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Psilocybe Cubensis
História
ria e cultivo dos cogumelos mágicos
psilocybe cubensis
Cogumelos são fungos, não plantas. Eles produzem esporos, não sementes. Quando estes
esporos acham alimento (substrato), eles produzem micélios, os quais crescem no substrato
como um algodão ou uma teia, se alimentando do substrato em sua fase de crescimento. Isso
pode demorar dias ou até semanas para se completar. Quando as condições estiverem boas (se a
comida estiver acabando, ou a temperatura estiver baixando abaixo de um nível certo), o micélio
produz o corpo (carne) frutífero o qual cresce bem rápido. Esses são os cogumelos, os quais
surgem acima do chão e depois abrem os seus chapéus para liberar esporos no ar, espalhando-os
para continuar seu ciclo de vida. Portanto, os cogumelos são estruturas criadas pelo micélio para
se reproduzir.
O gênero Psilocybe é um dos mais difundidos pelo mundo. São conhecidas cerca de 70
espécies, sendo que a maioria é natural do México. Todas as espécies compartilham em grande
parte todas as suas propriedades biológicas e bioquímicas.
O Psilocybe cubensis é sem dúvida alguma a espécie mais difundida em todo o planeta, razão
pela qual foi escolhida como espécie-tipo para este estudo.
Classificação
Alguns autores referem-se a uma Família Strophareaceae, enquanto outros citam como nômina
completa atual de nossa espécie tipo Psilocybe cubensis Earle ex. Singer, devido ao fato de a
reclassificação no gênero Psilocybe ter sido feita na década de 1970 pelo micologista Rolf
Singer. Existem cerca de 40 espécies classificadas, das quais as mais conhecidas são:
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humito, teonanácatl, "Carne de Deus". No Brasil, são conhecidos principalmente apenas como
"cogumelos", ou cogumelo-do-estrume, ou ainda cogumelo-de-chá.
Morfologia e identificação
O corpo frutífero do Psilocybe cubensis tem chapéu cor de palha, de um amarelo pálido,
víscido, tornando-se azul por pressão. Chapéu 1,5 a 8 cm de largura, cônico, em forma de sino,
tornando-se convexo com a idade, víscido, sem pelos, de esbranquiçado a amarelo pálido,
comumente cor de palha, tendendo para o marrom com a idade, com manchas azuladas com o
envelhecimento (Figura 4).
Esporos com medidas de 10-17 µm por 7-10 µm, de formato elíptico a oval em vista lateral, de
paredes espessas, com um grande poro no ápice. Impressão de esporada de cor variando de
púrpura a marrom. Cistídios (células vegetativas) nas bordas das lamelas em forma de bastão
com cabeças arredondadas. A carne destes cogumelos tem a característica de se manchar de azul
quando ferida ou quebrada. Esta reação é aparentemente uma oxidação enzimática de algum
substrato indólico, como triptofano, 5-hidroxitriptamina ou psilocibina, e é um indicador
confiável da presença de psilocibina não só nos Psilocybe como também nos gêneros
relacionados; no entanto, não é uma reação exclusiva, uma vez que outros gêneros não
relacionados, como Russula ou Boletus também a apresentam, só que nestes casos essa reação
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não tem relação com a presença de substratos indólicos; entretanto estes outros gêneros
têm uma morfologia completamente diferente, de modo que não
há como confundi-los.
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Início dos estudos
O verdadeiro início dos estudos sistematizados dos cogumelos Psilocybe se deve ao casal
Wasson. Robert Gordon Wasson e sua esposa Valentina Pavlovna foram os precursores, e estão
entre os primeiros, modernamente, a terem contato direto com os cogumelos sagrados, no
México, onde se localiza a grande maioria dos cultos conhecidos que ainda os utilizam.
Valentina Pavlovna muito influenciou Wasson a
estes estudos, uma vez que ele era do tipo que tinha
medo dos cogumelos, por não saber diferenciar os
venenosos dos comestíveis; no entanto ela, de
origem russa, local onde vivem muitos dos mais
vorazes consumidores de cogumelos existentes,
conhecia empiricamente as diferenças.
Quanto à identificação do Psilocybe como o soma Védico, há várias publicações que desafiam a
idéia de Robert Gordon Wasson de identificá-lo com o cogumelo psicoativo Amanita muscaria
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(agárico-de-mosca). Alguns artigos que revisam cartas não publicadas de Wasson revelam que
ele considerou e rejeitou outras plantas psicoativas como candidatas, inclusive as sementes de
Lagochilus inebrians, Convolvulaceae ("morning glory"), o fungo parasita Claviceps purpurea
(ergot), e em especial o Psilocybe cubensis. Além de seu interesse histórico, estas cartas -- da
Coleção Etnomicológica de Tina e Gordon Wasson no Museu Botânico de Harvard --
demonstram que Wasson permaneceu aberto a refinamentos à sua teoria. Atualmente, muitas
fontes citam os Psilocybe como os melhores candidatos.
Estes reinos são experimentados como reais, embora eles também sejam claramente diferentes
da realidade comum que a maioria das pessoas compartilha. Os xamãs acreditam que estes
mundos são povoados por espíritos que são acessíveis às pessoas na morte ou em um estado
alterado de consciência. O xamã entra em um estado alterado de consciência, usando portanto
sua mente para ganhar acesso, passando pela "porta" para outra realidade que existe
independentemente desta mente. Ele se torna um participante ativo desenvolvendo e
mantendo relacionamentos com os espíritos, pedindo sua ajuda e instruções sobre como
ajudar a cuidar da vida das pessoas a quem eles orientam. Através de repetidas jornadas,
o xamã torna-se familiar tanto à geografia como aos habitantes desses diferentes reinos.
Enquanto fazem isso, ele ou ela recebem ajuda de espíritos auxiliares, muitas vezes sobre a
forma de animais, que ajudam o xamã a aprender vários métodos de curar doenças e outras
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situações da vida. Estes espíritos são chamados animais de poder. Os xamãs também adquirem
um professor, muitas vezes referenciado como espírito tutelar, que age como um verdadeiro
professor durante suas jornadas.
Indubitavelmente, o papel da ciência é provar o sim ou o não, mas não provar o sim não implica
automaticamente que o não é verdadeiro.
O xamanismo é tido como o primeiro tipo de contato com o divino que a humanidade
provavelmente teve, a origem de qualquer tipo de religião posterior. Todas as culturas tiveram a
sua fase xamânica, e ainda se pode ver os vestígios disso em qualquer uma.
O uso Científico
O uso científico dos cogumelos, em experimentação, é feito ou com os cogumelos frescos ou
secos, ou com a psilocibina oura, ou na forma de decocto, mais raramente. Grof (op. cit.),
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embora utilizando principalmente o LSD para suas pesquisas, após 31 anos de pesquisa tem um
respeitável acervo de dados demonstrando dezenas de tratamentos bem sucedidos de casos tão
variados como inversão de homo para heterossexualidade, alcoolismo grave, tendências
suicidas, sadomasoquismo, doenças psicossomáticas variadas, de asma a psoríase, além de um
considerável número de psicoses. Ele define a experiência transpessoal como "a expansão ou a
extensão da consciência além das limitações usuais do ego e das limitações do tempo e espaço".
Tart (op. cit.), dentre outros, considera a terapia transpessoal, que não só leva em conta mas
também muitas vezes se utiliza abertamente desta experiência transpessoal, através de estados
alterados de consciência, uma nova e profícua forma de tratamento que é capaz de atingir toda
uma nova gama de patologias, além de ser um novo método de lidar com as já bem conhecidas
de uma forma totalmente capaz de adentrar o mundo subjetivo de cada um e reajustar
personalidades que de outra forma não teriam mais que um tratamento paliativo, ou mesmo um
tratamento errôneo, tendo certas destas experiências taxadas como esquizofrênicas ou histéricas
por puro desconhecimento, uma vez que a psicologia ocidental repeliu o lado chamado de
espiritual da criatura humana, considerando-o patológico.
Também na ciência é consenso de que para conseguir estes estados alterados não é
absolutamente necessário utilizar a droga, o mesmo pode ser conseguido por treinamento, mas
como no xamanismo, tal treinamento levaria tempo para tornar a experiência tão regular ao
ponto de poder ser conseguida para um tratamento em tempo hábil, especialmente em
indivíduos doentes. Deste modo, a droga surge como um meio rápido e eficiente de levar o
indivíduo a uma situação de tratamento e cura. O princípio básico da pesquisa científica é de
que, a não ser que a Natureza -- ou Deus, como queira -- tenha imaginado ou desejado ou
planejado que um dia os seres humanos viessem a gostar de se drogar com alucinógenos por
puro prazer, não haveria nenhuma razão para que estes tivessem no âmago da sua membrana
celular neuronal receptores específico para a psilocibina e outros. A única explicação possível é
que estes princípios são ativos para nós porque existe alguma substância dentro de nós que
tenha função semelhante à deles, e que essa substância hipotética tenha alguma função na nossa
homeostase, e ainda, como qualquer das substâncias que têm tais funções, podem sofrer
desequilíbrio: a doença mental.
Este campo de estudos, entretanto, é bloqueado em todos os países exceto aqueles nos quais a
hipocrisia é superada pela ânsia de ajudar a humanidade segundo o princípio scientia pecunia
est, razão pela qual existe uma pressão para manter tais pesquisas proibidas nos demais países.
Isto é o processo, amplamente controlado pelos primeiros, chamado de competição. O mal é tais
pressões serem acatadas. Isto é conhecido como submissão. De qualquer modo, os estudos em
andamento trazem a promessa do alívio de alguns dos males que afligem há muito os humanos,
estudos estes realizados em cima de métodos primevos de tratamento, como os do nosso caso.
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Discussão e Conclusões
Parece ser característico da condição humana o desejo de contato com o divino, o sagrado, o
numinoso, uma vez que isso aconteceu e ainda acontece com qualquer cultura humana, em
qualquer ambiente onde ela exista. A própria história do homem, em quase todas as suas obras,
nas artes, filosofias, religiões, na sua própria civilização, é em grande parte um relato da busca
por este contato com o sagrado, com o mistério que existe no simples fato de ser. Há evidências
de que os humanos possuíam consciência religiosa desde o Paleolítico, talvez antes.
Parece razoável supor que, nos primórdios da aventura humana neste planeta, em seu afã de
suprir as necessidades mínimas de sobrevivência, procurando por novas formas de alimentação,
os humanos entrassem em contato com plantas e animais que possuíssem em suas estruturas
compostos capazes de afetar o sistema nervoso central de alguma forma e, em algum momento,
uma substância capaz de alterar o estado de consciência para algo semelhante ao único estado
de consciência modificado conhecido até então, o sonho. Antropólogos e etnólogos já sugeriram
que em algum momento alguém, procurando se alimentar de certos cogumelos que até hoje são
usados, tenha acidentalmente ingerido um dos Psilocybe ou aparentados, e a partir daí, após
centenas de anos de experimentações, tenha se formado toda uma cultura religiosa em função
disso.
Aqueles poucos povos que conseguiram, apesar de tudo, manter suas tradições relativamente
intocadas conseguiram, após muita luta, tornar autorizadas suas cerimônias, mas mesmo assim
vigiadas de perto e limitadas de várias maneiras. Entretanto, esta luta governamental contra o
individualismo, o pensar independente e a busca individual não impedem de modo algum, nos
países desenvolvidos, a percepção de que, com todo este histórico, algo de coerente deve haver
nos estados produzidos por estas substâncias, que por tantas gerações ajudaram a curar males
físicos, mentais e sociais, e que possa ser revertido em favor da população, embora naturalmente
não sem lucro, de modo que as pesquisas nestas substâncias é não só autorizada como também
financiada, com o propósito de fornecer medicamentos para patologias que têm pouca ou
nenhuma opção de tratamento conveniente, na área da mente e do comportamento.
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controlando todos os estudos, receberão todos os louvores -- e os lucros -- assim que um uso
científico seja estabelecido, às expensas dos demais países, que terão de pagar para ter acesso a
recursos que são naturais de seus próprios territórios, agora embalados e registrados, sob o total
controle daqueles que instigaram o combate ao uso de qualquer tipo em terras alheias, mas não
impediram a pesquisa em seus próprios territórios, mantendo sobre os demais um já tradicional
controle, que quando não é político ou à força de armas, o é como o deste caso, econômico ou
social. Nihil novum sub sole.
O Cultivo
Considerações antes de começar a cultivar
Por exemplo: uma pessoa que nunca cultivou e quer ter boas produções. Ela lê os tópicos e se
prepara pra adquirir os materiais necessários ($$$). Se a pessoa mora num apartamento (sem
quintal, portanto) e/ou tem que fazer um cultivo escondido pra não explanar, a saída mais
vantajosa é tentar investir num cultivo indoor como já conhecemos: terrário, umidificador,
bombinhas de aquário, pedras porosas, argila expandida etc. Já se a pessoa mora numa casa e/ou
dispõe de espaço pra arriscar um outdoor ou um cultivo em substratos bulk às claras, não é
vantagem investir num sistema indoor caro porque ela tem a possibilidade de aprimorar seu
cultivo de forma que não vai mais precisar do terrário e dos outros componentes no futuro.
Uma caixa que a pessoa já possua pode fazer o papel de terrário, mais um borrifador, argila
expandida e um pouco d'água no fundo pra manter a umidade são suficientes.
O ponto é que a técnica PF é o primeiro passo e com menos risco de dar errado, portanto boa
pra iniciantes no cultivo. Se a pessoa tem possibilidades (casa e paz!), não é vantagem gastar
dinheiro para realizar a técnica PF, pois mais tarde é provável que ele não a use mais.
Antes de começar a investir num cultivo faça um planejamento (futuro) e atente para as
condições.
Antes de inocular decida a configuração do seu terrário.
Porque fazer bolo PF ou casing está diretamente vinculado ao terrário que foi ou será montado.
O terrário é o ambiente de frutificação e condições devem ser respeitadas para que ocorra a
pinagem.
Ex:
Uma caixa de plástico revestida nas laterais para impedir a luz e bombinha de aquário é
suficiente para casings pinarem. Pode ser necessário refrigerar ou não dependendo da
temperatura local.
Esse mesmo terrário é inadequado para bolos PF.
O micélio que cobre a superfície do bolo precisa está vivo, saudável, úmido para pinar, por isso
é importante a umidade do terrário ser mantida alta, constante, equilibrada, sem variações.
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O terrário deve ser mantido fechado, para que a umidade se estabeleça é o bolo pine.
Abrir esse tipo de terrário para borrifar água é um equívoco, pois as gotículas de água do spray
logo assentam e a umidade que estava presente no interior escapa.
A umidade que o bolo precisa é a do ar úmido, não das paredes escorrendo água.
A umidade pode ser gerada por argila expandida ou perlita, esses materiais desprendem vapor
de água na sua superfície e a umidade acumula no ambiente.
Essa umidade é absorvida pela superfície do bolo, o micélio cresce, toma conta do selo de
vermiculita, engole o bolo que pina.
Muitos cultivadores colocam seus bolos dentro do terrário com argila no fundo e ficam
semanas esperando pinarem, então reclamam da sorte que não favoreceu.
Não é a sorte que fará o bolo pinar são as condições que você oferece.
Você tira o bolo do copo e coloca no terrário, a umidade do bolo começa escapar para o
ambiente, o terrário é aberto diversas vezes para borrifar água, o que não adianta nada.
Ou seja o bolo vai secando até azular, sinal que falta água.
Então antes de inocular pense no seu terrário, como será, o que você pode ter ou não para
montar.
Materiais necessários:
2. Ferva a água por no mínimo dez minutos, isso deve ser suficiente para esterilizar e limpar a
água de todas as bactérias e vírus.
3. Pegue sua seringa e encha-a com a água fervendo. Deixe assim por dois minutos.
5. Repita os passos 3 e 4 por mais duas vezes. Na terceira vez mantenha a água quente na
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seringa.
7. Deixe esfriar por várias horas antes de prosseguir para o Procedimento Dois.
5. Com o papel toalha embebido em álcool, limpe o interior do recipiente de vidro, esterilizando
essencialmente a superfície que será usada para a transferência. Deixe o recipiente secar, alguns
poucos segundos são suficientes.
6. Remova a tampa de proteção da seringa e ponha a agulha no fogo para esterilizar. Então com
o papel toalha limpe a agulha para ajudar na esterilização. Nesse ponto tente evitar que a agulha
toque outra superfície.
7. NOTA: É importante neste ponto trabalhar o mais rápido possível para diminuir as chances de
contaminantes caírem na área de trabalho e de algum modo irem para a seringa.
8. Abra o carimbo. Suavemente comece a raspar, com a agulha da seringa, uma seção do
carimbo para dentro do recipiente de vidro. Para um carimbo médio geralmente é adequado
raspar não mais que 1/5 do carimbo.
9. Você terá uma pequena e notável coleção de esporos no recipiente. Agora solte não mais do
que metade da água da seringa no recipiente, misturando os esporos na água.
10. Sugue a solução de esporos para dentro da seringa. Faça isso mais algumas vezes para
permitir que a maior quantidade de esporos seja absorvida.
11. Uma vez dentro da seringa pode-se notar que a água se tornou mais escura e você poderá ver
blocos de esporos flutuando na solução. Isto é bom: você completou o processo. [A água em
alguns casos pode permanecer da mesma cor. Basta alguns blocos de esporos serem visíveis
para que a seringa seja viável.]
12. Esterilize novamente a agulha com o papel toalha, coloque o protetor da agulha e ponha a
seringa num ziplock limpo.
13. Deixe a seringa guardada por no mínimo 12 horas antes de usá-la para inoculação. Isso é
extremamente importante, já que os esporos devem hidratar antes de serem introduzidos em
substratos. Falha nesse processo pode resultar em germinação lenta ou inexistente.
14. Recomendo também para carimbos mais velhos, tipo a cada ano do carimbo coloco mais 24
horas de hidratação, se você pensa em usar novamente uma seringa, Para não ficar com a pulga
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atrás da orelha, se perguntando o porque da contaminação, se foi pela seringa ou não?!
Compraria uma seringa nova, abriria a embalagem somente na hora de proceder com ela e os
esporos. As seringas são embaladas já estéreis, e não são tão caras, tem toda aquela coisa do
consumo de plástico, mas é bem mais prático.
15. Esse vídeo mostra alguns passos para uma seringa sem riscos de contaminação, e a inoculação de um
pote!
Link: http://www.youtube.com/watch?v=wAEb5_s_Yr8 .
Link Vídeo: http://www.4shared.com/video/kWN1epDS/PF-Tek_Part_2-_seringa_e_inocu.html
Link: http://www.fungifun.org/English/Pftek
Enquanto os esporos estão hidratando nas seringas, vamos fazer o substrato, no próximo passo.
A técnica mais simples e eficaz para cultivo de cogumelos recebe o nome de PFTek. PF deriva
das iniciais do Professor Fanaticus, quem formulou e divulgou o método pelo mundo. É também
conhecida como a técnica dos bolos.
Basicamente ela utiliza água, farinha de arroz integral e vermiculita, um mineral facilmente
encontrado em lojas de jardinagem, que são misturados e servirão de substrato (alimento) para
os esporos se desenvolverem.
Para quem está iniciando é o melhor método pois, se realizado corretamente, tem pouquíssimas
chances de contaminação e altas chances de sucesso. Engana-se quem acha que por ser um dos
métodos mais simples ele não produza uma boa quantidade de cogumelos. Além do mais, ele é
o método mais didático para o aprendizado da arte de cultivar.
Para se prevenir contra contaminações. Os cistos q vivem no ar, na água, etc podem cria
contaminações quando tem um suprimento de comida como o que você esta proporcionando
com o método PF. Cozinhando a água a uma temperatura de 100 ºC, o que é adequado para
matar a maioria dos outros competidores quem podem residir na água ou na farinha de arroz
integral. Apenas se os ingredientes estiverem sendo penetrados fáceis e completamente pelo
vapor d’água (criado a temperatura de 100 ºC) não será necessária a esterilização completa do
substrato. (Devidamente feita por muitos cultivadores, consiste em usar panela de pressão)
-Vermiculita
-Farinha de Sementes para Pássaros
-Copos com boca larga (tipo os de requeijão mas mais gordos e mais baixos)
-Papel Alumínio
-Desinfetante (no caso, Lysol, pode ser álcool)
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A proporção q eu achei ideal no cultivo através da PF tek foi a original, 1/2 vermi, 1/4 farinha ,
1/4 de água, existem variações, fique a seu encargo, esta q uso me parece ser realmente sem
falhas... conforme a foto 2, temos 4 copos, para fazer facilmente o substrato basta usar 2 copos
de vermiculita, 1 copo de água e 1 copo de farinha, existe uma margem de erro nisto
obviamente, pois não estamos lidando aqui com quantidades precisas (olhe os ingredientes, não
tem nada sobre balança ou medidores).
A consistência é bem o q aparece na foto, é bem úmido mas não tanto e a tendência neste ponto
de umidade são flocos de substrato, naturalmente aerada. Se acrescentar água demais a
tendência é a formação de grandes blocos densos de substrato, nestas situações percebe-se q
escorre água no fundo, o q quer dizer q tem mais água do q a vermiculita suporta conter, e isto é
indesejável. Água de menos normalmente é fácil de perceber pq a vermiculita fica escura
quando úmida e não forma estes flocos q falei sobre, mesmo assim é melhor água de menos do
q água de mais. Tem duas fotos da mistura pronta, uma com flash outra sem para perceberem a
cor e a textura da coisa... é fácil notar os "buracos" q servem para aerar o substrato.
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Coloque uma fina camada de vermi seca no fundo do copo, preencha-o com substrato até mais
ou menos um dedo (precisamente será do tamanho adequado tal qual a agulha da seringa q for
usar) da boca,
IMPORTANTE: limpe as bordas de dentro e de fora do copo com um papel toalha e um bom
desinfetante, agora preencha o q falta com vermiculita seca.
Para fazer a tampa de alumínio, a idéia é existir uma tampa permanente e outra removível, para
a inoculação. Costumamos cortar três cubos de papel alumínio para cada copo, 2 folhas para a
tampa q será permanente e 1 para ser retirada no momento da inoculação e recolocada
rapidamente logo após o ato ser consumado... mas este papo de inoculação e seringas já é outro
departamento... aqui é só sobre fazer bolinhos colonizáveis
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Segue aqui um passo-à-passo de como lacrar seus potes e inocular
grãos.
Neste tutorial os potes usados tem a boca menor do que o corpo do pote. Por este motivo não é
recomendado para bolos PF.
Se você optar por bolos PF, você vai ter que conseguir copos ou potes que tenham a largura da
boca igual ao corpo do pote e que tenha sulcos ou saliências na boca do pote/copo. (Vocês
entenderão porque à seguir)
Deste modo é possível usar linha para o lacre. Se não houver desníveis, saliências ou sulcos na
boca do seu pote ou copo, é recomendado o uso de fita isolante ou durex. (se puder, opte pela
fita isolante, ao usar um e outro você entederá porque é melhor usar a fita isolante)
nas fotos abaixo da para visualizar como é feito o processo. Em cada foto há uma legenda
explicativa.
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Algumas considerações
- Deixe os copo VEDADOS, coisa q anda sendo difícil de eu fazer. No meu 2º cultivo formigas
conseguiram entrar no copo. COMO? Os malditos micropores foram rasgados por elas. Alem de
serem caros, acho inúteis uma vez que terá q cobrir um furo com várias camadas de micropore.
- É importante, na hora de colocar o substrato nos copos, evitar o contato da colher com a boca
ou proximidades da boca do copo. Esse local pode ser um passaporte para contaminantes. Se
sem querer você encostou um pouquinho de substrato nessa área, retire-o com alguma espátula
limpa, bem dentro que tire qualquer rastro de substrato. Lembrando tbm de fazer o selo de
vermiculita que também ajuda a evitar que contaminantes caiam no substrato.
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Lembrei de mais umas:
-Não apertar muito o substrato nos copos, depois que cozinha fica muito compactado e difícil do
micélio colonizar.
- Se for fazer casing não coloque nutrientes na mistura para casing (tipo arroz e afins) fiz isso
uma vez e contaminou com mais de 7 contaminantes diferentes hahaha(umas 3 bactérias e 4
fungos diferentes a olho nu hehe)
-Perder a paciência: Uma coisa comum é querermos que as coisas aconteçam rápido nos
cultivos, a colônia tem seu próprio tempo, não se precipite.
Incubadora
Quais são as condições ideais para se incubar frascos PF?
Depois do processo de inoculação dos potes com a seringa, os bolos dever ser guardado em um
lugar escuro, ate o micélio (a parte branca que vai colonizar todo o pote) atingir 100% do Pote
ou do copo.
Os frascos devem ser mantidos entre 23 ºC e 30 ºC, num local escuro que não esteja muito seco
(umidade relativa entre 50% e 70%). A escuridão permite que o micélio colonize o bolo todo
sem formar pins (o micélio forma pins quando há exposição à luz, redução de CO2, flutuações
de temperatura e falta de substrato não colonizado). Você não quer que o bolo forme pin antes
de todo o bolo estar colonizado, ou então você terá que aniversariar o bolo com grande risco de
contaminação das partes não colonizadas. Não se pode guardar os frascos numa área
extremamente seca já que a água do interior dos frascos pode evaporar. Uma área muito úmida
pode causar bolores crescendo do lado de fora dos frascos e possivelmente se espalhar para
dentro deles, portanto não deixe a umidade ultrapassar 70%.
O termo refere-se à retirada do bolo PF do frasco onde ele esteve incubado(depois de 100%
colonizado) Se você optar por desenvolver os cogumelos no próprio bolo cuidado para não
quebrá-lo (é difícil quebrar bolos totalmente colonizados, portanto não seja tão gentil). Você vai
precisar de um garfo (ou algo para raspar o selo de vermiculita), uma "lixeira" [N.T. Qualquer
coisa para jogar a vermiculita raspada] e talvez um ziplock grande. Retire a tampa e vire o
frasco de cabeça para baixo segurando a tampa. O bolo deve deslizar e ficar sobre a tampa que
está na sua mão. Retire o frasco, remova o excesso de vermiculita e manuseie o bolo
rapidamente e gentilmente. [N.T. É bom usar luvas para manusear o bolo] Apertar o bolo ou
demorar muito com ele na mão pode machucar o micélio (que fica azulado). Alternativamente
você pode abrir o frasco dentro de um ziplock, assim não vai precisar raspar a vermiculita, que
ficará no ziplock. Transferir para o Terrario após Dunk Tek.
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Pra quem possui um umidificador no setup, não há necessidade de dunk, pois pelo próprio
controle de intensidade do umidificador você pode aumentar a umidade interna do terrário e
conseqüentemente dos bolos. Os dunks podem ser feitos no intervalo de cada flush.
Materiais necessários:
- 1 pote com tampa que caiba o bolo ou uma travessa grande pro casing
- 1 pedaço de esponja ou qualquer coisa que mantenha o bolo (ou casing) longe da
tampa
- Água mineral ou destilada
Passo 1
Passo 2
Observações:
1. Não deixe o bolo (ou o casing) submerso por mais de 48 horas, senão já era, ele vai
morrer.
2. O tempo mínimo de dunking é de 6 horas, mas não é recomendado porque os
benefícios serão mínimos.
3. É melhor dunkar cada bolo em separado, porque assim ele fica isolado de outros
evitando a transferência de contaminação caso algum bolo esteja infectado.
4. Não é necessário retirar os pins antes de dunkar.
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bolo). Logo após use névoa (umidificador ou borrifador) para umedecer a vermiculita ou a fibra
de coco.
Esse método permite que o bolo frutifique de todos os lados mais facilmente.
Do que vou precisar? Você irá precisar apenas de sacos para freezer ou sacos ziplock e uma
geladeira.
E o que eu devo fazer? Pegue os bolos ou os casings e acomode-os em sacos novos, feche e
deixe-os na geladeira por no máximo (para melhores resultados) 24 horas, tranferindo-os
imediatamente para o terrário após o término do tempo.
qual técninca seria máis eficaz? o Donk Tek ou o Cold-Shocking como vc cita aí?
O choque termico serve mais para induzir a formação de pins. Já o afogamento (dunk) serve
para disponibilizar mais agua para o bolo e proporcionar maiores e melhores flushes, como
também para recuperar bolos secos ou velhos.
Terrario
O terrario servi para depois dos bolos estarem 100% colonizados, passarem para a outra
fase, ou seja, vão ser aniversariados, dentro do terrario, a mudança de temperatura e
umidade do ar muda, assim ele passa para a próxima fase, a frutificação! O corpo
frutífero, o Cogumelo.
Construção do terrário
A idéia inicial
Como exemplo, de cara já tomei algumas decisões cruciais. É importante lembrar que o cultivo
é um processo se não complexo, cheio de detalhes. E mesmo lendo muito (que é uma
obrigação!) esses detalhes vão escapar. O foco foi então no aprendizado, deixando algumas
variáveis sem controle e o custo baixo.
Assepsia
Água sanitária diluída (cloro) é a melhor pedida, pelo custo x benefício. Optei também pelo
álcool 70% comprado em farmácia de manipulação (em farmácia normal é muito caro). Outros
itens importantes:
luva de procedimento;
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máscara de proteção;
óculos de proteção;
papel-toalha (coringa!)
plástico-filme-PVC (coringa!)
Plástico ou isopor?
Optei por comprar um grande tupperware, de 78L, ou invés do isopor. Acho que é mais fácil de
manter a limpeza, apesar de ser mais caro.
Parâmetros do terrário
Umidade
Para melhorar a umidade, utilizei argila expandida (não achei perlita facilmente e é barata) mais
uma bomba de ar ligada à pedras porosas. A bomba que eu tinha era muito fraca para o volume,
era para um aquário de 20L (não verifiquei antes de comprar ). Troquei por uma bomba para
aquários de 60L e mesmo sendo menor que o volume da caixa, a umidade está ótima! Além
disso, revi a vedação da tampa, que não era nada boa: usei plástico filme (PVC) e fiz uma
"subtampa". Não uso higrômetro pelo custo. Mesmo sendo barato, não é necessário.
Temperatura
Troca gasosa
Fiz dois furos, ambos de 1,5cm de diâmetro. Um bem em cima, aproveitando o mesmo para, de
vez em quando, encaixar um borrifador e saturar o ar rapidamente (como também limpar as
paredes com uma solução com água oxigenada). Outro embaixo, já que o CO2 é mais pesado.
Ambos os furos foram tapados com lã acrílica, após serem embebidas em álcool 70%. A bomba
de ar injeta ar e a pressão positiva força a saída. Imprevisto: a umidade não estava se mantendo
: tapei então um dos furos (essa dica eu devo ao Tiwanaku), e ficou ótimo! Conclusão:
um pequeno furo já é o suficiente para fazer a troca gasosa, já que tem uma bomba dando uma
força no fluxo...
Luz
Lâmpada fluorescente de 15W. Laterais do terrário tampados com saco de lixo preto, fazendo a
luz só entrar por cima. Estou coletando caixas de leite/suco para fazer um isolamento óptico e
térmico. Barato e fácil!
Segurança
Considerações finais
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utilizar uma caixa de manipulação (glovebox): não creio ser muito eficiente ficar borrifando
Lysol pela casa toda, quanto podemos controlar um ambiente menor. Lógico que o local deve
ser limpo, mas não precisa ser estéril...
tinha feito uma aparador dentro do terrário, para evitar a queda de gotas nos bolos. Ficou
uma porcaria ,Agora penso que não seja tão imporante, para quem não vai ficar borrifando no
ar. Só dá trabalho... Ou peguem um borrifador como o meu, que "abre" o jato e não vai
diretamente sobre a cultura...
aprender e compartilhar!
Foto1 - todos os equipamentos básicos comprados, bem como um plano de ação (vejam a
obra de arte utilizando os melhores softwares gráficos do planeta!!!). Na foto estão mais as
coisas para esterilização, mas vale para tudo...
Foto2 - caixa de plástico de 78L, com uma folha de lã acrílica que vai ser cortada para fazer
filtros.
Foto3 - um dos buracos para troca gasosa. Percebam que dois desses, apesar de minúsculos,
detonaram com a umidade. Agora só deixei um aberto...
Foto4 - Através de um furo, passei a mangueira que vem da bomba de ar. Esse buraco foi
selado com cola quente. Com um divisor, a mangueira vira duas, cada saída em um ponto da
caixa, distribuindo o ar. As pontas estão conectadas em pedras porosas, e estas colocadas
embaixo da água. Por cima, a argila expandida.
Foto5 - nível de água para a argila expandida. Ná água, um pouco de água sanitária para não
criar uma piscina pros contaminantes.
Foto6 - Caixa fechada para teste. Em cima, foi colocada a "sub-tampa" com plástico-filme, já
que a tampa não vedava direito. Dá para ver nas paredes do terrário que a umidade está se
mantendo (após borrifar uma solução de água+ água oxigenada, para limpeza, as gotículas não
somem).
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Terrarios Podem ser feito também de isopor, vidro usnado um aquário, o importante e a toca
gasosa e manter a temperatura e a umidade do ar, livre de contaminação, segue exemplos de
outros terrarios:
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Quando eu devo colher?
A colheita pode ser feita de quando o véu quebra até quando o cogumelo atinge a maturidade
(com o chapéu se tornando quase convexo e já liberando seus esporos).
Você deve esperar esse último estágio se quiser colher esporos para fazer carimbo.
Há uma discussão sobre em que momento da colheita os cogumelos estão mais potentes.
Alguns dizem que os cogumelos alcançam sua potência máxima um pouco antes do véu se
romper. Outros afirmam que cogumelos totalmente desenvolvidos são os mais potentes.
Não há evidência real de nenhuma das afirmações. Bom proveito dos Cogus!
Fonte de pesquisa:
www.cogumelosmagicos.org
www.jornadasdamente.blogspot.com
DOWNLOAD
http://www.4shared.com/dir/1rh9O0hk/sharing.html
jammysson@gmail.com
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