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ARMAZENAMENTO DE
DEFENSIVOS AGRÍCOLAS E
MEDICAMENTOS VETERINÁRIOS
1ª Edição - 2017
Índice
1. INTRODUÇÃO 09
2. DOCUMENTAÇÃO 11
2.1. Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica, com código de atividade – CNAE 11
2.2. Alvará ou Licença de Funcionamento da Prefeitura Municipal 11
2.3. AVCB – Auto de Vistoria ou Certificado de Vistoria do Corpo de Bombeiros ou
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5.2.2. Piso e pavimentação 20
5.2.3. Paredes e pé direito 20
5.2.4. Telhado 21
5.2.5. Drenagem de águas pluviais 22
5.2.6. Iluminação 22
5.2.7. Suprimento alternativo de energia 23
5.2.8. Plataformas para carga/descargas, quando houver 24
5.2.9. Área administrativa e de escritórios 24
5.2.10. Vestiários e Sanitários 24
5.2.11. Refeitório 25
5.2.12. Quadros elétricos e de disjuntores 25
6. EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO COLETIVA – EPC 25
6.1. Chuveiros de emergência e lava olhos 25
6.2. Extintores de Incêndio 26
6.3. Saída de Emergência 27
6.4. Sistema de Alarme contra incêndios 27
6.5. Sinalização 28
6.5.1. Sinalização de Proibição 28
6.5.2. Sinalização de Alerta 28
6.5.3. Sinalização de orientação e Salvamento 29
6.5.4. Sinalização de Combate e Alarme 29
6.5.5. Sinalização de Higiene Ocupacional 30
6.5.6. Sinalização horizontal de armazenamento, local de estocagem
e faixa de pedestres 30
6.6. Sistemas de ventilação 31
6.6.1. Natural 31
6.6.2. Artificial 32
6.7. Sistema de Proteção de Descargas Atmosféricas – SPDA 32
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6.8. Kit de Recolher Vazamentos 33
6.8.1. Sistema de contenção de resíduos. Primário 34
6.8.2. Sistema de contenção de resíduos. Secundário 35
7. GERENCIAMENTO DO ARMAZÉM 35
7.1. Plano de Armazenagem 35
7.1.1. Parâmetros básicos para um plano de armazenagem 37
7.2. Principais processos da armazenagem 39
7.2.1. Cadastro de produtos 39
7.2. Principais processos da armazenagem 39
7.2.1. Cadastro de produtos 39
7.2.2. Entrada de produtos 40
7.2.3. Carregamento e descarregamento de produtos 40
7.2.4. Manuseio e movimentação interna de produto 40
7.3. Provisões 40
7.3.1. Paletes: padrão, vistorias, armazenamento de paletes vazios 41
7.3.2. Materiais de estiva 41
7.3.3. Embalagens de resgate 41
7.4. Atividades não rotineiras 41
7.5. Devolução ao fabricante de produtos impróprios para venda 42
7.6. Devolução de Produtos Vencido 43
7.7. Cuidados com as pessoas 43
7.7.1. Equipamentos de proteção individual – NR 6 43
7.7.2. Treinamento do pessoal envolvido nas operações do depósito ou armazém 45
7.2.3. Elaborar um Plano de Emergência, alarme, abandono, combate e
contingências 46
7.2.4. Treinar e simular o Plano de Emergência 47
7.2.5. Seguro 47
8. BIBLIOGRAFIA 48
07
1. INTRODUÇÃO.
Caro Associado,
Boa leitura.
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2. DOCUMENTAÇÃO.
11
2.3. AVCB – Auto de Vistoria ou Certificado de Vistoria do Corpo
de Bombeiros ou Plano de Prevenção Contra Incêndio.
www.andav.com.br/informativo/ibama-tcfa/
12
2.6. Relatório Anual de Atividades Potencialmente Poluidoras –
RAPP.
13
2.8. Termo de Credenciamento.
Todo distribuidor de defensivos agrícolas deve estar filiado a uma unidade de re-
cebimento de embalagens – URE. O documento é emitido por uma Associação
de Recebimento de Embalagens Vazias.
A URE deve ser mencionada nas Notas Fiscais de venda dos produtos, com
endereço, horário de funcionamento e telefone de contato da unidade de devolu-
ção. Cabe ao produtor rural devolver a embalagem na URE no prazo de 12 meses
da data da compra.
Recomendamos que este termo deve ser solicitado anualmente a associação e
disponibiliza-lo em local visível na loja.
Você pode saber mais a respeito consultando a Lei 9974 de 6 de junho de 2000.
14
OEDSV. A exigência de documentos para cadastro e renovação cadastral varia
de Estado para Estado.
O certificado deve ser fixado em local visível da loja ou armazém.
Recomendamos a empresa verificação da validade do documento, pois a comer-
cialização e armazenamento é suspensa no vencimento do Certificado.
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4.5. Produtos sujeitos a Controle Especial. Somente para produ-
tos veterinários.
4.7. Fertilizantes.
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Os registros são efetuados por unidade de estabelecimento (CNPJ), tendo prazo
de validade de cinco anos. Para obter o registro a empresa precisa possuir licença
ou autorização, expedida pelo órgão ambiental estadual.
De acordo com o Decreto 4954 de 14 de janeiro de 2004 e Decreto 8384 de
2014, os estabelecimentos que se dedicam exclusivamente à atividade de co-
mercio de produtos embalados estão isentos das seguintes exigências:
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5. EDIFICAÇÃO.
A norma ABNT NBR 9843 parte 2 recomenda que a edificação tenha além da
entrada de serviço, ter acesso externo para o serviço de salvamento e corpo de
bombeiros.
18
Fig. 1 – Separação entre edificações.
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5.2.2. Piso e pavimentação.
O piso interno do armazém deve ser impermeável, sem ralos ou drenos de saída
de água para sistemas de esgoto ou área externa.
Deve ter resistência de acordo com o plano de estocagem, isso poderá ser evi-
denciado no projeto de engenharia civil.
Os pisos não devem apresentar saliências nem depressões que prejudiquem a
circulação de pessoas ou a movimentação de materiais.
Entenda-se por alvenaria o uso de materiais fixos, não porosos, não permeáveis,
tais como: tijolos ou blocos assentados com massa, concreto pré moldado ou
materiais com as mesmas características destes.
20
5.2.4. Telhado.
O telhado deve ser de material que não propicie a propagação de fogo, livre de
vazamentos e goteiras.
Se houver uso de telhas translúcidas estas não devem incidir sobre os produ-
tos em estoque. Devem ficar sobre os corredores, assim como a iluminação.
Existe o risco de afetar a qualidade dos produtos, por exposição à luz ou calor.
21
5.2.5. Drenagem de águas pluviais.
5.2.6. Iluminação.
22
Em qualquer sistema de armazenagem, blocado, racks– estruturas porta pa-
letes, os paletes devem ser colocado a, no mínimo 0,50 cm da parede e 1,0
m da tesoura do teto, ou do ponto mais baixo onde se inicia a estrutura do
telhado, conforme a figura.
23
5.2.8. Plataformas para carga/descargas, quando houver.
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5.2.11. Refeitório.
Os locais destinados
aos extintores devem
ser identificados. Deverá
ser pintado de vermelho
uma larga área do piso
embaixo do extintor, a
qual não poderá ser obs-
truída por forma nenhu- 1,80m
ma. Essa área deverá ser
no mínimo de 1,00mx
1,00m. Os extintores ins-
talados na parede deve-
rão ter a sua parte supe- 0,70m
rior em 1,60m acima do 0,15m
piso. Os extintores não 0,70m
deverão ser localizados
nas paredes e escadas.
Fig. 11 – Modelo esquemático de
instalação de sinalização.
26
6.3. Saída de Emergência.
6.5. Sinalização.
27
6.5.1. Sinalização de Proibição.
Visa alertar para áreas e materiais com potencial de risco de incêndio e choque
elétricos. Devem ser instaladas em local visível a uma altura de 1,80m medida
do piso acabado à base da sinalização, próxima ao risco isolado. Veja alguns
exemplos.
28
6.5.3. Sinalização de orientação e Salvamento.
29
6.5.5. Sinalização de Higiene Ocupacional.
30
6.6. Sistemas de ventilação.
6.6.1. Natural.
31
6.6.2. Artificial.
32
6.8. Kit de Recolher Vazamentos.
O armazém deve conter a disposição o Kit que deve conter: vermiculita, pá, vas-
soura, rodo e lixeira e embalagem de resgate para conter o derrame de qualquer
produto líquido.
O kit deve ser identificado e sinalizado afim de que seus componentes seja de
uso exclusivo para aquele ambiente.
As instruções devem recomendar reposição de todos os itens consumidos du-
rante um recolhimento de avaria no armazém.
33
Sistema de contenção de resíduos.
6.8.1. Primário.
34
6.8.2. Secundário.
7. GERENCIAMENTO DO ARMAZÉM.
35
2º passo: Definir qual será o sistema de estocagem:
36
Fig. 24 – Identificação do endereçamento de estocagem em prateleiras porta
palete. Exemplo: Rua 70 / Nível 2 / palete 1:70/02/01.
37
Segregação por outros grupos agroquímicos.
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Segregação por indisponibilidade para venda.
Esta segregação requer identificação física, bloqueio eletrônico para não emis-
são de nota de venda e isolamento físico dos produtos aptos para venda.
Informações que devem constar nos documentos de venda devem fazer parte
deste o cadastramento dos produtos em sistema, antes de sua entrada efetiva.
Exemplos:
a) informações que devem fazer parte dos produtos, quando forem classificados
como perigosos para o transporte, tais como: número ONU, nome apropriado
para embarque (conforme descrito na ficha de emergência), classe de risco, gru-
po de embalagem. Consultar portaria ANTT de transporte de produtos perigo-
sos, em vigor, para saber que informações não podem ser abreviadas;
39
7.2.2. Entrada de produtos.
7.3. Provisões.
40
7.3.1. Paletes: padrão, vistorias, armazenamento de paletes vazios.
Quem emite uma Nota Fiscal e carrega um veículo para entrega é chamado pela
legislação de transporte de “expedidor” e tem um papel importante na seguran-
ça do transporte, por ser o expedidor o responsável pelo arranjo e amarração da
carga no veículo. Esta obrigação está prevista no código de transito Brasileiro e
na Resolução CONTRAN 552:2015.
41
7.5. Devolução ao fabricante de produtos impróprios para venda.
42
7.6. Devolução de Produtos Vencido.
A norma ABNT NBR 9843 parte 2 dedica capítulo especial aos cuidados com
os operadores do armazém. Além de atender as normas regulamentadoras o
distribuidor deve adotar boas práticas, como treinamento intensivo e forte co-
municação das responsabilidades com o manuseio dos produtos químicos, bem
como sobre a obrigatoriedade de usar os equipamentos de proteção individual.
Nenhuma operação pode ser iniciada, sem que os operadores coloquem ante-
riormente os EPIs.
O uso dos EPIs definidos para uma tarefa/atividade é uma medida na prevenção
de acidentes e doenças do trabalho. O empregador deve fornecer gratuitamente
e o empregado tem o dever de utiliza-los, sob pena inclusive de demissão por
justo motivo, caso injustificadamente recuse-se a usar os EPIs ou seja negligente
com o uso, não acatando as normas da empresa.
43
USO DE EPIs POR ATIVIDADE
Para qualquer tarefa, antes dos Equipamentos de Proteção Individual, Usa-se trajes
completos, tais como: calça, camisa com manga e calçado fechado.
TAREFA EPIs
Manuseio de produtos
bons para venda (carga,
descarga, paletização e
separação de pedido).
Manuseio de produtos
avariados com vazamento
ou sinais de pequeno
vazamento.
Movimentação mecânica,
sobre palete (operação de
empilhadeira, paleteira ou
transpaleteira elétrica).
Contagem, inventário.
Manuseio de resíduos
(avarias com misturas
de produtos ou produtos
contaminados: ar, água,
terra, material absorvente,
neutralizante, etc.).
44
7.7.2. Treinamento do pessoal envolvido nas operações do depó-
sito ou armazém.
45
Proibição de postos de trabalho dentro da área de estocagem.
46
7.2.4. Treinar e simular o Plano de Emergência.
7.2.5. Seguro.
– Incêndio;
– Raio;
– Explosão;
– Fumaça;
– Danos Elétricos;
– Vendaval;
– Responsabilidade Civil;
– Movimentação de Mercadoria.
47
8. BIBLIOGRAFIA.
NORMAS ABNT:
48
RESOLUÇÃO 1025 30/10/2009 Dispõe sobre a Anotação
de Responsabilidade Téc-
nica e o Acervo Técnico
Profissional e dá outras
providências.
RESOLUÇÃO 638 16/03/2001 Institui a regulamentação
para concessão da “Ano-
tação de Responsabilida-
de Técnica” no âmbito
de serviços inerentes à
profissão de Médico Ve-
terinário.
RESOLUÇÃO 237 19/12/1997 Dispõe sobre licencia-
CONAMA mento ambiental; com-
petência e listagem de
atividades sujeitas ao li-
cenciamento.
LEI AMBIENTAL 10.165 de 27/12/2000 Institui a Taxa de Controle
e Fiscalização Ambiental
– TCFA.
DECRETO 8448 6/05/2015 Altera o Regulamento de
Fiscalização de Produtos
de Uso Veterinário e dos
Estabelecimentos que os
Fabriquem ou Comercia-
lizem, aprovado pelo De-
creto nº 5.053, de 22 de
abril de 2004.
PORTARIA 545 de 10/07/2000 Altera o dispositivo da NR
16 - Atividades e Opera-
ções Perigosas.
49
DECRETO 4594 de 14/01/2004 Dispõe sobre a inspeção
e fiscalização da produ-
ção e do comércio de
fertilizantes, corretivos,
inoculantes ou biofertili-
zantes, remineralizadores
e substratos para plantas
destinados à agricultura.
DECRETO 55649 de 28/01/1965 Dispõe sobre o registro
de empresas que comer-
cializam produtos contro-
lados.
DECRETO 4074 de 4/01/2002 Regulamenta a lei 7802
que dispõe sobre a pes-
quisa, a experimentação,
a produção, a comercia-
lização, rotulagem e co-
mercialização.
DECRETO LEI 467 de 13/02/1969 É estabelecida a obriga-
toriedade da fiscalização,
do comercio e do empre-
go de produtos de uso
veterinário, em todo terri-
tório nacional.
INSTRUÇÃO TÉCNICA 16 DE 2011 Plano de emergência
contra incêndio.
INSTRUÇÃO TÉCNICA 32 2011 Produtos perigosos em
edificações e áreas de
risco no manuseio de pro-
dutos perigosos.
50
ASSOCIAÇÃO NACIONAL DOS DISTRIBUIDORES
DE INSUMOS AGRÍCOLAS E VETERINÁRIOS
Rua Francisco Otaviano, 893
Jardim Chapadão – Campinas-SP
CEP: 13070-056
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