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3º Ano

Governador
Camilo Sobreira de Santana
Vice-Governadora
Maria Izolda Cela de Arruda Coelho
Secretário da Educação
Rogers Vasconcelos Mendes
Secretária Executiva da Educação
Rita de Cássia Tavares Colares
Coordenador de Cooperação com os Municípios (COPEM)
Márcio Pereira de Brito
Orientadora da Célula de Apoio á Gestão Municipal
Gilgleane Silva do Carmo
Orientador da Célula de Fortalecimento da Aprendizagem
Idelson de Almeida Paiva Júnior
Equipe do Eixo Fundamental I - COPEM/SEDUC
Francisca Rosa Paiva Gomes – Coordenadora do Eixo
Rakell Leiry Cunha Brito- Coordenadora do 3°Ano
Ana Paula Pinto de Oliveira
Felipe Kokay Farias
Flávio Maximiano da Silva Rocha
Izabelle de Vasconcelos Costa
Maria Valdenice de Sousa
Mayara Rodrigues Braga
Mônica Guedêlha Carneiro
Consultora
Pollyanne Bicalho Ribeiro
Assistente de Consultoria
Mônica de Souza Serafim
Formadoras
Ângela Maria Pinheiro
Elisângela Soares dos Santos
Estefânia Freitas Simplício Rocha
Maria do Socorro de Sousa Oliveira
Maria Nélia Helcias Moura Vasconcelos
Nagela Maria Queiroz Moura
Rita Maria Lopes Sampaio
Terezinha Maria de Melo Nunes
Colaboradores
Felipe Kokay Farias
Izabelle de Vasconcelos Costa
Rakell Leiry Cunha Brito
Vivian Silva Rodrigues Vidal
Revisão de Texto
Izabelle de Vasconcelos Costa
Organização Gráfica
Gráfica SEDUC
Izabelle de Vasconcelos Costa
Olá, professor(a),

Gostaríamos de lhes apresentar o 2° Caderno de Práticas Pedagógicas do 3° ano


do Ensino Fundamental, visando apoiá-los no exercício da docência, sobretudo, no que
se refere ao ensino de Língua Portuguesa. Continuamos com o propósito de trazer
atividades dinâmicas, atrativas, que colaboram para a formação na perspectiva do
letramento. O objetivo do caderno é trazer situações reais de uso da língua através da
proposição de gêneros diversos, a fim de levar o aluno a compreender o funcionamento,
a estrutura e a circulação dos mesmos nas diversas esferas sociais.
Vale ressaltar que, sem dispensar o olhar sob a perspectiva do letramento,
sabemos que é preciso ainda voltarmos atenção para a consolidação da alfabetização.
Portanto, haverá algumas atividades que têm como finalidade a apreensão do sistema de
escrita. O texto, unidade mínima significativa da comunicação, estará presente nas
atividades, ora os mais tradicionais, ora os produzidos em ambientes não tão canônicos,
como, por exemplo, o ambiente virtual.
Através da consulta realizada, a temática “O herói que quero ser” foi eleita para
amparar as atividades. Acreditamos que ela irá nos subsidiar a refletir sobre o constructo
herói, afinal, quais são os verdadeiros heróis da atualidade? A partir dessa temática,
valores, comportamentos sociais, fatos, serão mobilizados para que consigamos não só
formar um aluno habilidoso nas práticas de leitura e escrita, mas também consciente dos
problemas sociais que enfrentamos, enfim, a formação deve pautar a integralidade do
sujeito, espera-se que este material também contribua para o exercício da cidadania.
Contamos, mais uma vez, com você, professor(a)!
Bom trabalho!
Sumário

Rotinas......................................................................................................................... 04

Atividades Pedagógicas............................................................................................... 12

Atividades voltadas para a aquisição da escrita/consolidação da alfabetização.......... 56

Jogos............................................................................................................................ 78

Orientações Pedagógicas............................................................................................. 86

Quadro Sistemático..................................................................................................... 87

Eixos/habilidades......................................................................................................... 89

Descritores abordados nas atividades.......................................................................... 93

Orientações Metodológicas......................................................................................... 94

Glossário.................................................................................................................... 104

Texto Formativo........................................................................................................ 105

Referência Bibliográfica........................................................................................... 113

Indicação de vídeos................................................................................................... 114

Sistematização de Acompanhamento do Aluno........................................................ 115

Testes ........................................................................................................................ 126

Avaliação do Caderno de Práticas Pedagógicas........................................................ 131


Rotinas
1° Semana – O herói que quero ser
Horário Segunda-feira Terça-feira Quarta-feira Quinta-feira Sexta-feira
Atividade permanente: Atividade permanente: Atividade permanente:
Atividade permanente: escrita da Atividade permanente: escrita
escrita da rotina com as escrita da rotina com as escrita da rotina com
rotina com as crianças (os da rotina com as crianças (os
15 crianças (os ajudantes do crianças (os ajudantes do as crianças (os
ajudantes do dia) ajudantes do dia)
Minutos dia) dia) ajudantes do dia)

Ler para Crescer Ler para Crescer


Ler para Crescer Ler para Crescer
Sugestão: Escolha uma Sugestão: Minha
Sugestão: Hércules e o Carreiro, Sugestão: Brincando de Alforje de Histórias
25 poesia do livro Antologia cama, p. 42 -
p. 11 – Coletânea de textos. Inventar PAIC – Categoria I.
Minutos ilustrada da poesia Coletânea de textos.
brasileira (disponibilizado
pelo PNBE 2014)
01 Hora e Linguagem Linguagem Linguagem Linguagem Linguagem
20 Atividades Atividades Atividades Atividades Atividades
Minutos

4
Atividade 01- Caderno de Práticas Atividade 02- Caderno de Caderno de Atividades do 3° Caderno de Atividades Selecione uma atividade do
Pedagógicas Práticas Pedagógicas Ano – Volume 01 (Atividade do 3° Ano – Volume 01 PNLD sobre leitura
O Direito das Crianças Gênero Bilhete 08) (Produção de Texto 09)
Oficina “Amigo que guarda” P. 35 Bilhete P. 81 Bilhete

20
Intervalo Intervalo Intervalo Intervalo Intervalo
Minutos

01 Hora Natureza e Sociedade: Natureza e Sociedade


Matemática Matemática Matemática
e 10 Sugestão: temática moradia
Minutos
Jogos/desafio Jogos de regras de Jogo/desafio Jogos matemáticos Avaliação da semana: Quais
matemática as atividades que as crianças
20 Sugestão no Caderno de Práticas Sugestão no Caderno de mais gostaram? O que
Minutos Pedagógicas Práticas Pedagógicas aprenderam de importante
para a vida em comunidade?
10 Organização da sala e avaliação do Organização da sala e Organização da sala e Organização da sala e
Organização da sala
Minutos dia avaliação do dia avaliação do dia avaliação do dia
2° Semana- Construção de sentido: consolidando a alfabetização
Horário Segunda-feira Terça-feira Quarta-feira Quinta-feira Sexta-feira
15 Atividade permanente: Atividade permanente: escrita da Atividade permanente: Atividade permanente: Atividade permanente: escrita da
Minutos escrita da rotina com as rotina com as crianças (os ajudantes escrita da rotina com as escrita da rotina com as rotina com as crianças (os
crianças (os ajudantes do do dia) crianças (os ajudantes do crianças (os ajudantes do ajudantes do dia)
dia) dia) dia)
25 Ler para Crescer Ler para Crescer Ler para Crescer Ler para Crescer Alforje de Histórias
Minutos Sugestão: Escolha um Sugestão: Continuação da leitura da Sugestão: Continuação da Sugestão: Finalização da
livro clássico da literatura segunda-feira. leitura da terça-feira. leitura que começou na
Infanto-juventil para ler segunda-feira.
durante 04 dias.
01
0 Hora e 20 Linguagem Linguagens Linguagem Linguagem Linguagem
Minutos
1 Atividade do Caderno de Atividade 03 do Caderno de Práticas Atividade 04 do Caderno de Atividade do Caderno de
Atividades do 3° Ano Pedagógicas Práticas Pedagógicas Atividades do 3° Ano Selecione uma atividade de
(Atividade 15) (Atividade 19) leitura do PNLD que tenha como
Volume 01 p. 50 Gênero: Notícias sobre empatia Gênero: Notícia p. 59 temática valores esperados para
Gêneros epistolares: carta Compreensão leitora o exercício da cidadania
pessoal Cidadania Produção Textual e Leitura Leitura: fluência (amizade, solidariedade, empatia,

5
Diferença entre bilhete e Pai, me compra um amigo? etc)
carta pessoal Cidadania
Escreva um bilhete para a
oficina “O amigo que
guarda”
20 Minutos Lanche/intervalo Lanche/intervalo Lanche/intervalo Lanche/intervalo Lanche/intervalo
01 Hora e 10 Matemática Natureza e Sociedade Matemática Matemática Natureza e Sociedade
Minutos
20 Minutos Jogos/desafio Jogos de regras de matemática Jogo/desafio Jogos matemáticos Avaliação da semana: Quais as
atividades que as crianças mais
Sugestão no Caderno de Sugestão no Caderno de gostaram? O que aprenderam de
Práticas Pedagógicas Práticas Pedagógicas importante para a vida em
comunidade?
10 Minutos Organização da Sala e Organização da Sala e avaliação do Organização da Sala e Organização da Sala e Organização da Sala
avaliação do dia dia avaliação do dia avaliação do dia
3° Semana – Construção de sentido: consolidando a alfabetização
Horário Segunda-feira Terça-feira Quarta-feira Quinta-feira Sexta-feira
15 Minutos Atividade permanente: Atividade permanente: escrita Atividade permanente: Atividade permanente: Atividade permanente: escrita
escrita da rotina com as da rotina com as crianças (os escrita da rotina com as escrita da rotina com as da rotina com as crianças (os
crianças (os ajudantes do ajudantes do dia) crianças (os ajudantes do crianças (os ajudantes do ajudantes do dia)
dia) dia) dia)
25 Minutos Ler para Crescer Ler para Crescer Ler para Crescer Ler para Crescer Alforje de Histórias
Sugestão: Auto Retrato, p. Sugestão: Escolha um livro Sugestão: O jornal Sugestão: Escolha outra
45 – Coletânea de textos. que você leu na infância para (disponibilizado pelo PNBE poesia do livro Antologia
ler com as crianças. 2014). ilustrada da poesia
brasileira (disponibilizado
pelo PNBE 2014)
01 Hora e 20 Minutos Linguagem: Linguagem Linguagem Linguagem Linguagem
Atividade 05 do Caderno de Atividade do Caderno de Atividade 06 do Caderno de Escolha uma atividade do Atividade do Caderno de
Práticas Pedagógicas Atividades do 3° Ano Práticas Pedagógicas PNLD que trate sobre Atividades do 3° Ano (Atividade
(Produção do Texto 15) 04)
Qualidades dos colegas Volume I p.91 Gênero: anúncios de Produção Textual (tente Volume 01
Empatia campanhas beneficentes selecionar temáticas P. 112

6
Adjetivo Produção de Texto/gênero Substantivo/adjetivo relacionadas a fazer o Gênero: bilhete
Produção Textual epistolar: Carta pessoal bem)
Escreva um bilhete para a
oficina que guarda.

20 Minutos Lanche/intervalo Lanche/intervalo Lanche/intervalo Lanche/intervalo Lanche/intervalo


01 e 10 Minutos Matemática Natureza e Sociedade Matemática Matemática Natureza e Sociedade
20 Minutos Jogos/desafio Jogos de regras de Jogo/desafio Jogos matemáticos Avaliação da semana
matemática Quadros de pontos positivos e
Em grupo, peça aos alunos Sugestão no Caderno de negativos sobre as atividades
que joguem forca com Práticas Pedagógicas da semana a serem
palavras do bem preenchidos pelos alunos

10 Minutos Organização da Sala e Organização da Sala e Organização da Sala e Organização da Sala e Organização da Sala
avaliação do dia avaliação do dia avaliação do dia avaliação do dia
4° Semana – Construção de sentidos: consolidando a alfabetização
Horário Segunda-feira Terça-feira Quarta-feira Quinta-feira Sexta-feira
15 Atividade permanente: Atividade permanente: Atividade permanente: Atividade permanente: Atividade permanente: escrita
Minutos escrita da rotina com as escrita da rotina com as escrita da rotina com as escrita da rotina com as da rotina com as crianças (os
crianças (os ajudantes crianças (os ajudantes do crianças (os ajudantes do crianças (os ajudantes ajudantes do dia)
do) dia) dia) do dia)
25 Ler para Crescer Ler para Crescer Ler para Crescer Ler para Crescer Alforje de Histórias
Minutos Sugestão: Escolha um Sugestão: O Galo, o Gato e Sugestão: O Saco PAIC – Sugestão: A princesa
livro que faça a releitura o ratinho, p. 43 – Coletânea Categoria I. desejosa
de um conto de fadas. de textos. (disponibilizado pelo
PNBE 2014).

01 e 20 Atividade 07 do Caderno Linguagem Linguagem - Linguagem: Linguagem


Minutos de Práticas Pedagógicas Caderno de Atividades do Atividade 08 do Caderno Atividade 09 do Caderno de
Caderno do 3° Ano de Práticas Pedagógicas Escolha uma atividade Práticas Pedagógicas
Produção de texto: relato (Atividade 11) de Leitura do PNLD
de uma boa ação p.132 Leitura: Canção/Chega de Pesquisa sobre entidades

7
Campanha de vacinação Mágoa (tente conciliar a beneficentes da região
temática com os valores
Cidadania positivos trabalhados Lista de endereços e
nesta etapa) telefones
20 Lanche/intervalo Lanche/intervalo Lanche/intervalo Lanche/intervalo Lanche/intervalo
Minutos
01 Hora Matemática Natureza e Sociedade Matemática Matemática Natureza e Sociedade
e 10
Minutos
20 Jogos/desafio Jogos de regras de Jogo/desafio Jogos matemáticos Avaliação da semana
Minutos Em grupo, peça aos matemática Peça que os grupos Roda de conversa: como
alunos que criem jogos troquem os jogos podemos melhorar as nossas
utilizando as palavras do elaborados na aula atividades?
bem anterior sobre as palavras
do bem
10 Organização da Sala e Organização da Sala e Organização da Sala e Organização da Sala e Organização da Sala e
Minutos avaliação do dia avaliação do dia avaliação do dia avaliação do dia avaliação do dia
5° Semana – Construção de sentidos: consolidando a alfabetização
Horário Segunda-feira Terça-feira Quarta-feira Quinta-feira Sexta-feira
15 Atividade permanente: Atividade permanente: Atividade permanente: Atividade permanente: escrita Atividade permanente:
Minutos escrita da rotina com as escrita da rotina com as escrita da rotina com as da rotina com as crianças (os escrita da rotina com as
crianças (os ajudantes do crianças (os ajudantes do crianças (os ajudantes do ajudantes do dia) crianças (os ajudantes
dia) dia) dia) do dia)
25 Ler para Crescer Ler para Crescer Ler para Crescer Ler para Crescer Alforje de Histórias
Minutos Sugestão: Meu amor Sugestão: Escolha outra Sugestão: Faça um Sugestão: Os músicos de
(disponibilizado pelo poesia do livro Antologia piquenique literário com Bremen, p. 46 - Coletânea
PNBE 2014). ilustrada da poesia frutas fora da sala. Leia o de textos.
brasileira (disponibilizado livro A mercearia da
pelo PNBE 2014. Dona Maria PAIC –
Categoria I.
01 Hora e Linguagem Linguagem Linguagem Linguagem Linguagem
20 Atividade
Minutos Caderno de Atividades do Atividade 10 do Caderno
3° Ano (Atividade 13) de Práticas Pedagógicas Selecione uma atividade Atividade 11 do Caderno de Caderno de Atividades
p. 138 Campanha na escola para do PNLD que tenha, se Práticas Pedagógicas do 3° Ano (Atividade 15)

8
Anúncio: Procura-se a arrecadação de doações possível, temas voltados p. 143
cãozinho da Raça Poodle para a instituição aos valores trabalhados Gênero: convite para o
Classificação das beneficente escolhida. nesta etapa. representante da instituição Gênero: Notícia
palavras conforme o Elaboração de cartazes de escolhida ir à escola para Compreensão Leitora
número de sílabas divulgação uma entrevista

20 Lanche/intervalo Lanche/intervalo Lanche/intervalo Lanche/intervalo Lanche/intervalo


Minutos
01 Hora e Matemática Natureza e Sociedade Matemática Matemática Natureza e Sociedade
10
Minutos
20 Jogos/desafio Jogos de regras de Jogo/desafio Jogos matemáticos Avaliação da semana
Minutos Peça para os alunos matemática Sugestão Caderno de Converse em duplo
jogarem Adedonha com Práticas Pedagógicas sobre o que gostou de
as palavras do bem aprender na semana
10 Organização da Sala e Organização da Sala e Organização da Sala e Organização da Sala e Organização da Sala e
Minutos avaliação do dia avaliação do dia avaliação do dia avaliação do dia avaliação do dia
6° Semana – Construção de sentidos: consolidando a alfabetização
Horário Segunda-feira Terça-feira Quarta-feira Quinta-feira Sexta-feira
15 Atividade permanente: Atividade permanente: Atividade permanente: Atividade permanente: Atividade permanente:
Minutos escrita da rotina com as escrita da rotina com as escrita da rotina com as escrita da rotina com as escrita da rotina com as
crianças (os ajudantes do crianças (os ajudantes do crianças (os ajudantes do crianças (os ajudantes do crianças (os ajudantes
dia) dia /a) dia) dia) do dia)
25 Ler para Crescer Ler para Crescer Ler para Crescer Ler para Crescer Alforje de Histórias
Minutos Sugestão: A ponte Sugestão: Escolha um livro Sugestão: Os invisíveis Sugestão: Convide as
(disponibilizado pelo PNBE que você goste muito dos (disponibilizado pelo crianças para a biblioteca
2014). personagens. PNBE 2014). da escola e permita que
elas busquem e leiam
livros.
01 Hora e Linguagem Linguagem Linguagem Linguagem Linguagem
20 Atividade 12 do Caderno de
Minutos Práticas Pedagógicas Atividade do Caderno do 3° Escolha uma atividade de Atividade 13 do Caderno Selecione uma atividade
Ano (Produção de Texto – leitura do PNLD de Práticas Pedagógicas de escrita do PNLD
Gênero: Post (gênero digital) 09)
Peça aos alunos que Oficina das Fábulas (tente selecionar

9
Produção textual Volume 01 escrevam um bilhete para temáticas relacionadas
Cidadania P. 180 a oficina “O amigo que Este trabalho também se à etapa)
Produção Textual a partir guarda” entrega a Artes
da imagem Produção textual: moral
das histórias
20 Lanche/intervalo Lanche/intervalo Lanche/intervalo Lanche/intervalo Lanche/intervalo
Minutos
01 Hora e Matemática Natureza e Sociedade Matemática Matemática Natureza e Sociedade
10
Minutos
20 Jogos/desafio Jogos de regras de Jogo/desafio Jogos matemáticos Avaliação da semana
Minutos Em grupo, peça aos alunos matemática Peça aos alunos que Represente com gestos
que criem um jogo sobre troquem e joguem o jogo o resultado da
super-heróis sobre super-heróis aprendizagem desta
semana
10 Organização da Sala e Organização da Sala e Organização da Sala e Organização da Sala e Organização da Sala e
Minutos avaliação do dia avaliação do dia avaliação do dia avaliação do dia avaliação do dia
7° Semana – Construção de sentidos: consolidando a alfabetização
Horário Segunda-feira Terça-feira Quarta-feira Quinta-feira Sexta-feira
15 Atividade permanente: Atividade permanente: Atividade permanente: Atividade permanente: Atividade permanente:
Minutos escrita da rotina com as escrita da rotina com as escrita da rotina com as escrita da rotina com as escrita da rotina com as
crianças (os ajudantes do) crianças (os ajudantes crianças (os ajudantes do crianças (os ajudantes do crianças (os ajudantes
do dia) dia) dia) do dia)
25 Ler para Crescer Ler para Crescer Ler para Crescer Ler para Crescer Alforje de Histórias
Minutos Sugestão: Cultura da Sugestão: Leitura do Sugestão: Leitura do terceiro Sugestão: Leitura do quarto
Terra (disponibilizado pelo segundo conto do livro conto do livro Cultura da conto do livro Cultura da
PNBE 2014). Escolha 04 Cultura da Terra Terra (disponibilizado pelo Terra (disponibilizado pelo
contos de 04 regiões do (disponibilizado pelo PNBE 2014) PNBE 2014)
país para ler em 04 dias. PNBE 2014)
Leitura do primeiro conto.
01 Hora e Linguagem Linguagem Linguagem Linguagem Linguagem
20 Atividade 14 do Caderno Caderno de Atividades Atividade 15 do Caderno de
Minutos de Práticas Pedagógicas do 3° Ano (Produção de Práticas Pedagógicas Caderno de Atividades do Caderno de Atividades
Texto 11) 3° Ano (Produção de Texto do 3° Ano (Atividade 17)
Gênero: Entrevista Gênero: HQ – Atividade 17)

10
Oralidade/produção textual P. 186 Lista de HQ que os alunos p. 95 p. 148
Gênero: Cartaz de gostam.
Divulgação Leitura de HQ Gênero: HQ Gênero: HQ

20 Lanche/intervalo Lanche/intervalo Lanche/intervalo Lanche/intervalo Lanche/intervalo


Minutos
01 Hora e Matemática Natureza e Sociedade Matemática Matemática Natureza e Sociedade
10
Minutos
20 Jogos/desafio Jogos de regras de Jogo/desafio Jogos matemáticos Avaliação da semana
Minutos Professor, crie, junto com matemática Peça a participação de
as crianças, um jogo Vivência do jogo criado 2 alunos para encenar a
criativo sobre as palavras coletivamente professora abordando
do bem! Envie-nos o jogo algum assunto que foi
criado para socializarmos! tratado ao longo da
semana
10 Organização da Sala e Organização da Sala e Organização da Sala e Organização da Sala e Organização da Sala e
Minutos avaliação do dia avaliação do dia avaliação do dia avaliação do dia avaliação do dia
8° Semana – Construção de sentidos: consolidando a alfabetização
Horário Segunda-feira Terça-feira Quarta-feira Quinta-feira Sexta-feira
15 Atividade permanente: Atividade permanente: escrita Atividade permanente: Atividade permanente: Atividade permanente:
Minutos escrita da rotina com as da rotina com as crianças (os escrita da rotina com as escrita da rotina com as escrita da rotina com as
crianças (os ajudantes do ajudantes do dia) crianças (os ajudantes do crianças (os ajudantes crianças (os ajudantes
dia) dia do dia a) do dia)
25 Ler para Crescer Ler para Crescer Ler para Crescer Ler para Crescer Alforje de Histórias
Minutos Sugestão: Ou isto ou Sugestão: Chá de sumiço e Sugestão: Escolha outra Sugestão: O Segredo (horário facultativo)
aquilo (disponibilizado pelo outros poemas assombrados livro que faça a releitura de Joãozinho PAIC –
PNBE 2014). (disponibilizado pelo PNBE de um conto de fadas. Categoria II.
2014).
01 Hora e Linguagem Linguagem - Linguagem Linguagem Linguagem
20 Atividade 16 do Caderno Atividade 18 do
Minutos de Práticas Pedagógicas Caderno de Atividade do 3° Ano Atividade 17 do Caderno Caderno de Práticas Atividade 20 do
(Atividade 19 – p. 153) de Práticas Pedagógicas Pedagógicas Caderno de Práticas
Gênero: HQ Transformação da Pedagógicas
Gênero: Tirinha Gênero: Tirinha produção O herói que
Balões/Onomatopeias/ quero ser em Produção Textual:

11
Imagens cinéticas/ Compreensão Leitora Diferença entre quadrinhos Produção do cartão
Quadrinhos e Tirinhas Atividade 19 Entrega das doações
Compreensão Leitora Compreensão leitora para o representante da
Produção do texto: O Gênero: tirinha instituição
herói que quero ser Fechamento da oficina
“O amigo que guarda”
20 Lanche/intervalo Lanche/intervalo Lanche/intervalo Lanche/intervalo Lanche/intervalo
Minutos
01 Hora e Matemática Natureza e Sociedade Matemática Matemática Natureza e Sociedade
10
Minutos
20 Jogos/desafio Jogos de regras de matemática Jogo/desafio Jogos matemáticos Avaliação do bimestre
Minutos Sugestão no Caderno de Sugestão no Caderno de
Práticas Pedagógicas Práticas Pedagógicas (Atividade 20)
10 Organização da Sala e Organização da Sala e Organização da Sala e Organização da Sala e Organização da Sala e
Minutos avaliação do dia avaliação do dia avaliação do dia avaliação do dia avaliação do dia
CONJUNTO DE
ATIVIDADES

12
ATIVIDADE 01

Vamos conversar sobre os direitos das crianças?! Leia o texto e participe das
atividades propostas.

O Direito das Crianças


Ruth Rocha
Toda criança no mundo
Deve ser bem protegida
Contra os rigores do tempo
Contra os rigores da vida.

Criança tem que ter nome


Criança tem que ter lar
Ter saúde e não ter fome
Ter segurança e estudar.

Não é questão de querer


Nem questão de concordar
Os diretos das crianças
Todos têm de respeitar.

Tem direito à atenção Sorvete, se faz calor,


Direito de não ter medos Brincar de adivinhação.
Direito a livros e a pão
Direito de ter brinquedos. Morango com chantilly,
Ver mágico de cartola,
Mas criança também tem O canto do bem-te-vi,
O direito de sorrir. Bola, bola,bola, bola!
Correr na beira do mar,
Ter lápis de colorir… Lamber fundo da panela
Ser tratada com afeição
Ver uma estrela cadente, Ser alegre e tagarela
Filme que tenha robô, Poder também dizer não!
Ganhar um lindo presente,
Ouvir histórias do avô. Carrinho, jogos, bonecas,
Montar um jogo de armar,
Descer do escorregador, Amarelinha, petecas,
Fazer bolha de sabão, E uma corda de pular.

(http://www.campolargo.pr.gov.br/uploads/O%20direito%20da%20crian%C3%A7a%20Ruth%20Rocha.pdf )

13
Hummm!! É bom ser criança, né?! Escreva, no quadro abaixo, três ações, retiradas do
texto, que as crianças têm o direito de fazer. No nosso dia a dia, podemos enumerar
várias ações como: brincar, cantar, comer, dormir!

1- ________________________________________________________________

2- ________________________________________________________________

3- ________________________________________________________________

Das ações que foram ditas no poema, quais você acha mais legais? Comente com seus
colegas e desenhe o que mais gosta de fazer.

14
Tenha uma conversinha de pé de orelha com um colega e juntos expliquem o
que é DIREITO. Agora pense e responda, você acha que os direitos das crianças são
respeitados na nossa sociedade?

( ) ( )

Lembre um pouco das crianças que você conhece e escreva abaixo o que poderia ser
feito para melhorar a vida delas.
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________

Em uma roda de conversa, troque ideias com seus colegas e professor. Falem o que
poderia ser feito pelas famílias, vizinhos, vereadores, prefeitos e juízes para que os
direitos das crianças fossem realmente cumpridos por todos.

Dica: você sabia que o que representa uma ação no texto é um verbo? O verbo pode
indicar, entre outros processos: ação (correr); estado (ficar); fenômeno (chover);
ocorrência (nascer); desejo (querer).

Imagine que um vento forte passou por aqui e tirou algumas palavras do lugar.

Vamos encontrá-las e organizar as estrofes novamente!

15
escorregador vida tagarela bolha

tempo alegre panela mundo

sorvete

Lamber fundo da _________


Ser tratada com afeição
Ser _____ e tagarela
Poder também dizer não!

Descer do __________________,
Fazer _______________ de sabão,
___________, se faz calor,
Brincar de adivinhação.

Toda _____________no mundo


Deve ser bem protegida
Contra os rigores do _______
Contra os rigores da __________.

 Observe as palavras da questão anterior e a partir das dicas encontre as respostas.

Utensílio utilizado para cozinhar alimentos. ___________________________.


Palavra que rima com AMOR. ____________________________.
É gelado e pode ser oferecido em vários sabores. _______________________.
Palavra que rima com ESPERANÇA. _______________________.

16
Agora é hora de ampliar o vocabulário. Leia a palavra abaixo:

TAGARELA

Você conhece o significado desta palavra? Se tem dúvidas, que tal consultar o
dicionário. Lembre de compartilhar com os seus colegas o que você descobriu.

______________________________________________________________________

______________________________________________________________________
______

Depois de fazer esta descoberta, crie uma frase empregando o sentido desta palavra.

______________________________________________________________________

______________________________________________________________________
______

Oficina: Amigo que guarda

Escreva seu nome em uma tira de papel e entregue à professora. Após a entrega de todas
as tiras de papel com os nomes dos colegas de turma, a professora colocará os papeis
em um saquinho e passará nas carteiras para você tirar um nome. Não deixe ninguém
saber o nome que você tirou, ok?!
Você será o amigo que guarda do colega que você tirou o nome do saquinho! Lembre-se
sempre de escrever bilhetes na hora que a professora estabelecer e colocar na caixinha
do amigo. Não assine o bilhete! A professora reservará um dia para fazer a revelação!
Observe diariamente seu amigo e sempre o estimule a ficar bem na aula, diga o quanto o
admira! Por exemplo, se ele faltar um dia na aula, demonstre preocupação, diga que
estará sempre atento a lhe ajudar! Procure se aproximar dele e conversar sobre algo do
dia a dia dele, mas não o deixe desconfiar que você é o “amigo que guarda” dele. Vai
ser muito divertida esta atividade! Seja bastante criativo nas mensagens do bilhete!

17
ATIVIDADE 02
Vamos olhar cada detalhe dos três bilhetes escritos abaixo, para você ter mais ideias e
escrever para seu colega da brincadeira “amigo que guarda”.

Querido filho,

Não se esqueça de levar o caderno de Artes para a


escola. A mamãe te ama e morre de saudades de
você!

Aquele beijinho!

Mamãe 28/03/18

Escreva as características que você observou nos exemplos de bilhetes


______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________

18
Leia as características escritas no quadro para turma. A seguir, veja se coincidem com
as características encontradas nos diversos tipos de bilhetes descritas abaixo:

Os bilhetes são constituídos de:


Mensagem curta
1) Mensagem simples
2) Escritas de forma clara e resumida
- São usados com a função de comunicação entre as pessoas como se fossem um
recado ou um lembrete.
- Geralmente são escritos em pequenos papeis.

Aproveite agora que já sabe mais sobre o bilhete e escreva um para o seu “protegido” da
sala, ou seja, aquele colega que tirou na oficina “Amigo que guarda”. Não se esqueça de
ilustrar o seu bilhete para ficar bem bonito! Use o espaço abaixo como rascunho!
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________

19
ATIVIDADE 03

Você costuma se colocar no lugar do outro? Acha importante refletir sobre como seria
se você passasse a mesma situação das outras pessoas? Fale com seus colegas sobre
sentir os mesmos sentimentos de tristeza, raiva, alegria, empolgação.

Agora, que tal lermos notícias e refletirmos mais um pouco sobre a questão?

Notícia 01

Você se coloca no lugar do outro? Brasil é 51º em ranking de empatia


UOL, em São Paulo 31/10/2016
O Brasil tem a fama de ser um país de povo alegre, simpático e caloroso. Temos muitas
qualidades, mas um estudo sugere que a empatia não é tão comum entre os brasileiros
assim. Ter empatia é ter a capacidade de se colocar no lugar do outro para compreender
os sentimentos, é sentir com as pessoas. E de acordo com uma pesquisa da Universidade
Estadual de Michigan (EUA), o Brasil ficou em 51º lugar entre os países mais
empáticos do mundo (o Brasil ficou em 51º lugar entre os países mais empáticos do
mundo (sendo que apenas 63 países foram analisados).
Tentando ver o lado cheio do copo, os brasileiros podem pensar que ao menos não estão
entre os dez menos empáticos
Para comparar o que o povo de cada nação sentia, os pesquisadores analisaram respostas
de pesquisas com mais de 104 mil pessoas de diversas partes do mundo. O questionário
contava com perguntas que tentavam medir a compaixão e a tendência dos voluntários a
imaginar o ponto de vista de outros em situações hipotéticas.
O Equador venceu como país mais compreensivo, seguido da Arábia Saudita, Peru,
Dinamarca, Emirados Árabes Unidos, Coreia do Sul, Estados Unidos, Taiwan, Costa
Rica e Kuwait.
A pesquisa foi a primeira a olhar para a empatia de país em país. E enquanto "só faz um
registro momentâneo de como a empatia mundial está nesse exato momento", Chopik
afirma que será importante para registrar as mudanças culturais dos próximos anos e
analisar como elas influenciaram na empatia da população.
(texto adaptado)
Fonte: https://noticias.uol.com.br/ciencia/ultimas-noticias/redacao/2016/10/31/ja-se-colocou-no-lugar-do-outro-ranking-diz-que-
brasileiro-nao-tem-empatia.htm

20
Através da leitura do seu professor, como você entende o significado de empatia, o que
é empatia. Escreva no quadro abaixo e compartilhe com colegas.

Eu entendo que empatia é ....__________________________________________

________________________________________________________________

Agora vamos ver outro significado de empatia no dicionário e transcreva abaixo:

Empatia é ... ______________________________________________________

________________________________________________________________

Você acha que nós, brasileiros, poderíamos ser mais empáticos? Explique escrevendo
abaixo sua opinião.
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________

A pesquisa apresentada na notícia revela a empatia de alguns países do mundo. Segundo


a pesquisa, qual é o país mais empático?
______________________________________________________________________

Releia o início da notícia e escreva como o Brasil tem fama de ser visto.
______________________________________________________________________

A pesquisa apresentada na notícia vem comprovar a maneira que nós brasileiros somos
vistos?
( ) Sim ( ) Não
Por quê?
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________

21
Desenhe uma cena que você foi empático com alguém, uma situação que você ficou
sensibilizado com aquilo que o outro estava sentindo.

Partilhe com os colegas seu desenho e vejam qual a importância da empatia em cada
situação apresentada pela turma.

22
Notícia 02
Ainda sobre a empatia, leia o texto abaixo e, em seguida, responda as questões.

Jovem tira tênis, dá a malabarista em sinal no AC e foto emociona a web: ‘me comovi,
foi mais forte que eu’
Março 14, 2018 - by Fábio Fábio

Quando o estudante Elielton Ribeiro de Araújo, de 24 anos, desceu de sua moto


para tirar o tênis e doar a um malabarista que estava em um semáforo de Rio Branco,
capital do Acre, não imaginava que a cena havia sido registrada em um celular. A foto
da boa ação correu a web e emocionou os internautas.
O gesto de solidariedade foi clicado no cruzamento das Ruas Omar Sabino e
Avenida Ceará, na tarde desta terça-feira (13). Araújo, que é acadêmico do curso de
segurança do trabalho, disse que estava a caminho da faculdade quando o sinal fechou e
uma cena lhe chamou atenção.
“Eu estava passando, vi que ele se apresentava no sinal, olhei para o chão e vi o
sapato rasgado, todos os dedos dele estavam para fora tocando o asfalto, a sola estava
rasgada. Aquilo me comoveu, pois eu sou de uma família humilde e sei que as pessoas
precisam de ajuda. É sempre bom ajudar”, disse ao G1.
O jovem conta que o sinal abriu, mas ficou com o pensamento naquele homem ,
que conseguia ficar várias horas com os dedos tocando o asfalto quente. Então, resolveu
parar e entregar o tênis.

23
“Olhei para o meu tênis, vi que estava em boas condições, encostei e chamei ele.
Por um momento pensei em como é que eu ia para a faculdade descalço, mas foi mais
forte do que eu”, relata.
‘Nunca vou esquecer’
Ao ser chamado pelo estudante, o homem não esperava aquela atitude. “Ele veio
correndo e eu perguntei qual era o número que ele calçava, ele respondeu que era 40, o
mesmo que eu. Pensei, perfeito! Disse que queria dar um presente para ele, se ele
aceitava meu tênis. Ele, assustado, disse: ‘você quer me dar mesmo? Perguntou se eu
não ia precisar, eu disse que tinha mais quatro pares em casa e dei”, relembra.
Araújo diz que o malabarista é de São Paulo e descreve a reação dele ao receber
o tênis
“Ele não acreditou, tirei o tênis e ele, por gratidão, me deu o dele para eu não ir
descalço. Calcei o sapato dele e fui para a casa da minha namorada onde fui para pegar
uma sandália. Nunca vou esquecer, ele disse que era o melhor dia da vida, e aquilo me
comoveu. Falou que estava andando em cima de almofada depois que ele recebeu o
tênis. Após isso, me agradeceu e voltou saltitando para a rua e continuou a trabalhar”,
acrescentou.
O estudante pretende guardar o tênis para mostrar futuramente aos filhos e
ensinar a importância de fazer bem ao próximo. “Temos que ser humildes e ajudar, é
bíblico. Eu não imaginava que ia repercutir tanto assim, porque eu não fiz nessa
intenção, não sabia que alguém ia tirar a foto”, afirma.
‘Gesto lindo’, diz jovem que flagrou a cena
A estudante Anna Cássia costa de Oliveira, de 30 anos, foi a pessoa que tirou a
foto. Ela conta que quando viu a cena ficou muito emocionada.
“Parei no sinal e vi porque tinha uma moto estacionada na calçada e um rapaz
tirando um sapato. Quando olhei, ele estava conversando com um outro rapaz que fazia
malabares no sinal. Foi tudo muito rápido, ele deu o tênis para o artista e ele pegou os
instrumentos de trabalho e saiu muito feliz”, conta.
A estudante diz que o gesto de solidariedade a comoveu e por isso fez o registro.
“Fiquei emocionada e comecei a chorar, porque é uma cena muito linda, a gente
não costuma ver essas coisas, porque as pessoas ultimamente só ligam para si mesmas e
não para o próximo. O rapaz da moto ainda calçou o tênis furado e foi embora para a
faculdade. Foi um gesto lindo, muito difícil de se ver, porque geralmente as pessoas
quando veem os artistas fecham o vidro do carro e seguem a vida”, finaliza.
Fonte: https://diariodoac.net.br/2018/03/14/jovem-tira-tenis-da-a-malabarista-em-sinal-no-ac-e-foto-emociona-a-web-me-comovi-
foi-mais-forte-que-eu/

24
Marque o emoji que representa o que você acha do gesto do motoqueiro:

Converse com seu colega e juntos escrevam o que vocês acharam do gesto do
motoqueiro?
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________

A cena de malabaristas nos semáforos é comum na sua cidade? Explique o seu


sentimento quando você vê pessoas nas ruas ou nas roças trabalhando no sol, sem se
alimentarem, sem estarem com roupas e calçados, sem água para beber. Escreva várias
palavras para representar seus sentimentos sobre essa situação.
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________

Pense um pouco sobre as notícias que vocês estudaram e, também, sobre as notícias que
você escuta na TV e no rádio. Agora escreva quais as características que esse texto tem.
O que é preciso ser escrito ou falado para ser uma notícia?
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________

25
ATIVIDADE 04
Releia a notícia 02 e, em seguida, em dupla, narre as principais cenas trazidas pela
notícia através de desenhos. Não se esqueça de seguir a ordem em que elas apareceram,
para que possamos compreender o fato ocorrido.

Que tal montar um painel com os quadrinhos desenhados por vocês? Será muito bacana
toda turma observar os desenhos e ver quais os que melhor revelam a notícia lida.
Também podem colocar os quadrinhos elaborados em um varal na sala.

26
Qual foi a última notícia que você se lembra de ter lido ou escutado? Conte aqui a ideia
principal.
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________

Compartilhe com seus colegas a sua opinião sobre as características de uma notícia e
todos juntos, com a ajuda do professor, deverão fazer alguns cartazes para explicar para
os colegas de outras turmas o que é o texto notícia e para que serve.

É importante ter nos cartazes:

1. O que é o gênero textual notícia (suas características);

2. Para que serve, qual a função desse texto escrito ou falado para as pessoas;

3. Onde podemos encontrar esse tipo de texto;

4. Que outros textos podem vir juntos às notícias para ajudar o leitor a
compreender melhor o que foi escrito (fotos, tabelas, gráficos, mapas,
legendas, fonte de pesquisa, etc.);

5. Exemplo de notícias

27
ATIVIDADE 05

Pense em um colega de sua sala que você admira, agora coloque a sua mão no
quadro abaixo e contorne com o lápis. Em seguida, pense em cinco adjetivos, que seu
colega possui que lhe faz admirá-lo. Lembre-se de que adjetivos são palavras que se
referem a um substantivo indicando-lhe uma qualidade, uma característica. Flexionam-
se em gênero, número e/ou grau. Exemplo: Se você admira o Marcelo, porque ele é
inteligente, prestativo, comunicativo, generoso, dedicado. Marcelo é substantivo próprio
e inteligente, prestativo, comunicativo, generoso e dedicado são adjetivos, pois
caracterizam Marcelo.

Após escrever as características, exponha para a turma os cinco adjetivos que definem
seu colega que admira. Na exposição oral, descreva também as características físicas
(adjetivos) para os demais colegas descobrirem qual colega se refere a sua descrição.
Dica: diga qual a cor do cabelo, a estatura, o tom da pele, etc.

28
Nós sempre temos alguém que muito admiramos na nossa família, na escola, na nossa
vizinhança. Pense nessa pessoa especial, qual a característica que ela tem que a faz tão
especial para você?
______________________________________________________________________

Aproveite esse coração para escrever sobre o porquê essa característica é admirável para
você?

Nome da pessoa que você admira:__________________________________


O que essa pessoa é sua:__________________________________________
Qual a característica que admira:_________________________________

___

________________________________________________________________________

________________________________________________________________________

_____________________________________________________________________

______________________________________________________________

_____________________________________________________

29
ATIVIDADE 06

Você gosta de animais?

Sim ( ) Não ( )

Qual o seu pet favorito?


______________________________________________________________________
______________________________________________________________________

Observe o anúncio abaixo:

Leia o anúncio acima e escreva para que esse texto foi escrito?
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________

Onde será o evento?


______________________________________________________________________
______________________________________________________________________

30
Por que há na imagem a presença de um gato e um cachorro?
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________

Você acha que o anúncio tem fins comerciais, ou seja, tem o objetivo de vender alguma
coisa? Justifique.
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________

Observe a palavra ADOÇÃO e explique qual o propósito da imagem no interior da letra


“O”.
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________

O que precisa levar para conseguir adotar um pet?


______________________________________________________________________
______________________________________________________________________

Dê características/adjetivos para os pets abaixo:

_________________________________

31
_________________________________

_________________________________

_________________________________

Imagine que você precisa ajudar esses animais a serem adotados e crie frases com os
nomes dos bichos (substantivos) e as características atribuídas por você (adjetivos).

1-_____________________________________________________________________

2-_____________________________________________________________________

3-_____________________________________________________________________

4-_____________________________________________________________________

32
ATIVIDADE 07

Você acha importante ser solidário?

Explique sua resposta.


______________________________________________________________________
______________________________________________________________________

Produção textual

Com certeza na nossa vida sempre ajudamos algumas pessoas, animais ou a natureza.
Nos sentimos muito bem quando nos contam coisas boas, ficamos felizes e em paz.
Então chegou a hora de fazermos uma corrente do bem. Relate alguma boa ação que
você tenha feito em sua vida. Elabore seu texto escrevendo os aspectos abaixo:

- Em qual situação precisou de sua ajuda?


- Por que achou importante ajudar?
- Qual foi o seu sentimento quando finalizou a ação?
- Gostaria de ter novamente essa experiência?
- Quais as principais dificuldades de ajudar o próximo?

33
___________________________________________________________

___________________________________________________________

___________________________________________________________

___________________________________________________________

___________________________________________________________

___________________________________________________________

___________________________________________________________

___________________________________________________________

___________________________________________________________

- Troque o seu relato com o colega ao lado. Leia a produção recebida e sugira algumas
correções para melhorar ainda mais o texto de seu colega.
- Reescreva o seu texto atentando para as sugestões do seu colega.
- Leia o texto para os colegas e após debatam sobre a importância do exercício da
solidariedade e da caridade.

34
ATIVIDADE 08
Leia a canção:
Chega de mágoa Um copo d'água
Marola mansa da maré
Nós não vamos nos dispersar Mulher amada
Juntos, é tão bom saber
Que passado o tormento Te quero terra pra plantar
Será nosso esse chão... Te quero verde, hum
Te quero casa pra morar
Água, dona da vida Te quero rede
Ouve essa prece tão comovida
Chega, brinca na fonte Depois da chuva o Sol da manhã
Desce do monte, vem como amiga Canto (eu canto) e o nosso canto (canto)
Joga no tempo (joga no tempo) uma
Te quero água de beber semente (ye ye ye ye
Um copo d'água ye)
Marola mansa da maré Gente (quero te ver crescer bonita)
Mulher amada Olha essa gente (quero te ver crescer
Te quero orvalho toda manhã feliz)
Olha essa gente (olha essa terra, olha
Terra, olha essa terra essa gente)
Raça valente, gente sofrida Olha essa gente (Gente pra ser feliz,
Chama, tem que ter feira feliz)
Tem que ter festa, vamos pra vida Te quero água de beber (me dê um
copo)
Te quero terra pra plantar, ah Um copo d'água
Te quero verde Marola mansa da maré (ye ye ye ye ye)
Te quero casa pra morar, ah Mulher amada (mulher amada)
Te quero rede Te quero terra pra plantar (plantar)
Depois da chuva o Sol da manhã Te quero verde (te quer verde)
Te quero casa pra morar
Chega de mágoa Te quero rede
Chega de tanto penar Depois da chuva o Sol da manhã
Chega de mágoa
Canto e o nosso canto Chega de tanto penar
Joga no tempo uma semente Chega de mágoa
Gente, olha essa gente Chega de tanto penar
Olha essa gente, olha essa gente Ah!
Te quero água de beber

(Criação coletiva: com Milton Nascimento, Djavan, Rita Lee, Gonzaguinha,Elba Ramalho, Chico
Buarque, Caetano Veloso, Simone, Lobão, Paula Toller, Maria Bethânia, Elizeth Cardoso, Gilberto Gil,
Tim Maia, Roberto Carlos, Erasmo Carlos, Fagner e outros)
Fonte: https://www.vagalume.com.br/djavan/chega-de-magoa.html

35
Essa canção, composta em 1985, está presente no álbum Nordeste Já, com o objetivo de
arrecadar fundos para a seca na região nordestina. O que sabe a respeito da seca no
Nordeste?

______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________

Leia o trecho e responda:

Canto e o nosso canto


Joga no tempo uma semente
Gente, olha essa gente
Olha essa gente, olha essa gente

A palavra “Gente” se refere a qual população?

______________________________________________________________________
_____________________________________________________________________

Transcreva da canção duas funções da água.

1- ________________________________________________________________

2- ________________________________________________________________

O que acha da iniciativa dos cantores se juntarem a fim de arrecadarem fundos para a
seca do Nordeste?

______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________

Debata com seus colegas a importância de campanhas como essa.

36
ATIVIDADE 09
É maravilhoso ser ajudado quando precisamos. A solidariedade entre as pessoas torna o
mundo mais humano. Em uma roda de conversa, fale com seus amigos sobre
SOLIDARIEDADE e façam uma pesquisa sobre instituições beneficentes, grupos que
ajudam as pessoas no bairro da escola, no seu sítio ou no seu município.

PARA A PESQUISA:

 Você poderá procurar saber com os próprios moradores do bairro quais são esses
grupos, instituições.
 Pode ser instituições que apoiam crianças carentes, idosos, animais abandonados,
etc.
 Anote os endereços, telefones, informações e observações sobre esses grupos ou
instituições, no espaço abaixo.

 Compartilhe com seus colegas o que conseguiu encontrar sobre as instituições


pesquisadas.

 Como você aprendeu na outra etapa o gênero Assembleia, com a ajuda de sua
professora, forme uma assembleia e discuta qual a instituição que merecerá ser objeto
de uma campanha de arrecadação feita pela escola.

 Combine com os colegas, sob a orientação do professor, como vocês deverão


organizar a campanha. É preciso definir datas, ações de divulgação, dia da entrega, etc.

Divida tarefas por grupos.

37
ATIVIDADE 10
 Em grupo, elabore um cartaz de divulgação da campanha de arrecadação definida
pela turma.
 Lembre-se que é preciso dizer a instituição que irá receber a doação, a data limite
para entrega das doações, horário de recebimento na escola, quem ficará responsável
pela arrecadação.
 Faça um cartaz bem colorido para que os leitores se sintam atraídos por ele.
Abaixo seguem alguns modelos de cartazes de campanhas. Seja bem criativo.

Após a elaboração, cole os cartazes nas paredes da escola. Não se esqueça de avisar os
pais sobre a campanha. Mobilize os amigos, os parentes, os vizinhos para que todos
colaborem com a campanha.

38
ATIVIDADE 11
Produzam, coletivamente, um convite para que um representante da instituição vá à
escola para que a turma possa entrevistá-lo sobre o funcionamento da instituição.

Relembre as características do convite estudadas na etapa anterior e façam


coletivamente esse texto.

Em grupo, elabore duas questões interessantes a serem feitas ao representante da


instituição de caridade.

1-____________________________________________________________________

______________________________________________________________________

2-____________________________________________________________________

______________________________________________________________________

Organize como irão proceder na entrevista. Qual a ordem de exposição das perguntas,
quanto tempo durará, quem irá apresentar a pessoa a ser entrevistada e quem fará o
fechamento da entrevista.

39
ATIVIDADE 12
Observe o texto abaixo:

Em que ambiente encontramos este tipo de texto?


______________________________________________________________________

Demonstre com cores o sentimento que o texto lhe causa.

Sendo as cores quentes, se você gostou e as cores frias, se você não gostou da
mensagem do texto.

40
Faça abaixo um comentário sobre o texto como se estivesse na internet.

Compartilhe com seu colega do lado.

Avalie o texto do seu colega, assinalando através dos seguintes recursos:

Você compartilharia o texto escrito por seu colega? Por quê?


______________________________________________________________________
______________________________________________________________________

Você costuma entrar na internet ou vê outras pessoas acessando? O que costuma ver?
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________

41
ATIVIDADE 13

Oficina da fábula
Participe da oficina da fábula com alegria!
Em grupo, siga as instruções da sua professora.
Seja criativo e modele os bichos das fábulas, personagens da história, a ser teatralizada
pelo grupo, conforme modelo abaixo.

Não pode desenhar, vocês deverão modelar os personagens com o material que
desejarem.

 Após a apresentação dos grupos, anote nos espaços abaixo a moral de cada história.

42
Comente com os colegas o que achou da atividade.

43
ATIVIDADE 14

Sobre a entrevista com o representante da instituição beneficente, faça coletivamente


com a ajuda do seu professor um resumo de como foi a conversa.

_____________________________________________________________________

_____________________________________________________________________

_____________________________________________________________________

_____________________________________________________________________

_____________________________________________________________________

_____________________________________________________________________

_____________________________________________________________________

_____________________________________________________________________

_____________________________________________________________________

_____________________________________________________________________

_____________________________________________________________________

_____________________________________________________________________

PENSANDO SOBRE A ENTREVISTA REALIZADA PELA TURMA

No quadro acima, foi relembrado os momentos mais importantes da entrevista realizada.


Então vamos pensar um pouco sobre esse momento e principalmente sobre esse gênero
textual entrevista.

44
O que você achou mais interessante do que foi dito pelo entrevistado?
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________

Como a turma se comportou na entrevista?


______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________

Descreva como foi a entrevista.


______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________

Vocês só fizeram as perguntas que haviam planejado ou surgiu uma nova pergunta na
hora da entrevista?
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________

45
ATIVIDADE 15
Você gosta de Histórias em Quadrinhos (HQ)?
( ) Sim ( ) Não

Qual o tipo de HQ que você mais gosta?


______________________________________________________________________
______________________________________________________________________

Liste as HQ conhecidas por você.

______________________________________________________________________

______________________________________________________________________

______________________________________________________________________

______________________________________________________________________

Leia, com atenção, o texto abaixo.

Fonte: http://www1.folha.uol.com.br/folha/livrariadafolha/807210-snoopy-comemora-60-anos-conheca-historia-do-cao-mais-
famoso-do-mundo.shtml

46
Sobre o que a história trata?
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________

Qual o significado das palavras GLOP! e ZOOM! ?


______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________

Para que servem as histórias em quadrinhos? Qual sua finalidade?


______________________________________________________________________
______________________________________________________________________

Que tal você continuar essa história?! Imagine o que os leitores dessa história
gostariam de ler se ela tivesse mais um quadrinho. Você pode desenhar os personagens,
colocar balões de falas, onomatopeias e etc. Agora é com você, desenhe mais um
quadrinho dando continuidade a história.

47
ATIVIDADE 16

Por que todos os balões se dirigem para o super-homem?


______________________________________________________________________
______________________________________________________________________

O que sabe sobre o super-homem?


______________________________________________________________________
______________________________________________________________________

E sobre a mulher maravilha?


______________________________________________________________________
______________________________________________________________________

48
Observe os balões abaixo:

Fonte: http://www.eraumavezbrasil.com.br/voce-sabia-que-existem-diversos-tipos-de-baloes/

Por que os balões mudam de forma?


______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________

Crie dois quadrinhos nos quais o super-homem dialoga com a mulher maravilha. Utilize
os balões acima.

49
ATIVIDADE 17
Leia a tirinha abaixo:

Fonte:https://oglobo.globo.com/cultura/megazine/as-questoes-travessuras-de-armandinho-8024251

Você sabia que a tirinha é uma faixa horizontal, constituída de quadrinhos, publicada
regularmente (diariamente ou semanalmente), em jornais e revistas?

A tirinha do Armandinho acima traz reflexões sobre qual temática? Explique.


______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________

O que significa a palavra RÁA presente no segundo quadrado?


______________________________________________________________________
______________________________________________________________________

Utilizando materiais recicláveis, crie um super-herói e o traga para apresentá-lo em sala


de aula. Dê um nome a ele e diga no que ele poderia ajudar nos dias de hoje.

Escreva uma narrativa sobre a temática “O herói que quero ser”1. Elabore um texto
interessante descrevendo como seria um herói esperado pela sociedade atual.

1
Essa atividade, que inclusive inspirou a temática do caderno, baseou-se na sequência didática
proposta pela dissertação intitulada “A transposição didática do gênero Histórias em Quadrinhos
(HQ) no 9° ano do Ensino Fundamental” defendida por Ive Marian de Carvalho, sob orientação
da Profa. Dra. Pollyanne Bicalho Ribeiro, no Profletras-CE.

50
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________

Entregue a sua produção para ser avaliada pela professora.

 Depois da avaliação, caso queira, leia para a turma o texto produzido.

51
ATIVIDADE 18

A partir de seu texto “O herói que quero ser”, crie uma HQ. Não se esqueça de conciliar
a imagem com os textos nos balões. Seja criativo!

Dobre duas folhas de ofício ao meio, coloque uma folha dentro da outra e peça a
professora para grampear como uma revistinha em quadrinhos.
Faça uma capa bem colorida e criativa sobre a sua história.
Reescreva sua história nas folhas avulsas.
Criem, juntamente com a professora, um espaço para disponibilizarem as histórias.
Pode ser uma cesta, uma caixa, etc.
Escolha histórias de seus colegas para ler em casa.
Comente em sala as histórias lidas.

52
ATIVIDADE 19
Conheça um pouco mais sobre os quadrinhos.

Fonte: https://veele.wordpress.com/como-fazer-uma-historia-em-quadrinhos/

O que significa o que está escrito nos balões?


______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________

Qual a função do que está escrito para as HQ?


______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________

53
Fonte:https://splashpages.wordpress.com/2018/03/18/as-20-onomatopeias-mais-famosas-dos-quadrinhos-e-mais/#jp-carousel-18601

Você sabia que as onomatopeias são palavras elaboradas para, de maneira aproximada,
reproduzir o som natural envolvido na situação de fala. Exemplo: pum, tique-taque,
atchim, chuá-chuá, zum-zum etc.

Identifique o som presente na tirinha acima:

Ele representa o que na história?


______________________________________________________________________

No balão do pensamento, o que Garfild afirma?


______________________________________________________________________
______________________________________________________________________

Você sabia que o Garfild é um gato preguiçoso? Qual cena confirma essa característica?
_____________________________________________________________________

Agora, você, que cuidou tão bem do seu amigo protegido, deverá revelar para ele que
era o amigo que guarda. Faça isso de maneira afetiva, entregue um cartão, uma
lembrança, algo que ele possa lembrar de seu bonito gesto.
Continue reforçando o laço de amizade que vocês fizeram ao longo dessa etapa.

54
ATIVIDADE 20
A partir dessa imagem abaixo, discuta com seus colegas a importância da amizade

Fonte:http://iradex.net/12108/snoopy-charlie-brown-e-schopenhauer-uma-visao-de-filosofia-sobre-quadrinhos-hq-sem-roteiro-
podcast/

Faça um cartão bem bonito para a entrega das doações arrecadadas.


Escolha um colega para dizer sobre as razões que levaram a turma a escolher ajudar a
instituição eleita.
Complete a frase:
A solidariedade é importante porque_________________________________________
______________________________________________________________________

Faça uma avaliação dessa etapa:

Senti como um verdadeiro Super herói


Porque eu ______________________________________________________________
______________________________________________________________________

Os meus principais desafios foram:


______________________________________________________________________
______________________________________________________________________

Utilizei de super poderes como:

______________________________________________________________________
______________________________________________________________________

Mas, com muito esforço, _________________________________________________.

55
Atividades voltadas para a aquisição da escrita/consolidação da
alfabetização

Professor(a), de acordo com a necessidade de sua turma quanto ao processo de


aquisição da escrita, sugerimos as atividades que seguem abaixo a fim de promover o
desenvolvimento dos níveis da escrita. Salientamos que você poderá eleger as atividades
de acordo com os agrupamentos produtivos de sua sala de aula (pré-silábico, silábico,
silábico-alfabético, alfabético).

ATIVIDADE 01
Professor apresente cada ficha com imagem e nome do herói e desafie os alunos a
identificar as letras que se repetem

SUPER CAPITÃO HULK FLASH


HOMEM AMÉRICA

HOMEM DE BATMAM HOMEM MULHER


FERRO ARANHA MARAVILHA

56
Em seguida peça que escrevam o nome de cada herói e pinte a sílaba inicial:

Conversem com os alunos sobre o som inicial que cada palavra apresenta.
Peça que contem o número de letras que palavra apresenta e criem novas palavras com a
letra inicial de cada nome.
NÚMERO DE LETRA
HERÓI NOVA PALAVRA
LETRAS INICIAL
SUPER HOMEM

CAPITÃO AMÉRICA

HULK

FLASH

HOMEM DE FERRO

BATMAM

HOMEM ARANHA
MULHER
MARAVILHA

57
Ao final da atividade questione os alunos sobre a nova palavra criada. Significado e
som.
Consolidando a atividade: Escolha o seu herói predileto, desenhe e escreva palavras
sobre ele.

58
ATIVIDADE 02
Professor entregue aos alunos tarjetas com características dos heróis e peça que eles
descubram o herói que estamos falando:

Possui uma força quase infinita, superior a de qualquer outro super-


herói. é invulnerável a tudo, exceto a kryptonita.
(Super homem)
Um dos melhores lutadores do mundo, Rogers é ótimo lutador e não
possui superpoderes. Sua principal arma é um escudo feito de liga de
vibranium. (Capitão America)
Selvagem e poderoso Dr. Robert Bruce Banner, um cientista que foi
atingido por raios gama enquanto salvava um adolescente durante o
teste militar de uma bomba por ele desenvolvida resultado em uma
força extrema e mudança de cor para verde.(Hulk)
Possui o poder da super velocidade capaz de ultrapassar a
velocidade da luz. Um jovem que ganhou seu poder através da
inalação de vapor da água.(Flash)
Possui armadura motorizado que lhe dá força sobre-humana e
durabilidade, voo, e uma variedade de armas. (Homem de Ferro)
Ao contrário da maior parte dos super-heróis, não tem
superpoderes; faz uso do seu intelecto de gênio, da sua perícia em
artes marciais, da sua destreza física, das habilidades de detective,
da ciência e da tecnologia, da sua riqueza, da sua provocação ao
medo e intimidação e uma vontade indomável na sua guerra
...(Batmam)
Para combater os seus inimigos, os criadores deram-lhe super
força e agilidade, a habilidade de conseguir aderir na maior
parte das superfícies, a possibilidade de disparar teias de
aranha através de mecanismos montados nos pulsos
(inventados por ele próprio, a que ele chama "lança-teia" -
"web-shooters") e consegue ...(Homem Aranha)
ganhou de Gaia, a Deusa Terra, o poder da telepatia e
também o poder dos braceletes, que ao serem tocados soltam
rajadas cósmicas capazes de ferir super-seres, além, é claro,
de nenhum telepata conseguir invadir sua mente, graças à
tiara.(Mulher Maravilha)

Em seguida peça que preencha a tabela abaixo e após a resolução converse com a
turma sobre a resolução:

59
Nº DE Nº DE
HERÓI NOME FRASE SOBRE O HERÓI
LETRAS SÍLABAS

Fonte de imagens: Google- Marvel

60
ATIVIDADE 03
Professor, apresente, na roda, figuras dos super-heróis que já foram trabalhadas
anteriormente, junto com os nomes de cada um. Peça para as crianças identificarem as
características específicas de cada super-herói e descreverem as funções de cada um
deles.
Professor, aproveite para abordar conceitos do tipo: bem/mal; certo/errado em uma
conversa espontânea com as crianças.
Na roda, proponha 04 grupos e peça para que cada grupo escolha o super-herói que
melhor represente o grupo. A partir daí, oriente que cada grupo elabore uma história
coletiva, que pode ser registrada através do Gênero Tirinha.

61
ATIVIDADE 04
Leia com a turma o nome de cada super herói da fichas.

SUPER HOMEM MULHER MARAVILHA

BATMAM CAPITÃO AMÉRICA


Re

FLASH HOMEM ARANHA


Re

HULK HOMEM DE FERRO


Re

Qual a primeira letra do nome dos super-heróis na ficha acima?


______________________________________________________________________

Escreva uma palavra com a primeira sílaba do CAPITÃO AMERICA,


______________________________________________________________________

Escreva uma frase com a palavra MARAVILHA.


______________________________________________________________________
______________________________________________________________________

Curiosidades:
Mais rápido que uma bala!
Mais poderoso que uma locomotiva!
Veja! Lá no céu!
É um pássaro?
É um avião?
Não, é o Super-Homem.

Esta foi é a apresentação que acompanha o super-homem desde sua estreia, ganhou
força nas brincadeiras da criançada e sobrevive até hoje quando o objetivo é fazer uma
alusão a este herói!

62
ATIVIDADE 05
Ligue a figura correspondente ao seu herói.

HULK

SUPER HOMEM

FLASH

CAPITÃO AMÉRICA

Re
MULHER MARAVILHA
MARAVILHA

BATMAM

63
ATIVIDADE 06
Escute a canção:

Eu Adoro Meu Paizinho


Trem da Alegria
Meu pai, é o meu super herói
Ele é meu campeão
E me protege do mal
Meu pai é forte
Ele é muito legal
Quando ele chega,
Eu pulo no pescoço dele
Dou abraço, dou beijinho
Encho ele de carinho
Ele é valente
Ele é muito corajoso
Ele é maravilhoso
Eu adoro meu paizinho
Quando eu crescer
Eu quero parecer com ele
Quando estou do lado dele eu sou feliz
Meu pai é grande e gosta de brincar comigo
É o meu melhor amigo
Faço tudo o que ele diz
(Paiê, voce é meu campeão! Sabia?)
(Fonte: https://www.vagalume.com.br/trem-da-alegria/eu-adoro-meu-paizinho.html)

Professor(a), você encontra o áudio da canção neste link:


https://www.youtube.com/watch?v=c9yWxfYORfw
Após a escuta da canção, reflita com os alunos as características, as qualidades que a
canção atribui à figura do pai. Peça que os alunos anotem em uma ficha outras
características que podem ser atribuídas, agora, ao pai deles.

Peça que cada aluno vá a lousa e cole as qualidades que escreveram.

Após esse momento, reflita com os alunos sobre:

1. O valor, o respeito que devemos dar aos nossos pais;

2. Escolha algumas palavras e revise com os alunos: letra inicial e final, sílaba
inicial e final, quantidade de letras, quantidade de sílabas. Caso aja palavras com regras
ortográficas explícitas, trabalhe o caso que aparecer com a turma. Lembre aos alunos
também sobre a concorrência de grafema/fonema que, muitas vezes, não derivam de
regras ortográficas, mas de memória ortográfica.

3. Reforce a importância da leitura para a escrita das palavras.

64
ATIVIDADE 07
Professor, coloque no quadro o nome dos super heróis: SUPER HOMEM, HULK,
FLASH, MULHER MARAVILHA, JEAN GREY, HOMEM ARANHA.

Conte a seguinte história para os alunos: O FIM DOS HERÓIS


Certa vez, uma grande tempestade atingiu o local onde os super heróis estavam
reunidos. Um raio caiu próximo e roubou todos os poderes deles. Bem perto dali estava
um bandido cruel que conseguiu capturar o raio e guarda-lo em um baú enorme. Ele
colocou um grande cadeado no baú e escondeu a chave em um local secreto, mas antes
fez uma carta enigmática com o segredo do local do esconderijo.

Nunca mais haverá heróis no mundo! Ninguém conseguirá decifrar meu segredo.

1. Professor, após contar esta história cole a carta no meio da lousa e peça que os
alunos descubram o que diz a carta enigmática, para salvar os heróis que estão
com seus nomes na lousa.
2. Antes da atividade peça que todos os alunos leiam em voz alta os nomes
escritos.
Agora vocês irão salvar esses heróis e heroínas!

CARTA ENIGMÁTICA

A - (LAR) NO -AR + O - DO

- DA - IA + U .

Pedir que os alunos escrevam a descoberta do segredo na lousa. Quando houver erros
entre uma escrita e a outra, faça perguntas aos alunos sobre os desenhos da carta para
que eles cheguem a solução do segredo.

“A CHAVE ESTÁ NO ALTO DA ÁRVORE DO MEU JARDIM”

65
ATIVIDADE 08
Agora, você também é um super herói. Desenhe o super herói que deseja ser e escreva
quais são seus poderes.

.............................................................................................................................................
.............................................................................................................................................
.............................................................................................................................................
.............................................................................................................................................
.............................................................................................................................................
.............................................................................................................................................
.............................................................................................................................................
.............................................................................................................................................
.............................................................................................................................................

66
ATIVIDADE 09

Escreva o nome dos heróis que têm a mesma quantidade de sílabas de


acordo com quadros abaixo.

67
ATIVIDADE 10

Cante a música.
A Bondade (Compositor: Totonho - Caruaru)
A bondade e minha a bondade e sua
ela é tão bonita que nem noite de lua
ela é amor também é alegria
Deus abençoa, quem faz o bem todo dia

peça por favor, diga obrigado


desculpe quem não fez
se quiser ser desculpado
tenha paciência, peça com licença
faça sempre assim
que Deus está do seu lado

A melhor coisa desse mundo


e fazer o bem ao seu irmão
e depois vem a felicidade
batendo forte no seu coração (BIS)

68
Professor, coloque a música para que os alunos possam acompanhar cantando. Você
pode encontra-la no link a seguir: https://www.youtube.com/watch?v=LtP3AFLSb-Q

1. Observe a cruzadinha, completando-a com algumas palavras que estão faltando


na música abaixo.

a.. FAZER O______ AO MEU IRMÃO.

b. _______ ABENÇOA QUEM FAZ O BEM TODO DIA.

c. BATENDO FORTE EM SEU_______________ .

d. E DEPOIS VEM A ____________.

69
2. Agora, separe as sílabas das palavras e coloque o número de sílabas.

BONDADE - ____ ______ _______

AMOR - _____ _______

AMIZADE- ____ _____ _______ ______

BEM - ______

DESCULPADO - _____ ______ _______ ________

3. Reorganize as sílabas e forme as palavras da música que estão embaralhadas.


a. GA O DO BRI - ____________________________
b. CI PA CIA ÊN- _____________________________
c. ÇÃO RA CO - ______________________________
d. CUL PE DES- ______________________________
e. MÃO IR - __________________________________
f. LE GRIA A - ______________________________

4. Observe a gravura abaixo e escreva uma frase com a palavra BONDADE.

Atividade 09-
Crucigramas: Símbolos e Letras

70
ATIVIDADE 11
Super Heróis Famosos.
Substitua as letras dos nomes dos super heróis pelos símbolos correspondentes. Divirta-
se!

BATMAM :

HOMEM DE FERRO:

FLASH:

HOMEM ARANHA:

71
ATIVIDADE 12
Observe a imagem abaixo:

https://www.elo7.com.br/mulher-maravilha-painel-em-lona-1x70m/dp/9AB760

1. O que vocês sabem sobre a Mulher-Maravilha?


2. Quais são os superpoderes da Mulher-Maravilha?
3. A super-heroína defende a paz. O que vocês acham da missão da Mulher Maravilha?

1. Monte com o alfabeto móvel a palavra MARAVILHA e copie-a abaixo:

2. Quantas letras tem essa palavra?

_______________________

3. Agora, observe o número de vezes que você e seus colegas movimentam a boca para
falar essa palavra. Cada vez que isso acontece, vocês pronunciam uma sílaba da palavra,
escreva nos espaços abaixo, as sílabas que vocês pronunciaram.

4. Onde está a palavra? Pinte-a:

MARA em M A R A V I L H A

72
VELHO em V E R M E L H O

5. Complete com as letras que estão faltando para formar as palavras:

A A O

O E O

DIANA, A PRINCESA AMAZONA

A Mulher-Maravilha se chama Diana. A super-heroína tem muitos poderes, supervelocidade,


superforça e muito mais. Além de seus poderes ainda possui muitos acessórios para ajudá-la a
vencer as mais duras batalhas, como o laço da verdade, os braceletes da vitória, um avião invisível
e uma poderosa espada mágica. A Mulher-Maravilha é a Princesa das Amazonas e uma das mais
poderosas defensoras da paz e da igualdade.

Texto adaptado para o caderno de práticas pedagógicas 3º ano.

1. Quem na opinião de vocês escolheu o nome da Mulher-Maravilha?


2. O nome Diana é um nome ou sobrenome?
3. Escolham um sobrenome para a princesa Diana.

73
QUAL ESTÁ A MAIS?
ESCREVA A
LETRA
INTRUSA DA
PALAVRA
ESPADA

__________________

ESCREVA A
LETRA
INTRUSA DA
PALAVRA
ESPADA

________________________

ORIENTAÇÕES PARA A ATIVIDADE 12


Roda viva de leitura
A roda viva de leitura parte do pressuposto, que as atividades vivenciada em sala de
aula não podem cair no automatismo de uma rotina fechada e organizada onde a
criatividade e a alegria não sejam bem-vindas.

74
Nesta roda de leitura o professor deverá organizar a sala num círculo não apenas para
que os alunos possam ler juntos, mas essa disposição dos estudantes na sala deverá ir
muito além da organização. O professor-mediador irá proporcionar aprendizagem
efetiva, encantamento pelas palavras, sede pelos textos lidos e compartilhados e, acima
de tudo, disseminar o prazer pela leitura.

Objetivos da roda viva de leitura

1. Criar o hábito da leitura deleite;


2. Desenvolver nos alunos a competência leitora e auditiva (escuta atenta;
3. Promover diálogo reflexivo.

 Dicas para a roda viva de leitura


 Crie um ambiente agradável para a leitura:
 Predisposição para leitura vem da motivação. Desta vez caríssimo professor
motive seus alunos para leitura assistindo um vídeo.
 Os alunos para se engajarem na leitura precisam estar bem acomodados,
sentados uns de frente para os outros, assim permitindo maior interação entre os
participantes da roda viva de leitura, transforme o espaço escolhido de acordo
com a proposta de leitura (pendure fotos da Mulher-Maravilha, cole palavras-
chaves que lembrem a Princesa Amazona).
 Assistir com os alunos o vídeo – Mulher-Maravilha, Themyscira: O Lar das
Amazônas.
 https://www.youtube.com/watch?v=JC3Uh_DMjaY

Após assistirem ao vídeo, Mulher-Maravilha, Themyscira: O Lar das Amazonas fazer a


leitura exemplar do texto: Mulher-Maravilha, a Princesa Amazona! (Leitura feita pelo
professor).
Fazer perguntas provocadoras para o momento do bate-papo.
Colocar-se como professor-mediador da leitura.

Mulher-Maravilha, a Princesa Amazona!

Mulher-Maravilha é a Princesa das Amazonas e uma das mais poderosas


defensoras da paz e da igualdade. Esta super-heroína é uma das mais célebres
personagens da Liga da Justiça Criada em 1941, a Mulher-Maravilha é uma das

75
personagens mais antigas das histórias em quadrinhos. A Mulher-Maravilha é a
Princesa das Amazonas, um grupo de mulheres que vivia livre de qualquer tipo de
influência por parte dos homens na Ilha Paraíso. Depois de ter crescido nessa Ilha, a
Mulher-Maravilha (a quem as amazonas chamaram de Diana), embarcou numa missão,
tentando transformar o mundo num local mais justo. Diana cresceu junto das outras
Amazonas, que lhe ensinaram tudo sobre a paz e o amor e a treinaram para que se
tornasse uma excelente guerreira.
A Mulher-Maravilha possui superpoderes, como: Superforça, invulnerabilidade,
super-regeneração, supervelocidade, conhecimento e sabedoria. Os superpoderes da
Mulher-Maravilha são complementados por alguns acessórios que ela utiliza para se
superiorizar aos seus adversários, são eles, o laço da verdade, os braceletes da vitória, a
tiara real, o avião invisível e a poderosa espada mágica.

PERGUNTAS PROVOCADORAS:

1. A Mulher-Maravilha é uma personagem famosa das histórias em quadrinhos. Quem


gosta de histórias em quadrinhos?
2.Vocês concordam que o texto conta um pouco sobre a vida de uma personagem
famosa.
3.O que é fama?
4.Quem gostaria de contar um pouco sobre a vida de uma personagem ou pessoa
famosa?
5. O que faz com que essas pessoas ou personagens sejam consideradas famosas?
6. Por que para alcançar a paz a princesa Diana precisa lutar?
7. A paz é importante para todos os habitantes do planeta Terra, por quê?

Observações importantes:
Os alunos pré-silábicos precisam avançar na hipótese da escrita e neste momento a
mediação do professor é determinante. Em cada questão proposta o professor deverá
provocar no aluno vários conflitos cognitivos. Por exemplo, na atividade proposta no
tempo da escrita é importante a vivência com o alfabeto móvel (não todo o alfabeto
móvel), pois o pré-silábico ainda possui limitações com as letras. Vamos ver algumas
sugestões de como ajudar os alunos pré-silábicos a avançarem nesta hipótese de escrita,
dicas:
1. Nas duas palavras ESPADA E CASTELO o aluno não lerá as palavras (ele é pré-
silábico) o que o mediador irá propor é uma associação entre a palavra e o desenho,
entre a letra e o som provocado pela representação gráfica.

76
2. É importante pedir que o aluno separe no conjunto de letras da palavras ESPADA,
por exemplo, aquelas que aparecem no nome dele.
3. O mediador poderá perguntar: - Quais os “nomes” das letras que fazem parte do seu
nome?
4. Quando o aluno demonstrar que conhece, por exemplo, a letra “L” perguntar: - Que
outra palavra você conhece que começa com a letra L? E assim formular novas
perguntas.
5. Lembrar que todas essas perguntas devem ser feitas antes de começar o trabalho com
a questão proposta na folha de papel. E essas perguntas devem ter como enfoque a letra
e o som por ela representado.

77
JOGOS
01- Cruzadinha dos heróis

1- Ele tem super-poderes, mas enfraquece com a kriptonita, ele é o...


2- Ele é o mais rápido de todos, ele é o....
3- Ele é forte e verde, ele é o...
4- Ela é linda e inteligente, usa uma bota vermelha, ela é a...
5- O Curinga é inimigo dele, ele é o...
6- Ele usa uma estrela no peito, ele é o...
7- Ela fica invisível quando necessário, ela é...

4-
1-

2-
3-

5-
7-
6-

78
Gabarito
4-
1- S U P E R H O M E M
U
2- F L A S H
3- I N C R I V E L H U L K
E
R
5- B A T M A N
7- A
6- C A P I T A O A M E R I C A
U A
L V
H I
E L
R H
I A
N
V
I
S
I
V
E
L

79
2- Bingo Ortográfico
 O professor deve pedir para que cada estudante dobre seu papel de maneira que ele
fique com 16 partes (ver anexo).
 Juntos, professora e alunos escolhem e escrevem na lousa palavras que trazem
dificuldade na escrita (ch ou x, r ou rr, s ou ss, etc)
 Prefiram aquelas que costumam ser mais difíceis de compreender o significado e
lembrar a forma correta de escrita, a fim de que possam aprender um pouco mais
sobre elas.
 Essas palavras podem ser retiradas das produções de alunos, quando ocorre a
correção, ou seja, palavras que, frequentemente, aparecem escritas em desacordo
com a língua culta.
 Enumerem cada uma das palavras para identificá-las no momento do bingo.
 Os alunos escolherão dezesseis palavras para preencher suas cartelas.
 É necessário que se tenha um saquinho com pequenos pedaços de papel, com os
números do bingo escrito neles (as “pedras” do jogo).
 À medida que os números saírem, o professor pode indagar aos alunos sobre o uso
de cada palavra correspondente. Colaborando com o uso adequado desses
vocábulos, diminuindo dúvidas.
 Ganha quem marcar todos os espaços da cartela.
Anexo: (folha dobrada em 16 partes)

80
3- Dominó dos substantivos e adjetivos
O aluno deverá atribuir ao super-herói a característica que lhe define.

Dominó dos adjetivos e substantivos

Super-Homem Rápido
Flash Verde
Hulk Valente
Homem Aranha Aéreo
Batman Pacificadora
Mulher Maravilha Misterioso
Homem de Ferro Inteligente
Tempestade Aquático
Capitão-América Tecnológico
Aquaman Bonita

Chave de resposta

Homem Aranha - Valente


Batman – Misterioso
Mulher Maravilha – Bonita
Homem de Ferro – Tecnológico
Tempestade – Pacificadora
Capitão-América – Inteligente
Hulk – Verde
Aquaman – Aquático
Super-homem – Aéreo
Flash – Rápido
Professor, é possível uma outra disposição das características

81
4- Caminho do Bem

Descubra as palavras do bem estudadas nos textos do Caderno de Práticas para que
Paulinho chegue a seu cachorro. Ele precisa de 08 passos para alcançar seu cachorro.
Pinte as pegadas à medida que você reconhecer as letras que faltam em cada palavra.

Em__ ___ tia (2letras)

A___ _____ r (2 letras)

Cari____ _____ ___ _____ (4 letras)

So ___ ___ da ____ ____ e ____ ____ de (6 letras)

Cari___ ____ _____ (3 letras)

Ami___ ____ de ( 2 letras)

Cui___ ____ ____ _____ (4 letras)

Ternu___ _____ ( 2 letras)

Chave de correção

Empatia
Amor
Caridade
Solidariedade
Carinho
Amizade
Cuidado
Ternura

82
5- Blocos mágicos

Forme palavras do bem com os blocos mágicos.


Uma dica: todas as palavras são substantivos abstratos

Substantivos abstratos são palavras que designam seres sem existência própria,
que dependem de outros seres para existirem. São palavras que designam
conceitos, conceptualizações abstratas e realidades imateriais. indicam qualidades,
noções, estados, ações, sentimentos e sensações de outros seres (amor, alegria,
tristeza, compaixão)

Substantivos concretos são palavras que representam seres com existência própria
(cadeira, mesa, gato, mulher, homem)

Professor, faça 4 dados (6 faces), utilizando, por exemplo, caixa de suco.

Veja o tutorial sobre como fazer dado a partir de caixas no link:


https://www.youtube.com/watch?v=8fRksIQEv6I

Coloque as seguintes sílabas nas faces dos dados:


Quatro dados
- Ca – ri – da – de
- To – le- rân - cia
- A- mi-za-de
- E- qui- li - brio
- Har – mo – nia
- De – di- ca – ção

Os alunos deverão descobrir qual a palavra do bem que formará com as faces do dado.
Depois, professor, tente formar mais palavras com o professor e anote no quadro.

83
6- Círculo Ortográfico

Faça um círculo com as crianças e peça para uma criança falar uma palavra como, por
exemplo, sapato, a criança seguinte (lado direito) deverá dar continuidade, criando uma
palavra com a sílaba final da palavra dita anteriormente, como, por exemplo, tomate.
Marque um tempo para a criança dizer a palavra se ela não conseguir peça ajuda dos
colegas.

7- Caça-palavras do bem
Amor
Carinho
Ternura
Empatia
Solidariedade
Alegria
Caridade
Compaixão

A M O R P R T U N D E
W F I O R T U Z A X M
Y P E R R U N M K T P
U E O M G T U L T V A
T U N G T L R G S J T
P E C A R I N H O A I
P H H T U J K M L C A
A G B T N U I O I P A
T E R N U R A M D C T
Y N U E A J L P A A O
R H T C I O E E R R E
T B U O E B G E I I R
Q V H M P M R B E D R
B H U P Y O I J D A A
T N B A E H A R A D R
G B N I E U I O D E T
M P I X T O U A E R M
B H J A A E I O T M A
B R E O E A Y Q V T O

Professor, aproveite para conversar sobre os sentimentos que as palavras evocam!

84
8 – Qualidades do meu colega
- Pregar uma folha nas costas de cada aluno e pedir aos alunos que tenham em mãos
canetinhas ou canetas esferográficas.
- Solicitar que os alunos circulem na sala para que os demais escrevam em suas costas
as qualidades/adjetivos que lhes são peculiares.
- Após 5 minutos, pedir que se sentem para analisarem a folha deles.
- Conversar coletivamente sobre as qualidades escritas na folha.

85
ORIENTAÇÕES
PEDAGÓGICAS

86
Quadro sistemático

Atividades Agrupamentos Gêneros Eixos


trabalhados

01 Poética Poema Leitura:


compreensão
Leitura: fluência
Oralidade
Análise
linguística: verbo

02 Expor/narrar Bilhete Leitura:


compreensão
Leitura: fluência
Produção Textual
Oralidade

03 Relatar Notícia Leitura:


04 compreensão
Produção Textual

03 Expor Verbete Leitura:


compreensão

05 Relatar Relato Produção Textual


07 Análise
Linguística:
Substantivo e
Adjetivo

06 Descrição/argumentar Anúncio Leitura:


compreensão
Análise
Linguística:
Substantivo e
Adjetivo

87
08 Poética/narração Canção Leitura:
compreensão
Oralidade

09 Expor Lista Produção Textual

09 Argumentar Assembleia Oralidade

10 Expor/argumentar Cartaz de Produção Textual


Divulgação

11 Expor/Descrever Convite Produção Textual

12 Argumentar Post Produção Textual

13 Narrar Fábula Leitura:


compreensão

14 Expor Entrevista Oralidade


Produção Textual

15/16/17/18/19/20 Narrar HQ Produção Textual


Leitura: fluência
Leitura:
compreensão
Oralidade
Análise
Linguística:
Onomatopeias

Professor(a), vale ressaltar que não há somente uma sequência tipológica (expor,
narrar, argumentar, descrever, relatar) no gênero, assim como a língua, os gêneros
são híbridos e heterogêneos.

88
EIXO/HABILIDADES

(Conforme Proposta Curricular de Língua Portuguesa – 1° ao 5° ano – Programa


Alfabetização na Idade Certa/Programa Aprendizagem na Idade Certa)
Oralidade
• Reconhecer a situação de comunicação
• Definir o tema de acordo com a situação comunicativa
• Definir o objetivo com que se vai produzir o texto oral
• Definir o ponto de vista a ser tratado de acordo com a função social do texto
• Considerar a audiência (para quem) e o tema para determinar o grau de informatividade
(o que é conhecido, o que é novidade, o que precisa ser explicado sobre o conteúdo, tema
ou tese.
• Elaborar registros de apoio ao texto oral (escrita, esquemas, ilustrações), quando necessário
• Formular tópicos a serem abordados em função do tema, do gênero e da audiência (para
quem)
• Usar gestos, expressão facial, postura corporal como recursos para prender a audiência
(para quem) e favorecer a compreensão, em situações formais de fala.
• Fazer-se compreender, com adequados volume, ritmo e expressividade, em situações
formais de fala.
• Olhar para os interlocutores em situações formais de fala.
• Utilizar variadas inflexões de voz, modificando o timbre, o ritmo e a velocidade com
que se articulam sons, como recurso para potencializar comicidade, ironia, expressão de
personagem, etc.
• Recontar textos conhecidos respeitando o enredo, a descrição de cenários, personagens e
suas ações.
• Relatar fatos vividos ou conhecidos respeitando a ordem de apresentação dos fatos, do fato
mais importante até os detalhes (o que), os envolvidos no acontecimento (com quem) e o
local (onde) e indicando a razão (por quê) e a maneira como os fatos ocorreram, com
objetividade, para favorecer a construção de sentido.
• Expor conhecimentos recém adquiridos nomeando, definindo, ilustrando, demonstrando e
explicando de modo preciso.
• Apresentar-se no tempo previsto (especificamente nas atividades relacionadas à peça
teatral)
• Descrever sensações e sentimentos provocados pelo texto com riqueza de vocabulário
Manter postura corporal adequada durante as falas dos colegas
• Respeitar os turnos de fala
• Escutar e respeitar as considerações dos colegas
• Posicionar-se em relação a conteúdos do texto oral apresentado, justificando seu ponto de
vista.
• Comunicar com adequação e clareza o tema, assunto ou posição defendida.

89
Sistema de Escrita e Ortografia

• Perceber que as sílabas podem variar quanto às combinações entre consoantes e vogais
• Identificar fonemas iniciais em palavras e em sílabas, relacionando-os com sua representação
gráfica
• Perceber que não escrevemos do modo como pronunciamos as palavras
• Traçar a letra cursiva maiúscula e minúscula de acordo com os movimentos convencionais,
controlando o traçado em relação à força empregada para impressão de letras no papel e ao
espaço a ser ocupado para grafá-las.
• Identificar palavras com sílaba inicial, medial ou final iguais ou diferentes em listas
enunciadas oralmente.
• Identificar palavras com sílaba inicial, medial ou final iguais ou diferentes em listas escritas.
• Perceber que as sílabas podem variar quanto às combinações entre consoantes e vogais.
• Produzir palavras com o mesmo fonema inicial ou final de uma palavra dada.
• Conhecer e sistematizar relações regulares contextuais.
• Controlar o espaçamento entre palavras, entre palavras e números e entre linhas em textos
(copiados, no primeiro e segundo ano, e produzidos pelo próprio aluno, a partir do terceiro
ano.
• Perceber que não escrevemos do modo como pronunciamos as palavras.
• Subtrair ou acrescentar grafemas em palavras escritas para formar outras

Produção do texto escrito

• Reconhecer a situação de comunicação


• Definir o tema de acordo com a situação comunicativa
• Definir o objetivo com que se vai produzir o texto
• Levantar conteúdos a serem abordados em função do tema, do gênero e dos leitores
• Hierarquizar conteúdos (principais e secundários) ou assuntos.
• Definir o ponto de vista a ser tratado de acordo com a função social do texto.
• Formular tópicos a serem abordados em função do tema, do gênero e dos leitores
• Selecionar o registro linguístico (do mais formal ao informal) considerando a situação de
comunicação.
• Escrever o texto de acordo com o planejamento prévio, modificando esse planejamento
sempre que necessário.
• Manter a unidade temática do texto (o tema, a ideia central, o conteúdo ou argumento
delimitado)
• Manter o esquema textual da narrativa: situação inicial, complicação (ou conflito),
desenvolvimento (ações e reações), clímax, situação final (ou desfecho)
• Manter o esquema textual do relato: o que, onde, quem, como, quando e o porquê
(controlando o grau de informatividade de acordo com as exigências do gênero.
• Articular o uso dos tempos verbais em narrativas
• Empregar a primeira ou terceira pessoa para narrar
• Empregar recursos de coesão para estabelecer relações de causa e de consequência entre
acontecimentos e ações das personagens (porque, pois, já que, visto que, como, uma vez
que, etc)
 Empregar os elementos que caracterizam o gênero notícia para utilizá-los na produção de
textos próprios.
• Relatar acontecimentos, sentimentos e situações vividas, controlando o grau de
informatividade (o que é conhecido, o que é novidade, o que precisa ser explicado) em
função do leitor.

90
• Empregar os elementos que caracterizam o gênero manual de instrução para utilizá-los na
produção de textos próprios.
• Articular o uso dos tempos e modos verbais nas descrições de ações.
Empregar os elementos que caracterizam o gênero verbete para utilizá-los na produção de
textos próprios.
• Escrever textos manuseando adequadamente materiais de leitura e de escrita
• Escrever textos grafando adequadamente as letras
• Escrever textos demonstrando ter compreendido o princípio geral que rege o sistema de
escrita, mesmo que apresente erros ortográficos.
• Fazer uso de dicionários, livros didáticos e gramáticas para solucionar dúvidas ortográficas.

Leitura – compreensão leitora

• Extrair informações e dados de textos em função dos propósitos da leitura ou dos objetivos
dos gêneros textuais.
• Identificar o que, quem, onde, quando, como e o porquê em diversos textos.
• Identificar o conflito gerador e defecho.
• Identificar informações sobre personagens, cenários e ações.
• Identificar o objetivo de um texto.
• Confirmar, refazendo se necessário, previsões formuladas antes da leitura.
• Estabelecer relações entre texto e recursos gráficos empregados (ilustrações, tipos de fontes,
cores, desenhos, legendas, •fotografias, mapas, imagens em movimento, etc) para
compreender passagens do texto.
• Inferir informações pressupostas ou subentendidas no texto.
• Selecionar em dicionário o significado mais adequado para palavras desconhecidas
• Desenvolver uma disposição positiva em relação à leitura literária.
• Ler em voz alta, em situações de caráter público (festividades, saraus, feiras culturais,
exposição, etc), com precisão, fluência e expressividade.
• Identificar evidências (argumentos, justificativas) utilizadas pelo autor para defender
posições.
• Ativar conhecimentos prévios sobre tema, conteúdo ou assunto, fazendo previsões, antes de
sua leitura.
• Fazer inferências sobre sentido de uma palavra ou expressão com base na posição ou entorno
onde ela se apresenta no texto.
• Comentar textos.
• Identificar a ideia principal de uma passagem ou trecho.
• Apreender a ideia central de um texto.
• Identificar o que se aprendeu com o texto, articulando os novos conhecimentos ao que já se
sabia.
• Tomar uma posição em relação à tese defendida no texto, concordando ou não com a
argumentação.

Leitura – fluência

• Decompor e compor palavras polissílabas


• Decompor e compor palavras compostas por sílabas com diferentes padrões (V, CV, CCV,
CVC, CCVC, etc)
• Ler textos de pequenas dimensões utilizando o processo de reconhecimento de palavras.
• Ler em textos palavras de maior extensão e com sílabas de estrutura complexa com precisão

91
e rapidez
• Ler oralmente, apreendendo grupos de palavras e não palavras isoladas em textos de
extensão e complexidade médias (narrativas, notícias da imprensa dirigida a criança,
poemas, cartas, textos de divulgação científica e didáticos), após a leitura silenciosa e
preparação prévia.
• Ler, oralmente e sem hesitações, textos curtos e de complexidade média (pequenas
narrativas, otas da imprensa dirigida à criança, poemas, cartas, textos de divulgação
científica e didáticos), atentando para os sinais de pontuação no fim das frases, após leitura
silenciosa e preparação prévia.

As habilidades aqui expostas estão presentes nas atividades do caderno de maneira imbricada.
Algumas habilidades podem ser encontradas de maneira mais evidente em uma determinada
atividade.

92
DESCRITORES ABORDADOS NAS ATIVIDADES

• D10- Ler palavras com sílabas no padrão canônico


• D11 – Ler palavras com padrão de sílabas no padrão não canônico
• D12 – Ler frases padrão canônico
• D13- Localizar informação explícita
• D14- Inferir informação implícita
• D16- Interpretar textos não verbais e textos que articulam elementos verbais e
não verbais
• D17 – Identificar o tema ou o assunto de um texto (ouvido)
• D18 – Identificar o tema ou o assunto de um texto (lido)
• D 21 - Reconhecer o gênero discursivo
• D22 – Identificar o propósito comunicativo em diferentes gêneros
• D 23 – Reconhecer os elementos presentes em uma narrativa
• D 25- Reconhecer as relações entre partes de um texto identificando os recursos
coesivos que contribuem para a sua continuidade
• D 26 – Reconhecer o sentido das relações lógico discursivas

93
ORIENTAÇÕES
METODOLÓGICAS

94
Atividade 01
Professor(a), nesta atividade, que temos como base o poema “O Direito das Crianças”,
da autora Ruth Rocha, sugerimos que aconteça uma primeira leitura sua, com o
acompanhamento da turma, você pode escrevê-lo no quadro, assim todos conseguirão
ler junto. Logo após, discuta sobre as ideias do texto com os estudantes e proponha as
atividades que dizem respeito as “ações que as crianças têm o direito de fazer”,
encontradas no poema e aquelas que os estudantes considerarem mais interessantes na
opinião deles. É importante trazer à turma a noção de direito como um elemento para o
cidadão, pertencente a uma sociedade, assim, eles poderão avançar em sua compreensão
sobre eles mesmos enquanto seres sociais detentores de direitos individuais e coletivos.
Atividade 02
Realize a oficina proposta ‘O amigo que guarda’, ajude a turma a criar um clima de
acolhimento e cuidado uns com os outros a partir desta atividade, caso você ache
interessante, faça parte da brincadeira também. Logo após, inicie a apresentação das
características do gênero bilhete à turma, diferenciando-o dos demais gêneros similares
já estudados, proponha as atividades que seguem. Para a produção do bilhete ao amigo
“protegido”, forneça folhas de papel ofício coloridas, e/ou sugira que eles mesmos
pintem os bilhetes com lápis de cores. Lembre! Incentive-os a escreverem mensagens de
afeto e encorajamento aos colegas.
Atividade 03
Nesta atividade, os estudantes precisarão refletir sobre o valor da empatia, antes de lhes
apresentar esse conceito, discuta com eles sobre situações hipotéticas que pudessem
acontecer, na escola, por exemplo, em que algumas pessoas não fossem tratadas com
respeito e generosidade, logo após, questione-os como seria se cada um deles pudesse
estar na situação da pessoa maltratada, como se sentiriam. Depois da discussão,
explique a todos que ‘sentir com o outro’ é um exercício de empatia. Então, leia para os
estudantes a primeira notícia proposta na atividade, as questões que seguem podem ser
resolvidas em duplas, assim, os estudantes poderão dividir com seus pares suas
impressões sobre o conceito de empatia e auxiliar um ao outro nas informações pedidas
sobre a leitura do texto. Já na segunda notícia, proponha a leitura coletiva do texto, em
sala de aula, assim toda a turma poderá se envolver mais com o texto, as questões
podem continuar sendo respondidas em dupla, caso você ache mais oportuno.
Atividade 04
Ao sugerir a releitura da notícia 2, discuta com os estudantes de forma mais específica
sobre a ação do motoqueiro e as condições de vulnerabilidade econômico-social da
maioria das pessoas em nosso país. Em seguida, explique as questões que seguem, elas
dizem respeito ao estudo do gênero notícia.
Atividade 05
Nesta atividade, aproveite para trabalhar a classe gramatical dos adjetivos com a turma.
Fique atento (a) para que as características descritas valorizem os colegas de sala, e não
o contrário. Para o desenho do contorno da mão, sugerimos a utilização de giz de cera,
caso ache oportuno. No momento seguinte, é hora de as crianças citarem alguém de suas

95
famílias que elas admirem, deixe-os confortáveis para escolherem quem desejarem,
pelos motivos que considerarem mais interessantes. Peça para que os estudantes contem
a todos sobre seu familiar escolhido. Valorize cada um dos depoimentos.
Atividade 06
Professor (a), neste momento se iniciará o estudo do gênero anúncio, caso seja possível,
leve em uma folha maior um anúncio sobre Feira de Adoção de Pets e converse com as
crianças sobre esse tipo de evento e a sua importância, aproveite para valorizar essa
prática trazendo exemplos de situações de adoção de animais que antes viviam nas ruas,
sem proteção e cuidados. Todas as questões da atividade podem ser resolvidas
individualmente, contudo sugira que os estudantes comentem em pequenos trios suas
respostas. Durante a correção, fique atento (a) se a turma escreveu adequadamente os
substantivos e adjetivos pedidos na última parte da atividade.
Atividade 07
Converse um pouco com os estudantes sobre o que é solidariedade e qual a importância
desse valor na sociedade em que vivemos. Terminado esse momento, oriente a turma
sobre a produção textual proposta na atividade, peça para que continuem nos trios e que
realizem cada etapa proposta na elaboração da produção.
Atividade 08
Para a atividade 08, é interessante que se traga a canção para ser ouvida pela turma,
coloque para tocar e peça à turma para que fique atenta as mensagens que compõem a
música. Ao terminarem de ouvir, comentem um pouco sobre a letra da canção e o tema
central dela. As questões que seguem podem ser escritas no quadro, para que a turma
passe para os seus cadernos e as resolvam individualmente. Ao final, façam uma
correção coletiva com destaque para as questões que tratam da população citada na
canção e da importância de iniciativas que ajudem no combate à seca do Nordeste. Não
esqueça de ajudar a turma a refletir sobre as causas de problemas como a falta de água e
de outros bens fundamentais para a qualidade de vida das pessoas em nossa sociedade.
Atividade 09
Esta atividade precisará ser realizada em um momento extra sala, pois os estudantes
precisarão pesquisar sobre instituições beneficentes localizadas no bairro da escola. A
sugestão é que eles conversem com pessoas que morem na comunidade e que estejam
na escola, como, por exemplo, os funcionários da escola, os familiares dos colegas e os
próprios estudantes. Você também pode sugeri-la como atividade de casa para que a
pesquisa seja feita fora da escola. Num momento seguinte, a turma trará os nomes e as
informações sobre as instituições que encontraram, a ideia é que se realize uma
campanha de arrecadação de algum tipo de produto para que seja doado a uma das
instituições do bairro. Para isso, a turma se organizará em assembleia e irá escolher a
instituição a ser beneficiada. Ajude a todos a se organizarem em comissões com funções
distintas (divulgação/arrecadação/controle/organização, etc.) para que a campanha
aconteça efetivamente.

96
Atividade 10
Neste momento, a turma irá confeccionar cartazes para que a equipe de divulgação
passe nas salas da escola apresentando a campanha aos demais estudantes e professores.
Disponibilize material para que aconteça a atividade, cartolinas, folhas de papel ofício,
canetinhas, giz de cera, revistas, cola, etc. Caso ache oportuno, tire fotos de alguns
cartazes e divulgue nos grupos de whatsapp da escola, como os grupos dos familiares
dos estudantes e dos professores.
Atividade 11
Relembre com todos, as características do gênero convite. Caso seja possível, traga a
imagem de um dos convites confeccionados nas atividades do Caderno 1, quando
trabalhamos com o teatro. Logo após, converse com as crianças sobre a ideia de
entrevistar uma pessoa representante da instituição beneficente, escolhida para a
campanha, sobre o funcionamento do local e sua função na causa defendida. Para isso, a
turma irá produzir um convite coletivamente convidando o representante a vir até a
escola para dar a entrevista. Divida a turma em 4 grupos e atribua funções a cada um:
elaboração de roteiro de perguntas/ preparação do local para a entrevista/ confecção do
convite/ entrevistadores. No momento da entrevista, você, professor, poderá
gravar/[filmar a interação entrevistado e entrevistadores a fim de debater a atuação em
sala de aula.
Atividade 12
Professor (a), nesta atividade os estudantes poderão trabalhar com o gênero virtual
POST, que costumamos encontrar nas redes sociais, como, por exemplo, o Facebook.
Sugerimos que essa atividade seja disponibilizada para toda a turma através de folhas
impressas, se possível, ou, que as imagens coloridas apresentadas na atividade sejam
projetadas no quadro. Na questão que aborda as cores e sua relação com o sentimento
causado pela imagem do POST, converse com a turma sobre os conceitos de cores
quentes e frias e sua relação com os sentimentos de felicidade, tristeza, raiva, medo,
alegria, etc. Na atividade de compartilhamento do texto, as duplas irão de modo
empático analisar os textos dos colegas e avaliar a qualidade da produção levando em
consideração o conteúdo escrito.
Atividade 13
OFICINA: FÁBULAS DE ESOPO
CONTEÚDO(S):

• Gênero Fábula: características


• Inferência
• Coerência

OBJETIVO(S):
• Caracterizar o gênero fábula
• Organizar cronologicamente os fatos apresentados na fábula sem a utilização da
linguagem verbal
• Demonstrar desenvoltura quanto à habilidade da linguagem gestual
• Desenvolver a inferência a partir da dramatização

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PROCEDIMENTO(S):
• O professor expõe à turma o gênero fábula.
Sugere-se apresentar o lendário autor grego, Esopo, à turma, uma vez que diversas
fábulas populares têm sua autoria creditada a Esopo. (Anexo 01)
• Para a melhor visualização do gênero, seria interessante mostrar um exemplo de
fábula e assinalar as partes que geralmente a compõe. (Anexo 02)
• O professor divide a turma em duas ou mais equipes e entrega uma fábula de
Esopo diferente para cada uma delas. (Anexo 03)
• Cada equipe deve ler sua fábula em segredo, a fim de que a outra equipe não
saiba de que fábula se trata.
• Cada equipe deve construir/moldar os bonecos/fantoches que representarão os
personagens da fábula recebida.
• Depois de construídos os personagens, a equipe deve representar a fábula,
através de gestos, mímicas, expressões faciais e corporais, para o restante da turma.
• Cada equipe deve descobrir a fábula contada pelos colegas de equipes diferentes.
Para tanto, terão fichas para anotação.
• Após a leitura das fichas com as inferências de cada equipe, a turma que
dramatizou inicialmente, irá fazê-la novamente, dessa vez, havendo verbalização, ou
seja, a dramatização será conduzida pela fala do narrador.
• Todos irão julgar quem melhor se aproximou da fábula original.

RECURSO(S):
• Jornal
• Tesoura
• Cola
• Fita adesiva
• Canetinhas.
• Cópias de Fábulas (deverão ser providenciadas previamente pelo professor).

Avaliação
• O professor deverá avaliar o grau de comprometimento dos alunos para
desenvolver a atividade.
• Poderá solicitar a elaboração de uma fábula para saber se a turma compreendeu
o gênero em questão.

COMENTÁRIO(S):

1- Essa oficina pode ser adaptada para outros gêneros, como, por exemplo, o conto.
O professor poderá depois debater com os alunos a moral da história de cada fábula
trabalhada e suas implicações para o dia-a-dia do sujeito em sociedade.
2- Outra sugestão é ler uma moral da história e a partir daí os alunos criarem uma
fábula.

TEMPO DE REALIZAÇÃO DA ATIVIDADE: 90 minutos.

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Anexo 01 (folha avulsa)
Esopo

Controvertida a autoria das fábulas atribuídas a Esopo, visto que há informações não
precisas sobre, por exemplo, o ano de nascimento (próximo de 620 a. C), sobre o local
de nascimento (alguns autores afirmam ter sido em Samos ou Sardes e, sobretudo,
Aristófanes diz se tratar de um filho de Atenas). Conforme afirma o historiador
Heródoto, Esopo trabalhava como escravo numa casa e seria corcunda e gago.
Não há registros escritos das fábulas daquela época. As fábulas que lhe foram atribuídas
pela tradição foram reunidas por Demétrio de Falera, por volta de 325 a.C
Antes de o advento da impressa, as fábulas de Esopo eram ilustradas em louça, em
manuscritos ou tecidos. Cogita-se o fato de sua obra ser um conjunto de fábulas
proferidas pela sabedoria popular da antiga Grécia.
Nas fábulas, os seus animais são humanizados, portanto, eles falam, cometem
erros, assumem comportamentos maus ou bons. A intenção de Esopo é levar o ouvinte-
leitor a criticar ações humanas do nosso cotidiano. Sempre há uma moral da história que
merece reflexão.

Anexo 02 (lousa ou folha avulsa)


O Galo e a Pérola
Um galo, que ciscava no terreiro para encontrar alimento, fossem migalhas, ou
bichinhos para comer, acabou encontrando uma pérola preciosa. Após observar sua
beleza por um instante, disse:
- Ó linda e preciosa pedra, que reluz seja com o sol, seja com a lua, ainda que esteja
num lugar sujo, se te encontrasse um humano, fosse ele um construtor de jóias, uma
dama que gostasse de enfeites, ou mesmo um mercenário, te recolherias com muita
alegria, mas a mim de nada prestas pois que é mais importante uma migalha, um verme,
ou um grão que sirvam para o sustento.
Dito isto, a deixou e seguiu esgravatando para buscar conveniente mantimento.
Narrativa curta e que sustenta diálogo
O Lobo e o Cordeiro
Em um pequeno córrego, bebia água um Lobo esfomeado, quando chegou, mais abaixo
da corrente de água um Cordeiro, que começou também a beber.
O Lobo olhou com os olhos sanguinários e arreganhando os dentes disse: - Como ousas
turvar a água onde bebemos? O Cordeiro respondeu com humildade: - Eu estou abaixo
de onde bebes e não poderia sujar a tua água. O Lobo, mostrando-se mais raivoso
tornou a falar:

99
- Por isso, tens que praguejar? Há seis meses teu pai também me ofendeu!
Respondeu o Cordeiro: - Creio que há um engano, porque eu nasci há apenas três
meses, então não havia nascido e por isso não tenho culpa.
O Lobo replicou:
-Tens culpa pelo estrago que fizestes pastando em meu campo.
Lição na conclusão da narrativa.

Disse o Cordeiro:
- Isso não parece possível, porque ainda não tenho dentes.
O Lobo, sem mais razões, saltou sobre o Cordeiro, e o comeu.

ANÁLISE DA FÁBULA:
• Narrativa curta que sustenta um diálogo.
• Narrativa figurada, isto é, apresenta personagens que geralmente são animais
com características humanas.
• Cada animal é uma representação social de algum aspecto humano.
• Sustentada por uma moral, uma lição na conclusão da narrativa.

Anexo 03 (folha avulsa)


Grupo 01:
O Asno e a Cachorrinha
Um Asno, que vivia livre pastando diante da casa, observou que quando seu dono
chegava, a Cachorrinha ia ao encontro dele abanando o rabo, pulava em seu colo,
procurando lambê-lo pelo que, em seguida, seu dono brincava com ela, a afagava e
depois lhe dava de comer.
Com inveja, pensou então que se fizesse o mesmo, receberia mais carinhos, já que era
maior que a Cachorrinha. Imaginando isso, no dia seguinte, surgindo seu dono, o Asno
correu de encontro ao homem e, enquanto pulava buscando colocar suas patas dianteiras
sobre os ombros dele, procurava lambê-lo. Espantado com aquilo, o dono gritou
chamando os criados e mandou surrar o Asno para depois mantê-lo trancado na
estrebaria.
Grupo 02 :
O Lobo e as Ovelhas
Havia entre Lobos e as Ovelhas uma guerra antiga. As Ovelhas, ainda que fracas,
ajudadas pelos rafeiros (cães de guarda), sempre levavam o melhor. Certa vez os Lobos

100
pediram paz, oferecendo como penhor seus filhotes, desde que as Ovelhas entregassem
os rafeiros.
As Ovelhas, cansadas daquela guerra, aceitaram e as pazes foram feitas. Aconteceu que,
estando presos, os filhos dos Lobos começaram a uivar continuamente. Seus pais,
ouvindo isso, correram a acudir afirmando que a paz estava quebrada e tornaram a fazer
a guerra.
As Ovelhas bem que tentaram se defender, mas como sua principal força consistia nos
cães de guarda (rafeiros), que haviam entregado aos Lobos, facilmente foram vencidas e
devoradas.

Grupo 03:
A CIGARRA E A FORMIGA
No Inverno, a Formiga tirava os grãos de trigo fora de sua cova para os secar, quando
surgiu a Cigarra que implorava que repartisse aquela comida com ela, porque temia
morrer de fome. A Formiga perguntou a ela o que havia feito durante a Primavera e o
Verão, já que não guardara alimento para se manter. A Cigarra respondeu:
- A Primavera e o Verão gastei cantando e brincando pelos campos.
A Formiga então, continuando a recolher seu trigo, lhe disse:
-Companheira, se aqueles seis meses gastaste em cantar e bailar, como se fosse comida
saborosa e a seu gosto, que agora cante e dance.
Oficina vivenciada pelos alunos de Letras da UFC (disciplina Estágio de Regência em
Ensino de Língua Portuguesa)

REFERÊNCIA:
Fábulas disponíveis em:
http://www.dominiopublico.gov.br/download/texto/ea000378.pdf , acesso em 09-09-
2014.
Atividade 14
Após a entrevista com o (a) representante da instituição beneficente, peça para cada
estudante da turma fazer a sua própria síntese sobre o que foi falado na conversa, o texto
pode ser escrito no caderno, logo após, escreva no quadro as questões que seguem na
atividade, as crianças responderão sobre o momento da realização da entrevista e suas
características enquanto gênero textual. Para a correção dessa atividade, você pode
solicitar que alguns estudantes compartilhem suas respostas com a turma, valorizando
suas respostas e agregando naquelas que estiverem incompletas.

101
Atividade 15
A partir desta atividade, trabalharemos o gênero História em Quadrinhos (HQ),
aproveite para levar à sala de aula revistinhas diversas e apresente-as à turma. Deixe-os
à vontade para visualizá-las e conhecê-las um pouco. Logo após, traga as perguntas
iniciais da atividade, você pode realizá-las oralmente com todos, liste as HQ conhecidas
da turma no quadro, conversem um pouco sobre as características de cada uma delas.
Na questão que apresenta a história em quadrinhos é importante que todas as crianças
consigam visualizar a imagem e ler o texto para interpretá-lo, logo após, devem
responder as perguntas propostas, uma delas irá abordar os significados de duas
onomatopeias, apresente essa figura de linguagem de forma breve, mas compreensível
às crianças.
Atividade 16
Aproveite esta atividade para trabalhar a figura dos heróis apresentada nas HQ, tente
aprofundar essa discussão para refletirem sobre outros conceitos de herói que a
sociedade tem apresentado ao longo de sua história, conversem sobre os benefícios e
prejuízos de se levar ao “pé da letra” alguns desses conceitos. Após a discussão,
proponha as questões da atividade, nelas trabalharemos a função dos diferentes balões
nas HQ. Para a atividade final, de produção de quadrinhos, organize papeis de cartolina
branca cortados em formato de retângulos e entregue um para cada estudante para que
criem seus dois quadrinhos com o diálogo do Super-Homem e da Mulher-Maravilha.
Após a atividade, colem os quadrinhos no mural de artes da sala de aula.
Atividade 17
Professor (a), para esta atividade, leve tirinhas retiradas de revistas e/ou jornais,
apresente-os à turma e explique as diferenças e semelhanças desse gênero com o HQ.
Logo após, leia para a turma a tirinha do Armandinho, trazida na atividade, e peça para
que respondam as duas questões propostas, só então, a partir das respostas dos
estudantes, discutam um pouco sobre a mensagem da tirinha e sua importância. Peça
para os alunos criarem um herói com sucatas, ressaltando a importância de usar material
reciclável. No próximo momento, é hora de os estudantes realizarem a produção de uma
narrativa com o tema “O herói que quero ser”, oriente-os sobre as etapas de uma
narrativa e lembre que a proposta é descrever um herói atual, que a sociedade de hoje
gostaria de ter. Peça para que alguns estudantes leiam para a turma suas histórias.
Atividade 18
Nesta atividade, os estudantes irão transformar suas narrativas da atividade anterior em
HQ. Para isso, são necessárias duas folhas de papel ofício para cada estudante (montem
as revistas como propõe a orientação descrita na atividade), canetinhas, lápis comum,
lápis de cores, giz de cera e borracha. Disponibilize um tempo considerável para que
cada criança possa se dedicar a criação da sua HQ. É importante lembrá-los que a
linguagem dos balões da HQ precisa estar em formato de conversa/diálogo para que
sejam adequadas ao gênero proposto. Prepare uma cesta ou uma caixa decorada para
colocarem as revistinhas produzidas dentro dela e deixarem disponibilizadas na sala de
aula para que toda a turma possa lê-las.

102
Atividade 19
Na atividade proposta, aprofundaremos o estudo com as onomatopeias, aproveitando a
função destas nas Histórias em Quadrinhos. Junto à turma, descubram quais os
significados sonoros têm as expressões escritas nos balões apresentados nesta atividade,
e respondam as perguntas. Leia a explicação sobre as onomatopeias disponível na
atividade e peça para que os estudantes escrevam no quadro outras possibilidades de
escritas dos sons, que ainda não foram apresentadas. Após esse momento, é chegada a
hora de revelar os amigos protetores da brincadeira “Amigo que guarda”, proposta no
início do nosso Caderno 2. Peça para que cada criança produza algo para dar de
lembrança ao seu amigo ‘protegido’, pode ser um cartão, um objeto, um desenho,
alguma recordação dos momentos de proteção ofertados ao colega. Incentive a turma a
continuar investindo no cuidado com o outro, valorizando cada um e se respeitando
como pessoas, cidadãos tão importantes, sensíveis e amigos como os demais colegas.
Atividade 20
Para finalizar esta etapa de atividades, reforçaremos a importância do cuidado, da
valorização de si e dos outros. Na primeira parte da atividade, reflita com os estudantes
sobre a importância da amizade para eles, resgate os personagens que são grandes
amigos nas HQs e nas tirinhas, apontem suas características, semelhanças e diferenças e
a importância de serem seres individuais e coletivos ao mesmo tempo. Após a conversa,
peça para que cada estudante faça um cartão de agradecimento bem bonito para entregar
às pessoas que estão doando os materiais solicitados na campanha. Cada sala de aula
pode ganhar um cartão, por exemplo. Combine com a turma um dia para que a entrega
seja feita e as crianças possam celebrar o sucesso da atividade, ajude-os a refletir sobre a
importância da solidariedade, peça para que escrevam o que pensam, recorte os escritos
dos estudantes em formato de filetes e faça um pequeno varal na sala com as opiniões
de cada aluno sobre a importância da solidariedade. Finalizem com a avaliação
individual dessa etapa, proposta como último momento desta atividade.

103
GLOSSÁRIO
Texto:
"O texto será entendido como uma unidade linguística concreta, que é tomada pelos
usuários da língua, em uma situação de interação comunicativa específica, como uma
unidade de sentido e como preenchendo uma função comunicativa reconhecível e
reconhecida, independentemente da sua extensão. " (Koch e Travaglia, 1989)
Segundo Marcuschi (2008), o texto se processa a partir de planos enunciativos
complexos que ultrapassam o funcionamento das regras fixas, pois, manifesta as
relações existentes entre os “O texto se dá como um ato de comunicação unificado num
complexo universo de ações alternativas e colaborativas” (MARCUSCHI, 2008, p. 79).
Para Xavier (2006), o texto é entendido como prática comunicativa materializada, por
via das múltiplas modalidades da linguagem, tais como: verbal, escrita e oral, e não-
verbal (visual). O texto é compreendido como resultante da interação das várias
linguagens (LUNA, 2002).
Multimodalidade:
“O uso de diversas modalidades semióticas no design de um produto ou evento
semiótico, juntamente com a forma particular como essas modalidades são combinadas
- elas podem, por exemplo, se reforçar (dizer o mesmo de maneiras diferentes),
desempenhar papéis complementares (...) ou ser ordenadas hierarquicamente.” (KRESS;
VAN LEEUWEN, 2006, p. 20). Para Dionísio (2005; 2011), a Multimodalidade refere-
se às variadas formas e modos de representação utilizados na construção linguística,
como, por exemplo: palavras, imagens cores, formatos, marcas/ traços tipográficos,
disposição da grafia, gestos, padrões de entonação, olhares etc.
Gênero:
Dolz e Schneuwly, baseados nos pressupostos de Bakhtin, definem gênero como
“formas relativamente estáveis tomadas pelos enunciados em situações habituais,
entidades culturais intermediárias que permitem estabilizar os elementos formais e
rituais de práticas de linguagem” (1999, p. 7)
Gênero é um “megainstrumento que fornece um suporte para a atividade nas situações
de comunicação e uma referência para os aprendizes” (1999, p. 7).
Letramento:
“A dimensão da contemporaneidade no ensino de práticas de letramento não tem
somente a ver com o ensino daquilo que há de mais avançado tecnologicamente, ou
aquilo que é mais funcional e, portanto, terá maior serventia escola afora, embora ambos
sejam aspectos importantes para determinar objetivos educacionais. A
contemporaneidade diz respeito à flexibilidade e ao respeito pela cultura do outro para
garantir a inserção tranquila do aluno nos novos modos de fazer sentido via escrita na
sociedade tecnológica em que imagem e texto escrito imperam. Ser contemporâneo é
ouvir o que o outro quer e aproveitar a flexibilidade de novos modos de ser e significar
para propiciar as condições para que o aluno satisfaça seu desejo” (KLEIMAN, 2014,
82-83)

104
TEXTO FORMATIVO

Os sentidos do texto - RESENHA

Milton Francisco - CAVALCANTE, MÔNICA MAGALHÃES. Os sentidos do texto.


São Paulo: Contexto, 2012, 176 p.

O livro, objeto desta resenha, integra a Coleção Linguagem & Ensino, cuja coordenação
ocorre aos olhos da professora Dra. Vanda Maria Elias. situa-se na fronteira da
Linguística Textual, da Análise do Discurso e do Ensino de Texto, e direciona-se
especialmente ao professor de língua portuguesa do ensino médio, mas também ao
estudante de Letras ou Pedagogia. Um livro-contribuição para a formação do professor,
que incorpora "orientações" da Linguística Aplicada.

A autora, professora do Programa de Pós-graduação em Linguística da Universidade


Federal do Ceará, há vários anos desenvolve e orienta pesquisa acerca dos assuntos
abordados no livro.

No capítulo 1, Texto, contexto e coerência, são tratadas as concepções de texto que


fazem parte da Linguística Textual. A concepção privilegiada pela autora ao longo do
livro fundamenta-se especialmente na concepção de língua e de sujeito tomada de Koch
e Elias (2006, p. 12): "uma concepção socio-cognitivo-interacional de língua, que
privilegia os sujeitos e seus conhecimentos em processos de interação". Nessa esteira, o
texto é um evento comunicativo em que estão presentes os elementos linguísticos,
visuais e sonoros, os fatores cognitivos e sociais. A propósito, são concepções
consonantes com a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional e com
os Parâmetros Curriculares Nacionais de Língua Portuguesa.

São apresentados os tipos de conhecimentos ativados na compreensão e na produção de


sentido. são conhecimentos complementares e ativados simultaneamente. Um deles é o
conhecimento linguístico, que diz respeito ao uso das regras da língua. Outro, o
conhecimento enciclopédico ou conhecimento de mundo, que se encontra armazenado
na memória dos sujeitos; é um tipo de conhecimento que, em muitos textos, deve ser
compartilhado entre autor e leitor. Outro, o conhecimento interacional, que diz respeito
à relação do ouvinte/leitor com o texto à sua frente e, em grande medida, à relação entre
sujeitos. Complementar é a noção de contexto - algo de ordem externa ao texto -,
entendido de forma ampla como "tudo aquilo que, de alguma forma, contribui para ou
determina a construção de sentido" (KOCH e ELIAS, 2006, p. 59).

Aborda-se também a coerência, que é de ordem pragmática e diz respeito, conforme


Cavalcante (p. 31), a "todas as inferências que precisam ser feitas para que os sentidos
sejam construídos". Ela ocorre como amplo processo cognitivo, envolvendo todos os
conhecimentos já mencionados no texto e informações contextuais. Com base nesses
conhecimentos e no contexto, o leitor atribui sentido ao que lê. isto é, a coerência é
construída, ela "não está no texto em si; não nos é possível apontá-la, destacá-la ou
sublinhá-la" (p. 31). Em síntese, os sentidos de um texto são dependentes de fatores
linguísticos, cognitivos, interacionais, socioculturais.

105
A coerência se divide em continuidade, progressão, não contradição e articulação. são
quatro metarregras formuladas por Charolles (1988) que Cavalcante (p. 33) aponta
como boas ferramentas para o professor de língua portuguesa avaliar e intervir no que
tange à coerência do texto do aluno, o que pode, a meu ver, contribuir para o êxito na
leitura e na escrita de diferentes gêneros discursivos - proposta cara aos Parâmetros
Curriculares.

Gêneros discursivos é o título do capítulo 2. O texto base do conceito de gêneros é de


Bakhtin (2010 [1953]), o qual não foi explicitamente incorporado aos primeiros estudos
da Linguística Textual. Mas hoje em dia gênero é conceito - dada sua produtividade -
quase sempre presente nas abordagens e reflexões sobre leitura e/ou produção de texto.
Nesse capítulo, a autora expõe sobre a estabilidade e a mudança características dos
gêneros discursivos. A estabilidade consiste na recorrência de padrões genéricos - é, de
certo modo, a historicidade do gênero -, enquanto a mudança (ou instabilidade) consiste
nas adaptações que o falante/autor faz das formas convencionadas a propósitos novos
que surgem na sociedade; são adaptações sócio-históricas e culturais. O bom
conhecimento que o ouvinte/leitor tem do gênero usado pelo falante/autor contribui
significativamente, por exemplo, para o êxito na compreensão das inferências e da
mensagem veiculada.

Além disso, a autora faz considerações sobre o gênero e o suporte, o qual, segundo
Marcuschi (2003, p. 8), é o "lócus físico ou virtual com formato específico que serve de
base ou ambiente de fixação do gênero materializado como texto".

Ainda no capítulo 2, abordam-se os gêneros digitais e a hipertextualidade. Com o


advento da internet, novas formas de comunicação e novos gêneros passaram a fazer
parte de nossas vidas, embora tais gêneros ainda hoje estejam se estabilizando. Podemos
considerar que a inserção dos gêneros digitais na vida social ocorre, em maior ou menor
medida, em todas as esferas sociais, inclusive na escolar. Daí sua importância em um
livro que se volta "para a sala de aula".

O capítulo 3, Sequências textuais, tem como foco uma questão ainda embaraçosa para
uma parte dos professores de língua portuguesa, devido, a meu ver, ao tratamento dado
ao texto antes do conceito de gênero discursivo "chegar" à formação docente. A autora
explora a noção de sequência textual estabelecendo, de modo pertinente, suas relações
com o conceito de gêneros discursivos.

Uma sequência textual, segundo a autora, é uma forma de composição constituída com
função específica. As funções podem ser: "narrar (narrativa), argumentar
(argumentativa), descrever (descritiva), orientar os passos de uma instrução (injun-tiva),
explicar (explicativa ou expositiva) e apresentar uma conversa (dialogal)" (p. 62). É
sabido que um texto, em geral, pode se compor de mais de uma sequência, o que lhe
atribui certa heterogeneidade composicional. Mas, embora o texto seja heterogêneo, de
acordo com Adam (1992), há nele "uma sequência dominante, em relação à qual se
organizariam as demais sequências dominadas, ou inseridas" (CAVALCAN-TE, p. 63).
Para identificarmos a sequência dominante precisamos considerar, por exemplo, o
gênero discursivo ao qual o texto pertence.

As sequências básicas são narrativa, argumentativa, descritiva, injuntiva, explicativa e


dialogal, as quais a autora expõe de modo suficientemente detalhado. E mais, cada

106
sequência se constitui de fases, as quais são um conjunto de proposições (enunciados)
variável conforme a sequência textual.

Ao fim desse capítulo, a autora, pertinentemente, apresenta um quadro relacionando as


sequências a diferentes gêneros discursivos, como sugestão para o ensino-aprendizagem
de sequências textuais.

O capítulo 4, Tópico discursivo, é dedicado à organização tópica, ou temática, do texto.


Trata-se de um dos fatores mais importantes para a construção da sua coerência global,
sobretudo no que tange à compreensão do texto, escrito ou oral. "A identificação do
tópico de um texto é indispensável para a sua compreensão. O tópico pode condicionar
a interpretação de cada unidade de um texto", enfatizam Fulgêncio e Liberato (1998, p.
37). Mas Cavalcante (p. 82) tem um olhar também para sua produção: "podemos
afirmar que um texto confuso, mal construído, que não possibilita ao leitor estabelecer
com precisão o quadro tópico, compromete a sua compreensão". Em geral, os textos
possuem o tópico principal/central e subtópicos, os quais se estruturam de forma
hierárquica. É uma estrutura a ser identificada, consciente ou intuitivamente pelo leitor,
como forma de obter êxito na compreensão textual, embora essa identificação não seja
tudo a ser feito por ele.

A partir de Jubran (1993), a autora apresenta dois traços básicos do tópico discursivo:
a centração e a organicidade. A centração é a convergência das diferentes unidades (os
subtópicos) de sentido do texto para o tópico central. Já a organicidade "é a propriedade
através da qual o tópico se apresenta em subtópicos, que possuem entre si uma relação
de interdependência em dois planos: vertical e horizontal" (CAVALCANTE, p. 87). No
plano vertical, ocorrem relações entre o tópico central e os subtópicos, hierarquicamente
organizados. No plano horizontal, ocorre a organização dos tópicos e subtópicos
conforme sua sequência no texto, e este diz respeito à ordem linear em que os
subtópicos aparecem textualmente e ao status paralelo entre eles.

A relevância de pensar a organização tópica está no fato de a topicalidade ser um


princípio de organização textual, o qual é revelado pelas/nas relações entre tópicos e
subtópicos, tanto no plano vertical quanto no horizontal. isso é de especial importância
com relação ao texto argumentativo: parte curricular da educação básica, do ensino
médio em especial.

Ao professor em sala de aula, esse capítulo interessa, por exemplo, em situações em que
seu aluno tem muitas ideias sobre o assunto colocado em pauta, mas não consegue
organizá-las na forma de escrita textual.

Diferentemente dos capítulos anteriores, no capítulo 5, Referenciação e compreensão de


textos, o ponto de partida é uma atividade de leitura e escrita. A ênfase recai sobre os
vários recursos linguísticos (expressões referenciais) empregados para referir a pessoas,
coisas, eventos, sentimentos. No texto ocorre um processo de referenciação, em que os
referentes (entendidos como objetos de discurso) existem discursivamente e podem ser
percebidos, quase sempre, a partir das expressões referenciais (em geral de natureza
substantiva; às vezes, adverbial). Trata-se de assunto de especial importância para a
leitura e a escrita em geral.

107
Os objetos de discurso - pessoas, coisas, sentimentos, ações, eventos - podem ser de
natureza diversa. Por exemplo, mais ou menos individualizados, genéricos ou
específicos, explicitados ou não no texto, mais ou menos concretos e até abstratos.

Retomando pontos dos capítulos anteriores, vale destacar: os referentes dizem respeito à
organização da informação, à manutenção da continuidade e progressão do tópico
discursivo e à orientação argumentativa do texto. são conhecimentos, sem dúvida,
necessários ao professor de língua portuguesa.

A referenciação (que é ação de referir) possui ao menos três características, nas quais a
interação social é relevante. A primeira consiste em que a realidade (instável e
dinâmica) pode ser (re)elaborada no âmbito do texto, ou seja, os referentes não são
repetição da realidade. Os sujeitos os "recriam" segundo, por exemplo, suas intenções e
o contexto. Essa reelaboração do referente pode ser vista como recategorização
referencial, que diz respeito à possibilidade de um referente ser percebido e entendido
de diferentes maneiras no decorrer do texto. são diferentes modos de tratar o referente
que, a meu ver, em geral se inter-relacionam de forma progressiva, contribuindo
substancialmente para a coerência (assunto do capítulo 1) e para a construção do sentido
global do texto. Às vezes, cada modo de referir se vincula a um subtópico específico,
retomando alguns pontos do capítulo 4.

A segunda característica da referenciação é a negociação entre os interlocutores,


sobretudo no que tange à (re)elaboração dos referentes. A (re)elaboração é um processo
negociado, cooperativo, intersubjetivo, em que a subjetividade é compartilhada. isto é, o
conteúdo do texto (no caso, os referentes) está sujeito a como cada sujeito percebe as
ações, intenções e palavras dos demais sujeitos envolvidos na interação. Assim,
conforme os conhecimentos de mundo dos sujeitos e as circunstâncias contextuais
(fatores mencionados no capítulo 1), estabelecem-se no texto os referentes.

Antes que achemos que esse processo ocorre apenas no texto oral, lembremos que
também se dá no texto escrito ou nos ambientes virtuais. sempre há uma negociação. No
texto escrito, ocorre "uma negociação indireta, que começa na antecipação que o
escritor faz do(s) seu(s) leitor(es) e que se efetiva na (provável) cooperação do leitor em
aceitar entrar na interação e reconhecer a pertinência e validade dos referentes
construídos" (CAVALCANTE, p. 111).

A terceira característica é o trabalho sociocognitivo da referenciação. A atividade


referencial é social porque ocorre sob a influência de vários fatores sociais que atuam na
configuração e no sentido geral do texto, além de os referentes e os modos de dizer
vincularem-se às experiências sociais e à participação social do sujeito. Ao mesmo
tempo, é cognitiva porque o processamento referencial ocorre também na cognição, isto
é, "os interlocutores selecionam formas de atuar sobre a produção e recepção de textos,
utilizando para tanto o conhecimento (em algum nível) proveniente de sua 'bagagem'
mental", como destaca Cavalcante (p. 113).

São três características intimamente integradas que apenas por razões didáticas são
tratadas individualmente. isso significa que o processo de referenciação se refere a
"operações dinâmicas, sociocognitivamente motivadas, efetuadas pelos sujeitos, à
medida que o discurso se desenvolve, com o intuito de elaborar as experiências vividas
e percebidas" (CAVALCANTE, p. 113). É um processo que se dá, quase sempre, como

108
elaboração compartilhada dos objetos de discurso, os quais garantem a construção
textual do(s) sentido(s).

O capítulo 6, Expressões referenciais e suas funções no texto, é complementar ao


anterior. Aqui a autora sintetiza - coerentemente aos objetivos do livro - o amplo
processo referencial, dividindo-o em três processos: introdução referencial, anáfora e
dêixis. O primeiro diz respeito a quando o referente aparece no texto pela primeira vez,
independentemente do recurso linguístico empregado. A introdução do referente por
expressões referenciais se dá de dois tipos. Um é a introdução referencial pura, em que
não há relação com qualquer outro referente já introduzido no texto. O outro é a
introdução referencial que se "ancora" em alguma expressão anterior, isto é, o referente
é introduzido associando-se a outro já presente no texto. Esse segundo tipo, por vezes, é
chamado anáfora indireta, cuja interpretação é dependente de dados já introduzidos.

Há também a anáfora direta ou correferencial, cuja relação com alguma expressão


anterior é a de retomada do referente. É a manutenção do referente no texto, podendo
ele, a cada expressão referencial, ganhar ou perder características, atributos (o que
implica em recategorização referencial, tratada no capítulo anterior). Nesses termos, a
expressão referencial pode ser pronome, substantivo, sintagma nominal novo, repetição
do item lexical ou pronominal: todos possíveis de servir à correferencialidade.

Outro tipo de anáfora é a encapsuladora, que consiste no resumo (encapsulamento) e


nomeação de alguma parte do texto.

Um ponto a destacar é que, sobretudo na anáfora indireta e na encapsuladora, as


inferências têm papel relevante.

Quanto à dêixis, é um fenômeno relativo "à localização e identificação de diversos


aspectos (pessoas, objetos, eventos, processos) em relação a um contexto
espaçotemporal" (p. 129), o qual é gerado numa situação de enunciação, isto é, no
encontro de pelo menos um falante/autor e um ouvinte/leitor. A autora detalha os três
tipos de dêixis tradicionalmente abordados: pessoal, espacial e temporal. A dêixis
pessoal são as expressões que o falante/autor emprega na remissão às pessoas do
discurso: "eu" e "tu/você".

A dêixis espacial é a expressão que "aponta para informações de lugar, tendo como
ponto de referência o local em que ocorre a enunciação" (CAVALCANTE, p. 131). são
sinalizadores em forma de advérbios ou locuções adverbiais de lugar (como "aqui" e "lá
em cima") ou em forma de determinantes e pronomes demonstrativos (como "este" e "o
outro").

A dêixis temporal, por sua vez, localiza no tempo do enunciador fatos específicos, ou
seja, utiliza "como ponto de referência o 'agora' da enunciação" (p. 132). Desempenham
essa função os advérbios, as locuções adverbiais ou as expressões indicadoras de tempo
(como "amanhã" e "no dia seguinte"), e sufixos flexionais de tempo-modo (como em
"falarei" e "falei").

A dêixis, de certo modo, é uma relação de algo de dentro do texto com algo externo. Por
sua vez, a anáfora é uma relação entre duas expressões do interior do texto. Apesar
disso, dêixis e anáfora não são mutuamente excludentes.

109
Introdução referencial, anáfora e dêixis exercem funções textual-discursivas de grande
importância na tessitura do texto. Algumas dessas funções são comentadas pela autora,
a saber: a organização do(s) tópico(s) e subtópicos do texto; a marcação da
heterogeneidade de vozes no texto; o convite ao ouvinte/leitor para uma ativação na
memória; a indicação dos participantes da enunciação; e a estratégia argumentativa de
colocar em cena várias vozes no texto/discurso. Tais funções, que atuam quase sempre
em conjunto, contribuem sobremaneira para a coerência e a compreensão do texto.

Se nos capítulos 5 e 6 a ênfase é colocada nas relações intratextuais, no capítulo


7, Intertextualidade, ela está nas relações entre textos. são considerações válidas tanto
para a prática de produção de texto quanto para a leitura e compreensão. Todo texto
(falado ou escrito) se constitui a partir de outros textos, podendo ou não revelar as
marcas de intertextualidade.

Intertextualidade - conceito muito usado em estudo do texto e em sala de aula - remete


ao conceito de interdiscurso de Bakhtin (2010 [1953]), embora tal relação seja pouco
evidenciada nas obras em geral. Esse tratamento ocorre, em parte, pelo fato de
a intertextualidade estar, hoje em dia, mais didatizada do que a interdiscursividade, em
especial em estudos assinados por pesquisados franceses ou realizados a partir da leitura
de tais pesquisadores.

Especialmente a partir de genette (1982) e Piègay-gros (1996) a autora expõe os


diferentes tipos de relações intertextuais. Uma delas é a citação, a mais conhecida, por
exemplo, no meio jornalístico e no meio acadêmico, em que a palavra do outro tende a
ser um argumento de autoridade. Em geral, é assinalada tipograficamente por aspas ou
itálico.

Outra relação intertextual é o plágio, que "é a apropriação indevida do texto alheio de
forma que o plagiário assume como sua a autoria do texto de outrem." Ou, complementa
Cavalcante (p. 149), "é efeito de um desconhecimento de formas de demarcação de
autoria". O plágio ocorre predominantemente sem qualquer marca tipográfica que
evidencie a intertextualidade.

Outra relação é a referência, a qual se dá como remissão a outro texto sem a necessidade
de reproduzir parte de tal texto. "A remissão pode realizar-se, por exemplo, por meio da
nomeação do autor do intertexto, do título da obra, de personagens de obras literárias
etc." (CAVALCANTE, p. 150). Em textos acadêmicos, a referência, em geral, se faz
pelo uso do sobrenome do autor.

Já a alusão é um tipo de relação intertextual implícita, ou seja, não apresenta marcas


diretas da relação e, portanto, seu reconhecimento exige maior capacidade de inferência
por parte do ouvinte/leitor.

Esses quatro tipos de relação intertextual são relações de copresença - "aquelas em que
é possível perceber, por meio de distintos níveis de evidência, a presença de fragmentos
de textos previamente produzidos" (CAVALCANTE, p. 147). A citação e a referência
são explícitas, enquanto o plágio e a alusão são implícitos.

Outro conjunto de relações intertextuais denomina-se derivação, as quais ocorrem


quando, a partir de texto(s) já existente(s), cria-se um novo texto. são elas: a paródia, o

110
travestimento burlesco e o pastiche. A primeira delas, como esclarece Cavalcante (p.
155), realiza-se de várias formas, "desde a substituição de fonemas e palavras até a
modificação de enunciados inteiros, que, no entanto, guardarão resquícios do texto
original, tais como tema, nomes de personagens, estilo etc."

O travestimento burlesco consiste na retomada do conteúdo de um texto, que transforma


sua estrutura e seu estilo com finalidade satírica, mantendo o conteúdo original. Já o
pastiche tem como característica a imitação do estilo de um autor ou de traços de sua
autoria, quase sempre com fins humorísticos ou satíricos.

A autora acrescenta à derivação dois outros tipos de relação intertextual:


o détournement, a partir de grésillon e Maingueneau (1994), e a paráfrase, a partir de
sant'Anna (1985).

O détournement é uma espécie de paródia, mas restringe-se, quase sempre, a textos


curtos, como provérbios e frases feitas. Os produtores de um détournement, de acordo
com Koch, Bentes e Cavalcante (2007, p. 45), objetivam "levar o interlocutor a ativar o
enunciado original, para argumentar a partir dele; ou então ironizá-lo, ridicularizá-lo,
contraditá-lo, adaptá-lo a novas situações" ou direcioná-lo para um sentido distinto do
sentido original.

A paráfrase "se caracteriza por ser uma repetição de outro texto, com o objetivo de
esclarecê-lo, com a utilização de palavras próprias do autor do texto 'atual'"
(CAVALCANTE, p. 167). geralmente a paráfrase condensa e reforça o texto-fonte. Mas
pode também ser um texto maior que o original.

Vale ressaltar: os fenômenos intertextuais podem se sobrepor, pois se constituem por


diferentes critérios e exercem diferentes funções.

Os sentidos do texto, em grande medida, atende às atuais orientações acerca do texto no


meio acadêmico e/ou escolar, assim como às necessidades do professor no que tange à
leitura e produção textual. Aliás, uma das suas características é a "linguagem fácil" -
sem ser superficial - diante de vários "conceitos pesados".

Dialogando com a Linguística Aplicada, o livro é de grande importância para a


formação dos estudantes de Letras ou Pedagogia, e para os professores de língua
portuguesa do ensino médio, mas também do ensino fundamental. A propósito, é na
perspectiva da interação socioverbal-cognitiva - perspectiva em que hoje se busca
realizar a educação de crianças e jovens do ensino básico Brasileiro - que se constrói
seu conteúdo, tanto teórico quanto das atividades propostas.

Aos estudantes de Linguística Textual ou de Análise do Discurso especificamente, o


livro se apresenta como amplo leque de conceitos e aplicações de grande relevância
para a vida acadêmica. Mas, para aprofundamentos, cabe-lhes explorar boa parte dos
artigos e livros elencados na bibliografia, entre outros não mencionados pela autora.

Didaticamente, este livro é rico em exemplos, sempre vinculados a um ou outro tópico


no interior dos capítulos. são pelo menos setenta textos, quase todos autênticos,
comentados e distribuídos nos sete capítulos. Além disso, ao final de cada capítulo, a
autora propõe duas ou três atividades que o professor pode incorporar às aulas de língua

111
portuguesa. O leitor-professor, ou professor-leitor, poderá, atentamente, articular o
conteúdo de diferentes capítulos a cada exemplo ou atividade apresentados,
independentemente de em que capítulos apareçam. Tais exemplos e atividades,
juntamente com outras similares e contextualizadas a serem criadas pelo professor,
podem contribuir substancialmente para o êxito dos alunos na compreensão e na
produção de textos.

São exemplos e atividades (em diferentes gêneros discursivos, mais escritos que orais)
válidos para o ensino fundamental - com relativa adaptação à realidade do aluno - e o
ensino médio, mas também com aplicação no ensino superior, quer em aulas de estudo
do texto, quer em aulas de compreensão de texto. Ao mesmo tempo, são exemplos e
atividades que se somam à teoria exposta. Um ganho para o leitor.

FONTE RESENHA
http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-18132014000200010 ,
acesso em 01-04-2017.

112
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PIÈGAY-GROS, N. (1996). Introduction à l'intertextualité. Paris: Dunod.

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XAVIER, A. C. Como se faz um texto: a construção da dissertação argumentativa.


Catanduva: Rêspel, 2006

INDICAÇÃO DE VÍDEOS
Nova Escola | Emilia Ferreiro | Cisão entre alfabetização e letramento:
https://www.youtube.com/watch?v=WF5S9Ic4nmY
Alfabetização e Letramento | Magda Soares :
https://www.youtube.com/watch?v=k5NFXwghLQ8
Indicação de resenha sobre a temática “texto”:
file:///C:/Users/Pollyane/Desktop/2018/Revisitando%20o%20estatuto%20do%20texto.p
df

114
SISTEMATIZAÇÃO DE
ACOMPANHAMENTO
DO ALUNO

115
APRESENTAÇÃO

Com o intuito de dar subsídios ao professor para a avaliação e a mensuração do


processo de desenvolvimento, no aluno, das habilidades relacionadas à Língua
Portuguesa, a equipe Copem, juntamente com a equipe de consultoria do 3° ano do
Ensino Fundamental, pensou este instrumento de acompanhamento, que engloba os
eixos de ensino elencados pela Proposta Curricular, no que se refere às situações
efetivas do uso da língua, são eles: sistema de escrita e ortografia, oralidade, produção
de textos escritos e leitura – compreensão leitora e fluência.
Dessa forma, estão disponibilizadas cinco tabelas de acompanhamento, que
serão trabalhadas de forma detalhada nas formações, cada uma referente às habilidades
de determinado eixo, e uma atividade norteadora, para auxiliar o professor neste
processo.

116
QUADRO I - AVALIAÇÃO DA APROPRIAÇÃO DO SISTEMA DE ESCRITA (2° BIMESTRE)
N° Nome Escreve grafando Controla o Escreve Faz uso de dicionários, Escreve Memoriza a grafia Identifica e Identifica, em Reconhece prefixos
adequadamente em espaçamento demonstrando livros didáticos e corretamente as de palavras de uso diferencia, textos, adjetivos e sufixos na
letra cursiva. entre palavras. compreender gramáticas para palavras com os frequente, de em textos, relacionadas a formação de
palavras com solucionar dúvidas dígrafos lh, nh, contextos irregulares substantivos determinado palavras derivadas
correspondências ortográficas. ch. e com h inicial que e verbos. ser, objeto, etc. de substantivos, de
fonográficas não é fonema. adjetivos e de
regulares. verbos.

117
ND – Não domina DP – Domínio Parcial DM – Domínio Mediano DA – Domínio Autônomo NA – Não avaliado
QUADRO II - AVALIAÇÃO DA LEITURA – FLUÊNCIA EM LEITURA (2° BIMESTRE)
PRECISÃO E AUTOMATISMO NA DECODIFICAÇÃO DE PALAVRAS DESENVOLVER A LEITURA ORAL EXPRESSIVA

N° Nome Domina casos em que Lê palavras de maior Lê, oralmente, Monitora o processo Lê, oralmente, sem Lê, oralmente, textos
os valores do grafema extensão e com apreendendo grupo de de reconhecimento hesitações, textos curtos e de curtos e de complexidade
variam de acordo com sílabas de estrutura palavras e não palavras de palavras, fazendo complexidade média, média, reconhecendo
sua posição. complexa com isoladas em textos de autocorreções atentando para os sinais de aspectos sintático-
precisão e rapidez. extensão e complexidade durante sua leitura. pontuação no final das semânticos que colaboram
médias, após leitura frases, após leitura para a compreensão
silenciosa. silenciosa. textual.

118
ND – Não domina DP – Domínio Parcial DM – Domínio Mediano DA – Domínio Autônomo NA – Não avaliado
QUADRO III - AVALIAÇÃO DA ORALIDADE (2° BIMESTRE)
PARTICIPAÇÃO DA
COMUNICAÇÃO
Nº NOME PRODUÇÃO DE TEXTOS ORAIS PRODUÇÃO ORAL DOS
ORAL
COLEGAS
Faz-se Faz Comunica com Reconta textos Relata fatos vividos Descreve as Expõe saberes Respeita os Faz indagações e
compreender, com planejamento adequação e conhecidos, ou conhecidos com ações de acordo com turnos de fala, perguntas sobre
adequados volume, prévio do texto clareza o tema, respeitando o detalhes, envolvidas a demanda da escutando e a temática
ritmo e de acordo com a assunto ou enredo, a descrição respeitando a ordem para realizar situação respeitando as discutida,
expressividade, em função social e posição de cenários, dos fatos e alguma comunicativa. considerações posicionando-se
diversas situações gênero do defendida. personagens e suas indicando a razão e atividade. dos colegas. sobre o tema e
comunicativas. discurso oral. ações. a maneira como justificando sua
ocorreram. posição.

119
ND – Não domina DP – Domínio Parcial DM – Domínio Mediano DA – Domínio Autônomo NA – Não avaliado
QUADRO IV - AVALIAÇÃO DA LEITURA E COMPREENSÃO TEXTUAL (2° BIMESTRE)
N° Nome Lê e Seleciona Localiza Identifica Reconhece Estabelece Interpreta Apreende Faz Analisa o
compreende procedimentos informações informações o gênero relações entre frases e assunto/ inferências de discurso,
texto verbal de leitura de explícitas no sobre textual, os o verbal e os expressões tema do informações estabelecendo
com acordo com o texto. personagens, suportes e recursos do texto. texto e/ou pressupostas relações entre
autonomia, objetivo da cenários, ações, as práticas gráfico- identifica a e partes do
reconhecendo leitura. conflito gerador nos quais visuais. ideia subentendidas texto.
sua finalidade. e o desfecho. circulam. principal de no texto.
um trecho.

120
ND – Não domina DP – Domínio Parcial DM – Domínio Mediano DA – Domínio Autônomo NA – Não avaliado
QUADRO V - AVALIAÇÃO DA PRODUÇÃO DE TEXTOS ESCRITOS (2° BIMESTRE)
PLANEJAMENTO REVISÃO DE
ESCRITA DE TEXTO
DO TEXTO ESCRITA DE TEXTO
Planeja o texto Domina as Organiza o Escreve textos Emprega Escreve Produz textos Escreve com Revisa o texto,
considerando o convenções texto em usando adequadamente respeitando a articulando as clareza, considerando as
Nº NOME
tema, o estilo e a ortográficas. parágrafos concordância os sinais de estrutura do ideias por meio do demonstrando convenções da escrita,
estrutura segundo as nominal e pontuação. gênero, mantendo uso de conexões, autoria e fazendo gênero e situação de
composicional do normas verbal. a unidade substituições ou uso adequado das comunicação.
gênero demandado gráficas. temática. marcas linguísticas. variações
pela situação linguísticas.
comunicativa.

121
ND – Não domina DP – Domínio Parcial DM – Domínio Mediano DA – Domínio Autônomo NA – Não avaliado
QUADRO I – ESPAÇO E FORMA – RELAÇÕES ESPACIAIS – 2º BIMETRE
Identifica a Identifica a localização de Realiza/Orienta Interpreta movimentação e/ou
Identifica relações Representa, com
localização de pessoa/objeto presentes em movimentação e/ou deslocamento em diversas
espaciais entre objeto e desenhos, vivências
pessoa/objeto representações utilizando deslocamento de pessoas representações, utilizando as
Nº NOME pessoas considerando ocorridas na escola,
tendo como um ponto de referência fornecendo-lhe orientações espaciais
referências que não seu utilizando os conceitos
referência o distinto do seu próprio determinadas orientações apropriadas e suas
próprio corpo. espaciais.
próprio corpo. corpo. espaciais. terminologias.

122
TOTAL
LEGENDA: ND – Não Domina DP – Domina Parcialmente DC – Domina Completamente NA – Não Avaliado
QUADRO I.I – ESPAÇO E FORMA – FIGURAS TRIDIMENSIONAIS – 2º BIMETRE
Aponta características observáveis
Identifica as figuras Reproduz formas Descreve/Compara figuras Identifica as Identifica figuras planas em
nas figuras tridimensionais como:
Nº NOME tridimensionais geométricas tridimensionais a partir de figuras planas, representações como desenhos,
formas; superfícies; rola ou não; e
denominando-as. tridimensionais. experimentações nomeando-as. fotos, pinturas e gravuras.
outras.

123
TOTAL
LEGENDA: ND – Não Domina DP – Domina Parcialmente DC – Domina Completamente NA – Não Avaliado
QUADRO II – NÚMERO E OPERAÇÕES – NÚMERO E NUMERAÇÃO – 2º BIMETRE
Realiza contagem oral Utiliza, Resolve
Grafa Identifica/relaciona Demonstra, com uso de
da sequência numérica Utiliza a lê/escreve Identifica os problemas
corretamente números materiais, que quantidades iguais
de 1 em 1, 2 em 2, 5 calculadora números fatos envolvendo
algarismos, determinados que 1 podem ser reunidas para se obter
Nº NOME em 5 e 10 em 10 a para produzir ordinais em fundamentais diferentes
escreve e ler centena é igual a 10 outra, relacionando a adição de
partir de determinado escritas situação da adição e da significados da
números de dois e dezenas e a 100 números iguais a multiplicação
número e entre dois numéricas. cotidianas até subtração. adição e da
três algarismos. unidades. com uso da expressão “vezes”.
números determinados. o 20º. subtração.

124
TOTAL
LEGENDA: ND – Não Domina DP – Domina Parcialmente DC – Domina Completamente NA – Não Avaliado
QUADRO III – GRANDEZAS E MEDIDAS / TRATAMENTO DA INFORMAÇÃO – MEDIDAS DE TEMPO – 2º BIMETRE
Constrói gráfico de
Identifica unidades de Sabe utilizar e ler Preenche tabelas
Identifica as cédulas Lê e Resolve coluna e de barras em Lê/localiza
medida de tempo hora exata e meia simples e de dupla
e moedas do Sistema escreve problemas malha quadriculada com informações e
Nº NOME (hora, dia, semana, hora em hora em entrada com dados
Monetário quantias envolvendo dados coletados e obtidos dados em tabelas
mês, ano), nomeando- relógio analógico e relativos a atividades
Brasileiro. por extenso. quantias. em atividades de sala de e gráficos.
as. digital. de sala de aula.
aula.

125
TOTAL
LEGENDA: ND – Não Domina DP – Domina Parcialmente DC – Domina Completamente NA – Não Avaliado
TESTE DE LEITURA, COMPREENSÃO E PRODUÇÃO TEXTUAL
Leia o texto a seguir.
Família de Fortaleza transforma dor em energia para ajudar quem precisa. Após um
grande trauma, Chico e Joelma não ficaram de braços cruzados. Hoje eles coordenam um
mutirão de solidariedade, a Casa do João. (Texto adaptado)

Sexta feira. A tarde indo embora e muita gente a caminho da Casa do João. Estamos
no bairro Ancuri, periferia de Fortaleza. É hora do sopão. Os ingredientes são doados. E a sopa
é feita por voluntários da própria comunidade. Além da sopa, cada pessoa que vai até lá recebe
um saco com verduras e legumes para consumir durante a semana. [...]
“A Casa do João nasceu no meio de uma dor, né? Nós tivemos a perda do meu irmão,
precocemente, com 28 anos, ele reagiu a um assalto e partiu”, conta Joelma, presidente da
Casa do João. O João partiu e a tristeza abateu a família. [...]
Joelma teve a ideia de fazer o sopão. E passou a distribuir no terreno ao lado da casa
do pai. Sorrisos e agradecimentos deram ânimo novo ao Seu Chico. Assim, a Casa do João
virou também a casa de todos... Desde 2016, funciona ali uma creche, em parceria com a
prefeitura. O prédio ainda nem foi concluído. A obra vai acontecendo à proporção que as
doações vão chegando. Apesar de todas as dificuldades, quatro salas já funcionam; elas
abrigam 72 crianças.
A carência de creches públicas no Brasil é alarmante. De cada dez crianças só três têm
o benefício. Um desrespeito ao Estatuto da Criança e do Adolescente, que estabelece: É dever
do estado assegurar o atendimento em creche aos brasileirinhos até os cinco anos de idade.
Fonte: http://g1.globo.com/globo-reporter/noticia/2017/09/familia-de-fortaleza-transforma-dor-em-energia-para-ajudar-quem-precisa.html

1- Ao lermos o trecho “A Casa do João nasceu no meio de uma dor, né?”, percebemos que a
morte de João, mesmo deixando muita dor, despertou na família o sentimento de:
a) raiva
b) solidariedade
c) alívio
d) revolta

2- O texto lido pertence ao gênero:


a) notícia
b) fábula
c) bilhete
d) convite

126
3- Na frase: “E a sopa é feita por voluntários da própria comunidade”. Qual o sentido da
palavra em destaque?
_________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________

4- A quem pertence a fala: “A Casa do João nasceu no meio de uma dor, né? Nós tivemos a
perda do meu irmão, precocemente, com 28 anos, ele reagiu a um assalto e partiu”.

_________________________________________________________________________

5- Com a leitura do texto, percebemos que sua principal finalidade é:


a) despertar, nas pessoas, o desejo de vingança em relação ao ocorrido.
b) revelar que as creches no Brasil são suficientes para atender as crianças.
c) mostrar que é possível transformar uma situação ruim em generosidade.
d) revelar que a participação voluntária é dispensável na vida em sociedade.

6- O que motivou Chico e Joelma a criar a Casa do João?

_________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________

7- A partir da leitura do texto acima, percebemos que trata-se de:

a) um classificado de vendas de bonecas.


b) um convite de aniversário.
c) uma carta para a amiga.
d) uma receita de bolo de aniversário.

8- O assunto principal do texto acima é?

_________________________________________________________________________

127
9- De acordo com a leitura do segundo texto, quem está completando 05 aninhos?

_________________________________________________________________________

Lara,

Tive que sair, não esqueça de almoçar e coloque os livros


direitinho na mochila. Eu te amo!

Mamãe!!!

10- A imagem do coração reintera a mensagem de qual parte do texto...


a) “Tive que sair”
b) “não esqueça de almoçar”
c) “coloque os livros direitinho na mochila”
d) “Eu te amo!”

128
PROPOSTA PARA PRODUÇÃO DE TEXTOS ESCRITOS – 2° BIMESTRE

Você sabe o quanto cuidar da natureza é importante para a sobrevivência de todos os seres
vivos? O texto abaixo trata do dia mundial de preservação do meio ambiente. É preciso
preservar os recursos naturais do nosso planeta!

Agora, você vai pensar em uma história em quadrinhos bem criativa em que haverá a
presença do super-verde (super-herói do meio ambiente). Lembre-se de usar balões, sons,
imagens de movimento, etc.

129
130
AAVALIAÇÃO DO CADERNO DE PRÁTICAS PEDAGÓGICAS – 3° ANO 2018
De acordo com a escala crescente de 1 a 5, marque um (x) no valor que melhor expressa sua
avaliação, sendo: 1 (Não atende), 2 (Insuficiente), 3 (Suficiente), 4 (Muito bom) e 5 (Excelente).
MARQUE UMA OPÇÃO
1 4
2 3 5
Não Muito
Insuficiente Suficiente Excelente
atende bom
Quanto à Rotina:
A proposta das rotinas é exequível?
A organização dos tempo é adequada à turma?
A rotina garante a qualidade do tempo
pedagógico?
A rotina sugerida oportunizou a consolidação
da alfabetização?
Quanto às Atividades Dirigidas:
As atividades são condizentes com a
experiência vivida pelos alunos?
Os enunciados são de fácil interpretação?
As atividades colocam o aluno como
protagonista do processo de aprendizagem?
As atividades e os jogos contemplam tanto o
desenvolvimento individual, quanto o
desenvolvimento coletivo?
Há atividades que contemplam as habilidades
dos eixos da Proposta Curricular (Oralidade,
Sistema de Escrita, Leitura e Produção
Textual)?
As atividades possibilitam um olhar
multidisciplinar?
Quanto às Orientações Metodológicas do
Professor:
O conteúdo está de acordo com a Proposta
Curricular de Língua Portuguesa?
As orientações metodológicas trazem
propostas interessantes de abordagem do
conteúdo?
O referencial teórico sugerido é compatível
com a demanda de professores do 3° ano do
fundamental?
A metodologia utilizada para a apresentação do
conteúdo desperta o interesse do aluno?
A metodologia utilizada para a apresentação
das atividades é adequada para a faixa etária?

131
Este espaço é para você se manifestar com sugestões, críticas, elogios, etc.
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Obrigada pela parceria!

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