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PREFEITURA DE MONTES CLAROS – MG

SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO

FICHA ADMINISTRATIVA
Humberto Guimarães Souto
Prefeito

Rejane Veloso Rodrigues


Secretária de Educação

Valdoir Lázaro Rosa


Diretor Administrativo e Financeiro

Jaciara Braga Nassau


Coordenadora de Inspeção e Gestão Escolar

Elisângela Mesquita Silva


Diretora Técnico-Pedagógica

Sidnéia Sales
Gerente Pedagógica

Acilege Pereira dos Santos


Coordenador de Ensino Fundamental – Anos Iniciais

EQUIPE TÉCNICA

Cacilda Danielle Ferreira Andrade


Daniela Baliza Seixas
Everaldo de Cassio Cardoso
Hellen Rejane Veras Santana
Maria Jaqueline Almeida
Nilvan Gomes Ribeiro Matheus
Rovel Ramos Madureira
Silvana Rodrigues de Castro
Sueli Alves Rocha
Valéria Mendes Silva

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DADOS PESSOAIS

Supervisor(a) de Ensino:
Escola:
Endereço:
Cidade: Estado: CEP:
Telefone:
E-mail da escola:
Outros:

TELEFONES ÚTEIS:

Prefeitura de Montes Claros 2211-3000


SME – Recepção 2211-8383 / 2211-8401
Gabinete do Secretário 2211-8351 / 2211-8356
Diretoria Técnico-Pedagógica 2211-8354 / 2211-8409
Inspeção e Gestão Escolar 2211-8365 / 2211-8379 / 2211-8386
Gestão de Pessoal e Controle Funcional 2211-8361 / 2211-8380 / 2211-8377
2211-8384 / 2211-8389 / 2211-8391
2211-8402 / 2211-8796
Informática (suporte) 2211-8364 / 2211-8367 / 2211-8385
2211-8407/ 2211-8355 / 2211-8359
Educação Inclusiva 2211-8374 / 2211-8353 /2211-8704
Educação Infantil 2211-8371 /2211-8371
Educação Anos Iniciais 2211-8362 / 2211-8369 / 2211-8404
Educação Anos Finais 2211-8396
Nutrição e Segurança Alimentar 2211-8366/ 2211-8703
Materiais, patrimônio, frota e manutenção 2211-8387 / 2211-8378 / 2211-8704
Conselho Tutelar 3221-2530
Cadastro Escolar 2211-8428 / 2211-8429

URGÊNCIA E EMERGÊNCIA:

SAMU 192
Polícia Militar 190
Polícia Civil 38-32216655
Corpo de Bombeiro 193 / 32217242
Hospital Universitário Clemente de Faria 3224-8000

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APRESENTAÇÃO

Caro Supervisor (a) de Ensino,

A equipe da Coordenadoria de Ensino Fundamental - Anos Iniciais, tendo como foco o


desenvolvimento da aprendizagem do aluno, preparou este documento com o objetivo de auxiliar na
reorganização das atividades pedagógicas, contemplando ações a serem desenvolvidas nos Anos
Iniciais de todas as escolas urbanas e rurais do Sistema de Ensino de Montes Claros.
Diante da necessidade das escolas, a equipe apresenta o Caderno do Supervisor – Orientações
Prioritárias - Anos Iniciais/2023 com o objetivo maior e já mencionado, de apresentar a sistematização
das ações do processo pedagógico ao longo do ano de 2023, visando sempre os princípios de
democratização do ensino e aprendizagem do Sistema Municipal de Educação.
Espera-se, com este documento, oferecer, à todas as modalidades escolares municipais
(urbanas, rurais e a quilombola), um instrumento orientador padronizado, que possibilite contribuir
efetivamente para minimizar a defasagem do ensino que notoriamente ocorreu nesse período de
pandemia e que assegure o direito de aprender de todos os estudantes. Vale ressaltar que todas as
fichas pertinentes ao supervisor deverão ser preenchidas, arquivadas ou enviadas conforme
orientação no rodapé de cada uma.
Neste sentido, deseja-se ainda, que prevaleça a parceria entre a Coordenadoria e Supervisores
de Ensino em toda a sua dimensão pedagógica e que esta se estenda para além dos muros da escola,
para que se possa promover uma educação pública gratuita e de qualidade.
Para facilitar o processo de condução da formação humana e escolar do estudante, o
Referencial Curricular de Montes Claros – Anos Inicias/2022, revisado e adequado à BNCC, oferece o
conjunto de Componentes Curriculares, Unidades Temáticas, Objetos de Conhecimento e Habilidades,
além dos Campos de Atuação, Práticas de Linguagens, Conteúdos e Orientações Didáticas, estas duas
últimas, presente nos Componentes de Língua Portuguesa e Matemática.

Equipe da Coordenadoria de Ensino Fundamental - Anos Iniciais/2023

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SUMÁRIO

Atribuições do Supervisor de Ensino ........................................................................................6

O que a SME espera do Supervisor de Ensino.........................................................................8

Calendário Escolar ................................................................................................................ .11

Agenda de Pedagógica: trabalho do Supervisor ..................................................................... 12

Quadro de funcionários da escola ......................................................................................... 23

Proposta de Trabalho do Supervisor/ Plano de Ação ............................................................ 26

Acompanhamento de Turmas..................................................................................................27

Quadro de horários ................................................................................................................. 28

Proposta de Módulo II - 2023 ................................................................................................. 29

Módulo II - Atendimento Individual .......................................................................................... 30

Módulo II – Coletivo ................................................................................................................ 31

Planejamento: Plano de Ensino e Plano de Aula ................................................................... 32

Roteiro para registro de visitas às salas de aula .................................................................... 36

Avaliação Diagnóstica .............................................................................................................37

Proposta de Intervenção Pedagógica ..................................................................................... 38

Diagnóstico e Acompanhamento da Enturmação ou Agrupamento Temporário .................... 42

Conselho de Classe ............................................................................................................... 43

Anexos.....................................................................................................................................48

Referências .............................................................................................................................59

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ATRIBUIÇÕES DO SUPERVISOR DE ENSINO


Conforme Lei n° 3.176 de 23 de dezembro de 2003

Art. 105 – São atribuições específicas do Especialista em Educação – NSM-02; de Supervisor


de Ensino:
• Coordenar o planejamento e implementação do projeto político pedagógico na escola,
tendo em vista as diretrizes definidas no plano de desenvolvimento da escola;
• Participar da elaboração do plano de desenvolvimento da escola;
• Delinear, com os professores, o projeto pedagógico da escola, explicitando seus
componentes de acordo com a realidade da escola;
• Coordenar a elaboração do currículo pleno da escola, envolvendo a comunidade escolar;
• Assessorar os professores na escolha e utilização dos procedimentos e recursos didáticos
mais adequados ao alcance dos objetivos curriculares;
• Promover o desenvolvimento curricular redefinindo, conforme as necessidades, os
métodos e materiais de ensino;
• Participar da elaboração do calendário escolar;
• Articular os docentes de cada área para o desenvolvimento do trabalho técnico- pedagógico
da escola, definindo suas atribuições específicas;
• Identificar as manifestações culturais, características da região e incluí-las no
desenvolvimento do trabalho da escola;
• Coordenar o programa de capacitação do pessoal da escola;
• Realizar a avaliação do desempenho dos professores identificando as necessidades
individuais de treinamento e aperfeiçoamento;
• Efetuar o levantamento da necessidade de treinamento e capacitação dos docentes na
escola;
• Manter intercâmbio com instituições educacionais e/ou pessoas visando sua participação
nas atividades de capacitação da escola;
• Analisar os resultados obtidos com as atividades de capacitação docente, na melhoria do
processo de ensino e de aprendizagem;
• Realizar a orientação dos alunos, articulando junto ao assistente social, o envolvimento da
família no processo educativo;

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• Identificar, junto com os professores as dificuldades de aprendizagem dos alunos;


• Orientar os professores sobre as estratégias mediante as quais as dificuldades
identificadas possam ser trabalhadas, em nível pedagógico;
• Encaminhar a instituições especializadas os alunos com dificuldades que requeiram um
atendimento terapêutico;
• Promover a integração do aluno no mundo do trabalho, através da informação profissional
e da discussão de questões relativas aos interesses profissionais dos alunos e à configuração
do trabalho na realidade social;
• Envolver a família no planejamento e desenvolvimento das ações nas escolas;
• Proceder com auxílio dos professores, ao levantamento das características
socioeconômicas e de linguística do aluno e sua família;
• Utilizar os resultados do levantamento como diretriz para as diversas atividades de
planejamento do trabalho escolar;
• Analisar com a família os resultados do aproveitamento do aluno, orientando-o, se
necessário, para a obtenção de melhores resultados;
• Oferecer apoio às instituições escolares discentes, estimulando a vivência da prática
democrática dentro da escola.

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O QUE O SISTEMA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO ESPERA DO SUPERVISOR


DE ENSINO

A LDB nº 9394/96, reconhece o “supervisor escolar” como profissional que tem a atuação
voltada para a qualidade da educação cujo resultado se manifesta no processo de ensino-
aprendizagem do aluno. Portanto, o papel do Supervisor de Ensino do Sistema Municipal, visa
assessorar, coordenar, planejar, de modo que seja eficiente e eficaz o desempenho da escola
na comunidade.

1. Organizar e entregar o planejamento bimestral impresso para cada professor e protocolar


a entrega.
2. Elaborar, junto a Direção da Escola, cronograma de Módulo II Coletivo e encaminhar para
a SME. (Ficha anexa – Módulo II: pág. 31).
3. Executar o planejamento dos conteúdos no Módulo II, semanalmente ou quinzenalmente
com o professor ou professores de um mesmo ano de escolaridade (Ficha anexa – Módulo
II: Atendimento Individual: pág. 30).
4. Dar vistos nos cadernos de Plano de Aula dos professores, dando ciência que condiz com
os Objetos de Conhecimento/Conteúdos e Habilidades/Objetivos do planejamento
bimestral repassado a ele (com base no Referencial Curricular/2022 vigente.
5. Verificar a dosagem de Objetos de Conhecimento/conteúdos, de forma amostral, entre os
cadernos dos alunos e o planejamento (Plano de Aula – Ficha anexa: pág. 31 e 32) do
professor. Esse trabalho possibilita que cada professor, através de seu protagonismo
docente, tenha elementos mais estruturados para a realização do planejamento e
execução de sua prática em sala de aula de forma mais dinâmica e facilitadora da
aprendizagem de cada aluno.
6. Verificar a ambiência pedagógica das salas de aula, sob sua responsabilidade e solicitar
atualização quando necessário.
7. Manter diálogo e troca de informações claras e objetivas, para que todos, entre a equipe
pedagógica e entre turnos, estejam com a mesma visão e objetivos propostos.
8. Dar assistência pedagógico-didática aos professores no auxílio à organização de
situações de aprendizagem adequadas às necessidades dos alunos (intervenção
pedagógica, entre outros).
9. Aferir os fatos fundamentais, a leitura e a escrita de todos os alunos de acordo com o ano
de escolaridade, no mínimo, uma vez por bimestre e mensalmente dos alunos que estão
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na intervenção pedagógica, reforço ou recuperação paralela (Alunos de Baixo


Desempenho).
10. Analisar os resultados das avaliações internas (Bimestrais) e externas/SME
(Monitoramento e Simulado) identificando os alunos de Baixo Desempenho e que
necessitam ou estão na intervenção pedagógica, reforço ou recuperação
paralela/recuperação bimestral.
11. Planejar, juntamente com o professor regente, as intervenções pedagógicas necessárias
aos alunos com Baixo Desempenho, (monitoramento - foco nos indicadores, aula de
reforço – suprir lacunas da aprendizagem em tempos de pandemia, recuperação
paralela/bimestral) de acordo com os resultados das avaliações internas e externas.
12. Verificar e registrar os alunos que não fazem atividades propostas em sala de aula e
tarefas de casa, convocar reuniões com os pais e/ou responsáveis e registrar as reuniões
em ata.
13. Solicitar aos professores listas de alunos que se ausentaram por 05 dias letivos, não
consecutivos e pedir ao ASEB da escola para ligar e conversar com os pais e/ou marcar
reunião com os profissionais responsáveis (Supervisor, Psicólogo e/ou Assistente Social).
14. Visitar as salas de aula, no mínimo, uma vez a cada quinze dias ou quando se fizer
necessário para informar, orientar e verificar o desenvolvimento do processo de ensino
aprendizagem
15. Observar aula docente, em todas as turmas que acompanha, no mínimo, uma vez por
bimestre, com registro oficializado (Ficha Anexa - Roteiro para registro de visitas às salas
de aula – pág. 34).
16. Realizar Conselho de Classe 05 dias antes do término de cada bimestre (Fichas anexas -
Conselho de classe, Quantidade de alunos abaixo da média por disciplina – pág. 40).
17. Elaborar cronograma de atendimento individual aos pais e/ou comunidade escolar (dia e
horário afixado em mural).
18. Realizar Reunião de Pais, no término de cada bimestre, com pauta antecipada e entregar
as Avaliações e/ou boletim.
19. Apresentar lista de alunos com Necessidades Especiais à SME – Setor de Inclusão, por
ano/turma e indicação da necessidade aparente – Fichas fornecidas pelo setor.

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20. Condensar e analisar os dados das avaliações internas (bimestrais) e externas/SME


(monitoramentos e simulados) e afixar estes resultados em local visível para toda a
comunidade escolar e apresentar nas reuniões pedagógicas (Conselho de Classe,
Reuniões de pais, etc.) e sempre que solicitado.
21. Organizar e coordenar a elaboração do Projeto Político Pedagógico da escola e/ou
projetos institucionais/SME ou de cunho apenas escolar.
22. Desenvolver, articular e assessorar o desenvolvimento dos Projetos Institucionais – anos
iniciais, dentro da escola.
23. Selecionar, juntamente com o professor, no mínimo, três livros literários, por bimestre e
por ano de escolaridade para o trabalho com todos os alunos (1º aos 5º anos de
escolaridade).

Nesse ano de 2023, deseja-se que, além do seu envolvimento e comprometimento, você,
Supervisor de Ensino, que atua na Educação Básica – Anos Iniciais, faça reflexões sobre suas
práticas cotidianas e busque novas formas de executar o trabalho pedagógico de forma a
atingir os objetivos propostos.

Com esta orientação, a SME pretende, além de padronizar os instrumentos e processos,


contribuir com novas possibilidades para o trabalho pedagógico e principalmente com a
educação, em todo o município de Montes Claros, através do regime de colaboração entre
todos os partícipes.

Vale ressaltar que é da sua responsabilidade as funções ora apresentadas


anteriormente e, que deverão ser cumpridas integralmente, conforme
orientação da SME.

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CALENDÁRIO ESCOLAR 2023 – ENSINO FUNDAMENTAL


(Anos Iniciais e Finais)

*Anexar calendário 2023.

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AGENDA PEDAGÓGICA -TRABALHO DO SUPERVISOR/2023

ORGANIZAÇÃO DE BIMESTRES/2023

1º BIMESTRE: 06/02/2023 à 26/04/2023 (50 Dias) 2º BIMESTRE: 27/04/2023 à 07/07/2023 (50 Dias)
3º BIMESTRE: 24/07/2023 à 29/09/2023 (50 Dias) 4º BIMESTRE: 30/09/2023 à 15/12/2023 (50 Dias)

FEVEREIRO 2023
DOM SEG TER QUA QUI SEX SÁB

1 2 3 4

5 6 7 8 9 10 11

12 13 14 15 16 17 18

19 20 21 22 23 24 25

26 27 28

DIA/MÊS ATIVIDADE

02/02 • INÍCIO DO ANO ESCOLAR.

06/02 • INÍCIO DO ANO LETIVO – aulas.

16/02 • Formação para Supervisores de Ensino (matutino e vespertino).

ANOTAÇÕES

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MARÇO 2023
DOM SEG TER QUA QUI SEX SÁB
1 2 3 4
5 6 7 8 9 10 11
12 13 14 15 16 17 18
19 20 21 22 23 24 25
26 27 28 29 30 31

DIA/MÊS ATIVIDADE
01 e • Aplicação da Avaliação Diagnóstica - Língua Portuguesa e Matemática
02/03 (1ª etapa do monitoramento).
08, 09 e • Jornada Pedagógica: Formação para professores (1° ao 5º ano).
10/03
21/03 • Entrega dos resultados (fichas) da Avaliação Diagnóstica pela Escola à
SME
30/03 • Lançamento do Projeto FEC- Feira do Conhecimento.

ANOTAÇÕES

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ABRIL 2023
DOM SEG TER QUA QUI SEX SÁB
1
2 3 4 5 6 7 8
9 10 11 12 13 14 15
16 17 18 19 20 21 22
23 24 25 26 27 28 29
30

DIA/MÊS ATIVIDADE

10 a 12/04 • Reunião de Supervisores de Ensino.

17/04 • Conselho de Classe.

19 e 20/04 • Aplicação do 1º Simulado Interno - 4º e 5º ano.

29/04 • Formação para professores 5º ano- Descritores SAEB

ANOTAÇÕES

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MAIO 2023
DOM SEG TER QUA QUI SEX SÁB
1 2 3 4 5 6

7 8 9 10 11 12 13

14 15 16 17 18 19 20

21 22 23 24 25 26 27

28 29 30 31

DIA/MÊS ATIVIDADE

17 e 18/05 • Aplicação do 1º Simulado Externo/SME – Descritores SAEB


(4° e 5º ano).

Confirmar • Formação para professores 1º ao 4º ano.

25/05 • Formação para professores (1° ao 5º ano).

31/05 • Entrega de resultados do 1º Simulado Externo/SME.

ANOTAÇÕES

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JUNHO 2023
DOM SEG TER QUA QUI SEX SÁB
1 2 3
4 5 6 7 8 9 10
11 12 13 14 15 16 17
18 19 20 21 22 23 24
25 26 27 28 29 30

DIA/MÊS ATIVIDADE

15/06 • Reunião de Supervisores de Ensino.

22 e 23/06 • Aplicação do 2º Simulado Interno - Descritores SAEB (4° e 5º ano).

28/06 • Conselho de Classe

29 e 30/06 • Aplicação da Avaliação de Percurso/2º Monitoramento

ANOTAÇÕES

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JULHO 2023

DOM SEG TER QUA QUI SEX SÁB

1
2 3 4 5 6 7 8
9 10 11 12 13 14 15
16 17 18 19 20 21 22
23 24 25 26 27 28 29
30 31

DIA/MÊS ATIVIDADE
01/07 • Formação para professores 5º ano- Descritores do SAEB.

31/07 • Entrega dos resultados da Avaliação de Percurso pela escola à SME.

ANOTAÇÕES

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AGOSTO 2023
DOM SEG TER QUA QUI SEX SÁB
1 2 3 4 5
6 7 8 9 10 11 12
13 14 15 16 17 18 19
20 21 22 23 24 25 26
27 28 29 30 31

DIA/MÊS ATIVIDADE
14 e 15/08 • Reunião com Supervisores de Ensino – Apresentação dos resultados
da Avaliação de Percurso.
19/08 • Formação para professores 1º ao 4º ano.

22 a 2308 • Aplicação do 3º Simulado Interno – Descritores SAEB (4° e 5º ano).

ANOTAÇÕES

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SETEMBRO 2023
DOM SEG TER QUA QUI SEX SÁB
1 2
3 4 5 6 7 8 9
10 11 12 13 14 15 16
17 18 19 20 21 22 23
24 25 26 27 28 29 30

DIA/MÊS ATIVIDADE
12 e 13/09 • Culminância do Projeto FEC- Feira do Conhecimento
18/09
• Conselho de Classe.
21 e 22/09 • Aplicação do 4º Simulado Interno – Descritores SAEB (4° e 5º ano).

ANOTAÇÕES

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OUTUBRO 2023
DOM SEG TER QUA QUI SEX SÁB
1 2 3 4 5 6 7
8 9 10 11 12 13 14
15 16 17 18 19 20 21
22 23 24 25 26 27 28
29 30 31

DIA/MÊS ATIVIDADE
17 e 18/10 • Aplicação do 2º Simulado Externo/SME – Descritores SAEB (4° e 5º
ano).
30/10 • Entrega de resultados do 2º Simulado Externo pela escola à SME.

31/10 • Aplicação da Avaliação Somativa/3º Monitoramento – L. Portuguesa

ANOTAÇÕES

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NOVEMBRO 2023
DOM SEG TER QUA QUI SEX SÁB
1 2 3 4
5 6 7 8 9 10 11
12 13 14 15 16 17 18
19 20 21 22 23 24 25
26 27 28 29 30

DIA/MÊS ATIVIDADE
01/11 • Aplicação da Avaliação Somativa/3º Monitoramento- Matemática.

16/11 • Entrega dos resultados da Avaliação Somativa pela escola à SME.

22 e 23/11 • Execução do Projeto: Transição 5º para o 6º ano.

29/11 • Reunião de Supervisores – Análise do Ano Letivo.

ANOTAÇÕES

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DEZEMBRO 2023

DOM SEG TER QUA QUI SEX SÁB

1 2
3 4 5 6 7 8 9
10 11 12 13 14 15 16
17 18 19 20 21 22 23
24 25 26 27 28 29 30
31

DIA/MÊS ATIVIDADE

04/12 • Conselho de Classe.

Confirmar • Reunião final.

13 a 15/12 • Estudos Orientados.


• TÉRMINO DO ANO LETIVO.

20/12 • TÉRMINO DO ANO ESCOLAR.

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QUADRO INFORMATIVO DE FUNCIONÁRIOS DA ESCOLA-


PROFESSORES

Turma(s)
Nº Professor Telefone/E-Mail
que atende
01
02
03
04
05
06
07
08
09
10
11
12
13
14
15
16
17
18
19
20
21
22
23
24
25
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29
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Lista de Auxiliares de Docência

Turma /ou nº de
Nº Auxiliar de Docência aluno(s) que Telefone/E-Mail
atende
01
02
03
04
05
06
07
08
09
10
11
12
13
14
15
16

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Outros profissionais

Nº Profissional Cargo Telefone/E-Mail


01
02
03
04
05
06
07
08
09
10
11
12
13
14
15
16
17
18
19
20
21
22
23

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PROPOSTA DE TRABALHO DO SUPERVISOR DE ENSINO/PLANO DE AÇÃO 2023

Metas Ações Objetivos Prazo

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ACOMPANHAMENTO DE TURMAS - ENSINO


FUNDAMENTAL/ANOS INICIAIS
Escola Municipal: ____________________________________________________________
Diretor(a):____________________________________________________________________
Ano de Escolaridade: ___________ Bimestre: _________Turno: _____________________
Supervisor(es) de Ensino: ______________________________________________________
TOTAL DE ALUNOS
MATRICULADOS
ESCOLARIDADE

TRANSFERIDOS
INFREQUENTES

RECUPERAÇÃO
EM DISTORÇÃO

ENCAMINHADO

ENCAMINHADO
PARA SALA DE
Nº DE TURMAS

FREQUENTES
IDADE/SÉRIE

PARALELA
EVADIDOS

RECURSO
NOVATOS

RETIDOS
ANO DE

LAUDO

PARA
PDI


TOTAL DE
ALUNOS

TOTAL DE ALUNOS DA ESCOLA: ______________

OBS.: O documento preenchido deverá ser encaminhado todo bimestre, via e-mail, até 5 dias
após o término do bimestre, para o (a) Analista de Educação responsável pela escola.

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QUADRO DE HORÁRIOS
Horários Segunda- Terça- Quarta- Quinta- Sexta- Sábado
feira feira feira feira feira

1º Horário

2º Horário

3º Horário

4º Horário

5º Horário

Horários Segunda- Terça- Quarta- Quinta- Sexta- Sábado


feira feira feira feira feira

1º Horário

2º Horário

3º Horário

4º Horário

5º Horário

Horários Segunda- Terça- Quarta- Quinta- Sexta- Sábado


feira feira feira feira feira

1º Horário

2º Horário

3º Horário

4º Horário

5º Horário

28
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PROPOSTA DE MÓDULO II
A Lei Municipal nº 3176 de 23 de dezembro de 2003, no seu Artigo 104 estabelece
atribuições específicas ao professor no exercício concomitante ao modo de trabalho:
Módulo II - Elaboração de programas e planos de trabalho, controle e avaliação
do rendimento escolar, recuperação dos alunos, reuniões, autoaperfeiçoamento,
pesquisa educacional e cooperação no âmbito da escola para aprimoramento tanto do
processo ensino-aprendizagem, como da ação educacional e participação ativa na vida
comunitária da escola.
A carga horária referente a este módulo encontra-se exposta na Instrução
Normativa nº 01/2014.
O Módulo II são atividades para cumprimento da carga horária estabelecida
conforme a legislação em vigor para os cargos de professor de educação básica com a
jornada de 25 horas e frações de aulas. Compreendem exclusivamente atividades de
capacitação, planejamento, avaliação, reuniões, cursos presenciais de curta duração e
outras atribuições do cargo como preenchimento de diários/sistema virtual, formulários e
etc.
O desenvolvimento das atividades complementares deverá ser aproveitado os
horários vagos (aulas especializadas) bem como os períodos de troca de professores
devidamente estabelecidos pelo Gestor (a) ou Supervisor de Ensino.
Para o cumprimento do tempo de estudo será possível:
• Utilização de intervalo de aulas (Educação Física, Língua Inglesa, Literatura, Arte
(Pequeno Porte);
• Utilização gradual ao longo da semana.
Cabe ao Especialista em Educação/Supervisor de Ensino coordenar e
acompanhar os horários e atividades complementares promovendo oportunidades de
discussão e proposição de inovações pedagógicas, assim como a produção de materiais
pedagógicos na escola, na perspectiva de uma formação continuada efetiva.

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MÓDULO II – ATENDIMENTO INDIVIDUAL


Assinatura
Assinatura do
Data Horário Descrição do Planejamento do
Supervisor(a)
Professor(a)

Obs.: O Módulo II Individual poderá ocorrer nos horários de Educação Física, Língua Inglesa e Arte (Escolas de Zona Rural). Descrever
o que se planejou, de modo técnico e objetivo.

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MÓDULO II – COLETIVO

Data Horário Local Tema – Atividade Envolvidos/


Responsáveis

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PLANEJAMENTO: Plano de Ensino e Plano de Aula

O planejamento escolar é uma tarefa docente que inclui tanto a previsão


das atividades didáticas em termos de organização e coordenação em
face dos objetivos propostos, quanto a sua revisão e adequação no
decorrer do processo de ensino (LIBÂNEO, 2001).

O trabalho do professor vai muito além da presença na sala de aula, para ministrar uma

boa aula é preciso de organização. Quem escolhe à docência como profissão precisa de

criatividade, muito estudo, planejamento de curto e longo prazo, além de outros

requisitos. Esse trabalho tem início na elaboração do Plano de Ensino, afinal ele é o

mecanismo que norteia a prática pedagógica, facilitando o desenvolvimento de um

componente curricular roteirizada e planejada.

Plano de ensino – Ele é o começo de tudo. O Plano de Ensino é o registro do

planejamento das ações pedagógicas a serem executadas numa disciplina curricular em

um determinado período letivo. Ele orienta o trabalho docente, é com base no plano de

ensino que o professor prepara suas aulas.

Plano de aula – Enquanto o primeiro se refere a um planejamento macro, o plano de

aula é o roteiro de cada encontro. Ele é importante pois explicita o que são os objetivos
da aula, como serão atingidos e em quanto tempo. Funciona como uma guia que orienta

o professor sobre seus objetivos.

Ressalta-se que tanto o Plano de Ensino quanto ao Plano de Aula do professor deve

estar diariamente na escola, junto ao professor, pois ambos são direcionamentos das

suas aulas.
O planejamento deverá ser elaborado, no primeiro momento, junto ao supervisor de
ensino, caso o professor tenha dúvida acerca de como planejar. Posteriormente,
elaborar sozinho e analisar junto ao supervisor no módulo II individual.

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MODELO DE PLANO DE ENSINO SEMANAL/QUINZENAL


PERÍODO: ___/___/2023 À ___/___/2023
UNIDADE ESCOLAR:
PROFESSORA: TURMA: TURNO: Matutino ( ) Vespertino ( )
Práticas de Objetos de Conhecimento Habilidades Conteúdos Procedimentos Avaliação
Componente Linguagem/ (Do Referencial (Do Referencial Metodológico
Curricular Unidade Curricular/BNCC) Curricular/BNCC)
Temática

Obs.: Coluna Prática de Linguagem refere-se a Língua Portuguesa e suas Literaturas. Unidade Temática: demais Componentes Curriculares

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MODELO DE PLANO DE AULA DIÁRIO


PLANO DE AULA (DIÁRIO): ____/____/2023
UNIDADE ESCOLAR:
PROFESSOR(A): TURMA: TURNO: Matutino ( ) Vespertino ( )
Componentes Objetos de Habilidades Conteúdos Objetivos Metodologia Materiais/recursos Avaliação
Curriculares Conhecimento (Do Referencial Descrever os O que se espera que Como você o que utilizar na
que serão Quais os objetos de Curricular/BNCC) conteúdos a serem os alunos aprendam desenvolverá as aulas realização das aulas
trabalhados no dia conhecimentos abordados na aula
abordados na aula

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ROTEIRO PARA REGISTRO DE VISITAS ÀS SALAS DE AULA

ESCOLA:
PROFESSOR(A):
TURNO: TURMA:
DATA: HORA:
SUPERVISOR(A):

ASPECTOS A OBSERVAR

ASPECTOS OBSERVADOS
Quanto ao professor (a) Quanto aos alunos

ANÁLISE DA AULA
Materiais utilizados Metodologias de Ensino

Sugestões/Encaminhamentos

Assinatura do (a) Supervisor (a) de Ensino: ___________________________________


Assinatura do (a) Professor (a): ____________________________________________
OBS.: O documento preenchido, carimbado com o carimbo da escola e arquivado no
Portifólio/Caderno do Supervisor bimestralmente para verificação do Analista/Supervisor de
Educação.

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A AVALIAÇÃO DIAGNÓSTICA

Etapa de extrema importância que permitirá ao supervisor e professor, organizar


o processo de ensino a partir da análise dos resultados da Avaliação Diagnóstica. Em um
processo de diagnose, deve-se buscar conhecer o que os estudantes já sabem e as suas
dificuldades. É preciso identificar aqueles que estão iniciando a construção de
determinados conhecimentos e aqueles que já avançaram em uma ou outra habilidade.
A diversidade, que é própria do ser humano e do nosso Sistema de Ensino, permite
receber alunos em distintas etapas. Como é necessário atender a todos, o trabalho inicial
permitirá traçar possibilidades para que todos evoluam e consolidem as habilidades
essenciais dentro do ano de escolaridade em que se encontram.
Portanto, ao analisar os alunos, o supervisor junto ao professor – ator fundamental
dentro deste processo- deve ter em vista as possibilidades de aprendizagem do alunado.
Com a diagnose não se pretende buscar o que “falta”, e sim o que cada aluno já
conseguiu e o que precisa construir, como preconiza Hoffmann (2008, p. 68) “investigar
seriamente o que os alunos “ainda” não compreenderam, o que “ainda” não produziram,
o que “ainda” necessitam de maior atenção e orientação [...] enfim, localizar cada
estudante em seu momento e trajetos percorridos, alterando-se radicalmente o enfoque
avaliativo e as “práticas de recuperação”.
Nesta concepção, a SME de Montes Claros realiza a cada início de ano letivo o
Diagnóstico Inicial, por meio de provas de Língua Portuguesa (Questões relacionadas à
Leitura, Interpretação, Escrita, Produção de Texto e Ortografia) e Matemática (Números
e operações, habilidades numéricas e operatórias), cujo resultados das avaliações
servirão como base para a elaboração de um plano de intervenção, que deverá ser
aplicado e acompanhado a fim de verificar o processo de evolução da aprendizagem.

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PROPOSTA DE INTERVENÇÃO PEDAGÓGICA

O planejamento de intervenções pedagógicas deve vir acompanhado de


diagnósticos levantados por avaliações e outras ações que verificam o nível de
aprendizagem dos alunos, no decorrer de todo o processo. Para que a sua elaboração
seja eficaz, supervisor de ensino junto ao professor, necessitam de informações a fim de
analisar e encontrar as dificuldades de aprendizagem dos alunos.
Por esse motivo, as ações/atividades e/ou avaliações devem ser realizadas de
forma contínua, e o acompanhamento não deve se restringir às provas (bimestrais) do
calendário da escola.
Para tanto, é imprescindível além do registro, o arquivamento de tais instrumentos,
junto a pasta do aluno (Portifólio) para garantir um acompanhamento mais efetivo.
É importante dispor de meios para mensurar os resultados das avaliações, com
levantamento de dados sobre o desempenho dos alunos. A partir daí é possível comparar
o resultado entre as turmas, para identificar pontos que necessitam de maior atenção e
problemas individuais que necessitem de uma intervenção pontual.
Para reduzir as dificuldades e lacunas de aprendizagem dos alunos, as escolas
devem investir em alternativas de ensino eficazes, como aulas de recuperação/reforço
presencial e/ou on-line, jogos educativos – games (gamificação), aulas de revisão, tutoria
ou monitoria, grupos de estudos, a fim de ampliar a atenção para os alunos, com
acompanhamento e feedback constantes tanto para os próprios alunos quanto para os
pais ou responsáveis.
As ações de intervenção pedagógica têm, portanto, o objetivo de reduzir as
dificuldades dos alunos antes que virem problemas graves de aprendizagem. Os
supervisores de ensino e professores, precisam estar atentos para os primeiros sinais
que indiquem a necessidade de intervir e agir de imediato.

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PLANO DE INTERVENÇÃO PEDAGÓGICA

Elaboração do Plano de Intervenção Pedagógica


O Plano de Intervenção Pedagógica deve ter objetivos claros, com metas bem
definidas e ações adequadas que respondam aos problemas identificados na análise dos
resultados ao longo de cada etapa do monitoramento e a cada bimestre. Para tanto,
segue abaixo o roteiro de plano de Intervenção Pedagógica, para ser elaborado
juntamente com a equipe de professores regentes:
Identificar o problema: Situação Atual

• Identificar os alunos com maiores dificuldades de aprendizagem, as características


dessas dificuldades e as possíveis causas dos problemas apresentados pelos alunos.

Estabelecer metas: Situação desejada

• As metas devem priorizar o aprendizado do aluno com foco na ação do professor com
objetividade, clareza e prazo para execução. Para isso sugerimos a criação de murais
com as metas e a divulgação dos resultados parciais à medida que forem sendo
alcançados.
Definir as ações: Caminho

• Toda a escola deverá ser mobilizada no sentido de buscar alternativas de


intervenções para mudar o quadro atual e atingir as metas. Esta tarefa não é só do
professor, mas será na sala de aula que o processo terá maior expressão.
Definir responsabilidades: Pessoas

• A participação de todos na responsabilidade do alcance das metas estabelecidas


deve ser evidenciada e exigida. Por isso é essencial definir quem será responsável
pelo quê.

A cada etapa do monitoramento e a cada bimestre, o Plano de Intervenção


Pedagógica deve ser revisto e atualizado, mediante a situação de aprendizagem e as
necessidades reais dos alunos, principalmente no que se refere ao: o que, como e
quando ensinar.

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PLANO DE INTERVENÇÃO
Responsável: Turma: Turno:
ANO DE O QUE ENSINAR COMO ENSINAR QUANDO ENSINAR ESTRATÉGIAS DE RESPONSÁVEIS PELA
ESCOLARIDADE (Conteúdos) (Metodologia) (Duração) CONTROLE E EXECUÇÃO DA
MONITORAMENTO INTERVENÇÃO
(Frequência, Evasão e (Quem executa o plano)
Reprovação)
1º ano

2º ano

3º ano

4º ano

5º ano

OBS.: O documento preenchido (replanejado) deverá ser encaminhado ao final de cada etapa do monitoramento e/ou a cada bimestre, via e-
mail, até 5 dias após o término do processo, para a Analista/Supervisor de Educação responsável pela escola.

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ALUNOS PARTICIPANTES DA INTERVENÇÃO

ANO DE PROFESSOR(A) ALUNOS(AS)


ESCOLARIDADE
1º ano

2º ano

3º ano

4º ano

5º ano

Obs.: Manter o registro rigoroso das estratégias de intervenção ofertadas aos alunos de baixo desempenho para o acompanhamento
ao longo do ano (recuperação paralela e contínua).

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DIAGNÓSTICO E ACOMPANHAMENTO DA ENTURMAÇÃO OU AGRUPAMENTO TEMPORÁRIO


Supervisor(a) de Ensino:___________________ Professor(a) Regente: _________________ Ano de Escolaridade:______
Nome do Aluno Ano de Expectativas de Encaminhamentos Atividades a Período do Resultados Professor
origem Aprendizagem a Propostos serem agrupamento Alcançados Recuperador
serem (Decisão coletiva) desenvolvidas (Quando for o
alcançadas caso)

_______________________ _________________________ _______________________


Professor (a) Regente Supervisor (a) de Ensino Professor (a) Recuperador (a)

OBS.: O agrupamento temporário deverá ser orientado pela Inspeção Escolar, com registro em ata, não excedendo o prazo de 60 dias, com
autorização dos pais.

Caso ocorra o agrupamento temporário, o documento deverá ser encaminhado para a Analista/Supervisor de Educação responsável
pela escola.

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CONSELHO DE CLASSE

O Conselho de Classe é órgão colegiado de natureza consultiva e deliberativa em


assuntos didático-pedagógicos, fundamentado no Projeto Político Pedagógico da escola
e no Regimento Escolar. É o espaço para discutir, refletir, analisar e avaliar o processo de
ensino e de aprendizagem do aluno, tendo um caráter qualitativo e quantitativo,
fornecendo dados para o direcionamento do trabalho dos professores, do especialista e
do diretor.
É fundamental, no Conselho de Classe, a efetivação dos registros (ata) para análise
dos avanços dos alunos e desempenho dos professores. Ele abrirá o diálogo sobre a
aprendizagem do aluno com sugestão de alternativas e intervenções para ajudá-lo a obter
melhor resultado.
Tem o objetivo de socializar os resultados da escola, visando à melhoria do
rendimento escolar do aluno, bem como, a prática pedagógica do professor.
É importante os professores estarem com os resultados das fichas condensadas,
para facilitar a análise de cada turma e o levantamento dos alunos com baixo
desempenho. O registro de todas as atividades realizadas durante a intervenção é de
fundamental importância para a reflexão do docente sobre a sua prática educativa.
A escola poderá realizar o Conselho de Classe nos horários de Educação Física,
Língua Estrangeira, nos sábados escolares e carga horária referente ao Módulo II coletivo.
Ele acontece no final de cada bimestre letivo.
Ao realizar o Conselho de Classe com seus reais objetivos a escola alcança os
seguintes resultados:
• Gera uma visão abrangente do papel da avaliação no processo ensino aprendizagem.
• Valoriza o avanço individual do aluno.
• Reconhece o contexto familiar em que o aluno está inserido.
• Incentiva a autoanálise e auto avaliação dos profissionais de ensino.
• Propicia mudanças tanto na prática docente, como no currículo e na dinâmica escolar.
• Traça metas para que as mudanças sugeridas sejam efetivamente realizadas.

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CONSELHO DE CLASSE

ATA
Aos _____ dias do mês de _______________ de 2023, realizou-se o Conselho de Classe
do _____ ano, turma _________ da E.M. ___________________________________,
referente ao ______bimestre, com a participação dos professores regente, professores
de aula especializada e do supervisor(a) de ensino.

1 – Rendimento geral da turma:


(____%) acima da média (____%) dentro da média (____%) abaixo da média

2 – Análise conceitual da turma:


Aspectos Conceitos
Analisados Ótimo (além Bom (dentro Regular Fraco (abaixo
da da (próximo da da
expectativa) expectativa) expectativa) expectativa)
Participação e
interesse
Responsabilidade
Trabalho em
grupo
Disciplina
Relacionamento
Desempenho e
aprendizagem

OBS.: Os documentos referentes ao Conselho de classe (págs. 43 a 46), serão


preenchidos, até 5 dias após a realização do conselho de classe e término de cada
bimestre. Os mesmos serão analisados durante as visitas realizadas pela equipe técnica
da SME.

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CONSELHO DE CLASSE
____ Bimestre
Ano de Escolaridade:_____ Turma: _____ Turno:___________ Professor (a):______________________________
Análise Individual do Desempenho dos Alunos
Aspectos Analisados
Nome do(a) Aluno(a)

Possui dificuldade de
disciplina adequados
ao ambiente escolar.
satisfatório em todos

atividades propostas

bem com os colegas


Interage e relaciona
Teve desempenho

Realizou todas as

comportamento e
os componentes

regularmente às

aprendizagem.
curriculares.

Apresentou
Frequentou
Ações desenvolvidas

e tarefas.

e grupos.
aulas.
1.
2.
3
4.
5.
6.
7.
8.
9.
Obs.: Para cada item analisado, aplicar e registrar os seguintes conceitos: (O) Ótimo, (B) Bom, (R) Regular e (F) Fraco. Somente para o item
“Possui dificuldade de aprendizagem”, registrar (S) para Sim e (N) para Não.

OBS.: Os documentos referentes ao Conselho de classe (págs. 43 a 46), serão preenchidos, até 5 dias após a realização do conselho de classe
e término de cada bimestre. Os mesmos serão analisados durante as visitas realizadas pela equipe técnica da SME.

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RELAÇÃO DE ALUNOS COM MAIORES DIFICULDADES DE APRENDIZAGEM


____ Bimestre
Ano de Escolaridade:_____ Turma: _____ Turno:___________ Professor (a):______________________________

Nome do(a) Aluno(a) Componente Curricular/ Detalhamento das maiores Encaminhamentos


Dificuldades (síntese)

1.
2.
3.
4.
5.
6.
7.
8.
9.
10.

Legenda:
Encaminhamentos – (A) Reforço Escolar
(B) Intervenção Pedagógica
(C) Enturmação/Agrupamento Temporário (Instrução Normativa nº 1/2014 – pág.10)

OBS.: Os documentos referentes ao Conselho de classe (págs. 43 a 46), serão preenchidos, até 5 dias após a realização do
conselho de classe e término de cada bimestre. Os mesmos serão analisados durante as visitas realizadas pela equipe técnica
da SME.

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QUANTIDADE DE ALUNOS DE BAIXO DESEMPENHO/ABAIXO DA MÉDIA - POR DISCIPLINA

Língua Ensino Educação Língua


Turmas Matemática Ciências Geografia História Arte
Portuguesa Religioso Física Inglesa
1° ano
2º ano
3º ano
4º ano
5º ano

Observações._________________________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________________________________

Assinaturas: Professor (a):_________________________________


Supervisor (a) de Ensino: __________________________________Data: ____/____/___

OBS.: Os documentos referentes ao Conselho de classe (págs. 43 a 46), serão preenchidos, até 5 dias após a realização do
conselho de classe e término de cada bimestre. Os mesmos serão analisados durante as visitas realizadas pela equipe técnica
da SME.

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ANEXOS

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MONITORAMENTO DA APRENDIZAGEM DOS ALUNOS –


ANOS INICIAIS
A Secretaria Municipal de Educação (SME) passou a utilizar a metodologia intitulada
“Monitoramento da Aprendizagem dos Alunos”, a partir de 2016, para verificar o processo de
aprendizagem na Língua Portuguesa e Matemática.
O objetivo desse monitoramento é reduzir a defasagem de aprendizagem do aluno no
que se refere às competências mínimas para o ano de escolaridade, através da análise
do desempenho dos alunos nas habilidades de leitura e escrita, bem como números e
operações matemáticas.
Nessa perspectiva o monitoramento tem 3 dimensões:
1.1 Dimensão da sala de aula – o professor deve ter conhecimento do nível de
aprendizagem dos alunos não somente em Língua Portuguesa e Matemática, mas em todas
as áreas de conhecimento, para promover a intervenção no âmbito da sala de aula.
1.2 Dimensão da escola - o supervisor e diretor devem ter conhecimento do nível de
aprendizagem dos alunos não somente em Língua Portuguesa e Matemática, mas em todas
as áreas de conhecimento, para promover a intervenção no âmbito escolar.
1.3 Dimensão do Sistema Municipal de Ensino – o analista de educação e supervisor
educacional devem ter conhecimento do nível de aprendizagem dos alunos em Língua
Portuguesa e Matemática para promover a intervenção no âmbito do Sistema. Essa
Dimensão, na perspectiva da Coordenadoria de Ensino Fundamental - Anos Iniciais, busca
filtrar aspectos da Língua Portuguesa (em Leitura, Interpretação, Escrita, Produção de Texto
e Ortografia) e Matemática (Números e operações, habilidades numéricas e operatórias).

As ações que norteiam o Monitoramento da Aprendizagem dos Alunos do Sistema


Municipal de Ensino são compreendidas em três etapas:
1ª Etapa: Realização do Diagnóstico Inicial, por meio de Avaliação Diagnóstica
(provas) de Língua Portuguesa (Questões relacionadas à Leitura, Interpretação, Escrita,
Produção de Texto e Ortografia) e Matemática (Números e operações, habilidades
numéricas e operatórias). O resultado geral das provas servirá como base para a elaboração
de um plano de intervenção, que deverá ser aplicado e acompanhado a fim de verificar o
processo de evolução, retrocesso ou estagnação da aprendizagem.

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2ª Etapa: A 2º Avaliação, será por meio de provas (Avaliação de Percurso/2º


Monitoramento – Língua Portuguesa e Matemática) e outras ações/atividades que
servirão para comparar o resultado do Diagnóstico Inicial, com a Avaliação de Percurso/2º
Monitoramento. A partir do resultado será realizado o replanejamento das ações do Plano
de Intervenção, de modo a corrigir o percurso do processo de evolução da aprendizagem.
A partir do resultado, verifica-se os avanços, retrocessos, estagnações e viabilidade de
utilização de novas estratégias para promover a aprendizagem de todos os alunos.
3ª Etapa: Na 3º Avaliação, serão realizadas as últimas avaliações (Avaliação
Somativa/3º Monitoramento) e atividades, onde verificar-se-á se realmente ocorreram
avanços, quais as estagnações que ainda permanecem e se por ventura, ainda ocorrem
retrocessos. Com esse resultado finais, as estratégias de promoção da aprendizagem devem
ser pontuais e eficientes. Essas ações vão fechar o ciclo do monitoramento, durante o ano
letivo vigente.

MONITORAMENTO ESCOLAR
Após cumprir cada etapa mencionada anteriormente, acontece o momento de
socialização e debate em torno dos resultados aferidos. Este momento, denominado
“Monitoramento Escolar”, tem como passos:
1- Análise dos dados da aprendizagem dos alunos pela escola. Deve ser realizado
entre os professores, supervisor(es) e diretor, no Módulo II, na própria escola.
2- Análise dos dados da aprendizagem dos alunos pela equipe do SME. Deve ser
realizado na própria escola, entre os representantes das escolas (professores,
supervisor(es) e diretor) e analistas/supervisores educacionais da SME. Os
representantes das escolas deverão apresentar o resultado do desempenho dos
alunos, metodologias de ensino utilizadas pelos professores e estratégias de
intervenção pedagógica realizada pela escola, com destaque para as que tiveram
resultado positivo e quais serão replanejadas.
O objetivo é favorecer o diálogo entre professores, supervisores e diretor escolar com
a equipe de analista/supervisor educacional do SME, para que discutam sobre:
1. Os resultados identificados e/ou alcançados em cada etapa do monitoramento
e/ou bimestres.
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2. As metodologias de ensino e práticas docentes, planejamento e replanejamento


com o redirecionamento do processo ensino-aprendizagem.
3. As estratégias de intervenção pedagógica para o avanço dos alunos da escola.
Para tanto, a equipe da escola (professores, supervisor(es) de ensino e diretor) e a
equipe do SME (analistas curriculares, analistas de educação e supervisores educacionais),
deverão lançar mão das fichas de acompanhamento do Monitoramento (anexo), bem como
gráficos, tabelas e outras formas eficazes de sistematização dos resultados encontrados,
para apresentação e discussão.

OBS.: Documento completo “ORIENTAÇÕES PARA O MONITORAMENTO DA


APRENDIZAGEM DOS ALUNOS DO ENSINO FUNDAMENTAL – ANOS INICIAIS” seguirá
junto a este caderno.

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PROPOSTA DE TRANSIÇÃO DO 5º PARA O 6º ANO


A equipe da Coordenadoria dos Anos Iniciais, propõem a realização da Transição com
atividades que contribuirão para uma melhor adaptação dos alunos do 5º ano para o 6º ano
do Ensino Fundamental – Anos Finais. Esta proposta consta no Referencial Curricular dos
Anos Iniciais, pautada na BNCC e Diretrizes Curriculares Nacionais da Educação Básica de
2013:

[...] não menos necessária é uma integração maior entre os anos iniciais e os anos
finais do Ensino Fundamental. Há que superar os problemas localizados na passagem
das séries iniciais e a das séries finais dessa etapa, decorrentes de duas diferentes
tradições de ensino. Os alunos, ao mudarem do professor generalista dos anos iniciais
para os professores especialistas dos diferentes componentes curriculares, costumam
se ressentir diante das muitas exigências que têm de atender, feitas pelo grande
número de docentes dos anos finais. Essa transição acentua a necessidade de um
planejamento curricular integrado e sequencial e abre a possibilidade de adoção de
formas inovadoras a partir do 6.º ano, a exemplo do que já o fazem algumas escolas e
redes de ensino (BRASIL, 2013, p. 120).

Neste pressuposto, o Parecer CNE/CEB nº 11/2010 reforça que “os alunos, ao


mudarem do professor generalista dos anos iniciais para os professores especialistas dos
diferentes componentes curriculares, costumam se ressentir diante das muitas exigências que
têm de atender, feitas pelo grande número de docentes dos anos finais” (BRASIL, 2010).
Sendo assim, é necessário ter um percurso contínuo de aprendizagem entre as duas fases do
Ensino Fundamental para gerar uma relação entre elas.
A Transição, do 5º para o 6º ano, representa um desafio para os alunos e necessita do
comprometimento desses, bem como, dos professores e da própria escola. O processo de
transição, se bem articulado entre as partes, contribuirá de forma efetiva com o crescimento
do aluno para que conquiste uma nova identidade social.
Assim, fazem-se necessárias ações essenciais para que ocorra o processo, tais como:
• Promover um encontro na escola com alunos dos 5º e 6º anos para o “tirar dúvidas” sobre
a rotina de vida estudantil dos Anos Finais.
• Levar os alunos dos 5º anos para visitar e conhecer o espaço escolar, destinado ao 6º ano,
bem como, funcionários.
• Promover encontros de diálogo entre alunos e professores dos 5º e 6º anos.

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Partindo desse pressuposto, é necessário que a SME em parceria com as escolas,


proporcione as condições necessárias para que aconteça a transição do 5º para o 6º ano de
escolaridade.
Sugere-se ainda, que a cada ano, a escola com orientação da SME, escolha um lema
(uma frase motivacional, uma direção a se seguir) para trabalhar de forma mais efetiva com o
projeto de transição, que é de fundamental importância para que o aluno tenha êxito na nova
jornada.

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PROPOSTA DE SENSIBILIZAÇÃO/MOBILIZAÇÃO E PREPARAÇÃO


PARA AS PROVAS DO SAEB – 4º e 5º ano – Plano de Intervenção com
foco nos Descritores

O Sistema de Avaliação da Educação Básica (Saeb) tem como objetivo diagnosticar a


educação básica do País e contribuir para a melhoria de sua qualidade, oferecendo subsídios
concretos para a formulação, a reformulação e o monitoramento das políticas públicas
voltadas para a educação básica.
Para que os resultados do Saeb reflitam adequadamente o cenário educacional
brasileiro, é muito importante a contribuição efetiva da escola cumprindo com atenção as
orientações pertinentes, para que tudo ocorra dentro das normas estipuladas e as avaliações
possam retratar a realidade de cada escola.
Para isso, é imprescindível que os profissionais da escola compreendam o passo a
passo e forneça o apoio necessário, tanto na preparação dos alunos quanto na aplicação das
provas conforme critérios oficiais.
A escola também precisa fazer um movimento de sensibilização junto à comunidade
escolar, aplicação de simulados internos e externos/SME, a fim de preparar os alunos (4º
e 5º ano) acerca dos descritores, ritmo da avaliação e o seu funcionamento propriamente dito.
Mobilizar a comunidade em geral, no entendimento da importância dessa avaliação
para o aluno, a família, e a própria escola é um fazer, que contribui demasiadamente para o
alcance dos objetivos propostos.
Por esse motivo o SME programou para o ano de 2023, formação para professores e
aplicação de simulados para os alunos do 4º e 5º ano, com foco nos Descritores de Língua
Portuguesa e Matemática (Matrizes de Referência), antecipando assim, a preparação para
essas avaliações.
Como sabemos, as avaliações do SAEB são um importante indicador que compõem o
Índice de Desenvolvimento da Educação Básica, o IDEB. É a partir do IDEB que os estados e
municípios podem medir a qualidade do aprendizado e estabelecer metas para a melhoria do
ensino na rede e em cada escola. Vale ressaltar que a intervenção com foco nos Descritores
de Língua Portuguesa e Matemática, será realizada levando em conta o resultado do 1º
simulado externo/SME.

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A equipe da Coordenadoria dos anos iniciais, com a sistematização dos resultados dos
simulados externos/SME, indicará os descritores críticos por escola e do sistema como um
todo, para que as intervenções pedagógicas devidas sejam planejadas a fim de atingir os
objetivos propostos.

MATRIZ DE REFERÊNCIA DE LÍNGUA PORTUGUESA– 5º ANO


Procedimento de Leitura D1 Localizar informações explícitas em um texto.
D3 Inferir o sentido de uma palavra ou expressão.
D4 Inferir uma informação implícita em um texto
D6 Identificar o tema de um texto.
D11 Distinguir um fato da opinião relativa a esse fato.
Implicações do suporte, do gênero e/ou D5 Interpretar texto com o auxílio de material gráfico diverso
do enunciador na compreensão do texto (propagandas, quadrinhos, foto etc.).
D9 Identificar a finalidade de textos de diferentes gêneros.
Relação entre textos D15 Reconhecer diferentes formas de tratar uma informação na
comparação de textos que tratam do mesmo tema, em função
das condições em que ele foi produzido e daquelas em que será
recebido.
Coerência e coesão no processamento D2 Estabelecer relações entre partes de um texto, identificando
do texto repetições ou substituições que contribuem para a continuidade
de um texto.
D7 Identificar o conflito gerador do enredo e os elementos que
constroem a narrativa
D8 Estabelecer relação causa e consequência entre partes e
elementos do texto.
D12 Estabelecer relações lógico-discursivas presentes no texto,
marcadas por conjunções, advérbios etc.
Relações entre recursos expressivos e D13 Identificar efeitos de ironia ou humor em textos variados.
efeitos de sentido D14 Identificar o efeito de sentido decorrente do uso da
pontuação e de outras notações.
Variação linguística D10 Identificar as marcas linguísticas que evidenciam o locutor e
o interlocutor de um texto.

MATRIZ DE REFERÊNCIA DE MATEMÁTICA– 5º ANO


Espaço e forma D1 Identificar a localização e movimentação de objeto em mapas, croquis e
outras representações gráficas.
D2 Identificar propriedades comuns e diferenças entre poliedros e corpos
redondos, relacionando figuras tridimensionais com suas planificações.
D3 Identificar propriedades comuns e diferenças entre figuras bidimensionais
pelo número de lados, pelos tipos de ângulos.
D4 Identificar quadriláteros observando as posições relativas entre seus lados
(paralelos, concorrentes, perpendiculares).
D5 Reconhecer a conservação ou modificação de medidas dos lados, do
perímetro, da área em ampliação e/ou redução de figuras poligonais usando
malhas quadriculadas.

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Grandezas e medidas D6 Estimar a medida de grandezas utilizando unidades de medida convencionais


ou não.
D7 Resolver problemas significativos utilizando unidades de medida
padronizadas como km/m/cm/mm, kg/g/mg, l/ml.
D8 Estabelecer relações entre unidades de medida de tempo.
D9 Estabelecer relações entre o horário de início e término e/ou o intervalo da
duração de um evento ou acontecimento.
D10 Num problema, estabelecer trocas entre cédulas e moedas do sistema
monetário brasileiro em função de seus valores.
D11 Resolver problema envolvendo o cálculo do perímetro de figuras planas,
desenhadas em malhas quadriculadas.
D12 Resolver problema envolvendo o cálculo ou a estimativa de áreas de figuras
planas, desenhadas em malhas quadriculadas.
Números e operações / D13 Reconhecer e utilizar características do sistema de numeração decimal, tais
como agrupamentos e trocas na base 10 e princípio do valor posicional.
Álgebra e funções
D14 Identificar a localização de números naturais na reta numérica.
D15 Reconhecer a decomposição de números naturais nas suas diversas ordens.
D16 Reconhecer a composição e a decomposição de números naturais em sua
forma polinomial.
D17 Calcular o resultado de uma adição ou subtração de números naturais.
D18 Calcular o resultado de uma multiplicação ou divisão de números naturais.
D19 Resolver problema com números naturais, envolvendo diferentes
significados da adição ou subtração: juntar, alteração de um estado inicial
(positiva ou negativa), comparação e mais de uma transformação (positiva ou
negativa).
D20 Resolver problema com números naturais, envolvendo diferentes
significados da multiplicação ou divisão: multiplicação comparativa, ideia de
proporcionalidade, configuração retangular e combinatória.
D21 Identificar diferentes representações de um mesmo número racional.
D22 Identificar a localização de números racionais representados na forma
decimal na reta numérica.
D23 Resolver problema utilizando a escrita decimal de cédulas e moedas do
sistema monetário brasileiro.
D24 Identificar fração como representação que pode estar associada a diferentes
significados.
D25 Resolver problema com números racionais expressos na forma decimal
envolvendo diferentes significados da adição ou subtração.
D26 Resolver problema envolvendo noções de porcentagem (25%, 50%, 100%).
Tratamento da D27 Ler informações e dados apresentados em tabelas
D28 Ler informações e dados apresentados em gráficos (particularmente em
informação
gráficos de colunas).

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LEVANTAMENTO QUANTATIVO POR ANO DE ESCOLARIDADE – ANOS INICIAIS - 202022

Unidade de Ensino:
Quantidade

Quantidade

Quantidade

Quantidade
professores

professores
de turmas

de alunos

regentes

de área

Quantidade de
de

de

supervisores
TURNO 1º 2º 3º 4º 5º 1º 2º 3º 4º 5º 1º 2º 3º 4º 5º Ed. Inglês
ANO ANO ANO ANO ANO ANO ANO ANO ANO ANO ANO ANO ANO ANO ANO Física

MATUTINO

VESPERTINO

TOTAL

Enviar para o(a) Analista/Supervisor de Educação todo fim de bimestre.

Assinatura do Diretor(a): __________________________________________________________________________

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CRONOGRAMA DO MONITORAMENTO ESCOLAR

DIAGNÓSTICO INICIAL/1º MONITORAMENTO

Aplicação do Diagnóstico Inicial 01 e 02/03/2023

Entrega dos resultados das Avaliações na SME 21/03/2022

Intervenção 03/03 a 28/06/2023

Reunião de Monitoramento 10 e 12/04/2023

AVALIAÇÃO DE PERCURSO/2º MONITORAMENTO

Aplicação da Avaliação referente ao1º e 2º bimestre 29 e 30/06/2023

Entrega dos resultados das Avaliações na SME 31/07/2023

Intervenção 04/07 a 29/10/2023

Reunião de Monitoramento 14 a 16/08/2023

AVALIAÇÃO SOMATIVA/3º MONITORAMENTO

Aplicação da Avaliação referente ao 3º e 4º bimestre 31/10 e 01/11/2023

Entrega dos resultados das Avaliações na SME 16/11/2023

Intervenção* 02/11 a 12/12/2023

Reunião de Monitoramento 29 e 30/11/2023

Reunião para apresentação do resultado final ....

Observação:

• Serão aplicadas 3 avaliações, sendo 01 diagnóstica e 02 de monitoramento


semestral. A reunião final será para apresentação dos resultados da SME.
• Serão realizados 3 monitoramentos:
• 1º avaliação referente ao diagnóstico inicial.
• 2º avaliação referente aos resultados do 1º e 2º bimestre.
• 3º avaliação referente aos resultados do 3º e 4º bimestres.

REFERÊNCIAS
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BRASIL. Constituição (1988) Constituição da República Federativa do Brasil. Brasília:


Senado, 1988. 168p.

BRASIL. Lei n.9394, de 20 dez. 1996. Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Diário
Oficial da União, Brasília, ano CXXIV, n. 248, 13.12.96, p. 27.833 – 27. 841, dez. 1996.

BRASIL. Ministério da Educação. Diretrizes Curriculares Nacionais da Educação Básica.


Brasília: MEC, 2013.

MONTES CLAROS. Conselho Municipal de Educação/Secretaria Municipal de


Educação. Instrução Normativa nº 01 de 1º de abril de 2010. Montes Claros, 2010.

MONTES CLAROS, Secretaria Municipal de Educação. REFERENCIAL CURRICULAR


DE MONTES CLAROS ENSINO FUNDAMENTAL: 1° ao 5° ano. Montes Claros:
Novembro, 2020.

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