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Aula 06

AFO e Orçamento Público p/ TRF 2ª Região - Analista Judiciário - Administrativa (com


videoaulas)

Professores: Sérgio Mendes, Vinícius Nascimento

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Administração Financeira e Orçamentária p/ TRF/2
Analista Judiciário Área Administrativa
Teoria e Questões Comentadas
Prof. Sérgio Mendes Aula 06

AULA 6: DESPESA PÚBLICA

APRESENTAÇÃO DO TEMA
SUMÁRIO
APRESENTAÇÃO DO TEMA .......................................................................... 1

1. ESTRUTURA DA PROGRAMAÇÃO ORÇAMENTÁRIA DA DESPESA ...................... 5

2. CLASSIFICAÇÃO QUANTO À FORMA DE INGRESSO ...................................... 7

3. CLASSIFICAÇÃO POR NATUREZA DA DESPESA (POR CATEGORIAS) .................10

3.1. Categoria econômica da despesa (1º nível) .............................................. 11

3.2. Grupo de Natureza da Despesa – GND (2º nível)......................................... 12

3.3. Modalidade de aplicação (3º nível) ........................................................ 16

3.4. Elemento de despesa (4º nível) ............................................................ 17

3.5. Desdobramento facultativo do elemento da despesa (5º nível) ...................... 18

4. CLASSIFICAÇÕES DOUTRINÁRIAS .........................................................22

5. CLASSIFICAÇÕES NA LEI 4320/1964 .....................................................23

..................................................................................30

QUESTÕES DE CONCURSOS ANTERIORES - FCC ................................................34

LISTA DE QUESTÕES COMENTADAS NESTA AULA .............................................67

GABARITO ............................................................................................84

Olá amigos! Como é bom estar aqui!

Em uma das passagens do livro Alice no País das Maravilhas, de Lewis Carroll,
Alice está perdida e trava uma conversa com o gato. Ela pergunta qual
caminho deve seguir, o gato retruca perguntando aonde ela quer ir e ela diz
que não sabe. Assim o gato responde: "Se você não sabe para onde quer ir,
então qualquer caminho serve...".

Um estudante interessado em passar em um concurso deve criar um projeto


pessoal de vida e seguir algumas premissas: é necessário sentir que precisa

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mudar; que é vantajoso mudar; que é possível mudar; e que chegou a hora de
mudar.

Os fatores que determinam o sucesso são entusiasmo, fazer por prazer,


dedicação, empenho, persistência, atitude positiva, otimismo, bom humor,
inovação, autenticidade, simplicidade, decisão ágil, ação efetiva, comunicação
eficaz e, principalmente, ter clareza para onde se quer ir e como chegar, além
de desenvolver os meios para atingir o compromisso consigo. Os fatores que
impedem o sucesso são negativismo, pessimismo, abatimento, baixa auto-
estima, insegurança, inibição, medo de correr riscos e de errar, mentiras,
trapaças, tramóias e mau humor.

Buscando o sucesso depois de compreendidas as classificações da receita


pública, estudadas na aula anterior, trataremos agora da despesa pública.

A despesa assume fundamental importância na Administração Pública por estar


envolvida em situações singulares, como o estabelecimento de limites legais
impostos pela Lei de Responsabilidade Fiscal. Ainda, possibilita a realização de
estudos e análises acerca da qualidade do gasto público e do equilíbrio fiscal
das contas públicas.

O conhecimento dos aspectos relacionados com a despesa no âmbito do setor


público, principalmente em face da LRF, contribui para a transparência das
contas públicas e para o fornecimento de informações de melhor qualidade aos
diversos usuários, bem como permite estudos comportamentais no tempo e no
espaço.

O orçamento é instrumento de planejamento de qualquer entidade, pública ou


privada, e representa o fluxo de ingressos e aplicação de recursos em
determinado período. Dessa forma, despesa orçamentária é fluxo que deriva
da utilização de crédito consignado no orçamento da entidade, podendo ou não
diminuir a situação líquida patrimonial.

Segundo Aliomar Baleeiro, despesa pública é a “aplicação de certa quantia


em dinheiro, por parte da autoridade ou agente público competente, dentro de
uma autorização legislativa, para execução de um fim a cargo do governo”.

Consoante o Glossário do Tesouro Nacional, a despesa pública é a aplicação


(em dinheiro) de recursos do Estado para custear os serviços de ordem pública
ou para investir no próprio desenvolvimento econômico do Estado. É o
compromisso de gasto dos recursos públicos, autorizados pelo Poder
competente, com o fim de atender a uma necessidade da coletividade prevista
no orçamento.

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De acordo com Core, “no tocante à despesa, as classificações, basicamente,


respondem as principais indagações que habitualmente surgem quando o
assunto é gasto orçamentário. A cada uma dessas indagações, corresponde um
tipo de classificação. Ou seja: quando a pergunta é ‘para que’ serão gastos os
recursos alocados, a resposta será encontrada na classificação programática
ou, mais adequadamente, de acordo com a portaria nº 42/99, na estrutura
programática; ‘em que’ serão gastos os recursos, a resposta consta da
classificação funcional; ‘o que’ será adquirido ou ‘o que’ será pago, na
classificação por elemento de despesa; ‘quem’ é o responsável pela
programação a ser realizada, a resposta é encontrada na classificação
institucional (órgão e unidade orçamentária); ‘qual o efeito econômico da
realização da despesa’, na classificação por categoria econômica; e ‘qual a
origem dos recursos’, na classificação por fonte de recursos.”

Outra visão é a que divide a classificação dos gastos públicos em três: segundo
sua finalidade, sua natureza e quanto a seu agente encarregado da execução
do gasto. No entanto, quer dizer a mesma coisa: a finalidade é observada na
estrutura programática assim determinada pela Portaria 42/1999, a natureza
na classificação por natureza da despesa e o agente encarregado do gasto
pode ser observado na classificação institucional. Dessa forma, são as
características básicas de sistemas orçamentários modernos: estrutura
programática, econômica e organizacional para alocação de recursos,
denominadas de classificações orçamentárias da despesa.

A legislação orienta que a classificação da despesa no orçamento público deve


ser desdobrada de acordo com os seguintes critérios: institucional (órgão e
unidade orçamentária), funcional (função e subfunção), por programas
(programa, projeto, atividade e operações especiais) e segundo a natureza
(categorias econômicas, grupos, modalidades de aplicação e elementos).

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Fonte: site oficial da Prefeitura de Lagoa Vermelha/RS

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1. ESTRUTURA DA PROGRAMAÇÃO ORÇAMENTÁRIA DA DESPESA

A compreensão do orçamento exige o conhecimento de sua estrutura e


organização, as quais são implementadas por meio de um sistema de
classificação estruturado com o propósito de atender às exigências de
informação demandadas por todos os interessados nas questões de finanças
públicas, como os poderes públicos, as organizações públicas e privadas e os
cidadãos em geral.

A estrutura da programação orçamentária da despesa é dividida em:

Programação qualitativa: o programa de trabalho define qualitativamente


a programação orçamentária e deve responder, de maneira clara e objetiva, às
perguntas clássicas que caracterizam o ato de orçar, sendo, do ponto de vista
operacional, composto dos seguintes blocos de informação: Classificação por
Esfera, Classificação Institucional, Classificação Funcional, Estrutura
Programática e principais informações do Programa e Ação.

Programação quantitativa: compreende a programação física e


financeira. A programação física define quanto se pretende desenvolver do
produto por meio da meta física, que corresponde à quantidade de produto a
ser ofertado por ação, de forma regionalizada, se for o caso, num determinado
período e instituída para cada ano. Já a programação financeira define o que
adquirir e com quais recursos, por meio da natureza da despesa, identificador
de uso, fonte de recursos, identificador de operações de crédito, identificador
de resultado primário, dotação e justificativa.

Código-exemplo da estrutura completa da programação:

Fonte: MTO

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De acordo com Cunha (citado por Core), “com base nas classificações
utilizadas em um determinado processo orçamentário, é possível identificar o
estágio da técnica adotada. Assim, um orçamento que se estrutura apenas
com a informação de elemento de despesa ou objeto de gasto (o que será
gasto ou adquirido), além, naturalmente, do aspecto institucional, caracteriza
um orçamento tradicional ou clássico. Por apresentar somente uma dimensão,
isto é, o objeto de gasto, também é conhecido como um orçamento
unidimensional; já o orçamento em que, além do objeto de gasto, encontra-se
presente a explicitação do programa de trabalho, representado pelas ações
desenvolvidas (em que serão gastos os recursos), corresponderia a um
orçamento bidimensional, também conhecido como orçamento de desempenho
ou funcional; e o orçamento tridimensional seria aquele que agregaria ao tipo
anterior uma outra dimensão, que seria o objetivo da ação governamental
(para que serão gastos os recursos), o que tipifica um orçamento-programa.”

(CESPE – Analista Judiciário – Contabilidade – CNJ - 2013) As


programações orçamentárias estão organizadas em programas de
trabalho com informações qualitativas e quantitativas, físicas ou
financeiras. No orçamento público, o programa de trabalho, no aspecto
qualitativo, é composto da classificação por esfera, classificação
institucional, classificação funcional e estrutura programática.

As programações orçamentárias estão organizadas em programas de trabalho


com informações qualitativas e quantitativas (que podem ser físicas ou
financeiras).
No aspecto qualitativo, o programa de trabalho define qualitativamente a
programação orçamentária e deve responder, de maneira clara e objetiva, às
perguntas clássicas que caracterizam o ato de orçar, sendo, do ponto de vista
operacional, composto dos seguintes blocos de informação: Classificação por
Esfera, Classificação Institucional, Classificação Funcional e Estrutura
Programática.
Resposta: Certa

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2. CLASSIFICAÇÃO QUANTO À FORMA DE INGRESSO

O primeiro passo para a classificação de determinada despesa pública é


identificar se o valor ingressado é orçamentário ou extraorçamentário.

Quanto à forma de ingresso, as despesas podem ser:

 Orçamentárias: são as despesas fixadas nas leis orçamentárias ou nas


de créditos adicionais, instituídas em bases legais. Assim, dependem de
autorização legislativa. Obedecem aos estágios da despesa: fixação,
empenho, liquidação e pagamento. Exemplos: construção de prédios
públicos, manutenção de rodovias, pagamento de servidores etc.
 Extraorçamentárias: são as despesas não consignadas no orçamento
ou nas leis de créditos adicionais. Correspondem à devolução de recursos
transitórios que foram obtidos como receitas extraorçamentárias, ou
seja, pertencem a terceiros e não aos órgãos públicos, como as
restituições de cauções, os pagamentos de restos a pagar, o resgate de
operações por antecipação de receita orçamentária, o repasse ao credor
das consignações em folha etc.

Atenção: o resgate (pagamento) de operações de crédito por antecipação de


receita orçamentária é despesa extraorçamentária. Entretanto, os encargos
referentes a tais despesas são orçamentários, classificados no elemento de
despesa “25 - Encargos sobre Operações de Crédito por Antecipação da
Receita”.

Vários autores utilizam o termo “natureza” nesta classificação. Atente para


não confundir com a classificação por natureza da despesa, que veremos a
seguir. Entendo que o termo “forma de ingresso” é o mais apropriado neste
caso.

(CESPE – Auditor Federal de Controle Externo – TCU - 2015) Por não


estarem previstas no momento de elaboração da proposta
orçamentária, as despesas provenientes de créditos adicionais abertos
durante o exercício financeiro são consideradas extraorçamentárias.

As despesas orçamentárias são aquelas fixadas nas leis orçamentárias ou nas


de créditos adicionais.
Resposta: Errada

(ESAF - Analista Administrativo – Contábil - DNIT – 2013) A saída de


recursos do caixa do ente não se constitui em um dispêndio

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extraorçamentário no caso de resgate de operações de crédito por


antecipação

As despesas extraorçamentárias correspondem à devolução de recursos


transitórios que foram obtidos como receitas extraorçamentárias, ou seja,
pertencem a terceiros e não aos órgãos públicos, como o resgate de
operações por antecipação de receita orçamentária.
Resposta: Errada

(FGV – Analista Administrativo – TJ/SC – 2015) Dados extraídos do o


sistema de contabilidade de um órgão público referentes ao segundo
bimestre em um determinado exercício:

Receitas Despesas

Impostos 1.000,00 Folha de pagamento 1.300,00

Taxas 200,00 Juros 250,00

Atualizações cambiais da
Contribuições sociais 450,00 100,00
dívida

Multas 100,00 Multas 50,00

Juros 150,00 Material de consumo 450,00

Dívida Ativa 350,00 Aluguéis 600,00

Transferências correntes 1.500,00 Doações e auxílios 200,00

Operações de crédito 700,00 Diárias 300,00

Aluguéis 250,00 Aquisição de softwares 550,00

Pagamento do principal
Serviços 150,00 400,00
da dívida

Amortização de
300,00 Execução de obras 800,00
empréstimos

Depósitos em garantia 250,00 Aquisição de móveis 400,00

Pagamento de restos a
250,00
pagar
A partir das informações do Quadro e das disposições legais e
normativas relativas à classificação das despesas públicas, é correto
afirmar que as despesas extraorçamentárias foram de 350,00.

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A despesa extraorçamentária foi de 250,00 (pagamento de restos a pagar).

Durante a aula veremos como se classificam as demais despesas.

Resposta: Errada

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3. CLASSIFICAÇÃO POR NATUREZA DA DESPESA (POR CATEGORIAS)

A Lei 4.320/1964 trata da classificação da despesa por categoria econômica e


elementos nos arts. 12 e 13. Assim como no caso da receita, o art. 8º
estabelece que os itens da discriminação da despesa mencionados no art. 13
serão identificados por números de código decimal, na forma de anexos dessa
Lei. No entanto, atualmente, devemos seguir o que está consubstanciado no
Anexo II da Portaria Interministerial SOF/STN 163/2001.

O conjunto de informações que formam o código é conhecido como


classificação por natureza de despesa e informa a categoria econômica, o
grupo a que pertence, a modalidade de aplicação e o elemento. Temos ainda o
desdobramento facultativo do elemento da despesa (subelemento).

1.º 2.º 3.º 4.º 5.º 6.º 7.º 8.º

Grupo de Elemento Desdobramento


Categoria Modalidade
Natureza de de facultativo do
Econômica de Aplicação
Despesa despesa elemento

C-G-MM-EE-DD (ou apenas CGMED)

Na LOA, a discriminação da despesa, quanto à


sua natureza, far-se-á, no mínimo, por
categoria econômica, grupo de natureza
de despesa e modalidade de aplicação. Art. 6.º da Portaria
Interministerial SOF/STN
163/2001

Exemplo de classificação:

Fonte: MTO

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3.1. Categoria econômica da despesa (1º nível)

1.º 2.º 3.º 4.º 5.º 6.º 7.º 8.º

Grupo de Elemento Desdobramento


Categoria Modalidade
Natureza de de facultativo do
Econômica de Aplicação
Despesa despesa elemento

Assim como a receita, este nível da classificação por natureza obedece ao


critério econômico. Permite analisar o impacto dos gastos públicos na
economia do país. A despesa é classificada em duas categorias econômicas,
com os seguintes códigos:

3 - Despesas Orçamentárias Correntes: classificam-se nessa categoria


todas as despesas que não contribuem, diretamente, para a formação ou
aquisição de um bem de capital;
4 - Despesas Orçamentárias de Capital: classificam-se nessa categoria
aquelas despesas que contribuem, diretamente, para a formação ou aquisição
de um bem de capital.

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3.2. Grupo de Natureza da Despesa – GND (2º nível)

1.º 2.º 3.º 4.º 5.º 6.º 7.º 8.º

Grupo de Elemento Desdobramento


Categoria Modalidade
Natureza de de facultativo do
Econômica de Aplicação
Despesa despesa elemento

É um agregador de elementos de despesa com as mesmas características


quanto ao objeto de gasto, conforme discriminado a seguir:

GRUPO DE NATUREZA DA DESPESA

1 – Pessoal e Encargos Sociais

2 – Juros e Encargos da Dívida

3 – Outras Despesas Correntes

4 – Investimentos

5 – Inversões financeiras

6 – Amortização da Dívida

3.2.1. GND das despesas correntes

Pessoal e Encargos Sociais: despesas orçamentárias com pessoal ativo,


inativo e pensionistas, relativas a mandatos eletivos, cargos, funções ou
empregos, civis, militares e de membros de Poder, com quaisquer espécies
remuneratórias, tais como vencimentos e vantagens, fixas e variáveis,
subsídios, proventos da aposentadoria, reformas e pensões, inclusive
adicionais, gratificações, horas extras e vantagens pessoais de qualquer
natureza, bem como encargos sociais e contribuições recolhidas pelo ente às
entidades de previdência, conforme estabelece o caput do art. 18 da LRF.

Juros e Encargos da Dívida: despesas com o pagamento de juros,


comissões e outros encargos de operações de crédito internas e externas
contratadas, bem como da dívida pública mobiliária.

Outras Despesas Correntes: despesas com aquisição de material de


consumo, pagamento de diárias, contribuições, subvenções, auxílio-
alimentação, auxílio-transporte, além de outras despesas da categoria

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econômica “despesas correntes” não classificáveis nos demais grupos de


natureza de despesa.

3.2.2. GND das despesas de capital

Investimentos: despesas orçamentárias com softwares e com o


planejamento e a execução de obras, inclusive com a aquisição de imóveis
considerados necessários à realização destas últimas, e com a aquisição de
instalações, equipamentos e material permanente.

Inversões Financeiras: despesas orçamentárias com a aquisição de imóveis


ou bens de capital já em utilização; aquisição de títulos representativos do
capital de empresas ou entidades de qualquer espécie, já constituídas, quando
a operação não importe aumento do capital; e com a constituição ou aumento
do capital de empresas, além de outras despesas classificáveis neste grupo.

Amortização da Dívida: despesas com o pagamento e/ou refinanciamento do


principal e da atualização monetária ou cambial da dívida pública interna e
externa, contratual ou mobiliária.

Consoante a natureza da despesa, o grupo


“amortização da dívida” deverá ser classificado
na categoria econômica de despesas de capital.
No entanto, o grupo “juros e encargos da
Juros e Encargos da Dívida dívida” deverá ser classificado na categoria
econômica de despesas correntes.

O grupo “amortização da dívida” deverá ser


classificado na categoria econômica de despesas
de capital.
Não se confunde com “amortização de
Cuidado com as empréstimos”, que é uma das origens das
amortizações! receitas de capital.

O renomado autor de Finanças Públicas, Fábio


Giambiagi, apresenta a “rubrica” conhecida como
outras despesas de custeio e capital (OCC),
representada pelo gasto da União que exclui os
itens de pagamento de:
(i) pessoal;
Outras Despesas Correntes (ii) benefícios previdenciários;
e de Capital (OCC) (iii) vinculações legais e
(iv) juros da dívida pública.

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O OCC corresponde, portanto, à parcela do gasto mais propensa à


discricionariedade das autoridades, pelo fato de não ter o grau de rigidez dos
quatro itens acima mencionados. Não se trata de uma nova classificação, e
sim de um “retrato” diferente, porém importante, para a análise das Contas
Públicas.
Vale ressaltar que também são excluídas da OCC, além das vinculações legais,
as vinculações constitucionais.

3.2.3. Reservas

Com relação à natureza da despesa orçamentária, as reservas não são


classificadas como despesas correntes nem como despesas de capital. Para
efeito de classificação, as reservas do RPPS e de contingência serão
identificadas como grupo “9”, todavia, não são passíveis de execução, servindo
de fonte para abertura de créditos adicionais, mediante os quais se dará
efetivamente a despesa que será classificada nos respectivos grupos.

Reserva do Regime Próprio de Previdência do Servidor – RPPS:


consoante o Manual de Contabilidade Aplicada ao Setor Público – MCASP, os
ingressos previstos que ultrapassarem as despesas orçamentárias fixadas em
um determinado exercício constituem o superávit orçamentário inicial,
destinado a garantir desembolsos futuros do RPPS, do ente respectivo. Assim
sendo, esse superávit orçamentário representará a fração de ingressos que
serão recebidos sem a expectativa de execução de despesa orçamentária no
exercício e constituirá a reserva orçamentária para suportar déficits futuros,
em que as receitas orçamentárias previstas serão menores que as despesas
orçamentárias.

Reserva de Contingência: é definida na LDO com base na Receita Corrente


Líquida. Compreende o volume de recursos destinados ao atendimento de
passivos contingentes e outros riscos, bem como eventos fiscais imprevistos.
Os passivos contingentes são representados por demandas judiciais, dívidas
em processo de reconhecimento e operações de aval e garantias dadas pelo
Poder Público. Os outros riscos a que se refere o § 3º do art. 4º da LRF são
classificados em duas categorias: Riscos Fiscais Orçamentários e Riscos Fiscais
de Dívida.

Diferenças entre investimentos e inversões financeiras


nas aplicações em imóveis relacionadas ao PIB: o Produto Interno Bruto
se refere ao valor agregado de todos os bens e serviços finais produzidos
dentro do território econômico do país, independentemente da nacionalidade
dos proprietários das unidades produtoras desses bens e serviços.

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Podemos concluir dos conceitos de investimentos e inversões financeiras que


as despesas do grupo investimento contribuem para a formação do Produto
Interno Bruto. A inversão financeira é a despesa de capital que, ao contrário de
investimentos, não gera serviços e incremento ao PIB. Por exemplo, a
aquisição de um prédio já pronto para a instalação de um serviço público é
inversão financeira, pois se mudou a estrutura de propriedade do bem, mas
não a composição do PIB. Já investimentos são as despesas de capital que
geram serviços e, em consequência, acréscimos ao PIB. Por exemplo, a
construção de um novo edifício é um investimento, pois, além de gerar
serviços, provoca incremento no PIB.

(CESPE – Administrador – FUB - 2015) As inversões financeiras, a


amortização, os juros e encargos da dívida são grupos de despesas
orçamentárias vinculadas à categoria econômica de despesas
correntes.

Os juros e encargos da dívida são grupos de despesas orçamentárias


vinculadas à categoria econômica de despesas correntes. Entretanto, as
inversões financeiras e a amortização da dívida são despesas de capital.
Resposta: Errada

(FGV – Analista de Controle Interno – Finanças Públicas - Pref. do


Recife/PE – 2014) A aquisição de imóveis ou de bens de capital já em
utilização é uma dotação orçamentária que está classificada entre as
hipóteses de inversões financeiras.

A aquisição de imóveis ou de bens de capital já em utilização caracteriza a


inversão financeira.
Resposta: Certa

(ESAF – Analista de Finanças e Controle - STN – 2013) Não


corresponde à classificação das Despesas Correntes, segundo a
classificação orçamentária brasileira, os juros e encargos da dívida
pública externa.

O grupo “juros e encargos da dívida” deverá ser classificado na categoria


econômica de despesas correntes.
Resposta: Errada

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3.3. Modalidade de aplicação (3º nível)

1.º 2.º 3.º 4.º 5.º 6.º 7.º 8.º

Grupo de Elemento Desdobramento


Categoria Modalidade
Natureza de de facultativo do
Econômica de Aplicação
Despesa despesa elemento

A modalidade de aplicação indica se os recursos serão aplicados mediante


transferência financeira, inclusive a decorrente de descentralização
orçamentária para outros níveis de Governo, seus órgãos ou entidades, ou
diretamente para entidades privadas sem fins lucrativos e outras instituições;
ou, então, diretamente pela unidade detentora do crédito orçamentário, ou por
outro órgão ou entidade no âmbito do mesmo nível de Governo. A modalidade
de aplicação é uma informação gerencial que objetiva, principalmente, eliminar
a dupla contagem dos recursos transferidos ou descentralizados.

Observa-se que o termo “transferências”, utilizado nos arts. 16 e 21 da Lei


4.320/1964, compreende as subvenções, os auxílios e as contribuições que
atualmente são identificados em nível de elementos na classificação da
natureza da despesa. Não se confundem com as transferências de recursos
financeiros, representadas pelas modalidades de aplicação.

Exemplos de modalidades de aplicação

20 Transferências à União.

30 Transferências a estados e ao Distrito Federal.

40 Transferências a municípios.

50 Transferências a instituições privadas sem fins lucrativos.

60 Transferências a instituições privadas com fins lucrativos.

70 Transferências a instituições multigovernamentais.

80 Transferências ao exterior.

90 Aplicações diretas.

91 Aplicação direta decorrente de operação entre órgãos, fundos e entidades


integrantes dos orçamentos fiscal e da seguridade social.

99 A definir.

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A Modalidade de Aplicação 90 é a mais utilizada. É a


aplicação direta do recurso público pelo próprio ente “dono
da despesa”.

Segundo o MTO: aplicação direta, pela unidade orçamentária, dos créditos a


ela alocados ou oriundos de descentralização de outras entidades integrantes
ou não dos Orçamentos Fiscal ou da Seguridade Social, no âmbito da mesma
esfera de governo.

3.4. Elemento de despesa (4º nível)

1.º 2.º 3.º 4.º 5.º 6.º 7.º 8.º

Grupo de Elemento Desdobramento


Categoria Modalidade
Natureza de de facultativo do
Econômica de Aplicação
Despesa despesa elemento

O elemento de despesa tem por finalidade identificar os objetos de gasto, tais


como vencimentos e vantagens fixas, juros, diárias, material de consumo,
serviços de terceiros prestados sob qualquer forma, subvenções sociais, obras
e instalações, equipamentos e material permanente, auxílios, amortização e
outros que a Administração Pública utiliza para a consecução de seus fins.
Os códigos dos elementos de despesa estão definidos no Anexo II da Portaria
Interministerial 163, de 2001. Exemplos: 11 – Vencimentos e Vantagens fixas
− Pessoal Civil; 39 – Outros Serviços de Terceiros – Pessoa Jurídica (exemplo:
energia elétrica); 61 – Aquisição de imóveis; 91 – Sentenças Judiciais etc.

É vedada a utilização em projetos e atividades dos


elementos de despesa 41-Contribuições, 42-Auxílios e
43-Subvenções Sociais, o que pode ocorrer apenas em
operações especiais1.
Vedações em elementos É também vedada a utilização de elementos de
de despesa despesa denominados típicos de gastos (ex.: 30, 35,
36, 39, 51, 52, etc.) em operações especiais.

Isso ocorre porque os projetos e as atividades devem resultar em um produto


ou em contraprestação de bens ou serviços, como acontece com os elementos

1
Os termos projetos, atividades e operações especiais são estudados com profundidade na Estrutura Programática,
quando prevista no edital.

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típicos de gastos; já as operações especiais não podem gerar produto, por isso
são usados os elementos correspondentes a contribuições, auxílios e
subvenções sociais.

Exemplos de alguns elementos:


41 - Contribuições: despesas orçamentárias para as quais não correspondam
contraprestação direta em bens e serviços e não sejam reembolsáveis pelo
recebedor, inclusive as destinadas a atender a despesas de manutenção de
outras entidades de direito público ou privado, observado o disposto na
legislação vigente.
42 - Auxílios: despesas orçamentárias destinadas a atender a despesas de
investimentos ou inversões financeiras de outras esferas de governo ou de
entidades privadas sem fins lucrativos, observado, respectivamente, o disposto
nos arts. 25 e 26 da LRF.
43 - Subvenções Sociais: despesas orçamentárias para cobertura de
despesas de instituições privadas de caráter assistencial ou cultural, sem
finalidade lucrativa, de acordo com os arts. 16, parágrafo único, e 17 da Lei n°
4.320, de 1964, observado o disposto no art. 26 da LRF.
45 - Subvenções Econômicas: despesas orçamentárias com o pagamento de
subvenções econômicas, a qualquer título, autorizadas em leis específicas, tais
como: ajuda financeira a entidades privadas com fins lucrativos; concessão de
bonificações a produtores, distribuidores e vendedores; cobertura, direta ou
indireta, de parcela de encargos de empréstimos e financiamentos e dos custos
de aquisição, de produção, de escoamento, de distribuição, de venda e de
manutenção de bens, produtos e serviços em geral; e, ainda, outras operações
com características semelhantes.

3.5. Desdobramento facultativo do elemento da despesa (5º nível)

1.º 2.º 3.º 4.º 5.º 6.º 7.º 8.º

Grupo de Elemento Desdobramento


Categoria Modalidade
Natureza de de facultativo do
Econômica de Aplicação
Despesa despesa elemento

Conforme as necessidades de escrituração contábil e controle da execução


orçamentária, fica facultado por parte de cada ente o desdobramento dos
elementos de despesa.

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(CESPE – Auditor Federal de Controle Externo – TCU - 2015) Deve-se


usar a modalidade de aplicação se for preciso distinguir os recursos a
serem aplicados diretamente por órgãos ou entidades no âmbito da
mesma esfera de governo daqueles transferidos para outro ente da
Federação.

A modalidade de aplicação indica se os recursos serão aplicados mediante


transferência financeira, inclusive a decorrente de descentralização
orçamentária para outros níveis de Governo, seus órgãos ou entidades, ou
diretamente para entidades privadas sem fins lucrativos e outras instituições;
ou, então, diretamente pela unidade detentora do crédito orçamentário, ou por
outro órgão ou entidade no âmbito do mesmo nível de Governo. A modalidade
de aplicação é uma informação gerencial que objetiva, principalmente, eliminar
a dupla contagem dos recursos transferidos ou descentralizados.
Resposta: Certa

(FGV – Analista Administrativo – TJ/SC – 2015) Dados extraídos do o


sistema de contabilidade de um órgão público referentes ao segundo
bimestre em um determinado exercício:

Receitas Despesas

Impostos 1.000,00 Folha de pagamento 1.300,00

Taxas 200,00 Juros 250,00

Atualizações cambiais da
Contribuições sociais 450,00 100,00
dívida

Multas 100,00 Multas 50,00

Juros 150,00 Material de consumo 450,00

Dívida Ativa 350,00 Aluguéis 600,00

Transferências correntes 1.500,00 Doações e auxílios 200,00

Operações de crédito 700,00 Diárias 300,00

Aluguéis 250,00 Aquisição de softwares 550,00

Pagamento do principal
Serviços 150,00 400,00
da dívida

Amortização de
300,00 Execução de obras 800,00
empréstimos

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Depósitos em garantia 250,00 Aquisição de móveis 400,00

Pagamento de restos a
250,00
pagar

A partir das informações do Quadro e das disposições legais e


normativas relativas à classificação das despesas públicas, é correto
afirmar que houve redução do endividamento no período.

A contração de operações de crédito (empréstimos) foi de 700,00 e a


amortização da dívida (pagamento do principal) foi de 400,00. Logo,
endividou-se mais do que se pagou (aumento do endividamento no período).
Resposta: Errada

(FCC – Analista – Contabilidade - CNMP-2015) No mês de janeiro de


2015, determinado ente público realizou, entre outras, as seguintes
despesas orçamentárias, no valor total de R$ 1.900,00.

O total das despesas realizadas, classificadas no grupo de natureza de


despesa “Pessoal e Encargos Sociais” e “Outras Despesas Correntes”
é, em reais, respectivamente, de 340,00 e 320,00.

As Despesas Correntes são identificadas pelo dígito 3 no primeiro nível


(3.X.90.XX.00) e os respectivos GNDs pelo segundo nível.

“Pessoal e Encargos Sociais” – GND 1 (3.1.90.XX.00)


Folha de Pagamento de servidores ativos = 190,00
Contribuições para institutos de previdência = 150,00
Total = 340,00

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“Outras Despesas Correntes” – GND 3 (3.3.90.XX.00)


Aquisição de gasolina = 120,00
Tarifas de energia elétrica = 110,00
Contrato de locação de mão de obra = 90,00
Total = 320,00

Logo, o total das despesas realizadas, classificadas no grupo de natureza de


despesa “Pessoal e Encargos Sociais” e “Outras Despesas Correntes” é, em
reais, respectivamente, de 340,00 e 320,00.
Resposta: Certa

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4. CLASSIFICAÇÕES DOUTRINÁRIAS

Segundo a doutrina, ou seja, consoante os estudiosos do direito financeiro, a


despesa pública pode ainda ser classificada nos seguintes aspectos:
competência institucional, afetação patrimonial e regularidade:

Competência institucional: classifica as despesas de acordo com o ente


político competente à sua instituição ou realização, quais sejam: Governo
Federal, Estadual, do Distrito Federal e Municipal.

Afetação patrimonial:

 Despesa Orçamentária Efetiva: aquela que, no momento da sua


realização, reduz a situação líquida patrimonial da entidade. Exemplos:
despesas correntes, exceto aquisição de materiais para estoque e a
despesa com adiantamento, que representam fatos permutativos e,
assim, são não efetivas.
 Despesa Orçamentária Não Efetiva ou por Mutação Patrimonial:
aquela que, no momento da sua realização, não reduz a situação líquida
patrimonial da entidade e constitui fato contábil permutativo. Exemplo:
despesas de capital, exceto as transferências de capital que causam
decréscimo patrimonial e, assim, são efetivas.

Regularidade ou periodicidade:

 Ordinárias: compostas por despesas perenes e que possuem


característica de continuidade, pois se repetem em todos os exercícios,
como as despesas com pessoal, encargos, serviços de terceiros etc.
 Extraordinárias: não integram sempre o orçamento, pois são despesas
de caráter não continuado, eventual, inconstante, imprevisível, como as
despesas decorrentes de calamidade pública, guerras, comoção interna
etc.

(ESAF - Analista Administrativo – Contábil - DNIT – 2013) Caracteriza-


se por ser uma despesa orçamentária de capital e constitui-se em uma
despesa efetiva para o ente público a aquisição de terreno para a
construção de imóvel.

A aquisição de terreno para a construção de imóvel é uma despesa


orçamentária de capital, porém não efetiva.
Resposta: Errada

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5. CLASSIFICAÇÕES NA LEI 4320/1964

Vamos dar uma atenção especial a alguns artigos da Lei 4.320/1964


relacionados ao tema. Repare que há diferenças entre os conceitos estudados
na classificação da despesa por natureza. Segundo o art. 12, a despesa será
classificada nas seguintes categorias econômicas:

DESPESAS CORRENTES:

 Despesas de custeio: as dotações para manutenção de serviços


anteriormente criados, inclusive as destinadas a atender a obras de
conservação e adaptação de bens imóveis.
 Transferências correntes: as dotações para despesas as quais não
corresponda contraprestação direta em bens ou serviços, inclusive para
contribuições e subvenções destinadas a atender à manifestação de
outras entidades de direito público ou privado.

DESPESAS CORRENTES NA LEI 4320/1964

DESPESAS DE CUSTEIO TRANSFERÊNCIAS CORRENTES

Subvenções Sociais
Subvenções Econômicas
Pessoal Civil
Inativos
Pessoal Militar
Pensionistas
Material de Consumo
Salário Família e Abono Familiar
Serviços de Terceiros
Juros da Dívida Pública
Encargos Diversos
Contribuições de Previdência Social
Diversas Transferências Correntes

DESPESAS DE CAPITAL:

 Investimentos: as dotações para o planejamento e a execução de


obras, inclusive as destinadas à aquisição de imóveis considerados
necessários à realização destas últimas, bem como para os programas
especiais de trabalho, aquisição de instalações, equipamentos e material
permanente e constituição ou aumento do capital de empresas que não
sejam de caráter comercial ou financeiro.
 Inversões financeiras: as dotações destinadas a aquisição de imóveis,
ou de bens de capital já em utilização; aquisição de títulos
representativos do capital de empresas ou entidades de qualquer
espécie, já constituídas, quando a operação não importe aumento do
capital; constituição ou aumento do capital de entidades ou empresas

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que visem a objetivos comerciais ou financeiros, inclusive operações


bancárias ou de seguros.
 Transferências de capital: as dotações para investimentos ou
inversões financeiras que outras pessoas de direito público ou privado
devam realizar, independentemente de contraprestação direta em bens
ou serviços, constituindo essas transferências auxílios ou contribuições,
segundo derivem diretamente da Lei de Orçamento ou de lei
especialmente anterior, bem como as dotações para amortização da
dívida pública.
A Lei de Orçamento não consignará auxílio para investimentos que se devam
incorporar ao patrimônio das empresas privadas de fins lucrativos. Tal
dispositivo se aplica às transferências de capital à conta de fundos especiais ou
dotações sob regime excepcional de aplicação2.

DESPESAS DE CAPITAL NA LEI 4320/1964

INVESTIMENTOS

Obras Públicas
Serviços em Regime de Programação Especial
Equipamentos e Instalações
Material Permanente
Participação em Constituição ou Aumento de Capital de Empresas ou Entidades
Industriais ou Agrícolas

INVERSÕES FINANCEIRAS

Aquisição de Imóveis
Participação em Constituição ou Aumento de Capital de Empresas ou Entidades
Comerciais ou Financeiras
Aquisição de Títulos Representativos de Capital de Empresa em Funcionamento
Constituição de Fundos Rotativos
Concessão de Empréstimos
Diversas Inversões Financeiras

TRANSFERÊNCIAS DE CAPITAL

Amortização da Dívida Pública


Auxílios para Obras Públicas
Auxílios para Equipamentos e Instalações
Auxílios para Inversões Financeiras
Outras Contribuições.

2
Art. 21 da Lei 4320/1964.

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Os programas especiais de trabalho que, por sua natureza, não possam


cumprir-se subordinadamente às normas gerais de execução da despesa
poderão ser custeados por dotações globais, classificadas entre as despesas de
capital3. Trata-se de uma exceção ao princípio da discriminação.

Consideram-se subvenções, para os efeitos da Lei 4.320/1964, as


transferências destinadas a cobrir despesas de custeio das entidades
beneficiadas4, distinguindo-se como subvenções sociais e econômicas.

Subvenções sociais: as que se destinem a instituições públicas ou privadas


de caráter assistencial ou cultural, sem finalidade lucrativa 5.
Fundamentalmente e nos limites das possibilidades financeiras, a concessão de
subvenções sociais visará à prestação de serviços essenciais de assistência
social, médica e educacional, sempre que a suplementação de recursos de
origem privada aplicados a esses objetivos revelar-se mais econômica. O valor
das subvenções, sempre que possível, será calculado com base em unidades
de serviços efetivamente prestados ou postos à disposição dos interessados
obedecidos os padrões mínimos de eficiência previamente fixados 6.
Somente à instituição cujas condições de funcionamento forem julgadas
satisfatórias pelos órgãos oficiais de fiscalização serão concedidas subvenções7.

Subvenções econômicas: as que se destinem a empresas públicas ou


privadas de caráter industrial, comercial, agrícola ou pastoril8.
A cobertura dos déficits de manutenção das empresas públicas, de natureza
autárquica ou não, far-se-á mediante subvenções econômicas expressamente
incluídas nas despesas correntes do orçamento da União, dos estados, dos
municípios ou do Distrito Federal9.
Consideram-se, igualmente, como subvenções econômicas: as dotações
destinadas a cobrir a diferença entre os preços de mercado e os preços de
revenda, pelo Governo, de gêneros alimentícios ou outros materiais; e as
dotações destinadas ao pagamento de bonificações a produtores de
determinados gêneros ou materiais10.

A Lei de Orçamento não consignará ajuda financeira, a qualquer título, a


empresa de fins lucrativos, salvo quando se tratar de subvenções cuja
concessão tenha sido expressamente autorizada em lei especial11.

3
Art. 20, parágrafo único, da Lei 4320/1964.
4
Art. 12, § 3º, da Lei 4320/1964.
5
Art. 12, § 3º, I, da Lei 4320/1964.
6
Art. 16 da Lei 4320/1964.
7
Art. 17 da Lei 4320/1964.
8
Art. 12, § 3º, II, da Lei 4320/1964.
9
Art. 18, caput, da Lei 4320/1964.
10
Art. 18, parágrafo único, da Lei 4320/1964.
11
Art. 19 da Lei 4320/1964.

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A subvenção econômica e a contribuição são os instrumentos de cooperação


financeira da União com entidades ou empresas do setor privado que
dependem de autorização expressa em lei especial. Segundo o Decreto
93.872/1986:
“Art. 61. A subvenção econômica será concedida a empresas públicas ou
privadas de caráter industrial, comercial, agrícola ou pastoril, mediante
expressa autorização em lei especial.
(...)
Art. 63, § 2º A contribuição será concedida em virtude de lei especial, e se
destina a atender ao ônus ou encargo assumido pela União.”

Outros artigos importantes:

Unidade Orçamentária: constitui unidade orçamentária o agrupamento de


serviços subordinados ao mesmo órgão ou repartição a que serão consignadas
dotações próprias12. As dotações orçamentárias, especificadas por categoria de
programação em seu menor nível, são consignadas às unidades orçamentárias,
que são as estruturas administrativas responsáveis pelas dotações e pela
realização das ações. Órgão orçamentário é o agrupamento de unidades
orçamentárias.

Elementos: na Lei de Orçamento a discriminação da despesa far-se-á no


mínimo por elementos. Entende-se por elementos o desdobramento da
despesa com pessoal, material, serviços, obras e outros meios de que se serve
a administração publica para consecução dos seus fins13.

Material de permanente: para efeito de classificação da despesa, considera-


se material permanente o de duração superior a dois anos14.

12
Art. 14, caput, da Lei 4320/1964.
13
Art. 15, caput e §1º, da Lei 4320/1964.
14
Art. 15, §2º, da Lei 4320/1964.

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Estamos diante de duas situações para discriminação da despesa na


LOA:

Lei 4320/1964: no mínimo por elementos.


Na Lei de Orçamento a discriminação da despesa far-se-á no mínimo por
elementos. Entende-se por elementos o desdobramento da despesa com
pessoal, material, serviços, obras e outros meios de que se serve a
administração publica para consecução dos seus fins15.

Portaria Interministerial SOF/STN 163/2001: até modalidade de aplicação.


Na LOA, a discriminação da despesa, quanto à sua natureza, far-se-á, no
mínimo, por categoria econômica, grupo de natureza de despesa e modalidade
de aplicação16.

O motivo é que o termo "elementos" da Lei 4320/1964 se aproxima, na


verdade, ao conceito de "Grupo de Natureza de Despesa-GND" e não ao
conceito de elementos que atualmente é um nível da classificação por natureza
da despesa que vimos na aula. É quase como que se na lei estivesse escrito
que vai até GND (conceito que não existia legalmente na época) e a Portaria
tivesse prolongado a obrigação até modalidade de aplicação.

E na prova:
_ Se citar a legislação, o item estará correto se a afirmativa corresponder à
legislação citada;
_ Se não citar a legislação, qualquer das duas classificações estará correta.

(CESPE – Auditor Governamental – CGE/PI - 2015) A discriminação da


despesa deverá ser realizada, no mínimo, por elementos entendidos
como o desdobramento dessa despesa em gastos com pessoal,
material, serviços, obras e outros meios de que se serve a
administração pública para a consecução dos seus fins.

De acordo com o art. 15 da Lei 4320/1964, na Lei de Orçamento a


discriminação da despesa far-se-á no mínimo por elementos. Entende-se por
elementos o desdobramento da despesa com pessoal, material, serviços, obras

15
Art. 15, caput e §1º, da Lei 4320/1964.
16
Art. 6.º da Portaria Interministerial SOF/STN 163/2001.

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e outros meios de que se serve a administração publica para consecução dos


seus fins.
Resposta: Certa

(CESPE – Analista – Finanças e Controle - MPU – 2015) A discriminação


da despesa quanto a sua natureza deve ser feita, na elaboração da lei
orçamentária, por categoria econômica, grupo de natureza de despesa
e modalidade de aplicação.

Na LOA, a discriminação da despesa, quanto à sua natureza, far-se-á, no


mínimo, por categoria econômica, grupo de natureza de despesa e modalidade
de aplicação (art. 6.º da Portaria Interministerial SOF/STN 163/2001).
Resposta: Certa

(FCC – Analista do Tesouro Estadual – SEFAZ/PI – 2015) As


transferências destinadas a cobrir despesas de custeio de entidades,
inclusive de direito privado, subdividem-se em sociais e econômicas.
Essas transferências denominam-se auxílios.

As transferências destinadas a cobrir despesas de custeio de entidades,


inclusive de direito privado, subdividem-se em sociais e econômicas. Essas
transferências denominam-se subvenções.
Resposta: Errada

(FCC – Procurador de Contas –TCM/GO – 2015) De acordo com a Lei nº


4.320/1964, classificam-se como Investimentos, dentre outras, as
dotações destinadas à aquisição de títulos representativos do capital
de empresas ou entidades de qualquer espécie, já constituídas,
quando a operação não importe aumento do capital.

Classificam-se como Inversões Financeiras, dentre outras, as dotações


destinadas à aquisição de títulos representativos do capital de empresas ou
entidades de qualquer espécie, já constituídas, quando a operação não importe
aumento do capital.
Resposta: Errada

(FCC – Procurador de Contas –TCM/GO – 2015) De acordo com a Lei nº


4.320/1964, classificam-se como Despesas de Custeio, as dotações
para investimentos ou inversões financeiras que outras pessoas de
direito público ou privado devam realizar, independentemente de
contraprestação direta em bens ou serviços, constituindo essas
transferências auxílios ou contribuições, segundo derivem diretamente
da Lei de Orçamento ou de lei especialmente anterior, bem como as
dotações para amortização da dívida pública.

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Classificam-se como Transferências de Capital, as dotações para


investimentos ou inversões financeiras que outras pessoas de direito público
ou privado devam realizar, independentemente de contraprestação direta em
bens ou serviços, constituindo essas transferências auxílios ou contribuições,
segundo derivem diretamente da Lei de Orçamento ou de lei especialmente
anterior, bem como as dotações para amortização da dívida pública.
Resposta: Errada

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MEMENTO VI

CLASSIFICAÇÃO DA DESPESA POR NATUREZA

Na LOA, a discriminação da despesa, quanto à sua natureza, far-se-á, no mínimo, por


categoria econômica, grupo de natureza de despesa e modalidade de aplicação.

1.º nível: Categoria Econômica

3 – Despesas Correntes;
4 – Despesas de Capital.

2.º nível: Grupo de natureza da despesa – GND

Despesas Correntes Despesas de Capital

1 – Pessoal e Encargos Sociais 4 – Investimentos


2 – Juros e Encargos da Dívida 5 – Inversões financeiras
3 – Outras Despesas Correntes 6 – Amortização da Dívida

GND das despesas correntes

Juros e Encargos da Dívida: despesas com o pagamento de juros, comissões e outros


encargos de operações de crédito internas e externas contratadas, bem como da dívida
pública mobiliária.

Outras Despesas Correntes: despesas com aquisição de material de consumo,


pagamento de diárias, contribuições, subvenções, auxílio-alimentação, auxílio-
-transporte, além de outras despesas da categoria econômica “despesas correntes” não
classificáveis nos demais grupos de natureza de despesa.

Pessoal e Encargos Sociais: despesas orçamentárias com pessoal ativo, inativo e


pensionistas, relativas a mandatos eletivos, cargos, funções ou empregos, civis,
militares e de membros de Poder, com quaisquer espécies remuneratórias, tais como
vencimentos e vantagens, fixas e variáveis, subsídios, proventos da aposentadoria,
reformas e pensões, inclusive adicionais, gratificações, horas extras e vantagens
pessoais de qualquer natureza, bem como encargos sociais e contribuições recolhidas
pelo ente às entidades de previdência, conforme estabelece o caput do art. 18 da LRF.

GND das despesas de capital

Investimentos: despesas orçamentárias com softwares e com o planejamento e a


execução de obras, inclusive com a aquisição de imóveis considerados necessários à
realização destas últimas, e com a aquisição de instalações, equipamentos e material
permanente.

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Inversões Financeiras: despesas orçamentárias com a aquisição de imóveis ou bens


de capital já em utilização; aquisição de títulos representativos do capital de empresas
ou entidades de qualquer espécie, já constituídas, quando a operação não importe
aumento do capital; e com a constituição ou aumento do capital de empresas, além de
outras despesas classificáveis neste grupo.

Amortização da Dívida: despesas com o pagamento e/ou refinanciamento do principal


e da atualização monetária ou cambial da dívida pública interna e externa, contratual ou
mobiliária.

Reservas

9 – Reserva de Contingência e Reserva do RPPS

3.º nível: Modalidade de Aplicação

4.º nível: Elemento da Despesa

5.º nível: Desdobramento Facultativo do Elemento da Despesa

OUTRAS CLASSIFICAÇÕES:

FORMA DE INGRESSO

Orçamentária: são as despesas fixadas nas leis orçamentárias ou nas de créditos


adicionais, instituídas em bases legais. Obedecem aos estágios da despesa: fixação,
empenho, liquidação e pagamento. Exemplos: construção de prédios públicos,
manutenção de rodovias, pagamento de servidores, etc.

Extraorçamentária: são as despesas não consignadas no orçamento ou nas leis de


créditos adicionais. Correspondem à devolução de recursos transitórios que foram
obtidos como receitas extraorçamentárias, ou seja, pertencem a terceiros e não aos
órgãos públicos, como as restituições de cauções, pagamentos de restos a pagar,
resgate de operações por antecipação de receita orçamentária, etc.

COMPETÊNCIA INSTITUCIONAL

Governo Federal, Estadual, do Distrito Federal e Municipal

QUANTO À AFETAÇÃO PATRIMONIAL

Despesa Orçamentária Efetiva: aquela que, no momento da sua realização, reduz a


situação líquida patrimonial da entidade. Exemplos: despesas correntes, exceto
aquisição de materiais para estoque e a despesa com adiantamento, que representam
fatos permutativos e, assim, são não efetivas.

Despesa Orçamentária Não Efetiva: aquela que, no momento da sua realização, não
reduz a situação líquida patrimonial da entidade e constitui fato contábil permutativo.
Exemplo: despesas de capital, exceto as transferências de capital que causam

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decréscimo patrimonial e, assim, são efetivas.

QUANTO À REGULARIDADE (OU PERIODICIDADE)

Ordinárias: compostas por despesas perenes e que possuem característica de


continuidade, pois se repetem em todos os exercícios, como as despesas com pessoal,
encargos, serviços de terceiros, etc.

Extraordinárias: não integram sempre o orçamento, pois são despesas de caráter não
continuado, eventual, inconstante, imprevisível, como as despesas decorrentes de
calamidade pública, guerras, comoção interna, etc.

CLASSIFICAÇÃO DA LEI 4320/1964

Categoria Econômica

Despesas Correntes e Despesas de Capital.

Despesas Correntes

Despesas de Custeio: as dotações para manutenção de serviços anteriormente


criados, inclusive as destinadas a atender a obras de conservação e adaptação de bens
imóveis.

Transferências Correntes: as dotações para despesas as quais não corresponda


contraprestação direta em bens ou serviços, inclusive para contribuições e
subvenções destinadas a atender à manifestação de outras entidades de direito público
ou privado.

Despesas de Capital

Investimentos: as dotações para o planejamento e a execução de obras, inclusive as


destinadas à aquisição de imóveis considerados necessários à realização destas últimas,
bem como para os programas especiais de trabalho, aquisição de instalações,
equipamentos e material permanente e constituição ou aumento do capital de empresas
que não sejam de caráter comercial ou financeiro.

Inversões Financeiras: as dotações destinadas a aquisição de imóveis, ou de bens de


capital já em utilização; aquisição de títulos representativos do capital de empresas ou
entidades de qualquer espécie, já constituídas, quando a operação não importe aumento
do capital; constituição ou aumento do capital de entidades ou empresas que visem a
objetivos comerciais ou financeiros, inclusive operações bancárias ou de seguros.

Transferências de Capital: as dotações para investimentos ou inversões financeiras


que outras pessoas de direito público ou privado devam realizar, independentemente de
contraprestação direta em bens ou serviços, constituindo essas transferências auxílios
ou contribuições, segundo derivem diretamente da Lei de Orçamento ou de lei
especialmente anterior, bem como as dotações para amortização da dívida pública.

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QUESTÕES DE CONCURSOS ANTERIORES - FCC

1) (FCC – Analista do Tesouro Estadual – SEFAZ/PI – 2015) As


despesas públicas podem ser classificadas como correntes, quando
não contribuem diretamente para a formação ou aquisição de um bem,
e como de capital, quando são realizadas pelas instituições públicas
para a criação/aquisição de bens de capital.
Essa classificação é denominada
(A) grupos econômicos.
(B) categorias econômicas.
(C) categorias de despesa.
(D) elementos de despesa.
(E) grupos de despesa.

A despesa será classificada nas seguintes categorias econômicas: despesas


correntes e despesas de capital (art. 12 da Lei 4320/1964).

Resposta: Letra B

2) (FCC – Analista – Controle Interno – CNMP - 2015) Determinada


Administração direta estadual adquiriu no exercício de 2014 ações da
empresa de saneamento básico do Estado constituída em 2010.
Considerando que esta operação não provocou aumento de capital da
citada empresa, a despesa decorrente desta aquisição deverá ser
classificada como
(A) Inversão Financeira.
(B) Investimento.
(C) Custeio.
(D) Subvenção Econômica.
(E) Transferência de Capital.

Classificam-se como Inversões Financeiras, entre outras, as dotações


destinadas a aquisição de títulos representativos do capital de empresas ou
entidades de qualquer espécie, já constituídas, quando a operação não importe
aumento do capital.

Resposta: Letra A

3) (FCC – Procurador de Contas –TCM/GO – 2015) De acordo com a


Lei nº 4.320/1964, as Despesas Correntes se classificam em Despesas
de Custeio e Transferências Correntes, e as Despesas de Capital em

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Investimentos, Inversões Financeiras e Transferências de Capital


classificam-se como
a) Investimentos, dentre outras, as dotações destinadas à aquisição
de títulos representativos do capital de empresas ou entidades de
qualquer espécie, já constituídas, quando a operação não importe
aumento do capital.
b) Despesas de Custeio, as dotações para investimentos ou inversões
financeiras que outras pessoas de direito público ou privado devam
realizar, independentemente de contraprestação direta em bens ou
serviços, constituindo essas transferências auxílios ou contribuições,
segundo derivem diretamente da Lei de Orçamento ou de lei
especialmente anterior, bem como as dotações para amortização da
dívida pública.
c) Transferências de Capital, as dotações para manutenção de serviços
anteriormente criados, inclusive as destinadas a atender a obras de
conservação e adaptação de bens imóveis.
d) Inversões Financeiras, as dotações para manutenção de serviços
anteriormente criados, inclusive as destinadas a atender a obras de
conservação e adaptação de bens imóveis.
e) Transferências Correntes, as dotações para despesas as quais não
corresponda contraprestação direta em bens ou serviços.

a) Errada. Inversões Financeiras, dentre outras, as dotações destinadas à


aquisição de títulos representativos do capital de empresas ou entidades de
qualquer espécie, já constituídas, quando a operação não importe aumento do
capital.

b) Errada. Transferências de Capital, as dotações para investimentos ou


inversões financeiras que outras pessoas de direito público ou privado devam
realizar, independentemente de contraprestação direta em bens ou serviços,
constituindo essas transferências auxílios ou contribuições, segundo derivem
diretamente da Lei de Orçamento ou de lei especialmente anterior, bem como
as dotações para amortização da dívida pública.

c) e d) Erradas. Despesas de Custeio, as dotações para manutenção de


serviços anteriormente criados, inclusive as destinadas a atender a obras de
conservação e adaptação de bens imóveis.

e) Correta. Transferências Correntes, as dotações para despesas as quais não


corresponda contraprestação direta em bens ou serviços, inclusive para
contribuições e subvenções destinadas a atender à manifestação de outras
entidades de direito público ou privado.

Resposta: Letra E

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4) (FCC – Analista do Tesouro Estadual – SEFAZ/PI – 2015) As


transferências destinadas a cobrir despesas de custeio de entidades,
inclusive de direito privado, subdividem-se em sociais e econômicas.
Essas transferências denominam-se
(A) transferências de capital.
(B) auxílios.
(C) subvenções.
(D) contribuições.
(E) investimentos.

Consideram-se subvenções, para os efeitos desta lei, as transferências


destinadas a cobrir despesas de custeio das entidades beneficiadas,
distinguindo-se como (art. 12, § 3º, da Lei 4320/1964):
I - subvenções sociais, as que se destinem a instituições públicas ou privadas
de caráter assistencial ou cultural, sem finalidade lucrativa;
II - subvenções econômicas, as que se destinem a empresas públicas ou
privadas de caráter industrial, comercial, agrícola ou pastoril.

Resposta: Letra C

5) (FCC – Analista – Gestão Pública – CNMP 2015) Uma entidade


pública contratou uma empresa para o desenvolvimento de um novo
software de administração financeira e orçamentária pelo valor de R$
10.000.000,00, cujo prazo de execução de 18 meses iniciou-se em
julho/2014 e terminará em dezembro/2015. Sabendo-se que não
houve a abertura de créditos adicionais em 2014, a despesa com o
desenvolvimento do software
(A) deveria ser incluída no Plano Plurianual, já que é uma despesa
referente a um programa de duração continuada.
(B) deveria ser classificada nas Leis Orçamentárias Anuais referentes a
2014 e 2015 como uma despesa de capital.
(C) não deveria ser incluída no Plano Plurianual, pois a execução do
investimento não ultrapassa dois exercícios financeiros.
(D) não deveria ser incluída na Lei de Diretrizes Orçamentárias, pois
esta deve conter somente despesas de custeio.
(E) deveria ser incluída na Lei Orçamentária Anual referente ao
exercício financeiro de 2014, pelo valor total de R$ 10.000.000,00.

Questão que mistura diversos tópicos da matéria.

a) Errada. São Despesas de Capital, do Grupo Investimentos, as despesas


orçamentárias com softwares e com o planejamento e a execução de obras,
inclusive com a aquisição de imóveis considerados necessários à realização
destas últimas, e com a aquisição de instalações, equipamentos e material
permanente.

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Nenhum investimento (como a aquisição de um software) cuja execução


ultrapasse um exercício financeiro (como é o caso da questão) poderá ser
iniciado sem prévia inclusão no plano plurianual, ou sem lei que autorize a
inclusão, sob pena de crime de responsabilidade (art. 167, § 1º, da CF/1988).
Assim, o motivo da despesa com software estar no PPA é por se tratar de um
investimento que ultrapassa um exercício financeiro e não por ser um
programa de duração continuada.

b) Correta. Conforme visto no item anterior, são Despesas de Capital, do


Grupo Investimentos, as despesas orçamentárias com softwares.

c) Errada. A despesa com o desenvolvimento do software deverá ser incluída


no PPA, pois nenhum investimento (como a aquisição de um software) cuja
execução ultrapasse um exercício financeiro (como é o caso da questão)
poderá ser iniciado sem prévia inclusão no plano plurianual, ou sem lei que
autorize a inclusão, sob pena de crime de responsabilidade (art. 167, § 1º, da
CF/1988).

d) Errada. A lei de diretrizes orçamentárias compreenderá as metas e


prioridades da administração pública federal, incluindo as despesas de
capital para o exercício financeiro subsequente, orientará a elaboração da lei
orçamentária anual, disporá sobre as alterações na legislação tributária e
estabelecerá a política de aplicação das agências financeiras oficiais de
fomento (art. 165 § 2º, da C.F/1988).

e) Errada. A despesa com o desenvolvimento do software deverá constar na


LOA de 2014 com o valor da despesa a ser executada dentro daquele
exercício financeiro. Ainda, as despesas relativas a contratos, convênios,
acordos ou ajustes de vigência plurianual, serão empenhadas em cada
exercício financeiro pela parte nele a ser executada (art. 27 do Dec.
93.872/1986).

Resposta: Letra A

(FCC – Analista – Contabilidade - CNMP-2015) Para responder às três


questões seguintes, considere a codificação e a classificação da
despesa orçamentária por “categoria econômica” e “grupo de natureza
de despesa” e as informações abaixo.
No mês de janeiro de 2015, determinado ente público realizou, entre
outras, as seguintes despesas orçamentárias, no valor total de R$
1.900,00.

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6) O total das despesas realizadas, classificadas no grupo de


natureza de despesa “Pessoal e Encargos Sociais” e “Outras Despesas
Correntes” é, em reais, respectivamente, de
(A) 430,00 e 120,00.
(B) 190,00 e 320,00.
(C) 340,00 e 120,00.
(D) 190,00 e 230,00.
(E) 340,00 e 320,00.

Despesas Correntes (3.X.90.XX.00)

“Pessoal e Encargos Sociais” – GND 1 (3.1.90.XX.00)


Folha de Pagamento de servidores ativos = 190,00
Contribuições para institutos de previdência = 150,00
Total = 340,00

“Juros e Encargos da Dívida” – GND 1 (3.2.90.XX.00)


Encargos da Dívida Pública contraída = 150,00
Total = 150,00

“Outras Despesas Correntes” – GND 3 (3.3.90.XX.00)


Aquisição de gasolina = 120,00
Tarifas de energia elétrica = 110,00
Contrato de locação de mão de obra = 90,00
Total = 320,00

Total de despesas correntes = 810,00

Logo, o total das despesas realizadas, classificadas no grupo de natureza de


despesa “Pessoal e Encargos Sociais” e “Outras Despesas Correntes” é, em
reais, respectivamente, de 340,00 e 320,00.

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Resposta: Letra E

7) As despesas correntes e de capital realizadas, somam, em reais,


respectivamente,
(A) 980,00 e 920,00.
(B) 810,00 e 1.090,00.
(C) 890,00 e 1.010,00.
(D) 660,00 e 1.240,00.
(E) 700,00 e 1.200,00.

Vimos na questão anterior que o total de despesas correntes é 810,00.

Despesas de Capital (4.X.90.XX.00)

“Investimentos” – GND 4 (4.4.90.XX.00)


Veículos = 130,00
Aquisição de imóveis necessários à realização de obras = 200,00
Construção de hospitais = 350,00
Total = 680,00

“Inversões Financeiras” – GND 5 (4.5.90.XX.00)


Aumento de Capital de empresa financeira = 170,00
Concessão de empréstimos = 80,00
Total = 250,00

“Amortização da Dívida” – GND 6 (4.6.90.XX.00)


Amortização efetiva do principal da dívida contratual
Total = 160,00

Total de despesas de capital = 1090,00

Logo, as despesas correntes e de capital realizadas, somam, em reais,


respectivamente 810,00 e 1.090,00.

Resposta: Letra B

8) As despesas realizadas, classificadas no grupo de natureza de


despesa “Investimento” e “Inversões Financeiras”, totalizam, em
reais, respectivamente,
(A) 480,00 e 170,00.
(B) 250,00 e 680,00.
(C) 170,00 e 480,00.
(D) 330,00 e 450,00.
(E) 680,00 e 250,00.

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Já vimos no item anterior:

“Investimentos” – GND 4 (4.4.90.XX.00)


Veículos = 130,00
Aquisição de imóveis necessários à realização de obras = 200,00
Construção de hospitais = 350,00
Total = 680,00

“Inversões Financeiras” – GND 5 (4.5.90.XX.00)


Aumento de Capital de empresa financeira = 170,00
Concessão de empréstimos = 80,00
Total = 250,00

Logo, as despesas realizadas, classificadas no grupo de natureza de despesa


“Investimento” e “Inversões Financeiras”, totalizam, em reais,
respectivamente, 680,00 e 250,00.

Resposta: Letra E

9) (FCC – Analista Previdenciário – Administrativa – MANAUSPREV -


2015) O Instituto de Previdência dos Servidores Públicos do Município
de Petecas adquiriu dois veículos novos, no valor total de R$
95.000,00, para uso em serviços externos, pelos servidores do
Instituto. Esta despesa é classificada na categoria econômica de
(A) custeio.
(B) auxílio transporte.
(C) patrimonial.
(D) capital.
(E) benefício a servidores.

A aquisição de veículos novos é classificada como investimentos, portanto,


despesas de capital.

Resposta: Letra D

10) (FCC – Analista Legislativo – Contabilidade – Assembleia


Legislativa/PE – 2014) A classificação da despesa orçamentária,
segundo a sua natureza, está classificada em categorias econômicas,
(A) grupos, modalidades de aplicação e elementos.
(B) grupos, modalidades de aplicação e financeira.
(C) modalidades de aplicação, elementos e financeira.
(D) correntes, de capital e extra-orçamentária.
(E) correntes, de capital e financeira.

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O conjunto de informações que formam o código é conhecido como


classificação por natureza de despesa e informa a categoria econômica, o
grupo a que pertence, a modalidade de aplicação e o elemento. Temos
ainda o desdobramento facultativo do elemento da despesa (subelemento).

Resposta: Letra A

11) (FCC – Analista Judiciário – Administrativa - TRT/2 – São Paulo –


2014) Considere as despesas de um Tribunal Regional do Trabalho
com:
I. aquisição de veículos para uso na prestação de serviços.
II. tarifas de energia elétrica, água e esgoto referentes ao prédio
utilizado na prestação de serviços à sociedade.
III. gasolina automotiva.
IV. serviços de terceiros (pessoa jurídica) relativos à manutenção
periódica do sistema de ar condicionado.
As despesas I, II, III e IV são classificadas, respectivamente, como
despesa
(A) de capital, corrente, corrente e de capital.
(B) de capital, corrente, corrente e corrente.
(C) de capital, corrente, de capital e corrente.
(D) corrente, de capital, corrente e de capital.
(E) corrente, corrente, corrente e de capital.

A aquisição de veículos para uso na prestação de serviços é despesa de


capital.

Despesas com tarifas de energia elétrica, água e esgoto referentes ao prédio


utilizado na prestação de serviços à sociedade; com gasolina automotiva e com
serviços de terceiros (pessoa jurídica) relativos à manutenção periódica do
sistema de ar condicionado são despesas correntes.

Logo, as despesas I, II, III e IV são classificadas, respectivamente, como


despesa de capital, corrente, corrente e corrente.

Resposta: Letra B

12) (FCC – Auditor Público Externo – Todos os Cargos - TCE/RS -


2014) Segundo a Lei nº 4.320/1964, é uma despesa classificada como
Inversão Financeira
(A) a aquisição de instalações necessárias à operacionalização da
entidade.
(B) a constituição de capital de empresa que não seja de caráter
Financeiro.

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(C) a constituição de capital de empresa que não seja de caráter


comercial.
(D) o aumento do capital de empresas que vise a objetivos comerciais.
(E) a aquisição de imóveis necessário à execução de obra.

De acordo com a Lei 4320/1964, são inversões financeiras as dotações


destinadas a aquisição de imóveis, ou de bens de capital já em utilização;
aquisição de títulos representativos do capital de empresas ou entidades de
qualquer espécie, já constituídas, quando a operação não importe aumento do
capital; constituição ou aumento do capital de entidades ou empresas que
visem a objetivos comerciais ou financeiros, inclusive operações bancárias ou
de seguros.

Resposta: Letra D

(FCC – Auditor Público Externo – Contabilidade - TCE/RS - 2014)


Instrução: Para responder às duas questões seguintes, considere a
classificação das despesas por Categoria Econômica, “Grupo de
Natureza da Despesa”, “Modalidade de Aplicação” e as informações a
seguir:
A Prefeitura de Planície do Sul, no primeiro semestre de 2014,
empenhou e pagou as seguintes despesas orçamentárias:

Código Descrição Valor (em reais)


3.1.90.04.00 Contratação por Tempo Determinado 60
3.2.90.91.00 Sentenças Judiciais 30
3.3.90.18.00 Auxílio Financeiro a Estudantes 15
3.1.90.11.00 Vencimentos e Vantagens Fixas 90
4.4.90.61.00 Aquisição de Imóveis 70
3.1.90.94.00 Indenizações e Restituições Trabalhistas 40
3.3.50.43.00 Subvenções Sociais 25
4.4.90.37.00 Locação de Mão de obra 20
3.3.90.36.00 Outros Serviços de Terceiros − Pessoa Física 50
3.3.90.49.00 Auxílio Transporte 30

13) A soma das despesas correntes empenhadas e pagas na


modalidade Aplicação Direta foi de, em reais,
(A) 280,00
(B) 315,00
(C) 340,00
(D) 375,00
(E) 310,00

As despesas correntes são aquelas da categoria econômica “3”.


As despesas de aplicação direta são da modalidade de aplicação “90”.

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Assim, atendem ao pedido:


3.1.90.04.00 Contratação por Tempo Determinado 60
3.2.90.91.00 Sentenças Judiciais 30
3.3.90.18.00 Auxílio Financeiro a Estudantes 15
3.1.90.11.00 Vencimentos e Vantagens Fixas 90
3.1.90.94.00 Indenizações e Restituições Trabalhistas 40
3.3.90.36.00 Outros Serviços de Terceiros − Pessoa Física 50
3.3.90.49.00 Auxílio Transporte 30

Total = R$315,00

Resposta: Letra B

14) O montante das despesas empenhadas e pagas classificadas no


grupo de natureza da despesa Pessoal e Encargos Sociais foi de, em
reais,
(A) 190,00
(B) 220,00
(C) 240,00
(D) 205,00
(E) 235,00

As despesas de pessoal e encargos sociais são aquelas do grupo de natureza


de despesa “1”.

Assim, atendem ao pedido:


3.1.90.04.00 Contratação por Tempo Determinado 60
3.1.90.11.00 Vencimentos e Vantagens Fixas 90
3.1.90.94.00 Indenizações e Restituições Trabalhistas 40

Total = R$190,00

Resposta: Letra A

15) (FCC – Analista Judiciário – Administrativa - TRT/19 – Alagoas –


2014) A Lei Orçamentária Anual − LOA da União previu repasse de R$
1.000.000,00 para a empresa ABC S.A., de fins lucrativos. Esse fato
(A) contraria a Lei nº 4.320/64, que não admite repasses públicos à
empresa com fins lucrativos.
(B) contraria a Lei nº 4.320/64, que não admite repasses a sociedades
anônimas.
(C) não contraria a Lei nº 4.320/64, desde que o repasse tenha sido
expressamente autorizado em lei especial.

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(D) não contraria a Lei nº 4.320/64, desde que a empresa atue no


setor da educação, saúde ou assistência social.
(E) não contraria a Lei nº 4.320/64, desde que o valor repassado não
corresponda a mais de 1% do total das subvenções do exercício
anterior.

A Lei de Orçamento não consignará ajuda financeira, a qualquer título, a


empresa de fins lucrativos, salvo quando se tratar de subvenções cuja
concessão tenha sido expressamente autorizada em lei especial (art. 19 da Lei
4320/1964).

Logo, o repasse previsto na LOA para a empresa de fins lucrativos não


contraria a Lei nº 4.320/64, desde que o repasse tenha sido
expressamente autorizado em lei especial.

Resposta: Letra C

16) (FCC – Analista Judiciário – Contadoria - TRT/19 – Alagoas –


2014) O orçamento da União previu dotação destinada a cobrir
diferença entre os preços de mercado e os preços de revenda de arroz
e feijão, itens que compõem a cesta básica. Esse ato é denominado
(A) subvenção social.
(B) subvenção econômica.
(C) intervenção social.
(D) intervenção econômica.
(E) intervenção socioeconômica.

As subvenções econômicas são aquelas que se destinam a empresas públicas


ou privadas de caráter industrial, comercial, agrícola ou pastoril.
Consideram-se, igualmente, como subvenções econômicas: as dotações
destinadas a cobrir a diferença entre os preços de mercado e os preços de
revenda, pelo Governo, de gêneros alimentícios ou outros materiais; e as
dotações destinadas ao pagamento de bonificações a produtores de
determinados gêneros ou materiais.

Resposta: Letra B

17) (FCC - Auditor Fiscal - ICMS/RJ – 2014) Sobre as operações de


créditos realizadas por um governo estadual, considere:
I. Em 01/02/2012, o governo obteve uma operação de crédito por
antecipação da receita orçamentária no valor de R$ 1.000.000,00. Em
30/06/2012, o governo liquidou esta operação de crédito, com o
pagamento do principal mais juros, sendo estes últimos no valor de R$
51.010,05.

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II. Em 2012, o governo realizou despesa com o pagamento de parcela


do principal, no valor de R$ 500.000,00, de uma operação de crédito
de longo prazo obtida em 2010 e com juros e encargos referentes à
mesma operação no valor de R$ 145.000,00.
As duas operações de crédito, em conjunto, geraram no exercício
financeiro de 2012, em reais, uma despesa
(A) de capital de 1.500.000,00.
(B) corrente de 196.010,05.
(C) extraorçamentária de 1.051.010,05.
(D) orçamentária de 1.696.010,05.
(E) do grupo amortização da dívida de 1.500.000,00.

I) O resgate (pagamento) das operações de crédito por antecipação de receita


é despesa extraorçamentária. Entretanto, os encargos delas são despesas
orçamentárias classificadas no elemento de despesa “25 - Encargos sobre
Operações de Crédito por Antecipação da Receita”. Assim, em I temos:

Despesa extraorçamentária = 1.000.000,00


Despesa orçamentária corrente = R$ 51.010,05.

II) No caso das operações de créditos tradicionais, é tudo orçamentário. A


parcela do principal (amortização da dívida) é despesa orçamentária de capital
e os juros e encargos referentes à mesma são despesas orçamentárias
correntes. Assim, em II temos:

Despesa orçamentária de capital = R$ 500.000,00


Despesa orçamentária corrente = R$ 145.000,00.

Combinando I e II temos:

Despesa extraorçamentária = 1.000.000,00

Despesa orçamentária total = 696.010,05


_ Despesa orçamentária de capital (amortização da dívida) = R$ 500.000,00
_ Despesa orçamentária corrente = 51.010,05 + 145.000,00 = R$
196.010,05.

Nas alternativas:

a) Errada. Despesa de capital de R$ 500.000,00.

b) Correta. Despesa corrente de R$ 196.010,05.

c) Errada. Despesa extraorçamentária de R$ 1.000.000,00.

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d) Errada. Despesa orçamentária de R$ 696.010,05.

e) Errada. Despesa orçamentária de capital do grupo amortização da dívida de


500.000,00.

Resposta: Letra B

18) (FCC – Técnico em Contabilidade – FHEMIG - 2013) A Secretaria


Municipal da Saúde do Município de Neblina do Norte adquiriu um
imóvel, já em utilização pela Secretaria, no valor de R$ 400.000,00 que
será pago em 40 parcelas iguais. Sob o aspecto orçamentário, refere-
se a classificação no grupo de natureza da despesa:
(A) Inversões financeiras.
(B) Imobilizado.
(C) Permanente.
(D) Dívida fundada.
(E) Investimentos.

São Inversões Financeiras as dotações destinadas a aquisição de imóveis,


ou de bens de capital já em utilização; aquisição de títulos representativos do
capital de empresas ou entidades de qualquer espécie, já constituídas, quando
a operação não importe aumento do capital; constituição ou aumento do
capital de entidades ou empresas que visem a objetivos comerciais ou
financeiros, inclusive operações bancárias ou de seguros.

Resposta: Letra A

19) (FCC – Técnico Judiciário – Administrativa – TRT/12 - 2013) A Lei


nº 4.320/64 estabelece normas gerais de Direito Financeiro para a
elaboração e controle dos orçamentos e balanços da União, dos
Estados, dos Municípios e do Distrito Federal. Nos termos disciplinados
nesse regramento, as despesas com subvenções econômicas, juros da
dívida pública e amortização da dívida pública são classificadas,
respectivamente, como
a) corrente, de capital e de capital.
b) de capital, de capital e corrente.
c) corrente, corrente e de capital.
d) de capital, corrente e de capital.
e) corrente, de capital e corrente.

Na Lei 4320/1964, as subvenções econômicas e os juros da dívida pública são


despesas correntes. Já a amortização da dívida pública é classificada como
despesa de capital.

Resposta: Letra C

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20) (FCC – Analista Judiciário – Administrativa – TRT/12 - 2013)


Constou do orçamento da União a cobertura dos déficits de
manutenção das empresas públicas, de natureza autárquica ou não.
Esse tipo de despesa é classificado como
(A) subvenção social.
(B) crédito adicional.
(C) auxílio para inversão financeira.
(D) subvenção econômica.
(E) constituição de fundo rotativo.

A cobertura dos déficits de manutenção das empresas públicas, de natureza


autárquica ou não, far-se-á mediante subvenções econômicas
expressamente incluídas nas despesas correntes do orçamento da União, dos
estados, dos municípios ou do Distrito Federal.

Resposta: Letra D

21) (FCC – Analista Judiciário – Contabilidade – TRT/12 - 2013) Nos


termos da Lei nº 4.320/64, a Lei do Orçamento não consignará ajuda
financeira, a qualquer título, às empresas de fins lucrativos, salvo
quando se tratar de subvenções cuja concessão tenha sido
expressamente autorizada em
(A) Lei Especial.
(B) Lei Ordinária.
(C) Decreto Legislativo.
(D) Decreto Presidencial.
(E) Lei Delegada.

A Lei de Orçamento não consignará ajuda financeira, a qualquer título, a


empresa de fins lucrativos, salvo quando se tratar de subvenções cuja
concessão tenha sido expressamente autorizada em lei especial (art. 19 da
Lei 4320/1964).

Resposta: Letra A

22) (FCC – Analista Judiciário – Administrativa – TRT/18 - 2013) De


acordo com a Lei nº 4.320/64, a aquisição de um terreno para a
construção de uma Unidade Básica de Saúde é classificada, na
entidade pública que adquiriu o imóvel, como
(A) inversão financeira.
(B) despesa de custeio.
(C) investimento.
(D) outras despesas correntes.
(E) transferência de capital.

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São classificadas como investimentos, as dotações para o planejamento e a


execução de obras, inclusive as destinadas à aquisição de imóveis
considerados necessários à realização destas últimas.

Resposta: Letra C

23) (FCC – Analista Judiciário – Contabilidade – TRT/18 - 2013) Em


uma entidade pública municipal, as despesas com combustíveis usados
pelas ambulâncias, com a aquisição de um terreno para construção de
uma escola e com premiações científicas em dinheiro são classificadas,
respectivamente, nas seguintes categorias econômicas:
(A) outras despesas correntes, investimentos e pessoal e encargos
sociais.
(B) despesa corrente, despesa de capital e despesa de capital.
(C) despesa corrente, despesa de capital e despesa corrente.
(D) outras despesas correntes, investimentos e outras despesas
correntes.
(E) despesa corrente, despesa de capital e encargos especiais.

As despesas com combustíveis usados pelas ambulâncias são correntes.


Já as despesas com a aquisição de um terreno para construção de uma escola
são classificadas como despesas de capital.
Finalmente, as despesas com premiações científicas em dinheiro são
classificadas como correntes.

Resposta: Letra C

24) (FCC – Agente de Defensoria – Contador – DPE/SP - 2013) As


transferências de capital da União para os municípios são consideradas
na União como Despesa Orçamentária
(A) Efetiva, pois, no momento de sua realização, reduz a situação
líquida patrimonial.
(B) Não Efetiva, pois, no momento de sua realização, constitui fato
contábil permutativo.
(C) Não Efetiva, pois, no momento de seu pagamento, constitui fato
contábil permutativo.
(D) Efetiva, pois, no momento de sua realização, não provoca mudança
quantitativa no patrimônio público.
(E) Não Efetiva, pois, no momento de seu pagamento, reduz a situação
líquida patrimonial.

A Despesa Orçamentária Não Efetiva ou por Mutação Patrimonial é aquela que,


no momento da sua realização, não reduz a situação líquida patrimonial da
entidade e constitui fato contábil permutativo. Exemplo: despesas de capital,

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exceto as transferências de capital que causam decréscimo patrimonial


e, assim, são efetivas.

Resposta: Letra A

25) (FCC – Analista Judiciário – Administrativa – TRT/9ª - 2013) A


concessão de auxílio a estudantes e a obtenção de um empréstimo de
longo prazo são, respectivamente, uma despesa
(A) efetiva e uma receita por mutação patrimonial.
(B) efetiva e uma receita efetiva.
(C) por mutação patrimonial e uma receita efetiva.
(D) efetiva e uma despesa efetiva.
(E) por mutação patrimonial e uma receita por mutação patrimonial.

Questão que trata de Receitas e de Despesas.

A concessão de auxílio a estudantes é uma despesa corrente efetiva e a


obtenção de um empréstimo de longo prazo é uma receita de capital não
efetiva (por mutação patrimonial).

Resposta: Letra A

(FCC – Analista – Contabilidade –DPE/RS - 2013) Considere as


seguintes operações realizadas por determinada entidade pública
durante o exercício de 2012 e responda às três questões seguintes.

Operações realizadas Valor − R$


Receita de multas diversas 300
Despesa com pessoal 100
Receita de impostos 200
Recebimento de caução em dinheiro 180
Repasse de valor retido da folha de pagamento-empréstimo bancário
90
Receita de serviços prestados 300
Pagamento de restos a pagar processado inscrito no exercício de 2011
60
Receita de alienação de bens imóveis 600
Devolução parcial da caução recebida 100
Despesa com a construção de um hospital público 250
Retenção da folha de pagamento – contribuição previdenciária 120
Despesa com aquisição de dois veículos 150
Abertura de crédito adicional suplementar p/ aquisição de imóveis 50
Recebimento em doação de duas ambulâncias 450
Despesa com coleta de lixo 200

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26) As receitas orçamentárias efetivas e NÃO efetivas somam,


respectivamente,
(A) 1.250 e 700.
(B) 800 e 600.
(C) 980 e 720.
(D) 450 e 150.
(E) 500 e 700.

Questão que trata de Receitas e de Despesas.

RECEITAS ORÇAMENTÁRIAS

EFETIVAS NÃO EFETIVAS

Receita de multas diversas 300


Receita de impostos 200 Receita de alienação de bens imóveis 600
Receita de serviços prestados 300

Total = 800 Total =600

Resposta: Letra B

27) As despesas orçamentárias efetivas e NÃO efetivas totalizam,


respectivamente,
(A) 360 e 490.
(B) 450 e 500.
(C) 460 e 400.
(D) 360 e 500.
(E) 300 e 400.

DESPESAS ORÇAMENTÁRIAS

EFETIVAS NÃO EFETIVAS

Despesa com a construção de um hospital


Despesa com pessoal 100
público 250
Despesa com coleta de lixo 200
Despesa com aquisição de dois veículos 150

Total = 300 Total = 400

Resposta: Letra E

28) Os ingressos e dispêndios extraorçamentários somam,


respectivamente,

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(A) 300 e 250.


(B) 300 e 160.
(C) 280 e 100.
(D) 180 e 250.
(E) 400 e 190.

RECEITAS E DESPESAS EXTRAORÇAMENTÁRIAS

RECEITAS DESPESAS

Repasse de valor retido da folha de


Recebimento de caução em dinheiro 180 pagamento – empréstimo bancário 90
Retenção da folha de pagamento – Pagamento de restos a pagar processado
contribuição previdenciária 120 inscrito no exercício de 2011 60
Devolução parcial da caução recebida 100

Total = 300 Total = 250

Resposta: Letra A

29) (FCC – Analista Judiciário – Administrativa – TRT/15 - 2013) A


Lei nº 4.320/64 estatuiu normas gerais de Direito Financeiro para a
elaboração e controle dos orçamentos e balanços da União, o que
incluiu o TRT da 15ª Região. A Classificação da receita e da despesa
pública em “de capital” e “corrente” representa
(A) elementos econômicos.
(B) categorias econômicas.
(C) subelementos econômicos.
(D) funções econômicas.
(E) subfunções econômicas.

São categorias econômicas: Correntes e de Capital.

Resposta: Letra B

30) (FCC – Analista Judiciário – Administrativa - TRT/5 – 2013) O


contabilista do Tribunal Regional do Trabalho da 5a Região − Bahia −
TRT/BA verificou que no mês de janeiro ocorreram fatos relacionados
a: serviços de terceiros, contribuição de previdência social e
instalações. Dessa forma, os lançamentos contábeis referentes a esses
fatos envolveram, respectivamente, despesas
(A) corrente, corrente e corrente.
(B) corrente, corrente e de capital.
(C) corrente, de capital e de capital.

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(D) de capital, corrente e de capital.


(E) de capital, de capital e corrente.

Na Lei 4320/1964:
_ Serviços de terceiros são despesas de custeio, portanto, despesas
correntes;
_ Contribuições de previdência social são transferências correntes, portanto,
despesas correntes;
_ Instalações são investimentos, portanto, despesas de capital.

Resposta: Letra B

31) (FCC – Agente de Defensoria – Contador – DPE/SP - 2013) A


equipe de Finanças e Contabilidade do município “Brazil”, ao avaliar
seus relatórios contábeis referentes a X1, identificou os valores
liquidados para as seguintes despesas:

Grupo de natureza da despesa/Valor (em milhares de R$)


Pessoal e Encargos Sociais 15.000,00
Investimentos 5.000,00
Juros e Encargos da Dívida 1.500,00
Inversões Financeiras 4.000,00
Amortização da Dívida 1.500,00

O valor dos investimentos se refere à construção de uma unidade


básica de saúde e o valor das inversões financeiras à aquisição de bens
móveis e imóveis.

O valor total das Despesas Correntes, em X1 e em milhares de reais,


foi:
(A) 15.000,00.
(B) 16.500,00.
(C) 18.000,00.
(D) 19.000,00.
(E) 20.000,00.

CATEGORIAS DAS DESPESAS LIQUIDADAS

DESPESAS CORRENTES DESPESAS DE CAPITAL

Investimentos 5.000,00
Pessoal e Encargos Sociais 15.000,00
Inversões Financeiras 4.000,00
Juros e Encargos da Dívida 1.500,00
Amortização da Dívida 1.500,00

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Total = 16.500,00 Total = 10.500,00

Resposta: Letra B

32) (FCC – Auditor –TCE/SP - 2013) De acordo com a classificação


adotada pela Lei nº 4.320/64, a despesa decorrente do pagamento de
juros da dívida pública se caracteriza como despesa:
(A) corrente de custeio.
(B) de capital decorrente de inversões financeiras.
(C) de capital decorrente de transferência de capital.
(D) de capital decorrente de investimentos.
(E) corrente de transferência corrente.

DESPESAS CORRENTES NA LEI 4320/1964

DESPESAS DE CUSTEIO TRANSFERÊNCIAS CORRENTES

Subvenções Sociais
Subvenções Econômicas
Pessoa Civil
Inativos
Pessoal Militar
Pensionistas
Material de Consumo
Salário Família e Abono Familiar
Serviços de Terceiros
Juros da Dívida Pública
Encargos Diversos
Contribuições de Previdência Social
Diversas Transferências Correntes

Resposta: Letra E

33) (FCC – Auditor –TCE/SP - 2013) Sobre as despesas públicas, é


correto afirmar:
(A) A amortização da dívida pública é uma despesa de capital.
(B) O pagamento da dívida ativa a um órgão público é uma despesa de
capital.
(C) Inversões financeiras efetuadas pelos órgãos públicos são
consideradas despesas correntes.
(D) O pagamento de juros sobre a dívida pública é considerado
despesa de exercícios anteriores.
(E) A remuneração paga aos aposentados e pensionistas de um órgão
público é classificada como transferência de capital.

a) Correta. A amortização da dívida pública é uma despesa de capital.

b) Errada. O pagamento da dívida ativa a um órgão público é uma receita


corrente.

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c) Errada. Inversões financeiras efetuadas pelos órgãos públicos são


consideradas despesas de capital.

d) Errada. O pagamento de juros sobre a dívida pública é considerado despesa


corrente.

e) Errada. A remuneração paga aos aposentados e pensionistas de um órgão


público é classificada como transferência corrente.

Resposta: Letra A

34) (FCC – Analista Judiciário – Administrativa – TRT/15 - 2013) O


TRT da 15ª Região adquiriu imóveis para a instalação de unidades de
atendimento em vários municípios de sua área de atuação. Essas
aquisições foram suportadas por dotações na Lei Orçamentária Anual
que representam
(A) Inversões Financeiras.
(B) Subvenções Econômicas.
(C) Transferências de Capital.
(D) Transferências Correntes.
(E) Inversões de Capital.

Classificam-se como Inversões Financeiras as dotações destinadas a


aquisição de imóveis ou de bens de capital já em utilização. A questão não
deixa claro se os imóveis adquiridos pelo TRT são novos (investimentos) ou em
utilização (inversões financeiras). Entretanto, a única opção possível é a
alternativa que traz as inversões financeiras.

Resposta: Letra A

35) (FCC – Analista de Planejamento e Orçamento – SEAD/PI - 2013)


As despesas com as subvenções sociais, ou seja, as despesas que se
destinem a instituições públicas ou privadas de caráter assistencial ou
cultural, sem finalidade lucrativa, e com as subvenções econômicas,
isto é, as despesas que se destinem a empresas públicas ou privadas
de caráter industrial, comercial, agrícola ou pastoril, são classificadas
como
(A) Inversões financeiras.
(B) Transferências correntes.
(C) Despesas de Custeio.
(D) Transferências de Capital.
(E) Despesas de Capital.

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Na Lei 4320/1964, as subvenções sociais e econômicas são transferências


correntes.

Resposta: Letra B

36) (FCC – Técnico Ministerial – Contabilidade - MPE/PE - 2012) É


uma despesa de capital:
(A) o pagamento de juros sobre a dívida pública interna.
(B) a subvenção econômica concedida para outros entes públicos.
(C) o pagamento de serviços de consultoria.
(D) a aquisição de imóveis já em utilização.
(E) o pagamento de arrendamento mercantil.

Na alternativa “D”, a aquisição de imóveis já em utilização é inversão


financeira, portanto, despesa de capital.

As demais alternativas trazem despesas correntes.

Resposta: Letra D

(FCC – Analista Judiciário – Contabilidade -TRT/6 - 2012) Instruções:


Utilize os dados da Prefeitura ESD, em 31.12.2011, para responder às
duas questões a seguir.
Em R$
− Despesa com Pessoal − Horas Extras....... 80.000,00
− Inscrição em Restos a Pagar......... 10.000,00
− Receita da Dívida Ativa ........................ 100.000,00
− Recebimento de Depósito − garantia contratual recebida em dinheiro
... 50.000,00
− Devolução do Depósito − devolução da garantia contratual em
dinheiro .... 5.000,00

37) A receita extraorçamentária em 31.12.2011, em reais, era:


(A) 50.000,00
(B) 60.000,00
(C) 100.000,00
(D) 150.000,00
(E) 160.000,00

RECEITAS

ORÇAMENTÁRIAS EXTRAORÇAMENTÁRIAS

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Inscrição em Restos a Pagar 10.000,00


Receita da Dívida Ativa 100.000,00 Recebimento de Depósito − garantia
contratual recebida em dinheiro
50.000,00

Total = 100.000,00 Total = 60.000,00

Resposta: Letra B

38) A despesa extraorçamentária em 31.12.2011, em reais, era:


(A) 5.000,00
(B) 10.000,00
(C) 70.000,00
(D) 75.000,00
(E) 85.000,00

DESPESAS

ORÇAMENTÁRIAS EXTRAORÇAMENTÁRIAS

Despesa com Pessoal − Horas Extras Devolução do Depósito − devolução da


80.000,00 garantia contratual em dinheiro 5.000,00

Total = 80.000,00 Total = 5.000,00

Resposta: Letra A

39) (FCC – Técnico Judiciário – Contabilidade -TRF/2 - 2012) É uma


despesa extraorçamentária:
(A) pagamento de restos a pagar do exercício anterior.
(B) subvenções econômicas concedidas a outras entidades.
(C) amortização da dívida pública interna.
(D) serviços em regime de programação especial.
(E) participação em constituição ou aumento de capital de empresas.

As despesas extraorçamentárias são aquelas não consignadas no orçamento


ou nas leis de créditos adicionais. Correspondem à devolução de recursos
transitórios que foram obtidos como receitas extraorçamentárias, ou seja,
pertencem a terceiros e não aos órgãos públicos, como as restituições de
cauções, os pagamentos de restos a pagar, o resgate de operações por
antecipação de receita orçamentária etc.

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Resposta: Letra A

40) (FCC – Analista Judiciário – Administrativa -TRF/2 - 2012)


Despesa pública com planejamento e a execução de obras, inclusive
com a aquisição de imóveis considerados necessários à realização
destas últimas, bem como a aquisição de instalações, equipamentos e
material permanente:
(A) outras despesas correntes.
(B) de inversões financeiras.
(C) de investimento.
(D) de aplicação direta.
(E) de instalação.

Classificam-se como investimentos as dotações para o planejamento e a


execução de obras, inclusive as destinadas à aquisição de imóveis
considerados necessários à realização destas últimas, bem como para os
programas especiais de trabalho, aquisição de instalações, equipamentos e
material permanente e constituição ou aumento do capital de empresas que
não sejam de caráter comercial ou financeiro (art. 12, § 4º, da Lei
4320/1964).

Resposta: Letra C

41) (FCC – Técnico Judiciário – Contabilidade -TRF/2 - 2012)


Segundo a Lei nº 4.320/64, classificam-se como Inversões Financeiras
as dotações destinadas
(A) ao planejamento e à execução de obras.
(B) à aquisição de imóveis, ou de bens de capital já em utilização.
(C) à constituição ou aumento do capital de empresas que não sejam
de caráter comercial ou financeiro.
(D) à aquisição de instalações, equipamento e material permanente
novos.
(E) à amortização da dívida pública.

Classificam-se como Inversões Financeiras as dotações destinadas a (art.


12. § 5º, da Lei 4320/1964):
I - aquisição de imóveis, ou de bens de capital já em utilização;
II - aquisição de títulos representativos do capital de empresas ou entidades
de qualquer espécie, já constituídas, quando a operação não importe aumento
do capital;
III - constituição ou aumento do capital de entidades ou empresas que visem a
objetivos comerciais ou financeiros, inclusive operações bancárias ou de
seguros.

Resposta: Letra B

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42) (FCC – Analista Judiciário – Contabilidade - TRF/2 - 2012) É um


exemplo de despesa corrente:
(A) amortização da dívida pública.
(B) concessão de empréstimos.
(C) aquisição de material permanente.
(D) juros da dívida pública.
(E) aquisição de imóveis.

O grupo “juros e encargos da dívida” deverá ser classificado na categoria


econômica de despesas correntes.
As demais alternativas são despesas de capital.

Resposta: Letra D

43) (FCC – Técnico Judiciário - Administrativa – TRT 24ª – 2011) As


seguintes informações referentes à “Prefeitura XYZ” foram extraídas
no final do exercício financeiro de 2010:

O valor das despesas extraorçamentárias, em R$, é igual a


(A) 7.000.
(B) 12.000.
(C) 4.000.
(D) 5.000.
(E) 8.000.

DESPESAS ORÇAMENTÁRIAS DESPESAS EXTRAORÇAMENTÁRIAS

Pessoal ativo: 10.000


Consignações em folha: 3000
Encargos trabalhistas: 2.000
Depósito de terceiros restituídos: 5.000
Aquisição de computadores: 4.000

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Total = 16.000 Total = 8.000

Resposta: Letra E

44) (FCC – Analista Judiciário - Administrativa – TRT 4ª – 2011) Para


o governo federal, a venda de títulos públicos, a compra de um veículo
à vista e a execução de despesa com serviços de terceiros são
classificadas, respectivamente, como
(A) receita efetiva, despesa por mutação patrimonial e despesa
efetiva.
(B) receita por mutação patrimonial, despesa por mutação patrimonial
e despesa efetiva.
(C) receita efetiva, despesa efetiva e despesa por mutação
patrimonial.
(D) despesa efetiva, despesa por mutação patrimonial e despesa
efetiva.
(E) receita por mutação patrimonial, despesa efetiva e despesa por
mutação patrimonial.

Venda de títulos públicos: receita de capital e por mutação patrimonial;


Compra de um veículo: despesa de capital e por mutação patrimonial;
Serviços de terceiros: despesa corrente e efetiva.

Resposta: Letra B

45) (FCC – Analista Judiciário - Contabilidade – TRF 1ª – 2011)


Determinada Entidade Pública no exercício de 2010 realizou os
seguintes recebimentos e pagamentos: (Valores em reais):
Recebimento de Caução........................................... 100
Pagamento de Restos a pagar.................................. 50
Empréstimo obtido por Antecipação da Receita Orçamentária .....150
Recebimento de Receita Tributária ........................... 200
Pagamento de Juros sobre a Dívida Longo Prazo.... 70
Pagamento de Caução.............................................. 30
Recebimento de Multas............................................. 20
Nos termos da Lei Federal nº 4.320/64, as receitas e as despesas
extraorçamentárias são, respectivamente, em reais,
(A) 270 e 150.
(B) 250 e 80.
(C) 270 e 80.
(D) 100 e 30.
(E) 250 e 150.

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RECEITAS EXTRAORÇAMENTÁRIAS DESPESAS EXTRAORÇAMENTÁRIAS

Recebimento de Caução 100 Pagamento de Restos a pagar 50


Empréstimo obtido por ARO 150 Pagamento de Caução 30

Total = 250 Total = 80

RECEITAS ORÇAMENTÁRIAS DESPESAS ORÇAMENTÁRIAS

Receita Tributária 200


Pagamento de Juros 70
Recebimento de Multas 20

Total = 220 Total = 70

Resposta: Letra B

46) (FCC – Analista Judiciário - Administrativa – TRE/TO – 2011) É


um exemplo de uma despesa de capital:
(A) pagamento de juros da dívida pública interna.
(B) subvenções econômicas para custeio de empresas estatais
dependentes.
(C) subvenções sociais para custeio de empresas estatais
dependentes.
(D) pagamentos a aposentados e pensionistas.
(E) aquisição de títulos representativos de capital de empresas em
funcionamento.

A aquisição de títulos representativos de capital de empresas em


funcionamento é uma despesa de capital. As demais despesas são correntes.

Resposta: Letra E

47) (FCC - Auxiliar da Fiscalização Financeira – TCE/SP – 2010)


Classificam-se como Transferências Correntes as
(A) dotações para despesas às quais não corresponda contraprestação
direta em bens ou serviços, inclusive para contribuições e subvenções
destinadas a atender à manifestação de outras entidades de direito
público ou privado.
(B) que se destinam à aquisição de títulos representativos do capital
de empresas ou entidades de qualquer espécie, já constituídas,
quando a operação não importar aumento do capital.
(C) dotações para aquisição de imóveis, ou de bens de capital já em
utilização.

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(D) que se destinam a instituições públicas ou privadas de caráter


assistencial ou cultural, sem finalidade lucrativa.
(E) que se destinam a empresas públicas ou privadas de caráter
industrial, comercial, agrícola ou pastoril.

a) Correta. São transferências correntes as dotações para despesas às quais


não corresponda contraprestação direta em bens ou serviços, inclusive para
contribuições e subvenções destinadas a atender à manifestação de outras
entidades de direito público ou privado.

b) Errada. São inversões financeiras despesas que se destinam à aquisição


de títulos representativos do capital de empresas ou entidades de qualquer
espécie, já constituídas, quando a operação não importar aumento do capital.

c) Errada. São inversões financeiras dotações para aquisição de imóveis, ou


de bens de capital já em utilização.

d) Errada. São subvenções sociais as despesas que se destinam a


instituições públicas ou privadas de caráter assistencial ou cultural, sem
finalidade lucrativa.

e) Errada. São subvenções econômicas as despesas que se destinam a


empresas públicas ou privadas de caráter industrial, comercial, agrícola ou
pastoril.

Resposta: Letra A

48) (FCC – APOPF/SP – 2010) É item classificado como despesa


orçamentária:
(A) o cancelamento de dívida ativa.
(B) o aumento do valor dos imóveis por reavaliação.
(C) a depreciação dos móveis e utensílios.
(D) o pagamento de restos a pagar.
(E) o gasto com premiação de trabalhos.

As despesas orçamentárias são aquelas fixadas nas leis orçamentárias ou nas


de créditos adicionais, instituídas em bases legais. O único exemplo dentre as
alternativas é o gasto com premiação de trabalhos.

Resposta: Letra E

49) (FCC – Analista Judiciário - Administrativa – TRT 8ª – 2010)


Determinada Entidade Pública no exercício de 2009 pagou despesas no
valor total de R$ 2.700,00.
Despesas Pagas Valores (R$)

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Luz e Telefone 300,00


Restos a Pagar 350,00
Locação de Imóveis 400,00
Salário de Pessoal 600,00
Devolução de Caução 250,00
Aquisição de Veículos 800,00
Total 2.700,00
Com base nos valores apresentados, as despesas orçamentárias e
extraorçamentárias pagas no exercício de 2009 totalizam,
respectivamente,
(A) R$ 600,00 e R$ 2.100,00.
(B) R$ 2.100,00 e R$ 600,00.
(C) R$ 2.350,00 e R$ 350,00.
(D) R$ 2.400,00 e R$ 300,00.
(E) R$ 2.450,00 e R$ 250,00.

DESPESAS ORÇAMENTÁRIAS DESPESAS EXTRAORÇAMENTÁRIAS

Luz e Telefone 300,00


Locação de Imóveis 400,00 Restos a Pagar 350,00
Salário de Pessoal 600,00 Devolução de Caução 250,00
Aquisição de Veículos 800,00

Total = 2.100,00 Total = 600,00

Resposta: Letra B

50) (FCC – Procurador de Contas - TCE/RO – 2010) A despesa que


surge no curso da execução de uma obra pública em que se verifica a
necessidade da aquisição de um imóvel e a espécie de crédito adicional
que deverá ser aberto para este fim denominam-se, respectivamente,
(A) inversão financeira e crédito extraordinário.
(B) despesa de custeio e crédito suplementar.
(C) transferência corrente e crédito especial.
(D) transferência de capital e crédito extraordinário.
(E) investimento e crédito especial.

A aquisição de um imóvel é um investimento. Uma possibilidade de crédito


adicional é o especial, caso a despesa não tenha sido prevista na LOA.

Resposta: Letra E

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51) (FCC - Analista Judiciário – Economia – TJ/PA – 2009) Segundo a


Lei nº 4.320, de 1964, é classificada na rubrica de inversões
financeiras a seguinte despesa de capital:
(A) gastos com a construção de obras públicas.
(B) aquisição de material permanente.
(C) aquisição de títulos representativos de capital de empresas
industriais ou agrícolas.
(D) pagamento de juros sobre a dívida pública interna ou externa.
(E) aquisição de imóveis usados.

De acordo com a Lei 4320/1964, Inversões Financeiras são as dotações


destinadas a aquisição de imóveis, ou de bens de capital já em
utilização (imóveis usados); aquisição de títulos representativos do capital
de empresas ou entidades de qualquer espécie, já constituídas, quando a
operação não importe aumento do capital; constituição ou aumento do capital
de entidades ou empresas que visem a objetivos comerciais ou financeiros,
inclusive operações bancárias ou de seguros.

Resposta: Letra E

52) (FCC – Auditor Substituto de Conselheiro – TCE/AL – 2008) É um


exemplo de despesa extra-orçamentária o pagamento de
(A) amortização da dívida pública.
(B) restos a pagar de exercícios anteriores.
(C) subvenções econômicas.
(D) subvenções sociais.
(E) de imóvel ou de bem de capital já em utilização pelo órgão público.

Os restos a pagar são despesas extraorçamentárias. As demais são


orçamentárias.

Resposta: Letra B

53) (FCC - Analista Judiciário – Administrativo - TRT- 18° Região-


2008) É classificado como despesa corrente o gasto com
(A) aquisição de imóveis que já estejam sendo utilizados pelo Poder
Público.
(B) amortização da dívida pública interna e externa.
(C) aumento de capital em empresas estatais.
(D) aquisição de ações de empresas em geral.
(E) juros e encargos da dívida pública.

Consoante a natureza da despesa, o grupo “amortização da dívida” deverá


ser classificado na categoria econômica de despesas de capital. No entanto, o

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grupo “juros e encargos da dívida” deverá ser classificado na categoria


econômica de despesas correntes.

Resposta: Letra E

54) (FCC – Procurador de Contas – TCE/AL – 2008) Segundo a Lei nº


4.320/64, as dotações para a manutenção de serviços anteriormente
criados, inclusive as destinadas a atender a obras de conservação e
adaptação de bens imóveis classificam-se como
(A) despesas de custeio.
(B) despesas correntes.
(C) transferências correntes.
(D) subvenções.
(E) receitas correntes.

De acordo com o art. 12 da Lei 4320/1964, as despesas de custeio


correspondem às dotações para manutenção de serviços anteriormente
criados, inclusive as destinadas a atender a obras de conservação e adaptação
de bens imóveis.

Resposta: Letra A

55) (FCC – Procurador de Contas – TCE/RR – 2008) A Lei nº 4.320/64


classifica as despesas e as receitas públicas, dispondo que as dotações
para despesas às quais não corresponda contraprestação direta em
bens ou serviços, inclusive para contribuições e subvenções destinadas
a atender à manifestação de outras entidades de direito público ou
privado, classificam-se como
(A) Despesas de Custeio.
(B) Transferências de Capital.
(C) Investimentos.
(D) Transferências Correntes.
(E) Inversões Financeiras.

Segundo o art. 12 da Lei 4.320/1964:


§ 2º Classificam-se como Transferências Correntes as dotações para
despesas as quais não corresponda contraprestação direta em bens ou
serviços, inclusive para contribuições e subvenções destinadas a atender à
manifestação de outras entidades de direito público ou privado.

Resposta: Letra D

56) (FCC – Analista Judiciário - Administrativo – TRF 5° Região –


2008) Considere as seguintes dotações financeiras e suas destinações:
I. aquisição de imóveis, ou de bens de capital já em utilização;

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II. aquisição de títulos representativos do capital de empresas ou


entidades de qualquer espécie, já constituídas quando a operação não
importe em aumento de capital;
III. constituição ou aumento do capital de entidades ou empresas que
visem a objetivos comerciais ou financeiros, inclusive operações
bancárias ou de seguros.
Estas dotações classificam-se como
(A) investimentos.
(B) inversões financeiras.
(C) transferências a instituições privadas.
(D) despesas de custeio.
(E) transferências correntes.

Segundo o art. 12 da Lei 4320/1964:


§ 5º Classificam-se como Inversões Financeiras as dotações destinadas a:
I - aquisição de imóveis, ou de bens de capital já em utilização;
II - aquisição de títulos representativos do capital de empresas ou entidades
de qualquer espécie, já constituídas, quando a operação não importe aumento
do capital;
III - constituição ou aumento do capital de entidades ou empresas que visem a
objetivos comerciais ou financeiros, inclusive operações bancárias ou de
seguros.

A questão é uma transcrição do referido dispositivo, logo essas dotações


classificam-se como inversões financeiras.
Resposta: Letra B

57) (FCC – Auditor Substituto de Conselheiro – TCE/SP – 2008) É um


gasto público classificado como despesa de capital:
(A) Pagamento de juros sobre a dívida pública.
(B) Subvenções para investimento em empresas estatais.
(C) Aquisição de material de consumo.
(D) Aquisição de imóveis usados para uso das repartições públicas.
(E) Pagamentos a inativos e pensionistas.

A aquisição de imóveis usados é uma inversão financeira, pertencente à


categoria econômica das despesas de capital. As demais despesas são
correntes.

Resposta: Letra D

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E aqui terminamos nossa aula 6.

Na próxima aula trataremos de mais algumas classificações da despesa


pública.

Forte abraço!

Sérgio Mendes

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LISTA DE QUESTÕES COMENTADAS NESTA AULA

1) (FCC – Analista do Tesouro Estadual – SEFAZ/PI – 2015) As despesas


públicas podem ser classificadas como correntes, quando não contribuem
diretamente para a formação ou aquisição de um bem, e como de capital,
quando são realizadas pelas instituições públicas para a criação/aquisição de
bens de capital.
Essa classificação é denominada
(A) grupos econômicos.
(B) categorias econômicas.
(C) categorias de despesa.
(D) elementos de despesa.
(E) grupos de despesa.

2) (FCC – Analista – Controle Interno – CNMP - 2015) Determinada


Administração direta estadual adquiriu no exercício de 2014 ações da empresa
de saneamento básico do Estado constituída em 2010. Considerando que esta
operação não provocou aumento de capital da citada empresa, a despesa
decorrente desta aquisição deverá ser classificada como
(A) Inversão Financeira.
(B) Investimento.
(C) Custeio.
(D) Subvenção Econômica.
(E) Transferência de Capital.

3) (FCC – Procurador de Contas –TCM/GO – 2015) De acordo com a Lei nº


4.320/1964, as Despesas Correntes se classificam em Despesas de Custeio e
Transferências Correntes, e as Despesas de Capital em Investimentos,
Inversões Financeiras e Transferências de Capital classificam-se como
a) Investimentos, dentre outras, as dotações destinadas à aquisição de títulos
representativos do capital de empresas ou entidades de qualquer espécie, já
constituídas, quando a operação não importe aumento do capital.
b) Despesas de Custeio, as dotações para investimentos ou inversões
financeiras que outras pessoas de direito público ou privado devam realizar,
independentemente de contraprestação direta em bens ou serviços,
constituindo essas transferências auxílios ou contribuições, segundo derivem
diretamente da Lei de Orçamento ou de lei especialmente anterior, bem como
as dotações para amortização da dívida pública.
c) Transferências de Capital, as dotações para manutenção de serviços
anteriormente criados, inclusive as destinadas a atender a obras de
conservação e adaptação de bens imóveis.

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d) Inversões Financeiras, as dotações para manutenção de serviços


anteriormente criados, inclusive as destinadas a atender a obras de
conservação e adaptação de bens imóveis.
e) Transferências Correntes, as dotações para despesas as quais não
corresponda contraprestação direta em bens ou serviços.

4) (FCC – Analista do Tesouro Estadual – SEFAZ/PI – 2015) As


transferências destinadas a cobrir despesas de custeio de entidades, inclusive
de direito privado, subdividem-se em sociais e econômicas. Essas
transferências denominam-se
(A) transferências de capital.
(B) auxílios.
(C) subvenções.
(D) contribuições.
(E) investimentos.

5) (FCC – Analista – Gestão Pública – CNMP 2015) Uma entidade pública


contratou uma empresa para o desenvolvimento de um novo software de
administração financeira e orçamentária pelo valor de R$ 10.000.000,00, cujo
prazo de execução de 18 meses iniciou-se em julho/2014 e terminará em
dezembro/2015. Sabendo-se que não houve a abertura de créditos adicionais
em 2014, a despesa com o desenvolvimento do software
(A) deveria ser incluída no Plano Plurianual, já que é uma despesa referente a
um programa de duração continuada.
(B) deveria ser classificada nas Leis Orçamentárias Anuais referentes a 2014 e
2015 como uma despesa de capital.
(C) não deveria ser incluída no Plano Plurianual, pois a execução do
investimento não ultrapassa dois exercícios financeiros.
(D) não deveria ser incluída na Lei de Diretrizes Orçamentárias, pois esta deve
conter somente despesas de custeio.
(E) deveria ser incluída na Lei Orçamentária Anual referente ao exercício
financeiro de 2014, pelo valor total de R$ 10.000.000,00.

(FCC – Analista – Contabilidade - CNMP-2015) Para responder às três


questões seguintes, considere a codificação e a classificação da despesa
orçamentária por “categoria econômica” e “grupo de natureza de despesa” e as
informações abaixo.
No mês de janeiro de 2015, determinado ente público realizou, entre outras,
as seguintes despesas orçamentárias, no valor total de R$ 1.900,00.

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6) O total das despesas realizadas, classificadas no grupo de natureza de


despesa “Pessoal e Encargos Sociais” e “Outras Despesas Correntes” é, em
reais, respectivamente, de
(A) 430,00 e 120,00.
(B) 190,00 e 320,00.
(C) 340,00 e 120,00.
(D) 190,00 e 230,00.
(E) 340,00 e 320,00.

7) As despesas correntes e de capital realizadas, somam, em reais,


respectivamente,
(A) 980,00 e 920,00.
(B) 810,00 e 1.090,00.
(C) 890,00 e 1.010,00.
(D) 660,00 e 1.240,00.
(E) 700,00 e 1.200,00.

8) As despesas realizadas, classificadas no grupo de natureza de despesa


“Investimento” e “Inversões Financeiras”, totalizam, em reais,
respectivamente,
(A) 480,00 e 170,00.
(B) 250,00 e 680,00.
(C) 170,00 e 480,00.
(D) 330,00 e 450,00.
(E) 680,00 e 250,00.

9) (FCC – Analista Previdenciário – Administrativa – MANAUSPREV - 2015)


O Instituto de Previdência dos Servidores Públicos do Município de Petecas
adquiriu dois veículos novos, no valor total de R$ 95.000,00, para uso em
serviços externos, pelos servidores do Instituto. Esta despesa é classificada na
categoria econômica de
(A) custeio.

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(B) auxílio transporte.


(C) patrimonial.
(D) capital.
(E) benefício a servidores.

10) (FCC – Analista Legislativo – Contabilidade – Assembleia Legislativa/PE –


2014) A classificação da despesa orçamentária, segundo a sua natureza, está
classificada em categorias econômicas,
(A) grupos, modalidades de aplicação e elementos.
(B) grupos, modalidades de aplicação e financeira.
(C) modalidades de aplicação, elementos e financeira.
(D) correntes, de capital e extra-orçamentária.
(E) correntes, de capital e financeira.

11) (FCC – Analista Judiciário – Administrativa - TRT/2 – São Paulo – 2014)


Considere as despesas de um Tribunal Regional do Trabalho com:
I. aquisição de veículos para uso na prestação de serviços.
II. tarifas de energia elétrica, água e esgoto referentes ao prédio utilizado na
prestação de serviços à sociedade.
III. gasolina automotiva.
IV. serviços de terceiros (pessoa jurídica) relativos à manutenção periódica do
sistema de ar condicionado.
As despesas I, II, III e IV são classificadas, respectivamente, como despesa
(A) de capital, corrente, corrente e de capital.
(B) de capital, corrente, corrente e corrente.
(C) de capital, corrente, de capital e corrente.
(D) corrente, de capital, corrente e de capital.
(E) corrente, corrente, corrente e de capital.

12) (FCC – Auditor Público Externo – Todos os Cargos - TCE/RS - 2014)


Segundo a Lei nº 4.320/1964, é uma despesa classificada como Inversão
Financeira
(A) a aquisição de instalações necessárias à operacionalização da entidade.
(B) a constituição de capital de empresa que não seja de caráter Financeiro.
(C) a constituição de capital de empresa que não seja de caráter comercial.
(D) o aumento do capital de empresas que vise a objetivos comerciais.
(E) a aquisição de imóveis necessário à execução de obra.

(FCC – Auditor Público Externo – Contabilidade - TCE/RS - 2014) Instrução:


Para responder às duas questões seguintes, considere a classificação das
despesas por Categoria Econômica, “Grupo de Natureza da Despesa”,
“Modalidade de Aplicação” e as informações a seguir:
A Prefeitura de Planície do Sul, no primeiro semestre de 2014, empenhou e
pagou as seguintes despesas orçamentárias:

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Código Descrição Valor (em reais)


3.1.90.04.00 Contratação por Tempo Determinado 60
3.2.90.91.00 Sentenças Judiciais 30
3.3.90.18.00 Auxílio Financeiro a Estudantes 15
3.1.90.11.00 Vencimentos e Vantagens Fixas 90
4.4.90.61.00 Aquisição de Imóveis 70
3.1.90.94.00 Indenizações e Restituições Trabalhistas 40
3.3.50.43.00 Subvenções Sociais 25
4.4.90.37.00 Locação de Mão de obra 20
3.3.90.36.00 Outros Serviços de Terceiros − Pessoa Física 50
3.3.90.49.00 Auxílio Transporte 30

13) A soma das despesas correntes empenhadas e pagas na modalidade


Aplicação Direta foi de, em reais,
(A) 280,00
(B) 315,00
(C) 340,00
(D) 375,00
(E) 310,00

14) O montante das despesas empenhadas e pagas classificadas no grupo de


natureza da despesa Pessoal e Encargos Sociais foi de, em reais,
(A) 190,00
(B) 220,00
(C) 240,00
(D) 205,00
(E) 235,00

15) (FCC – Analista Judiciário – Administrativa - TRT/19 – Alagoas – 2014) A


Lei Orçamentária Anual − LOA da União previu repasse de R$ 1.000.000,00
para a empresa ABC S.A., de fins lucrativos. Esse fato
(A) contraria a Lei nº 4.320/64, que não admite repasses públicos à empresa
com fins lucrativos.
(B) contraria a Lei nº 4.320/64, que não admite repasses a sociedades
anônimas.
(C) não contraria a Lei nº 4.320/64, desde que o repasse tenha sido
expressamente autorizado em lei especial.
(D) não contraria a Lei nº 4.320/64, desde que a empresa atue no setor da
educação, saúde ou assistência social.
(E) não contraria a Lei nº 4.320/64, desde que o valor repassado não
corresponda a mais de 1% do total das subvenções do exercício anterior.

16) (FCC – Analista Judiciário – Contadoria - TRT/19 – Alagoas – 2014) O


orçamento da União previu dotação destinada a cobrir diferença entre os

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preços de mercado e os preços de revenda de arroz e feijão, itens que


compõem a cesta básica. Esse ato é denominado
(A) subvenção social.
(B) subvenção econômica.
(C) intervenção social.
(D) intervenção econômica.
(E) intervenção socioeconômica.

17) (FCC - Auditor Fiscal - ICMS/RJ – 2014) Sobre as operações de créditos


realizadas por um governo estadual, considere:
I. Em 01/02/2012, o governo obteve uma operação de crédito por antecipação
da receita orçamentária no valor de R$ 1.000.000,00. Em 30/06/2012, o
governo liquidou esta operação de crédito, com o pagamento do principal mais
juros, sendo estes últimos no valor de R$ 51.010,05.
II. Em 2012, o governo realizou despesa com o pagamento de parcela do
principal, no valor de R$ 500.000,00, de uma operação de crédito de longo
prazo obtida em 2010 e com juros e encargos referentes à mesma operação no
valor de R$ 145.000,00.
As duas operações de crédito, em conjunto, geraram no exercício financeiro de
2012, em reais, uma despesa
(A) de capital de 1.500.000,00.
(B) corrente de 196.010,05.
(C) extraorçamentária de 1.051.010,05.
(D) orçamentária de 1.696.010,05.
(E) do grupo amortização da dívida de 1.500.000,00.

18) (FCC – Técnico em Contabilidade – FHEMIG - 2013) A Secretaria


Municipal da Saúde do Município de Neblina do Norte adquiriu um imóvel, já
em utilização pela Secretaria, no valor de R$ 400.000,00 que será pago em 40
parcelas iguais. Sob o aspecto orçamentário, refere-se a classificação no grupo
de natureza da despesa:
(A) Inversões financeiras.
(B) Imobilizado.
(C) Permanente.
(D) Dívida fundada.
(E) Investimentos.

19) (FCC – Técnico Judiciário – Administrativa – TRT/12 - 2013) A Lei nº


4.320/64 estabelece normas gerais de Direito Financeiro para a elaboração e
controle dos orçamentos e balanços da União, dos Estados, dos Municípios e do
Distrito Federal. Nos termos disciplinados nesse regramento, as despesas com
subvenções econômicas, juros da dívida pública e amortização da dívida
pública são classificadas, respectivamente, como
a) corrente, de capital e de capital.
b) de capital, de capital e corrente.

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c) corrente, corrente e de capital.


d) de capital, corrente e de capital.
e) corrente, de capital e corrente.

20) (FCC – Analista Judiciário – Administrativa – TRT/12 - 2013) Constou do


orçamento da União a cobertura dos déficits de manutenção das empresas
públicas, de natureza autárquica ou não. Esse tipo de despesa é classificado
como
(A) subvenção social.
(B) crédito adicional.
(C) auxílio para inversão financeira.
(D) subvenção econômica.
(E) constituição de fundo rotativo.

21) (FCC – Analista Judiciário – Contabilidade – TRT/12 - 2013) Nos termos


da Lei nº 4.320/64, a Lei do Orçamento não consignará ajuda financeira, a
qualquer título, às empresas de fins lucrativos, salvo quando se tratar de
subvenções cuja concessão tenha sido expressamente autorizada em
(A) Lei Especial.
(B) Lei Ordinária.
(C) Decreto Legislativo.
(D) Decreto Presidencial.
(E) Lei Delegada.

22) (FCC – Analista Judiciário – Administrativa – TRT/18 - 2013) De acordo


com a Lei nº 4.320/64, a aquisição de um terreno para a construção de uma
Unidade Básica de Saúde é classificada, na entidade pública que adquiriu o
imóvel, como
(A) inversão financeira.
(B) despesa de custeio.
(C) investimento.
(D) outras despesas correntes.
(E) transferência de capital.

23) (FCC – Analista Judiciário – Contabilidade – TRT/18 - 2013) Em uma


entidade pública municipal, as despesas com combustíveis usados pelas
ambulâncias, com a aquisição de um terreno para construção de uma escola e
com premiações científicas em dinheiro são classificadas, respectivamente, nas
seguintes categorias econômicas:
(A) outras despesas correntes, investimentos e pessoal e encargos sociais.
(B) despesa corrente, despesa de capital e despesa de capital.
(C) despesa corrente, despesa de capital e despesa corrente.
(D) outras despesas correntes, investimentos e outras despesas correntes.
(E) despesa corrente, despesa de capital e encargos especiais.

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24) (FCC – Agente de Defensoria – Contador – DPE/SP - 2013) As


transferências de capital da União para os municípios são consideradas na
União como Despesa Orçamentária
(A) Efetiva, pois, no momento de sua realização, reduz a situação líquida
patrimonial.
(B) Não Efetiva, pois, no momento de sua realização, constitui fato contábil
permutativo.
(C) Não Efetiva, pois, no momento de seu pagamento, constitui fato contábil
permutativo.
(D) Efetiva, pois, no momento de sua realização, não provoca mudança
quantitativa no patrimônio público.
(E) Não Efetiva, pois, no momento de seu pagamento, reduz a situação líquida
patrimonial.

25) (FCC – Analista Judiciário – Administrativa – TRT/9ª - 2013) A concessão


de auxílio a estudantes e a obtenção de um empréstimo de longo prazo são,
respectivamente, uma despesa
(A) efetiva e uma receita por mutação patrimonial.
(B) efetiva e uma receita efetiva.
(C) por mutação patrimonial e uma receita efetiva.
(D) efetiva e uma despesa efetiva.
(E) por mutação patrimonial e uma receita por mutação patrimonial.

(FCC – Analista – Contabilidade –DPE/RS - 2013) Considere as seguintes


operações realizadas por determinada entidade pública durante o exercício de
2012 e responda às três questões seguintes.

Operações realizadas Valor − R$


Receita de multas diversas 300
Despesa com pessoal 100
Receita de impostos 200
Recebimento de caução em dinheiro 180
Repasse de valor retido da folha de pagamento – empréstimo bancário 90
Receita de serviços prestados 300
Pagamento de restos a pagar processado inscrito no exercício de 2011 60
Receita de alienação de bens imóveis 600
Devolução parcial da caução recebida 100
Despesa com a construção de um hospital público 250
Retenção da folha de pagamento – contribuição previdenciária 120
Despesa com aquisição de dois veículos 150
Abertura de crédito adicional suplementar para aquisição de imóveis 50
Recebimento em doação de duas ambulâncias 450
Despesa com coleta de lixo 200

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26) As receitas orçamentárias efetivas e NÃO efetivas somam,


respectivamente,
(A) 1.250 e 700.
(B) 800 e 600.
(C) 980 e 720.
(D) 450 e 150.
(E) 500 e 700.

27) As despesas orçamentárias efetivas e NÃO efetivas totalizam,


respectivamente,
(A) 360 e 490.
(B) 450 e 500.
(C) 460 e 400.
(D) 360 e 500.
(E) 300 e 400.

28) Os ingressos e dispêndios extraorçamentários somam, respectivamente,


(A) 300 e 250.
(B) 300 e 160.
(C) 280 e 100.
(D) 180 e 250.
(E) 400 e 190.

29) (FCC – Analista Judiciário – Administrativa – TRT/15 - 2013) A Lei nº


4.320/64 estatuiu normas gerais de Direito Financeiro para a elaboração e
controle dos orçamentos e balanços da União, o que incluiu o TRT da 15ª
Região. A Classificação da receita e da despesa pública em “de capital” e
“corrente” representa
(A) elementos econômicos.
(B) categorias econômicas.
(C) subelementos econômicos.
(D) funções econômicas.
(E) subfunções econômicas.

30) (FCC – Analista Judiciário – Administrativa - TRT/5 – 2013) O contabilista


do Tribunal Regional do Trabalho da 5a Região − Bahia − TRT/BA verificou que
no mês de janeiro ocorreram fatos relacionados a: serviços de terceiros,
contribuição de previdência social e instalações. Dessa forma, os lançamentos
contábeis referentes a esses fatos envolveram, respectivamente, despesas
(A) corrente, corrente e corrente.
(B) corrente, corrente e de capital.
(C) corrente, de capital e de capital.
(D) de capital, corrente e de capital.
(E) de capital, de capital e corrente.

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31) (FCC – Agente de Defensoria – Contador – DPE/SP - 2013) A equipe de


Finanças e Contabilidade do município “Brazil”, ao avaliar seus relatórios
contábeis referentes a X1, identificou os valores liquidados para as seguintes
despesas:

Grupo de natureza da despesa/Valor (em milhares de R$)


Pessoal e Encargos Sociais 15.000,00
Investimentos 5.000,00
Juros e Encargos da Dívida 1.500,00
Inversões Financeiras 4.000,00
Amortização da Dívida 1.500,00

O valor dos investimentos se refere à construção de uma unidade básica de


saúde e o valor das inversões financeiras à aquisição de bens móveis e
imóveis.

O valor total das Despesas Correntes, em X1 e em milhares de reais, foi:


(A) 15.000,00.
(B) 16.500,00.
(C) 18.000,00.
(D) 19.000,00.
(E) 20.000,00.

32) (FCC – Auditor –TCE/SP - 2013) De acordo com a classificação adotada


pela Lei nº 4.320/64, a despesa decorrente do pagamento de juros da dívida
pública se caracteriza como despesa:
(A) corrente de custeio.
(B) de capital decorrente de inversões financeiras.
(C) de capital decorrente de transferência de capital.
(D) de capital decorrente de investimentos.
(E) corrente de transferência corrente.

33) (FCC – Auditor –TCE/SP - 2013) Sobre as despesas públicas, é correto


afirmar:
(A) A amortização da dívida pública é uma despesa de capital.
(B) O pagamento da dívida ativa a um órgão público é uma despesa de capital.
(C) Inversões financeiras efetuadas pelos órgãos públicos são consideradas
despesas correntes.
(D) O pagamento de juros sobre a dívida pública é considerado despesa de
exercícios anteriores.
(E) A remuneração paga aos aposentados e pensionistas de um órgão público
é classificada como transferência de capital.

34) (FCC – Analista Judiciário – Administrativa – TRT/15 - 2013) O TRT da


15ª Região adquiriu imóveis para a instalação de unidades de atendimento em

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vários municípios de sua área de atuação. Essas aquisições foram suportadas


por dotações na Lei Orçamentária Anual que representam
(A) Inversões Financeiras.
(B) Subvenções Econômicas.
(C) Transferências de Capital.
(D) Transferências Correntes.
(E) Inversões de Capital.

35) (FCC – Analista de Planejamento e Orçamento – SEAD/PI - 2013) As


despesas com as subvenções sociais, ou seja, as despesas que se destinem a
instituições públicas ou privadas de caráter assistencial ou cultural, sem
finalidade lucrativa, e com as subvenções econômicas, isto é, as despesas que
se destinem a empresas públicas ou privadas de caráter industrial, comercial,
agrícola ou pastoril, são classificadas como
(A) Inversões financeiras.
(B) Transferências correntes.
(C) Despesas de Custeio.
(D) Transferências de Capital.
(E) Despesas de Capital.

36) (FCC – Técnico Ministerial – Contabilidade - MPE/PE - 2012) É uma


despesa de capital:
(A) o pagamento de juros sobre a dívida pública interna.
(B) a subvenção econômica concedida para outros entes públicos.
(C) o pagamento de serviços de consultoria.
(D) a aquisição de imóveis já em utilização.
(E) o pagamento de arrendamento mercantil.

(FCC – Analista Judiciário – Contabilidade -TRT/6 - 2012) Instruções: Utilize os


dados da Prefeitura ESD, em 31.12.2011, para responder às duas questões a
seguir.
Em R$
− Despesa com Pessoal − Horas Extras....... 80.000,00
− Inscrição em Restos a Pagar......... 10.000,00
− Receita da Dívida Ativa ........................ 100.000,00
− Recebimento de Depósito − garantia contratual recebida em dinheiro ...
50.000,00
− Devolução do Depósito − devolução da garantia contratual em dinheiro ....
5.000,00

37) A receita extraorçamentária em 31.12.2011, em reais, era:


(A) 50.000,00
(B) 60.000,00
(C) 100.000,00
(D) 150.000,00

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(E) 160.000,00

38) A despesa extraorçamentária em 31.12.2011, em reais, era:


(A) 5.000,00
(B) 10.000,00
(C) 70.000,00
(D) 75.000,00
(E) 85.000,00

39) (FCC – Técnico Judiciário – Contabilidade -TRF/2 - 2012) É uma despesa


extraorçamentária:
(A) pagamento de restos a pagar do exercício anterior.
(B) subvenções econômicas concedidas a outras entidades.
(C) amortização da dívida pública interna.
(D) serviços em regime de programação especial.
(E) participação em constituição ou aumento de capital de empresas.

40) (FCC – Analista Judiciário – Administrativa -TRF/2 - 2012) Despesa


pública com planejamento e a execução de obras, inclusive com a aquisição de
imóveis considerados necessários à realização destas últimas, bem como a
aquisição de instalações, equipamentos e material permanente:
(A) outras despesas correntes.
(B) de inversões financeiras.
(C) de investimento.
(D) de aplicação direta.
(E) de instalação.

41) (FCC – Técnico Judiciário – Contabilidade -TRF/2 - 2012) Segundo a Lei


nº 4.320/64, classificam-se como Inversões Financeiras as dotações
destinadas
(A) ao planejamento e à execução de obras.
(B) à aquisição de imóveis, ou de bens de capital já em utilização.
(C) à constituição ou aumento do capital de empresas que não sejam de
caráter comercial ou financeiro.
(D) à aquisição de instalações, equipamento e material permanente novos.
(E) à amortização da dívida pública.

42) (FCC – Analista Judiciário – Contabilidade - TRF/2 - 2012) É um exemplo


de despesa corrente:
(A) amortização da dívida pública.
(B) concessão de empréstimos.
(C) aquisição de material permanente.
(D) juros da dívida pública.
(E) aquisição de imóveis.

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43) (FCC – Técnico Judiciário - Administrativa – TRT 24ª – 2011) As


seguintes informações referentes à “Prefeitura XYZ” foram extraídas no final do
exercício financeiro de 2010:

O valor das despesas extraorçamentárias, em R$, é igual a


(A) 7.000.
(B) 12.000.
(C) 4.000.
(D) 5.000.
(E) 8.000.

44) (FCC – Analista Judiciário - Administrativa – TRT 4ª – 2011) Para o


governo federal, a venda de títulos públicos, a compra de um veículo à vista e
a execução de despesa com serviços de terceiros são classificadas,
respectivamente, como
(A) receita efetiva, despesa por mutação patrimonial e despesa efetiva.
(B) receita por mutação patrimonial, despesa por mutação patrimonial e
despesa efetiva.
(C) receita efetiva, despesa efetiva e despesa por mutação patrimonial.
(D) despesa efetiva, despesa por mutação patrimonial e despesa efetiva.
(E) receita por mutação patrimonial, despesa efetiva e despesa por mutação
patrimonial.

45) (FCC – Analista Judiciário - Contabilidade – TRF 1ª – 2011) Determinada


Entidade Pública no exercício de 2010 realizou os seguintes recebimentos e
pagamentos: (Valores em reais):
Recebimento de Caução........................................... 100
Pagamento de Restos a pagar.................................. 50
Empréstimo obtido por Antecipação da Receita Orçamentária .....150
Recebimento de Receita Tributária ........................... 200
Pagamento de Juros sobre a Dívida Longo Prazo.... 70
Pagamento de Caução.............................................. 30
Recebimento de Multas............................................. 20

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Nos termos da Lei Federal nº 4.320/64, as receitas e as despesas


extraorçamentárias são, respectivamente, em reais,
(A) 270 e 150.
(B) 250 e 80.
(C) 270 e 80.
(D) 100 e 30.
(E) 250 e 150.

46) (FCC – Analista Judiciário - Administrativa – TRE/TO – 2011) É um


exemplo de uma despesa de capital:
(A) pagamento de juros da dívida pública interna.
(B) subvenções econômicas para custeio de empresas estatais dependentes.
(C) subvenções sociais para custeio de empresas estatais dependentes.
(D) pagamentos a aposentados e pensionistas.
(E) aquisição de títulos representativos de capital de empresas em
funcionamento.

47) (FCC - Auxiliar da Fiscalização Financeira – TCE/SP – 2010) Classificam-


se como Transferências Correntes as
(A) dotações para despesas às quais não corresponda contraprestação direta
em bens ou serviços, inclusive para contribuições e subvenções destinadas a
atender à manifestação de outras entidades de direito público ou privado.
(B) que se destinam à aquisição de títulos representativos do capital de
empresas ou entidades de qualquer espécie, já constituídas, quando a
operação não importar aumento do capital.
(C) dotações para aquisição de imóveis, ou de bens de capital já em utilização.
(D) que se destinam a instituições públicas ou privadas de caráter assistencial
ou cultural, sem finalidade lucrativa.
(E) que se destinam a empresas públicas ou privadas de caráter industrial,
comercial, agrícola ou pastoril.

48) (FCC – APOPF/SP – 2010) É item classificado como despesa


orçamentária:
(A) o cancelamento de dívida ativa.
(B) o aumento do valor dos imóveis por reavaliação.
(C) a depreciação dos móveis e utensílios.
(D) o pagamento de restos a pagar.
(E) o gasto com premiação de trabalhos.

49) (FCC – Analista Judiciário - Administrativa – TRT 8ª – 2010) Determinada


Entidade Pública no exercício de 2009 pagou despesas no valor total de R$
2.700,00.
Despesas Pagas Valores (R$)
Luz e Telefone 300,00
Restos a Pagar 350,00

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Locação de Imóveis 400,00


Salário de Pessoal 600,00
Devolução de Caução 250,00
Aquisição de Veículos 800,00
Total 2.700,00
Com base nos valores apresentados, as despesas orçamentárias e
extraorçamentárias pagas no exercício de 2009 totalizam, respectivamente,
(A) R$ 600,00 e R$ 2.100,00.
(B) R$ 2.100,00 e R$ 600,00.
(C) R$ 2.350,00 e R$ 350,00.
(D) R$ 2.400,00 e R$ 300,00.
(E) R$ 2.450,00 e R$ 250,00.

50) (FCC – Procurador de Contas - TCE/RO – 2010) A despesa que surge no


curso da execução de uma obra pública em que se verifica a necessidade da
aquisição de um imóvel e a espécie de crédito adicional que deverá ser aberto
para este fim denominam-se, respectivamente,
(A) inversão financeira e crédito extraordinário.
(B) despesa de custeio e crédito suplementar.
(C) transferência corrente e crédito especial.
(D) transferência de capital e crédito extraordinário.
(E) investimento e crédito especial.

51) (FCC - Analista Judiciário – Economia – TJ/PA – 2009) Segundo a Lei nº


4.320, de 1964, é classificada na rubrica de inversões financeiras a seguinte
despesa de capital:
(A) gastos com a construção de obras públicas.
(B) aquisição de material permanente.
(C) aquisição de títulos representativos de capital de empresas industriais ou
agrícolas.
(D) pagamento de juros sobre a dívida pública interna ou externa.
(E) aquisição de imóveis usados.

52) (FCC – Auditor Substituto de Conselheiro – TCE/AL – 2008) É um


exemplo de despesa extraorçamentária o pagamento de
(A) amortização da dívida pública.
(B) restos a pagar de exercícios anteriores.
(C) subvenções econômicas.
(D) subvenções sociais.
(E) de imóvel ou de bem de capital já em utilização pelo órgão público.

53) (FCC - Analista Judiciário – Administrativo - TRT- 18° Região-2008) É


classificado como despesa corrente o gasto com
(A) aquisição de imóveis que já estejam sendo utilizados pelo Poder Público.
(B) amortização da dívida pública interna e externa.

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(C) aumento de capital em empresas estatais.


(D) aquisição de ações de empresas em geral.
(E) juros e encargos da dívida pública.

54) (FCC – Procurador de Contas – TCE/AL – 2008) Segundo a Lei nº


4.320/64, as dotações para a manutenção de serviços anteriormente criados,
inclusive as destinadas a atender a obras de conservação e adaptação de bens
imóveis classificam-se como
(A) despesas de custeio.
(B) despesas correntes.
(C) transferências correntes.
(D) subvenções.
(E) receitas correntes.

55) (FCC – Procurador de Contas – TCE/RR – 2008) A Lei nº 4.320/64


classifica as despesas e as receitas públicas, dispondo que as dotações para
despesas às quais não corresponda contraprestação direta em bens ou
serviços, inclusive para contribuições e subvenções destinadas a atender à
manifestação de outras entidades de direito público ou privado, classificam-se
como
(A) Despesas de Custeio.
(B) Transferências de Capital.
(C) Investimentos.
(D) Transferências Correntes.
(E) Inversões Financeiras.

56) (FCC – Analista Judiciário - Administrativo – TRF 5° Região – 2008)


Considere as seguintes dotações financeiras e suas destinações:
I. aquisição de imóveis, ou de bens de capital já em utilização;
II. aquisição de títulos representativos do capital de empresas ou entidades de
qualquer espécie, já constituídas quando a operação não importe em aumento
de capital;
III. constituição ou aumento do capital de entidades ou empresas que visem a
objetivos comerciais ou financeiros, inclusive operações bancárias ou de
seguros.
Estas dotações classificam-se como
(A) investimentos.
(B) inversões financeiras.
(C) transferências a instituições privadas.
(D) despesas de custeio.
(E) transferências correntes.

57) (FCC – Auditor Substituto de Conselheiro – TCE/SP – 2008) É um gasto


público classificado como despesa de capital:
(A) Pagamento de juros sobre a dívida pública.

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(B) Subvenções para investimento em empresas estatais.


(C) Aquisição de material de consumo.
(D) Aquisição de imóveis usados para uso das repartições públicas.
(E) Pagamentos a inativos e pensionistas.

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GABARITO

1 B
2 A
3 E
4 C
5 A
6 E
7 B
8 E
9 D
10 A
11 B
12 D
13 B
14 A
15 C
16 B
17 B
18 A
19 C
20 D
21 A
22 C
23 C
24 A
25 A
26 B
27 E
28 A
29 B
30 B
31 B
32 E
33 A
34 A
35 B
36 D
37 B
38 A
39 A
40 C
41 B
42 D
43 E
44 B
45 B
46 E
47 A
48 E

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49 B
50 E
51 E
52 B
53 E
54 A
55 D
56 B
57 D

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