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Sensores

1
Relés
Dispositivo que, alimentado eletricamente
(corrente baixa) resulta o chaveamento de
um sinal elétrico (corrente alta).

Tipos
Eletromecânicos
Semicondutores

2
Relés eletromecânicos
Uma corrente elétrica
passando por uma
bobina provoca força
mecânica em um
núcleo metálico que
comuta contatos

3
Sensores
Automação discreta
Variáveis mecânicas (posição velocidade)
Processos
Variáveis (ph, temperatura, composição química,
cor etc.)

4
Sensores
Dispositivos que podem conter um ou mais
transdutores e cujo sinal de saída pode ser um
simples contato, uma chave ou um número binário
Categorias
Térmicos
Óticos
Magnéticos
Eletromecânicos
Eletrônicos

5
Chaves Manipuladas pelo
operador do processo
Forma mais simples de
iniciar ou interromper o
funcionamento de
equipamentos

6
Chaves-limite ou de fim de
curso
Detectam posição de objetos ou materiais
Estabelece ou interrompe um contato elétrico

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Botoeiras
As botoeiras são
chaves elétricas acionadas
manualmente que
apresentam, geralmente, um
contato aberto e outro
fechado. De acordo com o
tipo de sinal a ser enviado ao
comando elétrico, as
botoeiras são caracterizadas
como PULSADORAS ou COM
TRAVA.
Botoeiras Pulsadoras
As BOTOEIRAS PULSADORAS invertem seus contatos mediante o
acionamento de um botão e, devido a ação de uma mola, retornam à posição
inicial quando cessa o acionamento.

Essa botoeira possui um contato


aberto e um contato fechado, sendo
acionada por um botão pulsador liso e
reposicionada por mola. Enquanto o
botão não for acionado, os contatos 11 e
12 permanecem fechados, permitindo a
passagem da corrente elétrica, ao mesmo
tempo em que os contatos 13 e 14 se
mantêm abertos, interrompendo a
passagem da corrente. Quando o botão é
acionado, os contatos se invertem de
forma que o fechado abre e o aberto
fecha. Soltando-se o botão, os contatos
voltam à posição inicial pela ação da
mola de retorno.
Botoeiras com Trava

As botoeiras com trava também invertem


seus contatos mediante o acionamento de
um botão, entretanto, ao contrário das
botoeiras pulsadoras, permanecem
acionadas e travadas mesmo depois de
cessado o acionamento.
Botão Giratório com Trava
Esta botoeira é acionada por um botão giratório com uma
trava que mantém os contatos na última posição acionada.

Características Construtivas
Esta botoeira apresenta um
contato fechado nos bornes 11 e 12
e um aberto 13 e 14. Quando o botão
é acionado, o contato fechado 11/12
abre e o contato 13/14 fecha e se
mantêm travados na posição,
mesmo depois de cessado o
acionamento. Para que os contatos
retornem à posição inicial é
necessário acionar novamente o
botão, agora no sentido contrário ao
primeiro acionamento.
Botão de Emergência
Outro tipo de botoeira com trava, muito
usada como botão de emergência para desligar o
circuito de comando elétrico em momentos
críticos, é acionada por botão do tipo cogumelo.
O botão do tipo cogumelo, também
conhecido como botão soco-trava, quando é
acionado, inverte os contatos da botoeira e os
mantém travados. O retorno à posição inicial
se faz mediante um pequeno giro do botão no
sentido horário, o que destrava o mecanismo e
aciona automaticamente os contatos de volta a
mesma situação de antes do acionamento.
Chaves Fim de Curso
As chaves fim de curso são comutadores elétricos de entrada de
sinais acionados mecanicamente. As chaves fim de curso são, geralmente,
posicionadas no decorrer do percurso de cabeçotes móveis de máquinas e
equipamentos industriais, bem como das hastes de cilindros hidráulicos e ou
pneumáticos.
Tipos de Chaves Fim de Curso

O acionamento de uma chave fim


de curso pode ser efetuado por meio
de um rolete mecânico ou de um
rolete escamoteável (gatilho). Existem,
ainda, chaves fim de curso acionadas
por uma haste apalpadora, do tipo
utilizada em instrumentos de medição
como, por exemplo, num relógio
comparador.
Tipos de Chaves Fim de Curso

Esta chave fim de curso é acionada


por um rolete mecânico e possui um
contato comutador formado por um borne
comum 11, um contato fechado 12 e um
aberto 14. Enquanto o rolete não for
acionado, a corrente elétrica pode passar
pelos contatos 11 e 12 e está interrompida
entre os contatos 11 e 14. Quando o rolete
é acionado, a corrente passa pelos
contatos 11 e 14 e é bloqueada entre os
contatos 11 e 12. Uma vez cessado o
acionamento, os contatos retornam à
posição inicial, ou seja, 11 interligado com
12 e 14 desligado.
Tipos de Chaves Fim de Curso

Chave fim de curso acionada


por um rolete mecânico.
Apresenta dois contatos
independentes sendo um
fechado, formado pelos bornes
11 e 12, e outro aberto, efetuado
pelos bornes 13 e 14. Quando o
rolete é acionado, os contatos
11 e 12 abrem, interrompendo a
passagem da corrente elétrica,
enquanto que os contatos 13 e
14 fecham, liberando a corrente.
Tipos de Chaves Fim de Curso
Roletes Escamoteáveis
São chaves de roletes que somente comutam os
contatos das chaves se forem Esta chave fim
acionados numde determinado
curso, somente
inverte
sentido de direção. São os seus contatos
chamados roletes quando o rolete for
escamoteáveis,
atuado da esquerda para a direita. No
também conhecidos na indústria como gatilhos.
sentido contrário, uma articulação
mecânica faz com que a haste do
mecanismo dobre, sem acionar os
contatos comutadores da chave fim de
curso. Dessa forma, somente quando o
rolete é acionado da esquerda para a
direita, os contatos da chave se invertem
permitindo que a corrente elétrica passe
pelos contatos 11 e 14 e seja bloqueada
entre os contatos 11 e 12. Uma vez
cessado o acionamento, os contatos
retornam à posição inicial, ou seja, 11
interligado com 12 e 14 desligado.
Chaves de nível
Monitora o nível de
tanques ou
depósitos.(condutiva,
capacitiva, magnéticas,
etc.
A alteração do nível o
dispositivo de flutuação se
desloca, acionando um
contato

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Chaves de fluxo
Detectar vazão de fluidos
Ativa um contato elétrico com a passagem do fluido
Faixa de regulagem

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Chaves de pressão -
pressostatos
Detectam nível de
pressão de um fluido
ou recipiente
Ocorrência de pressão
excessivas ou
insuficientes

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Pressostatos

Os pressostatos, também conhecidos


como sensores de pressão, são chaves
elétricas acionadas por um piloto hidráulico
ou pneumático. Os pressostatos são
montados em linhas de pressão hidráulica e
ou pneumática e registram tanto o acréscimo
como a queda de pressão nessas linhas,
invertendo seus contatos toda vez em que a
pressão do óleo ou do ar comprimido
ultrapassar o valor ajustado na mola de
reposição.
Pressostatos
Se a mola de regulagem
deste pressostato for ajustada
com uma pressão de, por
exemplo, 7 bar, enquanto a
pressão na linha for inferior a
esse valor, seu contato 11/12
permanece fechado ao mesmo
tempo em que o contato 11/14 se
mantém aberto. Quando a
pressão na linha ultrapassar os 7
bar ajustado na mola, os
contatos se invertem abrindo o
11/12 e fechando o 11/14.
Chaves de temperatura -
Termostatos
Bimetálicos e bulbo
capilar para contatos
de chaveamentos
Fornecem um contato
quando uma
determinada
temperatura é
ultrapassada

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Sensores de proximidade
Opera eletronicamente sem contato físico, por aproximação
Insensível a vibrações
Ponto de acionamento constante
Indutivos
Capacitivos
Fotoelétricos ou óticos
Sensor ótico de reflexão difusa
Ótico de barreira
Ótico retro-reflexão
Fibra ótica
Magnéticos (magnéticos-pneumáticos)
Ultra sônicos
Pneumáticos

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Sensores de Proximidade Magnéticos
Os sensores de proximidade magnéticos,
detectam apenas a presença de materiais metálicos e
magnéticos, como no caso dos imãs permanentes. São
utilizados com maior freqüência em máquinas e
equipamentos pneumáticos e são montados diretamente
sobre as camisas dos cilindros dotados de êmbolos
magnéticos. Toda vez que o êmbolo magnético de um
cilindro se movimenta, ao passar pela região da camisa
onde externamente está posicionado um sensor
magnético, este é sensibilizado e emite um sinal ao
circuito elétrico de comando.
Distância de acionamento

Devido a grande variação de distância sensora para os vários tipos de


materiais, os sensores estão providos de um ajuste de sensibilidade, o que
permite detectar certos materiais por meios de outros.

Por exemplo, pode-se detectar água dentro de um tubo de PVC etc.


Distância sensora (S)

É a distância em que, aproximando-se o acionador


da face sensora, o sensor muda de estado da saída.
Histerese
É a característica do efeito existente entre o acionamento de
desacionamento do sensor quando o alvo metálico se aproxima da face
sensora e se afasta da face sensora. Este efeito é expresso em
porcentagem da distância sensora (exemplo = 3%).

É importante que exista a histerese entre o ponto de acionamento e


desacionamento do sensor para que no caso de uma possível vibração do
sensor ocasione uma oscilação na saída do acionador.
Distância sensora nominal (Sn)

É a distância sensora teórica, a qual utiliza o alvo padrão como acionamento


e não considera as variações causadas pela industrialização, temperatura
de operação e tensão de alimentação. O valor em que os sensores de
proximidade capacitivos são especificados.

Obs: E possível ajustar.


Distância sensora real (Sr)

Valor influenciado pela industrialização, especificado em temperatura


ambiente (20°C) e tensão de operação nominal possui desvio de 20% sobre
a distância sensora nominal.

0,9 Sn < = Sr < = 1.1 Sn


Distância sensora efetiva (Su)

Valor influenciado pela temperatura de operação, e possui um desvio máximo


de 10% sobre a distancia sensor real (Sr).

0,9 Sr < = Su < = 1,1 Sr, ou seja, 0,81 Sn, = Su< = 1,21 Sn
Distância sensora operacional (As)

É a distância em que seguramente pode-se operar


considerando-se todas as variações de industrialização e
variação de temperatura.

0 < = As , = 0,81 Sn
Material do acionador

A distância sensora nominal varia com o tipo de metal, ou


seja, é especificada para o ferro ou aço e necessita ser
multiplicada por um fator de correção para outros
materiais.
Sensores Indutivos
O sensor de proximidade indutivo tem internamente uma bobina que produz um
campo eletromagnético, que é utilizado pra detectar a presença de um objeto
metálico.

Este tipo de sensor é composto por quatro elementos:


• Uma bobina;
• Um oscilador;
• Um circuito de sincronização;
• Uma saída.

Funcionamento:
• O oscilador produz uma tensão alternada que, quando é aplicada à bobina, faz com
que esta produza um campo magnético. Quando um objeto metálico perturba esse
campo magnético, este decresce de amplitude.
• O circuito de sincronização que está encarregado de monitorar a amplitude do
campo magnético, ao perceber a perturbação do campo, faz atuar a saída.
• Retirando o objeto metálico do campo de atuação do sensor, a saída deste retorna
ao seu estado normal.
Sensores de Proximidade Indutivos

Os sensores de
proximidade indutivos são
capazes de detectar apenas
materiais metálicos, a uma
distância que oscila de 0 a 2
mm, dependendo também do
tamanho do material a ser
detectado e das características
especificadas pelos diferentes
fabricantes.
Sensores Indutivos
Sensores Indutivos
Sensores Indutivos

Sensor indutivo com


bobina envolta no
encapsulamento Sensor indutivo com
metálico. bobina não envolta no
encapsulamento
metálico.
Indutivos
Princípio: Variação de
campo magnético
Material de condução
elétrica
CA ou CC
NPN ou PNP

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Indutivos – Aplicações

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Indutivos – Aplicações

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Indutivos – Aplicações

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Sensores Capacitivos
Os sensores de proximidade capacitivos são bastante semelhantes aos indutivos,
distinguem-se no entanto por, os sensores capacitivos, produzirem um campo
eletrostático, em vez de um campo eletromagnético. Além disso, os sensores
capacitivos podem detectar objetos metálicos e não metálicos, nomeadamente papel,
vidro, plástico, tecido, entre outros.

Os sensores capacitivos são formados por dois eletrodos concêntricos de metal, ou


seja, um condensador que se encontra ligado a um circuito oscilador.

Quando um objeto entra no campo eletrostático, formado pelos eletrodos, a


capacidade é alterada e o oscilador, monitorado por um circuito de disparo, ao
chegar a uma determinada amplitude faz com que a saída mude de estado.

Quando o objeto sai do campo, a amplitude do oscilador decresce, e o sensor


comuta para o seu estado Off.
Capacitivos
Dois eletrodos e um circuito oscilante
Circuito R-C
Materiais metálicos e não metálicos
Pequena distância sensora

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Capacitivos
A distância sensora depende do material (constante
dielétrica)

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Sensores Capacitivos
Sensores Capacitivos

Sensores Capacitivos
Capacitivos - Aplicações

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Sensores fotoelétricos
Emitem um feixe de luz e reagem a presença
de objetos
1 mm a 10 m
Sem contato com o objeto
Qualquer tipo de material

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Sensores Fotoelétricos

Funcionamento:
Baseia-se na existência de um emissor e um receptor. A
luz gerada pelo emissor deve atingir o receptor com
intensidade suficiente para fazer com que o sensor comute
sua saída.

É constituido de 4 partes:
1. Emissor de Luz (Utiliza-se Luz Modulada)
2. Receptor de luz
3. Estágio de processamento
4. Estágio de saída
Sensores Fotoelétricos

Sistema de barreira Sistema reflex Sistema difuso

Compostos por dois Composto por um Possui apenas um elemento


elementos associados, um elemento emissor/receptor. O objeto
como emissor e outro como emissor/receptor e por quando cruza a luz do
receptor, sendo que um refletor a sua frente emissor reflete a mesma.
receptor e emissor devem que reenvia a luz para
ser dispostos frente a frente. receptor. Desvantagens
A distância deve ser
Vantagens Vantagens pequena de no máximo
Boa distância entre si, Preciso, distância de 1,5m, esse sistema também
produtivo e preciso, detecção média e depende da capacidade de
simples de trabalhar, reflexão do objeto em
Desvantagem detecta objetos opacos e questão
O objeto deve ser opaco. transparentes.
Vantagens
Montagem simples e
detecção de qualquer
objeto.
Sensores Fotoelétricos

Sistema de Barreira Sistema Difuso


Reflexão difusa
Emissor e receptor em uma mesma peça

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Sensores de Proximidade Ópticos
Sensores Ópticos
Reflexivo
Neste sensor, o emissor e o
receptor de luz são montados num único
corpo, o que reduz espaço e facilita sua
montagem entre as partes móveis dos
equipamentos industriais. A distância de
detecção é entretanto menor,
considerando-se que a luz transmitida
pelo emissor deve refletir no material a
ser detectado e penetrar no receptor o
qual emitirá o sinal elétrico de saída.
Ótico retro reflexivo

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Sensores de Proximidade Ópticos
Sensores Ópticos por Barreira Fotoelétrica
Os sensores de
proximidade ópticos detectam a
aproximação de qualquer tipo de
objeto, desde que este não seja
transparente. A distância de
detecção varia de 0 a 100 mm,
dependendo da luminosidade do
ambiente. Normalmente, os
sensores ópticos por barreira
fotoelétrica são construídos em
dois corpos distintos, sendo um
emissor de luz e outro receptor.
Quando um objeto se coloca
entre os dois, interrompendo a
propagação da luz entre eles, um
sinal de saída é então enviado ao
Barreira

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Óticos - Aplicações

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Óticos - Aplicações

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Óticos - Aplicações

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RESUMO
Sensores Indutivos: Detecção de materiais metálicos. Ex.:
Detecção de brocas partidas, detecção de parafusos para
velocidade ou sentido de rotação, detecção de enlatados e tampas
metálicas e detecção de válvulas abertas ou fechadas.

Sensores Capacitivos: Detecção de materiais metálicos e não-


metálicos. Ex.: Detecção de embalagens de papel, detecção de
líquidos dentro de embalagens de papel, detecção do nível de
líquidos em silos e detecção de todos os componentes não
metálicos.

Sensores Fotoelétricos: São indicados quando o contato físico


não é possível, quando o material não pode ser detectado por
outros tipos de sensores. Ex.: Contagem e posicionamento de
objetos e sistemas de segurança

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