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Abstract The studies about leisure for health Resumo Nos estudos do lazer para a promoção da
promotion still tend to choose the active body saúde, ainda predomina a lógica da ocupação ati-
occupation in the free-time (leisure activities), va do corpo no tempo de não-trabalho (lazer ati-
revealing the influence of the functionalist way of vo), revelando a influência do pensamento funci-
thinking, which trying to reduce the links be- onalista, o qual, ao reduzir os vínculos entre soci-
tween society and health-disease process, un- edade e processo saúde-doença, indiscutivelmente
doubtedly do not keep with the purpose of popu- não condiz com o propósito de promover a saúde
lation health promotion. Focusing on this idea, da população. Em face deste quadro, e partindo da
and keeping in mind the premise that in the Bra- premissa de que na educação física brasileira, des-
zilian physical training there are different opin- de o início dos anos oitenta, proliferam diferentes
ions since the earliest 80s which try to achieve concepções que discutem a superação do discurso
the purpose to avoid the ideas of the functionalist do lazer funcionalista, mas que tais formulações
way of thinking. However, those opinions are al- ainda são praticamente desconhecidas da Saúde
most unknown both in the Brazilian public health Coletiva e Saúde Pública brasileiras, a partir de
system and the collective health system, once the revisão bibliográfica sobre o desenvolvimento do
bibliography revision about leisure activities de- campo do lazer no país, buscando reflexões con-
velopment was made in the country, looking for junta aos pressupostos da promoção da saúde, este
ideas taken in common knowledge for health pro- trabalho tem como objetivo apresentar concepções
motion presuppositions, this report has the aim críticas e alternativas do lazer em sua relação com
to show critical and alternatives concepts of lei- a saúde, fundamentando-se numa proposta políti-
sure in the way it is linked to healthy as a real co-pedagógica denominada lazerania. Em linhas
social change, using a political-pedagogical pro- gerais, esta é uma concepção de lazer emancipató-
posal called lazerania. In general, this is an eman- rio que, partindo da problematização do fenôme-
cipatory concept of leisure, which comes from the no esportivo, proporciona o sentir, pensar e agir
1
Pró-Reitoria de Extensão e sport phenomenon as a problem and provides the da população, visando à construção de uma socie-
Cultura, UNICENTRO. Rua
feeling, thinking and behavior of the population, dade fundada na solidariedade e com a participa-
Salvatore Renna - Padre
Salvador 875, Santa Cruz. trying to build a society based on solidarity and ção de todos.
85015-430 Guarapuava PR. consumer participation. Palavras-chave Atividades de lazer, Promoção da
miguelsb@brturbo.com.br
2
Key words Leisure activities, Health promotion, saúde, Participação comunitária, Mudança social
Departamento de Educação
Física, Universidade Federal Consumer participation, Social change
de Santa Catarina.
2570
Bacheladenski MS, Matiello Júnior E
Frigotto37 comenta que, nesta época, vigora- compromissos e, dessa forma, o lazer representa
va a tese de que, se uma nação subdesenvolvida uma compensação; (3) artísticas: atividades que
investisse fortemente no capital humano, seu afastam o indivíduo da cultura vivida em direção
desenvolvimento obteria melhores resultados. da cultura mística, tal como cinema, teatro e mu-
Assim, como resposta à expansão da produção seus; (4) intelectuais: é a informação desinteres-
de bens duráveis, o Estado tratou de oferecer saú- sada apresentada como cultura permanente para
de, educação e lazer aos brasileiros e, com isto, acompanhar as rápidas transformações da soci-
pretendia-se que a maior parte de seus salários edade (jornais, rádios, etc.); e (5) sociais: são ati-
fosse destinada ao consumo destes bens, o que vidades que favorecem a formação das coletivi-
poderia impulsionar a taxa de crescimento in- dades e os relacionamentos interpessoais.
dustrial que, em termos mundiais, já era uma Embora discuta a satisfação das necessida-
das mais elevadas da época. des humanas, que a seu ver seriam o descanso
Neste processo, é de se destacar a importância (recuperação da fadiga advinda com o trabalho),
do Serviço Social do Comércio (SESC), pois foi a diversão (ruptura com o tédio da rotina diária)
por meio deste que, no início da década de seten- e o desenvolvimento (pessoal e social), em hipó-
ta, o sociólogo francês Joffre Dumazedier foi con- tese alguma, Dumazedier reflete sobre a dinâmi-
tratado para construção e desenvolvimento de um ca social que as geram. Elas seriam definidas da
campo de conhecimento para o lazer no país. mesma forma para todas as pessoas, desconsi-
Quando chegou ao Brasil, Joffre Dumazedier tra- derando-se o fato da sociedade ser dividida por
tou de difundir a concepção de lazer propugnada extratos sociais. Por isso, sua concepção aproxi-
pelo seu envolvimento com o movimento operá- ma-se dos pressupostos teóricos do funcionalis-
rio francês, quando via, no tempo livre crescente, mo, demonstrando a ideia de necessidades iguais
um espaço para a afirmação do direito dos ope- para todos, passíveis de serem satisfeitas com
rários ao lazer. Fruto de observações e enquetes atividades também iguais para todos38.
sobre o lazer dos franceses, esta foi publicada em E é quando associado à saúde que este trata-
Vers une Civilisation du Loisir?, que, no Brasil, foi mento se torna mais evidente. Com uma abor-
traduzida para Lazer e cultura popular34. dagem compensatória às insatisfações da vida
Nesta, ao revelar a forma dos trabalhadores social, enquanto são valorizados seus conteúdos
vivenciarem o lazer, além de sustentar suas refle- físicos e a consequente ocupação ativa do corpo,
xões sobre o lazer em oposição ao tempo de tra- os determinantes gerais sobre as condições de
balho, Dumazedier também aponta que outras saúde (padrão adequado de nutrição, de habita-
obrigações (familiares, sociais e religiosas) eram ção e de saneamento; boas condições de traba-
determinantes. Por isso, caracteriza o lazer como lho; oportunidades de educação ao longo de toda
um conjunto de ocupações às quais o indivíduo a vida; ambiente físico limpo, etc.), sequer são
pode entregar-se de livre vontade, seja para repou- mencionados. Com um discurso simplório e
sar, seja para desenvolver sua formação desinteres- bonito, apregoa-se que adoece somente quem
sada, sua participação social voluntária, ou sua quer, pois para ter uma melhor saúde, bastaria
livre capacidade criadora, após livrar-se ou de- exercitar-se fisicamente.
sembaraçar-se das obrigações profissionais, fami- Acompanhando o raciocínio de Barata39, en-
liares e sociais34. tendemos que esta ideia, além de reduzir os vín-
Uma concepção que reconhece o lazer com ca- culos entre sociedade e processo saúde-doença,
racterística liberatória (libera o indivíduo de suas ainda supervaloriza os estilos de vida e a promo-
obrigações profissionais, familiares e sociais); de- ção da saúde baseada na educação e responsabi-
sinteressada (sem finalidade lucrativa, ideológica lização dos indivíduos por seu estado de saúde –
ou utilitária); pessoal (representa uma escolha pes- a chamada culpabilização da vítima. Como re-
soal) e hedonística (direcionada ao prazer, pois a sultado, as pessoas que ocupam ativamente o
satisfação é a condição primeira do lazer). corpo no lazer e se encontram sem doenças são
Com vistas à satisfação, as atividades de lazer congratuladas e incentivadas a continuarem com
são classificadas em cinco grupos de interesse: (1) seu estilo de vida e, por sua vez, as pessoas doen-
manuais: atividades que podem ser desinteressa- tes e sem a referida ocupação têm somente a si
das e utilitárias ao mesmo tempo. Pela manipula- próprias a culpar.
ção de objetos e produtos, podem constituir-se Tudo porque esta ideia assenta-se na ilusão
tanto num hobby como num trabalho não pro- de que vivemos numa sociedade equilibrada e fe-
fissional; (2) físicas: neste grupo, os jogos predo- chada, sem conflitos ou contradições. O equilí-
minam, pois a vida é jogada em detrimento de brio constitui-se no indicador da sociedade saudá-
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Reconhecidamente, estas reflexões deram zam contra doenças, Solomon45 comenta que as
outros rumos ao campo do lazer no país; entre- pessoas pagam enormes quantias para usufruir
tanto, na atualidade, seu pensamento, além de seus programas ou serviços. Também revela que,
ser visto por alguns críticos como insuficiente neste investimento, incluem-se roupas, calçados
para superar os principais preceitos funcionalis- e equipamentos, tidos como imprescindíveis para
tas, ainda aponta uma outra funcionalidade ao se obter melhores resultados.
lazer. Através de uma mudança frente às necessi- Além de reforçar a valorização dos estilos de
dades do lazer, Marcellino preocupa-se em hu- vida na promoção da saúde, tendência a qual ante-
manizar o homem e instalar uma nova ordem riormente deflagramos seus limites, observa-se no
social. Para Cavichiolli et al.43, o problema é que lazer uma verdadeira corrida pelo consumo de ati-
tal proposição fundamenta-se na crença de que vidades físicas. Solomon45, além de refletir sobre os
transformações no plano cultural, por menor que limites da relação atividade física e saúde, ainda
fossem, auxiliariam em reflexões que pudessem alerta para os perigos deste discurso, apontando
acarretar também mudanças no plano social. lacunas em trabalhos que sustentam a ideia de que
Mudanças que, na visão de Mascarenhas27, a atividade física aumenta a longevidade.
dificilmente se concretizam, principalmente pelo Por conseguinte, acreditamos que a concep-
fato desta proposição estar pautada no modelo ção de lazer de Marcellino, na qual se conjugam
de desenvolvimento comunitário. Um modelo as categorias tempo e atitude, mesmo que visem
que se preocupa exclusivamente com a mudança conteúdos críticos e criativos, é insuficiente como
de postura frente às necessidades de lazer, sem alternativa ao atual tratamento dado ao lazer na
contribuir com a ruptura das estruturas do mun- promoção da saúde, pois além dos seus limites
do do trabalho e das condições de expropriação em conquistar mudanças estruturais na socie-
do poder do povo. Por mais que a participação dade, ainda favorece a mercantilização do lazer.
popular não se restrinja ao estar nas atividades
para ocupar o tempo não vinculado às obriga-
ções profissionais, familiares e sociais, suas ações Lazer e educação popular: possibilidades
são esvaziadas politicamente e, por isso, revelam- para uma nova relação lazer e saúde
se insuficientes na tarefa de instrumentar técnica
e politicamente as pessoas para atuarem na me- Parece inevitável que o lazer implique numa rela-
lhoria da sua qualidade de vida e saúde, bem ção de consumo. Parece evidente também que este
como garantir uma maior participação no con- tipo de lazer vinculado ao consumo toma caracte-
trole deste processo. Por consequência, fica aquém rísticas próprias conforme a camada social que dele
dos preceitos da promoção da saúde. se ocupa. Em outras palavras, isso quer dizer que o
Como se não bastasse, a valorização da ati- que se consome no tempo de lazer do operário não
tude frente às necessidades do lazer favoreceu sua é o mesmo consumido no tempo de lazer do presi-
apropriação pela indústria cultural. Se antes ele dente da mesma fábrica44. Enquanto este último
era considerado um potencial para a educação e vivencia um lazer luxuoso, aos operários resta a
a humanização, agora, diante das profundas vivência de um lazer de segunda mão, marcado
transformações na sociedade (econômicas, cul- pela precariedade e pelo improviso.
turais, políticas, sociais e técnicas) e sua conse- Apesar disso, Mascarenhas27 acredita que ain-
quente incorporação pela lógica do lucro, ele passa da é possível a reversão deste quadro; porém,
a ser tratado como mercadoria, o chamado mer- adverte para a necessidade deste pensamento es-
colazer27. O lazer tornou-se um produto da socie- tar conjugado ao projeto de uma outra socieda-
dade industrial, ele é ao mesmo tempo um tempo de, já que as desigualdades que se reproduzem no
disponível e um objeto de consumo. Ele se vende e lazer também estão presentes nas outras esferas
se compra. Ele entrou no sistema de consumo que da vida, inter-relacionando-se umas às outras.
ele contribui para desenvolver na medida em que o Nessa tônica, embora as metas sejam plane-
tempo disponível para o consumo tende a aumen- jadas para longo prazo, já que a superação do
tar. Lazer e consumo estão estreitamente ligados44. capitalismo não virá de uma hora para outra,
E é nesta associação/apropriação que a saúde sem vislumbrar um outro lazer como simples
é utilizada como forte apelo de atração, princi- abstração teórica, o autor acredita que mudan-
palmente quando considerado o mercado do fi- ças mais próximas também devam ser espera-
tness (academias, clínicas, hotéis fazenda, spas, das, como, por exemplo, aquilo que se refere às
atendimentos personalizados, dentre outros). questões econômicas que incidem sobre as con-
Sob a alegação de que as atividades físicas imuni- dições de vida da população. Para isto, emba-
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simples reprodução das técnicas e regras do es- . Interação social: o intenso processo de ex-
porte de rendimento nos moldes olímpicos. clusão observado na sociedade contemporânea
Pela problematização das suas atuais formas leva milhares de crianças a sonharem em melho-
e manifestações (como jogo, técnica de corpo, rar suas condições de vida através do futebol. O
espetáculo, mercadoria, etc.), criam-se condições problema é que por poucos assim conseguirem,
facilitadoras à conscientização dos envolvidos a competição entre uns e outros é crescente, in-
acerca da importância da participação de todos tensificando-se ainda mais o individualismo.
para se construir uma sociedade fundada na so- Nesse sentido, recomendam-se as práticas que
lidariedade e com menos injustiças sociais. Neste possam favorecer (resgatar) o sentido da coleti-
sentido, o futebol desponta como uma estratégi- vidade presente no futebol;
ca ferramenta pedagógica. Para DaMatta, citado . Além da técnica: quando uma criança in-
por Vaz50, este esporte proporciona momentos gressa numa escolinha de futebol, é indiscutível
democráticos e críticos, que ao serem associados que o seu desejo é aprender a jogar esse esporte.
a outras esferas da vida humana, podem contri- Nessa direção, acima da instrumentação técnica,
buir para o exercício da cidadania. Nesse prisma, deve-se respeitar o interesse das crianças, o mun-
por exemplo, aponta que, da mesma forma com do/cultura em que vivem, valorizando sua inicia-
que os torcedores pressionam jogadores e trei- tiva, imaginação e reflexão.
nadores por causa de seus erros, a população Sendo assim, compreendemos que o ensino/
também deveria portar-se frente aos governan- aprendizagem de técnicas, regras e táticas do fu-
tes e outros poderosos. tebol não deve ser a finalidade da escolinha, mas,
Uma possibilidade para se pensar e colocar isso por exemplo, um meio capaz de instigar a solida-
em prática seria uma escolinha de futebol desen- riedade entre os envolvidos, bem como a desco-
volvida por temas geradores. Os temas geradores berta progressiva de que, como cidadãos, eles
constituem-se num processo de busca, de conheci- podem e devem reivindicar o seu direito a um
mento, por isto tudo, de criação, exige de seus sujeitos espaço público e de qualidade para vivenciar o
que vão descobrindo, no encadeamento dos temas futebol e, consequentemente, o seu lazer. Ao ini-
significativos, a interpenetração dos problemas51. Para ciar pela conquista de espaços de qualidade para
ilustrar, apresentamos os eixos de atuação pro- o lazer, também se pode pensar em ações maio-
postos por Honrich et al.52 para um trabalho de res que visam à conquista da sociedade e saúde
formação de jogadores nas categorias de base: que queremos.
. Movimento corporal: sob o entendimento
de que o movimento corporal é muito mais com-
plexo do que revelam as análises científicas acer- Conclusão
ca de gestos estereotipados, ignorando a existên-
cia de um ser social se movimentando, seria ne- Iniciamos este trabalho com o objetivo de apre-
cessário considerar o mundo vivido das crian- sentar concepções críticas e alternativas do lazer
ças, que é rico em vivências corporais, tais como em sua relação com a saúde, uma vez que na
as advindas pelas brincadeiras na rua, na ladeira, educação física brasileira existem proposições
soltando pipa, pulando valas, etc.; concretas para superar a lógica da simples ocu-
. Obtenção da maioridade sócio-política: a pação ativa do corpo no tempo de lazer, mas que
espetacularização do futebol tem transformado ainda permanecem desconhecidas pela Saúde
o jogador de futebol num produto rentável que, Pública e Saúde Coletiva brasileiras.
sem senso crítico e reflexivo, permite a explora- Neste sentido, partindo da compreensão da
ção de sua força de trabalho. Esta exploração, promoção da saúde como o incremento da cons-
por conta da legislação (Lei Zico, Lei Pelé, etc.), ciência política da população para sua organiza-
tem ocorrido cada vez mais cedo e perdura até o ção em direção da conquista de ambientes favo-
momento em que há retorno financeiro com a ráveis à saúde, uma revisão bibliográfica sobre o
mesma. Como superação, propõe-se que a for- desenvolvimento do campo do lazer revelou que
mação de novos jogadores vise a sua resistência as concepções dos autores mais referenciados
no que tange a sua dominação, como, por exem- neste campo – Dumazedier e Marcellino – são
plo, com o conhecimento de seus direitos, nos insuficientes nesta complexa tarefa. O primeiro,
quais se incluem as condições necessárias para se porque tem sua concepção sustentada em obser-
praticar o esporte com qualidade e segurança, vações e enquetes acerca de como a população
afinal, o jogador de futebol deve ser visto como ocupa o tempo não vinculado às obrigações pro-
um trabalhador do esporte; fissionais, familiares e sociais. Assim, por se tra-
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