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Improvisação
Improvisação
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som antes do que qualquer sistema. Com o som e o silêncio,
deixando ao encargo de nossas crianças a investigação e a
produção dos sons. O som é nossa propriedade comum e o
saborear um só som é o começo do saber musical”(2).
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A improvisação na educação musical não está restrita a
nenhum estilo particular (jazz, pop, música contemporânea, música
para crianças, etc.). Sua finalidade consiste em responder de
maneira funcional a:
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• O professor observará atentamente (e se possível gravará) o
aluno durante sua improvisação, com o objetivo de deduzir novos
procedimentos (ou sub-procedimentos) e, caso necessário, a
seqüência mais apropriada para atingir a meta sugerida.
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produziram os efeitos mais interessantes durante uma improvisação
dirigida. O aluno será, desta forma, induzido a escutar novamente a
gravação em sua casa e, talvez, se surpreenderá a posteriori com o
que ele foi capaz de produzir.
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de sua preferência (jazz, música folclórica, popular, música
contemporânea, método Dalcroze). Também tratará de completar
sua formação teórica estudando as propostas que reconhecidos
especialistas, locais ou estrangeiros, têm formulado nos diferentes
campos da improvisação musical. Analisará cuidadosamente seus
pontos de vista e seus exemplos, selecionando - individualmente ou
em grupos de estudo com outros colegas - aqueles que considere
mais adequados para uma aplicação imediata em seu trabalho
pedagógico, inspirando-se neles para a formulação de propostas
próprias.
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gratificantes, seja pela atividade em si ou por seus resultados
sonoros. As diferenças aparecerão melhor a nível dos estilos e
formas de expressão: os homens preferem a música rítmica e
harmônica (manifestam facilidade para elaborar baixos, assim como
para harmonizar melodias durante um processo de improvisação);
as mulheres preferem a música melódica, mostrando-se mais
sensíveis aos aspectos sonoros e dinâmicos em geral.
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abordados ou focalizados com diferentes intensidades e
intencionalidades através da improvisação, desde suas formas mais
globais até as mais especializadas. Em cada caso particular, um ou
alguns poucos aspectos constituirão a variável dependente ou
controlada do processo improvisatório, ficando todos os outros
liberados para a ação voluntária ou inconsciente do protagonista.
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Recomendações para a prática da improvisação com
fins didáticos
Conclusões
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processos conscientes e criativos na aprendizagem. Mais que as
contribuições metodológicas originais de determinados pedagogos,
parecia importar o “Método” (assim com maiúscula, como queria
Willems), ou seja os princípios. À pedagogia atual interessa
identificar as bases científicas, filosóficas, psicológicas e sociais da
educação musical. Para superar as crises educativas que vivemos
em muitos de nossos países, se deveria poder integrar na prática os
aspectos essenciais, emergentes de cada uma destes três períodos
da nova educação musical que descrevemos: o movimento, a
criatividade e a consciência em um genuíno contexto de liberdade e
humanidade.
http://www.atravez.org.br/ceem_1/improvisacao_musical.htm
NOTAS
(2) DOBBS, Jack P.B. “La música como educación multicultural?”, in: Op. cit., p.
141.
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Referências Bibliográficas
COKER, XX. Improvisando en jazz. Buenos Aires: Ed. Víctor Lerú, 1974.
GAINZA, Violeta H. de. Nuestro amigo el piano. Buenos Aires: Ricordi Americana,
1970.
GAINZA, Violeta H. de. Música para niños compuesta por niños (2 livros). Buenos
Aires: Guadalupe, 1983.
GAINZA, Violeta H. de. Método de piano (3 livros). Buenos Aires: Ed. Barry,
1975/76.
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