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Guia Intersetorial de Prevencao Do Comportamento Suicida em Criancas e Adolescentes 2019 PDF
Guia Intersetorial de Prevencao Do Comportamento Suicida em Criancas e Adolescentes 2019 PDF
Guia Intersetorial de Prevencao Do Comportamento Suicida em Criancas e Adolescentes 2019 PDF
PREVENÇÃO DO
COMPORTAMENTO
SUICIDA
EM CRIANÇAS E
ADOLESCENTES
2019
O SUICÍDIO É UM FENÔMENO
COMPLEXO E MULTIFATORIAL
ENTENDA
MELHOR
As diretrizes contidas neste Guia orientações sexuais e identidades
são voltadas para o trabalho com de gênero. Mas o suicídio pode ser
crianças e adolescentes. Conforme o prevenido, e saber reconhecer os
Estatuto da Criança e do Adolescente sinais de alerta é o primeiro passo.
(ECA; BRASIL, 1990, Art. 2º), criança
é a pessoa com até 12 anos de idade No caso de crianças e adolescentes,
incompletos, e adolescente é aquela a sua condição de pessoas em
entre 12 e 18 anos de idade. situação peculiar de desenvolvimento
exige ações que possam apoiá-los
O suicídio é um fenômeno complexo nesta fase e que contribuam para a
e multifatorial que pode afetar prevenção da violência interpessoal
indivíduos de diferentes origens, faixas e da violência autoprovocada.
etárias, condições socioeconômicas,
–5–
Entenda as diferenças
Violência autoprovocada Autoagressão
Estatísticas
O suicídio representa 1,4% de todas No Brasil, no período entre 2011 e 2016,
as mortes no mundo, tornando-se, houve predominância de notificações
em 2012, a 15ª causa de mortalidade de autoagressão e tentativa de suicídio
na população geral. Entre os jovens na faixa etária da adolescência (10-
de 15 a 29 anos, é a segunda principal 19 anos)1, juntamente com adultos
causa de morte (OMS, 2017); jovens (20-39 anos) (MS, 2017);
1 Para a Organização Mundial de Saúde (OMS) a adolescência é o período entre 10 e 19 anos de idade.
–6–
O Rio Grande do Sul é o estado brasileiro No Rio Grande do Sul, em 2016, a
que apresentou as maiores taxas de faixa etária dos 15 aos 19 anos foi a
óbito por suicídio (10,3/100 mil hab) no que apresentou maiores taxas de
período entre 2011 e 2016 (MS, 2017); notificação de autoagressão e tentativa
de suicídio (Sinan/DVE/CEVS, 2017).
Fatores de risco
Fatores que podem aumentar o risco • História de abuso sexual;
de autoagressão ou tentativa de
suicídio em crianças e adolescentes: • Suicídio(s) na família;
Notificação
Desde 2011, pela Portaria MS/GM Secretaria Municipal de Saúde (verifique
nº 104 de 25 de janeiro, a violência junto à SMS do seu município).
doméstica, sexual e/ou outras violências
passaram a constar na Lista Nacional de Em 2014, a Portaria MS/GM nº 1.271
Notificação Compulsória de doenças, de 6 de junho tornou imediata (no
agravos e eventos de saúde pública. prazo de 24h em âmbito municipal)
a notificação de tentativa de suicídio,
A Ficha de Notificação de Violência por ser necessária uma tomada rápida
interpessoal/autoprovocada deve de decisão. Imediatamente após o
ser encaminhada para o Núcleo de seu conhecimento, o caso deve ser
Vigilância Epidemiológica de acordo notificado pelo meio mais rápido
com rotina estabelecida por cada disponível (como e-mail ou telefone, com
–7–
envio posterior da ficha de notificação), pode ser feita através de uma
garantindo que a pessoa seja assistida declaração simplificada do caso.
pela rede de atenção à saúde.
A notificação não é denúncia
A notificação é obrigatória para todos policial, mas um elemento-chave na
os profissionais de saúde e responsáveis atenção integral às pessoas vítimas
por serviços públicos e privados de violência. Tem como objetivos:
de saúde. A comunicação também
será realizada por estabelecimentos • Conhecer a magnitude e a
públicos ou privados educacionais, gravidade das violências, retirando
de cuidado coletivo e instituições os casos da invisibilidade;
de pesquisa (Portaria Nº 204 de 17
de fevereiro de 2016), bem como • Subsidiar as políticas públicas para a
serviços da rede de assistência social atenção, a prevenção de violências, a
e conselhos tutelares. Nestes casos, promoção da saúde e a cultura da paz;
cada município estabelece o fluxo de
notificação pela rede intersetorial. • Intervir nos cuidados em saúde,
promovendo atenção integral às
No caso de crianças e adolescentes, pessoas em situação de violência e
as autoridades competentes (como prevenindo a violência de repetição;
Conselho Tutelar e Ministério Público)
devem ser comunicadas, conforme • Proteger e garantir direitos por
exigência do ECA. Essa comunicação meio da articulação das redes
de atenção e proteção.
–8–
para a disseminação de ideias, busca e humilhação, assédio, extorsão
troca de informações sobre o assunto; sexual, problemas de imagem
corporal e medo de exposição;
• A mídia social é onde o indivíduo
pode ser “seguido” por centenas, • Novas tecnologias digitais também
senão milhares, de outras pessoas. estão sendo usadas cada vez mais para
Isso poderia potencialmente disponibilizar suporte interativo para
reforçar o comportamento acolher pessoas com comportamento
suicida da criança ou adolescente, suicida, como, por exemplo, por meio
prejudicando a sua recuperação; de serviços de aconselhamento online.
No Brasil, um exemplo de instituição
• Há muitas experiências online que disponibiliza essa ferramenta é o
que podem estar relacionadas ao Centro de Valorização da Vida (CVV),
comportamento suicida, incluindo através do site www.cvv.org.br.
–9–
Mitos sociais sobre o suicídio
Mito 1: O suicídio é uma decisão está no hospital, na sequência de uma
individual, já que cada um tem pleno tentativa. A semana que se segue à alta
direito a exercitar o seu livre arbítrio. hospitalar é um período durante o qual a
Realidade 1: As pessoas em risco pessoa está particularmente fragilizada.
de suicídio estão passando, quase
invariavelmente, por uma situação de Mito 4: Não devemos falar
crise que pode alterar a sua percepção sobre suicídio, pois isso
da realidade, interferindo em seu pode aumentar o risco.
livre arbítrio. O acompanhamento em Realidade 4: Falar sobre suicídio não
saúde e o tratamento de um transtorno aumenta o risco. Muito pelo contrário,
mental, quando presente, são pilares falar com alguém sobre o assunto
fundamentais na prevenção do suicídio. pode aliviar a angústia e a tensão
que esses pensamentos trazem.
Mito 2: As pessoas que ameaçam
se matar não farão isso, querem Mito 5: Apenas pessoas com
apenas chamar a atenção. transtornos mentais têm
Realidade 2: A maioria das pessoas comportamento suicida.
que tentam o suicídio fala ou dá Realidade 5: Muitas pessoas vivendo
sinais sobre suas ideias de morte. com transtorno mental não são afetadas
Boa parte das pessoas que tiram por comportamento suicida. E nem
a própria vida expressou, em todas as pessoas que tiram as suas vidas
dias ou semanas anteriores ao têm transtorno mental. Comportamento
suicídio, seu desejo de se matar. suicida indica profundo sofrimento, mas
não necessariamente transtorno mental.
Mito 3: Quando um indivíduo
mostra sinais de melhora ou Mito 6: Quem planeja se matar
sobrevive a uma tentativa de está determinado a morrer.
suicídio, está fora de perigo. Realidade 6: Ao contrário: existe
Realidade 3: Uma tentativa prévia é o ambivalência entre viver e morrer. A
principal fator de risco para o suicídio. pessoa muitas vezes não deseja a morte,
Um dos períodos mais críticos é quando mas uma saída para o seu sofrimento.
se está melhorando da crise que motivou Por isso, acesso a suporte emocional no
a tentativa, ou quando a pessoa ainda momento certo pode prevenir o suicídio.
– 10 –
Pergunte, Ouça e Procure ajuda:
algumas orientações simples
Pergunte Ouça
– 11 –
Alta a pedido ou recusa dos
responsáveis em encaminhar a criança
ou adolescente para tratamento
SAÚDE
A Rede de Atenção Psicossocial (RAPS), Atenção de Urgência e Emergência,
cuja finalidade é a criação, ampliação Atenção Hospitalar, dentre outros.
e articulação de pontos de atenção à
saúde para pessoas com sofrimento Pessoas com comportamento suicida
ou transtorno mental no âmbito do devem ser ACOLHIDAS em qualquer
Sistema Único de Saúde (SUS), é ponto da Rede e, dependendo do
constituída por diversos componentes, risco apresentado, poderão ser
incluindo: Atenção Básica em Saúde, encaminhadas a outro ponto de atenção.
Atenção Psicossocial Especializada,
– 13 –
Avaliação de risco
Risco Baixo Risco Alto
• Histórico de tentativa;
Você não está sozinho. Discuta
• Ausência de impulsividade sempre com sua equipe os
ou abuso/dependência de casos em atendimento.
álcool ou outras drogas.
– 14 –
Núcleos Ampliados de Saúde da Família
e Atenção Básica (NASF-AB) e Núcleos
de Apoio à Atenção Básica (NAAB)
– 15 –
Risco Alto ao serviço de referência de urgência
e emergência (pronto atendimento
• Acolher, prestar os primeiros cuidados, hospitalar, SAMU, UPA, etc.);
chamar um familiar/responsável, não
deixar a pessoa sozinha e encaminhar • Manter contato regular.
– 16 –
Atenção de Urgência e Emergência (pronto
atendimento hospitalar, SAMU, UPA)
• Chegar precocemente à pessoa em • Garantir a assistência 24 horas
situação de risco, garantir atendimento para posterior encaminhamento
e/ou transporte adequado para à rede de atenção.
um serviço de saúde devidamente
hierarquizado e integrado ao SUS;
Lembre!
• Você deve ter tempo para • Tente obter uma contrarreferência
explicar à criança ou adolescente do atendimento;
a razão do encaminhamento;
• Numa situação de risco, nunca agende
• Esclareça à criança ou adolescente um atendimento para depois;
que o encaminhamento não
significa que está lavando as • A família pode ser o maior aliado do
mãos em relação ao problema; profissional fornecendo informações
importantes para compreensão do
• Mantenha contato periódico e caso, assim como formando uma
acompanhe a criança ou adolescente aliança com o profissional para
após o encaminhamento; os cuidados com o paciente.
– 17 –
PROFISSIONAIS
DA EDUCAÇÃO
Considerando o protagonismo da “brincadeiras” perpetuados por colegas,
escola/espaços de educação na vida professores/as e outros profissionais
de crianças e adolescentes, este envolvidos no processo educativo.
EDUCAÇÃO
se torna um ambiente privilegiado
para promoção da saúde mental Outro ponto importante é o
e prevenção do suicídio. sentimento de menos-valia frente
a colegas, por não ter a mesma
Muitos suicídios, tentativas de suicídio e produtividade ou capacidade de
até mesmo ideações estão relacionados acompanhar o conteúdo, assim
a diversas formas de violência e como a pressão pelo alto rendimento
humilhação, não só aquelas explícitas escolar, por vezes acompanhado
como o bullying, como também a de ameaças e perseguições.
discriminação presente em discursos e
– 19 –
Como prevenir?
• Insira a vigilância, a promoção da vida • Crie espaços de diálogo seguros
e a prevenção do suicídio no projeto com os/as estudantes e profissionais
político-pedagógico da escola; enfatizando a expressão dos
sentimentos e a escuta compreensiva;
• Crie parcerias com outros setores
e entidades como universidades e • Organize programas psicoeducativos
serviços de saúde da região para e lúdicos sobre saúde mental e
construir projetos voltados à realidade suicídio - falar é importante!
do território de forma conjunta;
• Atue de maneira direta e imediata
• Desenvolva ações voltadas à cultura em situações de risco, tais como
da paz, respeito à diversidade e não- preconceito, discriminação e violência.
discriminação, assim como ações
de educação em saúde para toda a
comunidade escolar ou acadêmica;
A escola deve ser um espaço que desperte nos estudantes o desejo pela vida
e o interesse pelo mundo externo. Além disso, deve estar pronta para acolher
os/as jovens que estão no processo de construção de seu projeto de vida.
Lembre-se!
• É importante explicar à não significa que se está lavando as
criança/adolescente a razão mãos em relação ao problema;
do encaminhamento;
• É fundamental manter contato
• Deve-se esclarecer à criança/ periódico e acompanhar a criança/
adolescente que o encaminhamento adolescente após o encaminhamento.
– 21 –
PROFISSIONAIS
DA ASSISTÊNCIA
SOCIAL
A Assistência Social tem importante socioassistencial e demais políticas
papel na prevenção do suicídio. Atua públicas para a superação destas
diretamente nas desigualdades sociais, situações (CAPACITASUAS/PE, 2018).
identifica situações de vulnerabilidade
ASSISTÊNCIA
SOCIAL
e risco social e articula a rede
– 23 –
Dentre as situações de vulnerabilidade • Crianças e adolescentes em
social que têm relação com o situação de rua, abandono ou
suicídio, podem-se destacar: vítimas de abusos e maus tratos;
Como prevenir
A rede socioassistencial, por meio dos • Incentivar crianças e adolescentes,
CRAS, CREAS, Serviços de Convivência bem como as suas famílias, para
e Fortalecimento de Vínculos e Serviços a participação em atividades
de Acolhimento Institucional, podem sociais, culturais e religiosas;
desenvolver ações que visem ao
fortalecimento dos seguintes aspectos: • Promover espaços de reflexão com
crianças e adolescentes voltados para
• Desenvolvimento de habilidades a elaboração de seus projetos de vida;
sociais em crianças e adolescentes
para resolução de conflitos; • Proporcionar atividades que elevem
o sentimento de pertença, o senso
de identidade e a autoestima.
– 25 –
PROFISSIONAIS
DA SEGURANÇA
PÚBLICA
Os profissionais da segurança pública, fundamental para evitar um desfecho
em muitos casos, podem ser os fatal. Estudos apontam que os números
primeiros representantes do Estado a 190 e 193, da Brigada Militar e do Corpo
atender pessoas, entre elas crianças de Bombeiros, são os mais lembrados
e adolescentes, que estão em uma quando ocorre uma situação de
situação de tentativa de suicídio ou emergência, mesmo quando não se
presenciaram o suicídio de um familiar trata de assunto policial. Desta forma,
ou pessoa próxima. Saber dar este em diversos casos de tentativa ou de
primeiro acolhimento, dependendo do suicídio, as centrais de polícia recebem
tipo de situação, pode ser a atitude informações relevantes sobre o caso.
SEGURANÇA
PÚBLICA
– 27 –
Fique atento para as situações de risco de suicídio
• Uma pessoa com comportamento • Histórico de ocorrências policiais,
suicida dá sinais de seu sofrimento às vezes como vítima, outras como
de diversas formas, demonstrando autor(a), podem se constituir como
tristeza, depressão, desesperança, fatores de risco para suicídio.
desamparo, desespero e, muitas
vezes, agressividade;
Algumas dicas
• Sempre que for chamado para uma • Em uma situação de risco de suicídio,
ocorrência na qual é necessário encaminhe a pessoa para um
conter uma pessoa sob efeito de serviço de referência de urgência
álcool ou outras drogas, fique e emergência (pronto atendimento
atento para o fato de que pode hospitalar, SAMU, UPA, etc.);
estar lidando com alguém doente,
que precisa de encaminhamento • Diante de pessoas desesperadas,
para um profissional de saúde; descontroladas, que ameaçam contra
a própria vida ou de uma terceira
• Procure sempre encaminhar as pessoas pessoa, é fundamental manter a
em situação de sofrimento psicológico calma e o controle sobre o ambiente
para um profissional de saúde, isto para melhor enfrentar a crise;
pode representar uma saída para a
crise e evitar um desfecho fatal; • O profissional da Segurança Pública
deve assumir a função de abordador/
• Uma pessoa em situação de crise mediador e não de repressor. A sua
muitas vezes não aceita sugestão capacidade de manter-se calmo e
de tratamento de saúde; neste caso, a sua habilidade de abordagem/
oriente os familiares ou vizinhos, mediação pode contribuir para um
fornecendo endereços e/ou telefones desfecho positivo da situação.
dos serviços de saúde do município;
– 28 –
O que fazer em caso de:
Tentativa de suicídio Suicídio consumado
– 29 –
local (UBS, ESF, CRAS, CREAS, etc.)
e com o Conselho Tutelar e Ministério
Público no caso de crianças e
adolescentes, para solicitar orientação
ou encaminhamento, se apropriado.
– 30 –
CONSELHO
TUTELAR
É função do Conselho Tutelar receber dos pais ou responsável; e, em razão
denúncias, comunicações e reclamações de sua conduta”. (Art. 98 do ECA).
envolvendo violação dos direitos
da criança e do(a) adolescente. A partir do seu papel, os Conselheiros
e Conselheiras Tutelares muitas vezes
Os(as) Conselheiros(as) Tutelares são os primeiros a atender crianças
devem aplicar as medidas de proteção ou adolescentes com comportamento
à criança ou adolescente vítima, quando suicida, envolvendo autoagressão
os seus direitos forem violados “por (por ex., automutilação), risco de
ação ou omissão da sociedade ou do suicídio ou suicídio consumado.
Estado; por falta, omissão ou abuso
CONSELHO
TUTELAR
– 31 –
O que fazer em caso de:
Verbalização de pensamentos de buscando garantir a continuidade do
autoagressão (por ex., automutil- cuidado na rede de proteção local.
ação) e/ou lesão superficial
Suicídio consumado
• Preste os primeiros cuidados;
• Deve-se fazer contato com os serviços
• Ouça com atenção de maneira da Secretaria da Segurança Pública,
calma e empática; através do 190 ou 193 (Brigada Militar e
Corpo de Bombeiros), para que sejam
• Informe os pais/responsáveis; realizados os procedimentos de praxe
estabelecidos no art. 6º do Código
• Consulte os demais membros da de Processo Penal (isolamento do
instituição, a própria criança ou local, coleta de depoimentos, etc);
adolescente e os pais/responsáveis
sobre que tipo de apoio pode ser útil; • O acolhimento e cuidados devem
ser a familiares e pessoas próximas
• Entre em contato com a rede de saúde que presenciaram a morte ou
e socioassistencial local (UBS, ESF, foram as primeiras a encontrar
CRAS, CREAS, etc.) para orientação a criança ou adolescente;
ou encaminhamento, se apropriado;
• Os(as) Conselheiros(as) Tutelares devem
• Permaneça acompanhando a ter os contatos da rede de apoio local
família sistematicamente. para o encaminhamento das pessoas
que conviviam com a criança ou
Tentativa de suicídio adolescente, objetivando a realização
do acompanhamento adequado;
• As crianças ou adolescentes socorridas
após uma tentativa de suicídio classificam- • No caso de algum familiar em risco, os
se como alto risco, cujos procedimentos demais devem ser alertados quanto
são: acolher, prestar os primeiros cuidados ao monitoramento do acesso a meios
e encaminhar à emergência (pronto letais e a manter uma vigilância caso
atendimento hospitalar, UPA, SAMU); se identifiquem riscos aumentados;
www.mprs.mp.br
– 33 –
REFERÊNCIAS
Associação Brasileira de CapacitaSUAS/PE. PREVENÇÃO:
Psiquiatria. Suicídio: informando um novo olhar para o suicídio em
para prevenir. 2014. nossa sociedade [Internet]. 2018.
CapacitaSUAS/PE. Enfrentamento
ao suicídio – desafios para a
atuação em Rede [Internet]. 2018.
– 34 –
Créditos
2019
Equipe colaboradora
• Alethea Sperb (Centro de Valorização da Vida)
• Anderson F. Morales (Instituto-Geral de Perícias-IGP/SSP-RS)
• Barbara Paetzel Tomatis (Coordenação Estadual de Saúde Mental/DAS-SES-RS)
• Bruno Moraes da Silva (Primeira Infância Melhor)
• Gabriela Gehlen (Universidade Federal de Ciências
da Saúde de Porto Alegre - UFCSPA)
• Giovanni A. Salum Jr. (Secretaria Municipal de Saúde de Porto Alegre-RS)
• Inglacir Dornelles Clós Delavedova (Ministério Público
do Estado do Rio Grande do Sul)
• Iuday Goncalves Motta (Coordenação da Política de Saúde LGBT/DAS/SES-RS)
• Liliane Lang (Prefeitura Municipal de Cachoeirinha-
RS / Centro de Valorização da Vida)
• Michelle Baladão Fagundes (Associação Treze de Março)
• Márcia Cardoso da Cunha (CAPSij/Prefeitura Municipal de Cachoeirinha-RS)
• Nathalia Fattah Fernandes (Centro Estadual de Vigilância em Saúde - CEVS/SES-RS)
Capa e diagramação
• André Selbach Nasi (Universidade Federal de Ciências
da Saúde de Porto Alegre - UFCSPA)