Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
• LiVRO
DOS.. JOGOS
[
LIVRO DOS JOGOS
Organizador:
Carlos Kater
!%1(l3- .3
U.F.M.G. - BIBLIOTECA UNIVERSITÁRIA
Monitores
Adma Aparecida da Silva
Aline Nunes Carneiro
Ana Motta Moura
Ariana Pedrosa Britto Rocha
Christianne de Oliveira Cota
Cristina Simonete Alves
Emília Chamone de Freitas
Hasmad Moreira Raslan
Idalmo Mendes Lara .1
Jacyara Edwiges R. de A. Napoli
Kátia Diane Sabino
Lúcia Pompeu de Freitas Campos 4
Marcelo de Pinho e Magalhães
Maria Valéria Ferreira da Costa VaI
Paulo Henrique Lobão Ramos
Sônia Cristina de Assis
Valéria Leite Braga
-J
Sumário
Apresentação 7
Brinquedos Cantados
ABC (Alfabeto) 13
Adoleta 14
Babalu 15
Bambu tirabu 17
Boca de forno 18
Camaleão 19
Canções de roda 20
Cê-cererê-cecê 22
Cirandas 23
Don-don Baby 27
Engenho novo 30
Escravos de Jó 32
Eu fui à China 34
Guli-guli 36
Ipi aia 41
Lagarta pintada 50
Lenga-la-lenga 52
Maria Madalena 53
Melissim (Mary Sim) 55
Monjolo 56
No caminho da roça 58
O jipe do padre 60
Pan de rolê 62
Parats 64
Pirulito 66
Quando eu era neném 67
Roda de jogar versos 69
Saudação 72
Tic-tac popó 73
Tindolelê 74
Três pombinhas 76
Tue-tuê 78
1
Jogos de Musicalização
Adivinhe que som é este 85
Agachando e levantando 86
Andando na linha 87
Andar e parar 1 88
Andar e parar II 89
Brincadeira da viúva 90
Brincadeira do espelho 91 1
Cabra cega sonora 92
Categorias de palavras 94
Corposonoro 95
Dança circular 96
De onde vem o som? 97
Escutar e reconhecer timbres diferentes 98
Espelho 99
Fazendo sons 100
Jogo da memória 101
Jogo de bola 102
Jogo do chefe 103
Jogo do toque 104
Máquina de sons 105
Musicando parlendas 106
Nome, palma e pulo 107
Passar a palma 108
Pim pim pim, pom pom pom 109
Planos de altura 1 110
Planos de altura II 112
Reação rápida a um som 113
Trocar de lugar 114
4, 3, 2, há! 115
5,4,3,2,1 116
A—
Apresentação
-w
Essa coletânea de jogos e brincadeiras apresentada aqui não se pre
tende exaustiva. Ela não é tampouco representativa da riqueza, segundo
a qual essas manifestações ocorrem insuspeitadamente por todo o Brasil.
Reunimos jogos e brincadeiras, que vários daqueles que atuam
conosco no Projeto Música na Escola já conheciam, e procuramos explicitar
seu funcionamento ().
Tivemos em vista com esse trabalho produzir um conjunto de ele
41
mentos, que integrados no “Material Didático’, se prestassem a subsidiar
parte das atividades lúdico-musicais do professor da rede estadual de ensi
no em suas aulas.
Os objetivos particulares dessas canções de roda, brincadeiras de mão,
jogos de musicalização. envolvendo voz, música, gestos e movimentos cor
porais. são vários: descontração. integração grupal e socialização, desen
volvimento da memória, atenção, acuidade e observação, sentido rítmico e
melódico, coordenação motora. prontidão de respostas, etc.
Porém, o objetivo maior, a verdadeira meta desse Livro, é a criança.
Cantar, jogar e brincar com música é antes de tudo um fator de desen
volvimento pleno, harmônico e equilibrado do ser humano.
Assim como a participação ativa e criativa de todas e cada uma delas.
junto aos produtos e valores de sua própria cultura, é fator decisivo para
o desenvolvimento saudável. autêntico. de toda a sociedade.
A criatividade a liberdade de criação bem como o empenho e rigor
- -,
1
A B C ou Alfabeto vi
Brincadeira feita em duplas (um em frente ao outro), onde o texto é o próprio alfabeto
(de A à Z), interpretado de maneira articulada, com palmas e num fluxo contínuo.
Existem duas formas distintas de se bater palmas, uma para as vogais, outra para as
consoantes.
• Nas Vogais: levanta-se uma das pernas e bate-se palma com as mãos por baixo dela
(alternando-se sempre; por exemplo, começar com a direita e após esquerda, direita,
esquerda e direita).
• Nas Consoantes: bate-se palmas cruzadas com o companheiro, isto é, mão direita
com mão direita, alternando para mão esquerda com mão esquerda.
Entre cada uma das letras intercala—se uma palma, batida individualmente com as mãos
colocadas em frente ao peito (posição habitual).
Texto Movimentos
1
Na letra X cruzam as mãos (ligeiramente sobre o rosto), fazem um giro sobre si mes
mos e batem as palmas (ainda com as mãos cruzadas) frente a frente com o companheiro,
na letra Z.
1
1
Adoleta vrj
Todos em roda, tendo as mãos abertas com as palmas viradas para cima, mãdireita
sobre a mão esquerda do vizinho.
Uma primeira pessoa faz um movimento com a sua mão direita e bate sobre a mão
direita do vizinho à sua esquerda. Esta então repete o mesmo movimento com seu vizi
nho e assim sucessivamente, de maneira que este gesto será “passado” de um a um pela
roda.
Essas batidas acompanham a marcação (pulso) da música.
Adoleta
le peti peti petá
(e café com choco(á
Adoletá
No final, quando se dirá “Burra!”, o “tapinha” que vinha circulando na roda poderá se
transformar numa palmada. A pessoa visada pela batida deverá retirar rapidamente a sua
mão para escapar do golpe. Se conseguir, sairá da roda quem tentou o golpe. Caso con
trário, é a outra quem abandonará o jogo.
A brincadeira se encerra com o esvaziamento progressivo da roda, ganhando o último
que sobrar.
Após algum treino, pode-se também aumentar progressivamente o andamento, isto é,
a velocidade de realização do exercício.
Objetivos
Coordenação motora, atenção, presteza, senso rítmico e temporal, pulsação.
1
Babalu [VT]
Texto Gestos
Babalu com as mãos juntas, bater nas costas da mão do colega em cada sílaba:
esq/dir/esq
Baba- mão esquerda contra mão esquerda com as costas encostadas, batem a mão direi
ta cada qual na própria mão esquerda
lu é mão direita bate na mão direita do companheiro acima da posição das mãos
esquerdas que permanecem paradas
-
1
É opsilon, mão esquerda foz movimento circular em volta do cabeça, de
baixo para cima e da direita para a esquerdas
E babalu! entrelaçam os dedos das mãos, girando as palmas para a
frente, com os polegares para baixo, dando a seguir uma volta
sobre si mesmos e batendo após as palmas das mãos na mesma
—
Texto Gestos
Ba - ba - lu dá no pé dá na
v H- :II
mão dá no ros - to dá no chão dá no
1
Bambu tirabu [VT e CD]
Emrroda, todos de mãos dadas e girando. enquanto cantam a canção (Bahia). Num
momento dado é dito inicialmente o nome de alguém; após, a cada repetição, se dirá o
noe de seu vizinho e assim por diante.
—4’ A pessoa que tem seu nome falado, deverá então se virar sem jamais soltar as mãos -
-,
dando as costas para o centro da roda (o que por si impõe o cruzamento dos braços).
Repete-se este texto, a cada vez com o nome de um dos participantes:
Bambu tirabu
arueira mantegueira
tirará (nome de um dos participantes)
para ser bambu
Repete-se a parte inicial do texto, colocando a cada vez o nome de um dos partici
pantes. Quando todos os nomes tiverem sido ditos (todos estarão já de costas para o cen
tro da roda) é cantada a última frase. Após isto então, sempre de mãos dadas, todos desvi
ram-se ao mesmo tempo (retorno à posição inicial da roda) e, ao dizerem a palavra final
“bambu”, fazem uma pequena reverência (curvam ligeiramente o corpo para a frente).
Objetivos
Integração da turma, apresentação do grupo, introdução da aula, relaxamento, soltura
corporal e vocal, desinibição, descontração, etc.
Bam - bu ti - ra - bu a - ru - ei -
r
ra man - te -
H4— 1
ei
guei-ra ti - ra - rá aio pa - ra ser bam - bu
p.
e
0•
Boca de forno
Esta brincadeira se realiza com uma frase chamada pelo professor e respondida pelo
restante do grupo.
4
Prof. Boca de forno
Grupo Forno
Prof. Tudo que seu mestre mandar
Grupo Faremos todos!
Prof. E se não fizer?
Grupo Ganharemos bolo!
Nesse momento, o professor dá uma ordem, como por exemplo cantar fino, ou
pular numa perna só, etc.. Todo o grupo então realizará a ordem do professor e quem
errar... pagará uma prenda.
O jogo segue assim, podendo-se após trocar de mestre a cada ordem (ou pequenos
conjuntos de ordens).
Objetivo
Concentração, observação, prontidão, imitação/reprodução,
1
Camaleão [VT e CD]
Olha o camaleão
olha o rabo dele
segura esse nêgo
senão ele cai
o cachimbo era de ouro
é de samburá
Pode-se alterar o andamento da música, bem como sua expressividade geral (intensi
dade, forma de articulação, etc.), associando-se sempre o cantar com os diferentes gestos
e movimentos do “camaleão” (conforme improvisação proposta pela primeira pessoa da
fila).
‘—;:i - - É
—
II
ne go se
- - não e -le cai o ca - xim - boe ra de
- ou roé de sam
- - bu - rá
e
Canções de roda
4
As atividades sugeridas aqui são particularmente interessantes afora suas característi -
A canoa virou
(por) deixá-la virar
foi por causa do (a) (nome da pessoa) 4
que não soube remar
4
20
Se eu fosse um peixinho
soubesse nadar
eu tirava o (a) (nome da mesma pessoa)
4
lá do fundo do mar
-
TT EJ J
A ca- no - a vi - rou foi pro fun - do do mar foi por cau-sa da
- 1 1
A-
.3
quenãosou-be re- mar se eu fos-seum pei- xi- nhoe pu-des - se na-
L.Q%.. - - I•
A
Candeeiro [CD]
Inicia-se a atividade com a explicação do texto e da canção. Ela poderá ser interpreta
da com batidas de palmas intercalando-se mãos abertas e mãos em forma de concha -,
4j-i — —
4
can de - ei - roen trai
- na ro - daen trai
- na ro - da sem pa -
J
ei - rohá de ti - car lá lá lá lá can de ei
- - - ro si
—--t
nháeu não sou cas-ti -
çal can-di - ei - ro si - nhá
Cê-cererê-cecê [vii
Texto Movimentos
Repete-se sempre desde “Eu com as quatro” até o fim, aumentando-se o andamento a
cada repetição.
A brincadeira se encerra quando alguém errar.
Variação
Na primeira repetição faz-se duas vezes ‘Eu com as quatro” até “Eu sem ela”. Na segun
da três vezes e assim por diante (“Nós por cima” e “Nós por baixo” sempre uma única vez).
e
Cirandas [CD]
A dranda pode ser utilizada como uma atividade muito agradável de aquecimento e
integração do grupo.
Roda cantada e dançada, formada por todos os participantes dispostos em círculo e de
mãos dadas, podemos realizá-la ao menos em duas coreografias básicas, por exemplo:
1. Passo com a perna direita para a direita e para a frente. Passo com a esquerda cruzando por Irás da direita.
Passo com a perna direita para a direita e para trás. Perna esquerda cruza na frente da direita. Repete-se esse
movimento ao longo de toda a música.
2. Passo com a perna direita para a direita e para a frente. Perna esquerda cruza por trás da direita, transferindo
o peso do corpo para ela.
Pout-pourri de Cirandas
Forma-se uma grande roda, com todos os participantes de mãos dadas. Giram e can
tam este pout-pourri de cirandas.
Ciranda da Lia
Vim do Recife
Vim do Recife,
um rapaz me perguntou
se na ciranda que eu vou
ainda tem muita morena
eu disse tem
Loira, morena, mulata
•1
dessas que a morte mata
e depois chora de pena
Cirandeiro
Óh! Cirandeiro
Cirandeiro 6h!
a pedra do teu anel
brilha mais do que o Sol
Vciriaçõo
Óh! Cirandeiro
Cirandeiro ah!
a pedra do seu anel
brilha mais que o azul do mar
Objetivos
Aprender os passos de ciranda e suas melodias; coordenação motora, afinação, vivên
cia em grupo, integração, conhecimento do folclore musical brasileiro.
1
ibli 1111111 1I)1)1141111111111111111
i
o
9
o
o
CD CD
CD
CD
-.ti o
CD
CD
CD CD
CD
o
CD
1 CD
o o
CD
CD CD
CD
o o -o
9 CD
9 CD E;
9
o
CD
CD 9CD
-o
CD o
CD N CD- o
9 CD
9CD CD
3
CD -o
CD
CD
CD
CD
9o
o
CD
CD
CDI
CD
CD
-o
CD
o
CD
o
>1
! • H-I
a 1
a 1
a
o ILL a oa
-oa
o-
a a 1
o —
a ir -o
o
o-
a
a
aa 1 o
a a a
1
o-
a
oa
¶ a
o
o-
o
H L
o
L
Don-don baby yrj
Texto Movimentos
t
You batem as 2 mãos espalmadas nas dos companheiro, em frente ao
corpo
papá botem as 2 mãos espalmadas nos dos companheiro, em frente ao
corpo
geme batem palmas com suas próprias mãos
-
[V’ Vez] (Silêncio) duas mãos com polegares levantados movem-se sobre os ombros,
ao mesmo tempo e numa única vez
f2° Vez] Pá! duas mãos com polegares levantados movem-se sobre os ombros,
ao mesmo tempo e numa única vez
Inicialmente realiza-se todo o texto até onde está marcado [1° Vez]. Após, no mesmo
ritmo repete-se tudo até onde está marcado [2 Vez], repetição porém de todo o movi
mento anterior. sem no entanto entoar o texto. Apenas o “Pá!” final é que será dito forte
(grito seco).
Este jogo é inicialmente realizado em duplas e em movimento mais lento; após treino,
pode-se aumentar o andamento da brincadeira.
Variação
Pode-se realizar essa brincadeira com todos os participantes formando umagrande
roda. Mantém-se basicamente os mesmos movimentos, exceção feita apenas aos dois
primeiros gestos correspondentes ao texto “Don don baby”- que aqui serão lateralizados
-
e (cada participante bate palmas com as duas mãos abertas simultaneamente com seus dois
e vizinhos).
•0
0
e
e Don don ba - by ma ma
- ki sa - lâ - mi - ka
e A
e
e You you sha ke ma ma ki sa lâ mi ka
e
-
-
- - -
.0 Ii. 12.
l
e -
e Ge- me ge me
- you pa pá ge- me ge - me Pá!
2
Engenho novo [CD]
O grupo se põe em roda (ou em outra disposição julgada mais conveniente), com os
participantes, bem espaçados uns dos outros. Esta melodia tradicional pode ser cantada
num estilo livre mais contemporâneo (rap. por exemplo), recorrendo a movimentos cor
porais expressivos.
Texto Gestos
Variação
Interpretar a segunda estrofe cantando bem baixinho (quase murmúrio) e apenas
“meia meia’ e ‘capela’ são ditos muito forte (quase gritando).
4
1
* w—1
3
-o
o o
D o z
o
o
-oc
o
o
o
1
Di 0
o
N
o
III
o E
3 rii
Q
-
c
3 ij
CD
o
_r.
H
Escravos de Já [CD]
a
Sentados no chão em roda, cada pessoa possui um objeto a sua frente (caixa de fós
foro, pedra. chaveiro, etc.). Desde o início da música (todos cantam a canção), o objeto
será passado com a mão direita para o vizinho da direita, pegando-se um outro objeto
passado pela vizinha da esquerda.
Texto Movimentos
Objetivos
4
Integração, atenção, observação, presteza; memória corporal; pulsação, andamento,
senso rítmico.
‘a
A
3
* i
*
1* *
o
1. *
*
* o
•I•Í
L
*
o 2. *
o
p *
L 3
ïr
N
*
2. *
° i
1
o
c)
Eu fui à China
Esta brincadeira é realizada com duas pessoas e reúne movimentos de mão, de corpo
e fala articulada. —
Texto Gestos
Eu fui Batem palmas da mão direita com mão direita (voltadas para cima) e esquerdo
com esquerda (voltadas para baixo)
a Batem palmas da mão direita com mão direita (voltadas poro baixo) e esquerda
com esquerdo (voltadas para cima)
China Esticam os olhos com os dedos pelas laterais de fora
Saber Batem palmas da mão direita com mão direita (voltadas para cima) e esquerda
com esquerda (voltadas para baixo)
como era a Batem palmas da mão direita com mão direita (voltadas para baixo) e esquerda
34 com esquerda (voltadas para cima)
1W
China Esticam os olhos com os dedos pelas laterais de fora
Todos Batem palmas da mão direita com mão direita (voltadas para cima) e esquerdo
com esquerda (voltadas para baixo)
eram Batem palmas da mão direita com mão direita (voltadas para baixo) e esquerda
com esquerda (voltadas para cima)
China Esticam os olhos com os dedos pelas laterais de fora
Texto
Eu fui ao Egito
Saber como era o Egito
Todos eram Egito
Ligue-ligue Egito
Eu fui ao Harlem
Saber como era o Harlem
Todos eram Harlem
Ligue-ligue Harlem
E ao final:
Eu fui à China
Saber como era o Egito
Todos eram Harlem
Ligue-ligue Tchan tchan tchan!
1
Guli guli [CD]
a) Repetir 2 vezes
Texto Movimentos
36 b) Repetir 2 vezes
Texto Movimentos 1
Auê ê auê ê balançando lateralmente os braços no alto, com as mãos espalmadas
(começa pelo lado direito)
guli guli guli guli emoldurando o rosto (mão esquerda sobre a cabeça e mão direita abaixo
do queixo)
á tá tá batendo as duas mãos nas coxas (nos 2 últimos sons)
Esta brincadeira, ao ser repetida (a+b), pode ser realizada em três momentos distintos,
mas encadeados (sempre com os participantes em pé e em círculo):
Obs.2!’Podese variar a posição das mãos durante o guli guli, bem como a direção do
( movimento, isto é, iniciando-se o exercício pelo lado esquerdo, a mão direita
estará sobre a cabeça e a esquerda sob o queixo).
Obetivos
Espontaneidade; desinibição; coordenação motora; prontidão; atenção; musicalidade.
.il ----.
A á ta ta A á ta ta Ou li gu Ii gu li gu li á ta ta A
&
á ta ta au ê ê au ê ê Gu li gu li gu li gu li
A Ii. — I2.
&
á ta ta au á ta ta
•
Ipi aia [CD]
Esta é uma brincadeira com melodia, texto e gestos, em processo cumulativo (exercí
cio musical e de memória), para ser realizada por todo o grupo em conjunto. O professor
inicialmente se coloca com alguma evidência no meio do grupo e comanda discretamente
o trabalho.
Texto Gestual
Ipi aia Ipi Ipi a
Ipi aia Ipi Ipi a
Ipi aia Ipi Ipi aia
Ipi Ipi aia Ipi Ipi a
A
Ipi aia Ipi Ipi a
Ipi Oh! Polegar para cima (Ipi), polegar para baixo ( )I
44
De repente uma galinha apareceu
Có-có-cá!
De repente uma galinha apareceu
Cá-cá-cá!
Entoar com as mãos em cancha frente à boca
mas estrofes para essa música, dando continuidade à estória de maneira criativa, bem
como ampliando o limite de memória dos participantes.
Sugestões:
De repente um assalto aconteceu/Mãos ao alto; O ladrão quis pegar a minha bolsa
/Nã nã não; Deu então uma vontade de espirrar/Atchim; etc..
- -
H --
zLL-
a Fui fa- zer u-ma vi a-gempraMar- ro-cos!Ipi! Oh! Fui fa- zer u-ma vi a-gempraMar
-
-
ro-cos!Ipi! Oh! Fui fa- zer u-mavi-a-gem,fui fa- zer u-mavi-a-gem,fui fa- zer u-ma vi- a-gempraMar
ro-cos!Ipi! Oh! 1-pi ai - a i-pi i-pi a Ipi! Oh! 1-pi ai - a i-pi i-pi
[1
a Ipi! Oh! 1-pi ai - a i-pi i-pi ai - a i-pi ai-a ai- a i-pi i-pi
a Ipi! Oh! Node- ser-to eu an-da-va de ca- me-lo! On-du-lan-do! Node- serto eu an-da-va de ca
--JizzT
me-lo! On-du-lan-do! 1- pi ai - a i - pi i - pi a Ipi! Oh! On-du- lando!I-pi
EJ - -
46
rei prabe-ber eu pa- rei pra beber, eu pa- rei prabe-beruinco-po dá-gua!GIuh!Gluh! 1- pi
ai- a i-pi i-pi a Ipi!Oh! On-du- Ian-do!GIub!GIub! 1-pi ai- a i-pi i-pi
j_-j
a Ipi! Oh! On-du- Ian-do!Glub!GIub! 1- pi ai - a i- pi i-pi ai - a i- pi i-pi
ai - a i- pi i- pi a Tpi! Oh! On-du- lando! Glub!Glub!Com u-rna es- fir-ra eu ma-tei a mi-nha
fome Que1e-1íeitom tina es fir-raeumatei a minha fome Qwde-líciaCom ua es fir-ra euma-teiom uma e
e e
a a
4 a
a 4
a a
o
o o
o a
a
a a
a a
a
‘E) a
a
1 a
a a
o- o
a o HHI a
a
ai -‘
‘E) a o
a X
1 a a
‘E) ‘o
a
o- a
a a a
a
a
a
a
a
o
a -a
4 ‘))
o a
a o
a
a
a
ç o o o
a
a a
a
a a
a a
1 a
a a
o e) a A
o
a a o-
a o
a
a
o
a a o
a -a
a ‘o
‘o
a 3 a
a o 3’ 3-
a a
a o- o- -a
a a
-4’
Jzj
lí-cia!Pi -u-í! 1-pi ai - a 1- pi i -pi a Ipi! Oh! On-du- lan-do! Glub!Glub! Quede
zzzzz Fz t
J JJT -H
-
ZE zzz- •
—n—- •t——fl—----k -
-
e)
a Ipi! Oh! On-du- lan-do! GIub! Glub! Que de- lícia!Pi-u- í! Dere- pen-te u-maga- li-i’ha a-pa-re
ceu! Cócócó! Dere- pen-te u-maga-li-nha a-pa-re- ceu! Cócócó! De re- pen4e u-maga- Ii-nha,de re
1---
-
.—._.----j-- _____)__ ---— -
1
pen-te u-maga- linha,de re- pen-te u-ma ga-li-nha a-pa-re- ceu! Cócócó! 1- pi ai - a i-pi i -pi
rFj -i
a Ipi! Oh! On-du- lan -do! GIub! Glub! Que de - lí-cia! Pi - u - í! Có có có! 1- pi
>
ai - a i -pi i -pi a Ipi! Oh! On-du- lan-do! GIub! Glub! Que de- lí-cia!Pi-u-í! Cócó
I
a Ipi! Oh! On-du- lan-do!GIub! Glub! Que de- lí-cia!Pi -u- í! Cócó có!
-
Lagarta pintada [Vii
Lagarta pintada
Quem foi que te pintou
Foi uma velhinha
Por aqui passou
50
Ao final quando diz a última frase a pessoa que estiver sendo “tocada” pegará então
- -
na orelha de um de seus vizinhos (do lado da mão que tiver sido tocada).
Quando todas as pessoas estiverem com suas orelhas seguradas pelos companheiros,
toda a roda se levanta e gira cantando, pela última vez.
(vi
Lenga-Ia-lenga [VT]
Duas pessoas frente a frente falam, de maneia articulada e regular, o texto baixo,
enquanto realizam os gestos indicados:
Texto Gestos
cl
Maria Madalena ‘T
Texto Movimentos
Quem tiver terminado com as pernas abertas irá para o centro da roda e dançará ao
som da música “O pião entrou na roda” [Ver: Livro de CançõesJ, cantada por todo o
grupo.
Repete-se desde o início, encerrando-se a brincadeira quando se desejar.
1111
mi!!II
MII
lII
N mi
III’
ir ‘III
z lII
rrl
o
111
II
III
1H
rri
o
1H
‘
o
1 ii
Lllt
Melissim ou Mary Sim ‘vii
-
essam o texto:
Texto Gesbs
Balança os olhos para Melissim Batendo palmas
One, two, Melissim Movem os olhos no ritmo
a mão esquerdacom a
Todo o grupo em roda, cada pessoa de braços abertos, com
a ligeiramente sobre
palma para cima e a direita em forma de pinça (a mão direita apoiad
ento que consiste em
a esquerda do vizinho). Simultaneamente realizam o mesmo movim
-se a passagem -ou passa-
levar a mão direita do lado direito para o lado esquerdo. Simula
circula pela roda), enquanto
se de fato, com a mão direita uma moeda (uma única que
cantam a canção.
a dinâmica, a
.1!
Durante a realização desta canção, pode-se modificar o andamento,
expressão. etc., bem como cantá-la em terças.
Obletivos ..
Brincar: sensibilização, sociabilidade, descontração, espontaneidade, prazer.
regular idade
Trabalhar: coordenação motora; concentração: observação:
rítmica e pulsação;
Ba- te mon - jo - lo no pi - lão pe - ga man- di
i’t
— — á. lá á — l - à —
(Repetição em terças)
--- r fl
Ba - te mon - jo - lo no pi - lão pe - ga mau- di -
41
_f
No caminho da roça [CD]
Texto Gestos
No caminho da roça
tem maracujá
só não tem maduro
pr’o meu bem chupar
Dona Mariquinha rodei aqui estão iá com as mãos dadas novamente; no “rodei”
giram a roda para outro lado
Dona Mariquinha rodar no “rodar” mudam novamente a direção da roda
Os beijinhos beijei
Os beijinhos beijar
/
11 1 iii iii ai iii a niai 1 ii ii iii
1
[1
LII
o’ —I-L.
o o
o
o o
1 :rrR
o
o
o’
:i :.
4
o
o
o
1
i
o
B
i D
1 o
o
2
ri
O jipe do padre
Com base na melodia ‘Glória glória Aleluia”, interpreta-se o texto abaixo
Esta melodia deverá ser repetida várias vezes, sendo que a cada repetição uma palavra
será retirada os gestos correspondentes porém serão sempre mantidos. Retira-se
-
o
o o o
1•
o o
-
o
2 9-
o- o
CD
o
o
o o
o o
9
2 2 2
o o
o o o
-o o
Pan de rolê [VT e CD]
sobre as mãos dos participantes, sempre na pulsação da música. (Apenas uma batida será
dada sobre sua própria boca: quando diz o primeiro “Pan”.)
Pan de rolê te
Pan de pi
Tape tape
Rouge
Pan de rolê te
Pan depi
Tape tape
62 Gris (ou: Glis)
A pessoa que tiver sido tocada na mão por último ao final recolherá essa mão (escon
dendo-a nas costas). Com uma mão a menos no círculo, a canção é repetida e assim a
cada vez uma mão será retirada da roda até que sobre apenas uma. Essa pessoa será a
escolhida ou a vencedora.
41111111111111111111pIppip)HilppIl
ÍT
o
o
-o
o
o
L
Parats [VTJ
Texto
Pa ra ra
Para ts
Pa rarara ra
Para ts
Parara rara
Para ts
Parara ra ts
Repete-se o acima agora sobre a letra “e”, isto é Perets; após com “i’, Pirits; com “o”,
Porots; com “u”, Puruts; e, finalmente, para encerrar, mistúram-se as possibilidades ante
riores:
4
Parara
Perets Perererere
Pirits Piri ri ri ri
Porots
Purururuts
1
A
Mv Mv Mv Mhe Mhd Mhe Pp
. . -e- -e
Pa - ra - ra Pa - rats pa - La - ra - ra - ra
Pa rats
- pa - ra - ra ra- - ra Pa Tais
- Pa - ra - ra - ra
-
--.
Ô
.-.
— e — —
—
/II
&
66 gos-ta de mim é e-la quem gos - ta de-la sou
,LJ Quando eu era neném [VT]
1
Todos em roda, iniciam a brincadeira interpretando o seguinte texto, associando-o a
movimentos e gestos representativos ou ilustrativos:
Texto Gestos
Pode-se repetir esta última frase e seu gesto em decrescendo para acabar.
Objetivos
Brincadeira que visa o desenvolvimento da expressão corporal e da coordenação moto
ra. Além disto, sendo ela um ostinato rítmico (isto é, um padrão rítmico que se repete
sempre) serve como gancho para a criação de outros gêneros ou estilos de música (como
por exemplo, o funk).
Roda de jogar versos [CD]
Pode-se usar nesta brincadeira a canção ‘Entrei na roda” ou outras, como por exemplo
“Marinheiro”. Forma-se uma grande roda e canta-se o refrão:
Eu entrei na roda
Para ver como se dança
Eu entrei na contra-dança
Eu não sei dançar
É
trei na con - tra dan - ça eu não sei dan - çar Mi - nha
mãe me deu-ma
u sur- ra só
. .
por cau- sa duma pa
J- 1
- ne - la Que di -
TTTFT
rá see - la sou - bes - se do na - mo - ro na ja - ne - la
Ao final do refrão o professor convidará uma dupla para “jogar” o seu verso que podem
ser estes abaixo ou aqueles solicitados numa aula anterior. Nas vezes seguintes, as duplas
vão sussivamente se chamando. Eis alguns exemplos de versos que podem ser reunidos
e utilizados também nesse jogo:
[Verso 1] Minha mãe me deu uma surra
Só por causa de uma panela
Que dirá se ela soubesse
Do namoro na janela
A B A C A D A E
Refrão Verso 1 Refrão Verso2 Refrão Verso3 Refrão Verso4
Adeus adeus
Em roda, sem girar, o grupo canta os versas abaixo. A partir da segunda vez, o
primeiro verso, será substituído pelo verso trazido por cada aluno, repetindo-se porém
sempre o segundo verso (refrão).
Laranjeira pequenina
carregada de botão
eu também sou pequenina
carregada de paixão
r Adeus adeus
não chores não
• para o ano eu voltarei
para fazer mais confusão
Sugere-se que o professor traga para a aula alguns versos previamente escolhidos de
maneira a poder realizar esta atividade, caso poucos alunos tenham atendido a solicitação
(nesse caso, o professor distribui os versos).
ga bo
La - ran - jei - ra pe - que - ni - na car - re - - da de -
r
tão eu tam- bém sou pe-que- til-na car-re- ga-da de pai
J. .E-Trr JUHI
não pa - rao a noeu vol ta
- - - rei prá fa zer mais con fu
- - - são
Saudação [vii
Seqüência de gestos: c
CCDD CECD
:
Ha- a hu- u hi Bi - ti - ni Bi - ti - ni Há!
Repetir 4 vezes esta melodia (até o 1 .). acelerando ligeiramente a cada repetição.
O último compasso (2.) só será realizado ao final da 4 repetição.
Tic-tac popó [VT]
Emoda, todos entoam o ostinato “tic tic-tac tic-tac popó” (entre cada repetiç
ão desta
frase há breve pausa para respiração). O professor deve fazer
um movimento corporal ou
gesto a cada repetição do ostinato. Esse movimento ou gesto
será depois imitado pela
turma. Após, o professor fará novo gesto, repetido em seguid
a por todos novamente em
forma de cânone.
Voração
Pode-se também realizar este jogo da seguinte maneira. O profess
or realiza um gesto
e a pessoa ao lado o repetirá, e assim cada um dos vizinhos.
Cada gesto será reproduzi
do pelo vizinho ao lado passando por todos os participantes
da roda.
E possível ainda realizar este cânone gestual incluindo-se um mome
nto de imobilidade
entre cada gesto, como por exemplo:
Voz Gestos
tic tic tac tic tac popó Mãos na cabeça (Imobilidade) (Imobilidade)
tic tic tac tic tac popó (Imobilidade) Mãos na cabeça (Imobilidade)
tic tic tac tic tac popá Sambando (Imobilidade) Mãos na cabeça
tic tic tac tic tac popó (Imobilidade) Sambando, (Imobilidade)
tic tic tac tic tac popÓ Batendo no peito (Imobilidade) Sambando
etc. etc, etc. etc.
Objetivos
Desenvolvimento das capacidades de observação, atenção, assimi
lação e reprodução
ritmo, pulsação, expressividade, soltura/flexibilidade corpor
al, musicalidade em geral.
Tindolelê [CD]
Inicialmente o professor “puxará” a roda (na primeira aula apenas ele será o
“puxador”).
Desde a segunda aula, no entanto, o papel de puxador” poderá ser desempenhad
o por
diferentes alunos a cada vez.
O professor poderá também solicitar modificações de intensidade, andamento,
maneira de cantar, etc., “chamando” por exemplo: “Cantando baixo, tindolelê”
devagar, tindolelê”, “Com sons bem curtos. tindo!e(ê”, etc..
“Bem 1
Objetivos
Favorecer a desinibição; propiciar a integração dos indivíduos no grupo;trabalhar
coordenação motora. a
a
1 a
-ê
•IiI1iJJ1ii1)JI11j)1iii1111)I11Ii)I
zS
co
o,
2 2
co
co
o
o
o
co 2o,
co,
o
o
o,
Três pombinhas yrj
Forma-se um grupo pequeno (até umas 8 pessoas), que se dispõe em roda. Seritam-se
no chão, tendo cada participante um pequeno objeto diante de si (uma pedrinha. chave.
borracha, caixa de fósforos, etc.) e cantam a música.
Lá vai uma
Lá vão duas
Três pombinhas
a voar
Uma é minha
Outra é sua
Outra é de quem
apanhar
Perderá o jogo a pessoa que por último pegar o objeto a sua frente, isto é, a última a
mover-se.
e
o
o
o
1 o-
1
1
-o
o
9
o
FIJI
i
•1
e
e
e
e
•1
e
e
e
e
•1
e
OU
U
3Z!I?MSflJ,iJ ap SOBO( e
•1
1
Adivinhe que som é este...
Divide-se a turma em dois grupos. Cada qual se reúne separadamente, para escolher
uma sonoridade a ser interpretada com sons vocais e/ou do corpo. Pode-se sugerir sons
de panela de pressão, campainha, campainha de bicicleta, telefone, máquina de escrever,
carro passando, geladeira, despertador, duas pessoas cochichando, goteira, etc..
- Um dos grupos iniciará a brincadeira (com base num critério de escolha qualquer, tipo
“par ou ímpar”, “cara ou coroa”, etc.) grupo A. O grupo B enviará para o grupo A um
-
representante seu. O grupo A dirá a ele qual é a sonoridade que deverá interpretar (o pro
fessor testemunha esse momento). Agora então ele deverá se dirigir ao grupo B e repre
sentar sonoramente para que seu grupo tente descobrir a que corresponde tal sonori
dade.
Se após três tentativas (mais ou menos) não houver acerto por parte do grupo B vence
o grupo A, caso contrário...
Esta brincadeira é uma adaptação de uma outra muita conhecida, onde títulos de filmes
ou de livros, por exemplo, devem ser representados gestualmente.
1•
a.
1
1•
Agachando e levantando
De pé e em roda, os alunos sem nenhuma indicação ou combinação prévia ieverão
-
-
86
Andando na linha...
Num espaço mais ou menos amplo, traçar no chão, com giz ou fita crepe. uma linha
com várias interrupções.
A cada um dos segmentos dessa linha corresponderá um som diferente (indicados por
cores diversas ou código particular), como ilustramos abaixo, à título de exemplo:
Aaaaaaaaaaaa Fala rápida e murmurada Sons ondulantes Som bem grave e baixinho
Variação
Após algum treino e consequente exploração de sons e sonoridades interessantes,
pode-se também traçar duas ou mais linhas no chão, de maneira a que sejam realizadas
(e ouvidas!) duas ou mais “linhas sonoras”. Evidentemente, o professor pode sugerir as linhas
inicialmente, mas após é desejável que os próprios alunos participem ativamente dessa
criação.
Aaaaaaaaaaaa Fala rápida e murmurada Sons ondulantes Som bem grave e baixinho
Som bem grave em crescendo Sons ondulantes com interrupção Uuu Oooeeeeiiiaaaa
diata possível.
Variação
Ouvindo dois sons seguidos (intercalados com os outros) os alunos devem agachar ou
levantar.
88
Andar e parar II
Dividir a turma em três grupos. A cada um deles é associado um determinado número
de palmas, por exemplo: uma palma para o grupo 1, duas palmas para o grupo 2 e três
palmas para o grupo 3.
Cada grupo deve parar ou voltar a andar ao ouvir as palmas a ele associadas, conforme
ilustrado no curto exemplo abaixo:
Ao invés de palmas, pode-se usar timbres diferentes para cada grupo, por exemplo:
tambor para o grupo 1, apito para o grupo 2 e palma para o grupo 3.
Brincadeira da viúva
1
Forma-se uma roda, com os alunos aos pares dobrando as posições (um na frente,
outro atrás, ambos voltados ao centro da roda). Um aluno anda pelo centro da roda e deve
piscar para uma das pessoas à frente de um dos pares, sem que a pessoa de trás perce
ba. Se ela notar a piscada, deverá segurar seu par. Caso contrário, a pessoa que recebeu
a piscada junta-se à que piscou formando um novo par e a pessoa que ficou sozinha vai
para o centro da roda e recomeça a brincadeira.
90
Brincadeira do espelho
Os alunos se colocam de pé e aos pares, olhando um para o outro. Um será o real’,
o outro sua “imagem” (combina-se nas duplas quem começará em cada uma dessas situ
ações). A partir de um sinal, o ‘real” inicia uma movimentação bem lenta, que deve ser
imitada pela “imagem’.
O professor, após alguns instantes, dá um sinal para que estes papéis sejam trocados.
Cabra cega sonora
Divide-se a turma em vários grupos de no máximo 6 pessoas (aproximadamnte). A
brincadeira funcionará tendo-se sempre um dos grupos atuando (como veremos a seguir)
e os demais grupos juntos integrando a Turma.
Cada grupo se dispõe num ponto da sala ou do espaço (pátio, por exemplo). Eles
deverão escolher quatro sons ou sonoridades correspondentes a 4 movimentos distintos
no espaço. Estes sons deverão ser concebidos num tempo especificado pelo professor
(por volta de uns 3 a 5 minutos), sua realização podendo se dar com a voz, com o corpo
e/ou com instrumentos.
Os movimentos são os seguintes: deslocamento para frente, para trás, para o lado dire
ito e para o esquerdo. O som de palma (ou um outro qualquer, combinado pela classe)
poderá servir para indicar parada do deslocamento. A título de ilustração:
O professor desenha um traçado no chão com giz ou marca com fita crepe (um
extremo correspondendo ao início, o outro seu final ou saída). Ele deverá ser anguloso e
relativamente simples. O grupo deverá caminhar sobre ele, sempre de olhos fechados,
com as mãos apoiadas nos ombros de dois companheiros (formando um pequeno bloco
humano) e orientados exclusivamente pelos sons produzidos pela turma.
Encerrclo o tempo para a escolha dos sons que indicarão essas direções de desloca
o professor indica um dos grupos para começar a brincadeira.
Início
Variação
L._. __tti—i Saída
Pode-se também após fazer dois traçados e realizar a brincadeira com dois grupos
simultaneamente (e, naturalmente, dividindo a turma restante em dois!). Aqui os traçados
deverão ter o mesmo tamanho e serem simétricos, de preferência, de maneira que o
grupo que realizar seu percurso em menos tempo ganhará o jogo.
Início Saída
(Grupo Á)
] (Grupo B)
Início Saída
(Grupo B) (Grupo Á)
Categorias de palavra
Partindo-se da seguinte série: “manga, melancia, abacaxi, laranja”
Encaixar os nomes das frutas na pulsação:
Andar pela sala marcando os apoios e batendo palmas nas pulsações. Depois. escrever
no quadro as pulsações da série marcando os apoios. Encaixar outras categorias na série.
94
1
Corposonoro
O exercício pode ser também realizado com os alunos formando duas rodas, uma den
tro da outra, girando inicialmente para o mesmo lado e após cada uma para um lado difer
ente.
Pode-se realizar esse exercício de mãos dadas ou não.
96
A
De onde vem o som?
a) Os alunos formam três ou quatro grupos espalhados pela sala e cada grupo pesquisa
e produz um tipo de som (sons com as mãos, sons de boca, de objetos da sala, etc.). Após
esta pesquisa, cada grupo deverá tocar alternadamente de forma livre, mas um de cada
vez! Um aluno, de olhos fechados no meio da sala, aponta ou anda em direção ao som
produzido pelo grupo que toca.
b) Todos os grupos tocam ao mesmo tempo e o aluno deve apontar ou se dirigir para
o grupo que o professor nomear verbalmente.
(
Escutar e reconhecer timbres diferentes
De olhos fechados, os alunos escutam e tentam identificar o som de vários objetos
e/ou instrumentos tocados pelo professor.
Quando os alunos estiverem reconhecendo com alguma facilidade as sonoridades pro
postas, o professor toca então uma seqüência de três ou quatro timbres (turma de olhos
fechados) e pede a um aluno que vá até aos instrumentos e tente reproduzir a seqüência
tocada.
O professor toca novas seqüências (pode repeti-las também) para que vários ou todos
os alunos tenham sua vez.
98
Espelho
Antes de iniciar este exercício recomenda-se
que se estimule a classe a:
1.. Observar atentamente e anotar os sons
ambientes da escola, de sua casa, etc.
2. Experimentar com a voz, instrumento
s e/ou sonori ades o proprio corpo. varia
possibilidades de sonorização de temas dive s
rsos, como: natureza, escola, rua, etc.
Essas atividades de percepção e de exe
rcício de sonoridades possibilitará aos par
pantes familiarizarem-se com os sons, des tici
envolvendo sua imaginação bem com
capacidades de observação, interpretação o as
e improvisação.
O professor propõe que uma pessoa do gru
po crie um gestual associado a uma sonori
dade e a turma como um todo o imita (espe
lho). Aquele que não conseguir uma relat
fidelidade na reprodução deverá ficar “con iva
gelado” numa posição qualquer, escolh
pessoa que notou a imperfeição (ou por ida pela
quem sugeriu o gesto-sonoro). O congela
permanecerá durante a sugestão e reprod mento
ução do gesto seguinte (uma “rodada”).
Pode-se realizar também a mesma coisa em
duplas ou em pequenos grupos.
Uma versão “modelagem” traz em geral bon
s resultados também. Em duplas, os alun
alternadamente deverão modelar o corpo os
do companheiro. A título de sugestão, pod
modelar um objeto de utilidade cotidian e-se
a ou não, como por exemplo um chu
cadeira, armário, cabide, bicicleta, etc. veiro,
e após terminada a modelagem representar
utilização (o modelo fica fixo e quem mo sua
delou interpreta a utilização).
Como em todas as brincadeiras, bom hum
or e criatividade são muito bem-vindos aqui
assim como a busca de interpretações criat ,
ivas e musicais.
Fazendo sons
Os alunos andam ao som de um improviso rítmico tocado no pandeiro
pelo professor.
Este pede aos alunos que façam, quando o pandeiro parar, sons
com características diver
sas.
Inicia-se com um pedido simples: um som longo, ou um som agudo,
ou um som forte.
Depois, pode-se pedir um som caracterizado duplamente: longo
e grave; ou, curto e forte;
etc. Após algum treino, pede-se então por exemplo: um som
curto, agudo e fraco; ou,
um som longo, grave e fraco; um som curto, agudo e forte; etc.
A
Jogo da memória
ReJnir de vinte a trinta tubinhos de filme fotográfico. Colocar dentro materiais diver
sos (não preenchê-los totalmente!). Estes devem ser escolhidos de maneira a possibilitar a
produção de sons bem distintos, quando balançados dentro dos tubinhos (sugestões: arroz,
feijão. papel picado, farinha. palitos de fósforo, grampos de cabelo, clipes para papel,
pedacinhos de giz, etc.).
Um mesmo tipo de material deve estar em dois tubinhos, na mesma quantidade, de
modo a formar de dez a quinze pares.
Os tubinhos são distribuídos e passados de mão em mão para que os alunos reconheçam
os diferentes timbres. Em seguida, cada aluno deverá encontrar o par para o seu tubinho,
ouvindo e comparando o som dos tubinhos dos colegas.
Jogo de bola
Ao som de uma canção, os alunos de pé e em roda passam a bola para o vizinho
seguindo a pulsação. Em seguida, picam a bola no apoio e a jogam para qualquer colega
na roda.
A bola poderá ir em uma só direção ou poderá também ser passada para o vizinho da
esquerda ou da direita. sempre seguindo a pulsação.
Para marcar o apoio da música, o aluno baterá a bola no chão (picar), mandando-a
após para um colega que deverá proceder da mesma maneira.
102
Jogo do chefe
Variação
Em vez de bater as mãos nas pernas os alunos passam para a cadeira da direita
(escalas ascendentes) ou para a da esquerda (escalas descendentes) na hora do “chefe”.
Ré Mi Fá Sol . .
Sol Lá Si
Si Lá Sol Fá Mi
etc.
a
Jogo do toque
Os alunos ficam parados de pé, espalhados pela sala. O professor toca com a não um
aluno e ele começa a andar. podendo tocar também os colegas parados. Todos que
estiverem andando podem tocar os outros, parados ou andando. Quem estiver parado e
receber um toque começa a andar e quem estiver andando e for tocado. pára.
1
1
4
Máquina de Sons
Um aluno concebe uma sonoridade e um movimento corporal correspondente (isto é,
movimento ou gesto articulado ao material sonoro-musical produzido). Dirige-se ao cen
tro da roda e realiza esse seu gesto-sonoro. Ele então servirá de base para que seja for
mada uma engrenagem maior, gerada improvisadamente por cada um dos participantes
do grupo. Os alunos, livremente mas de preferência um a cada vez irão se integrando
-
-,
Observação
E produtivo trabalhar os exercícios: “Cabra Cega Sonora”, Corposonoro” e
Espelho”, antes deste aqui.
Objetivos
Ampliar o imaginário; experienciar a musicalidade; coordenação sonoro-motora,
soltura, etc.
Musicando parlendas
Lá em cima do piano
Tem um copo de veneno
Quem bebeu morreu
De menos eu
Grupo 1: Lá em cima do piano Tem um copo de veneno Quem bebeu mor reu- ...
b) Num segundo momento, cada aluno apontado pelo professor deve falar seu nome
e bater uma palma ao mesmo tempo.
c) O primeiro aluno apontado fala seu nome, o segundo bate uma palma, o terceiro
fala o nome, o quarto bate uma palma e assim por diante. Pode-se apontar duas ou mais
vezes seguidas uma mesma pessoa.
Observação
Quando alguém erra, o jogo recomeça sempre pelo nome.
O exercício deve ser executado com rapidez (progressiva) para exercitar a prontidão
dos alunos.
Passar a palma
De pé e em roda, os alunos batem palma um de cada vez e em seqüência. A palma
deverá ser batida expressivamente e passada ao vizinho como um ‘presente pessoal”.
Pode-se, a qualquer momento, mudar o sentido o jogo, devolvendo a palma para um
vizinho ou projetá-la para um colega em qualquer ponto da roda (a indicação é feita com
uma ligeira rotação ou inclinação do corpo na direção desejada).
Variação
Em realidade, são possíveis diversas variações desse jogo, como por exemplo as que
se seguem. 1
Sempre com base numa pulsação regular dada pelo professor (com palmas, sons
vocais, ou com um instrumento musical), podemos solicitar diversas variações (de maior
ou menor dificuldade), em momentos distintos do jogo:
O8 Num momento: Uma pessoa bate, outra não (alternam-se as pessoas na roda)
Noutro momento: Uma pessoa bate, duas não
Após: Duas pessoas batem em seguida e três não
Etc.
Pim pim pim, Pom pom pom
Esta é uma dança circular que pode ser utilizada aqui como atividade lúdica e sem -
Dispostos em duplas (um frente ao outro) e com as duplas formando um grande círcu
lo, todos os participantes realizam com o seu par:
Texto Movimentos
A fim de se garantir uma maior fluência, sugere-se refazer essa dança sempre com
muita atenção no ritmo e no andamento. Para evidenciar a parte estrutural, realizá-la com
“congelamentos” (paradas com total imobilidade) a cada um dos movimentos indicados. O
professor comanda estas paradas com palmas ou som vocal e uma vez todos congelados
ele faz as correções que forem necessárias (ajustando a postura dos alunos, como se os
modelasse).
Objetivos
Vivenciar e incorporar o tempo e o ritmo musical; aperfeiçoar e dar espontaneidade
aos movimentos; favorecer a percepção da estrutura da dança e de suas partes constitu
Planos de altura 1
Este exercício visa desenvolver a percepção de alturas dos sons musicais. Seguem
abaixo algumas sugestões para esse trabalho:
a) Identificar sons graves e agudos tocados pelo professor no teclado (deve-se começar
com sons de alturas bem contrastantes). Em seguida o professor executa pequenas
seqüências de sons em planos de altura relativamente extremos (bem grave e bem agudo),
para que os alunos digam em que ordem foram tocados:
Pvez
2vez
agudo
agudo
grave
médio
agudo
agudo
médio
grave
11
3vez grave agudo médio agudo (
4vez médio médio grave agudo
etc.
e O professor ao perceber que, com a prática, os alunos demonstram um bom
e reconhecimento, poderá então tanto reduzir o contraste entre os planos de altura (aproxi
mando um pouco mais os sons), quanto realizar seqüências mais longas (com 5 sons por
exemplo).
e
ia
e
e
e
e
11
L
Planos de altura II
Três linhas são marcadas no chão (com giz ou fita crepe), representando os planos
agudo, médio e grave. Os alunos, posicionados como indicado abaixo, pulam sobre as
respectivas linhas de acordo com a altura dos sons tocados pelo professor (planos agudo,
médio, grave).
Variação
O professor toca uma breve seqüência de planos de altura (por exemplo:
grave—agudo—grave—médio) e os alunos logo após ouvirem deslocam-se sobre as respecti
vas linhas. Na medida do desenvolvimento da classe, as seqüências poderão se tornar pro
gressivamente mais longas (trabalhando assim não apenas o reconhecimento de planos
de altura, mas também a memória), bem como mais rápidas, com os sons mais curtos (tra
balhando-se também a prontidão).
A
Reação rápida a um som
Os alunos andam pela sala. O professor bate uma pulsação num tambor e pede aos
alunos que, ao ouvirem uma batida mais forte, formem filas, rodas ou caracóis, por exem
plo. O professor avisa aos alunos que marcará o tempo que eles levam para realizar o que
foi pedido. Em seguida, o exercício será repetido e o professor dará dicas para que os
alunos consigam realizá-lo com mais rapidez em função de maior concentração, tranqüilidade
e atenção. O tempo será novamente medido e os resultados comparados.
Evidentemente estimula-se aqui a capacidade de observação bem como a organização
e interação dos participantes no espaço.
11
Ã.
Trocar de lugar
Os alunos em roda olham uns para os outros. Quando o olhar de alguém cruzar com
o de outro colega, eles fixam o olhar. Sem desviarem os olhos, os dois devem, com o
“rabo do olho”, perceber o momento de trocarem de lugar na roda, pois só um par
pode trocar de lugar a cada vez. Isto é, os alunos de um par só podem começar a se
movimentar quando os de um outro par, que estiverem trocando de posição, chegarem________
aos seus lugares.
• apenas guardar o olhar entre si, quanto se apresentar, falando seus nomes
• estabelecerem um “diálogo” rítmico com palmas ou instrumentos, procurando
explorar as possibilidades expressivas com variações de intensidade caráter, etc.
• uma improvisação relâmpago totalmente livre
uma modificação abrupta de suas maneiras de andar (mantendo-a ate atingirem
seus novos lugares)
Etc.
q
a
a
4
ii
1
4, 3, 2, há!
Os alunos, ao som de um ostinato rítmico ou de uma improvisação ao teclado, deverão,
de maneira precisa: