Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Instrumentação
Metrologia Básica
___________________________________________________________________________
SENAI
Departamento Regional do Espírito Santo 1
Metrologia – Instrumentação
___________________________________________________________________________
SENAI
Departamento Regional do Espírito Santo 2
Índice
Assunto Página
Introdução............................................................. 4
Unidade................................................................. 4
Padrão................................................................... 5
Laboratório de metrologia.................................... 7
Recomendações..................................................... 8
Confiabilidade metrológica................................... 12
Hierarquia metrológica......................................... 12
2. Medições........................................................... 25
3. Resultados de medição...................................... 28
4. Instrumentos de medição.................................. 34
6. Padrões.............................................................. 56
Anexo – 2
61
Quadro geral de unidades de medida....................
Índice do VIM....................................................... 79
___________________________________________________________________________
SENAI
Departamento Regional do Espírito Santo 3
Metrologia
"Medir é comparar uma dada grandeza com outra da mesma espécie, tomada como
unidade".
Uma contestação que pode ser feita e' aquela que se refere a' medição de temperatura,
pois, nesse caso, não se comparam grandezas, mas, sim, estados.
Quando se diz que um determinado comprimento tem dois metros, pode-se afirmar
que ele e' a metade de outro de quatro metros; entretanto, não se pode afirmar que a
temperatura de quarenta graus centígrados é duas vezes maior que uma de vinte graus, e nem
a metade de outra de oitenta.
Unidade
Entende-se por unidade um determinado valor em função do qual outros valores são
enunciados. Usando-se a unidade METRO, pode-se dizer, por exemplo, qual é o
comprimento de um corredor. A unidade é fixada por definição e independe do
prevalecimento de condições físicas como temperatura, grau higroscópico (umidade),
pressão, etc.
___________________________________________________________________________
SENAI
Departamento Regional do Espírito Santo 4
Padrão
O padrão é a materialização da unidade; é influenciada por condições físicas,
podendo-se mesmo dizer que é a materialização da unidade, somente sob condições
especificas. O metro-padrão, por exemplo, tem o comprimento de um metro, somente quando
esta' a uma determinada temperatura, a uma determinada pressão e suportado, também, de um
modo definido. E' óbvio que a mudança de qualquer uma dessas condições alterará o
comprimento original.
Método
Existem dois métodos de medição:
- Medição Direta
Método de medição pelo qual o valor de uma grandeza é obtido por
meio de um instrumento, sem utilização de cálculos suplementares
baseados em relação funcional entre a grandeza a medir que seriam
efetivamente medidas em lugar daquela.
Exemplos de instrumentos: paquímetro, termômetro de vidro, etc.
___________________________________________________________________________
SENAI
Departamento Regional do Espírito Santo 5
b) Método de compensação ou de zero
Método de medição no qual se reduz a zero a diferença entre o valor da grandeza a medir e
um valor conhecido na mesma grandeza.
Exemplo:
Balança analítica, conforme figura 2.
- Medição Indireta
Método pelo qual o valor de uma grandeza é obtido através de cálculos sobre valores
resultantes de medição direta de outras grandezas, que tenham relação funcional com a
grandeza a medir. Como exemplo pode ser citado a medição de área e volume.
Instrumentos de Medição
Operador
O operador é, talvez, dos três, o elemento mais importante. É ele a parte inteligente na
apreciação das medidas. De sua habilidade depende, em grande parte, a precisão conseguida.
Um bom operador, servindo-se de instrumentos relativamente débeis, consegue melhores
resultados do que um operador inábil com excelentes instrumentos.
Deve, pois, o operador, conhecer perfeitamente os instrumentos que utiliza, ter iniciativa
___________________________________________________________________________
SENAI
Departamento Regional do Espírito Santo 6
para adaptar às circunstancias o método mais aconselhável e possuir conhecimentos
suficientes para interpretar os resultados encontrados.
Laboratório de Metrologia
Nos casos de medição de instrumentos muito precisos, torna-se necessário uma adequação do
local de medição à condições específicas de ambiente e alimentação dos equipamentos, esse
local deve satisfazer as seguintes exigências:
1 - temperatura constante;
2- grau higrométrico correto;
3 - ausência de vibrações e oscilações;
4 - espaço suficiente;
5 - boa iluminação e limpeza.
6 - estabilização da tensão elétrica de suprimento.
Em conseqüência, o laboratório deverá ser mantido dentro dessa temperatura, sendo tolerável
a variação de mais ou menos 10C; para isso, faz-se necessária a instalação de reguladores
automáticos. A umidade relativa do ar não devera ultrapassar 55%; e aconselhável instalar
um higrostato (aparelho regulador de umidade); na falta deste, usa-se o CLORETO DE
CALCIO INDUSTRIAL, cuja propriedade química retira cerca de 15% da um idade relativa
do ar.
Para proteger as máquinas e aparelhos contra vibração do prédio, forra-se a mesa com tapete
de borracha, com espessura de 15 a 20 mm, e sobre este se coloca chapa de aço, de 6mm.
2- Iluminação e Limpeza
A iluminação deve ser uniforme, constante e disposta, de maneira que evite ofuscamento.
Nenhum dispositivo de precisão deve estar exposto ao pó para que não haja desgastes e para
que as partes óticas não fiquem prejudicadas por constantes limpezas. O local de trabalho
deverá ser o mais limpo e organizado possível, evitando-se que as peças fiquem umas sobre
as outras.
___________________________________________________________________________
SENAI
Departamento Regional do Espírito Santo 7
Normas Gerais de Medição
Medição é uma operação simples porem só poderá ser bem efetuada por aqueles que se
preparam para tal fim. O aprendizado de medição deverá ser acompanhado por um
treinamento, quando o aluno será orientado segundo as normas gerais de medição
Recomendações
Os instrumentos de medição são utilizados para determinar grandezas. A grandeza pode ser
determinada por comparação e por leitura em escala ou régua graduada.
É dever de todos os profissionais zelar pelo bom estado dos instrumentos de medição,
mantendo-o assim por maior tempo sua real precisão.
Evite:
Cuidados:
1 - USE proteção de madeira, borracha ou feltro, para apoiar os instrumentos.
2- DEIXE a peça adquirir a temperatura ambiente, antes de efetuar medições.
___________________________________________________________________________
SENAI
Departamento Regional do Espírito Santo 8
Unidades Dimensionais Lineares
Unidades Dimensionais
Histórico:
___________________________________________________________________________
SENAI
Departamento Regional do Espírito Santo 9
Definição do Metro
O '2 p 10', e '5 d 5', representa a radiação por usar na raia vermelho-laranja do criptônio 86.
Seu comprimento de onda é de 0.6057 micrometros.
___________________________________________________________________________
SENAI
Departamento Regional do Espírito Santo 10
Metro Padrão Universal
___________________________________________________________________________
SENAI
Departamento Regional do Espírito Santo 11
CONFIABILIDADE METROLÓGICA.
A confiabilidade metrológica é, como o próprio nome indica, uma confiança ou uma certeza
nos resultado de testes, análise e medições. A confiabilidade metrológica requer
procedimentos, rotinas e métodos apropriados, semelhantes aos usados em controle da
qualidade, todos derivados de aplicações de técnicas estatísticas e análise de erros.
Se não houver confiança nos resultados dessas medições, a GQ (Garantia da Qualidade) passa
a ser inoperante. Para haver garantia da qualidade é imprescindível a confiabilidade
metrológica.
A confiabilidade metrológica é contínua, requerendo tanto planejamento prévio como
avaliação constante dos resultados alcançados.
HIERARQUIA METROLÓGICA
E fácil imaginar os inúmeros problemas que podem ocorrer a partir de várias fontes de
resultados incompatíveis. Sabe-se, porém, que a harmonização interna elimina parcialmente
os problemas, pois há pelo menos uma referência. No entanto um único laboratório mestre
não tem condições de atender a todos os interessados, o que indica que um serviço de
harmonização é bastante complexo, tanto mais quanto mais refinada for a medição. Requer-
se, portanto, cuidados especiais com a aplicação de uma hierarquia metrológica. Surge,
imediatamente, a idéia uma hierarquia com um laboratório mestre, primário, que indicará os
laboratórios compatibilizados com ele, fato que garantirá uma confiabilidade
metrológica mais distribuída. Tais laboratórios, por sua vez, efetuarão serviços de
compatibilização para terceiros, garantindo a referência a valores desse laboratório.
A figura abaixo mostra uma hierarquia metrológica.
PADRÃO BIPM
INMETRO
Industrias da rede
Metrológica
Industrias /
Laboratórios
Bancadas /
Oficinas
___________________________________________________________________________
SENAI
Departamento Regional do Espírito Santo 12
O diagrama abaixo fornece um exemplo detalhando uma estrutura mais industrial, onde há
uma especificação adicional que indica a diferença entre as precisões obtidas nos vários
escalões ou então, as diferenças de qualidade metrológica.
Embora deva sempre existir um harmonizador interno ou externo para estabelecer correções,
referindo os resultados a um certo padrão, os valores devem ser tomados como corretos
somente após essa harmonização.
INMETRO
Padrões de Equipamento
Referencia Produtivo
RESPONSABILIDADE -
A integridade e o senso de responsabilidade do operador são imprescindíveis, pois não há
sistema que resista a falhas humanas, especialmente de caráter não acidental.
TREINAMENTO -
Está intimamente associado ao anterior, sendo que um operador consciente da importância
do assunto terá o máximo cuidado para não se aventurar em terreno desconhecido.
PROCEDIMENTO PADRAO -
Uma metodologia deve ser fornecida ao operador a fim de minimizar a ocorrência de erros e
diferenças entre medições quase iguais.
___________________________________________________________________________
SENAI
Departamento Regional do Espírito Santo 13
REDE BRASILEIRA DE CALIBRAÇÃO.
BIPM
REDE
BRASILEIRA
CALIBRAÇÃO
MEDIDAS PADRÃO
TEMPERATURA REFERÊNCIA
MEDIDAS
ELÉTRICAS PADRÃO
TRANSFER.
MEDIDAS
PRESSÃO
PADRÃO USUÁRIOS
OUTROS TRABALHO
___________________________________________________________________________
SENAI
Departamento Regional do Espírito Santo 14
Um laboratório para ser credenciado deve satisfazer e manter uma série de requisitos
de credibilidade no que se refere á qualidade dos serviços a serem prestados.
A avaliação desta credibilidade é feita por técnicos do INMETRO de acordo com normas pré-
estabelecidas.
O contrato vigora por 24 meses, podendo ser prorrogado. Durante a vigência do contrato, o
INMETRO realiza, em princípio, duas auditorias por ano para verificar se as condições que
deram origem ao credenciamento estão sendo mantidas.
___________________________________________________________________________
SENAI
Departamento Regional do Espírito Santo 15
ANEXO - 1
1. GRANDEZAS E UNIDADES
1.1
Grandeza (o que é mensurável) [(measurable)quantity]
b) Grandezas específicas:
___________________________________________________________________________
SENAI
Departamento Regional do Espírito Santo 16
1.2
Sistema de grandezas [system of quanties]
1.3
Grandeza de base
Observação:
1.4
Grandeza derivada [derived quantity ]
Exemplo:
1.5
Dimensão de uma grandeza [ dimension of a quantity]
Expressão que representa uma grandeza de um sistema de grandeza, como produto das
potências dos fatores que representam as grandezas de base deste sistema.
___________________________________________________________________________
SENAI
Departamento Regional do Espírito Santo 17
Exemplo:
Observações:
1.6
Grandeza de dimensão um [ quantity of dimension one]
Grandeza adimensional [dimensionless quantity]
Grandeza em cuja expressão dimensional todos os expoentes das dimensões das
grandezas de base são reduzidos a zero.
1.7
Unidade (de medida) [unit (of measurement]
Grandeza específica, definida e adotada por convenção, com a qual outras grandezas
de mesma natureza são comparadas para expressar suas magnitudes em relação àquela
grandeza.
Observações:
___________________________________________________________________________
SENAI
Departamento Regional do Espírito Santo 18
1.8
Símbolo de uma unidade (de medida) [symbol of a unit ( of measurement )]
b) A é o símbolo do ampère
1.9
Sistema de unidades ( de medida ) [system of units ( of measurement )]
Conjunto das unidades de base e unidades derivadas, definido de acordo com regras
específicas, para um dado sistema de grandezas
Exemplos:
1.10
Unidade (de medida ) (derivada ) coerente [ coherent (derived) unit
measurement]
Unidade de medida derivada que pode ser expressa como um produto de potências de
unidades de base com fator de proporcionalidade um.
Observação:
___________________________________________________________________________
SENAI
Departamento Regional do Espírito Santo 19
1.11
Sistema coerente de unidades ( de medida) [ coherent system of units ( of
measurement )]
Exemplo:
As seguintes unidades ( expressas por seus símbolos ) fazem parte do sistema de
unidades coerentes em mecânica dentro do Sistema Internacional de Unidades, SI:
m; kg; s;
m2; m3; Hz = s-1; m.s-1; m.s-2;
kg.m-3; N = kg.m.s-2;
Pa=kg.m2.s2;
J = kg.m2.s-2;
W=kg.m2 .s-3;
1.12
Sistema Internacional de Unidades - SI [ International System of Units, SI]
Observação:
GRANDEZA Unidade SI
Nome Símbolo
Comprimento metro m
Massa quilograma Kg
Tempo segundo S
Corrente Elétrica ampère A
Temperatura kelvin K
Termodinâmica
Quantidade de mol Mol
Matéria
Intensidade candela Cd
Luminosa
___________________________________________________________________________
SENAI
Departamento Regional do Espírito Santo 20
1.13
Unidade ( de medida ) de base [base unit ( of measurement]
1.14
Unidade ( de medida ) derivada [ derived unit ( of measurement )]
1.15
Unidade (de medida ) fora do sistema [oft-system unit ( of measurement )]
b) O dia, a hora, o minuto são unidades de tempo fora do sistema em relação ao SI.
1.16
Múltiplo de uma unidade ( de medida) [multiple of a unit ( of measurement )]
Unidade de medida maior que é formada a partir de uma dada unidade1 de acordo com
convenções de escalonamento.
Exemplos:
___________________________________________________________________________
SENAI
Departamento Regional do Espírito Santo 21
a) Um dos múltiplos decimais do metro é o quilômetro;
1.17
Submúltiplo de uma unidade ( de medida ) [ submultiple of a unit ( of
measurement)]
Unidade de medida menor que é formada a partir de uma dada unidade, de acordo
com convenções de escalonamento.
Exemplo:
Um dos decimais do metro é o milímetro.
1.18
Valor ( de uma grandeza) [value ( of a quantity)]
Observações:
4) Uma grandeza que não puder ser expressa por uma unidade de medida multiplicada
por um número, pode ser expressa por meio de uma escala de referência convencional,
___________________________________________________________________________
SENAI
Departamento Regional do Espírito Santo 22
ou a um procedimento de medição ou por ambos.
1.19
Valor verdadeiro ( de uma grandeza) [true value ( of a quantity)]
Observações:
1.20
Valor verdadeiro convencional ( de uma grandeza ) [conventional true value ( of
a quantity)]
Exemplos:
___________________________________________________________________________
SENAI
Departamento Regional do Espírito Santo 23
1.21
Valor numérico ( de uma grandeza ) [ numerical value ( of a quantity )]
Exemplos:
a) 5,34 , 534;
b) 0,152 , 152;
c) 0,012 , 12.
1.22
Escala de referência convencional [ conventional reference scale]
Escala de valores de referência
Exemplos:
b) Escala de pH em química;
___________________________________________________________________________
SENAI
Departamento Regional do Espírito Santo 24
2. MEDIÇÕES
2.1
Medição [measurement]
Conjunto de operações que tem por objetivo determinar um valor de uma grandeza.
Observação:
As operações podem ser feitas automaticamente
2.2
Metrologia [metrology]
Ciência da medição.
Observação:
A metrologia abrange todos os aspectos teóricos e práticos relativos às medições,
qualquer que seja a incerteza, em quaisquer campos da ciência ou tecnologia.
2.3
Princípio de medição [principie of measurement]
Base científica de uma medição.
Exemplos:
a) O efeito termoelétrico utilizado para a medição da temperatura;
b) O efeito Josephson utilizado para a medição da diferença de potencial elétrico
c) O efeito Doppler utilizado para a medição da velocidade;
d) O efeito Raman utilizado para medição do número de onda das vibrações
moleculares.
2.4
Método de medição [method of measurement]
Observação:
___________________________________________________________________________
SENAI
Departamento Regional do Espírito Santo 25
- método por substituição,
- método diferencial,
- método "de zero".
2.5
Procedimento de medição [measurement procedure]
Observação:
2.6
Mensurando [mensurand]
Objeto da medição.
Exemplo:
Observação:
___________________________________________________________________________
SENAI
Departamento Regional do Espírito Santo 26
2.7
Grandeza de influência [influence quantity]
Grandeza que não é o mensurando mas que afeta o resultado da medição deste.
Exemplos:
2.8
Sinal de medição [measurement signal]
Observação:
O sinal de entrada de um sistema de medição pode ser denominado estímulo, o sinal
de saída pode ser denominado resposta.
2.9
Valor transformado ( de um mensurando ) [transformed value ( of a mesurand )]
___________________________________________________________________________
SENAI
Departamento Regional do Espírito Santo 27
3- RESULTADOS DE MEDIÇÃO
3.1
Resultado de uma medição [result of a measurement]
- à indicação;
- ao resultado corrigido;
e se corresponde ao valor médio de várias medições.
3.2
Indicação ( de um Instrumento de medição ) [ Indication ( of a measuring
instrument)]
Observações:
1) O valor lido no dispositivo mostrador pode ser denominado de indicação direta, ele é
multiplicado pela constante do instrumento para fornecer a indicação;
___________________________________________________________________________
SENAI
Departamento Regional do Espírito Santo 28
3.3
Resultado não corrigido [uncorrected result]
3.4
Resultado corrigido [corrected resulti]
3.5
Exatidão de medição [accuracy of measurement]
Observações:
3.6
Repetitividade ( de resultados de medições ) [ repeatibility ( of results of
measurements]
Observações:
3.7
Reprodutibilidade ( dos resultados de medições ) [reproducibility ( of results of
measurements )]
Observações:
a) Para que uma expressão da reprodutibilidade seja válida, é necessário que sejam
especificadas as condições alteradas;
• Princípio de medição;
• Método de medição;
• Observador;
• Instrumento de medição;
• Padrão de referência;
• Local;
• Condições de utilização;
• Tempo.
___________________________________________________________________________
SENAI
Departamento Regional do Espírito Santo 30
3.8 Incerteza de medição [ uncertain of measurement]
Observações:
3.10
Erro (de medição) [error (of measurement)]
Observações:
1) Uma vez que o valor verdadeiro não pode ser determinado, utiliza-se, na prática um
valor verdadeiro convencional (ver 1.19 e 1.20).
___________________________________________________________________________
SENAI
Departamento Regional do Espírito Santo 31
3.11
Desvio [deviation]
3.12
Erro relativo [relative error]
Observação:
- Uma vez que o valor verdadeiro não pode ser determinado, utiliza-se na prática um
valor verdadeiro convencional (ver 1.19 e 1.20)
3.13
Erro aleatório [random error]
2) Em razão de que apenas um finito número de medições pode ser feito, é possível
apenas determinar uma estimativa do erro aleatório.
3.14
Erro sistemático [systematic error]
Observações:
2) Analogamente ao valor verdadeiro o erro sistemático e suas causas não podem ser
___________________________________________________________________________
SENAI
Departamento Regional do Espírito Santo 32
completamente conhecidos;
3.15
Correção [correction]
Observações:
2) Uma vez que o erro sistemático não pode ser perfeitamente conhecido, a
compensação pode ser completa.
3.16
Fator de correção [correction factor]
Fator numérico pelo qual o resultado não corrigido de uma medição é multiplicado
para compensar um erro sistemático.
Observação:
- Uma vez que o erro sistemático não pode ser perfeitamente conhecido, a
compensação pode não ser completa.
___________________________________________________________________________
SENAI
Departamento Regional do Espírito Santo 33
4-INSTRUMENTOS DE MEDIÇÃO
- elemento
- componente
- parte
- transdutor de medição
- dispositivo de medição
- material de referência
- medida materializada
- instrumento de medição
- aparelhagem
- equipamento
- cadeia de medição
- sistema de medição
- instalação de medição
___________________________________________________________________________
SENAI
Departamento Regional do Espírito Santo 34
4.1
Instrumento de medição [ measuring instrument]
4.2
Medida materializada [material measure]
Exemplo:
a) Uma massa;
d) Um bloco padrão;
f) Um material de referência.
Observação:
4.3
Transdutor de medição [measuring transducer]
Dispositivo que fornece uma grandeza de saída que tem uma correlação determinada
com a grandeza de entrada.
Exemplos:
___________________________________________________________________________
SENAI
Departamento Regional do Espírito Santo 35
a) termopar;
b) transformador de corrente;
c) extensômetro elétrico de resistência [strain gauge];
d) eletrodo de pH.
4.4
Cadeia de medição [measuring chain]
4.5
Sistema de medição [measuring system]
Exemplo:
Observações:
___________________________________________________________________________
SENAI
Departamento Regional do Espírito Santo 36
4.6
Instrumento (de medição) mostrador [ displaying ( measuring ) instrument]
Instrumento (de medição) indicador [ indicating ( measuring ) instrument]
Exemplos:
a) Voltímetro analógico
b) Frequencímetro digital
c) Micrômetro
Observações:
4.7
Instrumento (de medição) registrador [ recording (measuring )]
Exemplos:
a) barógrafo
b) dosímetro termoluminescente
c) espectrômetro registrador
Observações:
4.8
Instrumento ( de medição ) totalizador [ totalizing ( measuring ) instrument]
Exemplos:
4.9
Instrumento ( de medição ) integrador [ integrating ( measuring ) instrument]
Exemplo:
4.10
Instrumento ( de medição ) analógico [analogue measuring instrument]
Instrumento de indicação analógica [analogue indicating instrument]
___________________________________________________________________________
SENAI
Departamento Regional do Espírito Santo 38
Observação:
4.11
Instrumento ( de medição ) digital [ digital measuring instrument]
Instrumento de indicação digital [digital indicating instrument]
Observação:
Este termo é relativo à forma de apresentação do sinal de saída ou da indicação
e não ao princípio de funcionamento do instrumento.
4.12
Dispositivo mostrador [displaying device]
Dispositivo indicador [ indicating device]
Observações:
1) Esse termo pode incluir o dispositivo no qual é apresentado ou alocado o valor de uma
medida materializada;
___________________________________________________________________________
SENAI
Departamento Regional do Espírito Santo 39
4.13
Dispositivo registrador [ recording device]
4.14
Sensor [sensor ]
Exemplos:
e) Fotocélula de um spectrofotômetro.
Observação:
Em alguns campos de aplicação é usado o termo "detector" para este conceito.
4.15
Detector [ detector]
b) Papel tornassol.
Observações:
1) Uma indicação pode ser obtida somente quando o valor da grandeza atinge um,
___________________________________________________________________________
SENAI
Departamento Regional do Espírito Santo 40
denominado às vezes limite de detecção do detector.
4.16
Índice [index]
Exemplos:
a) Ponteiro;
b) Ponto luminoso;
c) Superfície de um líquido;
d) Pena de registrador;
4.17
Escala ( de um Instrumento de medição ) [scale ( of a measuring instrument )]
Observação:
4.18
Comprimento de escala [scale length]
___________________________________________________________________________
SENAI
Departamento Regional do Espírito Santo 41
1) A linha pode ser real ou imaginária, curva ou reta;
4.19
Faixa de indicação [range of indication]
4.20
Divisão de escala [scale division]
4.21
Comprimento de uma divisão [scale spacing]
Observação:
O comprimento de uma divisão é expresso em unidades de comprimento, qualquer
que seja a unidade do mensurando ou a unidade marcada sobre a escala.
___________________________________________________________________________
SENAI
Departamento Regional do Espírito Santo 42
4.22
Valor de uma divisão [scale interval]
Observação:
O valor de uma divisão é expresso na unidade marcada sobre a escala, qualquer que
seja a unidade do mensurando.
4.23
Escala linear [linear scale]
Escala na qual cada comprimento de uma divisão está relacionado com o valor de uma
divisão correspondente, por um coeficiente de proporcionalidade constante ao longo
da escala.
Observação:
Uma escala linear cujos valores de uma divisão são constantes, é denominada "escala
regular'.'
4.24
Escala não-linear [nonlinear scale]
Escala na qual cada comprimento de uma divisão está relacionado com o valor de uma
divisão correspondente, por um coeficiente de proporcionalidade que não é constante
ao longo da escala.
Observação:
Algumas escalas não-lineares possuem nomes especiais como "escala logarítmica",
"escala quadrática".
___________________________________________________________________________
SENAI
Departamento Regional do Espírito Santo 43
4.25
Escala com zero suprimido [supressed-zero scale]
4.26
Escala expandida [expanded scale]
4.27
Mostrador [dial]
Observação:
4.28
Numeração da escala [scale numbering]
4.29
Marcação da escala ( de um instrumento de medição ) [gauging ( of a measuring
instrument )]
___________________________________________________________________________
SENAI
Departamento Regional do Espírito Santo 44
4.30
Ajuste ( de um instrumento de medição ) [ adjust ment ( of a measuring
instrument )]
Observação:
4.31
Regulagem (de um Instrumento de medição) [user adjustment (of a measuring
instrument )]
___________________________________________________________________________
SENAI
Departamento Regional do Espírito Santo 45
5 .CARACTERÍSTICAS DOS INSTRUMENTOS DE MEDIÇÃO
5.1
Faixa nominal [nominal range]
Faixa de indicação que se pode obter em uma posição específica dos controles de um
instrumento de medição.
Observações:
5.2
Amplitude da faixa nominal [span]
Exemplo:
5.3
Valor nominal [nominal value]
Exemplos:
5.4
Faixa de medição [measuring range]
Faixa de trabalho [working range]
Observações:
___________________________________________________________________________
SENAI
Departamento Regional do Espírito Santo 47
5.5
Condições de utilização [ rated operating conditions]
Observação:
5.6
Condições limites [ limiting conditions]
Observações:
5.7
Condições de referência [reference conditions]
Observação:
___________________________________________________________________________
SENAI
Departamento Regional do Espírito Santo 48
5.8
Constante de um instrumento [instrument constant]
Observações:
1) Instrumentos de medição com diversas faixas com um único mostrador, têm várias
constantes que correspondem, por exemplo, a diferentes posições de um mecanismo
seletor.
2) Quando a constante for igual a um, ela geralmente não é indicada no instrumento.
5.9
Característica de resposta [response characteristic]
Exemplo:
Observações:
1) A relação pode ser expressa na forma de uma equação matemática, uma tabela
numérica ou um gráfico.
2) Quando o estímulo varia como uma função do tempo uma forma de característica
de resposta é a função de transferência ( transformada de Laplace" da resposta
dividida pela do estímulo).
5.10
Sensibilidade [sensitivity]
5.11
(Limiar de ) Mobilidade [discrimination (threshold )]
Observação:
O limiar de mobilidade pode depender, por exemplo, de ruído (interno ou externo ) ou
atrito. Pode depender também do valor do estímulo.
5.12
Resolução ( de um dispositivo mostrador) [resolution ( of a displaying device )]
Observações:
5.13
Zona morta [dead band]
Observações:
___________________________________________________________________________
SENAI
Departamento Regional do Espírito Santo 50
5.14
Estabilidade [stability]
Observações:
1) Quando a estabilidade for estabelecida em relação a uma outra grandeza que não o
tempo, isto deve ser explicitamente mencionado;
5.15
Neutralidade [transparency]
Exemplos:
5.16
Deriva [drlft]
___________________________________________________________________________
SENAI
Departamento Regional do Espírito Santo 51
5.17
Tempo de resposta [response time]
5.18
Exatidão de um instrumento de medição [accuracy of a measuring instrument]
Observação:
5.19
Classe de exatidão [accuracy class]
Observação:
Uma classe de exatidão é usualmente indicada por um número ou símbolo adotado por
convenção e denominado índice de classe.
5.20
Erro ( de indicação ) de um instrumento de medição [error ( of indication ) of a
measuring instrument]
Observações:
1) Uma vez que um valor verdadeiro não pode ser determinado, na prática é utilizado
um valor verdadeiro convencional (ver 1.19 e 1.20).
___________________________________________________________________________
SENAI
Departamento Regional do Espírito Santo 52
2) Este conceito aplica-se principalmente quando o instrumento é comparado a um
padrão de referência.
5.21
Erros máximos admissíveis ( de um instrumento de medição ) [ maximum
permissible errors ( of a measuring instrument )]
Limites de erros admissíveis ( de um instrumento de medição ) [ Limits of
permissible error ( of a measuring instrument )]
5.22
Erro no ponto de controle ( de um instrumento de medição) [datum error ( of a
measuring instrument )]
5.23
Erro no zero ( de um instrumento de medição ) [ zero error ( of a measuring
instrument )]
5.24
Erro intrínseco ( de um instrumento de medição ) [intrinsic error ( of a
measuring instrument)]
___________________________________________________________________________
SENAI
Departamento Regional do Espírito Santo 53
5.25
Tendência ( de um instrumento de medição) [bias ( of a measuring instrument )]
Observação:
5.26
Isenção de tendência ( de um instrumento de medição > [freedom from bias ( of a
measuring\instrument )]
5.27
Repetitividade ( de um instrumento de medição ) [repeatabiíity ( of a measuring
instrument )]
Observações:
- mesmo observador;
- mesmo local;
___________________________________________________________________________
SENAI
Departamento Regional do Espírito Santo 54
2) Repetibilidade pode ser expressa quantitativamente em termos das características
da dispersão das indicações.
___________________________________________________________________________
SENAI
Departamento Regional do Espírito Santo 55
6 .PADRÕES
6.1
Padrão [(measurement ) standard]
c) Amperímetro padrão;
Observações:
6.2
Padrão Internacional [ International ( measurement ) standard]
___________________________________________________________________________
SENAI
Departamento Regional do Espírito Santo 56
6.3
Padrão nacional [national ( measurement) standard]
Padrão reconhecido por uma decisão nacional para servir, em um pais, como base para
estabelecer valores a outros padrões da grandeza a que se refere.
6.4
Padrão primário [primary standard]
Observação:
6.5
Padrão secundário [secondary standard]
6.6
Padrão de referência [reference standard]
6.7
Padrão de trabalho [working standard]
Observações:
___________________________________________________________________________
SENAI
Departamento Regional do Espírito Santo 57
1) Um padrão de trabalho é, geralmente calibrado por comparação a um padrão de
referência.
6.8
Padrão de transferência [transfer standard]
6.9
Padrão Itinerante [travelling standard]
Padrão, algumas vezes de construção especial, para ser transportado entre locais
diferentes.
Exemplo:
6.10
Rastreabilidade [traceability]
Observações:
Observações:
6.12
Conservação de um padrão [ conservation of a ( measurement ) standard]
Observação:
6.13
Material de referência ( MR) [reference material ( RM )]
___________________________________________________________________________
SENAI
Departamento Regional do Espírito Santo 59
Observação:
Um material de referência pode ser uma substância pura ou uma mistura, na forma de
gás, líquido ou sólido. Exemplos são a água utilizada na calibração de viscosímetros,
safira com um calibrador da capacidade calorifica em calorímetria, misturas gasosas
para analisadores e soluções utilizadas para calibração em análises químicas.
6.14
Material de referência certificado ( MRC ) [certified reference material ( CRM )]
Observações:
___________________________________________________________________________
SENAI
Departamento Regional do Espírito Santo 61
b) duas unidades suplementares:
Unidade Símbolo Grandeza
radiano rad ângulo plano
esterradiano sr ângulo sólido
2 - OUTRAS UNIDADES
a) Unidades aceitas para uso com o SI, isoladamente ou combinadas entre si e/ou com
unidades SI, sem, restrição de prazo (ver Tabela III);
2.2 - É abolido o emprego das unidades CGS, exceto as que estão compreendidas no
SI e as mencionadas na Tabela IV.
3- PRESCRIÇÕES GERAIS
3.1.1 - Quando escritos por extenso, os nomes de unidades começam por letra
minúscula, mesmo quando têm o nome de um cientista (por exemplo, ampère,
kelvin, newton etc.), exceto o grau Celsius.
b) os nomes de unidades recebem a letra "s" no final de cada palavra, exceto nos
casos da alínea "c",
- quando são palavras simples. Por exemplo, ampères, candelas, curies, farads,
grays, joules, ketvins, quilogramas, parsecs, roentgens, volts, webers etc.;
- quando são palavras compostas em que o elemento complementar de um
nome de unidade não é ligado a este por hífen. Por exemplo, metros quadrados, milhas
marítimas, unidades astronômicas etc.;
- quando são termos compostos por multiplicação, em que os componentes
podem variar independentemente um do outro, Por exemplo amperes-horas, newtons-
metros, ohms-metros, pascals-segundos, watts-horas etc.;
Nota - Segundo esta regra, e a menos que o nome da unidade entre no uso vulgar, o
plural não desfigura o nome que a unidade tem no singular (por exemplo, becquerels,
decibels, henrys, mols, pascals etc.), não se aplicando aos nomes de unidades certas
regras usuais de formação do plural de palavras,
c) os nomes ou partes dos nomes de unidades não recebem a letra "s" no final,
- quando terminam pelas letras 5, x ou z. Por exemplo, siemens, lux, hertz etc.;
- quando correspondem ao denominador de unidades compostas por divisão. Por
exemplo, quilômetros por hora, lumens por watt, watts por esterradiano etc.;
- quando, em palavras compostas, são elementos complementares de nomes de
unidades e ligados a estes por hífen ou preposição. Por exemplo, anos-luz, elétron-
volts, quilogramas-força, unidades (unificadas) de massa-atômica etc.
a) os símbolos são invariáveis, não sendo admitido colocar, após o símbolo, seja
ponto de abreviatura, seja "s" de plural, sejam sinais, letras ou índices. Por
exemplo, o símbolo do watt é sempre W, qualquer que seja o tipo de potência a
que se refira; mecânica, elétrica, térmica, acústica etc.;
___________________________________________________________________________
SENAI
Departamento Regional do Espírito Santo 63
c) Os prefixos SI podem coexistir num símbolo composto por multiplicação ou
divisão. Por exemplo, kN.cm, k Ω . mA; kV/mm, M Ω cm, kV/µs, µW/cm2 etc.;
d) Os símbolos de uma mesma unidade podem coexistir num símbolo composto por
divisão. Por exemplo, mm2/m, kWh/h etc.;
f) O símbolo de uma unidade composta por multiplicação pode ser formado pela
justaposição dos símbolos componentes e que não cause ambigüidade (VA, kWh etc.),
ou mediante a colocação de um ponto entre os símbolos componentes, na base da
linha ou a meia altura (N.m);
g) O símbolo de uma unidade que contém divisão pode ser formado por uma qualquer
das três maneiras exemplificadas a seguir:
não devendo ser empregada esta última forma quando o símbolo, escrito em duas
linhas diferentes puder causar confusão.
3.3.2 - Quando um símbolo com prefixo tem expoente, deve-se entender que esse
expoente afeta o conjunto prefixo-unidade, como se esse conjunto estivesse entre
parênteses. Por exemplo:
dm3 = 10-3 m3
mm3 – 10-9 m3
3.4.3 - Para exprimir números sem escrever ou pronunciar todos os seus algarismos:
3.6 - Pronúncia dos múltiplos e submúltiplos decimais das unidades na forma oral, os
nomes dos múltiplos e submúltiplos decimais das unidades são pronunciados por
extenso, prevalecendo a sílaba tônica da unidade. As palavras quilômetro, decímetro,
centímetro e milímetro, consagradas pelo uso com o acento tônico deslocado para o
prefixo, são as únicas exceções a esta regra; as-sim sendo, os outros múltiplos e
submúltiplos decimais do metro devem ser pronunciados com acento tônico na
penúltima silaba (mé), por exemplo, megametro, micrometro (distinto de micrômetro,
instrumento de medição), nanometro etc.
___________________________________________________________________________
SENAI
Departamento Regional do Espírito Santo 66
TABELA I - PREFIXO SI
Observações:
1) Por motivos históricos, o nome da unidade SI de massa contém um prefixo;
excepcionalmente e por convenção os múltiplos e submúltiplos dessa unidade são
formados pela adjunção de outros prefixos SI á palavra grama e ao símbolo g.
2) Os prefixos desta Tabela podem ser também empregados com unidades que não
pertencem ao SI.
3) Sobre os símbolos de unidades que têm prefixo e expoente ver 3.3.2.
4) As grafias fento e ato serão admitidas em obras sem caráter técnico.
___________________________________________________________________________
SENAI
Departamento Regional do Espírito Santo 67
TABELA 4 - SISTEMA INTERNACIONAL - UNIDADES FUNDAMENTAIS
___________________________________________________________________________
SENAI
Departamento Regional do Espírito Santo 69
TABELA 5 - SI - UNIDADES SUPLEMENTARES E DERIVADAS
___________________________________________________________________________
SENAI
Departamento Regional do Espírito Santo 70
movimento de rotação
uniforme, descreve 1
radiano em 1 segundo.
Aceleração Metro por m/s2 Aceleração de um
segundo, por móvel, em movimento
segundo retilíneo uniformemente
variado, cuja velocidade
varia de 1 metro por
segundo em 1 segundo.
Massa Quilograma kg/m3 Massa específica de um
específica por metro corpo homogêneo, em
cúbico que um volume igual a 1
metro cúbico contém
massa igual a 1
quilograma.
Aceleração Radiano por rad/s2 Aceleração angular de
angular segundo, por um móvel de rotação
segundo uniformemente variado
cuja varia de 1 radiano
por segundo.
Força Newton N Kg.m/s2 Força que comunica à
massa de 1 quilograma a
aceleração de 1 metro
por segundo, por
segundo, na direção da
força.
Pressão Pascal Pa N/m2 Pressão exercida por
uma força de 1 Newton,
uniformemente
distribuído sobre uma
superfície plana de 1
metro quadrado de área,
perpendicular à direção
da força.
___________________________________________________________________________
SENAI
Departamento Regional do Espírito Santo 71
Continuação da Tabela 5 - SI - Unidades Suplementares e Derivadas
___________________________________________________________________________
SENAI
Departamento Regional do Espírito Santo 72
Gradiente de Volt por V/m Gradiente de potencial
potencial, metro uniforme que se verifica em
Intensidade um meio homogêneo e
de campo isótropo, quando é de 1 volt
elétrico a diferença de potencial
entre dois planos
equipotenciais situados a 1
metro de distância um do
outro.
Resistência Ohm Ω V/A Resistência elétrica de um
elétrica elemento passivo de
circuito que é percorrido
por uma corrente invariável
de 1 ampère, quando uma
tensão elétrica constante de
1 volt é aplicada aos seus
terminais
Condutância Siemens S A/V Condutância de um
elemento passivo de
circuito cuja resistência
elétrica é de 1 Ohm.
Capacitância Farad F C/V Capacitância de um
elemento passivo de
circuito entre terminais cuja
tensão elétrica varia
uniformemente à razão de 1
volt por segundo, quando
percorrido por uma
corrente invariável de 1
ampère.
Indutância Henry H Wb/A Indutância de um elemento
passivo de circuito, entre
terminais aos quais se induz
uma tensão constante de 1
volt, quando percorrido por
uma corrente que varia
uniformemente à razão de 1
ampère por segundo.
___________________________________________________________________________
SENAI
Departamento Regional do Espírito Santo 73
Continuação da Tabela 5 - SI - Unidades Suplementares e Derivadas
___________________________________________________________________________
SENAI
Departamento Regional do Espírito Santo 75
Continuação da Tabela 5 - SI - Unidades Suplementares e Derivadas
___________________________________________________________________________
SENAI
Departamento Regional do Espírito Santo 76
TABELA 6 - OUTRAS UNIDADES ACEITAS PARA USO COM O SI, SEM RESTRIÇÃO DE
PRAZO
Ângulo Plano Minuto ‘ Π/10800 rad Ângulo plano igual à fração 1/60
de 1 grau.
___________________________________________________________________________
SENAI
Departamento Regional do Espírito Santo 77
TABELA 7 - OUTRAS UNIDADES FORA DO SI, ADMITIDAS TEMPORARIAMENTE
Angstron Å 10-10 m
* Cavalo-vapor cv 735,5 W
___________________________________________________________________________
SENAI
Departamento Regional do Espírito Santo 78
ÍNDICE DO VIM (Português)
A
Ajuste ( de um instrumento de medição ) - 4.30
Amplitude da faixa nominal -5.2
C
Cadeia de medição -4.4
Calibração - 6.11
Característica de resposta -5.9
Classe de exatidão -5.19
Comprimento de escala - 4.18
Comprimento de uma divisão -4.21
Condições de referência -5.7
Condições de utilização -5.5
Condições limites -5.6
Conservação de um padrão - 6.12
Constante de um Instrumento -5.8
Correção -3.15
D
Deriva - 5.16
Desvio - 3.11
Desvio padrão experimental - 3.8
Detector -4.15
Dimensão de uma grandeza - 1.5
Discrição -5.15
Dispositivo indicador - 4.12
Dispositivo mostrador - 4.12
Dispositivo registrador - 4.13
Divisão de escala -4.20
E
Erro ( de medição ) -3.10
Erro (de indicação) de um instrumento de medição -5.20
Erro aleatório - 3.13
Erro fiducial (de um instrumento de medição) -5.28
Erro intrínseco (de um instrumento de medição) -5.24
Erro no ponto de controle (de um instrumento de medição) -5.22
Erro no zero (de um instrumento de medição) -5.23
Erro relativo - 3.12
Erro sistemático - 3.14
Erros máximos admissíveis(de um instrumento de medição) -5.21
Escala (de um instrumento de medição) -4.17
Escala com zero suprimido -4.25
___________________________________________________________________________
SENAI
Departamento Regional do Espírito Santo 79
Escala de referência convencional - 1.22
Escala de valor de referência - 1.22
Escala expandida -4.26
Escala linear -4.23
Escala não-linear -4.24
Estabilidade -5.14
Exatidão de medição -3.5
Exatidão de um instrumento de medição -5.18
F
Faixa de indicação -.4.19
Faixa de medição -5.4
Faixa de trabalho -5.4
Faixa nominal -5.1
Fator de correção -3.16
G
Grandeza adimensional - 1.6
Grandeza (mensurável) - 1.1
Grandeza de base -1.3
Grandeza de dimensão um - 1.6
Grandeza de Influência - 2.7
Grandeza derivada - 1.4
I
Incerteza de medição - 3.9
Indicação (de um instrumento de medição ) -3.2
Índice - 4.16
Instrumento (de medição) registrador -4.7
Instrumento ( de medição ) indicador -4.6
Instrumento ( de medição ) mostrador -4.6
Instrumento (de medição) analógico - 4.10
Instrumento (de medição) digital - 4.11
Instrumento (de medição) integrador -4.9
Instrumento (de medição) totalizador -4.8
Instrumento de indicação analógica - 4.10
Instrumento de indicação digital -4.11
Instrumento de medição -4.1
Isenção de tendência (de um instrumento de medição) -5.26
L
Limites de erros admissíveis(de um instrumento de medição) -5.21
M
Marcação da escala (de um instrumento de medição) -4.29
Material de referência (MR) - 6.13
___________________________________________________________________________
SENAI
Departamento Regional do Espírito Santo 80
Material de referência certificado (MRC) -6.14
Medição - 2.1
Medida materializada -4.2
Mensurando -2.6
Método de medição -2.4
Metrologia -2.2
(Limiar de) Mobilidade -5.11
Mostrador -4.27
Múltiplo de uma unidade (de medida) - 1.16
N
Numeração da escala -4.28
O
Objeto da medição -2.6
Padrão -6.1
Padrão de referência -6.6
Padrão de trabalho - 6.7
Padrão de transferência -6.8
Padrão internacional - 6.2
Padrão itinerante -6.9
Padrão nacional -6.3
Padrão primário -6.4
Padrão secundário - 6.5
Principio de medição -2.3
Procedimento de medição - 2.5
Rastreabilidade -6.10
Regulagem (de um instrumento de medição) -4.31
Repetitividade (de resultados de medições ) - 3.6
Repetitividade (de um instrumento de medição) -5.27
Reprodutibilidade ( dos resultados de medição ) -3.7
Resolução (de um dispositivo mostrador) -5.12
Resultado corrigido -3.4
Resultado de uma medição -3.1
Resultado não corrigido -3.3
S
Sensibilidade - 5.10
Sensor -4.14
Símbolo de uma unidade (de medida) - 1.8
___________________________________________________________________________
SENAI
Departamento Regional do Espírito Santo 81
Sinal de medição -2.8
Sistema coerente de unidades (de medida) -1.11
Sistema de grandezas - 1.2
Sistema de medição -4.5
Sistema de unidades (de medida) - 1.9
Sistema Internacional de Unidades - SI - 1.12
Submúltiplo de uma unidade (de medida) -1.17
T
Tempo de resposta -5.17
Tendência (de um instrumento de medição) -5.25
Transdutor de medição -4.3
U
Unidade (de medida) -1.7]
Unidade (de medida) (derivada) coerente - 1.10
Unidade (de medida) de base -1.13
Unidade (de medida) derivada -1.14
Unidade (de medida) fora do sistema -1.15
V
Valor (de uma grandeza) - 1.18
Valor de uma divisão -4.22
Valor nominal -5.3
Valor numérico (de uma grandeza) - 1.21
Valor transformado ( de um mensurando ) -2.9
Valor verdadeiro (de uma grandeza) - 1.19
Valor verdadeiro convencional (de uma grandeza) - 1.20
Z
Zona morta -5.13
___________________________________________________________________________
SENAI
Departamento Regional do Espírito Santo 82
ÍNDICE (Inglês)
A
Accuracy class - 5.19
Accuracy of a measuring instrument -5.18
Accuracy of measurement - 3.5
Adjustment (of a measuring instrument) -4.30
Analogue indicating instrument -4.10
Analogue measuring instrument - 4.10
B
Base quantity - 1.3
Base unit (of measurement) - 1.13
Bias (of a measuring instrument) -5.25
C
Calibration - 6.11
Certified reference material (CRM) -6.14
Coherent (derived) unit (of measurement) -1.10
Coherent system of units(of measurement) -1.11
Conservation of a(measurement)standard -6.12
Conventional reference scale -1.22
Conventional true value (of a quantity) - 1.20
___________________________________________________________________________
SENAI
Departamento Regional do Espírito Santo 83
Corrected result - 3.4
Correction - 3.15
Correctíon factor -3.16
D
Datum error (of a measuring instrument) -5.22
Dead band - 5.13
Derived quantity - 1.4
Derived unit (of measurement) - 1.14
Detector -4.15
Deviation -3.11
Dial -4.27
Digital indicating instrument -4.11
Digital measuring instrument -4.11
Dimension of a quantity - 1.5
Dimensionless quantity - 1.6
Discrimination(threshold) -5.11
Displaying (measuring) instrument- 4.6
Displaying device - 4.12
Drift - 5.16
E
Error ( of measurement ) -3.10
Error (of indication) of a measuring instrument -5.20
Expanded escale -4.26
Experimental standard deviation -3.8
F
Fiducial error(of a measuring instrument) -5.28
Freedom from bias (of a measuring instrument) -5.26
G
Gauging (of a measuring instrument) -4.29
I
Index -4.16
Indicating (measuring) instrument -4.6
Indicating device - 4.12
Indication (of a measuring instrument ) -3.2
Influence quantity -2.7
Instrument constant -5.8
Integrating (measuring) instrument -4.9
International (measurement) standard -6.2
International System of Units. SI - 1.12
Intrinsic error(of a measuring instrument) -5.24
___________________________________________________________________________
SENAI
Departamento Regional do Espírito Santo 84
L
Limiting conditions -5.6
Limits of permissible error (of a measuring instrument) -5.21
Linear acale -4.23
M
Material measure -4.2
Maximum permissible errors (of a measuring lnstrument) -5.21
Measurement -2.1
Measurement procedure -2.5
Measurement signal - 2.8
Measuring cham -4.4
Measuring instrument -4.1
Measuring range -5.4
Measuring system -4.5
Measuring transducer -4.3
Mensurand - 2.6
Method of measurement -2.4
Metrology -2.2
Multiple of a unit (of measurement) -1.16
N
National (measurement) standard - 6.3
Nominal range -5.1
Nominal value -5.3
Non linear scale -4.24
Numerical value (of a quantity) - 1.21
O
Off-system unit (of measurement) - 1.15
P
Primary standard - 6.4
Principie of measurement - 2.3
Q
Quantity of dimension one - 1.6
(measurable) Quantity -1.1
R
Random error - 3.13
Range of indication - 4.19
Rated operating conditions- 5.5
___________________________________________________________________________
SENAI
Departamento Regional do Espírito Santo 85
Recording (measuring) instrument -4.7
Recording device -4.13
Reference conditions -5.7
Reference material (RM) - 6.13
Reference standard - 6.6
Reference-value scale - 1.22
Relative error -3.12
Repeatability (of a measuring instrument) -5.27
Repeatibility ( of results of measurement) -3.6
Reproducibility ( of results of measurements) - 3.7
Resolution(of a displaying device) - 5.12
Response characteristic -5.9
Response time -5.17
Result of a measurement - 3.1
S
Scale division -4.20
Scale interval -4.22
Scaíe length - 4.18
Scale numbering -4.28
Scale spacing -4.21
Scale(of a measuring instrument) -4.17
Secondary standard -6.5
Sensitivity -5.10
Sensor -4.14
Span -5.2
Stability -5.14
(measurement) Standard -6.1
Submultiple of a unit (of measurement) - 1.17
Supressed-zero ecale -4.25
Symbol of a unit (of measurement) - 1.8
System of quantities - 1.2
System of units (of measurement) - 1.9
Systematic error - 3.14
T
Totalizing(measuring) instrument -4.8
Traceability - 6.10
Transfer standard -6.8
Transformed value (of a mesurand) - 2.9
Transparency -5.15
Travelling standard -6.9
True value (of a quantity) -1.19
___________________________________________________________________________
SENAI
Departamento Regional do Espírito Santo 86
U
Uncertaintv of measurement -~ 3.9
Uncorrected result - 3.3
Unit (of measurement) - 1.7
User adjustment (of a measuring instrument) -4.31
V
Value (of a quantity) -1.18
W
Working range -5.4
Working standard - 6.7
Z
Zero error(of a measuring instrument) - 5.23
___________________________________________________________________________
SENAI
Departamento Regional do Espírito Santo 87
Exercícios:
4) O que é Medição
___________________________________________________________________________
SENAI
Departamento Regional do Espírito Santo 88
9) Qual a diferença entre Transdutores , Detectores e Sensores?
cite 2 exemplos de cada: (não vale os exemplos da apostila, OK !? )
___________________________________________________________________________
SENAI
Departamento Regional do Espírito Santo 89