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900 Questões Ineditas e Comentadas de Legislação Tributária PDF
900 Questões Ineditas e Comentadas de Legislação Tributária PDF
LEGISLAÇÃO TRIBUTÁRIA
AUDITOR FISCAL DA RECEITA FEDERAL
CURSO DE EXERCÍCIOS
MÓDULO I - Banco
IMPOSTO
do BrasilDE RENDA
Escriturário
AULA DEMONSTRATIVA
Língua Portuguesa
Aula Demonstrativa - Ortografia
Professor: GedirCarlos
Professor: Silva de Souza
Roberto
Apresentação
Prezado concursando,
O nosso curso de exercícios sobre Legislação Tributária seguirá a mesma
metodologia do curso teórico, razão pela qual a matéria será dividida em dois
módulos. O primeiro, a ser apresentado nessa oportunidade, abrangá exercícios
sobre a Legislação do Imposto de Renda, ao passo que no segundo módulo serão
resolvidos exercícios relativos à Legislação do IPI.
Os módulos foram concebidos com o propósito de apresentar os principais
conteúdos cobrados nos concursos para Auditor Fiscal da Receita Federal do
Brasil e, em cada aula, serão resolvidas e do comentadas: (i) uma bateria de
exercícios de fixação e aprendizagem; (ii) uma bateria de questões retiradas de
provas da ESAF e (iii) uma bateria de questões inéditas, propostas com o fim de
simular a forma com que a ESAF costuma cobrar, em provas, o conteúdo aqui
tratado.
As aulas apresentam, ainda, um resumo do conteúdo que fundamenta as
respostas dos exercícios e questões propostos, o que se dará na forma de dicas,
veiculadas ao final de cada aula, com o propósito de resumir e sistematizar a
teoria relativa aos pontos abordados.
Sobre o autor:
- Gedir Silva de Souza é Auditor-Fiscal da Receita Federal do Brasil, lotado na
Equipe de Fiscalização da Pessoa Jurídica da DRF-RP/SP; Bacharel em Ciências
Econômicas pela UFF-RJ, Mestre em Economia Aplicada pela USP-RP/SP e Doutor
em Administração de Organizações pela mesma instituição; é autor de livro-
texto sobre Legislação Tributária Federal, publicado pela editora Juspodivm e
coautor em livros de questões sobre os temas Legislação Tributária Federal pela
mesma editora, com destaque para as coletâneas: Revisaço Receita Federal e
Revisaço ESAF.
A proposta para as aulas do curso de exercícios de Legislação Tributá-
ria/Módulo I - Imposto de Renda, para Auditor Fiscal da RFB, obedecerá ao cro-
nograma proposto abaixo:
Boa aula!
Gedir Silva de Souza.
Sumário
1. EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO E APRENDIZAGEM .................................................. 5
1.1. Gabarito .............................................................................................. 10
1.2. Comentário dos exercícios de fixação e aprendizagem ............................... 11
2. QUESTÕES DE CONCURSOS DA ESAF ........................................................... 20
2.1. Gabarito .............................................................................................. 28
2.2. Comentário das questões de concursos da ESAF ....................................... 29
3. QUESTÕES INÉDITAS.................................................................................. 45
3.1. Gabarito .............................................................................................. 53
3.2. Comentário das questões inéditas ........................................................... 53
4. RESUMO .................................................................................................... 70
Bibliografia consultada: ................................................................................... 74
Aula Demonstrativa
06. Por renda deve-se entender o produto do capital, do trabalho, desde que
não combinados, ao passo que, por provento de qualquer natureza deve ser
entendido qualquer acréscimo patrimonial não compreendido no conceito de
renda.
Certo (C) ou errado (E)?
17. Considera-se rendimento bruto do empregado o prêmio pago por seu se-
guro individual de vida, pago pelo empregador, quando o empregado indica o
beneficiário do seguro.
Certo (C) ou errado (E)?
18. O capital das apólices de seguro ou pecúlio pago por morte do segurado,
bem como os prêmios de seguro restituídos em qualquer caso, inclusive no de
renúncia do contrato, estão isentos do IRPF, exceto quando se tratar de valores
recebidos em decorrência de cobertura por sobrevivência em apólices de segu-
ros de vida (VGBL).
Certo (C) ou errado (E)?
19. Os valores dos prêmios pagos em apólices de seguro de vida com cobertura
por sobrevivência poderão ser deduzidos anualmente na declaração de ajuste
da pessoa física.
Certo (C) ou errado (E)?
26. As importâncias com que for beneficiado o devedor, nos casos de perdão
ou cancelamento de dívida em troca de serviços prestados, não serão tributa-
dos pelo Imposto de Renda da Pessoa Física.
Certo (C) ou errado (E)?
30. São isentos do Imposto de Renda os ganhos líquidos auferidos por pessoa
física em operações no mercado à vista de ações nas bolsas de valores e em
operações com ouro, ativo financeiro, cujo valor das alienações realizadas em
cada mês seja igual ou inferior a R$ 20 mil para o conjunto de ações e para o
ouro, ativo financeiro, separadamente para cada modalidade de ativo.
Certo (C) ou errado (E)?
1.1. Gabarito
01 E 06 E 11 C 16 E 21 E 26 E
02 E 07 C 12 E 17 C 22 C 27 C
03 E 08 C 13 E 18 C 23 E 28 C
04 C 09 C 14 E 19 E 24 C 29 C
05 C 10 C 15 C 20 E 25 E 30 C
06. Por renda deve-se entender o produto do capital, do trabalho, desde que
não combinados, ao passo que, por provento de qualquer natureza deve ser
entendido qualquer acréscimo patrimonial não compreendido no conceito de
renda.
Certo (C) ou errado (E)?
Comentários: a questão está errada. Nos termos do art. 43, I e II, do
CTN, por renda deve-se entender o produto do capital, do trabalho ou da com-
binação de ambos, e por provento de qualquer natureza deve-se entender qual-
quer acréscimo patrimonial não compreendido no conceito de renda.
17. Considera-se rendimento bruto do empregado o prêmio pago por seu se-
guro individual de vida, pago pelo empregador, quando o empregado indica o
beneficiário do seguro.
Certo (C) ou errado (E)?
18. O capital das apólices de seguro ou pecúlio pago por morte do segurado,
bem como os prêmios de seguro restituídos em qualquer caso, inclusive no de
renúncia do contrato, estão isentos do IRPF, exceto quando se tratar de valores
recebidos em decorrência de cobertura por sobrevivência em apólices de segu-
ros de vida (VGBL).
Certo (C) ou errado (E)?
19. Os valores dos prêmios pagos em apólices de seguro de vida com cobertura
por sobrevivência poderão ser deduzidos anualmente na declaração de ajuste
da pessoa física.
Certo (C) ou errado (E)?
26. As importâncias com que for beneficiado o devedor, nos casos de perdão
ou cancelamento de dívida em troca de serviços prestados, não serão tributa-
dos pelo Imposto de Renda da Pessoa Física.
Certo (C) ou errado (E)?
Comentários: a questão está errada. As importâncias com que for bene-
ficiado o devedor, nos casos de perdão ou cancelamento de dívida em troca de
serviços prestados têm natureza de receita bruta e, portanto, serão tributados
pelo Imposto de Renda da Pessoa Física, nos termos do art. 55, I, do RIR/99.
27. O valor recebido de pessoa jurídica de direito público a título de auxílio mo-
radia, em substituição ao direito de uso de imóvel funcional, não está sujeito à
tributação do Imposto de Renda da Pessoa Física.
Certo (C) ou errado (E)?
Comentários: a questão está certa. O valor recebido de pessoa jurídica
de direito público a título de auxílio-moradia, em substituição ao direito de uso
de imóvel funcional, não integra a remuneração dos beneficiários e, portanto,
está fora do campo de incidência do IRPF (art. 5º, III, IN RFB nº 1500/14).
exerçam idênticas funções se dá, unicamente, para o caso de servidor não bra-
sileiro de embaixada, consulado e repartições oficiais de outros países no Brasil
e não para os servidores de organismos internacionais (objeto da questão),
portanto a assertiva está correta.
30. São isentos do Imposto de Renda os ganhos líquidos auferidos por pessoa
física em operações no mercado à vista de ações nas bolsas de valores e em
operações com ouro, ativo financeiro, cujo valor das alienações realizadas em
cada mês seja igual ou inferior a R$ 20 mil para o conjunto de ações e para o
ouro, ativo financeiro, separadamente para cada modalidade de ativo.
Certo (C) ou errado (E)?
Comentários: a questão está certa. Os ganhos líquidos nas bolsas de
valores e com ouro, ativo financeiro, cujo valor mensal das alienações seja
igual ou inferior a R$ 20 MIL estão isentos do IRPF, nos termos art. 3º, I, da
Lei nº 11.033/04, cujo texto está reproduzido na questão sob análise.
e) não-cumulatividade.
organizado.
e) Está sujeita ao Imposto de Renda na Fonte a remuneração produzida por
letras hipotecárias, certificados de recebíveis imobiliários e letras de crédito
imobiliário.
2.1. Gabarito
31 A 36 E 41 C
32 E 37 A 42 A
33 D 38 C 43 A
34 E 39 E 44 C
35 A 40 D 45 B
b) v2
c) v3
d) v5
e) v4
Comentário da questão: a alternativa correta é a de letra “d”. Art.
153, § 2º da CF/88, segundo o qual, o Imposto de Renda será informado pelos
critérios da generalidade, da universalidade e da progressividade, na forma da
lei. Assim, o item “5” (critério constitucional de observância obrigatória para
o legislador do Imposto de Renda) vincula-se perfeitamente à letra “v” (pro-
gressividade).
A alternativa “a” está incorreta, pois o item “1” (imunidade revo-
gada) vincula-se à letra “x” (proventos de aposentadoria de idoso) e não à
letra “v” (progressividade).
A alternativa “b” está incorreta, pois item “2” (rendimentos tributá-
veis menos deduções e abatimento por dependente) corresponde à letra “y”
(base de cálculo do IRPF) e não à letra “v” (progressividade).
A alternativa “c” está incorreta, pois o item “3” (aquisição de dispo-
nibilidade de acréscimo patrimonial) corresponde à letra “w” (fato gerador do
IRPF) e não à letra “v” (progressividade).
A alternativa “e” está incorreta, pois o item “4” (banco comercial)
corresponde à letra “z” (instituição obrigada à tributação do lucro real) e não
à letra “v” (progressividade).
e) Tributáveis
não entram no cômputo do rendimento bruto
Comentário da questão: a alternativa correta é a de letra “e”, pois os
salários recebidos pelo trabalhador são, em regra, rendimentos tributáveis,
conforme dispõe o art. 43, I do RIR/99, ao passo que, os lucros ou dividendos
distribuídos, apurados a partir de janeiro de 1996, recebidos de pessoas jurídi-
cas tributadas com base no lucro real, presumido ou arbitrado constituem ren-
dimento isento e, portanto, não integram o rendimento bruto (base de incidên-
cia do IRPF), nos termos do art. 39, XXIX do RIR/99.
A alternativa “a” está incorreta, pois reputa que os salários são tri-
butados acima de certo valor, o que não é verdade. Os salários são em regra
tributáveis e, para o efeito de apuração do imposto, estão sujeitos a uma faixa
de isenção, que não lhes tira a natureza de tributável. Assim como, não há
limite de valor a partir do qual sejam tributados os lucros e dividendos calcu-
lados com base nos resultados apurados a partir do mês de janeiro de 1996,
pagos ou creditados pelas pessoas jurídicas tributadas com base no lucro real,
presumido ou arbitrado (RIR/99, arts. 39, XXIX, e 43, I).
A alternativa “b” está incorreta, pois afirma que os lucros e dividen-
dos calculados com base nos resultados apurados a partir do mês de janeiro de
1996, pagos ou creditados pelas pessoas jurídicas tributadas com base no lucro
real, presumido ou arbitrado, também integram o rendimento bruto, o que não
é verdade (RIR/99, arts. 39, XXIX).
A alternativa “c” está incorreta, pois afirma que os salários não são
rendimentos tributáveis, ou seja, não integram no cômputo do rendimento
bruto, o que está incorreto (os salários constituem rendimentos tributáveis,
conforme RIR/99, art. 43, I). Afirma, ainda, que os lucros e dividendos distri-
buídos, apurados a partir do mês de janeiro de 1996, pagos/creditados por PJ
lucro real, presumido ou arbitrado, constituem rendimento tributável (rendi-
mento bruto), pois os rendimentos do capital também se sujeitam à tributação,
o que não é verdade, já que o legislador isentou tais rendimentos, conforme
dispõe o art. 39, XXIX, do RIR/99.
A alternativa “d” está incorreta, pois afirma que os lucros e dividen-
dos distribuídos, apurados a partir do mês de janeiro de 1996, pagos/credita-
dos por PJ lucro real, presumido ou arbitrado, não entram no cômputo do
rendimento bruto, o que não é verdade (RIR/99, art. 39, XXIX).
da atividade, ainda que não habitual, obtidos por comerciante ou industrial (al-
ternativa “a”), os juros e as indenizações por lucros cessantes (alternativa “b”),
o laudêmio recebido (alternativa “d”) e os rendimentos de atividades e transações
ilícitas ou percebidos com infração à lei (alternativa “e”), são rendimentos tribu-
táveis pela legislação do IRPF, conforme as disposições do art. 55 do RIR/99,
precisamente em seus inciso III, VI, X e XVII.
3. QUESTÕES INÉDITAS
51. (QUESTÃO INÉDITA) Após a avaliação das proposições I, II, III e IV,
abaixo, relativas à incidência do IRPF, assinale a alternativa que contenha
apenas proposições verdadeiras.
No que se refere ao imposto de renda:
I- O critério orientador do Imposto de Renda denominado progressividade
estabelece que o Imposto de Renda, sempre que possível, terá caráter
pessoal e será graduado segundo a capacidade econômica do contribu-
inte.
II - Em consonância com o critério da universalidade, segundo o qual o im-
posto de renda deve recair sobre todos os acréscimos patrimoniais, os
rendimentos recebidos na forma de bens ou direitos, avaliados em di-
nheiro, pelo valor que tiverem na data da percepção, constituem rendi-
mento bruto da pessoa física.
III - O critério orientador do imposto de renda denominado generalidade, se-
gundo o qual todas as pessoas que aufiram renda e proventos de qual-
quer natureza devem submeter-se à imposição tributária, sem privilé-
gios e discriminações não impede a concessão de isenção do imposto às
pessoas que possuam proventos de aposentadoria ou pensão por mo-
léstia grave.
IV - Em razão do critério orientador do Imposto de Renda denominado uni-
versalidade, previsto no art. 153, § 2º, I, da CF/88, devem ser tributa-
dos os pagamentos efetuados sob as rubricas de parcela indenizatória
devida aos parlamentares em face de convocação para sessão legislativa
extraordinária.
a) I e II
b) I e III
c) I e IV
d) II e IV
e) II e III
3.1. Gabarito
46 C 51 E 56 E
47 B 52 A 57 D
48 D 53 C 58 A
49 B 54 B 59 A
50 C 55 D 60 E
c) noventena
d) progressividade
e) anterioridade.
Comentário da questão: a alternativa que responde à questão é a de
letra “b”. O artigo 153, § 3º, estabelece que são critérios orientadores do Im-
posto de Renda: a generalidade, a universalidade e a progressividade, que de-
verão ser aplicados na forma da lei. A universalidade, examinado todo o texto
constitucional, aplica-se unicamente ao IR.
A alternativa “a” é incorreta. É verdade que a capacidade contributiva
seja princípio constitucional, entretanto, aplica-se, sempre que possível, aos
impostos em geral (CF/88, art. 145, § 1º).
A alternativa “c” é incorreta. O princípio constitucional da noventena,
ou anterioridade nonagesimal, não se aplica ao IR (CF/88, art. 150, III, “c”).
A alternativa “d” é incorreta. A progressividade é critério orientador
aplicável ao Imposto de renda, mas também se aplica ao IPTU (CF/88, art. 153,
§ 3º e 156, § 1º, I).
A alternativa “e” é incorreta. O princípio constitucional da anteriori-
dade (anterioridade do exercício) é aplicado aos tributos em geral, ressalvadas
as hipóteses constitucionais (CF/88, art. 150, § 1º).
51. (QUESTÃO INÉDITA) Após a avaliação das proposições I, II, III e IV,
abaixo, relativas à incidência do IRPF, assinale a alternativa que contenha
apenas proposições verdadeiras.
No que se refere ao imposto de renda:
I- O critério orientador do Imposto de Renda denominado progressividade
estabelece que o Imposto de Renda, sempre que possível, terá caráter
pessoal e será graduado segundo a capacidade econômica do contribu-
inte.
II - Em consonância com o critério da universalidade, segundo o qual o im-
posto de renda deve recair sobre todos os acréscimos patrimoniais, os
rendimentos recebidos na forma de bens ou direitos, avaliados em di-
nheiro, pelo valor que tiverem na data da percepção, constituem rendi-
mento bruto da pessoa física.
III - O critério orientador do imposto de renda denominado generalidade, se-
gundo o qual todas as pessoas que aufiram renda e proventos de qual-
quer natureza devem submeter-se à imposição tributária, sem privilé-
gios e discriminações não impede a concessão de isenção do imposto às
pessoas que possuam proventos de aposentadoria ou pensão por mo-
léstia grave.
IV - Em razão do critério orientador do Imposto de Renda denominado uni-
versalidade, previsto no art. 153, § 2º, I, da CF/88, devem ser tributa-
dos os pagamentos efetuados sob as rubricas de parcela indenizatória
devida aos parlamentares em face de convocação para sessão legislativa
extraordinária.
a) I e II
b) I e III
c) I e IV
d) II e IV
e) II e III
Comentário da questão: a alternativa que responde à questão é a de
letra “e”, que reputa como verdadeiros apenas os itens II e III.
Gerador de Benefício Livre é que têm por característica serem planos de se-
guro de vida com cláusula de cobertura por sobrevivência (Perguntas e res-
postas IRPF 2018, p. 89, pergunta 172).
A alternativa “d” está incorreta. É verdadeiro que no caso do VGBL
as contribuições não são dedutíveis na declaração de ajuste. Também é ver-
dade que, quando do recebimento, tributa-se a diferença entre o valor rece-
bido e o valor aplicado. Entretanto, o VGBL é um plano de seguro de vida com
cláusula de cobertura por sobrevivência e não um plano de caráter previden-
ciário (Perguntas e respostas IRPF 2018, p. 89, pergunta 172).
A alternativa “e” está incorreta. Os valores das reversões pagos pe-
las entidades fechadas de previdência complementar não se enquadram no
conceito de benefício previdenciário ou de resgate, sujeitando-se, portanto, à
incidência do IR na Fonte e na Declaração de Ajuste Anual, em oposição ao
que é afirmado na alternativa sob análise (Perguntas e respostas IRPF 2018,
p. 89, pergunta 172).
nas condições do enunciado, também são tributados tendo como base de cál-
culo 10% do seu rendimento bruto e não 60%, conforme é afirmado na alter-
nativa “b” (Lei nº 7.713/1988, art. 9º, § 1º).
A alternativa “c” está incorreta. Conforme visto na resposta da al-
ternativa “a”, os serviços de transporte de carga, quando prestados em veículo
próprio ou locado, inclusive mediante arrendamento mercantil, ou adquirido
com reserva de domínio ou alienação fiduciária, são tributáveis tendo como
base de cálculo 10% do seu rendimento bruto e não 40%, conforme afirma a
alternativa sob análise (Lei nº 7.713/1988, art. 9º, I). Note que a alternativa
“c” traz o percentual utilizado por legislação que já não está mais vigente.
A alternativa “d” está incorreta. Os serviços de transporte de pas-
sageiros, prestados por pessoa física nas condições do enunciado da questão,
são tributados tendo como base de cálculo 60% do seu rendimento bruto e não
40%, conforme é afirmado na alternativa “b” (Lei nº 7.713/1988, art. 9º, II).
A alternativa “e” está incorreta. Conforme a resposta dada à alter-
nativa “b”, os serviços prestados por pessoa física com trator, máquina de
terraplenagem, colheitadeira e assemelhados, nas condições do enunciado,
são tributados tendo como base de cálculo 10% do seu rendimento bruto e não
90%, como foi afirmado na alternativa “e” (Lei nº 7.713/1988, art. 9º, § 1º).
4. RESUMO
• Resgate do FAPI para mudança de • Ganhos líquido nas bolsas de valores e com
fundo ou aquisição de renda em institui- ouro, ativo financeiro, cujo valor mensal das
ção de previdência privada ou segurado- alienações seja igual ou inferior a R$ 20 mil;
ras; • Remuneração de CDA - Certificado de Depó-
• Seguro-desemprego e auxílios diversos; sito Agropecuário, WA - Warrant Agropecuá-
• Pecúlio da previdência complementar rio, CDCA - Certificado de Direitos Creditórios
por morte ou invalidez permanente; do Agronegócio, LCA - Letra de Crédito do
III - Originários de indenizações e asse- Agronegócio e CRA - Certificado de Recebíveis
melhados: do Agronegócio;
• Indenização por acidente de trabalho; • Remuneração de CPR - Cédula de Prod. Ru-
Indenização por desligamento voluntário ral;
de servidores públicos civis; • Dividendos do FND;
• Indenização por rescisão de contrato de • Acréscimo patrimonial decorrente da varia-
trabalho e FGTS; ção cambial de depósito no exterior;
• Indenização por danos patrimoniais; VI - Obtidos da alienação de bens e direitos:
• Indenização - reforma agrária; • Alienação de bens de pequeno valor;
• Indenização reparatória a desapareci- • Ganho de capital na alienação do único imó-
dos políticos; vel;
• Reparação econômica paga a anistiados • Ganho de capital na alienação de imóvel resi-
políticos; dencial para aquisição de novo imóvel;
• Indenização decorrente de acidente; • Redução do ganho de capital na alienação de
• Valores decorrentes da “Síndrome da bem imóvel - Lei nº 7.713/1988;
Talidomida”; • Redução do ganho de capital - aplicação dos
• Indenização por dano moral decorrente fatores da Lei nº 11.196/2005;
da “Síndrome da Talidomida”; • Ganho de capital na alienação de bens e di-
IV - Decorrentes de participações socie- reitos no exterior ou em aplicações financeiras
tárias: de não residente;
• Lucros e dividendos distribuídos; • Ganho de capital inferior a cinco mil dólares
• Rendimentos distribuídos ao titular ou a na alienação de moeda estrangeira;
sócios de ME ou EPP do SIMPLES Nacio- VII - Demais rendimentos isentos ou não tribu-
nal; táveis:
• Incorporação de reservas ou lucros ao • Bolsas de estudo;
capital; • Cessão gratuita de imóvel;
• Bonificações em ações, quotas ou qui- • Doações e heranças;
nhão de capital, decorrentes da capitali- • Seguro e pecúlio;
zação de lucros ou reservas de lucros dos • Indenização relativa a objeto segurado;
anos-calendário de 1994 e 1995; • Valor do vale-pedágio obrigatório;
V - Oriundos do mercado financeiro e as- • Diferença a maior na devolução do capital
semelhados: em bens e direitos a preço de mercado;
• Rendimentos das cadernetas de pou- • Valores recebidos em programas de estímulo
pança; à solicitação de notas fiscais;
• Resgate do PAIT; • Prêmios de loteria até a primeira faixa da ta-
• Remuneração das letras hipotecárias; bela de incidência mensal;
• Rendimento dos FII - Fundos de Investi- • Valores decorrentes de cobertura de gastos
mento Imobiliários; pessoais com turismo no exterior;
• Valor do vale-cultura;
• Rendimentos dos condomínios residenciais.
Bibliografia consultada:
BRASIL. Presidência da República. “Constituição da República Federativa
do Brasil, de 5 de outubro de 1988”. Disponível em: <http://www.planalto.
gov. br/ccivil_03/Constituicao/Constituicao.htm>. Acesso em: várias datas de
2017.