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DBV2018
DBV2018
ELABORAÇÃO
ANTÔNIO CARLOS DA CONCEIÇÃO
Instrutor da área de Telecomunicações
CENTRO DE EDUCAÇÃO PROFISSIONALE TECNOLOGIA-CEPT
COEPRO/NUMAD
SENAI
Departamento Regional do Maranhão
Av. Jerônimo de Albuquerque, s/nº - 2º Andar
Edifício Casa da Indústria - Bequimão
CEP: 65060-645 –
Fones: (98) 2109-1871/1856 Fax: (98) 2109-1832
Site: www.ma.senai.br - E-mail: senai@ma.senai.br
São Luís - Maranhão.
SUMÁRIO
APRESENTAÇÃO 5
HISTÓRICO 6
1 PRINCÍPIO DAS COMUNICAÇÕES 8
2 SEGURANÇA DO TRABALHO 10
3 NOÇÕES DE ELETRICIDADE 16
4 SISTEMA TELEFÔNICO 18
5 SIMBOLOGIAS DA REDE TELEFÔNICA 43
6 EMENDA EM CABOS NA REDE AÉREA 45
7 EMENDA DE PARES E CABO SUBTERRÂNEO 60
8 PRINCÍPIOS DA FIBRA ÓPTICA 100
9 PRINCÍPIOS DE PRESSURIZAÇÃO 116
10 PRINCÍPIOS DE TESTES ELÉTRICOS 123
11 DEFEITOS EM REDE TELEFÔNICA 127
12 FERRAMENTAS E EQUIPAMENTOS 131
CAPACIDADE PARA VENCER DESAFIOS 133
CONCLUSÃO 134
REFERÊNCIAS 135
APRESENTAÇÃO
Bom estudo!
HISTÓRICO
Um novo e definitivo capitulo surge na noite de 02 de junho de 1875, que iria revolucionar a
comunicação. Alexander Graham Bell – naturalizado americano professor de surdos, envolvido
com seus experimentos eletrônicos, transmite a memorável frase chamando seu auxiliar que
estava em outro compartimento. Foi a primeira mensagem telefônica entre o térreo e o sótão
da oficina de Graham Bell.
A humanidade deve muito às pessoas que viveram a sua época e nela realizaram grandes
trabalhos, como foi o caso do Marechal Rondon que percorreu 5.666 quilômetros no trabalho
conjunto de construção de linhas telegráficas. A humanidade deve muito, muito mesmo, às
pessoas que viveram adiantadas em relação ao tempo.
Qualquer ficcionista, por mais ousado que seja, corre o perigo de falar da realidade e pensar
que é fantasia, em termos de telecomunicações.
Entendemos como Sistema de Telecomunicações o conjunto de Equipamentos como: centrais
de telefonia, antenas, torres, satélites, infraestrutura, rádios, cabos, redes, linhas, fios, etc. Que
permitem a transferência de informações de um determinado local para outro.
Para que um dos assinantes possa iniciar a ligação, isto é, gerar tráfego, seu aparelho
necessita de energia elétrica. Essa energia elétrica é proveniente da Central de Comutação
Telefônica à qual está conectado o aparelho, através de fios, que compõem a Rede Telefônica
Externa.
No contexto moderno, podemos destacar vários equipamentos eletrônicos digitais que
proporcionam meios, qualidade e velocidade ao sistema de telecomunicação, entre estes
temos os cabos em Fibra Óptica e seus acessórios, que proporcionam uma rentabilidade e
ganho de qualidade na operação de todo sistema. É por tudo isto que hoje temos as
telecomunicações em destaque não só no Brasil, mas em todo mundo.
O setor das telecomunicações no Brasil, seguindo a tendência mundial, está em franca
expansão. Novos serviços associados a evolução tecnológica da informática e da eletrônica
digital corroboram para este quadro. Em particular, a telefonia móvel e a Internet, nas suas
diversas aplicações, se destacam como serviços que vem impulsionando o desenvolvimento de
infraestrutura de suporte.
As novas políticas para as telecomunicações no país, através de um processo de privatização
e abertura para o investimento internacional, foram rapidamente conduzidas e proporcionaram
novas perspectivas e tendências para o mercado nacional.
Ratificamos que um acontecimento há mais de um século, em Boston, Estados Unidos, mudou
o curso da história do mundo quando inesperadamente, a voz do homem pôde ser transmitida
através de uma corrente elétrica.
Antes da invenção do meio pelo qual se poderia transmitir voz (telefone); a distância alcançada
pela voz humana estava limitada pela potência (intensidade) da voz do locutor e pela
sensibilidade (percepção) auditiva do ouvinte.
A pesar dos grandes avanços na tecnologia das telecomunicações os princípios de
transmissão a longas distâncias, continuam sendo o mesmo. Converte-se o sinal de voz em
sinal elétrico.
A pequena potência de voz do locutor é transformada em energia elétrica no ponto inicial de
transmissão. Esta energia pode ser amplificada, digitalizada, sendo transmitida até o ponto final
por diversos meios: remoto (espaço livre – wireless, rádio frequência), linha de transmissão
(cabo coaxial, fibra óptica etc.), no ponto final é novamente transformada em energia sonora.
2 - SEGURANÇA DO TRABALHO
2.1 APRESENTAÇÃO
Os equipamentos de proteção Individual e Coletivo (EPI e EPC) são fundamentais para garantir
a segurança pessoal do trabalhador e do grupo como um todo no exercício das atividades
laborais, prevenindo possíveis acidentes.
2.4.3 – Gradil.
Finalidade: proteger, sinalizar e isolar os trabalhos realizados em CSs e locais abertos
de grande fluxo de veículos e transeuntes.
Área de uso: caixas subterrâneas e locais de grande fluxo.
Poste:
1º – Amarrar a escada ao poste (quando for o caso).
2º - Colocar o talabarte em volta do poste e acima do mensageiro.
I = E; R = E; E = I.R
R I
Onde:
I – Corrente elétrica, tendo como unidade “ampère” e símbolo “A”.
E – Potencial Elétrico (tensão) tendo como unidade volt e símbolo “V”.
R – Resistência elétrica, tendo como unidade Ohm e símbolo “Ω” (Ômega – letra grega).
3.1.2 - Corrente Elétrica – é o movimento ou fluxo de elétrons através do fio pelo efeito da
F.E.M. A corrente elétrica é representada pela letra I. A unidade que se mede a corrente é o
ampère, símbolo “A”.
Exemplos:
Kilovolts = 1.000 Volts = 1KV
Milivolts = 1 Volt= 0,001V= 1mV
1000
Microvolt = 1___ Volt= 0,000001V= 1μV
1000000
Miliampére = 1 amp= 0,001 A= 1mA
1000
Microampére = 1 amp=0,000001A = 1μA
1000
Megohm= 1 000000 Ohms= 1M Ω
Kilohms= 10 00 Ohms = 1K Ω
04 - SISTEMA TELEFÔNICO
4.1.2 – A Central de Comutação Telefônica tem como finalidade efetuar a comutação, que é
um conjunto de operações de sistemas digitais, envolvidas na interligação de circuitos para o
estabelecimento de uma comunicação entre dois ou mais equipamentos de assinantes.
4.1.3 – Para explicar como o sistema opera de um ponto a outro, suponhamos que os
assinantes pertençam as Centrais de Comutação diferentes, então ambas as Centrais
necessitam que seus órgãos inteligentes, troquem informações entre si. As interligações serão
efetuadas por meio físico ou por equipamentos específicos de transmissão ou ainda por
ambos.
4.1.4 – As informações contidas nos tráfegos irão ocupar os circuitos digitais envolvidos na
ligação, e a partir dessas ocupações, podem ser obtidos os dados de tráfego para a supervisão
do desempenho do sistema.
4.1.7 – Central
Centrais Telefônica de Comutação Digital.
As Centrais CPA’S são as mais modernas, a operacionalização dos serviços é comandado por
sistema avançado de computação, suas unidades básicas estão contidas em placas de circuito
impresso, e seus órgãos inteligentes são de pequeno porte, o que reduz muito o espaço
ocupado, além de ser mais rápida que a analógica. As CPA’S disponibilizam velocidade,
qualidade e agilidade no tráfego telefônico.
Estação Telefônica, a interligação entre a URA e a Estação Telefônica é realizado com Cabo
Tronco Óptico, por onde é escoado o tráfego dos assinantes da URA. Podemos denominar a
URA como uma mimi central telefônica.
Existem algumas características para funcionamento da rede de URA. Pode funcionar com
rede distribuidora aérea própria. Sendo como uma rede alimentadora para armários de
distribuição, e com rede distribuidora aérea, mas dentro da área da rede distribuidora do
armário de distribuição. São classificadas em: rede normal, rede mista, rede sobreposta.
DG de parede
DG de centro
No sub-solo da sala de D.G. fica localizado o túnel de cabos ou galeria, onde é feita a emenda
da cabeação do D.G., com cabos da Rede Externa. Esse tipo de emenda é chamada de
MUFLA.
4.5.1 – A transmissão por pares simétricos nos cabos e largamente utilizado nas redes
urbanas, interligando os assinantes com as Centrais Telefônicas. Comumente cada par de fios
de um cabo esta destinado a prover um único circuito de Voz ou Dados, sendo possível nos
cabos a transmissão de Sistemas Multiplex FDM, porém, com equipamentos que disponibilizam
transmissão para poucos assinantes.
4.5.2 – Os cabos para redes de assinantes são confeccionados com condutores metálicos
(cobre ou alumínio), assim como os cabos ópticos, com condutores em fibra de vidro, é
necessário ser lembrado que os cabos metálicos, não possuem o mesmo desempenho de
transmissão dos cabos fibra óptica, que já constituem bom percentual da rede, quer seja
urbana ou interurbana.
4.5.3 – Os condutores dos cabos telefônicos possuem diâmetro de condutores que são
construídos mundialmente como mostrado a baixo:
4.5.4 – Para os cabos com revestimento dos condutores em plástico (polietileno, polipropileno),
foi desenvolvido cores para melhor identificação individual dos pares, com isto houve a
necessidade de ser estabelecido a Planilha Padrão de Código de Cores.
4.5.5 – O par do cabo telefônico é formado de duas linhas, uma identificada como linha A e
outra como linha B, com cores diferenciadas para melhor entendimento, as linhas (A, B), vêm
torcidas entre si (uma sobre a outra) para diminuir o efeito capacitivo entre os condutores.
Obs.: O cabo CTP-APL no projeto de rede é denominado de CA, quando o diâmetro dos
condutores são 0,40 mm. Exemplo: CTP-APL, 0,40mm x 100 p = CA-100 p.
As cores que formam o código de cores são 10 (dez). São constituídas de 05 (cinco)
PRINCIPAIS, que identificam as Linhas A (BRANCO, VERMELHO, PRETO, AMARELO e
LILÁS) e 05 (cinco) SECUNDÁRIAS, que identificam as linhas B (AZUL, LARANJA, VERDE,
MARROM e CINZA), a junção das linhas A e B formam o par telefônico, e estes obedecerão ao
código de cor da Tabela Padrão, conforme mostrado abaixo:
OBS 1: A Tabela Padrão norteia a contagem dos pares em relação ao código de cores, ela é
repetida quantas vezes forem necessárias em função da quantidade de pares no cabo, isto é,
para os cabos do tipo CTP/CTS- APL.
OBS 2: A tabela abaixo faz uma demonstração de como são divididas as caixas terminais em
um cabo CTP-APL de 200 pares, demonstrando inclusive a distribuição das cores dos pares
nas caixas terminais e as contagens dos pares.
4.7.1 - Na regra de formação dos grupos de pares, existe uma exceção que é o cabo CTP-APL
50 pares, sua formação é com 02 sub grupos de 12 pares e 02 sub grupos de 13 pares.
1 sub grupo – 13p, 01 a 13.
2 sub grupo – 12p, 14 a 25.
3 sub grupo – 13p, 26 a 38.
4 sub grupo – 12p, 39 a 50.
4.7.3 – A identificação dos grupos de pares dos cabos do tipo CTP-APL, é feita através de
cordões que envolvem os grupos, com as cores da tabela padrão, conforme tabela abaixo:
Os cabos a partir de 100 pares são de formações múltiplas, ou seja, em grupos completos de
25 pares.
Cabos CTP-APL de 300, 400, 600 pares são considerados de capacidades especiais, podendo
serem utilizados tanto no aéreo como no subterrâneo.
4.10.1 – Formação de Grupos em Cabo CT-APL. A formação dos grupos do cabo CT – APL
são de 100 pares dispostos em coroas de pares, com quantidades designadas em cada coroa.
As cores são: condutor A é o principal e todos são da cor BRANCA. Os condutores B que são
secundários, as cores são VERMELHO, VERDE e AZUL.
OBS.: Na tabela acima é mostrado como os grupos de pares são distribuídos no cabo
telefônico, levando-se em consideração a cor do fio de separação de cada grupo, assim como
a contagem de pares de cada grupo.
As Redes Múltiplas e Redes Mistas são pouco usadas no sistema telefônico atual, por esse
motivo não estaremos falando sobre as mesmas.
C. TELEFÔNICA C. TELEFÔNICA
VERTICAL
BLOCOS
VERTICAIS
DG DG
F io F E
REDE DE TRONCO
C a ix a d e
D is t r ib u iç ã o
R ede
A é re a C a ix a d e R ede
Em enda A é re a
C . T E L E F Ô N IC A
V1V2
C a ix a d e C a ix a d e
Em enda D is t r ib u iç ã o
DG A r m á r io d e ARD
D is t r ib u iç ã o
S u b id a
C o n ju n t o
L a te ra l
M a n ta e
S e m i- lu v a
Em enda Em enda
M u f la
D ir e t a C abo D ir iv a ç ã o
H o r iz o n t a l
A lim e n t a d o r
Caixa subt. 1.401 – 1.800 1.101 – 1.400 801 – 1.100 401 - 800 1 – 400
EST. TELEFÔNICA
ARMÁRIO
SS – AA
Existente
x x x x A retirar
A redispor
Prolongamento futuro
UNIDADE SÍMBOLO
ARMÁRIO DE DISTRIBUIÇÃO
INSTALAÇÃO AÉREA
ARMÁRIO DE DISTRIBUIÇÃO
INSTALAÇÃO EM PEDESTAL
UNIDADE SÍMBOLO
COTO
RESERVA DE PARES
Cabo A Cabo B
CABO DERIVADO B
Cabo Derivado B
Cabo B
20 pares 30 pares 51 pares 101 pares 202 pares 303 pares 404 pares 606 pares.
Bloco Vertical
Bloco Vertical de
com módulos
100
Bloco de assinante de DG
Terminal de
Terminal de Postes e Fachadas
Postes e Fachadas
(TPF)
(TPF)
CD – 10 p, CD – 20 p, outras
OBS.: Há casos em que a rede de distribuição não é aérea. Nos centros das grandes cidades,
existe a perspectiva de que a rede de distribuição seja toda canalizada, para evitar uma
quantidade excessiva de fios e melhorar a estética da rede distribuidora. Existe ainda o fator
segurança, pois a caixa terminal fica no subterrâneo, assim sendo, não existem fios aparentes.
Par Convencional é aquele que está numerado e ligado em blocos terminais, quer seja entre
DG/Caixa terminal rede rígida, DG/Armário rede flexível, Armário/Caixa terminal, Armário/Caixa
terminal interna.
Par Reserva é aquele que mesmo não estando sendo usado, tem contagem definida e pode
ser usado a qualquer momento, está ligado no alimentador no bloco do DG, no distribuidor no
bloco do armário. Nas emendas aéreas deve estar esteirado para diferenciar dos mortos.
Par Morto, são aqueles que não tem contagem definida e não estão sendo usados, é uma
sobra de pares por algum motivo. Podem ate serem usados no futuro, é necessário que estes
tenham comprimento adequado para serviço futuro.
Em emendas seladas o par morto do cabo, deve ser emendado para possibilitar a continuidade
elétrica deste par, assim, como evitar a abertura de conjuntos de fechamento de emendas,
quando houver uma necessidade de uso.
Os pares mortos em um cabo, devem ser sempre os últimos pares do cabo.
CA . 100 p
1 – 80 + 20 m
F – Inicia-se a retirada das capas (pvc) dos cabos, tendo sempre o cuidado de não ferir o
isolamento dos condutores e não deixar que a binagem (torção) dos pares se desfaçam.
G – Após a retirada da capa o primeiro cuidado é amarrar a ponta dos condutores para que os
pares não se desfaçam, após isto, identificar os grupos e amarrá-los com o próprio cordão que
os envolve.
H – Abrir a capa do cabo com dois cortes longitudinais em uma extensão de 4 cm, como se
fosse uma lapela para ser instalado o conector de blindagem e continuidade, CBCT/CBVT.
L – Realizada a emenda de condutores, coloca-se os fios CBCT ou CBVT, nos terminais que
darão continuidade elétrica à capa do cabo. Os conectores deverão ser isolados com fitas de
telecomunicação.
A – Os blocos são extremidades da rede telefônica, que facilitam as conexões entre as partes
distintas do sistema.
B – Os blocos terminais da rede distribuidora internos, ficam localizados nos quadros internos
dos prédios (distribuidores gerais), Os blocos podem ser secos ou geleados, assim como sem
e com proteção elétrica. Os blocos com proteção só funcionam corretamente se o aterramento
estiver dentro do padrão exigido pelo Protel.
C – Os blocos BLI e M10B são instalados em canaletas apropriadas para cada tipo de bloco,
fixadas no fundo de madeira do quadro interno.
F – É importante considerar a capacidade final do cabo para determinar a altura de fixação dos
blocos, a partir do centro da caixa para cima.
G – O bloqueio de umidade deve ser executado, no mínimo 10 cm, antes da descida do cabo
para os blocos, qualquer que seja o tipo do bloco.
I – A entrada dos cabos na caixa DG, deverá ser vedada com estopa e parafina, com a
finalidade de impedir a penetração de água e umidade.
Emenda (conector)
Cabo Principal Cabo Derivado A
Cabo Derivado B
Emenda de pares
CFO – MM, 02 f, 04 f, 06 f, 12 f, 18 f, 24 f, 36 f, 48 f.
Picabond Seco.
Picabond Geleado.
Linear Seco.
Luva Isolante de Papel.
Módulos de Proteção
A – A emenda de condutores direta deve ser emendado grupo a grupo, ou seja, grupo 01 com
grupo 01, grupo 02 com grupo 02 e assim sucessivamente, sempre obedecendo ao código de
cores dos grupos e dos pares.
B – A emenda com derivação de pares ou cabos, deve obedecer a distribuição das contagens
de acordo com o projeto de rede.
C – O projeto de rede deve detalhar a distribuição das contagens e pares a serem emendados.
Ocorrendo uma não indicação, será executado sempre a partir do primeiro grupo e par até o
último grupo e par do cabo, levando-se em consideração o código de cores.
- Par Reserva: são aqueles que possuem contagem definida, estão ligados em uma
extremidade, podendo ser em bloco no DG ou no Armário, e a outra extremidade
- Par Morto: São os pares que não foram utilizados nas emendas dos condutores,
por ser o cabo de uma capacidade maior que os pares necessariamente
emendados. Estes pares não possuem contagem definida, podem, em uma
necessidade, serem utilizados no futuro. É importante que estes pares possuam
comprimento suficiente para as emendas quando necessário. Os pares mortos de
um cabo devem ser sempre os últimos pares ou grupos.
F – Quando os cabos forem do tipo CT –APL (isolamento em papel), deverá ser aplicado calor
para aquecimento e retirada de umidade dos condutores, isto se fará com maçarico a gás
butano, com chama branda. Quando os cabos forem com isolamento dos condutores em
plástico, não é necessário o aquecimento.
CAIXA SUBTERRÂNEA
SUPORTE DEGRAU
4º – Colocar aro de proteção para a boca de caixa, vedar as laterais do aro com estopa e a
mistura do gesso líquido, armar barraca e instalar ramal de energia elétrica para
iluminação e utilização de outros equipamentos.
6º – Os cabos a serem emendados serão arrumados de forma que estes não atrapalhem
os novos cabos que vierem a ser instalados, assim como, não fiquem transados com os
existentes em sua passagem pela caixa.
7º – Os cabos que serão emendados devem ser amarrados nos degraus para sustentarem
a emenda, com relação aos dutos devem ser colocados na altura devida e uma ordem
crescente.
9º – A abertura (distância entre um cabo e outro) para emenda é feita observando a tabela
(pré-determinada pelo fabricante do conjunto), que determina a abertura conforme a
capacidade do cabo. Pois para cada conjunto de emendas existem medidas diferentes.
10º – O comprimento da ponta do cabo, a partir do cento da emenda, não poderá ser
inferior a 85 (oitenta e cinco) cm.
13º – Conforme a necessário, deve ser instalado em cada extremidade dos cabos o
conector do tipo CBCT ou CBVT, para garantir a continuidade elétrica da rede. O
conector CBCT é usado entre os cabos, em lados opostos na emenda, o conector
CBVT é usado de um cabo a outro, no mesmo lado na emenda.
CABO
CABO CBCT
CBVT
14º – Para ser instalado o conector CBCT ou CBVT, é necessário que seja realizado dois
pequenos cortes longitudinais de aproximadamente 3(três)cm de comprimento, em
todas as capas de PVC dos cabos e utilizando o vazador para capa de cabo, abrir o furo
onde será instalado o prensa.
15º – É necessário que a parte metálica do CBCT/CBVT fique isolada, junto ao kit existe
uma lâmina plástica que deverá ser instalada entre os condutores e a base do conector,
e coberto o prensa instalado com fita de telecomunicações.
17º – É necessário a separação e identificação dos grupos, com uma etiqueta provisória,
pois esta numeração é que dará sentido as emendas dos condutores dos grupos.
18º – O cabo do tipo CT-APL necessita, como no item 17, de numeração dos grupos de
pares, esta numeração precisa de um sentido, chamado de Sentido de Rotação, que
nada mais é que determinar qual o sentido de rotação para o lado da Estação
Telefônica ou Armário de Distribuição, assim sendo, se o cabo que vem da Estação
Telefônica for sentido horário, o cabo oposto será sentido anti horário, ou vice versa. A
partir daí, numerar todos os grupos do cabo levando-se em consideração as coroas de
grupos.
19º – É necessário que hajaNos cabos CT-APL, a separação das coroas de pares, que
formam os grupos, pois estas, pela sua ordem dão sentido a contagem dos pares nos
grupos, assim como, os pares tem as mesmas cores. Nos cabos CTS-APL, não é
necessário porque o mesmo é estruturado em código de cores nos pares, daí só a
separação dos pares.
20º – O inicio da emenda dos condutores é sempre por um dos lados, quase sempre da
direita para a esquerda. Deixando-se aproximadamente 10 (dez) cm da capa, instala-se
o primeiro conector, com a máquina mecânica do tipo MA-10. A instalação do segundo
conector é sucessiva e será determinada por marcações que estão contidas na barra de
sustentação do cabeçote. O Alicate MR1, que acompanha o conjunto, será para realizar
emendas em poucos pares.
21º – O inicio da emenda de condutores será no grupo que estiver mais atrás em relação
aos outros e em baixo, e como referido no item 18. no caso do cabo CT-APL, a conexão
será da coroa central para a externa.
23º – Quando do término da conexão dos pares, iniciar o processo de retirada de umidade
do isolante dos pares, coloca-se junto a tira têxtil para ser aquecida também, para
fornecimento de calor utiliza-se maçarico a gás butano, com chama branda para que a
secagem seja lenta e eficiente, nesta secagem é necessário o acompanhamento do
ORA.
26º – A emenda subterrânea poderá ser fechada com alguns tipos de conjuntos: luva de
chumbo puro, conjunto manta termo contrátil e conjunto emenda mecânica.
A – Se o fechamento for luva de chumbo, será utilizado solda e maçarico a Gás Butano.
27º – Concluído a etapa anterior, deverá ser realizado o teste de ar para confirmar a
estanqueidade do conjunto, onde injeta-se ar seco no interior da emenda/cabo,
nitrogênio ou oxigênio com pressão de 1.5 Bar, durante 5 minutos, e realiza-se a
inspeção no conjunto utilizando espuma de sabão.
28º – Encerrado todas a etapas e estando a emenda selada, deverá ser realizado a limpeza
da Caixa Subterrânea, com retirada de todas as sobras e outros materiais e o estrado
de madeira do fundo da caixa.
29º – MUFLA é um tipo de emenda de pares especiais que fica instalada no túnel de cabos
da Estação Telefônica, fazendo a transição entre a rede externa e o Distribuidor Geral,
30º – O fechamento desse tipo de emenda se caracteriza pelo fato dos cabos que veem do
DG, serem do tipo CI, sua capa é de plástico com blindagem em alumínio, muito
flexível, o fechamento superior é feito por um bloqueio utilizando-se resina.
Item Qtde.
• Manta termocontrátil reforçada ................................................................. 1
• Canal flexível ............................................................................................ 2
• Clip duplo para retenção dos canais......................................................... 1
• Corpo metálico de alumínio em duas metades com válvula de
pressurização ........................................................................................... 2
• Tira de alumínio ........................................................................................ 1
• Tira de alumínio auto-adesiva .................................................................. 2
• Procedimento de instalação ..................................................................... 1
• Lenço de limpeza ..................................................................................... 2
• Tira de lixa ................................................................................................ 2
• Elemento de vinculação (CBCT / CBVT) .................................................. 1
• Acessórios da válvula ............................................................................... 1
• Clip de derivação.
• Elemento de vinculação (CBCT / CBVT).
• Fita autoadesiva de alumínio.
• Tira de lixa.
• Lenço de limpeza.
• Elemento de amarração.
Exemplo:
Tipo - Ariel
Faixa de aplicação - 92/30
Abertura de capa a capa - 500
7.5.4.2 – CMTT-1000
O sistema oferece uma excelente proteção mecânico-ambiental. Seu desenho está projetado
para suportar as exigências típicas da rede pressurizada. Sua face interna é revestida com um
adesivo termoplástico especialmente formulado para garantir uma perfeita vedação, e uma
carcaça de alumínio destinada a proteção a emenda e proporcionar rigidez mecânica. Permite
instalação em cabos com capa de polietileno ou chumbo, e saída de até três cabos em cada
extremidade. São instaladas sem exigir utilização de ferramentas especiais, tornando sua
instalação extremamente simples, maior resistência ao calor do que as mantas convencionais
não propagam rasgos e não são danificadas quando tocadas acidentalmente durante a
instalação pelo próprio maçarico ou qualquer outro objeto, mesmo que ainda quente. Substitui
integralmente o sistema luva e semi-luva de chumbo e manta termo contrátil única.
Válvula de pressurização e inspeção incorporada com apenas cinco tamanhos abrange cabos
de 50 a 3.600 pares.
Obs. 1 - O conjunto CMTT-1000 contém todo o material necessário para o fechamento de uma
emenda direta.
Obs. 2 - Em emenda com derivação será necessário o uso do conjunto CDG, que é fornecido
separadamente.
7.5.4.3 – CMTC-G-500
Conjunto Termocontrátil Reforçado para Fechamento de Emendas de Cabos Telefônicos não
Pressurizados.
Um sistema simples e rápido de vedar emendas de cabos telefônicos não pressurizados. Este
sistema de manta termocontrátil reforçada foi projetado para obter uma perfeita vedação nas
emendas diretas ou com derivação em cabos com capa de polietileno ou chumbo. Sua
aplicação abrange as instalações aéreas, em dutos ou diretamente enterradas. CMTC-G-500,
um conjunto destinado a proporcionar uma emenda confiável e à prova d’água para construção
ou manutenção da rede telefônica.
Sua construção é feita partindo-se de materiais especialmente formulados para resistir à
poluição ambiental e ao ataque dos raios ultra-violeta, com uma característica adicional de uma
camada de alumínio inclusa em sua estrutura laminada, que funciona como barreira contra a
umidade.
Uma carcaça de alumínio protege a emenda conferindo-lhe rigidez mecânica, resultando o
produto final em uma emenda leve, resistente e fácil de ser instalada, não necessitando de
ferramentas especiais.
ARD AL-14
CAPACIDADE DE ALIMENTADOR: 600 PARES
CAPACIDADE DE DISTRIBUIDOR: 800 PARES
CAPACIDADE FINAL: 1400 PARES
ARD AL-14
CAPACIDADE DE ALIMENTADOR: 600 PARES
CAPACIDADE DE DISTRIBUIDOR: 800 PARES
CAPACIDADE FINAL: 1400 PARES
ARMARIO AL – 21
CAPACIDADE DE ALIMENTADOR: 900 PARES
CAPACIDADE DE DISTRIBUIDOR: 1.200 PARES
CAPACIDADE FINAL: 2.100 PARES
ARMARIO AL – 21
CAPACIDADE DE ALIMENTADOR: 900 PARES
CAPACIDADE DE DISTRIBUIDOR: 1.200 PARES
CAPACIDADE FINAL: 2.100 PARES
ARMARIO AL - 33
CAPACIDADE DE ALIMENTADOR: 1.500 PARES
CAPACIDADE DE DISTRIBUIDOR: 1.800 PARES
CAPACIDADE FINAL: 3.300 PARES
ARMARIO AL - 33
CAPACIDADE DE ALIMENTADOR: 1.500 PARES
CAPACIDADE DE DISTRIBUIDOR: 1.800 PARES
CAPACIDADE FINAL: 3.300 PARES
8.1. INTRODUÇÃO
Comumente associamos fibra óptica à uma tecnologia bem remota, mais a verdade é que ela já
se faz presente no cotidiano de quase todos, pois quando usamos o telefone, utilizamos a
internet ou até mesmo assistimos à TV a cabo fazemos uso desta inovação.
Na comunicação óptica o processo se dá pelo envio de um sinal de luz codificado que percorre
dentro de um filamento de vidro transparente com um alto grau de pureza que nada mais é, se
não fibra óptica. É comparado a um fio de cabelo, por onde trafega milhares de informações
digitais a grandes distâncias, e comparado ao sistema ainda predominante temos como
principais vantagens: isolação elétrica, perda de transmissão muito baixa, segurança da
informação e do sistema além de pequeno tamanho e peso.
O uso de fibras ópticas, na pratica tem as seguintes implicações que podem ser consideradas
como desvantagens em relação ao sistema de transmissão convencional: fragilidade das fibras
ópticas sem encapsulamento, dificuldade de conexão das fibras ópticas com acopladores tipo T
com perdas muito altas etc.
Como qualquer inovação a fibra óptica também tem sua origem, seus primeiros experimentos
ocorreram no ano de 1930 na Alemanha. Hoje temos a fibra óptica operando com taxas de
transmissão que chegam até 620 Mbps, esta taxa é aproximadamente 10.000 vezes a taxa dos
moldens habitualmente utilizados pela maioria dos usuários da internet.
Estamos desejosos que no decorrer deste trabalho seja possível conhecer um pouco mais ou
mesmo tomar conhecimento dessa tecnologia, que pouco a pouco vem substituindo a
utilização dos cabos metálicos nas telecomunicações.
8.2. ESTRUTURA
extremidades da fibra for menor que um dado ângulo, chamado de ângulo crítico ocorrerá a
reflexão total da luz no interior da fibra.
A estrutura da fibra óptica é basicamente composta por:
Núcleo: constituído de vidro ou plástico, o núcleo é um fino filamento que é medido em
micro (1 nm = 0,000001m ) e a sua capacidade de condução está ligada diretamente
com o seu diâmetro.
Casca: material para revestimento do núcleo possui índice de refração menor que o
núcleo impedindo assim que a luz seja refratada e permitindo que a luz chegue a seu
destino, ou seja, ao dispositivo receptor.
Capa: formado de material plástico que reveste o núcleo e a casca da fibra dando
proteção contra choques mecânicos e excesso de curvatura.
Fibra de resistência mecânica: são fibras que proporcionam proteção do núcleo contra
grandes impactos e tensões. Geralmente são feitas de um material chamado Kevlar, o
mesmo utilizado em coletes à prova de balas.
Revestimento externo: é uma capa que reveste o cabo de fibra óptica.
dinâmica e estática onde, com isso determina-se a configuração de proteção que o cabo
fornecerá às fibras (empacotamento) e o limite da tolerância de microcurvaturas da fibra;
adequada flexibilidade, a qual requer que as fibras sejam colocadas em posição helicoidal, ou
seja, uma posição que garanta a tensão uniforme das fibras e os tipos de materiais utilizados.
Duas estruturas tem se tornado básicas para todas os outras (tipo “Groove”, “Ribbon”, “Fis-
Òptic-DG”, “Fis- Òptic-AS”, “Fiber Lan Endoor – Outdoor” ) : uma baseada na máxima
integração desses fenômenos, através de materiais absorventes de impactos, denominando as
estruturas “Tight” (apertado, justo). Outra baseada no princípio de eliminação da tensão, como
sendo a causa potencial de microcurvaturas, denominando as estruturas “Loose” (solto,
frouxo).
A estrutura “Tight” é um tipo de cabo feito pelo reforço e proteção à fibra, por extrusão de uma
cobertura plástica, formando unidades básicas. Como resultado, a cobertura primária utiliza
silicone modificado, uretano e epóxi. A cobertura secundária usa nylon 12, polietileno e
polipropileno. Essa estrutura de fibra de dupla cobertura deve protegê-la de rupturas e
degradação das propriedades de transmissão, por causa de forças externas e variação de
temperatura, para se otimizar a estrutura de fibras com coberturas plásticas.
A estrutura “Loose” é um tipo de cabo feito com revestimento primário de poucas dezenas de
mícrons de espessura e apitado frouxamente dentro de um tubo plástico extrudado. A melhor
maneira de desacoplar as fibras ópticas da deformação do cabo, quando sob tensão, é colocá-
las individualmente em tubos, tendo um diâmetro interno grande o suficiente para que elas se
movam livremente. O tubo, uma vez helicoidalmente encordoado em torno do elemento tensor
central, fornece à fibra uma “janela” de operação, onde os efeitos do alongamento relativo e
contração não são sentidos.
Existem vários tipos de fibra óptica, podendo variar de acordo com os materiais, dimensões e o
processo de fabricação. São divididos em dois grupos: monomodo (Single Mode) e multimodo
(Multe Mode).
Existem vários processos para a fabricação das fibras. De acordo com as suas características
mecânicas, geométricas, a fabricação permite uma produção em grandes quantidades rápida e
rentável. Atualmente são premissas fundamentais para as telecomunicações. Os materiais
básicos usados na fabricação de fibras ópticas são sílicas pura ou dopada, vidro composto e
plástico.
Todos os processos de fabricação são complexos e caros com exceção às fibras fabricadas de
vidro composto e plástico, essas são empregadas em sistemas de telecomunicações de baixa
capacidade e pequenas distâncias e sistema de iluminação.
em janelas. Segue a descrição da qualidade do vidro feito por uma companhia: se você
estivesse sobre um oceano feito de quilômetros de núcleo sólido de fibra de vidro, poderia ver
claramente o fundo.
fusão, etc.). Os vapores gasosos são então conduzidos para o interior de uma sílica sintética
ou tubo de quartzo (interface) em um torno especial. À medida que o torno gira, um maçarico
é movido para cima e para baixo no lado externo do tubo. O calor extremo proveniente do
maçarico faz que duas coisas aconteçam:
O bastão é rebaixado a um forno de grafite (1.900 a 2.200°C) e a ponta se funde até que um
glóbulo derretido caia pela ação da gravidade. À medida que ele cai, se resfria e forma um
filamento.
O operador passa o filamento através de uma série de copos de
revestimento (capas protetoras) e estufas de secagem com luz ultravioleta para um carretel de
tração controlada. O mecanismo de tração puxa lentamente a fibra a partir do bastão de
preforma aquecido e é controlado precisamente por meio de um micrômetro a laser, que
mede o diâmetro da fibra e alimenta a informação de volta para o mecanismo de tração. As
fibras são tracionadas a partir do bastão a uma taxa de 10 a 20 m/s e o produto acabado é
enrolado no carretel. Os carretéis comportam frequentemente mais de 2,2 km de fibra óptica.
É muito utilizado em todo o mundo, foi desenvolvido pelos laboratórios “Bell” nos Estados
Unidos. Parte-se de um tubo de sílica de alta pureza.
Este processo consiste na deposição de camadas de materiais (vidros especiais) no interior de
um tubo de sílica pura (SiO2). O tubo de sílica é o que fará o papel de casca da fibra óptica,
enquanto que os materiais que são depositados farão o papel de núcleo da fibra. O tubo de
sílica é colocado na posição horizontal numa maquina chamada torno óptico que o mantém
girando em torno de seu eixo. No interior do tubo são injetados gases (cloretos do tipo SiCl4,
GeCl4, etc.).
Para obter um bastão totalmente sólido e com total transparência, faz-se o colapsamento do
material com o emprego de alta temperatura e uma bomba de vácuo, esse bastão colapsado é
conhecido como pré-forma.
8.4.4.3 - Processo PCVD (Plasma Activated Chemical Vapour Deposition)
A diferença básica deste método em relação ao MCVD é que ao invés de usar um maçarico de
oxigênio e hidrogênio, usa-se um plasma não isotérmico formado por uma cavidade ressonante
de microondas para estimulação dos gases no interior do tubo de sílica. Neste processo, não é
necessária a rotação do tubo em torno de seu eixo, pois a deposição uniforme é obtida devido
a simetria circular da cavidade ressoante. A temperatura para deposição é em torno de
1.100°C. As propriedades das fibras fabricadas por este método são idênticas ao MCVD.
Dá-se através da interligação de duas ou mais fibras, sendo este permanente ou temporário.
Emendas que servem para dar continuidade, manutenção e uma nova conexão de um
equipamento ativo. As emendas apresentam características básicas, como:
8.5.2.1 - Limpeza:
Os passos envolvidos são:
1. Remoção da capa do cabo.
2. Remoção do tubo loose.
3. Remoção do gel com o uso de álcool isopropilico.
8.5.2.2 - Decapagem:
1. Remoção do revestimento externo de acrílico da fibra.
2. Limpeza da fibra com álcool isopropilico.
3. Repetir o processo até que todo o revestimento externo da fibra seja removido.
8.5.2.3 - Clivagem
A clivagem de uma fibra óptica consiste no corte das extremidades das fibras em um ângulo de
90º. É nesta etapa que devemos ter o máximo de cuidado com o manuseio da fibra. É desta
etapa que sairá a fibra pronta para a emenda.
8.6. ATENUÇÃO.
As fibras ópticas exibem um numero alto de vantagens em relação aos suportes físicos de
transmissões convencionais, tendo com exemplos os pares metálicos, cabos coaxiais e
algumas condições bastante vantajosas sobre um suporte de radio – frequência em
microondas. As poucas desvantagens no uso de fibras ópticas podem, em geral, ser
consideradas transitórias, pois resultam principalmente da relativa imaturidade da tecnologia
associada.
Pequeno tamanho e peso: a enorme redução do tamanho dos cabos, provida pelas
fibras ópticas, permite avaliar o problema de espaço e de congestionamento de dutos
nos subsolos das grandes cidades e em grandes edifícios comerciais. O efeito
combinado de tamanho e peso reduzido faz das fibras ópticas o meio de transmissão
ideal em aviões, navios, satélites, etc.
Isolação elétrica: O material dielétrico vidro ou plástico que compõem a fibra óptica
oferece uma excelente isolação elétrica entre os transceptores ou estações interligadas.
Ao contrário dos suportes metálicos, as fibras não tem problemas com aterramento e
interfaces dos receptores. Esta qualidade das fibras ópticas é interessante para
sistemas de comunicação em áreas com gases voláteis (usinas petroquímicas, minas
de carvão e etc.), onde o risco de fogo ou explosão é muito grande. A possibilidade de
choques elétricos em cabos com fibra óptica permite a sua operação no campo, mesmo
com equipamentos de extremidade ligados.
Custo potencialmente baixo: o vidro com que as fibras ópticas são fabricadas é feito
principalmente a partir do quartzo, um material que, ao contrário do cobre é abundante
na natureza. Embora a obtenção de vidro ultra puro envolva um processo sofisticado,
ainda relativamente caro, a produção de fibras ópticas em larga escala tende
gradualmente a superar esse inconveniente.
Acopladores tipo T com perdas muito altas: é muito difícil se obter acopladores
de derivação tipo T para fibras ópticas com baixo nível de perdas. Isso repercute
desfavoravelmente, por exemplo, na utilização de fibras ópticas em sistema
multiponto.
9 - PRINCÍPIOS DE PRESSURIZAÇÃO
8.9.1 – PRESSOSTATO.
O sistema de funcionamento do equipamento utiliza 01 ou 02 pares do cabo telefônico, sendo
um para alarme e um para comunicação, e são interligados ao Pressostato, que é instalado na
parte externa ou seja na parede da caixa subterrânea, a ligação da emenda ao pressostato é
feito com duto metálico por onde passam os fios (pares), existe no interior do pressostato um
diafragma que caindo a pressão no interior do cabo, este se fecha e por intermédio do par de
alarme, aciona o sinal sonoro no distribuidor geral.
Para evitar a penetração de umidade nos cabos, são realizados bloqueios nos seguintes locais:
CBVT
A – G 117 (ciba).
B – CMTB, tipo 1, 2, 3, 4 (raychem).
D – CPB, tipo 1, 2, 3 (proquinor).
OBS: existem outros tipos.
Colocar o adaptador para permitir perfeita conexão da flange com a pistola de injeção de
resina.
Quando a resina usada for do tipo RP-6007 não é necessário o uso do adaptador.
A resina deverá ser bem misturada as duas partes, e aplicada imediatamente após o preparo
(inicio de aquecimento), de forma lenta e gradativa.
Quando for necessário o uso de pistola de injeção, deverá se ter em mãos duas pistolas, para
diminuir o intervalo e o tempo de aplicação.
Sobre o conjunto a ser escolhido e a quantidade de resina a ser aplicada e outras informações
sobre a instalação do conjunto, consulta-se a tabela acima e o manual do fabricante que
acompanha o conjunto.
A realização dos Testes Elétricos são de suma importância no trato da rede telefônica, realiza-
se para verificação ou confirmação de problemas que possam estar ocorrendo na rede
telefônica, os defeitos a serem pesquisados poderão está localizados em rede aérea, em rede
subterrânea ou em rede enterrada.
Os testes elétricos, também são realizados em rede nova, quando ainda não está em
operação, para verificação e confirmação dos serviços realizados. Não sendo direcionado para
a pesquisa de defeitos, mas para a verificação dos parâmetros elétricos da rede recém
construída.
Os testes podem ser realizados em:
Cabos individuais.
Rede Aérea emendada.
Rede Subterrânea emendada.
Rede enterrada.
a- Multímetro.
b- Megômetro.
c- Terrômetro.
d- Ponte de watstone.
e- Localizador de falhas.
f- Medidor psofômétrico.
g- Monofone.
Defeitos em redes de cabos telefônicos são originados por agentes internos ou agentes
externos, que levam à ocorrência de falhas que tanto prejudicam a funcionabilidade do sistema
e prejuízo aos clientes e as operadoras.
PAR
PAR
Blindagem em alumínio
A
PAR
B
PAR
PAR
PAR
PAR
PAR
PAR
PAR
11.11 – Diafônia.
A diafônia não se caracteriza como defeito propriamente dito, é uma consequência de falhas
nos cabos telefônicos, ocasionados pelo operador de rede, na execução de trabalhos
(conecção de pares) de forma errada, como relatado nos itens de números (10.4 e 10.5).
Diafônia é o nome dado ao teste elétrico realizado em cabos telefônicos multípares que
identificam defeitos proveniente da mão de obra, na execução de emendas.
CÓDIGO DE DEFEITOS
12 - FERRAMENTAS E EQUIPAMENTOS
12.1 – Ferramentas.
Pistola manual.
Pistola par injeção de resina.
Tesoura para ORA.
Teste para conector.
Vasador para capa APL.
12.2 – Equipamentos.
CONCLUSÃO
REFERÊNCIAS