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FABRICAÇÃO
CENTRO GASTRONÔMICO
Aracaju- SE
Outubro/2013
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Elaborado por: Prof. Msc. Bruno Verificado por: Prof. Msc. Thaís Aprovado por: Kátia Viana de
Sales de Oliveira Trindade de Brito Ribeiro Souza
CÓD.
Sumário
1- Objetivo 5
2- Documentos de referência 5
3- Campo de aplicação 5
4- Definições 5
5- Identificação da empresa 7
5.1- Lista de produtos fabricados 7
5.2- Recursos humanos 8
5.2.1- Procedimento na admissão dos funcionários 8
5.2.2- Método utilizado para treinamento de funcionários 9
5.2.3- Procedimento para uso de uniformes 9
5.2.4- Higiene pessoal 10
5.2.5- Procedimento para capacitação de funcionários 11
5.2.6- Procedimento para a Segurança do Trabalho 12
5.2.7- Alimentação dos funcionários 12
5.3- Condições ambientais 12
5.3.1- Condições Internas 13
5.3.2- Condições Externas 14
5.4- Instalações, edificações e saneamento 14
5.4.1- Dimensionamento das áreas por setores 14
5.4.2- Tipo de construção e material empregado em cada setor 15
5.4.3- Sistema de exaustão e de ventilação 17
5.4.4- Sistema de água e de esgoto 17
5.4.5- Sistemas elétricos e de iluminação 18
5.4.6- Resíduos 19
5.5- Equipamentos 19
5.5.1- Equipamentos e suas especificações 20
5.6- Higiene 31
5.6.1- Higiene de equipamentos e utensílios 32
5.6.2- Higiene ambiental 33
5.6.3- Higiene do manipulador 37
5.6.4- Higiene dos alimentos 38
5.6.5- Controle de pragas 42
5.6.5.1- Firma que executa o serviço 43
5.7- Produção 43
5.7.1- Matéria-prima 43
5.7.1.1-Procedimento adotado na aquisição 44
5.7.1.2- Procedimento adotado no armazenamento 45
5.7.2- Processo 48
5.7.2.1- Fluxograma da produção 48
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APRESENTAÇÃO
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1- OBJETIVO:
2-DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA
3- CAMPO DE APLICAÇÃO
Este documento aplica-se a todos os indivíduos que exercem alguma função
dentro do Centro Gastronômico, sejam eles funcionários, coordenadores, técnicos,
professores ou alunos.
4- DEFINIÇÕES
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Boas Práticas de Fabricação (BPF) abrangem um conjunto de medidas que devem ser
adotadas pelas indústrias de alimentos ou serviços de alimentação a fim de garantir a
qualidade sanitária e a conformidade dos produtos alimentícios com os regulamentos
técnicos.
PPRA – Programa de Prevenção e Riscos Ambientais; PCMSO
– Programa de Controle Médico e Saúde Ocupacional; POP-
Procedimento Operacional Padronizado.
Contaminação cruzada: é a transferência de microrganismos patogênicos (causadores
de doença) de um alimento contaminado (normalmente cru) para outro alimento, direta
ou indiretamente. É a maior causa de intoxicações alimentares. Exemplo:
• Utilizar o mesmo utensílio para cortar a carne e os legumes, causando contaminação
por bactérias de um alimento para outro.
Procedimento Operacional Padronizado (POP): procedimento escrito de forma
objetiva, que estabelece instruções sequenciais para a realização de operações rotineiras
e específicas na higienização, produção, armazenamento e transporte de alimentos. Este
procedimento pode apresentar outras nomenclaturas desde que obedeça a legislação
vigente.
EPI: são ferramentas de trabalho que visam proteger a saúde do trabalhador. Sendo de
uso individual, destinado a proteção contra riscos capazes de ameaçar a sua segurança e
a sua saúde.
Assepsia: operação para reduzir a carga microbiana presente na pele a níveis seguros
(lavagem das mãos com sabonete antisséptico ou uso de agente antisséptico após a
lavagem e secagem das mãos).
Limpeza: operação de remoção de terra, resíduos de alimentos, sujidades e ou outras
substâncias indesejáveis.
Desinfecção: operação de redução, por método físico e ou agente químico, do número
de microrganismos a um nível que não comprometa a segurança do alimento.
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5- IDENTIFICAÇÃO DA EMPRESA
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alunoda(badana
jaleco
avental
lugar de manga
branco
dolma, branca).
longa,
ejaleco
chapéudedoOs alunos
touca,
aluno
manga do curso
máscaras
(bandana
longa, de Nutrição
emáscaras
sapatos
branca).
touca, Os alunos utilizam
efechados
sapatos curso noNutrição
com de lugarde
solado
do fechados com daborracha.
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de borracha.
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uniforme a utilizar
a utilizar devedeve seguir
seguir algumas
algumas regras:regras:
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5.2.4-Higiene pessoal
Todos os funcionários e alunos devem manter alto grau de limpeza pessoal (banho
diário, cabelos limpos e totalmente protegidos por touca, barba feita, dentes escovados,
unhas limpas e cortadas etc.).
Funcionários e alunos que manipulem alimentos diretamente ou atuem na área de
manipulação não devem usar barba, bigode ou costeletas. As unhas devem ser mantidas
curtas, limpas e sem esmalte. O uso de cílios, unhas postiças e maquilagem são
proibidos.
Não é permitido fumar em áreas de produção de alimentos, de estocagem de
matérias-primas e ingredientes, expedição, vestiários, sanitários e áreas de apoio.
Devem ser previstos locais próprios para fumar.
As mãos devem ser higienizadas com produtos de limpeza e desinfecção
especificados e aprovados pelo órgão competente (Ministério da Saúde). Esse
procedimento deve ocorrer antes do início do trabalho, após o uso dos sanitários, após a
manipulação de material cru ou contaminado e sempre que necessário.
Lavar as mãos antes do preparo dos alimentos e depois de utilizar o banheiro,
atender ao telefone e abrir portas. O modo correto de higienizar as mãos está descrito
abaixo:
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Visitantes
Os visitantes adotam as mesmas regras dos colaboradores, ou seja, devem usar
protetores específicos para barba, bigode e cabelo, não usar adornos nas áreas de
manipulação de alimentos.
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Cozinha
O piso é constituído de material adequado (liso, impermeável, lavável,
antiderrapante e resistente) e encontra-se em excelente estado de conservação. As
paredes são constituídas de material adequado (liso, impermeável e lavável) e encontra-
se em excelente estado de conservação, livre de rachaduras, descascamento, infiltrações,
etc. O forro é constituído de material adequado estando em bom estado de conservação.
Possui ralos dotados de grelhas que permitem o seu fechamento. As instalações elétricas
são embutidas ou protegidas em tubulações de forma a permitir fácil higienização do
ambiente.
Cozinha quente
Área destinada à cocção, montagem, finalização e distribuição dos alimentos.
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Cozinha Fria
Área destinada à cocção, montagem, finalização e distribuição dos alimentos frios.
Possui sistema de refrigeração com equipamentos que garantem a baixa temperatura.
Área de higienização
Á rea destinada à higienizaçã o de louças e utensílios.
Espaço Gourmet
A área para aulas e demonstrações práticas, possui estrutura com carteiras e três
níveis para melhor visualização das aulas, além de TV em LCD com câmara para
auxiliar o aprendizado com aulas demo. Existe estrutura para as práticas de manipulação
de alimentos quentes e frios. Possui bar para preparo e serviço de bebidas, além de
refrigeradores para a conservação. Os banheiros são separados por sexo
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Tabela 5. Banheiro
Sexo Voltagem Números de tomadas
Masculino 110 V 1
Feminino 110 V 1
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5.4.6-Resíduos
Lixos e dejetos
Plá stico 2
Vidro 1
Lixeiros da cozinha 1 Metal 2
Orgâ nico 2
Papel 1
Lixeiros dos corredores Lixeiro comum 1
5.5- Equipamentos
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coordenação
Cozinha quente
Marca: Rational;
Forno Combinado Modelo SCC,
220v.
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Batedeira (2)
Sem especificações.
Marca: Venâncio;
Câmara de Controle
Modelo: AC20T,
de Fermentação
220v.
Processador
de Alimentos Marca: Bermar;
(2un) Modelo: BM15,
127v.
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Liquidificador
Industrial Marca: Poli; Modelo:
(2un) LS04, bivolt.
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Cozinha fria
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Marca: Urano;
Balança Digital Modelo: US20/2, pop
(2un) light, capacidade
min. 40g e max. 6 a 20
kg
Marca: Micheletti;
Balança Digital Modelo:
MIC 15, capacidade
min. 100g
max. 15kg
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Marca: Camargo;
Cilindro Laminador Modelo:
Super 390, 220v.
Ar Condicionado Spring
Spring Carrier
(sem especificações)
Panificação
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Espaço gourmet
Marca: Brastemp;
Refrigerador Modelo: FrostFree
Ative BRM47BRANA,
403 litros, 127v.
Marca: Brastemp;
Micro-ondas Modelo: King Size.
Inox 38 litros, 127v
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Sala de apoio
Almoxarifado
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Armazenamento de utensílios
Marca: Eletrolux;
Freezer/Cooler Modelo:
(2) horizontal, H300, 305l,
127v.
5.6- Higiene
A higienização do Centro Gastronômico é importante e fundamental para se
conseguir qualidade microbiológica dos alimentos e obtenção de um produto que não
ofereça riscos à saúde do consumidor. Um programa de higienização bem executado
aumenta a vida de prateleira dos produtos.
A higiene é a operação que se divide em duas etapas, limpeza e sanitização, onde
a limpeza basicamente consiste no uso de água e detergente, enquanto a sanitização
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Seleção dos hortifrútis, com a retirada das folhas, legumes e frutas danificadas.
Não poderão ser aproveitadas partes de legumes e frutas estragadas;
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Pré-preparo de carnes
Esta área deve ser totalmente separada, por paredes ou vidros, das demais áreas de
produção. É necessário que seja climatizada a, no máximo, 16º C em virtude das
características do alimento. Nesse local são realizadas as etapas de limpeza e corte de
todas as CARNES CRUAS do cardápio. Essa área não pode ser usada para outros fins.
Descongelamento de carnes
Qualquer tipo de carne só poderá ser descongelada sob refrigeração ou, em casos
de emergência, em água corrente fria, em embalagem vedada. Em nenhuma hipótese
poderá ser feita o descongelamento em temperatura ambiente.
O descongelamento deve ser programado com 48h do consumo da carne para
carnes que não precisem de pré-preparo e de 72h do consumo para aquelas que
necessitam de pré-preparo (o pré-preparo é realizado 24h antes do consumo). O
descongelamento em água corrente não pode superar ao período de 2 horas.
A temperatura das carnes em descongelamento não pode ultrapassar os +4º C.
O recongelamento não é permitido. As carnes em descongelamento devem estar
devidamente etiquetadas.
Dessalga de carnes
As carnes que precisam passar por dessalga devem ter a água trocada a cada 2
horas se o processo é feito a temperatura ambiente ou se feito sob refrigeração, a troca
deverá ocorrer a cada 4 horas. A dessalga deve ser feita em um período máximo de 8
horas.
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5.7- Produção
5.7.1- Matéria-prima
As boas práticas devem ser adotadas em todas as etapas do processo de produção
dos alimentos. Além dos critérios básicos de preço e prazo de entrega no momento da
escolha de fornecedores é fundamental que as mercadorias por eles fornecidas tenham
registro no órgão competente ou caso de isenção, ter dados que indiquem origem do
produto, tais como: nome do produto, unidade de medida (peso, unidades, tamanho,
etc.), data de fabricação e/ou validade, ingredientes, dados de temperatura para
armazenagem, endereço do fornecedor, telefone e principalmente o número e órgão de
registro.
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entre alimentos crus e prontos a consumir, cada alimento possui uma temperatura
apropriada para sua refrigeração para armazenamento, recepção e descongelamento.
Armazenar os produtos congelados e ultra congelados por “famílias” (separar pescado,
carnes, hortícolas, etc. Os legumes ultra congelados deverão ser colocados no
equipamento com menos matéria-prima.
A congelação de pão só é permitida desde que este seja um constituinte das
preparações culinárias (exemplo: açorda, ensopados). Nestas situações é importante
registar a data de congelação, assegurar o consumo no prazo máximo de uma semana e
uma rápida passagem pelo ponto de congelação evitando, deste modo, a formação de
cristais de gelo visíveis. Não congelar produtos frescos em arcas de manutenção de
congelados. Estes equipamentos destinam-se apenas a manter produtos já congelados. A
congelação deve ser imediata à recepção por forma a impedir que os alimentos se
encontrem em intervalos de temperatura e umidade que promovam o desenvolvimento
microbiano. Assim, reduzem-se também efeitos de desidratação e perdas nutricionais.
Os alimentos congelados não deverão permanecer em armazenamento por tempo
prolongado, é importante ajustar os pedidos de alimentação às reais necessidades por
forma a evitar excessos e desperdícios. A tabela 11 mostra as temperaturas ideais de
conservação de alguns alimentos por etapa utilizando o frio.
Tabela 11. Temperaturas de referência por etapa
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5.7.2- Processo
Todos os produtos desenvolvidos no Centro Gastronômico são produzidos de
através de três formas:
A quente;
A frio;
Produtos regenerados;
A figura 2 mostra o esquema de produção do Centro Gastronômico.
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1- Recepção de matérias-primas
A primeira medida preventiva que se deve observar nesta etapa é o controle das
temperaturas das matérias-primas. A manutenção da cadeia de frios é essencial para o
controle do crescimento microbiano. Dada à variedade de produtos utilizados na
restauração, é necessário diferenciar temperaturas segundo o tipo de produto. Desta
forma, podem ser consideradas as seguintes temperaturas de recepção:
Laticínios: < 8°C
Carne: < 7°C
Aves e caça menor: < 4°C
Pescado: < 4°C
Congelados: < -18°C
2- Armazenamentos de matérias-primas
Para os produtos que requerem condição de frio para a sua conservação, deverão
ser observadas as temperaturas anteriormente referenciadas para a recepção. Deverá ser
controlada a temperatura da câmara no mínimo duas vezes por dia. Em todos os casos,
será preciso dispor de um armazém de produtos não perecíveis, uma câmara de
refrigeração e uma de congelamento.
Acompanhando o cuidado na disposição e controles da temperatura, deverá ser
assegurada a rotação de estoques e evitando armazenar produto de forma incontrolada.
O produto mais antigo deverá ser o primeiro a sair.
3- preparações de matérias-primas
Nesta etapa, a manipulação pelo pessoal começa a ser contínua, pelo que se
deverá cuidar de todos os aspectos de higiene relativos ao pessoal.
4- Armazenamentos em frio
Nesta etapa, a manipulação do pessoal junto com a ausência de tratamento térmico
tornam imprescindível o estrito cumprimento das normas de higiene e as boas práticas
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5- confecções em quente
Esta fase é crucial, pois mediante o cozimento são destruídas as formas
microbianas vegetativas que poderão persistir no alimento. Na confecção deverá ser
alcançada uma temperatura superior a 75°C em todo o alimento, sendo o centro a parte
mais fria.
6- Arrefecimento
A característica fundamental do arrefecimento é que deve realizar-se no menor
tempo possível. Esta deverá ser efetuada de forma que e alcance uma temperatura igual
ou inferior a 10°C em menos de 2 horas.
7- Manutenções em Frio
As comidas mantidas em frio até o momento do seu consumo ou de sua
regeneração devem conservar-se a uma temperatura inferior a 4°C. Para evitar
contaminações cruzadas, devem tampar-se os alimentos até o momento em que se
proceda a sua regeneração ou serviço.
8- Manutenções em Calor
As comidas de consumo quente deverão ser mantidas a mais de 63°C até o
momento do seu consumo. Assim, a temperatura nos equipamentos deve ser ajustada
para garantir os 64°C dos produtos.
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9- Regeneração
Este é o processo mediante o qual a comida elaborada em calor é mantida num
determinado tempo em refrigeração e volta a sofrer um tratamento térmico antes do seu
serviço.
10- Serviço
Nesta etapa, deverá cuidar-se em particular dos aspectos relacionados com a boa
prática na manipulação e de higiene por parte de todo o pessoal encarregado do serviço.
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• Geladeira com carne crua descoberta e salada já higienizada, pronta para ser servida.
O ar que circula dentro da geladeira pode transferir os microrganismos da carne para a
salada.
Para evitar a contaminação cruzada deve separar em etapas o estoque de matéria-
prima, a manipulação dos alimentos no pré-preparo, preparo, embalagem e
armazenamento em locais específicos, sem que haja retorno de fluxo ou uso de
utensílios comuns às diversas fases. Sempre que possível, os funcionários devem ser
específicos para cada setor. A seguir é feita a descrição das etapas críticas do Centro
Gastronômico.
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6- Registros
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7- Anexos
7.1- Layout
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FREQUÊNCIA: SEMANAL
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FREQUÊNCIA: SEMANAL
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Administrativa
Caixa Gordura
Matéria-Prima
Resíduo (lixo)
Equipamentos
Tubul. Esgoto
Banheiros
Armários
Dispensa
Rodapés
Paredes
Janelas
Frestas
PRAGAS
Ralos
Área
Baratas
Cupins
Moscas
Formigas
Aranhas
Traças
Mariposas
Besouros
Carunchos
Roedores
Pássaros
Morcegos
Pernilongos
Escorpião
FREQUÊNCIA: QUINZENAL
RESPONSÁVEL :
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Sales de Oliveira Trindade de Brito Ribeiro Souza
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CÓD.
Frequência de dedetização
Data da dedetização Data prevista para Empresa responsável
próxima dedetização
NUMERO DA OCORRÊNCIA:
1. IDENTIFICAÇÃO DA PREPARAÇÃO
Nome:
Local de distribuição:
Data: / /
Horário:
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7.7- Identificação do Perigo
2. TIPO:
5. ASPECTO HIGIENICO( )
9- Informações adicionais
Este manual deve ser revisado todo ano e possíveis alterações devem ser
registradas na tabela de revisão das alterações.
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