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TEXTO ÁUREO
"Não ameis o mundo, nem o que no mundo há. Se alguém ama o mundo, o amor do Pai não
está nele. Porque tudo o que há no mundo, a concupiscência da carne, a concupiscência dos
olhos e a soberba da vida, não é do Pai, mas do mundo" ? (1 Jo 2.15,16).
VERDADE PRÁTICA
Só há um modo de a Igreja de CRISTO destronar a Satanás: manter a DEUS no trono e
combater a apostasia com a espada do ESPÍRITO.
2.13 TRONO DE SATANÁS. Isso pode significar um lugar onde a influência de Satanás e o mal
estavam sobremaneira multiplicados, pois Pérgamo era um centro de adoração ao imperador
romano.
2.14 A DOUTRINA DE BALAÃO. Balaão foi um falso profeta que vendeu seus serviços a um
rei pagão, e que o aconselhou a seduzir Israel a comprometer sua fé por meio da idolatria e
imoralidade (Nm 22.5,7; 25.1,2; 31.16; 2 Pe 2.15). A doutrina de Balaão refere-se, portanto, a
mestres e pregadores corruptos que, em Pérgamo, levavam suas congregações à transigência
fatal com a imoralidade, o mundanismo e as falsas ideologias; tudo por amor à promoção
2
pessoal ou vantagem financeira. Segundo parece, a igreja em Pérgamo tinha mestres que
ensinavam ser a fé salvífica em CRISTO compatível com a prática da imoralidade.
2.16 CONTRA ELES BATALHAREI. JESUS se oporá a qualquer pessoa que, na sua igreja,
favorecer uma atitude tolerante para com o pecado (v. 15; ver v. 6 nota; 1 Co 5.2 nota; Gl
5.21); Ele promete que batalhará contra os crentes mundanos, caso não se arrependam.
2.17 OUÇA O QUE O ESPÍRITO DIZ. Devemos prestar atenção às advertências do ESPÍRITO
SANTO. Ele continua a falar às sete igrejas da Ásia, nos ordena a vencer o pecado no mundo
e nos proíbe tolerar a imoralidade em nosso meio. Se não formos vitoriosos nessa área
crítica, seremos privados da presença de DEUS e do poder do ESPÍRITO SANTO, tornando-dos
inimigos do reino de DEUS. Se, por outro lado, vencermos, receberemos o maná escondido
da vida espiritual e uma "pedra branca", que significa o triunfo da nossa fé sobre tudo
quanto procura destruir nossa devoção a CRISTO.
evidências internas e externas apresentadas pelos versículos que descrevem a posição desta
igreja; nos faz pensar, em um cristão pertencente a Igreja Primitiva. Foi ele, sem dúvida, o
substituto de “Antipas”, a fiel testemunha de CRISTO (v.13). Terá sido Demétrio? (3 Epístola
de João v. 12).
1. PÉRGAMO. O nome significa “alto” ou “elevado”.
Situação Geográfica: no pequeno Continente da Ásia Menor. O nome “Pérgamo” estava
relacionado a “purgo”, isto é, “torre” ou “castelo”. Pérgamo, como observa o W. Gesenius: Foi
a “cidadela” de Tróia, e por tal razão tinha este nome. Geograficamente, ocupava importante
posição, próxima do extremo marítimo do lago Vale do Rio Caico. Para os intérpretes
históricos, a palavra “Pérgamo” leva outro sentido, isto é, invés de “torre” ou “catelho”,
traduzem a palavra por “casada”. Historicamente, nos fins do primeiro, segundo e terceiro
século, especialmente mediante o gnosticismo libertino, e, profeticamente, na época de
Constantino, houve uma espécie de “casamento” entre a igreja e o estado. Sua suposta
significação de “casada”: segundo se diz, deriva-se disso.
2. A espada aguda. Para o ambiente carregado e adverso de Pérgamo, este é o traço do
autorretrato de CRISTO: “aquele que tem a espada aguda de dois fios”. No original, o
vocábulo “espada”, neste versículo, refere-se a um tipo especial: pesada e longa, usada pelos
romanos (porque não queriam apenas ferir, queriam matar). Esta espada do versículo em
foco é a mesma que vimos no versículo 16 do primeiro capítulo deste livro. A diferença é
que, aqui, o artigo definido (“a”) determinado “a espada”, reforça a passagem. Espada na
simbologia profética das Escrituras Sagradas, representa castigo ou guerra. Ela distingue
vencido de vencedores.
13. “Eu sei as tuas obras, e onde habitas, que é onde está o trono de Satanás; e reténs o
meu nome, e não negaste a minha fé, ainda nos dias de Antipas, minha fiel testemunha, o
qual foi morto entre vós, onde Satanás habita”.
I. “...O trono de Satanás”. No Apocalipse fala-se muito a respeito dele. As diversas
denominações diabo, caluniador (Ap 2.10; 12.9; 12; 20.2, 10), Satanás, adversário (Ap 2.9,
13; 24; 3.9; 20.2, 7), definem-no em sua funcionalidade negativa, como: antiga serpente (Ap
12.9; 20.2), acusador de nossos irmãos (Ap 12.10). No presente texto, fala-se do seu “trono”.
Isto é, lugar onde Satanás exerce autoridade, como se fora rei. “A palavra “trono” (no grego
hodierno, “thronos”), é usado no Novo Testamento como sentido de “trono real” (Lc 1.32,
52), ou com o sentido de “tribunal judicial” (cf. Mt 19.28 e Lc 22.30). Também há alusão aos
“tronos” de elevados poderes angelicais, ou aos governantes humanos”. A possível referência
atribuída ao “trono de Satanás” esta passagem, pode ser (conforme alguns comentaristas) a
COLUNA que havia por trás da cidade, com 300 metros de altura, na qual havia muitos
templos e altares dedicados com exclusividade à idolatria. Essa colina podia ser um monte ou
o “trono de Satanás”, em contraste com o “Monte de DEUS” (cf. Is 14.13 e Ez 28.14, 16).
1. Existe outra possível interpretação sobre o “trono de Satanás”. Vejamos a seguir: “A
invasão da cidade de Pérgamo, é atribuída ao monarca Eumenes II (197 d. C.). Foi esse rei
(segundo Plínio) que criou biblioteca (em sentido técnico: pérgamo, deriva-se de
pergaminho) que chegou a atingir 200 000 volumes, e quem libertou Pérgamo dos invasores
bárbaros. Para comemorar, ergueu em honra a Zeus o “altar monumental” com 34 por 37
metros, cujas as fundações em ruínas, ainda podem ser vistas hoje. Esse altar pode ser “o
trono de Satanás” do presente versículo.”
2. Ainda nos dias de Antipas. Nada se sabe de certo acerca desse personagem, exceto aquilo
que poderia ser depreendido do texto em foco. As Escrituras não entram em detalhes sobre
4
14. “Mas umas poucas de coisas tenho contra ti; porque tens lá os que seguem a doutrina
de Balaão, o qual ensinava Balaque a lançar tropeços diante dos filhos de Israel, par que
comessem dos sacrifícios da idolatria, e se prostituíssem”.
I. “...A doutrina de Balaão”. Na Epístola de Judas (versículo 11): há referência a três homens
caídos do Antigo Testamento: “Caim... Balaão... e Core” (cf. Gênesis capítulos 16, 22, 23, 24).
Nos dias neotestamentários seus nomes são tomados como figuras expressivas dos falsos
ensinadores que, segundo se diz, entrariam no “seio” da Igreja Cristã (cf. 2 Pd 2.15). No texto
em foco, é-nos apresentado: “a doutrina de Balaão”.
1. As características dos seguidores desta “doutrina” são: (a) Olho mau: malícia. (b) ESPÍRITO
orgulhoso: egoísmo. (c) Alma sensual: imoralidade. Em Apocalipse 2.14 encontramos a
expressão “doutrina de Balaão”. Por conseguinte, existem; (aa) O caminho de Balaão. 2Pd
2.15. (bb) O erro de Balaão. 2Pd 2.15a. E, (ccc) O prêmio de Balaão. Judas v. 11. A doutrina
de Balaão, que também se transformou no seu erro, era que, raciocinando segundo a
moralidade natural, e assim vendo erro em Israel, ele supôs que DEUS, justo teria de
amaldiçoá-lo. Era cego para com a moralidade da cruz de CRISTO, mediante a qual DEUS
mantém e reforça a autoridade, de tal modo que vem ser justo e o justificador do pecador
que olha para CRISTO. No tocante, ao “caminho de Balaão”, diz Scofield: “Balaão (Nm
capítulo 22 a 24), foi o típico e profeta de aluguel, ansioso apenas por mercadejar com o dom
de DEUS. Este é “o caminho de Balaão” (2 Pd 2.15)”. No tocante a “doutrina de Balaão”,
continua Dr. C. I. Scofield: “A doutrina de Balaão” era o seu ensino a Balaque, rei dos
moabitas a corromper o povo (israelita), o qual não podia ser maldito (cf. Nm 22.5; 23.8;
31.16), tentando-se a se casarem com mulheres moabitas, contaminando assim seu estado
de separação e abandonando seu caráter de peregrinos. É tal união entre a Igreja e o mundo
que se torna em falta de castidade espiritual (cf. Tg 4.4), e o resultado de tudo isso é a Igreja
ficar contaminada”.
5
2. As características dos seguidores de Balaão, são: Todos aquele que a muitos torna
virtuosos, o pecado não vem por seu intermédio; e todo aquele que leva muitos a pecar, não
lhes dá oportunidade de arrependimento. Todo aquele que tem três coisas é um dos
discípulos de Balaão, o ímpio. Se alguém tem olho bom, alma humilde, espírito manso, então
é discípulo de Abraão, nosso Pai. Mas se alguém tem olho mau, uma alma jactanciosa e um
espírito altivo, é dos discípulos de Balaão, seu Pai. E todo aquele que as três coisas possue é
um discípulo de Balaão, o ímpio. Qual é a diferença; (pergunta Pirke Abotk) entre os
discípulos de Abraão e os discípulos de Balaão? Os discípulos de Balaão herdarão o que ele
herdou – a morte, o preço de seu salário (Rm 6.23), e os discípulos de Abraão herdarão o que
ele herdou – o preço do sangue de CRISTO, a vida eterna. Balaão “amou o prêmio da
injustiça” (2 Jd 2.15; Jd v.11), e teve como recompensa o mesmo. Os embaixadores moabitas
essa recompensa nas mãos, para dá-la. Balaão tombou morto entre aqueles que o honraram.
Esta é a lei da compensação (Gl 6.7)”.
3. A se prostituíssem. No grego moderno: “ponêro”, o que dificulta a ação de ser (haplous)
“perfeito”. Balaão não só foi profeta mercadejante e mercenário; mas além de tudo lançou
dois “tropeços” mortais contra o povo de DEUS (cf. v. 14). Um desses tropeços consistia em
seu mau ‘caminho” (o da rebelião). Cf. Nm 22.32. O próprio DEUS disse dele o que segue:
“...o teu caminho é perverso diante de mim”. O segundo tropeço por Balaão diante dos filhos
de Israel no deserto foi, o da “prostituição” (cf. Nm capítulo 25). A palavra grega aqui usada,
“pornéia”, ela alcança todas as formas de imoralidades, porquanto é usada tanto nos ensinos
dos profetas, como dos Apóstolos, e de um modo especial nos ensinos de JESUS, para indicar
as “formas” dessa prática de infidelidade contra a santidade e a moral.
15. “Assim tens também os que seguem a doutrina dos nicolaítas: o que eu aborreço”.
I. “...doutrina dos nicolaítas”. No versículo 14 deste capítulo, encontramos a “doutrina de
Balaão”, aqui agora, a “doutrina dos nicolaítas”. O leitor deve observar que na igreja de Éfeso,
o Senhor JESUS aborrecia “as obras dos nicolaítas” (2.6 e ss), e aqui na igreja de Pérgamo, ele
aborrece a sua “doutrina”. Alguém observa: “o mal sempre se alastra em escala crescente:
“um abismo chama outro abismo”: diz o Salmista na poesia (Sl 52.7): o que era “doutrina”
(ensino) em Pérgamo, ao mesmo tempo se tornara “obras” (práticas) em Éfeso. Já
encontramos os “nicolaítas” em Éfeso (2.6). Em Pérgamo o mal tinha crescido. Já era
“doutrina” presente e sustentada: (na igreja). Essa doutrina é semelhante à de Balaão,
conduzindo a um rebaixamento do padrão moral. Algumas traduções trazem: “tens lá os
seguidores dos nicolaítas: o que aborreço”. De qualquer forma, declara M. S. Novaj, no
versículo 6 do capítulo 2 está bem claro o juízo do Senhor. A acomodação da igreja com o
mundanismo hoje, que amortece a sensibilidade moral e doutrinária de tantas igrejas, teve,
pois, sua repreensão na igreja de Pérgamo, pois é tanto presente, como escatológica (Ec
3.15).
16. “Arrepende-te, pois, quando não em breve virei a ti, e contra eles batalharei com a
espada da minha boca”.
I. “...com a espada da minha boca”. No capítulo 19.19 deste livro, o famoso guerreiro (JESUS)
trará também uma poderosa Espada. Ali é dito por João, que ela está afiada. Paulo, o
Apóstolo nos dá a interpretação sobre isso dizendo: “A espada é a palavra de DEUS” (Ef 6.17),
e em (2Ts 2.8), ela é chamada, exatamente: “o assopro da sua boca”.
1. Muitas outras revelações são feitas a esta espada: (a) Espelho: poder revelador. Tg 1.23 a
25. (b) Semente: poder gerador. Lc 8.11; Jo 15.3. (c) Água: poder purificador. Ef 5.26. (d)
6
Lâmpada: poder iluminador. Sl 119.105; 2 Pd 1.19. (e) Martelo: poder esmiuçador. Jr 23.29.
(f) Ouro e vestimentas: poder enriquecedor. Sl 19.10; Ap 3.17. (g) Leite, Carne, Pão e Mel,
etc: poder alimentador e nutritivo. Sl 19.10; Jr 15.16; Mt 4.4; 1 Pd 2.2. (h) Espada: poder para
a batalha, cortar, dividir etc. Hb 4.14; Ap 2.15 e 19.15.
17. “Quem tem ouvidos, ouça o que o ESPÍRITO dz às igrejas: Ao que vencer darei eu a
comer do maná escondido, e dar-lhe-ei uma pedra branca, e na pedra um novo nome
escrito, o qual ninguém conhece senão aquele que o recebe”.
I. “...comer do maná escondido”. Os gnósticos ofereciam “vantagens abertas”, mediante suas
práticas imorais, seus prazeres e a satisfação da parte carnal do homem. CRISTO oferece-nos
aquilo que está oculto a maioria dos homens: o maná escondido! Para a igreja de Pérgamo o
Senhor faz, ao vencedor, uma tríplice promessa: comer do maná escondido, receber uma
pedra branca, e um novo nome. O “maná” era um tipo de CRISTO, o pão da vida (Jo 6.48), ele
caía no deserto, mas não era do deserto (Êx 16.35); CRISTO, estava no mundo, mas não era
do mundo (Jo 17.16). “No sul da Argélia, em 1932, depois de condições atmosférica
incomuns “houve precipitações de uma matéria esbranquiçada, sem cheiro, sem gosto, de
espécie farinácea, que cobria as tendas e a vegetação cada manhã. Também em 1932, uma
substância branca como maná cobriu certa manhã uma área de terreno de 640m x 20m,
numa fazenda e em Natal (Zuzulandia: África do Sul) e foi comida pelos nativos. Porém, nada
disso foi o maná “escondido”: “Man um” (heb. Que é isto? Êx 16.15). Mas CRISTO, nosso
Senhor, nos dará a comer o verdadeiro “pão do céu” (cf. Jo 6.32).
1. Uma pedra branca. Relativamente a esta “pedra branca” do texto em foco, há muitas
opiniões e formas de interpretações:
(a) Conferia-se a pedra branca a um homem que sofrera processo e era absolvido. E como
prova, levava, então, consigo a pedra para provar que não cometera o crime que se lhe
imputara. “Assim, a “pedrinha branca” alude a uma antiga prática judicial da época de João:
quando o juiz condenava a alguém, dava-lhe uma pedrinha preta, com o termo da sentença
nela escrito; e, quando impronunciava alguém, dava-lhe uma pedrinha branca, com o termo
da justificação nela inscrito”. É evidente que a aplicação em foco, e as que se seguem, deve
haver alusão a uma delas! A promessa deve referir-se a coisa que os cristãos de Pérgamo
compreendiam muito bem.
(b) Era também concedida ao escravo liberto e que agora se tornara cidadão da província.
Levava a pedra consigo para provar diante dos anciãos sua cidadania.
(c) Era conferida também a vencedor de corridas e de lutas, como prova de haver vencido
seu opositor. Sempre que este competidor conseguia ouvia-se dizer: “correu de tal maneira
que o alcançou” (cf. 1Co 9.24b). Isto podia significar tanto uma “coroa de louro” ou uma
pedrinha branca”.
(d) A pedra da amizade: Dois amigos poderiam, como sinal de amizade, partir uma pedra
branca pelo meio, e cada um ficava com a metade. Ao se encontrarem, a pedra era refeita, e
a amizade continuaria.
(e) Também era conferida ao guerreiro, quando de volta da batalha e da vitória sobre o
inimigo. Esta forma de interpretar o texto, se coaduna bem a tese principal. Nesta passagem,
a pedra branca será entregue ao “Vencedor” do inimigo de DEUS e dos homens: o diabo
(12.11).
2. Um novo nome. “Longe de ser simples etiqueta, pura descrição externa, o nome em toda
a extensão das Escrituras tem profundo significado... ele exprime a realidade profunda do ser
que o carrega. Por isso a criação só está completa no momento em que é colocado o nome
7
(cf. Gn 2.19). Por outro lado, DEUS é “Javé”, isto é, “Ele é”, pois sua realidade é de ser
eternamente (Êx 3.13 e ss). Por todas estas razões, eliminar o nome é suprimir a existência
(cf. 1Sm 24.22; 2Rs 14.27; Jó 18.17; Sl 83.5; Is 14.22; Sf 1). Do ponto de vista divino, o nome
de DEUS é o nome por excelência. Zc 14.9”. No presente texto, a promessa de um novo nome
é reafirmada, no capítulo 3.12 deste livro. Esse nome que a Igreja receberá da parte de
CRISTO, é sem dúvida, “um nome social”. Isto, se dará, logo após a celebração nupcial nas
bodas do Cordeiro. Esse nome conferirá a Noiva condição de “esposa, mulher do Cordeiro”
(cf. Is 56.5; Jr 15.16; Ap 2.17; 3.12; 19.12). Não deve ser “Hephzibah” (meu regozijo está
nela); nem “Beulah” (ou casada). Is 62.4. Esse é o de Sião. Essa pedra terá seu valor
aumentado com a inscrição misteriosa! Só uma coisa é certa: esse novo nome é uma grande
bênção de DEUS! (cf. Gn 12.2 e 17.5).
INTERAÇÃO
Professor, nesta lição estudaremos a respeito da terceira carta de JESUS enviada ao pastor da
igreja de Pérgamo. Esta encontrava-se inserida numa cidade marcada pela idolatria, onde o
trono de Satanás estava estabelecido (Ap 2.12). Manter-se santo e fiel ao Senhor em meio
aquela sociedade idólatra não era nada fácil. Porém, os crentes de Pérgamo eram fiéis e não
negaram a fé em JESUS. Mesmo passando por muitas perseguições. Os crentes tinham fé,
mas parece que lhes faltavam o discernimento bíblico e espiritual para combater os falsos
ensinos. Havia um grupo de pessoas que tolerava os pseudomestres e práticas contrárias à
Palavra de DEUS. O povo do Senhor corrompia-se ao aceitar as doutrinas de Balaão. A Igreja
do Altíssimo deve conhecer mais a Palavra de DEUS a fim de que ensine a sã doutrina.
ORIENTAÇÃO PEDAGÓGICA
Professor, para introduzir o tópico IV da lição, providencie cópias do quadro da página
seguinte para os alunos. Distribua as cópias e explique à classe que na igreja de Pérgamo
havia um grupo de pessoas que ensinava heresias e tolerava a doutrina de Balaão. Em
seguida pergunte à turma: "Quem foi Balaão?" "Qual era a sua doutrina?" Ouça com atenção
os alunos e responda as questões lendo o quadro abaixo.
8
SINÓPSE DO TÓPICO (1) - Pérgamo era uma cidade onde o mal reinava, porém o Reino de
DEUS, manifestado por intermédio da igreja, prevaleceu em seus termos.
SINÓPSE DO TÓPICO (2) - A Bíblia Sagrada é uma arma poderosa no combate a apostasia
SINÓPSE DO TÓPICO (3) - O pastor da igreja em Pérgamo manteve uma postura impecável
como servo de DEUS, mesmo vivendo em uma cidade idólatra e maligna.
9
SINÓPSE DO TÓPICO (4) - Na igreja de Pérgamo havia falsos mestres que seguiam e
ensinavam a doutrina de Balaão, cujo objetivo era levar o povo de DEUS à prostituição e à
idolatria.
VOCABULÁRIO
Propositura: Ato ou efeito de propor; proposição.
Afetada: Exagerada, aparente.
Panteão: Conjunto de deuses de um povo.
Venalidade: Condição ou qualidade do que pode ser vendido. No caso de Balaão, tal postura
é inaceitável, pois ele negociava "profecias".
Brandi-la: Empunhá-la (a arma); prepará-la para o disparo.
BIBLIOGRAFIA SUGERIDA
LAWSON, Steven J. As Sete Igrejas do Apocalipse: O Alerta Final de CRISTO para o seu Povo.
5. ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2004.
TEXTO ÁUREO
1- Complete:
10
"Não ameis o mundo, nem o que no mundo há. Se alguém ama o mundo, o __amor__ do Pai
não está nele. Porque tudo o que há no mundo, a concupiscência da __carne__, a
concupiscência dos __olhos__ e a soberba da __vida__, não é do Pai, mas do mundo" ? (1 Jo
2.15,16).
VERDADE PRÁTICA
2- Complete:
Só há um modo de a Igreja de CRISTO __destronar_ a Satanás: manter a DEUS no __trono__
e combater a __apostasia__ com a espada do ESPÍRITO.
III. O DESTINATÁRIO
7- Qual era a situação do anjo de Pérgamo, nessa cidade infernal?
( ) Não era nada fácil ao anjo de Pérgamo habitar nessa cidade.
11
( ) Por um lado, era coagido pelos pagãos a incensar o altar no qual César era divinizado;
por outro, era constrangido a conviver com o paganismo que, a princípio sutil, ameaçava
agora o remanescente fiel da igreja.
( ) JESUS estava de tudo ciente: "Eu sei as tuas obras, e onde habitas, que é onde está o
trono de Satanás" (Ap 2.13).
( ) Os crentes infiéis e casados com o mundo, haviam entronizado Satanás na casa de DEUS.
( ) Pérgamo era uma cidade infernal, mas o Senhor queria o seu anjo ali, para que ali fosse
manifestado o Reino dos Céus.
CONCLUSÃO
13- Complete:
Escrevendo aos __filipenses__, o apóstolo Paulo afirmou: "Mas a nossa cidade está nos
__céus__, donde também esperamos o Salvador, o Senhor JESUS CRISTO" (Fp 3.20). Embora
o cristão não tenha como evitar o lado "temporal" da vida, seu olhar deve fixar-se em sua
redenção __eterna__. JESUS sabia da sedução que os bens terrenos podem exercer sobre
nós e por isso advertiu: "Porque onde estiver o vosso __tesouro__, aí estará também o vosso
coração" (Mt 6.21). Por esse motivo, coloquemos o Senhor JESUS sempre em __primeiro__
lugar.
Referência:
SILVA, Luiz Henrique de Almeida. LIÇÃO 5. Imperatriz - MA. Disponível em
http://www.apazdosenhor.org.br/profhenrique/licao5-sca-2tr12-pergamo-
aigrejacasadacomomundo.htm. Acesso em 24 de abril de 2012.