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Critérios da definição de cidades

Critérios Demográficos:

O critério demográfico valoriza o número de habitantes e/ou a densidade populacional,


definido um limiar mínimo, a partir do qual as aglomerações populacionais são
consideradas cidades.
Como este número varia de país para país e não tem o mesmo significado nos
países industrializados e nos países em vias de desenvolvimento, a aplicação deste
critério não pode ser universal.

Critérios Funcionais:

As diferentes actividades da população activa de um aglomerado também são


utilizadas para definir cidade. Neste caso, um aglomerado deverá ser
considerado cidade quando predominarem os sectores secundário e terciário.

Mas a aplicação deste critério também levanta algumas dificuldades:


- as aglomerações que surgem junto das grandes cidades ( Lisboa, Porto),
ocupadas por milhares de pessoas que trabalham nos sectores secundário e
terciário, não podem ser consideradas cidades, pois a maioria desses lugares
não tem vida própria funcionando apenas como dormitórios;
- nos países subdesenvolvidos, onde a maioria da população se ocupa da
agricultura, as cidades albergam grandes percentagens de efectivos agrícolas.

Critérios Jurídico-administrativos:

Aplica-se às cidades definidas por decisão legislativa. São exemplos as capitais de


distrito e as cidades criadas por vontade régia, como forma de incentivar o
povoamento, de recompensar serviços prestados ou de garantir a defesa de regiões
de fronteira.
A atual lei admite uma ponderação diferente em casos que, por razões de natureza
histórica, cultural e arquitectónica, possam justificar a elevação de uma vila a cidade.

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