100 l2
9 9 d)
dl
Inter sec ção (I ) e (II ) :
3d
 x2 e)
y2 2
  1
 25 100
 9
 2
 x y2
 125  100  1

 9 9

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Solução: Mas st = 28
St = (a  4a)  2 + (a  2a) 2 + (2a  4a)  2
A
 28 = 8a2 + 4a2 + 16 a2
B G 28 = 28a2  a2 = 1  a = 1 (I)
d
W= 21
 x
d

C F ALTERNATIVA: C
x

D E

16. As fibras ópticas funcionam pelo Princípio da Reflexão Total,


Considere o heptágono ABCDEFG. Este é inscritível por ser regular. que ocorre quando os raios de luz que seguem determinados
Logo, o quadrilátero ABCF é inscritível e por congruência de percursos dentro da fibra são totalmente refletidos na interface
triângulos, temos que: núcleo-casca, permanecendo no interior do núcleo. Considerando
apenas a incidência de raios meridionais e que os raios refratados
 AF = AC = d (diagonal menor) para a casca são perdidos, e ainda, sabendo que os índices de
 BF = CF = x (diagonal maior) refração do ar, do núcleo e da casca são dados, respectivamente,
por n0, n1, e n2 (n1 > n2 > n0), o ângulo máximo de incidência θa, na
Pela relação de Ptolomeu, temos: interface ar-núcleo, para o qual ocorre a reflexão total no interior da
fibra é:
d
dx    x  d  x  Considerações:
d
• raios meridionais são aqueles que passam pelo centro do núcleo;
e
ALTERNATIVA: A
• todas as opções abaixo correspondem a números reais.
15. Um prisma retangular reto possui três arestas que formam uma
progressão geométrica de razão 2. Sua área total é de 28 cm2.
Calcule o valor da diagonal do referido prisma. a)

a) 17 cm
b)
b) 19 cm
c) 21 cm
d) 2 7 cm c)
e) 29 cm

Solução: d)

e)

Solução:

No esquema a seguir podemos ver a dinâmica do fenômeno de


Reflexão Interna Total no interior da fibra óptica.

Desse modo, vem:

N0 . sena = n1 . sen(90º- L) = n1 . cos L


N0 . sena = n1 . 1 sen 2 L

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2
N0 . sena = n1 . n 
1   2  Sabendo o tempo de descida, podemos obter a velocidade
 n1  imediatamente do corpo após deixar o ponto B, assim:
 n2  n 2  R R
N0 . sena = n n2
1
2
2
a = Arcsen  1 2
 R  v x td  v x 
td

2R

 n 0  g

ALTERNATIVA: C g gR
vx  R  vx 
2R 2

17. Aplicando a conservação de energia nos pontos A e B, obtemos:

1 gR v2
Em, A  Em,B  10mgR  10m  10m 
2 2 2
gR v 2 v 2 5gR 5gR
gR     v 
4 2 2 4 2

Sabendo a velocidade imediatamente após a colisão, podemos


calcular a velocidade do projétil vp aplicando conservação de
momento no ponto A. Com isso temos que:

5gR
QI  Q F  mv p  10m
2
Conforme a figura acima, um corpo, cuja velocidade é nula no ponto
A da superfície circular de raio R, é atingido por um projétil, que se 5gR
 v p  10
move verticalmente para cima, e fica alojado no corpo. Ambos 2
passam a deslizar sem atrito na superfície circular, perdendo o
contato com a superfície no ponto B. A seguir, passam a descrever ALTERNATIVA: A
uma trajetória no ar até atingirem o ponto C, indicado na figura.
Diante do exposto, a velocidade do projétil é: OBS: De acordo com o enunciado do problema, o sistema (bloco +
projetil) só vai perder contato no ponto B. Entretanto, a velocidade
Dados:
mínima que o sistema deve ter para realizar um loop vale gR .
 massa do projétil: m ;
 massa do corpo: 9m ; e Mas a velocidade que obtemos do sistema nos cálculos no ponto B
 aceleração da gravidade: g . gR
vale , tornando-se o problema inconsistente.
2
5Rg
a) 10
2
18.
3Rg
b) 10
2
5Rg
c) 10
3
3Rg
d) 10
5
2Rg
e) 10
3
Como mostra a Figura 1, uma partícula de carga positiva se move
em um trilho sem atrito e sofre a interação de forças elétricas
Solução: provocadas por outras partículas carregadas fixadas nos pontos A,
B, C e D. Sabendo que as cargas das partículas situadas em B e D
B são iguais e que uma parte do gráfico da velocidade da partícula
vx sobre o trilho, em função do tempo, está esboçada na Figura 2, o
gráfico completo que expressa a velocidade da partícula está
esboçado na alternativa:
g
R
v Observações:

 • r << d;
vp A 2R C • em t = 0, a partícula que se move no trilho está à esquerda da
partícula situada no ponto A;
• considera-se positiva a velocidade da partícula quando ela se
move no trilho da esquerda para a direita.

Calculando o tempo de descida (td) do ponto B ao ponto C, temos:

1 2
S  gt ; S  R
2 d
1 2 2R
R gt  td 
2 d g

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a) 19.

b)

c)

d)
Como mostra a figura, dois corpos de massa m e volume V estão
em equilíbrio estático. Admita que μ é a massa específica do líquido,
que não existe atrito entre o corpo e o plano inclinado e que as
extremidades dos fios estão ligadas a polias, sendo que duas delas
são solidárias, com raios menor e maior r e R,

e) respectivamente. A razão R para que o sistema esteja em


r
equilíbrio é:

a)

Solução:
b)

Como A, B, C e D estão suficientemente afastadas,


podemos dizer que a interação de Q ocorre com cada uma
c)
delas em separado.
A primeira alteração no gráfico v x t indica qA < 0, pois Q
acelera em direção a A, depois freia após passar por A.
Analogamente, a segunda alteração indica qB > 0. d)
A terceira alteração indica que não só qc > 0, como também
ela é grande o suficiente para zerar a velocidade de Q e
depois inverter o sentido de seu movimento. e)
Da conservação da Energia, temos então que o gráfico v x t
deve ser simétrico em relação a um eixo vertical que passa Solução:
pelo ponto em que V=0.

Assim:

ALTERNATIVA: D

Como o sistema encontra-se em equilíbrio estático,


podemos fazer o diagrama de forças para cada um dos corpos,
assim:

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Para o corpo 1: Substituindo as Equações 1 e 2 em 3, obtemos:

R T
 
r T

mg  sen
R cos  sen   mg 
    
r mg  gV cos   mg  gV 

 
 
R sen  1 
  
r cos   V 
 1 
 m 
F R, x 0 
1
R sen   V 
   1  
T  cos   mg  sen  r cos   m 

mg  sen 
T . (Equação 1)
cos 
ALTERNATIVA: C
Para as polias:

20.

M O 0  (Em relação ao centro – ponto O) Como mostra a figura acima, um microfone M está pendurado no
teto, preso a uma mola ideal, verticalmente acima de um alto-falante
A, que produz uma onda sonora cuja frequência é constante. O
R T
T  r  T  R   . (Equação 2) sistema está inicialmente em equilíbrio. Se o microfone for
r T deslocado para baixo de uma distância d e depois liberado, a
frequência captada pelo microfone ao passar pela segunda vez pelo
Para o corpo 2: ponto de equilíbrio será:

Dados:
• frequência da onda sonora produzida pelo alto-falante: f ;
• constante elástica da mola: k;
• massa do microfone: m; e
• velocidade do som: vs.

a)

b)

c)

F R, y 0 
d)
T  E  P 
e)
T  gV  mg 

T  mg  gV (Equação 3)
Solução:

Inicialmente vamos calcular a velocidade no ponto de equilíbrio.


Confira o esquema a seguir:

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Como  real = 40% <  Max = 57,1% a afirmação pode ser


verdadeira.

Afirmação 2:

300 1
 Max  1  
600 2

Mas  real = 0,4  Max  real = 0,2.

Mas  real = 1  QF  0,2 = 1  0,8kJ


Por conservação da energia, temos:
QQ QQ
Epot (elástica)  Epot (Grav )  E pot (Elástica)  Ec 
1 1 1
k (d  x )2  ( mgd )  kx 2  mv 2 
2
1 2 1
2
1
2
1
Logo, de QQ  QF  W , vem: 1kJ  0,8kJ  W
kd  kdx  kx 2  mgd  kx 2  mv 2 
2
1 2 mgd
2
1
2 2 W  0,2kJ
kd  k   mgd  mv 2  mv 2  kd 2  A afirmação é falsa!
2 k 2
k
v d Afirmação 3:
m

Ao passar pela segunda vez pelo ponto de equilíbrio, o microfone se


QF
aproxima do alto-falante; assim:
 real = 1   1  0,4  0,6.
QQ
Vsom  Vobs   Vobs 
f  fo     f  fo 1  Vsom  
 Vsom    Mas  real = 0,8  Max 0,6  0,8   Max
 k 
 d
f '  f 1  m



Vsom 

 Max  3 4
 d k 
f '  f 1    TF TF 1
 Vsom m  Mas  Max  1  
TQ TQ 4
ALTERNATIVA: B
A temperatura de 727º C, ou 1000K, pode representar tanto a fonte
quente, como a fonte fria da máquina, logo há 02 possibilidades.
21. Considere as afirmações abaixo, relativas a uma máquina
térmica que executa um ciclo termodinâmico durante o qual há 1. TQ  100 K T F  250 K ou  23º C
realização de trabalho.

Afirmação I. Se as temperaturas das fontes forem 27º C e 427º C, a


2. T F  1000 K TQ  4.000 K ou 3727º C
máquina térmica poderá apresentar um rendimento de 40%.
Contudo, uma fonte térmica mantida a 4.000K na terra é muito
Afirmação II. Se o rendimento da máquina for 40% do rendimento improvável, donde se conclui que a resposta correta é a
ideal para temperaturas das fontes iguais a 27º C e 327º C e se o possibilidade 1, TF = - 23ºC.
calor rejeitado pela máquina for 0,8 kJ, o trabalho realizado será 1,8
kJ. Afirmação Verdadeira

Afirmação III. Se a temperatura de uma das fontes for 727º C e se


a razão entre o calor rejeitado pela máquina e o calor recebido for ALTERNATIVA: D
0,4, a outra fonte apresentará uma temperatura de -23º C no caso
de o rendimento da máquina ser 80% do rendimento ideal.
22. Considere uma corda pendurada no teto de uma sala. O
Está(ão) correta(s) a(s) seguinte(s) afirmação(ões): intervalo de tempo para um pulso ondulatório percorrer toda a corda
é dado por:
a) I, apenas.
b) I e II, apenas. Dados:
c) II e III, apenas.  comprimento da corda: L;
d) I e III, apenas.  densidade linear da corda:  ; e
e) III, apenas.
 aceleração da gravidade: g.

Solução: L 2L 2L
a) b) 2 c)
2g g 3g
Afirmação 1:
2 L L
d) e) 2
T 300 4 3 g g
 Max  1 F  1  
TQ 700 7

 Max  57,1%

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Solução: Seja M a massa do veículo e m a massa de cada projetil. Após 10


disparos, temos a configuração conforme mostra a figura.

g Aplicando a conservação de momento:

A momento
L final
x Qi  QF 
momento
inicial

Para o equilíbrio do ponto A, vem:


v F M  40m   v p 10m  v i M  50m
vel. final do vel. do vel. inicial do
Tx  T x   mx   g veículo
A veículo projetil
mx   g Mas mx   x  Tx   gx

vi
Como v F  , temos :
Da relação de Taylor, segue que: 2

T x  vi
v x    gx M  40m  v p  10m  v i M  50m
 2

Sabendo que v i  20m / s , v p  800 m / s e m  2kg , obtemos :


g
 v 2 x   O 2  g  x  M  U  V com a  . 20
2 M  40  2  800  10  2  20M  50  2 
2
10M  80   800  20  20M  100  
1 1 g L
Logo, L   a  t 2  L    ts2  ts  2 80  10  800  20  20  100  20M  10M 
2 2 2 g
80  10  800  20  20  100  10M 
M  80  2800  2100 
ALTERNATIVA: E
M  1600  200  80  1480 kg

ALTERNATIVA: B
23. Um veículo de combate tem, como armamento principal, um
canhão automático eletromagnético, o qual está municiado com 50
projéteis. Esse veículo se desloca em linha reta, inicialmente, em 24.
velocidade constante sobre um plano horizontal. Como o veículo
está sem freio e descontrolado, um engenheiro sugeriu executar
disparos a fim de reduzir a velocidade do veículo. Após realizar 10
disparos na mesma direção e no mesmo sentido da velocidade
inicial do veículo, este passou a se deslocar com metade da
velocidade inicial. Diante do exposto, a massa do veículo, em kg, é:

Dados:

• velocidade inicial do veículo: 20 m/s;


• velocidade do projétil ao sair do canhão: 800 m/s; e
• massa do projétil: 2 kg.
A figura acima mostra um circuito formado por quatro resistores e
Observação: duas baterias. Sabendo que a diferença
de potencial entre os terminais do resistor de 1 Ω é zero, o valor da
• não há atrito entre o plano horizontal e o veículo. tensão U , em volts, é:

a) 1.420 a) 154 b) 30 c) 70
15 4 9
b) 1.480
d) 10 e) 154
c) 1.500 30
d) 1.580
e) 1.680 Solução:

Solução: O circuito dado na questão pode ser remodelado de acordo com a


figura a seguir:

vi

M  50m Situação inicial


vF
10 º disparo 1º disparo
.... ....... Situação final
M  40m m

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Aplicando a Lei das malhas no percurso fechado ABCA, vem: Solução:

2 i1  4i2  10  0  3cm
i1  2 i 2  5 .
4cm
r1
Aplicando a Lei dos Nós no ponto B, vem:
X
I  i2  i1 .
y  12cm
Todavia, perceba que: r2

U AC  3  I  10 
10
I A.
3 4cm

Desse modo:
3cm
 10 
 3  i2   2 i2  5 
 
5
3 i2  
3
5
i2  A.
9
Por fim:

U  10  4  i2 
Da semelhança dos triângulos acima:
5
U  10  4     2
9 r1  ( x  3)
3
20 Analogamente, para baixo:
U  10  
9 2
r2  ( x  3)
70 3
U Volts .
9
Ora,
y = r 1 + r2
ALTERNATIVA: C
Então,
2
12  ( x  3  x  3)
25. Conforme a figura acima, duas lanternas muito potentes, 3
cilíndricas, com diâmetro D = 4 cm, estão alinhadas no plano
x = 9 cm
vertical. Ambas possuem lentes nas extremidades, cujos centros
ópticos O estão alinhados verticalmente e cujas distâncias focais
ALTERNATIVA: B
são f = 3 cm. Uma das lentes é convergente e a outra é divergente.
Suas lâmpadas geram raios de luz horizontais, que encontram as
lentes das respectivas lanternas e são projetados até um anteparo
vertical. Sabendo que a distância entre os centros ópticos das duas 26. Duas partículas A e B, carregadas eletricamente com mesmos
lentes é y = 12 cm, a distância máxima x entre os centros ópticos valores de cargas positivas, partem da origem em velocidade nula
das lentes O e o anteparo, em centímetros, que faz com que a luz no instante t = 0, e têm suas componentes de aceleração em
projetada pelas lanternas não se sobreponha é: relação aos eixos x e y regidas pelas seguintes equações
temporais:

O instante tmin , onde 0 ≤ tmin < 2, em que a força de repulsão entre
as cargas é mínima é
3
a) 
2
1
b) 
4
1
a) 6 c) 
2
b) 9
3
c) 12 d) 
d) 15 4
e) 18 e) 

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Solução: Solução:

Para minimizar a força de repulsão entre as cargas, é preciso


apenas que a distância entre A e B seja máxima. Nesse caso,
precisamos que a velocidade relativa entre as cargas seja nula.

Temos:
arel x  (t )  2 cos(t )
arel y  (t )  cos(t )

Logo, do M.H.S:
Vrel x  (t )  2sen(t ) x(0), y ( 0)  (0, 0 ) xrel  (t )  2  2 cos(t )
Vrel y  (t )  sen (t ) y rel  (t )  1  cos(t )

P (L - 3a ) = P. a + 4P  a
  2 4 2
Para Vrel  0 e 0  t  2
t 0 L - 3a = 9a

2 4
xrel  y rel  0 (dmin ) L= 15a
4
OU

t  ALTERNATIVA: D

x rel  4
y rel  2
(d máx ) 28.

Assim: t = 

ALTERNATIVA: E

27.

O sistema mostrado na figura gira em torno de um eixo central em


velocidade angular constante ω. Dois cubos idênticos, de massa
uniformemente distribuída, estão dispostos simetricamente a uma
distância r do centro ao eixo, apoiados em superfícies inclinadas de
ângulo θ . Admitindo que não existe movimento relativo dos cubos
em relação às superfícies, a menor velocidade angular ω para que
o sistema se mantenha nessas condições é:

Dados:

O sistema mostrado na figura acima encontra-se em equilíbrio  aceleração da gravidade: g ;


estático, sendo composto por seis cubos idênticos, cada um com
massa específica μ uniformemente distribuída e de aresta a,  massa de cada cubo: m ;
apoiados em uma alavanca composta por uma barra rígida de  aresta de cada cubo: a ; e
massa desprezível. O comprimento L da barra para que o sistema
esteja em equilíbrio é:  coeficiente de atrito entre os cubos e as superfícies inclinadas: μ
1
g    cos   2
9 a)   

a) a r
  sen      cos   
4 1

b) 13 g    cos   2
a b)   

4  r  cos     sen  
c) 7 1
a  g    sen   cos   2
2 c)   

d) 15  r  sen     cos  
a
4 1
 g  sen     cos    2
e) 17 d)   
a 
4  r  cos     sen  
1
 g  sen     cos   2
e)   

 r  sen     sen  

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Solução:
Dado:
• impulso: 10.

r r Observação:
• despreze a força gravitacional.
 
a) 1,00
b) 1,50
c) 2,00
d) 3,00
e) 4,00

Solução:
Fazendo o diagrama de força para obter a menor velocidade
angular  , temos:
Do M.H.S e M.R.U :
y
 
v  6 cos( 2t ), 8,  6sen ( 2t ) e a  12sen(27), 0 ,  12 cos( 2t )
Vemos que Vo = 10 m/s. Como o impulso foi de 10 Ns,
N M = 1 kg
fat.
 
 x Seja B  (Bx , By , Bz ).
  
Como ay  0 e F  qV  B :

Vx Bz  Vz Bx

Bz cos( 2t )  Bx sen(2t ), para todo t.
Então, Bz  Bx  0
p

Daí , B B (0, 1, 0)
Na direção x  
E F  ma logo:
m 2r  Nsen  fat. cos
como fat  N, temos 1 12sen (2t ), 0,  12 cos( 2t )  1 6 cos( 2t ), 8,  6sen(2t ) B0, 1, 0 
m  r  Nsen   N cos  
2  12sen(2t ), 0, cos( 2t )  B6sen (2t ), 0, 6 cos( 2t )

Logo , B  2  B  2
m 2r  Nsen    cos 

Na direção y
P  Ny  fat sen  ALTERNATIVA: C

Mg  N cos  Nsen
Mg  Ncos   sen  30.
mg
N
cos  sen
Subs II em I, obtemos:

m 2r  mg
sen   cos
cos  sen
1
 g  sen    cos   2
     

 r  cos     sen  

ALTERNATIVA: D

29. Uma partícula elétrica de carga unitária, dotada de massa e


inicialmente parada, sofre a ação de um impulso, entrando
imediatamente em uma região do espaço na qual o campo A figura acima mostra dois geradores de corrente contínua,
magnético é uniforme, passando a realizar um movimento no denominados G1 e G2, que possuem resistências internas R1 e R2 e
sistema de coordenadas XYZ , descrito pelas seguintes funções do a mesma tensão induzida E. Os geradores estão conectados a uma
tempo t : resistência R por meio de uma chave S. A resistência R1 é um
cilindro não condutor que possui um êmbolo condutor em sua parte
superior e que se encontra, inicialmente, totalmente preenchido por
um liquido condutor. O êmbolo desce junto com o nível do líquido
condutor no interior do cilindro, mantendo a continuidade do circuito.
No instante em que a chave S é fechada, o líquido começa a escoar
pelo registro cuja vazão volumétrica é Q. Diante do exposto, o
instante de tempo t, no qual o gerador G1 fornece 40% da corrente
Considerando todas as grandezas no Sistema Internacional de demandada pela carga é:
Unidades, o módulo do campo magnético é:

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Dados:

• antes do fechamento da chave S: R1 = 4R2;


• resistividade do líquido condutor: ; e
• área da base do cilindro: A. 31. Admitindo que a solubilidade da azida de chumbo Pb(N3)2 em
água seja 29,1 g/L, pode-se dizer que o produto de solubilidade
2 (Kps) para esse composto é: (Dados: N = 14 g/mol, Pb = 207 g/mol)
a) 0,5 A R2 a) 4,0.10–3
Q
b) 1,0.10–4
b) 1,0 A 2R2 c) 2,0.10–4
Q d) 1,0.10–3
A 2 R2
e) 3,0.10–4
c) 1,5
Q
Solução:
2
d) 2,0 A R2
Q O equilíbrio de solubilidade da azida de chumbo é dado por:
2
e) 2,5 A R2 Pb(N3 )2( s )  Pb(2aq
 
)  2N 3 ( aq )
Q 
2
   N 
K ps  Pb(2aq

Solução:  )   3 ( aq ) 
 
O circuito dado pode ser rearrumado como a figura a seguir:
Massa molar de Pb(N 3 )2  207  14  6  291g / mol
C 29,1
MPb(N3 ) 2    0,1mol / L
M 291

Assim,
KPS = (0,1)  (0,2)2
KPS = 1,0  10-1  4  10-2
KPS = 4,0  10-3

ALTERNATIVA: A

A resistência interna R1 é variável no tempo: 32. Um sistema fechado contendo um gás ideal no estado 1 sofre
as transformações e, conforme indicado na figura abaixo.
R1  
   Q  t A    0   Q  t
 0
A A A A2


Onde R1(0 )   0  4R2
A

Q t
Assim: R1  4R2  
A2
Sabendo que a transformação é isotérmica e isobárica, indique o
Aplicando a Lei das Malhas no circuito periférico, vem: gráfico que representa os estados do sistema.

I1 R1  E  E  R2I2  0 I1 R1  I2R2

As condições dadas no problema implicam que:

I1  0,4I
I2  0,6I

Desse modo:

0,4IR1  0,6IR 2
 t 
2R1  3R 2 2  4R2  Q   3R2
 A2 
t t
8R2  2Q  3R2 5R2  2Q
A2 A2

A2R2
t  2,5
Q

ALTERNATIVA: E

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Solução:

 Isotérmica  Isobárica
P2V2 P3V3
P1V1 P2V2 
 T2 T3
T1 T2
T1  T2 P2  P3
P1V1  P2V2 V2 V3

P2  P1 T2 T3
 V3  V2 ALTERNATIVA: B
V2  V1 T  T
 3 2
Concluído a partir da figura Concluído a partir da figura
35. Assinale a alternativa correta.
a) Os glicídios são ésteres de ácidos graxos.
b) Existem três tipos de DNA: o mensageiro, o ribossômico e o
Diante dessas conclusões, o gráfico que representa os estados do transportador.
sistema é o da alternativa C. c) Alanina, valina, cisteína, citosina e guanina são exemplos de
aminoácidos.
d) As reações de hidrólise alcalina dos triacilgliceróis são também
ALTERNATIVA: C denominadas reações de saponificação.
e) As proteínas são sempre encontradas em uma estrutura de
dupla hélice, ligadas entre si por intermédio de ligações
33. Considere que a reação abaixo ocorra em uma pilha. peptídicas.

2Fe    Cu  Cu    2Fe  Solução:

Assinale a alternativa que indica o valor correto do potencial padrão a) Glicídios = açúcares ≠ glicerídeos: FALSO
dessa pilha. b) Há três tipos de RNA: FALSO
c) Guanina é uma base nitrogenada: FALSO
Dados: d) VERDADEIRO:
Fe   Fe     e  E 0  0,77 V
Cu  
 2e  Cu E 0  0,34 V
Na  O R1
a) +1,20 V
b) –0,43 V
c) +1,88 V
d) –1,20 V +3
e) +0,43 V Na  O R2
NaO +
Solução: H

Considere as semi-reações associadas à pilha descrita na questão:


Na  O R3
2Fe3   2e  2Fe2 Eº  0,77v
Cu  Cu2  2e  Eº  0,34 V
2Fe3   Cu  Cu2  2Fe2  Eº  0,77  0,34  Eº  0,43 V (sabão)
sendo R1, R2, R3 cadeias carbônicas longas.

e) Há a forma de folha dobrada e dupla hélice para a estrutura


ALTERNATIVA: E secundária, ou seja, não simplesmente para as proteínas:
FALSO

ALTERNATIVA: D
34. Assinale a alternativa que apresenta, respectivamente, a
estrutura do íon IC 4 e o tipo de hibridização de seu átomo central.
36. Dadas as seguintes equações que representam supostas
reações químicas irreversíveis em meio aquoso e temperaturas
a) III, sp3
moderadas:
b) I, sp3d I) 6 HBr + 2 Al → 2 AlBr3 + 3 H2
c) II, sp3d2 II) H2SO4 + BaCl2 → BaSO4 + 2 HCl
d) IV, sp3
III) 2 KOH + NiSO4 → Ni(OH)2 + K2SO4
e) III, sp3 d IV) 2 HBr + K2S → 2 KBr + H2S
V) BaCl2 + Na2CO3 → BaCO3 + 2 NaCl
Solução: Pode-se afirmar que a reação:
a) I não ocorre porque o Al é menos nobre que o hidrogênio, não
IC  4  Este íon possui geometria do tipo “gangorra” apresentando tendo capacidade de provocar o seu deslocamento.
b) II ocorre porque ácidos fortes reagem com sais formando um sal
quatro ligações simples I  C e um par de elétrons não solúvel e outro ácido forte.
compartilhado na camada de valência. A hibridização do iodo nesse c) III não ocorre porque uma base não reage com um sal para a
íon é do tipo sp3d. formação de outra base e outro sal.
d) IV ocorre porque ácidos fortes reagem com sais de ácidos
fracos formando ácidos fracos e sais de ácidos fortes.
e) V não ocorre porque o BaCO3, à exceção da maioria dos
carbonatos, é solúvel.

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Solução: III. Há a redução da temperatura de 300°C à 5,50°C à pressão de 38


a) Falso, a reação ocorre pois o Al é menos nobre que o H. atm. Assim, sai do estado gasoso passando pelo líquido
b) Falso, ocorre pois o BaSO4 é praticamente insolúvel. (condensação) e terminando no sólido (solidificação). Atente para a
c) Falso, pois há reação devido à formação de Ni(OH)2 que é temperatura estar inferior à do ponto triplo.
praticamente insolúvel.
d) Verdadeiro, pois o HBr é mais forte que o H2S, e K2S e KBr são IV. Como a temperatura está inferior à do ponto triplo, o abaixamento
ambos solúveis. da pressão resulta na passagem do sólido para o gás sem passar
e) Falso, há reação devido à formação do BaCO3 que é pelo líquido (sublimação).
praticamente insolúvel.
A resposta seria:
ALTERNATIVA: D Fusão, vaporização, condensação, solidificação e sublimação.
Essa seria a resposta tradicional, ou seja, sem gabarito.

37. Considere o diagrama de fases simples para o benzeno, em Mas a mudança de vaporização mencionada acima (item I) ocorreu
que PC é o ponto crítico e PT o ponto triplo. com formação de fluido supercrítico, ou seja, tal transformação não
é observada de forma macroscópica e como o enunciado pede as
mudanças de fase observadas, então esta poderá ser
desconsiderada.

Assim resposta seria: Fusão, condensação, solidificação e


sublimação.

ALTERNATIVA: B

38. Dada a estrutura química da satratoxina-H abaixo, podemos


afirmar que essa molécula possui:

Os pontos de fusão e de ebulição do benzeno a 1,0 atm são iguais a


5,53 oC e 80,1 oC, respectivamente.
Considere ainda, o ponto P (5,50 oC, 55 atm) como ponto de partida
das transformações sequenciais discriminadas abaixo:

1. Inicialmente, elevação da temperatura até 300 oC, em um


processo isobárico;
2. Redução da pressão até 38 atm, em um processo isotérmico;
3. Redução da temperatura até 5,50 oC, em um processo
isobárico; a) 2 centros quirais e 12 átomos sp2.
4. Finalmente, redução da pressão até 0,02 atm, em um processo b) 7 centros quirais e 10 átomos sp2.
isotérmico. c) 7 centros quirais e 12 átomos sp2.
d) 8 centros quirais e 10 átomos sp2.
Assinale a alternativa que apresenta a ordem correta das mudanças e) 9 centros quirais e 12 átomos sp2.
de fase observadas ao longo do
processo descrito. Solução:

a) Fusão, condensação, ebulição e evaporação.


b) Fusão, condensação, solidificação e sublimação.
c) Vaporização, condensação, fusão e sublimação.
d) Solidificação, ebulição, liquefação, condensação e sublimação.
e) Fusão, ebulição, condensação, solidificação e evaporação.

Solução:

* 9 Carbonos quirais

I. Como 300°C é maior que a temperatura do ponto crítico, irá para o


estado gasoso. Assim, há a passagem do estado sólido para o 12 átomos sp2 pois deve-se contar os oxigênios com ligações
líquido (fusão) e do líquido para o gasoso (vaporização). duplas.

II. A mudança ocorre sem variação da temperatura, ou seja, continua


gasoso. Atente para a pressão ser superior à do ponto triplo. ALTERNATIVA: E

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39. Considere as seguintes afirmativas: Como CH3 é orto-para diretor e NO2 é meta diretor as posições
possíveis são 3 e 5.
I Uma reação química a temperatura e pressão constantes será
espontânea se a variação da energia livre de Gibbs (ΔG) for Analisando molécula II
menor que zero.
II Em um sistema reacional onde a única forma de trabalho
observável é o trabalho de expansão, a variação da entalpia
(ΔH) é igual à quantidade de calor liberada ou absorvida pela
reação, a pressão constante.
III Para uma substância simples que admite mais de uma forma
alotrópica, não há variação de entalpia na conversão de uma
forma em outra.

São corretas: Em relação ao NH2:


a) Somente I. 2 e 6 : orto
b) Somente II. 5: meta
c) Somente III. 4: para
d) I e II.
e) I e III. Em relação ao CH3
2 e 4: orto
Solução: 5:meta
I. Verdadeira. Variações negativas da energia livre de Gibbs estão 6: para
associadas a reações termodinamicamente espontâneas.
II. Verdadeira. A entalpia é uma função de estado dada pela
expressão: Como o NH2 e o CH3 são ambos orto-para diretores as posições
H = U +PV Na qual: H = entalpia possíveis são 2,4 e 6.
U = Energia interna
P = Pressão A única alternativa que satisfaz é a C
V = Volume
H = U + (PV)
ALTERNATIVA: C
H = Q + W + (PV)

Nas condições indicadas no item

W= - PV e (PV) = PV


H = Q -PV + PV
H = Q

III. Falsa. Diferentes formas alotrópicas de uma substância simples


apresentam entalpias diferentes e, portanto, a conversão de
uma forma em outra envolve variação de entalpia.

ALTERNATIVA: D

40. considere as duas moléculas abaixo:


Ambas sofrerão nitração nos anéis aromáticos via substituição
eletrofilíca. Dentre as opções, a única que indica posição passiveis
de substituição nas moléculas I e II, respectivamente, é:
a) 4 e 4
b) 6 e 6
c) 5 e 2
d) 3 e 5
e) 4 e 6

Solução:

Analisando molécula I

Em relação ao CH3
Posições:
3: orto
4 e 6: meta
5 : para

Em relação ao NO2
Posições:
6: orto
3 e 5: meta
4: para

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