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DIAGRAMA FUNCIONAL DE CHAVE DE PARTIDA DIRETA REVERSORA

COM CONTATORES – PARTIDA E PARADA POR BOTOEIRAS, SENDO A


PARADA COM TEMPORIZAÇÃO.

As botoeiras B1 e B2 comandam a ligação do motor em sentidos contrários e a


B0 desliga, já que ao ser pressionada energiza o relé de tempo e seus contatos
auxiliares que comutam o relé até que ele seja desenergizado e após o tempo
selecionado no relé passar, o temporizador se abre desenergizando o relé e
todos os contatos voltam a sua posição inicial para que a máquina possa ser
ligada novamente e em sentido contrário de rotação.
O B0 também alimenta o temporizador a partir de contatos auxiliares em paralelo
para atribuir contatos instantâneos ao temporizador que não os possui.
A chave reversora funciona a partir do princípio de troca de duas fases entre si
(R e T) que faz com que a máquina opere no sentido horário ou anti-horário, pois
faz a reversão na rotação do motor. A fase S permanece a mesma.
K1 e K2 estão ambos energizados então não podem ser ligados
simultaneamente pois pode causar acidentes, como curto-circuito nos contatores
que será mostrado através dos fusíveis que irão queimar.
Circuito principal de força: Entrega energia para o consumidor, nesse caso é
o MIT (Motor de indução trifásica) e possui a maior tensão, potência e energia
elétrica. É composto pelo MIT, chave seccionadora, contatores no sentido
horário (K1 – R, S e T) e anti-horário (K2 – T, S e R), fusíveis, relé térmico
(detector de sobrecarga), condutor terra e transformador de comando.
Circuito de comando ou auxiliar ou de sinalização: Mantém a lógica
operacional, é responsável pelo comando do circuito de força, determinando
quando o motor liga e desliga, e possui menor tensão, potência e energia
elétrica. É composto de contatores, fusíveis, temporizador, energização (D1),
relé térmico, intertravamentos, contato de selo ou retenção e sinaleiros.
Os intertravamentos não permitem que uma ação ocorra até que a anterior seja
concluída, ou seja, o fato de ocorrer uma ação deve anular a possibilidade de
outra ocorrer ao mesmo tempo. K2 – 11,12 e K1 – 21,22 são intertravamentos
de não simultaneidade, ou seja, não dependência, então se K1 for acionado
não será possível acionar outra bobina. Se K1 for energizado, K2 – 11,12 será
acionado para que a energia não chegue a K2 e se K2 for energizado, K1 – 21,22
será acionado para que K1 não receba essa energia.
Contato de selo ou retenção estão presentes em K1 – 13,14, K2 – 23,24 e D1I
– 33, 34 e são contatores auxiliares abertos que devem selar o circuito para
mantê-lo funcionando e com ele o operador não precisa ficar segurando a
botoeira, ou seja, vai manter a máquina energizada mesmo após soltar a botoeira
porque ele guarda a informação necessária.
OBS: A botoeira apertada B1, B2 ou B0 depende de em qual contator está
localizado, se for em K1 é B1, K2 é B2 e D1I é K0.
Energização D1: É a responsável por desligar a máquina no tempo certo para
ela parar e não inverter o sentido em plena marcha.
Por fim, os sinaleiros que indicam as etapas que estão sendo efetuadas no
momento da operação da máquina.
Verde: Mostra que a máquina está apta a operar, pode ser ligada e não há
anormalidades.
Amarelo: É o tempo de transição entre desligar a máquina e ela estar pronta
para operar, nesse caso, é o tempo de transição da parada temporizada antes
da inversão dos sentidos.
Branco: Acionado após a máquina ser ligada, mostra que ela está em operação.
Vermelho: Só é utilizado caso aconteça alguma anormalidade e desligamento
da máquina.
OBS: A máquina não deixa de operar caso os sinaleiros não funcionem.

Anna Elisa Muniz Figueiredo – 4004A

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