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EIA - ESTUDO DE IMPACTO AMBIENTAL

AMPLIAÇÃO MINA BOCAINA (CSN)

ARCOS/MG - 2014

Sebastião Alves Pereira, Nº05 - Bairro Jardim Bela Vista - Arcos/MG - (37) 3351-3150
ecosystem@ecosystem.ind.br - www.ecosystem.ind.br
ÍNDICE Pág

1. IDENTIFICAÇÃO DO EMPREENDEDOR E DA EMPRESA CONSULTORA 2


1.1 Identificação do Empreendedor 2
1.2 Identificação da Empresa Consultora 2
1.3 Equipe Técnica 3

2. INTRODUÇÃO 4

3. Descrição do Empreendimento 7
3.1. Apresentação Geral 7
3.2. Localização e Acesso ao Empreendimento 8
3.3. Infra-estrutura 10
3.3.1. Energia 10
3.3.2. Água. 11
3.3.2.1. Tratamento da água utilizada no processo. 13
3.3.4. Edificações 15
3.3.4.1. Portaria. 15
3.3.4.1. Prédio Administrativo. 16
3.3.4.2. Vestiários. 16
3.3.4.3. Refeitório e cozinha Industrial. 17
3.3.4.4. Oficina de Manutenção Automotiva e Industrial. 17
3.3.4.5. Lavador de Veículos e Maquinas. 18
3.3.4.6. Posto de Abastecimento. 19
3.3.5. Sistemas de Drenagem. 21
3.4. Fase de Ampliação e Operação 25
3.4.1. Produção Prevista 25
3.4.2. Método de Lavra 25
3.4.3. Preparação e Decapeamento das Frentes de Lavra 26
3.4.4. Desmonte do Minério e do Material Estéril 26
3.4.5. Carregamento, Transporte e Operações de Apoio 30
3.4.6. Estocagem do Estéril 39
3.4.7. Mão de Obra 39
3.4.8. Beneficiamento do Minério na Fase de Operação 42
3.4.9. Fase de Desativação da Lavra 42

4. Áreas de Influencia 45
4.1 Definição e Delimitação das Áreas de Influencia do Empreendimento e temas de
45
Análise.
4.1.1. Definições das Áreas de Influência. 45
4.1.1.1. Área de Influência Direta (AID): 47
4.1.1.2. Áreas de Influência Direta (AID) para o Meio Físico e Biótico 47
4.1.1.2. Áreas de Influência Direta (AID) para o Meio Socioeconômico 48
4.1.2. Área de Influência Indireta (AII) 48
4.1.2.1. Área de Influencia Indireta (AII) para o Meio Físico e Biótico 49
4.1.2.2. Área de Influencia Indireta (AII) para o Meio Sócio Econômico 49

5. Diagnóstio Ambiental 52
5.1. Meio Físico 53
5.1.1. Clima 54
5.1.1.1. Temperatura 56
5.1.1.2. Índices Pluviométricos 61
5.1.2. Geologia 65
5.1.2.1. Geologia regional 65
5.1.2.2. Geologia estrutural 70
5.1.2.3. Geologia local 72
5.1.3. Geomorfologia 77
5.1.3.1. Geomorfologia regional 77
5.1.3.2. Áreas de Concentração do Relevo Cárstico: 80
5.1.3.3. Geomorfologia local 81
5.1.3.4. Geomorfologia da área de entorno 83
5.1.4. Pedologia 88
5.1.4.1. Pedologia Regional 88
5.1.4.2. Pedologia Local 89
5.1.5. Aspectos Hidrológicos 93
5.1.5.1 Hidrogeologia 94
5.1.5.1.1. Trabalhos anteriores - considerações regionais 94
5.1.5.1.2. Hidrogeologia local 97
5.1.5.1.3. – Qualidade das Águas 101
5.1.6. Espeleologia 104
5.1.6.1. Metodologia 105
5.1.6.2. Aspectos Bioespeleologicos 115
5.1.6.2.1. Caracterização do Ambiente e dos Organismos Cavernícolas 116
5.1.6.2.2. Diagnóstico Bioespeleologico. 118
5.1.6.2.2.1. Avaliação Bioespeleológica das Cavidades 127
5.1.6.2. Aspectos Paleontológicos 199
5.1.6.2.1: Diagnóstico Bioespeleologico. 205
5.1.6.3. Aspectos Arqueológicos 209
5.1.6.3.1 - Diagnóstico Arqueologico 212
5.1.6.4. Avaliação das Cavidades Naturais Subterrâneas da Mineração Bocaina (CSN) 217
5.1.6.4.1. Geoespeleologia 217
5.1.6.4.2. Valoração das Cavidades Naturais da Mineração (CSN) 245
5.1.6.5. Considerações Finais 251
5.1.7: Qualidade do Ar. 286
5.1.7.1. Estudo de dispersão atmosférica 288
5.1.8. Níveis de ruído e vibrações 291
5.1.8.1. Monitoramento de Relevância em Áreas de Relevância Ambiental. 293
5.1.8.1.1. Resultados 298
5.2. MEIO BIÓTICO 301
5.2.1. METODOLOGIA DE CARACTERIZAÇÃO DA FLORA E FAUNA 301
5.2.1.1. FLORA 301
5.2.1.2. FAUNA 302
5.2.3. DEMARCAÇÃO DOS TRANSECTOS E LOCAÇÃO DOS PONTOS
308
AMOSTRADOS DA ÁREA DE ESTUDO
5.2.4. CARACTERIZAÇÃO DA AID DO EMPREENDIMENTO 316
5.2.4.1. FISIONOMIA DA VEGETAÇÃO NA AID 316
5.2.4.1.1 - Caracterização Florística Regional (AII) 318
5.2.4.1.2. Caracterização Florística na AID do Objeto de Estudo 322
5.2.4.1.2.1. Caracterização Floristica na Área de Entorno (AE) do Objeto de Estudo. 322
5.2.4.1.2.2. Caracterização Floristica na Área Diretamente Afetada (ADA) do Objeto
330
de Estudo.
5.2.4.1.3. Espécies da Flora Endêmicas, Raras e ou ameaçadas de Extinção. 337
5.2.4.2. COMUNIDADES FAUNÍSTICAS NA AID 337
5.2.4.3. ESPÉCIES DE IMPORTÂNCIA SANITÁRIA 412
5.2.4.4. ESPÉCIES ENDÊMICAS, RARAS E/OU AMEAÇADAS DE EXTINÇÃO 412
5.2.4.5. INTEGRIDADE DA FAUNA E ÁREAS PRIORITÁRIAS DE CONSERVAÇÃO 415
5.2.5. BIOGEOGRAFIA DA PAISAGEM REGIONAL E UNIDADES DE
422
CONSERVAÇÃO
5.3. Diagnóstico do Meio Socioeconômico 425
5.3.1. Metodologia 425
5.3.2. Aspectos Locacionais: 425
5.3.3. Histórico 428
5.3.4. Inserção regional 428
5.3.5. Inserção local 429
5.3.6. Formação Administrativa 430
5.3.7. Organização Política: 431
5.3.8. Dinâmica Populacional 433
5.3.9. Economia 435
5.3.10. Uso e Ocupação do Solo e Estrutura Produtiva 436
5.3.10.1. Setor Primário 436
5.3.10.2.Setor Industrial 438
5.3.10.3.Setor de Serviços 441
5.3.11. Infraestrutura. 444
5.3.12.Saúde. 446
5.3.13 – Educação 448
5.3.14.. Estrutura Viária e Transporte. 450
5.3.15.Segurança Social. 452
5.3.16. Áreas de Valor Histórico e Patrimônio Natural/Cultural/Turístico. 453
5.3.17 - Política Ambiental da CSN 458
5.3.18. Investimento Ambiental para Área de Arcos – MG 458
5.3.19. Relacionamento com a Comunidade. 460
5.3.20. Ações da CSN no município de Arcos e região. 460
5.3.20.1. Construção das instalações da Estação Ecológica Corumbá, do Instituto
460
Estadual de Florestas – IEF
5.3.20.2. Programa de educação ambiental 461
5.3.20.3. Implantação do projeto de recuperação do Córrego das Almas 462
5.3.20.4. Projeto informática e cidadania 462

6. Análise Integrada 464


6.1.Síntese da qualidade ambiental 465

7. Intactos Ambientais e Medidas Mitigadoras/Potencializadoras 469


7.1 Metodologia. 470
7.2. Impactos Sobre o Meio Físico 472
7.2.1. Vibração e Aumento dos Níveis de Ruído. 472
7.2.2. Alteração da Qualidade do Ar na AID. 473
7.2.3. Alteração na Dinâmica Espeleológica. 474
7.2.4. Contaminação do Solo e Alteração da Qualidade das Águas. 475
7.3. Impactos Sobre o Meio Biótico. 478
7.3.1. Aumento dos Riscos de Atropelamento de Animais. 478
7.4. Impactos Sobre o Meio Socioeconômico. 480
7.4.1. Geração de Expectativas. 480
7.4.2. Geração de Empregos e Renda. 481
7.4.3. Melhorias na Qualificação Profissional dos Trabalhadores Locais. 481
7.4.4. Risco de Acidentes. 482
7.4.5. Pressão Sobre Serviços e Equipamentos nos Setores Sociais. 483
7.4.6. Dinamização da Economia. 483
7.4.7. Geração de Tributos e Impostos. 484
7.5. Síntese da Analise dos Impactos 487

8. Programas e Monitoramentos Ambientais 490


8.1. Programa de Gerenciamento Ambiental 490
8.2. Programa de Comunicação Social 491
8.3. Programa de Educação Ambiental 492
8.4. Programa de Gestão de Resíduos Solidos 492
8.5. Programa de Controle da Supressão de Vegetação 493
8.6. Programa de Controle da Supressão de Vegetação 493
8.7. Programa de Controle dos Efluentes Líquidos e qualidade das águas. 494
8.8. Programa de Controle de efluentes atmosféricos 495
8. 9. Programa de Controle de Ruídos Ambientais 495
8.10. Programa de Controle de Monitoramento Sísmico. 496
8.11. Programa de Resgate da Flora 496
8.12. Programa de Atropelamento da Fauna 497
8.13. Programa de Monitoramento da Fauna 498

9. Considerações Finais 499

10. Glossário 501

11. Referencias Bibliográficas 532


ÍNDICE DE FOTOS Pág

Foto 3.3.1: Sub-estação de Energia da CSN 10


Foto 3.3.2: ETA – Estação de Tratamento de Água. 11
Foto 3.3.3: Vista para Green Lake 12
Foto 3.3.4: ETA – Caixa d’água de Processo Industrial. 12
Foto 3.3.5: Vista para Caminhão Pipa captando Água do SUMP 13
Foto 3.3.6: Vista para Espessador de Finos. 14
Foto 3.3.7: Vista Para Portaria da Mineração Bocaina (CSN) 15
Foto 3.3.8: Vista para o prédio dos Administrativo da CSN Mineração Bocaina 16
Foto 3.3.9: Vista para Instalações do Refeitório 17
Foto 3.3.10: Vista para Oficina de Manutenção 18
Foto 3.3.11: Vista para Lavador de Veículos da CSN 19
Foto 3.3.12: Vista para Posto de Abastecimentos CSN 20
Foto 3.3.13: Vista para Abastecimento de Maquina por Caminhão Comboio 21
Foto 3.3.14: Vista para Área do SUMP da Mina Bocaina. 22
Foto 3.3.15 A e B: Vista para Pontos de Captação de Água do SUMP da Mina Bocaina. 22
Foto 3.4.1: Vista de um banco com os furos prontos para receberem os explosivos 28
Foto 3.4.2: Vista para Perfuração com Perfuratriz roto percussiva pneumática PW-5000 29
Foto 3.4.3: Vista para Perfuração com Perfuratriz hidráulica rotativa Atlas Copco D7 29
Foto 3.4.4: Rompedor hidráulico utilizado no desmonte secundário (matacos) 30
Foto 3.4.5 A e B: Carregamento de Minério. C: Transporte do Minério para o Britador
31
Primário. D: Descarga de Calcário no Britador Primário.
Foto 3.4.6 A: Vista para saída do Britador Primário Para Pilhas Pulmão. B: Vista Para
36
estoque de Calcário na Pilha Pulmão
Foto 3.4.7A: Vista para correia de transporte de minério da pilha pulmão para o Britador
Secundário. B: Vista para Britador Secundário. C: Vista para Britador Terciário. D: Torre de 37
Classificação.
Foto 3.4.8: Vista para Patio de Matérias Primas 38
Foto 3.4.9: Vista para Embarque Ferroviário. 38
Foto 5.1.1: Afloramento de rocha granitóide no leito do rio Candongas. 74
Foto 5.1.2: Afloramento de rocha pelito-margosa, de coloração amarelada 74
Foto 5.1.3: Contato da rocha pelito-margosa com os granitóides ocorrentes. 75
Foto 5.1.4: Mineração da Bocaina, da CSN. Marco branco indica o limite entre o calcário
75
calcítico e o dolomítico.
Foto 5.1.5: Lapiás formadas nos altos dos maciços calcários. 85
Foto 5.1.6: Vista para Ribeirão Santo Antonio na AE do Objeto de Estudo 93
Foto 5.1.7: Vista para Rio Candonga na AE do Objeto de Estudo. 94
Foto 5.1.8: Vista para Captação de água para umectação das Vias de acesso no Supm da
102
Mina Bocaina
Foto 5.1.9: Gotas de Guano de Morcego Hematófago Registrado na Cavidade Meandro da
126
Posse Grande
Fotos 5.1.10 – Exemplos de Fósseis Corpóreos: A) Trilobita.(B) Protrona Rotifera (C)
200
Anadara Diluvii e (D) Ursus Spelaeus Blumenbach
Fotos 5.1.11: Lasca de quartzo hialino no interior da gruta 213
Fotos 5.1.12: Fragmentos de cerâmica na entrada da Gruta 213
Foto 5.1.13: Fusos de cerâmica na gruta do interior da clarabóia. 213
Fotos 5.1.14: Fragmento de base de pote na gruta dointerior da clarabóia. 213
Fotos 5.1.15: Fragmento de peça lítica na entrada da gruta. 214
Fotos 5.1.16: Pintura rupestre alterada por escorrimento. 214
Fotos 5.1.17: Fragmento cerâmico na entrada da gruta. 214
Fotos 5.1.18: Cerâmica sobre espeleotema. 215
Fotos 5.1.19: Detalhe de fragmento cerâmico sobre espeleotema. 215
Fotos 5.1.19: Fragmento cerâmico com marca de torno. 215
Fotos 5.1.20: Vista da Galeria de Exploração de Salitre. 216
Fotos 5.1.21: Detalhe da Fuligem. 217
Fotos 5.1.22: Vista para Caco de Vidro no Interior da Gruta 217
Fotos 5.1.23: Resto de Muro de Pedra no Interior da Gruta 217
Fotos 5.1.24: Vista para Intensa Fuligem na Gruta 217
Foto 5.1.25: Vista para o Ponto AGV-PTS-01 - Pilha de Estéril; (Área de Expansão) 286
Foto 5.1.26: Vista para o Ponto AGV-PTS-02 – Escola Municipal da Boca da Mata. 287
Fotos 5.1.27: Vista para Anemômetro Digital Utilizado no Monitoramento de Ruídos 294
Fotos 5.1.28: Vista para Medidor de Níveis Sonoros em Operação durante o Monitoramento
295
Realizado
Fotos 5.1.29 A: Vista para ponto de Monitoramento Diurno no Ponto de Relevância 01. B:
297
Vista para ponto de Monitoramento Diurno no Ponto de Relevância 01
Fotos 5.1.30 A: Vista para ponto de Monitoramento Diurno no Ponto de Relevância 02. B:
297
Vista para ponto de Monitoramento Diurno no Ponto de Relevância 02
Fotos 5.1.31 A: Vista para ponto de Monitoramento Diurno no Ponto de Relevância 03. B:
297
Vista para ponto de Monitoramento Diurno no Ponto de Relevância 03
Fotos 5.1.32 A: Vista para ponto de Monitoramento Diurno no Ponto de Relevância 04. B:
298
Vista para ponto de Monitoramento Diurno no Ponto de Relevância 04
Fotos 5.1.33 A: Vista para ponto de Monitoramento Diurno no Ponto de Relevância 05. B:
298
Vista para ponto de Monitoramento Diurno no Ponto de Relevância 05.
Foto 5.2.1 A: Vista para transecto percorrido na AID, em estrada de acesso a ADA. 304
Foto 5.2.1 B: Vista para transecto percorrido em trilha na ADA, em fragmento de mata. 304
Foto 5.2.2 A: Vista para censo noturno em formação brejosa na área de entorno do
305
empreendimento.
Foto 5.2.2 B: Vista para busca ativa sobre ponte de curso d’água que corre próximo a área
305
de entorno.
Foto 5.2.3 A: Vista para câmera-trapa instalada na entrada de cavidade ocorrente na AE. 307
Foto 5.2.3 B: Vista para instalação de câmara trapa em área de transição de ambiente
307
florestal com afloramentos rochosos.
Foto 5.2.4: Vista para Formação Vegetal do Entorno com destaque para área de pastagem
317
com árvores isoladas.
Foto 5.2.5: Vista para Formação Vegetal do Entorno com destaque para área de cultivo
318
com Floreta Estacional Decidual(Mata Seca) ao Fundo
Foto 5.2.6: Vista para as Formações Florestais e do Uso e Ocupação do Solo na Região do
321
Objeto de Estudo.
Foto 5.2.7: Vista para Formação de Mata Carstica (Mata Calcaria) no Entorno do Objeto de
322
Estudo
Foto 5.2.8: Vista para Formação Típica de Mata Cárstica (Mata Calcaria) 323
Foto 5.2.9: Vista para vegetação ribeirinha do Córrego Santo Antonio na AE do Objeto de
326
Estudo.
Foto 5.2.10: Vista para área de Pastagem com Mata Cárstica ao Fundo. 327
Foto 5.2.11: Vista para área Campo Hidromórfico localizado na AE do Objeto de Estudo
328
Próximo ao Córrego Santo Antonio.
Foto 5.2.12: Vista para Cultura de Milho em terreno na AID do Objeto de Estudo 329
Foto 5.2.13: Vista para Formação de Mata Seca Presente na ADA do Objeto de Estudo. 331
Foto 5.2.14: Vista para Formação de Mata Seca Presente nos Paredões que circundam a
331
ADA do Objeto de Estudo.
Foto 5.2.15: Vista Vegetação Predominante na ADA do Objeto de Estudo (Leucaena
333
leococephala)
Foto 5.2.16 A: Vista para indivíduo jovem de Rhinella schneideri na ADA. 342
Foto 5.2.16 B: Vista da parte ventral de Rhinella schneideri em estágio juvenil. 342
Foto 5.2.17 A: Vista para espécime de Rhinella crucifer registrado no leito de estrada na
área de entorno durante os deslocamentos entre os pontos de busca ativa, em censo 344
noturno.
Foto 5.2.17 B: Vista para espécime jovem de Rhinella granulosa registrado nas margens
344
de estrada na área de entorno, próximo do ponto BA-02.
Foto 5.2.18 A: Vista para espécime de Leptodactylus ocellatus registrado no ponto 01 –
344
BA-01.
Foto 5.2.18 B: Vista para espécime de Hypsiboas albopuctatus registrado no ponto 02 –
344
BA-02.
Foto 5.2.19 A: Vista para dois espécimes de Tropidurus torquatus na ADA. 352
Foto 5.2.19 B: Vista para local de registro de T. merianae, destacando bloco rochoso ao
352
fundo.
Foto 5.2.20 A: Foto ilustrativa de gralha (Cyanocorax chrysops) observada por registro
360
visual na ADA
Foto 5.2.20 B: Foto ilustrativa de maritaca (Pionus maximilliani) registrada sobrevoando
360
em bandos sobrea ADA.

Foto 5.2.21 A: Vista para tucano-toco (Ramphastos toco), registrado no dossel de


361
fragmento florestal.
Foto 5.2.21 B: Vista para guaxe (Cacicus haemorrhous), registrado em fragmento de mata
361
na AE.
Foto 5.2.21 C: Vista para gavião-caboclo (Heterospizias meridionalis), registrado na borda
361
de mata na AE.
Foto 5.2.21 D: Foto ilustrativa de pomba asa-branca (Patagioenas picazuro), registrada
361
sobrevoando nas bordas de matas em vários pontos da AID.
Foto 5.2.22 A: Vista para tiziu (Volatina jacarina), registrado nos campos antrópicos da AE: 362
Foto 5.2.22 B: Vista para Baiano (Sporophila nigricolli) registrado em formação herbácea
362
na AID do objeto de estudo.
Foto 5.2.22 C: Vista para Bico de Pimenta (Saltatricula atricollis), registrado em cerca de
362
arame em propriedade rural da AE do empreendimento.
Foto 5.2.22 D: Vista para Sabia do Campo (Mimus saturninus), registrado em plantação de
362
sorgo na AE do Objeto de Estudo
Foto 5.2.23: Vista para Tesourinha (Tyrannus savana) registrado em formação secundaria
363
na ADA do objeto de estudo.
Foto 5.2.23: Vista para João de Barro (Furnarius rufus) registrado na AID do
363
Empreendimento.
Foto 5.2.24 A: Vista para caracará (Caracara plancus) em área de transição mata /campo
364
antrópico.
Foto 5.2.24 B: Vista para gavião-de-rabo-branco (Geranoaetus albicaudatus) sobre árvore
364
na mata.
Foto 5.2.24 C: Vista para gavião-miúdo (Accipiter striatus) sobre árvore na borda de mata. 364
Foto 5.2.24 D: Vista para bico-de-veludo (Schistochlamys ruficapillus) em arbusto na AE. 364
Foto 5.2.24 E: Vista para Noivinha Branca (Xolmis velatus) registrada na AE do Objeto de
364
Estudo.
Foto 5.2.24 F: Vista para Maria Cavaleira (Myiarchus ferox) 364
Foto 5.2.25 A: Foto ilustrativa de Turdus amaurochalinus 365
Foto 5.2.25 B: Foto ilustrativa de Mimus saturninus 365
Foto 5.2.25 C: Foto ilustrativa de Aratinga áurea 365
Foto 5.2.26 D: Vista para canário-da-terra (Sicalis flaveola), registrado em vários pontos da
365
AID.
Foto 5.2.26: Registro visual de Trogon curucui na borda de fragmento florestal 366
Foto 5.2.27 A: Vista para garça-branca-grande (Ardea alba), registrada próximo a curso
367
d’água na AE.
Foto 5.2.27 B: Vista para garça-moura (Ardea cocoi), registrada em área alagada na AE. 367
Foto 5.2.27 C: Vista para garça-branca-pequena (Egretta thula), também registrada em área
367
alagada
Foto 5.2.27 D: Vista para curicaca (Theristicus caudatus), registrada próximo a campo
367
hidromórfico na AE
Foto 5.2.28 A: Vista para jaçanã (Jacana jacana), espécie registrada em área alagada na
368
AID;
Foto 5.2.28 B: Vista para irerê (Dendrocigna viduata), registrado as margens de um grande
368
açude na AE.
Foto 5.2.28 C: Vista para frango-d’água-comum (Gallinula galeata), registrado nadando em
368
açude na AE.
Foto 5.2.28 D: Vista para fêmea de Garibaldi (Chrysomus ruficapillus), registrado sobre
368
tronco de árvore às margens de açude na AE.
Foto 5.2.28 E: Vista para japacanim (Donacobius atricapilla), registrado sobre vegetação
368
brejosa na AE
Foto 5.2.28 F: Vista para lavadeira-mascarada (Fluvicola nengeta), registrada as margens
368
de corpo hídrico (AE).
Foto 5.2.29 A: Foto ilustrativa de Hydropsalis albicollis. 369
Foto 5.2.29 B:Vista para coruja-buraqueira (Athene cunicularia) as margens de estrada
369
confrontando com fragmento florestal
Fotos 5.2.30 A,B,C e D: Vista para os diferentes locais de instalação de câmera trap, com
destaque para ambientes como próximo a entrada de cavidades, áreas com árvores 388
esparsas e sobre blocos rochosos.
Foto 5.2.31: Vista para Didelphis albiventris (gambá-de-orelha-branca) registrado por
392
câmera trap em fragmento florestal na AID do Objeto de Estudo.

Foto 5.2.32: Vista para Didelphis albiventris (gambá-de-orelha-branca) registrado por


câmera trap na entrada de cavidade Toca do Índio, localizada na Área de Instalação da 392
RPPN CSN.
Foto 5.2.33: Vista para Conepatus semistriatus (jaratataca) registrado por câmera trap em
393
área de ecótono (área aberta e fragmento florestal.)
Foto 5.2.34: Vista para Didelphis albiventris (gambá-de-orelha-branca) registrado por 393
câmera trap na entrada de cavidade.
Foto 5.2.35: Vista para Leopardus pardalis (jaguatirica) registrado por câmera trap na base
394
formação rochosa com ocorrência de cavidade da Toca do Índio.
Foto 5.2.36: Vista para Nasua nasua (quati) registrado por câmera trap na base formação
394
rochosa com ocorrência de cavidades na RPPN CSN.
Foto 5.2.37: Vista para Procyon cancrivorus (Mao pelada) registrado por câmera trap na
395
ADA do Objeto de Estudo.
Foto 5.2.38: Vista para Eira Barbara (Irara) de padrão de coloração normal, registrado por
câmera trap na Cavidade do Samurai, localizada dentro do polígono destinado a RPPN da 398
CSN.
Foto 5.2.39: Vista para Eira Barbara (Irara) de padrão de coloração diferenciado normal,
registrado por câmera trap na Cavidade do Samurai, localizada dentro do polígono 399
destinado a RPPN da CSN.
Foto 5.2.40: Vista para toca de Dasypodidae em campo antrópico na área de entorno do
400
empreendimento.
Foto 5.2.41: Vista para pegada de Procyon cancrivorous sobre areia,próximo a corpo
400
hídrico na área de entorno.
Foto 5.2.42: Vista para pegada de Myrmecophaga tridactyla presente no transecto 01
401
proximo a ADA do Objeto de Estudo.
Foto 5.3.1: Vista Panorâmica do Município de Arcos / MG 426
Foto 5.3.2 A: Prefeitura Municipal de Arcos. B : Câmara municipal de Arcos 431
Foto 5.3.3: Fórum Municipal de Arcos. 431
Foto 5.3.4 A: Unidade da Lafarge Cimentos em Arcos. 441
Foto 5.3.4 B: Unidade da CSN Cimentos em Arcos 441
Fotos 5.3.5 A e B: Vista para o Centro Comercial de Arcos. 442
Foto 5.3.6 A: Agência do Banco do Brasil em Arcos. B: Agência da Caixa Econômica
Federal em Arcos. C: Agência do Banco Itaú em Arcos. D: Agência do Banco Bradesco em
443
Arcos. E: Agência do Sicoob Arcomcredi em Arcos. F: Agência do Sicoob União Centro
Oestes em Arcos.
Foto 5.3.7 A: ETA – COPASA – Arcos. 444
Foto 5.3.7 B: ETE Municipal de Arcos. 444
Foto 5.3.8: Vista para o Aterro Municipal de Arcos. 445
Foto 5.3.9: Vista para Sub.estação de Energia da Cemig em Arcos. 446
Foto 5.3.10 A – Santa Casa de Misericórdia de Arcos. 447
Foto 5.3.10 B – Hospital Municipal de Arcos 447
Foto 5.3.10 A : PSF Bairro Olaria. 447
Foto 5.3.10 B : PSF Bairro São Judas 447
Foto 5.3.11 A : Colégio Dom Belchior. Foto 5.3.11 B : SENAI/FIEMG. C : SEBRAE. D :
448
Colégio CECON
Foto 5.3.12 : PUC Minas – Arcos. 449
Foto 5.3.13 : BR 354 em Arcos MG. 451
Foto 5.3.14 : Estação ferroviária de Arcos MG. 451
Foto 5.1.15 A : Delegacia de Policia Civil de Arcos. 452
Foto 5.3.15 B : Quartel da Policia Militar de Arcos 452
Foto 5.3.16 : Presídio Municipal Juca de Anibal 452
Foto 5.3.17: Museu Ecológico do Corumbá. 453
Foto 5.3.18: Paredão Calcário do Corumbá 454
Foto 5.3.19 A : Vista para Cascata da Usina Velha em Arcos 455
Foto 5.3.19 B : Vista para Lagoa do Ginásio Polesportivo de Arcos 455
Foto 5.3.20 A : Vista para Parque Aquático Municipal 455
Foto 5.3.20 B : Vista para o Ginásio Poli.esportivo de Arcos 455
Foto 5.3.20 A: Vista para Igreja Matriz de Nossa Senhora do Carmo. B : Vista para Igreja de
456
Santo Antônio. C : Vista para Igreja de São Cristovão D : Vista Para Igrejinha do Rosário.
Foto 5.3.21 : Vista Para Praça da Matriz de Nossa Senhora do Carmo 457
Foto 5.3.22: Vista Para Casa Municipal de Cultura de Arcos 457
ÍNDICE DE IMAGENS Pág

Imagem 3.1: Mapa de Localização e Representação do Objeto de Estudo. 9


Imagem 3.2: Representação das Estruturas Presentes na AID da Mineração Bocaina (CSN) 24
Imagem 3.3: Representação esquemática de carregamento de Explosivo. 27
Imagem 3.4: Fluxograma do Processo Produtivo Mineração Bocaina 41
Imagem 3.5: Fluxograma dos Aspectos Legais Relacionados ao Fechamento de Mina em
44
MG.
Imagem 4.1: Desenho Esquemático das Áreas de Influencia do Empreendimento 45
Imagem 4.2 – Representação das Áreas de Influência Referentes aos Meios Físico e
50
Biótico.
Imagem 4.2 – Representação das Áreas de Influência Referente ao Meio Socioeconômico. 51
Imagem 5.1.1: Mapa geológico regional e dos domínios geomorfológicos 68
Imagem 5.1.2: Mapa regional de domínios estruturais. Modificado de Muzzi Magalhães
71
(1989).
Imagem 5.1.3: Representação Geológica do Objeto de Estudo 76
Iagem 5.1.4: Representação Geofísica do Objeto de Estudo por Magnometria 86
Imagem 5.1.5: Representação Aerogeofísica do Objeto de Estudo por Gamaespectometria 87
Imagem 5.1.6: Representação Pedológica Regional do Objeto de Estudo. 92
Imagem 5.1.7 : Representação Hidrológica do Objeto de Estudo 103
Imagem 5.1.8: Chave de Valoração para os graus de relevância Alto, Médio e Baixo 114
Imagem 5.1.9: Abundancia Relativa das Espécies 125
Imagem 5.1.9: Mapa de Distribuição das Cavidades Analisadas 281
Imagem 5.1.10: Mapa de Distribuição das Cavidades de Valoração Máxima (com Buffer de
282
250m)
Imagem 5.1.11: Mapa de Distribuição das Cavidades de Valoração Alta (com Buffer de
283
250m)
Imagem 5.1.12: Mapa de Distribuição das Cavidades de Valoração Média 284
Imagem 5.1.13: Mapa de Distribuição das Cavidades de Valoração Baixa 285
Imagem 5.1.14: Vista para Pontos de Monitoramento de Ruído Ambiental. 292
Imagem 5.1.15: Vista para Pontos de Monitoramento de Ruído Ambiental em áreas de
296
Relevância.
Imagem 5.2.1 – Mapa de Representação dos Transectos locados no Objeto de Estudo 313
Imagem 5.2.2: Representação dos Locais Selecionados para Instalação de Armadilhas
314
Fotográficas.
Imagem 5.2.3- CAMADA PRIORIDADE DE CONSERVAÇÃO DA FAUNA – BIODIVERSITAS –
418
ZEE-MG
Imagem 5.2.4- CAMADA PRIORIDADE DE CONSERVAÇÃO DA HERPETOFAUNA – ZEE-MG 419
Imagem 5.2.5 CAMADA PRIORIDADE DE CONSERVAÇÃO DA AVIFAUNA – ZEE-MG 420
Imagem 5.2.6- CAMADA PRIORIDADE DE CONSERVAÇÃO DA MASTOFAUNA – ZEE-MG 421
Imagem 5.2..7– Representação do Objeto de Estudo em Relação as Unidade de
424
Conservação mais Próxima
Imagem 12 – Localização do Município de Arcos / MG 427
ÍNDICE DE QUADROS Pág

Quadro 3.4.1: Resumo Comparativo do Desmonte de Rocha 28


Quadro 3.4.2: Resumo Comparativo Carregamento, Transporte e Apoio 32
Quadro 3.4.3: Resumo Comparativo da Mão de Obra 39
Quadro 5.1.1: Média das Temperaturas máximas e mínimas registradas no período de
56
1961 a 1990.
Quadro 5.1.2 : Resumo dos Dados mensais da Climatologia (1961-1990) 63
Quadro 5.1.3 : Lista das 73 cavidades Analizadas 106
Quadro 5.1.4: Grupos Taxonômicos Encontrados nas Cavernas Mineração da Bocaina
119
(CSN)
Quadro 5.1.5: Classificação dos Organismos Cavernícolas Encontrados nas Cavernas da
121
Mineração Bocaina (CSN)
Quadro 5.1.6: Riqueza e Estabilidade de Espécies em Cavidades da Mineração da Bocaina
122
(CSN)
Quadro 5.1.7: Principais Tipos de Depósitos de Sedimentos em Cavernas 203
Quadro 5.1.8 – Classificação dos Sedimentos Clasticos em Cavernas 203
Quadro 5.1.9 – Resumo dos Resultados da Avaliação Paleontológica 206
Quadro 5.1.10 – Cavidades Classificados no Grau Máximo 247
Quadro 5.1.11 – Cavidades Classificados no Grau Auto 248
Quadro 5.1.12 – Cavidades Classificados no Grau Médio 248
Quadro 5.1.13 – Cavidades Classificados no Grau Baixo 249
Quadro 5.1.14: Maiores concentrações de PTS - Material Particulado 289
Quadro 5.1.15: Níveis de Emissão de Ruído em Peridos Diurno e Noturno nas áreas
299
determinadas como de importancia Ambiental
Quadro 5.2.1 – Espécies Arbustivas Registradas na AID do Objeto de Estudo 335
Quadro 5.2.2 – Lista das espécies Arbóreas registradas na AID do Objeto de Estudo 336
Quadro 5.2.3. Lista das espécies de Anfíbios 347
Quadro 5.2.4.2.10. Lista das espécies de Répteis 354
Quadro xx – Lista das Espécies de Aves 371
Quadro xx – Lista das Espécies de Aves 372
Quadro xx – Lista das Espécies de Aves 374
Quadro xx – Lista das Espécies de Aves 375
Quadro 5.2.5 - Descrição das espécies registradas por armadilhas fotográficas: 391
Quadro 5.2.6 Relação dos Entrevistados para Diagnóstico de Fauna 403
Quadro 5.2.7 - Lista das espécies de Mastofauna 405
Quadro 13 – Formação Legislativa da Cidade de Arcos . MG 432
Quadro 14 - População residente total, por situação de domicílio e índices de urbanização
434
nos anos de 1970, 1980, 1991, 2000 e 2010 do município de Arcos.
QUADRO 15 - População residente por grupos de idade no município de Arcos – 2000 435
Quaro 16 - Distribuição do Produto Interno Bruto por setores de atividade econômica (R$
436
1.000,00), município de Arcos . 2008.
Quadro 17 - Produção Agrícola do município de Arcos – Lavoura Permanente 437
Quadro 18- Produção Agrícola do município de Arcos – Lavoura Temporárias 437
Quadro 19 - Reservas medidas de calcário, principais municípios e total do Estado de
439
Minas Gerais . 2004.
Quadro 20 - Transporte Rodoviário e Principais Distancias. 450
QUADRO 7.1 - CLASSIFICAÇÃO, TIPIFICAÇÃO E QUALIFICAÇÃO DOS IMPACTOS
471
AMBIENTAIS.
QUADRO 7.2: MATRIZ DE IDENTIFICAÇÃO E CLASSIFICAÇÃO DOS IMPACTOS - MEIO
477
FISICO
QUADRO 7.3 - MATRIZ DE IDENTIFICAÇÃO E CLASSIFICAÇÃO DE IMPACTOS – MEIO
479
BIÓTICO
QUADRO 7.4 - MATRIZ DE IDENTIFICAÇÃO E CLASSIFICAÇÃO DE IMPACTOS – MEIO
486
SOCIOECONOMICO
Quadro 7.5: Resumo do Tipo e Magnitude dos Impactos Ambientais. 489
ÍNDICE DE GRÁFICOS Pág

Gráfico 5.1.1: Índice de Precipitação e Temperatura (1961-1990) 55


Gráfico 5.1.2 57
Gráfico 5.1.3: Temperaturas em (ºC) do mês de Março 58
Gráfico 5.1.4: Temperaturas em (ºC) do mês de abril 58
Gráfico 5.1.5 59
Gráfico 5.1.6 59
Gráfico 5.1.7: Temperatura em ( ºC )do mês de agosto 60
Gráfico 5.1.8: Temperaturas médias diárias do ano de 2011 61
Gráfico 5.1.9: Média mensal de pluviosidade -2009 63
Gráfico 5.1.10: Média mensal de pluviosidade- 2010 64
Gráfico 5.1.11: Média mensal da pluviosidade – 2011 64
Gráfico 5.1.12.: Riqueza de Espécies em Relação ao Aumento de Cavidades Amostradas 122
Gráfico 5.1.13: Resultados do Monitoramanto da Qualidade do Ar no Ponto AGV-PTS-01 290
Gráfico 5.1.14: Resultados do Monitoramanto da Qualidade do Ar no Ponto AGV-PTS-02 290
Gráfico 5.1.15: Resultados do Monitoramanto de Ruído Ambiental Período Diurno 300
Gráfico 5.1.16: Resultados do Monitoramanto de Ruído Ambiental Período Noturno 300
Gráfico 5.2.1 332
Gráfico 5.1.2 - % do número de indivíduos amostrados no inventário. 333
Gráfico 5.2.3: Representa a distribição por espécies tendo a Leucena maior VT/há. 334
Gráfico 5.2.4 345
Gráfico 5.2.5 376
Gráfico 5.2.6 377
Gráfico 5.2.7 406
Gráfico 5.2.8 407
Gráfico 03 - Crescimento Populacional da Cidade de Arcos – MG Em Nº de habitantes 433
ANEXOS Pág

Anexo 01: Representação da propriedade com destaque para área de ampliação 540
Anexo 02: Relatório de Monitoramento das Águas 541
Anexo 03: Relatório da Qualidade do Ar 542
Anexo 04: Relatório de Monitoramento de Ruído 543
Anexo 05: Certificados de Outorgas CSN 544
APRESENTAÇÃO

O presente documento refere.se ao Estudo de Impacto Ambiental - EIA, desenvolvido pela


Ecosystem Tecnologia Ambiental LTDA, para a Companhia Siderúrgica Nacional LTDA
(CSN), objetivando o licenciamento ambiental junto à Fundação Estadual do Meio Ambiente
. FEAM, para expansão da Mina de Calcário ‘’Bocaina’’, registrada sobre o DNPM
003.425/1960, localizada no município de Arcos MG, na Bacia do Rio São Francisco.

O desenvolvimento e conteúdo deste Estudo foram realizados por equipe multidisciplinar, de


acordo com o Termo de Referência para Elaboração de Estudos de Impacto Ambiental para
Atividades Minerarias em Áreas Cársticas no Estado de Minas Gerais, aprovado pela
Fundação Estadual do Meio Ambiente - FEAM e observando as leis e resoluções
pertinentes, buscando tornar o conteúdo acessível, substituindo sempre que possível os
termos técnicos e científicos existente.

As informações aqui apresentadas contêm as principais conclusões referentes aos


resultados que foram integralmente diagnosticados, atendendo as normas ambientais
vigentes e que possam conter os elementos necessários à análise da sustentabilidade
ambiental do empreendimento.

Arcos (MG), agosto de 2014.

Rua Assulino Batista de Melo, 257 - Centro - Arcos MG CEP 35588-000 - Telefax (37) 3351-3150 1
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1- IDENTIFICAÇÃO DO EMPREENDEDOR E DA EMPRESA CONSULTORA

1.1 Identificação do Empreendedor


EMPRESA RESPONSÁVEL PELO EMPREENDIMENTO
Razão Social: COMPANHIA SIDERÚRGICA NACIONAL
CNPJ: 42.564.807/0005-20
Endereço Estrada MG 170 km 70, s/n°- Zona Rural
Empreendimento: Arcos/MG
Endereço Pedreira Bocaina, s/n°- Zona Rural
Correspondência: Arcos/MG
CEP: 35.588-000
Alexandre Ferreira
Responsável/Meio Gerente Operacional de Meio Ambiente
Ambiente: Email: alexandreferreira@csn.com.br
Tel.: (37) 3359-7131
Antônio Carlos Marques dos Santos
Responsável Legal: Gerente Geral Industrial
Tel.: (37)3359-7106

1.2 Identificação da Empresa Consultora


EMPRESA RESPONSÁVEL PELO ESTUDO
Razão Social: ECOSYSTEM TECNOLOGIA AMBIENTAL LTDA
CNPJ: 71.088.876/0001-80
Matriz:
Rua Assulino Batista de Melo, no 257 Centro
Endereço: CEP 35588-000 - Arcos - MG
Telefax: (37) 3351-3150
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Contato: Kleber José de Almeida Jr
Jean Patrick Rodrigues

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1.3 Equipe Técnica
EQUIPE TÉCNICA
TÉCNICOS FORMAÇÃO/REGISTRO RESPONSABILIDADE
PROFISSIONAL NO PROJETO

Kleber José de Eng. de Minas Coordenação Geral e


Almeida Jr CREA/MG 40.949/D Diagnóstico do Meio Físico

Jean Patrick Biólogo Supervisão dos Estudos


Rodrigues CRBio/MG/070658/04.D Ambientais e Diagnóstico
do Meio Biótico

Marcelle Rodrigues Bióloga Diagnóstico do Meio


Teixeira CRBio/MG/80001/04.D Biótico e Elaboração de
Programas Ambientais

Gustavo Oliveira Engenheiro Florestal Diagnóstico da Flora e


Mendonça Elaboração do Inventário
CREA BA 50470/D
Florestal
Execução do Inventário e
Humberto Luiz de Biólogo Florestal e Elaboração do
Carvalho CRBio 49768/04 D Plano de Utilização
Pretendida

Tatiane Motta Administradora Diagnóstico Sócio


Arantes Amorim CRA/MG 32795 Econômico
Técnico Químico/ Eng.
Mateus Santiago da Ambiental Diagnóstico Físico (Clima)
Silva CRQ/MG 02412535

Carla Daniela Técnico Mineração Diagnóstico Meio Físico


Chagas CREA/MG 11.9350 TD e Assistente de Campo

Ana Paula Ramos Técnica em Meio Diagnóstico Físico e


Ambiente Produção Gráfica
CREA/MG 128423 . TD

Leôncio Alves Design Gráfico Elaboração de Desenhos


Técnicos e Mapas

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2. INTRODUÇÃO

A exploração de recursos minerais é uma atividade da qual dependem bilhões de seres


humanos. A civilização moderna necessita de petróleo, carvão, ferro, alumínio, calcário,
fertilizantes, areia, argila, etc., para aquecimento, habitação, transporte, alimentação, lazer e
muitas outras atividades.

Ao longo do tempo a superfície da terra vem sendo alterada, quer de forma natural pelos
ventos, vulcões, etc., quer de forma artificial decorrente da atividade econômica da
civilização humana, em sua luta continuada de preservação da espécie. Enquanto a
alteração natural é lenta, a atividade econômica resulta em modificações rápidas; assim, a
atividade extrativa mineral contribui com parte que é da atividade econômica, para alterar o
ecossistema.

O impacto ambiental provocado pelas minerações agride o meio ambiente de diversas


formas, através do solo, de deposição de resíduos, na remoção de capa superficial quando
fértil, pela própria ação da erosão, pelo impacto visual, etc.; nas águas, pode elevar a
turbidez e o teor de metais, alterar o pH, criar condições adversas à biota aquática, poluir o
lençol freático, alterar os cursos dos rios, diminuir o teor de oxigênio dos rios; no ar, pode
aumentar a concentração do material particulado, sedimentável e em suspensão e gases na
atmosfera, afetar os vegetais, por deposição de poeiras em suas folhas e emissão no ar de
ruídos e transmissão de vibrações decorrentes do desmonte das rochas, do beneficiamento
e do manuseio dos minérios. Entretanto, esse impacto é desprezível se comparado, por
exemplo, às grandes áreas erodidas pela atividade agrícola.

A grande preocupação atual é que as modificações e os impactos ambientais listados acima


sejam compatíveis com a autodepuração dos ecossistemas lembrando que os seres bióticos
são capazes de realimentarem a vida. Na medida em que usamos racionalmente os
recursos naturais, e especialmente os minerais, estaremos praticando uma boa política

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conservacionista, evitando desperdício e minimizando o impacto ambiental, em favor de uma
melhor qualidade de vida.

Neste sentido é muito importante a administração dos recursos ambientais. Esta


administração reconhece a mineração como atividade essencial à colocação dos recursos
nas mãos do homem para sua satisfação, pelo que deve procurar um ponto de equilíbrio que
conjugue a tendência humana com as leis da natureza, de modo a permitir, no futuro, a
sobrevivência humana.

Para uma boa administração dos recursos ambientais é necessária a análise de impacto
ambiental, que é um processo destinado a reunir todos os elementos que concorrem em
uma decisão para alguma ação sobre o meio ambiente.

Em termos gerais, uma análise de impacto ambiental adequada deve abordar


principalmente: o estudo inicial da área a ser ocupada pelo empreendimento antes do início
das operações, que abrange o reconhecimento geral da flora e fauna existentes, as
avaliações da qualidade da água e do ar, classificação e identificação do solo, pesquisa
sobre locais de lançamento de efluentes, pesquisa de fontes poluidoras naturais e outros.
Também devem ser abordados a identificação dos poluentes do ar, da água e do solo, pela
análise do projeto ou mina a ser operada em função de padrões nacionais ou locais, bem
como a elaboração do Plano de Controle Ambiental.

Neste contesto o este Estudo de Impacto Ambiental foi elaborado em atendimento ao


Formulário de Orientações Básicas – FOBI, emitido pela SUPRAM/ASF, e foi baseado no
Termo de Referência da Fundação Estadual do Meio Ambiente – FEAM para elaboração de
EIA em áreas cársticas.

Assim sendo, no presente EIA elenca-se as particularidades inerentes à paisagem cárstica


frente à ampliação da capacidade de extração mineral, apontando critérios e normalizações
específicas adicionais às já existentes, objetivando a identificação das não conformidades
legais decorrentes da Ampliação da Mineração Bocaina da Companhia Siderúrgica Nacional
LTDA., e objetiva a obtenção da Licença Ambiental para o empreendimento em questão.

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O empreendimento tem como objetivo fornecer calcário para Fabricação de Cimentos
Portland da CSN Cimentos, e Para Fabricação da Liga de Aço na Unidade de Siderurgia em
Volta Redonda no Estado do Rio de Janeiro.

O Cimento Portland é usualmente utilizado na construção civil. Este é um material existente


na forma de um pó fino, com propriedades aglomerantes ou ligantes, que endurece sob a
ação da água. Depois de enrijecido, mesmo sob a ação da água, ele não se decompõe
mais.

O Empreendimento em questão produz hoje o clínquer, que é o principal constituinte do


cimento, e é produzido por transformação térmica, onde o principal agente é o Calcário, com
proporção de 80% no volume do composto. Futuramente com o termino das instalações e
apões definições logísticas e operacionais, a CSN irá Fabricar o Cimento Portland na sua
Unidade Industrial em Arcos – MG.

Quanto a Mina de Calcário Bocaina, é pleiteado por meio do presente licenciamento


ambiental, o aumento da capacidade de lavra de 2.200.000 toneladas ano, para 6.000.000
toneladas ano, com o objetivo de atender a crescente demanda do minério para seu próprio
consumo no processo de industrialização dos seus produtos.

Para isso a CSN conta com logística para atender o referido aumento em sua capacidade de
extração do bem mineral, uma vez que as unidades de fabricação de Cimento Linha I e
Linha II estão licenciadas, e que a existência de ramal ferroviário da FCA se prolonga até as
instalações industriais da empresa facilita o transporte do minério até as outras unidades do
Grupo.

Cabe ressaltar que a classificação dos impactos e as medidas que controlem e ou mitiguem
os mesmos estão descritos e apresentados no presente Estudo de Impacto Ambiental – EIA
e no Plano de Controle Ambiental – PCA, que será apresentado no mesmo processo junto a
SUPRAM/ASF.

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3. Descrição do Empreendimento

3.1. Apresentação Geral

Identificação do Empreendimento
RAZÃO SOCIAL: Companhia Siderúrgica Nacional
ATIVIDADE DO LICENCIAMENTO: Lavra a céu aberto ou subterrânea em áreas
Cársticas com ou sem tratamento
CÓDIGO (DN COPAM Nº.:74/04): A-02-05-4
CNPJ: 33.042.730/0067-30 Inscrição estadual: 042.014526-0405
Coordenadas Geográficas (UTM)
Lat. Sul: 20°19'34.68"S Long.Oeste: 45°35'30.98"W
Fonte: GPS Datum: SAD 69 Ano: 2012
Bacia (s) Hidrográfica (s) hierarquizada (s) até o 5º grau mínimo (toponímia):
Bacia Hidrográfica do Rio São Francisco
Curso d’água mais próximo do empreendimento: Rio Candongas
Classificação do Empreendimento (segundo a DN COPAM 74/04)

Classe: 6
Produção
Produção ( Média anual/bruta): 2.200.000 TN/ANO
Dados DNPM
Processo DNPM: 003.425/1960 Área do Polígono minerário: 229,77 ha
Responsável pelo empreendimento

Nome: Antônio Carlos Marques dos Santos - Gerente Geral Industrial


Alexandre Ferreira – Gerente Operacional de Meio Ambiente

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3.2. Localização e Acesso ao Empreendimento

O local pretendido para supressão de vegetação do empreendimento está situado a


aproximadamente 04 quilômetros do perímetro urbano de Arcos/MG. Em termos
hidrográficos e morfológicos, a área localiza-se na bacia do São Francisco, sub-bacia do rio
São Miguel, em região denominada de Carste de Arcos e Pains e na Região Administrativa
do Alto São Francisco (SF1).

Partindo de Divinópolis, o acesso ao empreendimento se dá pela Rodovia MG 050 até o


trevo com a BR 354 nos limites do município de Formiga, onde segue-se pela mesma no
sentido norte por 32 km até a cidade de Arcos. Em Arcos continuar na BR 354 até o
Entroncamento da MG 170 junto ao Posto Teixerinha para, onde são percorridos
aproximadamente 5 Km, no sentido Boca da Mata/Corumbá, até a Portaria da
CSN/Mineração Bocaina.

O centro geográfico da área localiza-se aproximadamente na interseção das coordenadas


Latitude: 220°19'34.68"S e Longitude: 45°35'30.98"W. A área é delimitada por um polígono
irregular, medindo 229,77 ha.

A distância dos principais centros urbanos são 210 km de Belo Horizonte, 570 km do Rio de
Janeiro e 425 km de São Paulo. A distância até os municípios limítrofes e/ou centralizadores
dos serviços públicos é: 35 km de Formiga, 23 km de Pains, 26 km de Iguatama, 60 km de
Bambuí e 110 km de Divinópolis.

A Imagem 3.1, apresenta o mapa de localização do empreendimento em relação às


principais vias de acesso da região e ao centro urbano da cidade de Arcos.

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Imagem 3.1: Mapa de Localização e Representação do Objeto de Estudo.

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Arcos
Bambuí
Iguatama

Arcos

Doresópolis
Pains

Piumhí
Córrego
Fundo
Pimenta

Formiga

Portaria CSN

ESTRADA DE ACESSO À CSN (MG-170)


BR-354

DIVISA DOS MUNICÍPIOS DE ARCOS E PAINS

LIMITE DA PROPRIEDADE CSN

PIT PARA 6 ANOS

RPPN

PROJEÇÃO DE IMPLANTAÇÃO
DO NOVO PAIOL DE EXPLOSIVOS

Pains
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CLIENTE: PROJETO:

EIA/RIMA
AMPLIAÇÃO MINA BOCAINA (CSN)

TÍTULO:

MAPA DE REPRESENTAÇÃO E LOCALIZAÇÃO


DO OBJETO DE ESTUDO
EMISSÃO
RESP.:
KLEBER JOSÉ DE ALMEIDA JUNIOR CREA - 40.949/D - MG
ELABORAÇÃO.:
LEONCIO JUNIO ALVES

FONTE IMAGEM: IKONOS -07/02/2009 - DATUM SAD69 - FUSO 23 - MERIDIANO 45 DATA.: REVISÃO.:
A3 27/07/2014 0
3.3. Infra-estrutura

3.3.1. Energia

Para as operações de Exploração Mineral na Mineração Bocaina (CSN), são utilizados


veículos movidos a combustível (diesel) para o desmonte de rocha e para o transporte até a
unidade de beneficiamento. Uma vez na unidade de britagem, a operação dos britadores,
correias de transporte, peneiras de classificação, assim como toda estrutura de apoio como
escritório, refeitório, oficinas, sistema de captação e tratamento de efluente dependem da
energia elétrica para seu funcionamento.

Para o fornecimento de energia elétrica para a planta de beneficiamento, a CSN conta com
uma sub-estação de Energia, na área de beneficiamento, que recebe a carga elétrica
provinda na sua totalidade pela concessionária local CEMIG.

Foto 3.3.1: Sub-estação de Energia da CSN

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3.3.2. Água.
A CSN em suas atividade utiliza água captada em três prontos de acordo com a
necessidade de consumo. A primeira classe é a água potável que advêm de captação em
cisterna devidamente outorgada pelo IGAM-MG, que é bombeada para Estação de
Tratamento de Água (ETA), onde recebe tratamento por cloração e é distribuída, por
bombeamento como água potável para toda unidade.

Foto 3.3.2: ETA – Estação de Tratamento de Água.

A segunda Classe de água é a capitada do Green Lake, que consiste em um barramento


superficial, devidamente outorgado pelo IGAM-MG. A água do Green Lake é bombeada pra
caixa de água de processo, onde é empregada no sistema de beneficiamento do Calcário,
retornando junto com os finos oriundos da britagem para um tanque espessador, que
decanta os sedimentos e devolve a água para caixa d’água de processos onde é reutilizada
no sistema.

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Foto 3.3.3: Vista para Green Lake

Foto 3.3.4: ETA – Caixa d’água de Processo Industrial.

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A terceira classe de água é a captação de água pluvial, que é escoada para o SUPM da
mineração e utilizada para umectação das vias de acesso e pátios de estocagem de
produto. A água pluvial é escoada das cotas mais altas até a parte mais baixa da mina,
denominada SUMP, onde parte é captada por caminhões pipa, e o excesso bombeada para
o Green Lake, onde é incorporada a água de processo conforme descrito acima.

Foto 3.3.5: Vista para Caminhão Pipa captando Água do SUMP

3.3.2.1. Tratamento da água utilizada no processo.

A água utilizado na unidade de tratamento de Minerais (Beneficiamento), é captada do


Green Lake, onde é incorporada com os finos resultantes do processo de britagem e
bombeada para o Espessador.

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O Espessador de sedimentação é empregado na separação sólido-líquido em um processo
denominado espessamento. O espessador faz uso da diferença de massa específica entre a
fase líquida e as partículas sólidas que estão suspensas na referida fase líquida. No âmbito
da tecnologia mineral, o espessamento é utilizado para aumentar a concentração de sólidos
até valores convenientes para operações subseqüentes, como bombeamento, filtragem ou
condicionamento.

Deste modo, a função dos espessadores é a de receber uma polpa diluída e gerar um
produto (underflow) que exibe maior concentração de sólidos que a alimentação. Um
segundo produto, (overflow), exibe concentração de sólidos menor que aquela apresentada
pela alimentação. No processo em questão, o sedimento decantado são partículas finas de
calcário, que são bombeadas para barragem de sedimentação, onde são separados e
comercializados como corretivo de solo. A água utilizada no processo é captada a fio de
superfície e retorna a caixa d’água de processos onde é reutilizada no processo de
beneficiamento mineral.

Foto 3.3.6: Vista para Espessador de Finos.

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3.3.4. Edificações
Para apoio a frente de lavra atual localizada no polígono do DNPM 003.425/1960, a
Companhia Siderúrgica Nacional conta com instalações compostas de vestiários, refeitório,
almoxarifado, oficina de maquinas, lavador de veículos, portaria escritório central, posto de
abastecimento, balança rodoviária, laboratório de análises e ambulatório. Estas estruturas
tem por finalidade dar suporte a extração de calcário no local além de atenderem em parte
da demanda a Fabrica de Clinquer da CSN.

3.3.4.1. Portaria.
A portaria da Mineração Bocaina possui funcionamento 24 horas, e é operada por
funcionários da segurança patrimonial da empresa e de empresa terceirizada de vigilância.
A estrutura é dotada de cancela eletrônica, sendo a saída e entrada de funcionários e
colaboradores controlada, e os veículos e pessoas revistados na entrada e na saída da
planta, com o objetivo de garantir a segurança patrimonial da empresa e pessoal dos
funcionários e colaboradores.

Foto 3.3.7: Vista Para Portaria da Mineração Bocaina (CSN)

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3.3.4.1. Prédio Administrativo.

O escritório de apoio é dotado de uma sala de recepção, e diversas salas para escritórios,
além de copa, sanitários, sala de reunião e sala de treinamentos. Nessa estrutura funciona o
departamento administrativo, financeiro, além dos departamentos de Planejamento,
Segurança e Saúde ocupacional e Meio Ambiente da Mineração

Foto 3.3.8: Vista para o prédio dos Administrativo da CSN Mineração Bocaina

3.3.4.2. Vestiários.

Para atendimento aos funcionário da Empresa, existem vestiários dotados com duchas,
sanitários, além de armários numerados que são disponibilizados a cada funcionário.

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3.3.4.3. Refeitório e cozinha Industrial.

O refeitório da empresa se localiza próximo à unidade de beneficiamento de calcário, onde


conta com empresa terceirizada responsável pela preparação das refeições dos
Funcionários. A empresa GRSA Soluções em Alimentação conta com corpo técnico dotado
de Nutricionistas, cozinheiros industriais e auxiliares que preparam as refeições para todos
os funcionários da Mineração e da Fabrica de Clinquer da CSN. O prédio do refeitório é
dotado de cozinha industrial e praça de alimentação.

Foto 3.3.9: Vista para Instalações do Refeitório

3.3.4.4. Oficina de Manutenção Automotiva e Industrial.

A CSN conta com estrutura destinada a manutenção de máquinas e equipamentos, que


atende o processo de Mineração e Fabricação de Clinquer. O espaço é composto por
fermentaria, galpão de manutenção, ponte rolante, além de todas as estruturas responsáveis

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por garantir o tratamento e destinação dos resíduos perigosos contaminados com óleos e
graxas produzidos durante as atividades de manutenção. Este sistema é constituído de
caixa separadora de água e óleo, (CSAO), canaletas de captação de água, além de
reservatórios temporários para resíduos contaminados.

Foto 3.3.10: Vista para Oficina de Manutenção

3.3.4.5. Lavador de Veículos e Maquinas.

O lavador de veículos e máquinas da Mineração Bocaina (CSN) tem por finalidade lavar e
lubrificar os veículos e máquinas envolvidos no processo de exploração e beneficiamento de
calcário. Neste são armazenados equipamentos e produtos de limpeza e lubrificantes. O
lavador conta com sistema de gradeamento de sólidos, caixa separadora água/óleo e caixa
de decantação. Os sólidos decantados são armazenados em recipientes provisórios e
destinados à empresa responsável e licenciada para este fim.

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Foto 3.3.11: Vista para Lavador de Veículos da CSN

3.3.4.6. Posto de Abastecimento.

O posto de abastecimento da empresa conta com um tanque de 60.000 litros, enterrado


jaquetado, devidamente licenciado, onde será armazenado óleo diesel para abastecimento
das máquinas e veículos utilizados no processo de lavra. O local é coberto por estrutura
metálica com telhas galvanizadas e possui baia de contenção e caneletas que circundam
toda a estrutura, devidamente ligadas a caixa separadora de água/óleo.

Para abastecimento dos veículos pesados na mina, a empresa utiliza caminhão comboio,
dotado de dispositivos de segurança operacional e ambiental. Cabe ressaltar que o operador
do caminhão comboio recebe treinamento para operação do equipamento, e que possíveis
acidentes ambientais como derramamento de óleo e outras substancias contaminantes, são

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relatados à equipe de meio ambiente, A brigada de incêndio é treinada para atender a
emergência ambiental como vazamento de óleo.

Foto 3.3.12: Vista para Posto de Abastecimentos CSN

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Foto 3.3.13: Vista para Abastecimento de Maquina por Caminhão Comboio
3.3.5. Sistemas de Drenagem.

Como a lavra é operada em cima de maciços rochosos, não há a necessidade de


implantação de dispositivos de drenagem. A água pluvial é escoada por gravidade das cotas
superiores até a cota mais inferior da mina denominada SUMP, de onde é bombeada para
caminhões pipa que promovem a umectação das vias de acesso e pátios da empresa.

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Foto 3.3.14: Vista para Área do SUMP da Mina Bocaina.

A B

Foto 3.3.15 A e B: Vista para Pontos de Captação de Água do SUMP da Mina Bocaina.
Quanto aos sistemas de drenagem de água pluvial nas unidades de beneficiamento e vias
de acesso à mina, são adotados as seguintes definições dos tipos de drenos de superfície:

a) Valetas: São canais abertos de pequena dimensão, destinados à captação das águas
que de algum modo poderiam afetar qualquer estrutura ou talude. Subdividem-se em valetas
laterais e valetas de proteção.

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b) Rápidos em cascatas: São canais construídos nos taludes de corte ou aterro fortemente
inclinados. Sua finalidade é captar toda a água e afastá-la da estrada.
c) Bueiros: São estruturas construídas transversalmente sob o leito das estradas para
conduzir as águas provenientes das valetas.
d) Diques de Amortecimento: São pequenas barragens executadas nas valetas com a
finalidade de diminuir a velocidade da água, diminuindo sua ação erosiva.

Como a Lavra será somente rebaixada todas as obras de drenagens superficiais deverão
permitir o escoamento por gravidade até os locais determinados para coleta (SUMP), sendo
construídas onde necessárias, estruturas auxiliares de desvio e captação do fluxo.

Canaletas estão previstas para serem implantadas nas bermas, a fim de conduzirem a água
para fora com declividade de 0,5 a 1,0% no sentido longitudinal e pelo menos 0,5% no
sentido transversal na direção da canaleta, facilitando o processo de escoamento das
águas.

Se necessário, rápidos em cascatas serão estrategicamente colocados para captar as águas


provenientes de valetas de captação e direcioná-las para a canaleta principal de derivação.
Os receptores dos efluentes do sistema serão o cordão filtrante, dique e/ou bacia de
decantação, onde ocorrerá a contenção e a decantação do material sólido, permitindo a
infiltração da água no subsolo. A execução deste cordão consistirá na escavação de uma
trincheira no sedimento transversal ao eixo de escoamento, com cerca de 1,0 m de
profundidade, que será preenchida com pedras de mão e/ou matacos, com largura de 3,0 m
e altura de 1,5 a 2,0 m.

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Imagem 3.2: Representação das Estruturas Presentes na AID da Mineração Bocaina
(CSN) .

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GREEN LAKE (BARRAGEM DE CAPTAÇÃO DE ÁGUA FRENTE DE LAVRA - MINERAÇÃO BOCAINA (CSN) SUMP (CAPTAÇÃO DE ÁGUA PARA UMECTAÇÃO DE VIAS) BRITADOR PRIMÁRIO PILHA PULMÃO OFICINA DE MANUTENÇÃO INDUSTRIAL E AUTOMOTIVA BRITADOR SECUNDÁRIO BRITADOR TERCIÁRIO TORRE DE CLASSIFICAÇÃO PÁTIO DE ESTOCAGEM DE PRODUTO ESPESSADOR INDUSTRIAL PRÉDIO ADMINISTRATIVO PORTARIA MINERAÇÃO BOCAINA (CSN) BARRAGEM DE DECANTAÇÃO DE FINOS UNIDADE DE CIMENTOS CSN PÁTIO DE DEPOSITO DE FINOS ETA - ESTAÇÃO DE TRATAMENTO DE ÁGUA (CSN) ESTRUTURA DE EMBARQUE FERROVIÁRIO SUB-ESTAÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA DEPOSITO DE EXPLOSIVOS PONTO DE CAPTAÇÃO DE ÁGUA DO SUMP REFEITÓRIO E PRAÇA DE ALIMENTAÇÃO
3.4. Fase de Ampliação e Operação

3.4.1. Produção Prevista

A produção prevista com a ampliação das operações de lavra é de aproximadamente


4.200.000 t/ano de minério e aproximadamente de 500.000 t/ano de material estéril,
constituído por argila e calcário fora de especificação para o seu emprega tanto na produção
de britas para a siderurgia como para a fabricação de cimento.

3.4.2. Método de Lavra

A morfologia do jazimento (maciço aflorante) permite a aplicação de processos clássicos de


extração, sendo o método de lavra empregado o da lavra a céu aberto em bancadas e em
flanco com bancos de 07 a 15 metros de altura, inclinação de 10º e rampas de 2% nas vias
e praças de lavra, em acordo aos critérios de projetos já estabelecidos no Plano de
Aproveitamento Econômico (PAE) aprovado pelo DNPM.

O processo inicia-se no Planejamento de Lavra onde são detalhadas as frentes a serem


lavradas conforme o volume e qualidade do minério a ser produzido visando atender as
demandas da empresa.

Uma vez definida as frentes de lavra, ou seja, os bancos a serem lavrados, e os volumes
necessários em cada banco, é realizado o planejamento das etapas de perfuração,
desmonte com o uso de explosivos, carregamento e transporte das frentes de lavra até a
britagem primária.

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3.4.3. Preparação e Decapeamento das Frentes de Lavra

A preparação das frentes de lavra constitui-se na remoção do capeamento argiloso,


anteriormente descartado, mas agora aproveitado, quando possível, para a produção de
cimento, assim como o desmonte de blocos de rocha calcária visando à construção de
bancos regulares.

Nesta ampliação da lavra, os depósitos de bota fora decorrentes da lavra seletiva somente
para a produção de minério visando a siderurgia serão recuperados e o minério será
reaproveitado, quando possível, na produção de cimento. Portanto, trata-se de um impacto
positivo tendo em vista a otimização dos recursos minerais em áreas já impactadas.

A preparação e o decapeamento das novas frentes de lavra constituída pelas etapas de


desmatamento, limpeza do terreno, abertura de estradas e acessos, implantação de
sistemas de drenagem (canaletas, diques, bueiros, etc.) serão realizadas
concomitantemente as operações de lavra já desenvolvidas pela empresa e a medida das
necessidades de produção estabelecidas no Planejamento de Lavra.

Para esta etapa, serão utilizados os equipamentos já disponíveis na empresa tais como:
perfuratrizes, escavadeiras, pás carregadeiras, caminhões, etc.

3.4.4. Desmonte do Minério e do Material Estéril

O desmonte do minério será através da execução da perfuração da rocha utilizando-se


perfuratrizes pneumáticas e hidráulicas, sendo que a empresa conta com 03 perfuratrizes
pneumáticas e 02 perfuratrizes hidráulicas, todas sobre carreta de esteiras, e com
capacidade de perfuração suficientes para a demanda projetada.

Na operação de desmonte com explosivo, é utilizado como explosivo principal o ANFO


(Powemix 3500 da Orica), mistura de nitrato de amônio com óleo diesel, e como explosivo

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iniciador do ANFO emulsões encartuchadas em filme plástico (Powergel da Orica). Como
assessórios é utilizado somente linha silenciosa, o qual é dotado de uma espoleta de retardo
na extremidade visando minimizar o ruído e a vibração durante a sua detonação e retardos
de tempos que variam de 25 a 250 ms intercalados entre um furo e outro com a finalidade
de dar intervalos de tempo entre os furos a serem detonados.

A malha de furação varia em função da altura do banco e do minério sendo em média


utilizada possui as seguintes características: afastamento de 2,5 metros, espaçamento de
3,5 metros, diâmetro de 3,5" e profundidade que varia da altura do banco (07 a 15 metros).
Os furos são distribuídos em várias linhas na configuração conhecida como "pé de galinha",
com a utilização de retardos entre eles.

Abaixo, apresentamos o esquema de carregamento de um furo com os explosivos e


acessórios utilizados no desmonte do minério.

Imagem 3.3: Representação esquemática de carregamento de Explosivo.

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Foto 3.4.1: Vista de um banco com os furos prontos para receberem os explosivos

Quadro 3.4.1: Resumo Comparativo do Desmonte de Rocha


Item Situação Atual Situação Futura (Ampliação) (1)
Nº de detonações diárias 02 02
Diâmetro da furação 3,5" 3,5" e 4,0"
Altura das bancadas 07 a 15 m 07 a 15 m
Volume desmontado diário 20.000 t 40.000 t
Nº perfuratrizes 05 07
Nº blaster´s 03 05
Nº operadores nas perfuratrizes 09 13
Obs.: (1) - Estimativa de projeção com o aumento do volume de lavra

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Foto 3.4.2: Vista para Perfuração com Perfuratriz roto percussiva pneumática PW-5000

Foto 3.4.3: Vista para Perfuração com Perfuratriz hidráulica rotativa Atlas Copco D7

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Foto 3.4.4: Rompedor hidráulico utilizado no desmonte secundário (matacos)

3.4.5. Carregamento, Transporte e Operações de Apoio

Uma vez desmontado o minério, este é carregado por meio de pás carregadeiras e/ou
escavadeiras hidráulicas nas frentes de lavra e transportado até a britagem primária através
de caminhões fora de estrada e/ou rodoviários adaptados com caçamba para rocha.

Para as operações de apoio, a empresa conta com motoniveladoras, caminhões pipa,


caminhão comboio (abastecimento e lubrificação) e veículos leves.

No Quadro 3.4.2, a seguir, apresentamos uma listagem dos equipamentos existentes e a


situação futura com a ampliação prevista.

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A B

C D

Foto 3.4.5 A e B: Carregamento de Minério. C: Transporte do Minério para o Britador Primário. D: Descarga
de Calcário no Britador Primário.

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Quadro 3.4.2: Resumo Comparativo Carregamento, Transporte e Apoio

Foto Equipamento/Veículo Situação Atual Situação Futura (Ampliação) (1)

Pá Carregadeira CAT-990 02 02

Pá Carregadeira CAT-980 03 03

Caminhão Fora de Estrada CAT 769/60t 02 04

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Foto Equipamento/Veículo Situação Atual Situação Futura (Ampliação) (1)

Caminhão Fora de Estrada IVECO 8x4/30t 04 08

Escavadeira Hidráulica KOMATSU PC 350


LC 02 04

Motoniveladora CAT - 120 01 01

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Foto Equipamento/Veículo Situação Atual Situação Futura (Ampliação) (1)

Retroescavadeira CAT - 116 01 01

Escavadeira com Rompedor Hidráulico 01 01

Caminhonete de Apoio 02 02

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Foto Equipamento/Veículo Situação Atual Situação Futura (Ampliação) (1)

Caminhão Comboio 01 01

01 01
Caminhão Pipa (Terceirizado)

01 01
Trator de Esteiras CAT – D8

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No processo de britagem o mineral passa por um sistema composto por cinco elementos
distintos:

• Britador Primário
• Britador Secundário
• Britador Terciário
• Conjunto de Peneiras (Classificação)
• Correias Transportadoras.

Os caminhões descarregam o material no alimentador vibratório, uma espécie de silo, que


por sua vez, como o próprio nome diz, alimenta o britador primário. A britagem primária é
iniciada com a pedra marroada oriunda da pedreira, e transformada em pedra pulmão com
tamanho aproximado de 12 polegadas.

A B

Foto 3.4.6 A: Vista para saída do Britador Primário Para Pilhas Pulmão. B: Vista Para estoque de Calcário na
Pilha Pulmão

Este britador é do tipo britador de mandíbula que quebra a rocha com o impacto de duas
grandes chapas de aço. O processo seguinte é feito em britadores girosféricos somados a
um conjunto de peneiras e correias transportadoras, onde a pedra pulmão é convertida em
brita de tamanhos variados. Esta brita é transferida dos britadores para as peneiras que as
separam conforme o tamanho.

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A B

C D

Foto 3.4.7A: Vista para correia de transporte de minério da pilha pulmão para o Britador Secundário. B: Vista
para Britador Secundário. C: Vista para Britador Terciário. D: Torre de Classificação.

As correias transportadoras levam a brita das peneiras até o local de armazenamento.


Destaca-se que, o produto final pode sofrer variações de acordo com as regulagens dos
britadores e peneiras para atender as necessidades do mercado.

Nas pilhas de matéria prima o material é encaminhado por correias transportadoras até a
área de embarque ferroviário, ou para fabricação de Clinquer na Unidade de Cimentos da
CSN. O Material embarcado segue para unidade de Siderurgia da CSN na cidade de Volta
Redonda no estado do Rio de Janeiro. Já o Calcário que é destinado a Unidade de cimentos
e agregado com outros minerais e destinado a processo térmico para cliquerização.

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Foto 3.4.8: Vista para Patio de Matérias Primas

Foto 3.4.9: Vista para Embarque Ferroviário.

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3.4.6. Estocagem do Estéril

A estocagem do material estéril será realizado nas pilhas de estéril já instaladas na área da
mineração, assim como o mesmo será utilizado na recomposição da cava nas áreas onde
ocorrer a sua exaustão projetada no Plano de Lavra de Longo Prazo.

3.4.7. Mão de Obra

A mão de obra empregada na operação das atividades de lavra e beneficiamento do


minério, assim como, das operações de apoio fazem parte do contingente de pessoal
empregado no empreendimento como um todo, inclusive o das áreas de embargue
ferroviário e da planta de clinquer.

No Quadro XX, a seguir, apresentamos um comparativo entre o efetivo por setor atual com
as projeções relacionada a ampliação das operações de lavra.

Quadro 3.4.3: Resumo Comparativo da Mão de Obra


Situação Futura
Setor/Área Situação Atual
(Ampliação) (1)
Administrativo 09 09
Almoxarifado 09 09
Aprendiz 06 06
Manutenção Automotiva 20 20
Manutenção Elétrica 18 18
Embarque/Balança 18 18
Gerência 05 05
Jovens Profissionais 04 04
Laboratório 13 13
Manutenção Industrial (Coordenação) 01 01
Manutenção Mecânica 35 35
Meio Ambiente 03 04

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Continuação
Operação de Mina 85 101
Planejamento de Manutenção 11 11
Recursos Humanos 07 07
Segurança do Trabalho 04 04
Segurança Patrimonial 22 22
Total dos Efetivos 270 286
Obs.: (1) - Estimativa de projeção com o aumento do volume de lavra

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Imagem 3.4: Fluxograma do Processo Produtivo Mineração Bocaina

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3.4.8. Beneficiamento do Minério na Fase de Operação

O beneficiamento do minério continuará a ocorrer nas instalações já existente de britagem e


peneiramento, assim como, a sua destinação final para o emprego na siderurgia e na
fabricação de cimento.

Não haverá alterações na planta de beneficiamento atual com vistas a mudança na


capacidade nominal instalada e sim na otimização desta, visando a sua adequação a
ampliação da produção de minério a ser lavrado. Será implantado o terceiro turno de
trabalho para cumprir o aumento de produção.

3.4.9. Fase de Desativação da Lavra

A desativação da mina após a exaustão técnica e/ou econômica das reservas minerais tem
como condicionante o respectivo Plano de Fechamento de Mina, previsto na legislação
vigente e estabelecido nas Normas Regulamentadoras de Mineração – NRM,
especificamente, o item 20 – Suspensão, Fechamento de Mina e Retomada das Operações
Mineiras, assim como, pela DN 127/2008 COPAM/MG a qual, estabelece diretrizes e
procedimentos para a avaliação ambiental da fase de fechamento de mina nos processos de
licenciamento ambiental no Estado de Minas Gerais.

O Plano Ambiental de Fechamento de Mina (PAFEM - DN 127/2008 COPAM) é o


instrumento de gestão ambiental formado pelo conjunto de informações técnicas, projetos e
ações visando a manutenção da segurança, ao monitoramento e à reabilitação da área
impactada pela atividade minerária.

No entanto, durante o período de exploração, serão realizadas as operações previstas no


projeto de reabilitação de áreas degradadas pela mineração (PRAD), assim como, no
PAFEM, os quais tem por objetivos promover a empresa de um instrumento técnico para a
execução da recuperação física e biológica das áreas mineradas e estabelecer medidas
compensatórias aos impactos produzidos pelo empreendimento.

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É importante salientarmos que o Plano de Fechamento de Mina, exigido pelo DNPM e pelos
órgãos ambientais, prevê que as etapas de desativação e fechamento sejam consideradas
ao longo da vida útil do empreendimento, assim como, o fato de que esse plano seja
atualizado e flexibilizado de acordo com o desenvolvimento das fases de mineração, tendo
em vista a reabilitação da área impactada pela atividade minerária.

Como podemos observar, a fase de desativação de um empreendimento mineral inicia-se


com a entrada em operação deste e vai além do encerramento das atividades econômicas e
tem como características o contínuo aperfeiçoamento, implementação e ações de gestão
visando garantir o descomissionamento, a reabilitação e o uso futuro das áreas mineradas
de forma a garantir a proteção do meio ambiente, com foco no uso futuro sustentável destas
áreas, valorizando o bem estar da sociedade.

É importante ressaltar que o PAFEM não deve ser entendido como mais uma fase de
licenciamento, e sim como uma etapa passível de apreciação e aprovação do órgão
ambiental.

Os aspectos legais relacionados ao fechamento de empreendimentos minerários no estado


de Minas Gerais estão vinculados a dois ministérios e são compostos pelas legislações
específicas, conforme apresentado no fluxograma, a seguir.

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Imagem 3.5: Fluxograma dos Aspectos Legais Relacionados ao Fechamento de Mina em
MG.

Fonte: UFMG, Instituto de Geociências, Dissertação de Mestrado, Aspectos Legais e


Ambientais do Fechamento de Minas no Estado de Minas Gerais, Rodrigo de Paula
Tonidandel, BH, 2011.

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4. Áreas de Influencia

4.1 Definição e Delimitação das Áreas de Influencia do Empreendimento e temas de


Análise.

A área de influência de um “empreendimento” é definida como o espaço suscetível de sofrer


alterações como conseqüência da sua implantação, manutenção e operação ao longo de
sua vida útil.

4.1.1. Definições das Áreas de Influência.

Usualmente, e tal como prevê a legislação, a área de influência é delimitada em três âmbitos
– Área de Influência Indireta (AII), Área de Influência Direta (AID) e Área Diretamente
Afetada (ADA). Cada um desses subespaços recebe impactos nas fases de construção e
operação do empreendimento, ora com relações causais diretas, ora indiretas, e daí a
denominação, além da ADA onde se localiza o empreendimento propriamente dito, muitas
vezes chamada de área de intervenção, conforme a Imagem abaixo.

Cada Área terá seu espaço


delimitado de acordo com a
representação do Impacto
sobre as estruturas
envolvidas

Imagem 4.1: Desenho Esquemático das Áreas de Influencia do Empreendimento

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Em termos da legislação aplicável, de acordo com o artigo 2º da Resolução CONAMA 349 -
considera-se a Área Diretamente Afetada – ADA – a área necessária para a implantação do
empreendimento, incluindo suas estruturas de apoio, vias de acesso privativas que
precisarão ser construídas, ampliadas ou reformadas, bem como todas as demais
operações unitárias associadas exclusivamente à infra-estrutura do projeto, ou seja, de uso
privativo do empreendimento.

A Área de Influência Direta – AID – é a área geográfica diretamente afetada pelos impactos
decorrentes do empreendimento/projeto e corresponde ao espaço territorial contíguo e
ampliado da ADA, e como esta, deverá sofrer impactos, tanto positivos quanto negativos.
Tais impactos devem ser mitigados, compensados ou potencializados (se positivos) pelo
empreendedor. Os impactos e efeitos são induzidos pela existência do empreendimento e
não como conseqüência de uma atividade específica do mesmo.

Por fim, a Área de Influência Indireta – AII – abrange um território que é afetado pelo
empreendimento, mas no qual os impactos e efeitos decorrentes do empreendimento são
considerados menos significativos do que nos territórios das outras duas áreas de influência
(ADA e a AID). Nessa área tem-se como objetivo analítico propiciar uma avaliação da
inserção regional do empreendimento. É considerado um grande contexto de inserção da
área de estudo propriamente dita. Essas configurações territoriais, na verdade, são sínteses
de rebatimentos de impactos que podem ocorrer nos meios físico, biótico, socioeconômico,
cultural e institucional. Mais que isso, há situações em que uma dada área de influência, por
exemplo a AID, se diferencia para cada meio na ambiência local e/ou regional, desenhando
contornos próprios, tendo-se dessa forma mais que três áreas que se superpõem.

No caso da Mineração Bocaina, a definição e a delimitação das áreas de influência são


peculiares, pois se trata da ampliação de um empreendimento pontual, mas com relações de
dependência direta com recurso mineral, por onde se distribuem diversas industrias de
exploração e Beneficiamento de Calcário.

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Entende-se assim que diferentes áreas se superpõem, sem um rigor geográfico, pois mais
importante que um limite rígido é reconhecer onde podem ocorrer mudanças benéficas ou
adversas na região e fazer proposições acertadas que otimizem a o processo de expansão
em todas as dimensões de sustentabilidade.

4.1.1.1. Área de Influência Direta (AID):

É a área sujeita aos impactos diretos provenientes da instalação da Mina de Calcário


Bocaina, na qual ocorrem impactos ambientais de primeira ordem. Para cada aspecto
ambiental, seja ele relativo ao meio físico, biótico ou antrópico, haverá uma área de
influência direta. Assim, a soma de todas estas áreas indica a AID. A AID é ainda
subdividida em:

- Área Diretamente Afetada (ADA): Área onde se localizará e serão desenvolvidas as


atividades de Extração de Calcário do Empreendimento.

- Área de Entorno (AE): São as áreas próximas aos limites físicos da ADA, onde também
ocorrem impactos diretos das atividades de extração mineral, mesmo que este ali não se
localize ou se desenvolva.

4.1.1.2. Áreas de Influência Direta (AID) para o Meio Físico e Biótico

Para o meio físico e biótico, a Área Diretamente Afetada (ADA) considerada foi a área de
utilização do Empreendimento que totaliza a soma da área onde ocorrerá a expansão da
cava, área esta que sofrerá impactos diretos das atividades de exploração Mineral.

Para Área de Entorno (AE) foram consideradas as formações geológicas e Florestais que se
entendem de ambos os lados do polígono mineral. Essas estruturas abrigam estruturas
físicas e bióticas que podem sofrer impacto secundário da implantação do empreendimento;

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4.1.1.2. Áreas de Influência Direta (AID) para o Meio Socioeconômico

A Área de Influência Direta (AID) corresponde a extensão total das benfeitorias,


propriedades rurais, Industrias de Exploração e beneficiamento mineral, Além de
comunidades vizinhas que sofrerão intervenção direta positiva e ou negativa com operação
do empreendimento.

4.1.2. Área de Influência Indireta (AII)

Área sujeita aos impactos indiretos da implantação do empreendimento, ou seja, aquela na


qual ocorrem impactos ambientais, de segunda ou mais ordens. Para cada aspecto
ambiental, seja ele relativo ao meio físico, biótico ou antrópico, haverá uma AII. A soma de
todas estas áreas indica a AII do empreendimento. Para a demarcação das áreas de
influência do empreendimento, utilizaram.se critérios e parâmetros multidimensionais, onde
cada qual se voltou para as especificidades do meio ambiental focalizado. Como
conseqüência foi demarcada áreas de influência distintas para os meios físico, biótico e
antrópico.

A escolha de um procedimento multi.criterial se fundamentou na busca da otimização das


diversas abordagens ambientais. Para melhor caracterização dessas referidas áreas de
influencia, estas estão caracterizadas abaixo de acordo com os Meios Físico, Biótico e
Antrópico.

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4.1.2.1. Área de Influencia Indireta (AII) para o Meio Físico e Biótico

Para o meio físico e biótico a delimitação da área de influência indireta levou em


consideração a micro - bacia do Rio Candongas, que drena os pequenos córregos e
nascentes no entorno da área do empreendimento. Tal delimitação foi utilizada para três dos
cinco componentes do meio físico (Geologia, Geomorfologia e Pedologia), que redundaram
em mapeamentos parciais, fundamentados exclusivamente em dados primários. Os demais,
Climatologia e Hidrologia, ultrapassaram tais delimitações em função da ausência de
informações locais como estações meteorológicas e pluviométricas, além da necessidade de
se considerar a bacia em sua integridade.

4.1.2.2. Área de Influencia Indireta (AII) para o Meio Sócio Econômico

Foi considerado neste estudo como a Área de Influência Indireta (AII) o município de Arcos –
MG. Neste município é que será percebida a dinâmica socioeconômica, advindos dos
impactos tais como: geração de impostos, geração de empregos e renda.

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Imagem 4.2 – Representação das Áreas de Influência Referentes aos Meios Físico e
Biótico.

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AII
AII

AE
ADA

AE

AII AII

FONTE IMAGEM: IKONOS -07/02/2009 - DATUM SAD69 - FUSO 23 - MERIDIANO 45

CLIENTE:
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PROJETO:

ADA ÁREA DIRETAMENTE AFETADA LIMITE DA PROPRIEDADE CSN EIA/RIMA - AMPLIAÇÃO MINA BOCAINA (CSN)

AE ÁREA DE ENTORNO ÁREA DE AMPLIAÇÃO DA MINA BOCAINA TÍTULO:


REPRESENTAÇÃO DAS ÁREAS DE INFLUÊNCIA REFERENTES AOS MEIOS FÍSICO E BIÓTICO
AII ÁREA DE INFLUÊNCIA INDIRETA RPPN RESP.: Nº DESENHO: TAMANHO:
JEAN PATRICK RODRIGUES - CRBIO 70658-04/D

DESENHO.: DATA.: 01 A3
LEONCIO JUNIO ALVES 27/07/2014
Imagem 4.2 – Representação das Áreas de Influência Referente ao Meio
Socioeconômico.

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AE
AE

Arcos
(AID)

ADA
ADA

ADA

ADA
ADA

AE
LIMITE DA PROPRIEDADE CSN

ÁREA DE AMPLIAÇÃO DA MINA BOCAINA


AE
RPPN

ÁREA DE INFLUÊNCIA DIRETA

AE ÁREA DE ENTORNO

ADA ÁREA DIRETAMENTE AFETADA

DATUM SAD69 - FUSO 23 - MERIDIANO 45


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PROJETO:

EIA/RIMA - AMPLIAÇÃO MINA BOCAINA (CSN)

TÍTULO:
REPRESENTAÇÃO DAS ÁREAS DE INFLUÊNCIA DIRETA REFERENTES AO MEIO SÓCIO ECONÔMICO
RESP.: Nº DESENHO: TAMANHO:
JEAN PATRICK RODRIGUES - CRBIO 70658-04/D

DESENHO.: DATA.: 01 A3
LEONCIO JUNIO ALVES 27/07/2014
5. Diagnóstio Ambiental

O presente item consolida os principais aspectos e parâmetros relacionados aos meios


físico, biótico e sócio-econômico, passíveis de sofrerem alterações significativas com a
Expansão da Mina de Calcário Bocaina de Propriedade da Companhia Siderúrgica
Nacional – CSN.

Assim, dadas as especificidades do empreendimento, conforme descritas anteriormente


no item 3 do presente EIA, o diagnóstico ambiental abordará os aspectos do meio
ambiente, considerados mais relevantes; ou seja, destacará aqueles que realmente serão
impactados, de forma direta ou indireta, em suas diferentes fases.

Para elaboração do Diagnóstico Ambiental, foram estabelecidas áreas de Influencia do


Empreendimento, pelo meio das quais se estenderam os estudos e pesquisas, que
abordaram os diferentes meios que serão impactados de forma negativa e ou positiva
pela Expansão da Mina de Calcário.

Os estudos Foram realizados por Equipe multidisciplinar, e estão apresentados nos itens
subseqüentes. Estes tem como objetivo garantir o entendimento sobre a dinâmica
ambiental do local onde se insere o empreendimento, para que através disso seja
possível classificar a ordem, magnitude, reversibilidade e temporalidades dos impactos
ambientais decorrentes, tão bem como propor medidas que minimizem os efeitos de sua
influencia sobre o meio ambiente.

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51. Meio Físico

A elaboração do Diagnóstico ambiental Referente ao Meio Físico baseou-se em trabalhos


de campo realizados in loco no objeto de estudo, tão bem como em informações
Bibliográficas e balizamento em outros trabalhos realizados na região do empreendimento
recentemente. Para o diagnóstico, a metodologia utilizada pautou-se pela subdivisão das
atividades em três etapas distintas, descritas a seguir de forma sucinta:

- 1ª etapa - escritório: foram elaboradas consultas a artigos de diversos autores sobre a


região a qual se inserem os estudos, como correlações estratigráficas e trabalhos de
cunho geológico - geomorfológico.

- 2ª etapa - trabalho de campo: as atividades de campo foram realizadas em janeiro de


2006 e compreenderam, em conjunto, as etapas destinadas à caracterização geológica -
geomorfológica, por se tratarem de ciências correlatas. Foram priorizados alguns pontos
notáveis para descrição macroscópica, tomadas e medidas (fraturas, diáclases e
acamamento) e outros pontos para checagem na área. Também houve a caracterização
preliminar dos atributos hidrogeológicos.

- 3ª etapa - escritório: durante a última etapa de escritório, se deu a compilação das


informações obtidas durante as etapas de campo, seguida da confecção de texto. Para a
caracterização das áreas em estudo relativas ao meio físico, primeiramente foi realizado
um estudo a nível regional, para posteriormente se efetuar a caracterização local da área-
alvo em interesse, incluindo desta feita os aspectos climáticos, além daqueles
relacionadas à qualidade do ar e das águas, assim como, a atualização dos mesmos.

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5.1.1. Clima

Para descrever o comportamento do clima da região do empreendimento, procurou-se


utilizar os dados da estação climatológica mais próxima do empreendimento, de tal modo
que a caracterização climática seja a mais representativa para a área do empreendimento.
Assim, foram utilizados os seguintes dados:

A) Dados da Estação Climatológica de Formiga (INMET). As informações foram extraídas


do livro Normais Climatológicas (1961.1990), publicado pelo INMET. Instituto Nacional de
Meteorologia;

B) Dados da Estação Climatológica do Corumbá (Arcos-MG).

C) Descrição climatológica (Climatologia do Brasil, Edmon Miner, 1979).

O comportamento do clima da região do empreendimento foi descrito utilizando-se os


dados da estação climatológica mais próxima do empreendimento, de tal modo que a
caracterização climática fosse a mais representativa para a área do empreendimento.
Assim, foram utilizados os dados da Estação Climatológica de Bambuí, no período de
1961 a 1990. As informações foram extraídas do livro Normais Climatológicas (1961.1990),
publicado pelo INMET. Instituto Nacional de Meteorologia; Descrição climatológica
(Climatologia do Brasil, Edmon Miner, 1979).

O sudeste brasileiro se localiza numa faixa de transição entre os climas quentes das
latitudes baixas e os climas temperados das latitudes médias, aproximando- se mais dos
climas tropicais do que dos temperados. Minas Gerais encontra-se, durante todo o ano,
sob o domínio da circulação do Anticiclone Subtropical do Atlântico Sul, o qual é
substituído com certa frequência por sistemas frontais e pelo Anticiclone Polar Migratório,
que interagem com fatores climáticos estáticos: altitude e rugosidade do relevo.

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