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ARCOS/MG - 2014
Sebastião Alves Pereira, Nº05 - Bairro Jardim Bela Vista - Arcos/MG - (37) 3351-3150
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ÍNDICE Pág
2. INTRODUÇÃO 4
3. Descrição do Empreendimento 7
3.1. Apresentação Geral 7
3.2. Localização e Acesso ao Empreendimento 8
3.3. Infra-estrutura 10
3.3.1. Energia 10
3.3.2. Água. 11
3.3.2.1. Tratamento da água utilizada no processo. 13
3.3.4. Edificações 15
3.3.4.1. Portaria. 15
3.3.4.1. Prédio Administrativo. 16
3.3.4.2. Vestiários. 16
3.3.4.3. Refeitório e cozinha Industrial. 17
3.3.4.4. Oficina de Manutenção Automotiva e Industrial. 17
3.3.4.5. Lavador de Veículos e Maquinas. 18
3.3.4.6. Posto de Abastecimento. 19
3.3.5. Sistemas de Drenagem. 21
3.4. Fase de Ampliação e Operação 25
3.4.1. Produção Prevista 25
3.4.2. Método de Lavra 25
3.4.3. Preparação e Decapeamento das Frentes de Lavra 26
3.4.4. Desmonte do Minério e do Material Estéril 26
3.4.5. Carregamento, Transporte e Operações de Apoio 30
3.4.6. Estocagem do Estéril 39
3.4.7. Mão de Obra 39
3.4.8. Beneficiamento do Minério na Fase de Operação 42
3.4.9. Fase de Desativação da Lavra 42
4. Áreas de Influencia 45
4.1 Definição e Delimitação das Áreas de Influencia do Empreendimento e temas de
45
Análise.
4.1.1. Definições das Áreas de Influência. 45
4.1.1.1. Área de Influência Direta (AID): 47
4.1.1.2. Áreas de Influência Direta (AID) para o Meio Físico e Biótico 47
4.1.1.2. Áreas de Influência Direta (AID) para o Meio Socioeconômico 48
4.1.2. Área de Influência Indireta (AII) 48
4.1.2.1. Área de Influencia Indireta (AII) para o Meio Físico e Biótico 49
4.1.2.2. Área de Influencia Indireta (AII) para o Meio Sócio Econômico 49
5. Diagnóstio Ambiental 52
5.1. Meio Físico 53
5.1.1. Clima 54
5.1.1.1. Temperatura 56
5.1.1.2. Índices Pluviométricos 61
5.1.2. Geologia 65
5.1.2.1. Geologia regional 65
5.1.2.2. Geologia estrutural 70
5.1.2.3. Geologia local 72
5.1.3. Geomorfologia 77
5.1.3.1. Geomorfologia regional 77
5.1.3.2. Áreas de Concentração do Relevo Cárstico: 80
5.1.3.3. Geomorfologia local 81
5.1.3.4. Geomorfologia da área de entorno 83
5.1.4. Pedologia 88
5.1.4.1. Pedologia Regional 88
5.1.4.2. Pedologia Local 89
5.1.5. Aspectos Hidrológicos 93
5.1.5.1 Hidrogeologia 94
5.1.5.1.1. Trabalhos anteriores - considerações regionais 94
5.1.5.1.2. Hidrogeologia local 97
5.1.5.1.3. – Qualidade das Águas 101
5.1.6. Espeleologia 104
5.1.6.1. Metodologia 105
5.1.6.2. Aspectos Bioespeleologicos 115
5.1.6.2.1. Caracterização do Ambiente e dos Organismos Cavernícolas 116
5.1.6.2.2. Diagnóstico Bioespeleologico. 118
5.1.6.2.2.1. Avaliação Bioespeleológica das Cavidades 127
5.1.6.2. Aspectos Paleontológicos 199
5.1.6.2.1: Diagnóstico Bioespeleologico. 205
5.1.6.3. Aspectos Arqueológicos 209
5.1.6.3.1 - Diagnóstico Arqueologico 212
5.1.6.4. Avaliação das Cavidades Naturais Subterrâneas da Mineração Bocaina (CSN) 217
5.1.6.4.1. Geoespeleologia 217
5.1.6.4.2. Valoração das Cavidades Naturais da Mineração (CSN) 245
5.1.6.5. Considerações Finais 251
5.1.7: Qualidade do Ar. 286
5.1.7.1. Estudo de dispersão atmosférica 288
5.1.8. Níveis de ruído e vibrações 291
5.1.8.1. Monitoramento de Relevância em Áreas de Relevância Ambiental. 293
5.1.8.1.1. Resultados 298
5.2. MEIO BIÓTICO 301
5.2.1. METODOLOGIA DE CARACTERIZAÇÃO DA FLORA E FAUNA 301
5.2.1.1. FLORA 301
5.2.1.2. FAUNA 302
5.2.3. DEMARCAÇÃO DOS TRANSECTOS E LOCAÇÃO DOS PONTOS
308
AMOSTRADOS DA ÁREA DE ESTUDO
5.2.4. CARACTERIZAÇÃO DA AID DO EMPREENDIMENTO 316
5.2.4.1. FISIONOMIA DA VEGETAÇÃO NA AID 316
5.2.4.1.1 - Caracterização Florística Regional (AII) 318
5.2.4.1.2. Caracterização Florística na AID do Objeto de Estudo 322
5.2.4.1.2.1. Caracterização Floristica na Área de Entorno (AE) do Objeto de Estudo. 322
5.2.4.1.2.2. Caracterização Floristica na Área Diretamente Afetada (ADA) do Objeto
330
de Estudo.
5.2.4.1.3. Espécies da Flora Endêmicas, Raras e ou ameaçadas de Extinção. 337
5.2.4.2. COMUNIDADES FAUNÍSTICAS NA AID 337
5.2.4.3. ESPÉCIES DE IMPORTÂNCIA SANITÁRIA 412
5.2.4.4. ESPÉCIES ENDÊMICAS, RARAS E/OU AMEAÇADAS DE EXTINÇÃO 412
5.2.4.5. INTEGRIDADE DA FAUNA E ÁREAS PRIORITÁRIAS DE CONSERVAÇÃO 415
5.2.5. BIOGEOGRAFIA DA PAISAGEM REGIONAL E UNIDADES DE
422
CONSERVAÇÃO
5.3. Diagnóstico do Meio Socioeconômico 425
5.3.1. Metodologia 425
5.3.2. Aspectos Locacionais: 425
5.3.3. Histórico 428
5.3.4. Inserção regional 428
5.3.5. Inserção local 429
5.3.6. Formação Administrativa 430
5.3.7. Organização Política: 431
5.3.8. Dinâmica Populacional 433
5.3.9. Economia 435
5.3.10. Uso e Ocupação do Solo e Estrutura Produtiva 436
5.3.10.1. Setor Primário 436
5.3.10.2.Setor Industrial 438
5.3.10.3.Setor de Serviços 441
5.3.11. Infraestrutura. 444
5.3.12.Saúde. 446
5.3.13 – Educação 448
5.3.14.. Estrutura Viária e Transporte. 450
5.3.15.Segurança Social. 452
5.3.16. Áreas de Valor Histórico e Patrimônio Natural/Cultural/Turístico. 453
5.3.17 - Política Ambiental da CSN 458
5.3.18. Investimento Ambiental para Área de Arcos – MG 458
5.3.19. Relacionamento com a Comunidade. 460
5.3.20. Ações da CSN no município de Arcos e região. 460
5.3.20.1. Construção das instalações da Estação Ecológica Corumbá, do Instituto
460
Estadual de Florestas – IEF
5.3.20.2. Programa de educação ambiental 461
5.3.20.3. Implantação do projeto de recuperação do Córrego das Almas 462
5.3.20.4. Projeto informática e cidadania 462
Anexo 01: Representação da propriedade com destaque para área de ampliação 540
Anexo 02: Relatório de Monitoramento das Águas 541
Anexo 03: Relatório da Qualidade do Ar 542
Anexo 04: Relatório de Monitoramento de Ruído 543
Anexo 05: Certificados de Outorgas CSN 544
APRESENTAÇÃO
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1- IDENTIFICAÇÃO DO EMPREENDEDOR E DA EMPRESA CONSULTORA
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1.3 Equipe Técnica
EQUIPE TÉCNICA
TÉCNICOS FORMAÇÃO/REGISTRO RESPONSABILIDADE
PROFISSIONAL NO PROJETO
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2. INTRODUÇÃO
Ao longo do tempo a superfície da terra vem sendo alterada, quer de forma natural pelos
ventos, vulcões, etc., quer de forma artificial decorrente da atividade econômica da
civilização humana, em sua luta continuada de preservação da espécie. Enquanto a
alteração natural é lenta, a atividade econômica resulta em modificações rápidas; assim, a
atividade extrativa mineral contribui com parte que é da atividade econômica, para alterar o
ecossistema.
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conservacionista, evitando desperdício e minimizando o impacto ambiental, em favor de uma
melhor qualidade de vida.
Para uma boa administração dos recursos ambientais é necessária a análise de impacto
ambiental, que é um processo destinado a reunir todos os elementos que concorrem em
uma decisão para alguma ação sobre o meio ambiente.
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O empreendimento tem como objetivo fornecer calcário para Fabricação de Cimentos
Portland da CSN Cimentos, e Para Fabricação da Liga de Aço na Unidade de Siderurgia em
Volta Redonda no Estado do Rio de Janeiro.
Para isso a CSN conta com logística para atender o referido aumento em sua capacidade de
extração do bem mineral, uma vez que as unidades de fabricação de Cimento Linha I e
Linha II estão licenciadas, e que a existência de ramal ferroviário da FCA se prolonga até as
instalações industriais da empresa facilita o transporte do minério até as outras unidades do
Grupo.
Cabe ressaltar que a classificação dos impactos e as medidas que controlem e ou mitiguem
os mesmos estão descritos e apresentados no presente Estudo de Impacto Ambiental – EIA
e no Plano de Controle Ambiental – PCA, que será apresentado no mesmo processo junto a
SUPRAM/ASF.
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3. Descrição do Empreendimento
Identificação do Empreendimento
RAZÃO SOCIAL: Companhia Siderúrgica Nacional
ATIVIDADE DO LICENCIAMENTO: Lavra a céu aberto ou subterrânea em áreas
Cársticas com ou sem tratamento
CÓDIGO (DN COPAM Nº.:74/04): A-02-05-4
CNPJ: 33.042.730/0067-30 Inscrição estadual: 042.014526-0405
Coordenadas Geográficas (UTM)
Lat. Sul: 20°19'34.68"S Long.Oeste: 45°35'30.98"W
Fonte: GPS Datum: SAD 69 Ano: 2012
Bacia (s) Hidrográfica (s) hierarquizada (s) até o 5º grau mínimo (toponímia):
Bacia Hidrográfica do Rio São Francisco
Curso d’água mais próximo do empreendimento: Rio Candongas
Classificação do Empreendimento (segundo a DN COPAM 74/04)
Classe: 6
Produção
Produção ( Média anual/bruta): 2.200.000 TN/ANO
Dados DNPM
Processo DNPM: 003.425/1960 Área do Polígono minerário: 229,77 ha
Responsável pelo empreendimento
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3.2. Localização e Acesso ao Empreendimento
A distância dos principais centros urbanos são 210 km de Belo Horizonte, 570 km do Rio de
Janeiro e 425 km de São Paulo. A distância até os municípios limítrofes e/ou centralizadores
dos serviços públicos é: 35 km de Formiga, 23 km de Pains, 26 km de Iguatama, 60 km de
Bambuí e 110 km de Divinópolis.
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Imagem 3.1: Mapa de Localização e Representação do Objeto de Estudo.
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Arcos
Bambuí
Iguatama
Arcos
Doresópolis
Pains
Piumhí
Córrego
Fundo
Pimenta
Formiga
Portaria CSN
RPPN
PROJEÇÃO DE IMPLANTAÇÃO
DO NOVO PAIOL DE EXPLOSIVOS
Pains
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CLIENTE: PROJETO:
EIA/RIMA
AMPLIAÇÃO MINA BOCAINA (CSN)
TÍTULO:
FONTE IMAGEM: IKONOS -07/02/2009 - DATUM SAD69 - FUSO 23 - MERIDIANO 45 DATA.: REVISÃO.:
A3 27/07/2014 0
3.3. Infra-estrutura
3.3.1. Energia
Para o fornecimento de energia elétrica para a planta de beneficiamento, a CSN conta com
uma sub-estação de Energia, na área de beneficiamento, que recebe a carga elétrica
provinda na sua totalidade pela concessionária local CEMIG.
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3.3.2. Água.
A CSN em suas atividade utiliza água captada em três prontos de acordo com a
necessidade de consumo. A primeira classe é a água potável que advêm de captação em
cisterna devidamente outorgada pelo IGAM-MG, que é bombeada para Estação de
Tratamento de Água (ETA), onde recebe tratamento por cloração e é distribuída, por
bombeamento como água potável para toda unidade.
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Foto 3.3.3: Vista para Green Lake
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A terceira classe de água é a captação de água pluvial, que é escoada para o SUPM da
mineração e utilizada para umectação das vias de acesso e pátios de estocagem de
produto. A água pluvial é escoada das cotas mais altas até a parte mais baixa da mina,
denominada SUMP, onde parte é captada por caminhões pipa, e o excesso bombeada para
o Green Lake, onde é incorporada a água de processo conforme descrito acima.
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O Espessador de sedimentação é empregado na separação sólido-líquido em um processo
denominado espessamento. O espessador faz uso da diferença de massa específica entre a
fase líquida e as partículas sólidas que estão suspensas na referida fase líquida. No âmbito
da tecnologia mineral, o espessamento é utilizado para aumentar a concentração de sólidos
até valores convenientes para operações subseqüentes, como bombeamento, filtragem ou
condicionamento.
Deste modo, a função dos espessadores é a de receber uma polpa diluída e gerar um
produto (underflow) que exibe maior concentração de sólidos que a alimentação. Um
segundo produto, (overflow), exibe concentração de sólidos menor que aquela apresentada
pela alimentação. No processo em questão, o sedimento decantado são partículas finas de
calcário, que são bombeadas para barragem de sedimentação, onde são separados e
comercializados como corretivo de solo. A água utilizada no processo é captada a fio de
superfície e retorna a caixa d’água de processos onde é reutilizada no processo de
beneficiamento mineral.
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3.3.4. Edificações
Para apoio a frente de lavra atual localizada no polígono do DNPM 003.425/1960, a
Companhia Siderúrgica Nacional conta com instalações compostas de vestiários, refeitório,
almoxarifado, oficina de maquinas, lavador de veículos, portaria escritório central, posto de
abastecimento, balança rodoviária, laboratório de análises e ambulatório. Estas estruturas
tem por finalidade dar suporte a extração de calcário no local além de atenderem em parte
da demanda a Fabrica de Clinquer da CSN.
3.3.4.1. Portaria.
A portaria da Mineração Bocaina possui funcionamento 24 horas, e é operada por
funcionários da segurança patrimonial da empresa e de empresa terceirizada de vigilância.
A estrutura é dotada de cancela eletrônica, sendo a saída e entrada de funcionários e
colaboradores controlada, e os veículos e pessoas revistados na entrada e na saída da
planta, com o objetivo de garantir a segurança patrimonial da empresa e pessoal dos
funcionários e colaboradores.
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3.3.4.1. Prédio Administrativo.
O escritório de apoio é dotado de uma sala de recepção, e diversas salas para escritórios,
além de copa, sanitários, sala de reunião e sala de treinamentos. Nessa estrutura funciona o
departamento administrativo, financeiro, além dos departamentos de Planejamento,
Segurança e Saúde ocupacional e Meio Ambiente da Mineração
Foto 3.3.8: Vista para o prédio dos Administrativo da CSN Mineração Bocaina
3.3.4.2. Vestiários.
Para atendimento aos funcionário da Empresa, existem vestiários dotados com duchas,
sanitários, além de armários numerados que são disponibilizados a cada funcionário.
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3.3.4.3. Refeitório e cozinha Industrial.
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por garantir o tratamento e destinação dos resíduos perigosos contaminados com óleos e
graxas produzidos durante as atividades de manutenção. Este sistema é constituído de
caixa separadora de água e óleo, (CSAO), canaletas de captação de água, além de
reservatórios temporários para resíduos contaminados.
O lavador de veículos e máquinas da Mineração Bocaina (CSN) tem por finalidade lavar e
lubrificar os veículos e máquinas envolvidos no processo de exploração e beneficiamento de
calcário. Neste são armazenados equipamentos e produtos de limpeza e lubrificantes. O
lavador conta com sistema de gradeamento de sólidos, caixa separadora água/óleo e caixa
de decantação. Os sólidos decantados são armazenados em recipientes provisórios e
destinados à empresa responsável e licenciada para este fim.
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Foto 3.3.11: Vista para Lavador de Veículos da CSN
Para abastecimento dos veículos pesados na mina, a empresa utiliza caminhão comboio,
dotado de dispositivos de segurança operacional e ambiental. Cabe ressaltar que o operador
do caminhão comboio recebe treinamento para operação do equipamento, e que possíveis
acidentes ambientais como derramamento de óleo e outras substancias contaminantes, são
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relatados à equipe de meio ambiente, A brigada de incêndio é treinada para atender a
emergência ambiental como vazamento de óleo.
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Foto 3.3.13: Vista para Abastecimento de Maquina por Caminhão Comboio
3.3.5. Sistemas de Drenagem.
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Foto 3.3.14: Vista para Área do SUMP da Mina Bocaina.
A B
Foto 3.3.15 A e B: Vista para Pontos de Captação de Água do SUMP da Mina Bocaina.
Quanto aos sistemas de drenagem de água pluvial nas unidades de beneficiamento e vias
de acesso à mina, são adotados as seguintes definições dos tipos de drenos de superfície:
a) Valetas: São canais abertos de pequena dimensão, destinados à captação das águas
que de algum modo poderiam afetar qualquer estrutura ou talude. Subdividem-se em valetas
laterais e valetas de proteção.
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b) Rápidos em cascatas: São canais construídos nos taludes de corte ou aterro fortemente
inclinados. Sua finalidade é captar toda a água e afastá-la da estrada.
c) Bueiros: São estruturas construídas transversalmente sob o leito das estradas para
conduzir as águas provenientes das valetas.
d) Diques de Amortecimento: São pequenas barragens executadas nas valetas com a
finalidade de diminuir a velocidade da água, diminuindo sua ação erosiva.
Como a Lavra será somente rebaixada todas as obras de drenagens superficiais deverão
permitir o escoamento por gravidade até os locais determinados para coleta (SUMP), sendo
construídas onde necessárias, estruturas auxiliares de desvio e captação do fluxo.
Canaletas estão previstas para serem implantadas nas bermas, a fim de conduzirem a água
para fora com declividade de 0,5 a 1,0% no sentido longitudinal e pelo menos 0,5% no
sentido transversal na direção da canaleta, facilitando o processo de escoamento das
águas.
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Imagem 3.2: Representação das Estruturas Presentes na AID da Mineração Bocaina
(CSN) .
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20
02
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05 06 07
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11 09
10
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13
01 02 03 04 05 06 07 08 09 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22
GREEN LAKE (BARRAGEM DE CAPTAÇÃO DE ÁGUA FRENTE DE LAVRA - MINERAÇÃO BOCAINA (CSN) SUMP (CAPTAÇÃO DE ÁGUA PARA UMECTAÇÃO DE VIAS) BRITADOR PRIMÁRIO PILHA PULMÃO OFICINA DE MANUTENÇÃO INDUSTRIAL E AUTOMOTIVA BRITADOR SECUNDÁRIO BRITADOR TERCIÁRIO TORRE DE CLASSIFICAÇÃO PÁTIO DE ESTOCAGEM DE PRODUTO ESPESSADOR INDUSTRIAL PRÉDIO ADMINISTRATIVO PORTARIA MINERAÇÃO BOCAINA (CSN) BARRAGEM DE DECANTAÇÃO DE FINOS UNIDADE DE CIMENTOS CSN PÁTIO DE DEPOSITO DE FINOS ETA - ESTAÇÃO DE TRATAMENTO DE ÁGUA (CSN) ESTRUTURA DE EMBARQUE FERROVIÁRIO SUB-ESTAÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA DEPOSITO DE EXPLOSIVOS PONTO DE CAPTAÇÃO DE ÁGUA DO SUMP REFEITÓRIO E PRAÇA DE ALIMENTAÇÃO
3.4. Fase de Ampliação e Operação
Uma vez definida as frentes de lavra, ou seja, os bancos a serem lavrados, e os volumes
necessários em cada banco, é realizado o planejamento das etapas de perfuração,
desmonte com o uso de explosivos, carregamento e transporte das frentes de lavra até a
britagem primária.
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3.4.3. Preparação e Decapeamento das Frentes de Lavra
Nesta ampliação da lavra, os depósitos de bota fora decorrentes da lavra seletiva somente
para a produção de minério visando a siderurgia serão recuperados e o minério será
reaproveitado, quando possível, na produção de cimento. Portanto, trata-se de um impacto
positivo tendo em vista a otimização dos recursos minerais em áreas já impactadas.
Para esta etapa, serão utilizados os equipamentos já disponíveis na empresa tais como:
perfuratrizes, escavadeiras, pás carregadeiras, caminhões, etc.
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iniciador do ANFO emulsões encartuchadas em filme plástico (Powergel da Orica). Como
assessórios é utilizado somente linha silenciosa, o qual é dotado de uma espoleta de retardo
na extremidade visando minimizar o ruído e a vibração durante a sua detonação e retardos
de tempos que variam de 25 a 250 ms intercalados entre um furo e outro com a finalidade
de dar intervalos de tempo entre os furos a serem detonados.
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Foto 3.4.1: Vista de um banco com os furos prontos para receberem os explosivos
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Foto 3.4.2: Vista para Perfuração com Perfuratriz roto percussiva pneumática PW-5000
Foto 3.4.3: Vista para Perfuração com Perfuratriz hidráulica rotativa Atlas Copco D7
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Foto 3.4.4: Rompedor hidráulico utilizado no desmonte secundário (matacos)
Uma vez desmontado o minério, este é carregado por meio de pás carregadeiras e/ou
escavadeiras hidráulicas nas frentes de lavra e transportado até a britagem primária através
de caminhões fora de estrada e/ou rodoviários adaptados com caçamba para rocha.
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A B
C D
Foto 3.4.5 A e B: Carregamento de Minério. C: Transporte do Minério para o Britador Primário. D: Descarga
de Calcário no Britador Primário.
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Quadro 3.4.2: Resumo Comparativo Carregamento, Transporte e Apoio
Pá Carregadeira CAT-990 02 02
Pá Carregadeira CAT-980 03 03
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Foto Equipamento/Veículo Situação Atual Situação Futura (Ampliação) (1)
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Foto Equipamento/Veículo Situação Atual Situação Futura (Ampliação) (1)
Caminhonete de Apoio 02 02
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Foto Equipamento/Veículo Situação Atual Situação Futura (Ampliação) (1)
Caminhão Comboio 01 01
01 01
Caminhão Pipa (Terceirizado)
01 01
Trator de Esteiras CAT – D8
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No processo de britagem o mineral passa por um sistema composto por cinco elementos
distintos:
• Britador Primário
• Britador Secundário
• Britador Terciário
• Conjunto de Peneiras (Classificação)
• Correias Transportadoras.
A B
Foto 3.4.6 A: Vista para saída do Britador Primário Para Pilhas Pulmão. B: Vista Para estoque de Calcário na
Pilha Pulmão
Este britador é do tipo britador de mandíbula que quebra a rocha com o impacto de duas
grandes chapas de aço. O processo seguinte é feito em britadores girosféricos somados a
um conjunto de peneiras e correias transportadoras, onde a pedra pulmão é convertida em
brita de tamanhos variados. Esta brita é transferida dos britadores para as peneiras que as
separam conforme o tamanho.
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A B
C D
Foto 3.4.7A: Vista para correia de transporte de minério da pilha pulmão para o Britador Secundário. B: Vista
para Britador Secundário. C: Vista para Britador Terciário. D: Torre de Classificação.
Nas pilhas de matéria prima o material é encaminhado por correias transportadoras até a
área de embarque ferroviário, ou para fabricação de Clinquer na Unidade de Cimentos da
CSN. O Material embarcado segue para unidade de Siderurgia da CSN na cidade de Volta
Redonda no estado do Rio de Janeiro. Já o Calcário que é destinado a Unidade de cimentos
e agregado com outros minerais e destinado a processo térmico para cliquerização.
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Foto 3.4.8: Vista para Patio de Matérias Primas
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3.4.6. Estocagem do Estéril
A estocagem do material estéril será realizado nas pilhas de estéril já instaladas na área da
mineração, assim como o mesmo será utilizado na recomposição da cava nas áreas onde
ocorrer a sua exaustão projetada no Plano de Lavra de Longo Prazo.
No Quadro XX, a seguir, apresentamos um comparativo entre o efetivo por setor atual com
as projeções relacionada a ampliação das operações de lavra.
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Continuação
Operação de Mina 85 101
Planejamento de Manutenção 11 11
Recursos Humanos 07 07
Segurança do Trabalho 04 04
Segurança Patrimonial 22 22
Total dos Efetivos 270 286
Obs.: (1) - Estimativa de projeção com o aumento do volume de lavra
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Imagem 3.4: Fluxograma do Processo Produtivo Mineração Bocaina
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3.4.8. Beneficiamento do Minério na Fase de Operação
A desativação da mina após a exaustão técnica e/ou econômica das reservas minerais tem
como condicionante o respectivo Plano de Fechamento de Mina, previsto na legislação
vigente e estabelecido nas Normas Regulamentadoras de Mineração – NRM,
especificamente, o item 20 – Suspensão, Fechamento de Mina e Retomada das Operações
Mineiras, assim como, pela DN 127/2008 COPAM/MG a qual, estabelece diretrizes e
procedimentos para a avaliação ambiental da fase de fechamento de mina nos processos de
licenciamento ambiental no Estado de Minas Gerais.
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É importante salientarmos que o Plano de Fechamento de Mina, exigido pelo DNPM e pelos
órgãos ambientais, prevê que as etapas de desativação e fechamento sejam consideradas
ao longo da vida útil do empreendimento, assim como, o fato de que esse plano seja
atualizado e flexibilizado de acordo com o desenvolvimento das fases de mineração, tendo
em vista a reabilitação da área impactada pela atividade minerária.
É importante ressaltar que o PAFEM não deve ser entendido como mais uma fase de
licenciamento, e sim como uma etapa passível de apreciação e aprovação do órgão
ambiental.
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Imagem 3.5: Fluxograma dos Aspectos Legais Relacionados ao Fechamento de Mina em
MG.
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4. Áreas de Influencia
Usualmente, e tal como prevê a legislação, a área de influência é delimitada em três âmbitos
– Área de Influência Indireta (AII), Área de Influência Direta (AID) e Área Diretamente
Afetada (ADA). Cada um desses subespaços recebe impactos nas fases de construção e
operação do empreendimento, ora com relações causais diretas, ora indiretas, e daí a
denominação, além da ADA onde se localiza o empreendimento propriamente dito, muitas
vezes chamada de área de intervenção, conforme a Imagem abaixo.
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Em termos da legislação aplicável, de acordo com o artigo 2º da Resolução CONAMA 349 -
considera-se a Área Diretamente Afetada – ADA – a área necessária para a implantação do
empreendimento, incluindo suas estruturas de apoio, vias de acesso privativas que
precisarão ser construídas, ampliadas ou reformadas, bem como todas as demais
operações unitárias associadas exclusivamente à infra-estrutura do projeto, ou seja, de uso
privativo do empreendimento.
A Área de Influência Direta – AID – é a área geográfica diretamente afetada pelos impactos
decorrentes do empreendimento/projeto e corresponde ao espaço territorial contíguo e
ampliado da ADA, e como esta, deverá sofrer impactos, tanto positivos quanto negativos.
Tais impactos devem ser mitigados, compensados ou potencializados (se positivos) pelo
empreendedor. Os impactos e efeitos são induzidos pela existência do empreendimento e
não como conseqüência de uma atividade específica do mesmo.
Por fim, a Área de Influência Indireta – AII – abrange um território que é afetado pelo
empreendimento, mas no qual os impactos e efeitos decorrentes do empreendimento são
considerados menos significativos do que nos territórios das outras duas áreas de influência
(ADA e a AID). Nessa área tem-se como objetivo analítico propiciar uma avaliação da
inserção regional do empreendimento. É considerado um grande contexto de inserção da
área de estudo propriamente dita. Essas configurações territoriais, na verdade, são sínteses
de rebatimentos de impactos que podem ocorrer nos meios físico, biótico, socioeconômico,
cultural e institucional. Mais que isso, há situações em que uma dada área de influência, por
exemplo a AID, se diferencia para cada meio na ambiência local e/ou regional, desenhando
contornos próprios, tendo-se dessa forma mais que três áreas que se superpõem.
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Entende-se assim que diferentes áreas se superpõem, sem um rigor geográfico, pois mais
importante que um limite rígido é reconhecer onde podem ocorrer mudanças benéficas ou
adversas na região e fazer proposições acertadas que otimizem a o processo de expansão
em todas as dimensões de sustentabilidade.
- Área de Entorno (AE): São as áreas próximas aos limites físicos da ADA, onde também
ocorrem impactos diretos das atividades de extração mineral, mesmo que este ali não se
localize ou se desenvolva.
Para o meio físico e biótico, a Área Diretamente Afetada (ADA) considerada foi a área de
utilização do Empreendimento que totaliza a soma da área onde ocorrerá a expansão da
cava, área esta que sofrerá impactos diretos das atividades de exploração Mineral.
Para Área de Entorno (AE) foram consideradas as formações geológicas e Florestais que se
entendem de ambos os lados do polígono mineral. Essas estruturas abrigam estruturas
físicas e bióticas que podem sofrer impacto secundário da implantação do empreendimento;
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4.1.1.2. Áreas de Influência Direta (AID) para o Meio Socioeconômico
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4.1.2.1. Área de Influencia Indireta (AII) para o Meio Físico e Biótico
Foi considerado neste estudo como a Área de Influência Indireta (AII) o município de Arcos –
MG. Neste município é que será percebida a dinâmica socioeconômica, advindos dos
impactos tais como: geração de impostos, geração de empregos e renda.
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Imagem 4.2 – Representação das Áreas de Influência Referentes aos Meios Físico e
Biótico.
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AII
AII
AE
ADA
AE
AII AII
CLIENTE:
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Centro - Arcos/MG - CEP 35588-000
Telefax: (37) 3351-3150
E-mail: ecosystem@ecosystem.ind.br
PROJETO:
ADA ÁREA DIRETAMENTE AFETADA LIMITE DA PROPRIEDADE CSN EIA/RIMA - AMPLIAÇÃO MINA BOCAINA (CSN)
DESENHO.: DATA.: 01 A3
LEONCIO JUNIO ALVES 27/07/2014
Imagem 4.2 – Representação das Áreas de Influência Referente ao Meio
Socioeconômico.
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AE
AE
Arcos
(AID)
ADA
ADA
ADA
ADA
ADA
AE
LIMITE DA PROPRIEDADE CSN
AE ÁREA DE ENTORNO
PROJETO:
TÍTULO:
REPRESENTAÇÃO DAS ÁREAS DE INFLUÊNCIA DIRETA REFERENTES AO MEIO SÓCIO ECONÔMICO
RESP.: Nº DESENHO: TAMANHO:
JEAN PATRICK RODRIGUES - CRBIO 70658-04/D
DESENHO.: DATA.: 01 A3
LEONCIO JUNIO ALVES 27/07/2014
5. Diagnóstio Ambiental
Os estudos Foram realizados por Equipe multidisciplinar, e estão apresentados nos itens
subseqüentes. Estes tem como objetivo garantir o entendimento sobre a dinâmica
ambiental do local onde se insere o empreendimento, para que através disso seja
possível classificar a ordem, magnitude, reversibilidade e temporalidades dos impactos
ambientais decorrentes, tão bem como propor medidas que minimizem os efeitos de sua
influencia sobre o meio ambiente.
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51. Meio Físico
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5.1.1. Clima
O sudeste brasileiro se localiza numa faixa de transição entre os climas quentes das
latitudes baixas e os climas temperados das latitudes médias, aproximando- se mais dos
climas tropicais do que dos temperados. Minas Gerais encontra-se, durante todo o ano,
sob o domínio da circulação do Anticiclone Subtropical do Atlântico Sul, o qual é
substituído com certa frequência por sistemas frontais e pelo Anticiclone Polar Migratório,
que interagem com fatores climáticos estáticos: altitude e rugosidade do relevo.
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