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Jonas e o livre-arbítrio

Você já viu alguém que só vive, o tempo todo, testando, pondo à


prova alguém, respeitar os sentimentos ou mesmo a vontade de
alguém?
Jeová, o deus da bíblia, não respeita livre-arbítrio, ele nem sabe o
que é isso. Ele diz ser o verdadeiro oleiro em que o barro(as
pessoas) em suas mãos não o pode indagar de nada.
A estória de Jonas, o profeta que queria fugir da presença de um
deus que tudo ver e em tudo está, é a prova irrefutável da mentira
do livre-arbítrio inventado pelos cristãos. Jonas revelou que não
queria ir à Nínive, essa era a sua vontade. O que foi que o deus
perseguidor fez? Isso mesmo, fez de tudo para que este mudasse de
opinião. Para que o profeta mudasse de ideia, jeová fez com que
uma grande tempestade atingisse a embarcação onde profeta se
encontrava e depois permitiu que um grande peixe o engolisse.
Lembre-se do caso do faraó do Egito, Jeová também agiu para que
sua vontade e não a dele prevalecesse. A vontade do faraó era
libertar os israelitas, mas o deus da bíblia, não queria simplesmente
a libertação, queria fazer fama, alcançar um nome entre os outros
povos.
Eis aí, o respeito que o deus da bíblia tem pelo livre-arbítrio das
pessoas. Ele tem tanto respeito que nem os filhos de Adão, que não
tinham nada a ver com a mentira do pecado original, tiveram que
pagar também. Como alguém pode exercer livre arbítrio mesmo
antes de nascer? Como alguém pode carregar a culpa de outro pelo
simples fato de ser filho desse alguém? Que lógica é essa!
Agora, aqui para nós, que estória malfeita é essa de Jonas!
O suposto escritor da estória de Jonas sabia que quem ia lê-la era
semianalfabeto judeus, só pode. Chamo-o de escritor porque o
colocaram como tal, nas escrituras hebraicas.
No barco, só há, de viajante, Jonas. Há traduções que colocam
outros passageiros, porém, o diálogo só acontece entre Jonas e os
marinheiros. Já em outras traduções só há Jonas e os marinheiros. O
que já mostra que a estória é muito suspeita e claramente uma
invenção. Jonas era hebreu, assim, é bem provável que seu sotaque
o denunciasse, e logo saberiam que se tratava de um hebreu, mas
prossigamos. Em seguida, os marinheiros lançam sorte para
descobrir quem teria causado a fúria dos deuses, advinha para
quem a sorte caiu? para Jonas, o profeta! Essa bíblia não diz que
essa coisa de sorte(deus da sorte) não existe? Então, como foi que
esses marinheiros acertaram? será que foi o deus bíblico que fez
aquilo? mas ele condena jogo de sorte! Além do mais a sorte foi
feita por adoradores pagãos!
Com a sorte lançada e descoberto o malfeitor, são lhe feitas uma
série de perguntas.
“Então disseram uns aos outros: “Venham, vamos lançar sortes
para descobrir quem é o culpado por esta calamidade.” Assim
lançaram sortes, e a sorte caiu para Jonas. Eles lhe disseram: “Diga-
nos, por favor, de quem é a culpa por esta calamidade que veio
sobre nós? Qual é o seu trabalho, e de onde você vem? Qual é o seu
país, e de que povo você é?”” Jonas 1:7,8
O que essas perguntas tinham a haver com a tempestade? Outro
detalhe, eles já haviam lançado a sorte justamente para descobri
quem era o responsável pela tempestade. E a sorte caiu sobre Jonas.
E depois disso ainda perguntam a Jonas de quem é a culpa, coisa
que eles já haviam descoberto pela sorte? Essas estórias da bíblia,
têm que serem lidas de olhos fechados, pois do contrário, não dá. E
pelo jeito, ou Jonas era poliglota para entender o idioma dos
marinheiros, ou os marinheiros eram poliglotas, ou já havia um
idioma universal que todos se entendiam, naquela época.
Vejam como a bíblia vai aos poucos nos mostrando o pensamento
atrasado, supersticioso e primitivo dos hebreus e de seus vizinhos.
Essa prática de lançar sorte para descobri algo é coisa dos povos
mais primitivos, mas a bíblia aqui coloca como algo real e funcional.
Parece que os marinheiros do navio nunca viram uma tempestade
antes, parece que sempre navegaram em águas calmas, só pode,
porque para estarem com tanto pavor daquele jeito, não há outra
explicação.
Lançando-se contra Jonas, passam a condená-lo por ter feito aquilo.
Agora o absurdo dos absurdos. Os marinheiros diante da
constatação de que o causador daquela situação era Jonas, se
convertem e reconhecem no piscar de olhos que o deus hebreu é o
deus verdadeiro.
“Ele respondeu: “Sou hebreu e temo a Jeová, o Deus dos céus,
aquele que fez o mar e a terra seca.”
Então os homens ficaram com mais medo ainda e lhe perguntaram:
“O que você fez?” (Os homens ficaram sabendo que ele estava
fugindo de Jeová, porque ele havia contado isso a eles.) Jonas 1:9,10

Dá para levar a sério um livro desse? Que mentira absurda é essa!


Já sabemos desde o começo dessa estória que os marinheiros eram
adoradores de outros deuses, e não tinha a mínima chance de eles
de repente se converterem ao deus de Jonas. E por acaso, os
marinheiros acreditavam que Jeová fez o mar e a terra seca, isso
servia de prova de quê? Eles também tinham suas próprias estórias
da criação. Os deuses dos marinheiros também haviam criado o
mar, a terra, o vento e tudo mais. Portanto, essa declaração de Jonas
que fez com que os marinheiros se admirassem, não passa de
mentira!
Até mesmo os marinheiros reconhecem que o deus hebreu é injusto,
porque estava tentando os matar por causa de Jonas, sendo que eles
eram inocentes. De novo, Jeová não consegue pôr em prática sua
regra de ouro de que “a alma que pecar, ela é que morrerá ou
pagará”. Ele não faz distinção, na hora de perseguir, ele não quer
saber.
“Então eles clamaram a Jeová: “Ó Jeová, por favor, não nos deixes
morrer por causa deste homem! Não nos consideres responsáveis
por derramar sangue inocente, visto que fizeste conforme a tua
vontade, ó Jeová!” ” Jonas 1:14
Que conversão espetacular! Nem Jesus conseguiu tão rápido! Até
mortos esse teve que levantar para que se acreditasse em suas
palavras. Porém, Jonas só bastou dizer que temia o deus dos céus
para que ocorresse esse milagre.
“ Temeram, pois, estes homens ao Senhor com grande temor; e
ofereceram sacrifício ao Senhor, e fizeram votos.”
Vejam só, os marinheiros já sabiam como agradar o deus hebreu,
conhecia até o tipo de oferenda de seu gosto. Mas, o problema é que
os marinheiros já haviam jogado tudo do navio, como então eles
conseguiram essas oferendas? E como iam oferecer essas oferendas,
iam tocar fogo dentro do navio? O deus hebreu só gosta de carne de
bezerro bem passada, ele não come nada cru. Ele gosta de sentir o
suave cheiro de gordura dos rins queimada de animais. Ele gosta de
sentir o aroma de carne de animais limpos entrando por suas
narinas.
“Os marinheiros ficaram com tanto medo que cada um começou a
clamar ao seu deus por socorro. E começaram a jogar no mar os
objetos que havia no navio, para deixá-lo mais leve.” Jonas 1:5

Numa tempestade terrível dessa, como escritor nos quer passar a


ideia, e o profeta estava em sono profundo, como é que conseguiu
dormir desse jeito? E sabendo que estava fugindo do deus mais
poderoso do universo? O profeta não estava nem aí para o deus
hebreu, pelo visto. E aos poucos vamos vendo que nessas estórias
da bíblia a palavra de Jeová não é levada muito a sério, mesmo não.
Alguns crentes de forma mentirosa dizem que talvez os
marinheiros já conhecessem Jeová por ouvir falar, porque no tempo
de Daniel o rei Ciro teria expedido um decreto reconhecendo o
poder do deus hebreu. Só que há um grande problema nessa
falácia. O relato de Jonas é contra a cidade de Nínive, e a provável
data do escrito de seu suposto livro seria por volta dos anos
setecentos antes da era cristã, ou seja, teria sido escrito mesmo antes
desse decreto de Ciro. A estória de Daniel teria se passado tempo
depois por volta dos anos quinhentos antes da era cristã. Ou seja,
não adianta esses crentes virem com novas mentiras, para
salvaguardar as antigas contidas na bíblia, não!
Para acalmar a tempestade, Jonas tem uma brilhante ideia, manda
que os marinheiros o joguem no mar raivoso. Depois, vem um
peixe enorme para engoli-lo e de dentro do ventre do peixe que não
tem ácido e gases nenhum, Jonas ora a Jeová e faz com que ele seja
vomitado na areia.
Precisava de tudo isso, não era só Jonas dizer que pregaria em
Nínive e pronto. Todo esse sofrimento fictício seria evitado.
“Então Jonas entrou na cidade e percorreu a distância de um dia,
proclamando: “Em apenas mais 40 dias, Nínive será destruída.”
“E os homens de Nínive, desde o maior até o menor deles,
depositaram fé em Deus; eles proclamaram um jejum e se vestiram
com pano de saco. Quando a mensagem chegou ao rei de Nínive,
ele se levantou do trono, tirou seu manto real, cobriu-se com pano
de saco e sentou-se nas cinzas. Além disso, fez uma proclamação
em toda a Nínive:
“Por decreto do rei e dos seus nobres: Nenhum homem nem
animal, bois ou ovelhas, deve comer coisa alguma. Não devem
comer, nem beber água. Que sejam cobertos com pano de saco,
tanto homem como animal; que clamem a Deus fervorosamente, e
que abandonem seus maus caminhos e a violência que praticam.
Quem sabe se o verdadeiro Deus não reconsiderará o que pretende
fazer e abandonará sua ira ardente, para que não morramos?” Jonas
3:5-9
Milagre dos milagres aconteceu novamente, os habitantes e
inclusive o rei de Nínive se convertem a religião judaica. E que
mensagem assustadora é essa ” em apenas 40 dias e Nínive será
destruída.” Essa mensagem converteria nem ontem e nem hoje
ninguém. E sem fazer nenhum milagre, os perversos e ricos
ninivitas reconhecem os seus erros, conversa pra boi dormir, essa
da bíblia!
Para os egípcios, o deus, Jeová teve que trazer 10 pragas contra eles,
mas contra Nínive, nenhuma e mesmo assim que resultado
maravilhoso. Os próprios hebreus, apesar de terem visto os
supostos milagres de Jeová, quando eram ainda escravos no Egito,
não o acreditaram e nem o depositaram fé, pois tiveram que passar
40 anos vagueando no deserto. Quanto mais os povos pagãos que
tinham diversos deuses, como os ninivitas, iriam acreditar e
depositar fé em Jeová, só porque um mal vestido e miserável de um
profeta hebreu lhes trouxe uma mensagem do tipo: “ em apenas 40
dias e Nínive será destruída”. Fala sério!
Notem também sempre a mesma numerologia usada. 40 dias! O
número 40 está no dilúvio, nos dias que Jesus foi tentado, os 40 dias
que foram convertidos em 40 anos de peregrinação dos hebreus
pelo deserto, e tantos outros 40 espalhados pelo texto bíblico. Os
judeus sempre gostaram de dar sentidos a certos números, pura
superstição!
Agora, vejam o besteirol que o deus bíblico declara:” Será que eu
também não deveria ter pena de Nínive, a grande cidade, em que
há mais de 120.000 homens que não sabem nem mesmo a diferença
entre o certo e o errado, além de seus muitos animais?”
Como Jonas ficou chateado porque o deus bíblico os poupou da
destruição anunciada por ele, Jeová, o misericordioso declarou o
acima.
Jeová declara que os habitantes de Nínive não sabem distinguir o
certo do errado, mas, mesmo assim, queria destruí-los antes. Que
incoerência desse deus. Igualzinho que ele fez com Adão e Eva,
estes coitados nem sabiam que estavam nus, contudo, Jeová não
deixou de castigá-los. E por que ele também não teve pena das
inúmeras criancinhas de peito e as que estavam por vir na época do
dilúvio, e as crianças que haviam em Sodoma e Gomorra, estas
também não sabiam distinguir o certo do errado, e os filhos dos
egípcios que não tinham nada a ter que ver com a disputa entre ele
e faraó? Mas, não, Jeová os julgou, simplesmente assim! Naquela
ocasião o justo deus não quis saber se eles sabiam ou não distinguir
o certo do errado.

Não é por nada que Jesus é outro mentiroso sem vergonha.


Acreditar nesse relato e ainda oferecer como prova de sua volta, o
sinal falso de Jonas. Assim, como o relato de Jonas é uma
verdadeira farsa, também assim o é o do redentor da humanidade.
Ao confirmar o relato de Jonas e utilizá-lo como modelo, Jesus se
condenou. E mais, levou juntamente com ele, o deus bíblico, Jeová e
seus famosos servos do passado.
A estória de Jonas é mentirosa desde o início!

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