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O QUE CIDADE?

As cidades, enquanto entidades urbanas, exibem uma


diversidade notável em suas funções, desde aquelas dedicadas a
uma única atividade até aquelas que abrigam uma ampla gama de
funcionalidades. Cada uma dessas localidades têm uma história de
desenvolvimento única, algumas enraizadas há séculos, enquanto
outras estão experimentando crescimento mais recente. A
disparidade socioeconômica é uma característica marcante,
moldando as paisagens urbanas de maneiras distintas.

No que diz respeito à classificação de áreas como urbanas ou


rurais, a consideração de variáveis como densidade demográfica,
infraestrutura e localização desempenha um papel fundamental. O
Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), por exemplo,
define a população urbana como aquela que reside dentro do
perímetro urbano, enquanto a população rural habita áreas fora
desse limite, como fazendas ou sítios.

Vale ressaltar que, ao tentar impulsionar a renda, algumas


autoridades municipais adotam estratégias de expansão do
perímetro urbano além da área efetivamente urbanizada. Essa
prática não apenas impacta a paisagem física das cidades,
incluindo propriedades rurais no cenário urbano, mas também tem
implicações significativas em termos de tributação. Propriedades
antes consideradas rurais são, então, submetidas ao Imposto
Predial e Territorial Urbano (IPTU), em vez do Imposto Territorial
Rural (ITR).

Isso cria uma dinâmica peculiar onde aglomerações outrora


circundadas por florestas, pastagens e áreas de cultivo são
oficialmente categorizadas como regiões "urbanas", mesmo
mantendo características rurais.
regiões metropolitanas
Criadas em 1973, as regiões metropolitanas foram definidas como
conjuntos de municípios integrados a uma cidade central, cujo
reconhecimento foi posteriormente estadualizado pela Constituição
de 1988.

Em 2015, contávamos com 36 regiões metropolitanas e três


Regiões Integradas de Desenvolvimento, abrigando mais de 77
milhões de habitantes, cerca de 38% da população nacional.

A conurbação, resultante da expansão horizontal das cidades, as


faz convergir espacialmente, compartilhando desafios comuns de
infraestrutura urbana.

Essas metrópoles, notadamente São Paulo, abrigam sedes de


grandes instituições financeiras, indústrias, centros de pesquisa
avançados, Bolsas de Valores e mercadorias, além de hospitais de
referência.

Em resumo, a interligação dessas áreas, desempenhando um


papel crucial no panorama econômico e social do Brasil.

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