UCAM – UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES

ZILCLEIA DE OLIVEIRA ALVES FERREIRA

PERCURSO NEUROPSICOPEDAGÓGICO
NA CONTEMPORANEIDADE BRASILEIRA

CAXAMBU- MG
2018
UCAM – UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES
ZILCLEIA DE OLIVEIRA ALVES FERREIRA

PERCURSO NEUROPSICOPEDAGÓGICO
NA CONTEMPORANEIDADE BRASILEIRA

Artigo Científico Apresentado à Universidade

Candido Mendes - UCAM, como requisito parcial
para a obtenção do título de Especialista em
Neuropsicopedagogia e Educação Especial e
Inclusiva

CAXAMBU- MG
2018
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PERCURSO NEUROPSICOPEDAGÓGICO
NA CONTEMPORANEIDADE BRASILERIA

Zilcléia de oliveira Alves Ferreira

RESUMO

A preocupação básica deste estudo é refletir o panorama histórico do Percurso da

Neuropsicopedagogia na Contemporaneidade Brasileira. Sobre seu campo de estudo, sua
importância para o desenvolvimento humano perante as atuações clínica, institucional e hospitalar,
elucidando a importância do conhecimento e a importância da fidelização ao seu código de ética.
Bem como elencar os principais instrumentos de avalição e intervenção. Realizou-se uma pesquisa
bibliográfica considerando as contribuições de autores como: FERNANDEZ (2010), HENNEMANN
(2012),RUSSO (2015), ROBERTO LENT (2015), procurando enfatizar como a especialização vem se
difundindo no país, seus avanços, estudos, pesquisas, publicações científicas, contribuições na
promoção de ações que se fazem necessário para maior divulgação e compreensão da área.
Concluiu-se que o ano de 2008 foi o marco histórico para O Percurso da Neuropsicopedagogia na
Contemporaneidade Brasileira, o qual destacou seus percussores no país e como se torna
imprescindível o aprofundamento às pesquisas e o enriquecimento aos estudos para a valorização do
seu campo de estudo.

Palavras-chave: Percurso, Contemporaneidade, Neuropsicopedagogo.

Introdução

O presente trabalho tem como tema a pesquisa bibliográfica sobre o Percurso

Neuropsicopedagógico na Contemporaneidade Brasileira, sua importância para o
desenvolvimento humano, enfatizando as atuações clínica, institucional e hospitalar
do neuropsicopedagogo e elucidando a importância do conhecimento e fidelização
ao seu código de ética e os principais instrumentos de avalição e intervenção
neuropsicopedagógico.
Nesta perspectiva, a pesquisa norteia:
 O panorama histórico da Neuropsicopedagogia no Brasil;
 Exemplo de tabela estruturada com os instrumentos de material para
Avaliação e Intervenção Neuropsicopedagógica na
contemporaneidade.
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Estamos diante de um novo século, anseios, buscas pertinentes que se

aprofundam às Neurociências Aplicadas. Consignas antes não entendida e
compreendida pela educação e que a pequenos passos busca um entendimento
cabível às dificuldades de aprendizagem, aos transtornos e distúrbios a serem
investigados para laudos precisos e éticos.
Neste contexto, o objetivo deste estudo é realizar uma breve e sucinta
pesquisa bibliográfica do Percurso da Neuropsicopedagogia na Contemporaneidade
Brasileira, como a especialização vem se difundindo no país, seus avanços,
estudos, pesquisas, publicações científicas, contribuições na promoção de ações
que se fazem necessário para maior divulgação e compreensão da área, a fim de
legitimar os devidos reconhecimentos para os Neuropsicopedagogos de todo o país
Para alcançar os objetivos propostos, o recurso metodológico utilizado partiu
da pesquisa bibliográfica, realizada a partir da análise cronológica dos fatos de
materiais já publicados na literatura e artigos científicos divulgados no meio
eletrônico.
O texto final foi fundamentado nas ideias e concepções de autores como:
FERNANDEZ (2010), Hennemann (2012),Russo (2015), Roberto Lent (2015).

Desenvolvimento

Em busca de novas perspectivas à educação, 2008 tornou-se um marco ao

campo de estudos da Neurociência Aplicada. Na cidade de Joinville, estado de
Santa Catarina um seleto grupo de docentes do Centro Nacional de Ensino Superior,
Pesquisa, Extensão, Graduação e Pós Graduação - CENSUPEG, motivados a
promover observações e pesquisas para a produção de novos conhecimentos, que
fossem aproveitados em uma perspectiva educacional, os quais envolvessem a
Neurociências aplicadas à Educação, aprofundaram aos estudos que evidenciavam
não apenas o comportamento e as emoções.
Já então conhecida em alguns países como Espanha, Colômbia e México,
nascia, no Brasil, um novo campo de atuação profissional no mercado de trabalho: A
Neuropsicopedagogia. Com a missão de compreender como o cérebro aprende e
como este retém o aprendizado e de que maneira se lida com os alunos com
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histórico de insucesso escolar. Um projeto desafiador para o entendimento da

conexão cérebro e aprendizagem, assim como, para a área do conhecimento e
pesquisa na atuação interdisciplinar, norteado pelos conhecimentos neurocientíficos
aos processos de ensino aprendizagem, a luz de observações e pesquisas
embasadas na fundamentação das questões cognitivas adentrando para as áreas
da saúde, como a psiquiatria e pediatria.

Sendo referência neste campo o Dr. Alberto Montes de Oca Tamez (2006),
PhD em Neurociência, que define a Neuropsicopedagogia como:

... um exercício de trabalho interdisciplinar sobre o processamento

de informações e modularidade da mente em termos de Neurociência
Cognitiva, Psicologia, Pedagogia e Educação, que ocorre na formação
multidisciplinar de profissionais voltados à área educacional. O
neuropsicopedagogo deve ter amplo conhecimento dos diferentes modelos,
teorias e métodos de avaliação, planejamento, currículo dos diferentes
níveis de ensino. Além disso, deve ter amplo conhecimento da base
neurobiológica do comportamento psico-educacional e da reabilitação
neurocognitiva tanto em crianças, adolescentes, sujeitos idosos e pessoas
com necessidades especiais.
No entanto, em que conjuntura se apresenta a Neuropsicopedagogia? Suas
contribuições à educação e ao indivíduo em sua totalidade? A Neuropsicopedagogia
traz importantes contribuições à educação pautada nas ações avaliativas e
intervencionais nos processos de aprendizagem, pois tem a função de compreender
como o cérebro exerce sua responsabilidade para a construção da cognição, dos
comportamentos e da consciência. Sendo a cognição quando o ser aprende e
adquire a capacidade de inteligência para um novo conhecimento e a consciência, o
discernimento dos atos e consequências no âmbito social e da aprendizagem.

Pautada nos princípios da neurociência que estabelecem as relações entre

como o cérebro aprende, mediante a sinaptogênese, o cérebro mostra plasticidade
neuronal e através do córtex interliga estratégias com a aprendizagem através do
pensamento, movimento, linguagem e percepção, memória e emoções.

Segundo Roberto Lent (2015, p 02):

A Consciência e cognição são temas tão presentes em nossa vida

que às vezes falamos delas confundindo-as, sem nos preocuparmos com o
que de fato são. Curiosamente, esse descaso com a definição de uma nota
e outra é particularmente evidente na própria literatura que pretende explica-
las: livros de divulgação sobre esses temas frequentemente se preocupam
em definir o seu próprio objeto, passando direto aos mecanismos possíveis.
Para Hennemann (2012, p.11) a Neuropsicopedagogia envolve
conhecimentos neurocientíficos, psicológicos e pedagógicos apresentando-se:
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[...] como um novo campo de conhecimento que através dos

conhecimentos neurocientíficos, agregados aos conhecimentos da
pedagogia e psicologia vem contribuir para os processos de ensino-
aprendizagem de indivíduos que apresentem dificuldades de aprendizagem.
Destacamos o primeiro curso de especialização em
Neuropsicopedagogia, foi em 06 de dezembro de 2008 na cidade de
Jaraguá do Sul, no estado de Santa Catarina, vindo a obter o registro com a
titulação de Neuropsicopedagogia e Educação Especial Inclusiva, somente
no ano seguinte, pelo Grupo Educacional CENSUPEG a pioneira neste
curso. Tão logo outras entidades passaram a ofertar o curso em longa
escala por todo país.

2014 um novo passo é sinalizado com a Sociedade Brasileira de

Neuropsicopedagogia, fundada sem fins lucrativos, de caráter promocional e
educacional, vem aprimorando seu estudo. Instiga as pesquisas , contribui e
intensifica seu trabalho na promoção de ações que se fazem necessário para maior
divulgação e compreensão da área que legitimem e tragam os devidos
reconhecimentos para os Neuropsicopedagogos de todo o país com publicações
científicas, o aprimoramento dos testes e tudo o que possa ser relevante a esta nova
ciência, em busca de legitimá-la.
Para tanto, a Sociedade Brasileira de Neuropsicopedagogia especificou como
forma de orientação algumas diretrizes para as matrizes curriculares para a oferta de
cursos de especialização, que podem ser observadas na NOTA TÉCNICA 01/2016
DA SBNPp que diz:

- Atuação Profissional do Neuropsicopedagogo – Intervenção

Neuropsicopedagógica - Avaliação Neuropsicopedagógica.
Parágrafo único: Os cursos à distância, desde que autorizados pelo
MEC, devem compor sua carga horária mínima de 25% de atividades
presenciais.
Considerando a especificidade e complexidade da formação do
Neuropsicopedagogo, a modalidade a distância permanecerá como alvo de
estudo, submetendo a análise curricular do curso ao Conselho de Ética e
Técnico Profissional da SBNPp.
§2°. Para o perfil 02 – clínica, atendimento individual e/ou
multidisciplinar:
a) Cursos com todas as prerrogativas já mencionadas dos Artigos
68º a 72º;
b) Com matriz curricular que contemple uma carga horária igual ou
maior que 600 horas;
c) Em regime educação presencial;
d) Com as ementas das disciplinas e referenciadas com suas
devidas bibliografias;
e) Isoladamente no projeto pedagógico sejam contempladas
disciplinas que abordem os seguintes temas:
- Práticas Multiprofissionais em Neurociências
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- Neurofarmacologia
- Atuação Profissional do Neuropsicopedagogo.
- Intervenção Neuropsicopedagógica Avaliação
Neuropsicopedagógica.
f) Isoladamente no projeto pedagógico seja contemplado o projeto
específico ao longo do curso para Estágio orientado, ou supervisionado,
sendo que a carga horária mínima deve ser 20% do total da carga horária
do curso.

Para as práticas neuropsicopedagógicas, atribuídas aos profissionais da área

Hennemann (2012, p.11) descreve:

O grande avanço da Neuropsicopedagogia no Brasil se deu através

do Centro Sul Brasileiro de Pesquisa e Extensão - CENSUPEG. Dentro
deste contexto educacional os profissionais da Neuropsicologia Clínica são
capacitados para:
• Compreender o papel do cérebro do ser humano em relação aos
processos neurocognitiva na aplicação de estratégias pedagógicas nos
diferentes espaços da escola, cuja eficiência científica é comprovada pela
literatura, que potencializarão o processo de aprendizagem.
• Intervir no desenvolvimento da linguagem, neuropsicomotor,
psíquico e cognitivo do indivíduo.
• Adquirir clareza política e pedagógica sobre as questões
educacionais e capacidade de interferir no estabelecimento de novas
alternativas neuropsicopedagógica e encaminhamentos no processo
educativo.
• Compreender e analisar o aspecto da inclusão de forma sistêmica,
abrangendo educandos com dificuldades de aprendizagem e sujeitos em
risco social.

FERNANDEZ (2010) aponta para três pontos elucidativos da

Neuropsicopedagogia, abordada por Suárez: 1º Educação; 2º Psicologia e 3º
Neuropsicologia. Educação no intuito de promover a instrução, o treinamento e a
educação dos cidadãos. A Psicologia com os aspectos psicológicos do indivíduo. E,
finalmente, a Neuropsicologia com a teoria do cérebro trino, sendo que aqui
oportunizou a teoria das múltiplas inteligências, propostas por Gardner.
Destacamos que a Neuropsicopedagogia utiliza-se de instrumentos
avaliativos e interventivos, envolvendo-se inter e multidisciplinar de atendimento a
pessoas com deficiências .
Seu campo de estudo abre-se a pesquisas a cerca da Neurociência,
estabelecendo em julho de 2014 um marco da Neuropsicopedagogia deliberado na
02ª Reunião em Assembleia Extraordinária da Sociedade Brasileira de
Neuropsicopedagogia, com a elaboração do código de ética técnico profissional da
neuropsicopedagogia, como um instrumento norteador que se fundamenta em 89
artigos os quais se orientam a formação e a atuação profissional bem como a
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imagem técnica deste profissional. Em outubro de 2017 a Sociedade Brasileira de

Neuropsicopedagogia em parceria com CENSUPEG, na cidade de Joinville/SC,
realizam o 1º Congresso Brasileiro de Neuropsicopedagogia com o tema "Interfaces
entre neurociências, psicologia cognitiva e pedagogia para uma educação em
evolução". Destacando como premiação aos três trabalhos em destaque, perante a
análise da comissão avaliadora o “Troféu Rita Russo” instituído pelo Comitê
Científico e Comitê Organizador do Congresso Brasileiro de Neuropsicopedagogia,
projeto iniciado e passando a ser denominado oficialmente Prêmio Troféu Rita
Russo 2017. Rita Russo é a atual Presidente do Congresso Brasileiro de
Neuropsicopedagogia e Vice-Presidente da Sociedade Brasileira de
Neuropsicopedagogia-SBNPp.
Ressaltamos que a psicopedagogia visa o ser humano Sistêmico como um
todo utilizando de recursos da psicologia, da Epistemologia Convergente e da
Psicanálise como o uso de caixa lúdica psicoterapêutica, EOCA, interpretação de
desenhos, testes psicomotores. Sendo que a Neuropsicopedagogia está
evidenciando novos testes específicos, ficando seu uso apenas de baterias de
aferições , avaliações de leitura e escrita que também não diferem da
psicopedagogia o livre uso dos recursos pedagógicos.
Assim, é interessante destacar os princípios da avaliação
neuropsicopedagógica e suas possíveis etapas que se enfatizam numa abordagem
quantitativa baseada em normas, análises fatoriais e estudos de validade buscando
por materiais não vetados para sua aplicação os quais fornecem parâmetros para
analisar, avaliar as dificuldades e facilidades do sujeito, como o que avaliar,
diferentes tipos de aprendizagem; conceitos e funções necessárias à aprendizagem;
etapas da avaliação; instrumentos de avaliação com testes padronizados e não
padronizados; tipos de abordagem; diagnóstico clínico; intervenção clínica.
Destacamos três essenciais instrumentos de auxílio às intervenções
neuropsicopedagógicas:
 O Protocolo Neuropsicopedagógico de Avaliação Cognitiva das
Habilidades Matemáticas (PNACHM) de Laerte Fonseca.
 Teste de Atenção de Cancelamento – TAC (Montiel& Seabra, 2009,
2012).
 TCLPP - Teste de competência de leitura de palavras e pseudopalavras
de Alessandra Gotuzo Seabra / Fernando César Capovilla
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Segundo Russo (2015):

Os estudos mostram que a abordagem quantitativa é fortemente baseada

em normas, análises fatoriais e estudos de validade. Os testes formais são
métodos estruturados aplicados com instruções específicas e normas
derivadas de uma população representativa. Os resultados são descritos a
partir de média e desvio-padrão, que permitem a utilização de cálculos para
comparação, e, embora permita uma avaliação quantitativa, os testes
formais podem ser interpretados qualitativamente (p.107).

Existem vários instrumentos disponíveis para a investigação dos diferentes

aspectos das funções cognitivas, variando em sua forma de apresentação,
complexidade das tarefas envolvidas, critérios de correções e normas disponíveis. A
seleção de instrumentos a ser utilizada é realizada de acordo com os objetivos da
avaliação, e o neuropsicopedagogo deverá buscar materiais não vetados para seu
uso, que forneçam parâmetros para analisar/avaliar tanto as dificuldades como as
facilidades de aprendizagem do sujeito. É oportuno ressaltar, que na prática de
avaliação devemos utilizar instrumentos com estudos e padronização brasileira. O
neuropsicopedagogo deve consultar o site http://satepsi.cfp.org.br/, no item
instrumentos não privativos de psicólogos, e verificar os instrumentos (testes,
escalas) que estão favoráveis ao uso, pois há possibilidade do teste/escala ser
considerado desfavorável em determinado momento para reestudo.
Ainda sobre o protocolo de material para Avaliação e Intervenção
Neuropsicopedagógica Clínica faz saber a consulta da 2º orientação, página 5 da
tabela estruturada com os instrumentos, os quais a SBNPp é favorável para
utilização nas atividades de avaliação e intervenção, seguido do objetivo da
avaliação e intervenção, bem como a faixa etária a ser aplicada.
http://www.sbnpp.com.br/wp-content/uploads/2017/05/Nota-T%C3%A9cnica-n.02-
2017.pdf
É de suma importância que o neuropsicopedagogo consulte o site
http://satepsi.cfp.org.br/ , no item instrumentos não privativos de psicólogos, a fim de
verificar os instrumentos e possíveis testes não restritos que possam ser utilizados
pelos mesmos.
Como a neuropsicopedagogia estuda as características da aprendizagem
humana, promove à identificação, diagnóstico, reabilitação e prevenção frente às
dificuldades e distúrbios das aprendizagens. Sua avaliação envolve o processo de
ensino aprendizagem e suas dificuldades nas áreas de leitura e escrita,
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compreensão, psicomotora aritmética e funções executivas e os pré-requisitos para

a alfabetização. Assim, elencamos os campos para a realização do trabalho
neuropsicopedagógico: para atendimento em clínica o neuropsicopedagogo
desenvolverá especificamente ao indivíduo atendimentos individual, como em
consultório particular ou clínicas, postos de Saúde ou centros de referência de
atendimento social. Para a demanda institucional trabalhará com a coletividade no
âmbito escolar ou em centros de associações educacionais, instituições de ensino
superior, podendo estender ao terceiro setor, como ONGs. E, por fim, em ambientes
hospitalares o neuropsicopedagogo será o responsável pela aplicação em
ambulatório, unidades de Internação, setor administrativo do Hospital e em
brinquedotecas através de oficinas. Ressalta-se Luria, Piaget, Vygotsky, Wallon
como alguns dos teóricos estudados pelo Neuropsicopedagogo Clínico e
Institucional. Em ambos os campos de domínio para a realização do trabalho citados
acima, com suas devidas formação na área.

Conclusão

Em sucinta pesquisa bibliográfica, concluiu-se que o ano de 2008 foi o marco

histórico para o Percurso da Neuropsicopedagogia na Contemporaneidade
Brasileira, o qual destacou seus percussores no país, e como vem se legitimando no
seu campo de atuação. Bem como, se verificou a precariedade de publicações de
livros, artigos à nova profissão do Neuropsicopedagogo; o que torna imprescindível
para o aprofundamento às pesquisas e o enriquecimento dos estudos e da
valorização para seu campo de estudo.
Diante do exposto, concluiu-se que o Neuropsicopedagogo é um profissional
que conhece os aspectos da aprendizagem e como seu domínio e aprofundamento
a diferentes teorias e diversos métodos avaliativos se fazem necessários para
garantir a eficácia do seu trabalho, já que sua avaliação envolve o processo de
ensino aprendizagem e suas dificuldades.
Dessa forma constatou-se como a neuropsicopedagogia estuda as
características da aprendizagem humana, promove à identificação, diagnóstico,
reabilitação e prevenção frente às dificuldades e distúrbios das aprendizagens com
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enfoque à Neurociência Aplicada e quão necessário é o trabalho inter e

multidisciplinar a fim de compreender o funcionamento do cérebro.

REFERÊNCIA

DEHAENE, Stanislas. Os Neurônios da Leitura: Como a Ciência explica a nossa

capacidade de ler. Porto Alegre: Penso, 2012.

HENNEMANN, Ana L. Neuropsicopedagogia Clínica: Relatório de Estágio. Novo

Hamburgo: CENSUPEG, 2012.
LENT, Roberto. Neurociência da mente e do comportamento. Rio de Janeiro:
Guanabara Koogan, 2008.

OLIVEIRA, Mara Rúbia de. Percepções e Resiliência: Seus desdobramentos na

Educação básica/ Revista Educação em Foco – Volume 5 - n.º 10 – Ano – 2017.
Disponível em: <http://www.eev.com.br/revistaeducacaoemfoco/4%20-%20Mara
%20-%2021%20a%2041%20-%20V5-N10.pdf>. Acesso em 22/09/2018.

RUSSO, R.M.T. Neuropsicopedagogia Clínica: introdução, conceitos, teoria e

prática. Curitiba: Juruá, 2015.

SOCIEDADE BRASILEIRA DE NEUROPSCIOPEDAGOGIA. SBNPP. O que é

Neuropsicopedagogia. Joinville: Sociedade Brasileira de Neuropsicopedagogia,
2016.

SOCIEDADE BRASILEIRA DE NEUROPSCIOPEDAGOGIA. Resolução Nº 03/2014.

Código de Ética e Técnico Profissional da Neuropsicopedagogia. Disponível em:
<www.sbnpp.com.br/wp-content/uploads/2014/09/C%C3%B3digo-de-%C3%89tica-e-
T%C3%A9cnico-Profissional-da-Neuropsicopedagogia-SBNPp.pdf>.Acesso em
20/09/2018.

SOCIEDADE BRASILEIRA DE NEUROPSCIOPEDAGOGIA. SBNPP, CONSELHO

TÉCNICO-PROFISSIONAL NOTA TÉCNICA Nº 02/2017 Disponível
em:<http://www.sbnpp.com.br/wp-content/uploads/2017/05/Nota-T%C3%A9cnica-
n.02-2017.pdf>. Acesso em 15/08/2018.