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Ministério da Educação

Universidade Federal do Ceará


Pró-Reitoria de Graduação

PROGRAMA DE DISCIPLINA
Prof. Dr. Jair do Amaral Filho

1. Curso: Economia Brasileira Contemporânea 2. Código: EE110

3.Modalidade(s): Bacharelado X Licenciatura


Profissional Tecnólogo
4. Currículo(Ano/Semestre):

5. Turno(s): Diurno Vespertino Noturno X

6. Unidade Acadêmica:

7. Departamento: Teoria Econômica

8. Código PROGRAD: EE110


9. Nome da Disciplina: Economia Brasileira Contemporânea

10. Pré-Requisito(s): Formação Econômica do Brasil

11. Carga Horária/Número de créditos:


Duração em Carga Horária Semanal Carga Horária
semanas Total
Teóricas: Práticas:
Número de Créditos: Semestre:

12. Caráter de Oferta da Disciplina:


Obrigatória: X Optativa:

13. Regime da Disciplina:


Anual: Semestral: X

14. Justificativa:
A disciplina de Economia Brasileira Contemporânea tem o propósito de dar
continuidade à disciplina de Formação Econômica Brasileira. Logo, tem o objetivo de
dar oferecer uma sólida formação ao estudante no que diz respeito à história econômica
brasileira. Entretanto, estando a disciplina focada, principalmente, na fase
contemporânea da economia nacional, ela procura também treinar o estudante na
análise das flutuações econômicas contemporâneas. Para isso, a disciplina exige do
aluno, além do pré-requisito em formação econômica do Brasil, ter cumprido crédito de
disciplinas das áreas de teoria macroeconômica, comércio internacional, setor público e
desenvolvimento econômico. Com essas outras disciplinas cumpridas, o aluno terá
melhor condições de aproveitar a disciplina de Economia Brasileira Contemporânea,
pois terá uma caixa de ferramentas robusta para realizar análises de fenômenos e
eventos concretos.

15. Ementa:
A disciplina de Economia Brasileira Contemporânea, da maneira em que se encontra
na grade curricular do DTE-FEAAC, cobre um período demasiadamente longo, que
vai de 1930 ao ano em curso, no caso 2009. Dessa maneira, o curso tem início na crise
de 1929-30, com o governo Getulio Vargas e segue até o final do seu governo (1930-
19450. Em seguida vem o governo Dutra (1946-51); governo Getúlio Vargas, em seu
segundo governo (1941-54); J.K. (1956-61) e os governos de Jânio Quadros e Janio
Goulard (1962-194). O golpe de 1964 inaugura uma nova era de administração
macroeconômica iniciada com os governos de Castelo Branco e Costa e Silva (1964-
1967); em seguida vem os governos de G. A. Medici (1968-73), ou o período do Milagre
Brasileiro; E. Geisel (1974-79), ou período do II PND; J. B. Figueiredo (19790-1985), ou
crise da divida externa e ajustes do balanço de pagamentos; Terminado o período de
Figueiredo abre-se um novo ciclo de períodos democráticos inaugurado com o gover
Sarney, marcado pelos Planos Cruzado, Bresser e Verão (1986-990); F. Collor de Mello,
ou o Plano Collor-Itamar (1990-94); Fernando Henrique Cardoso, com o Plano Real e
os ajustes fiscais (1994-2002); finalmente período Lula (2003-2010), de consolidação do
Plano de Estabilização Real, e o período recente, do Governo Dilma. Como se pode ver
a disciplina de Economia Brasileira Contemporânea adota uma metodologia de
periodização caracterizada pelos períodos político-administrativo.

16. Descrição do Conteúdo:


Nº de
Unidades e Assuntos das Aulas Teóricas Semana Horas-
aulas
1. 0,5 02
Introdução Geral à Disciplina, apresentação e discussão do
programa
2. 0.5 02
Análise da Crise de 1929-30, seus fundamentos e conseqüências
sistêmicas
3. 0,5 02
Revisão de Contabilidade Nacional e Ajustes Macroeconômicos
do Balanço de Pagamentos
4. 0,5 02
Modelos de Crescimento com Endividamento Econômico
5. 0,5 02
Revisão das Teorias de Inflação
ATENÇÃO: Para esses tópicos conceituais, os próprios alunos
deverão fazer, pessoalmente, as revisões. Eles não serão
abordados na disciplina.
9.

10.

11.

12.

13.

14.

15.

Nº de
Semana Horas-
aulas
1,0 04
0,5 02
0,5 02
0,5 02
5. 0,75 03
1946-51: o pós-II Guerra Mundial e o governo Dutra; ajustes
macroeconômicos combinados com substituição de importações
6. 0,5 02
1951-55: segundo governo de G. Vargas e a tentativa frustrada de
retomada do modelo desenvolvimentista
7. 0,75 03
1956-61: J.K. e o Plano de Metas, o primeiro Plano Nacional de
ajustes estruturais, que possibilitou saltos quantitativo e
qualitativo do processo de substituição de importações, inspirado
no modelo Cepalino de desenvolvimento Econômico
8. 0,5 02
1962-64: governos Jânio Quadros e João Goulard, turbulências
institucionais e crise econômica, a estagflação
9. 0,75 03
1964-67: o PAEG e a estabilização gradual da inflação
10. 1968-73: o Milagre Econômico Brasileiro, crescimento com 0,75 03
endividamento externo

11. 1,0 04
1974-79: crise do petróleo e o II PND, ajuste estrutural com
endividamento externo
12. 1,0 04
1979-1985: crise da divida externa e ajustes do balanço de
pagamentos; crescimento apesar dos ajustes ortodoxos
13. 1,5 06
1986-1990: inflação inercial e Plano Cruzado; Plano Bresser e
Plano Verão
14. 1,5 06
1990-2004: inflação de custo financeiro, especulação e Plano
Collor, estabilização monetária com abertura econômica e ajustes
no Estado
15. 2,0 08
2003-2009: Plano Real, estabilização econômica e ajustes
microeconômicos; Fernando Henrique Cardoso e

16. Governo Lula e as reações deste governo face à crise de 2008 2,0 05

17. Governo Dilma e a crise econômica 1,0 04

18. Governo Temer e a recuperação econômica

17. Bibliografia Básica:


ABREU, Marcelo P., Ordem do Progresso, 100 anos de Política Econômica
Republicana (1889-1989), Rio de Janeiro: Ed. Campus, 1997.
BACHA, Edmar & GOLDFAJN, IIan, Como reagir à crise ? Políticas Econômicas
para o Brasil, Rio de Janeiro: IEPE/CdG, 2009.
GIAMBIAGI, Fábio & VILLELA, André, Economia Brasileira Contemporânea
(1945-2004),Rio de Janeiro, Editora Campus, Primeira e Segunda Edição, 2004.

18. Bibliografia Complementar:


SKIDMORE, Thomas, Brasil: de Getúlio a Castelo, Rio de Janeiro, Ed. Paz e Terra,
1969.

19. Avaliação da Aprendizagem:


A avaliação é feita com base em 02 APs, acompanhados de Prova Final em caso de
necessidade

20. Observações:
21. Aprovação do Colegiado da Coordenação do Curso:
Nº da ata da Reunião: _______/_______ Data de Aprovação: _____/_____/_____

____________________________________________
Coordenador(a) de curso
(Assinatura e Carimbo)

22. Aprovação do Colegiado Departamental:


Nº da ata da Reunião: _______/_______ Data de Aprovação: _____/_____/_____

____________________________________________
Chefe(a) do Departamento
(Assinatura e Carimbo)

23. Aprovação do Conselho de Centro/Faculdade/Instituto/Campus:


Nº da ata da Reunião: _______/_______ Data de Aprovação: _____/_____/_____

____________________________________________

Diretor(a)
(Assinatura e Carimbo)

24. Aprovação do Conselho de Ensino, Pesquisa e Ensino:


Nº da ata da Reunião: _______/_______ Data de Aprovação: _____/_____/_____

______________________________________________
Presidente(a) do Conselho
(Assinatura e Carimbo)

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