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7 técnicas de improvisação para melhorar seu discurso

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Thiago Gonçalves

Aprenda essas 7 técnicas de improvisação para se tornar um mestre da oratória e ser capaz de
sair de qualquer enrascada.
Falar em público pode ser estressante para grande parte das pessoas, logo, toda dica para falar bem
em público é sempre muito bem-vinda, não é mesmo? Agora imagina ter que falar de improviso?
Sem ter tempo de se preparar e pensar bem no que vai dizer, essa tarefa pode se tornar ainda mais
assustadora.
Mas calma, essas 7 técnicas de improvisação vão te ajudar a lidar com essa situação de forma segura
e confiante, elevando sua capacidade de oratória e de articulação, fazendo de você o verdadeiro rei
dos discursos.
Então, se você quer melhorar sua habilidade de se virar bem na hora de ter que dar um discurso ou
fazer uma apresentação, continue lendo esse artigo.
1. Mesmo de improviso, tenha uma preparação
Essa técnica de improvisação pode parecer um pouco estranha, mas calma, vou explicar. Bem,
imagine que você vai a um evento da empresa, no qual mesmo sem nada ter sido combinado de
antemão, existe a possibilidade de que alguém peça que você fale algumas palavras. Sabendo que
há uma chance real de isso acontecer, tenha em mente uma pequena preparação.
Não estou falando para ficar preocupado em preparar uma grande apresentação, cheia de dados e
informações, para cada evento que você for, mas sim ter uma linha de pensamento bem formulada.
Nesses casos de discursos de improviso, preparação em excesso só te atrapalhará.
A melhor forma de estar constantemente preparado é aumentar seu leque de conhecimentos, o
que pode ser feito através da leitura, da exposição a culturas diferentes e de não se acomodar em
uma zona de conforto mental, que deixará sua mente preguiçosa, o que prejudica sua capacidade
natural de improvisação.
2. Seja natural
Embora muitas vezes deixada de lado, essa é uma das técnicas de improvisação mais importantes,
pois em qualquer apresentação, é necessário que haja naturalidade, autenticidade. Ainda mais
quando se fala de improviso, pois qualquer ato não-natural é facilmente detectado, passando a
imagem de um discurso artificial, vazio e sem essência.
Você pode pensar: “não tenho o dom da improvisação”. Sendo assim, permita-me perguntar uma
coisa: o que é que você faz todos os dias quando conversa com qualquer pessoa? Não seria isso
improvisar o tempo todo? Afinal, não tem como se preparar para o que a outra pessoa vai dizer,
assim você precisa adaptar seu discurso constantemente de acordo com o que ela está dizendo.
Falar de improviso é uma capacidade inerente a todos nós. O que faz com que algumas pessoas se
sobressaiam nesse aspecto é o foco dado a essa habilidade. Profissionais como humoristas, por
exemplo, colocam sua atenção em desenvolver essa capacidade, porque dependem dela para se
destacar.
Então, como foi dito na técnica de improvisação anterior, gaste tempo em adquirir conhecimentos
novos, desenvolvendo assim a habilidade de “tirar coelhos da cartola”. Mas isso só convencerá se
estiver aliado à naturalidade do orador.
Portanto, saiba seus limites e explore suas qualidades. Discursos autênticos são muito mais bem
aceitos do que os artificiais, montados para induzir o público. Não atue, seja você mesmo!
3. Tenha sempre uma frase para o início e para o fim da sua fala
A primeira e a última impressão são as mais marcantes para a maioria das pessoas. Portanto, umas
da melhores técnicas de improvisação é ter uma boa base de como começar e como finalizar
qualquer discurso.
Veja bem, ninguém está falando para você atuar, mas sim ter uma noção de como iniciar e finalizar
um discurso.
Preparar modelos de roteiros pode te ajudar muito a sair de alguma enrascada. Você pode treinar
em qualquer lugar, enquanto dirige, cozinha ou até mesmo pode treinar em frente ao espelho.
Quanto maior o seu leque de possibilidades de abertura e encerramentos mais natural parecerá o
seu discurso.
4. Conheça o público que te ouve
Essa técnica de improvisação é fundamental. Conhecer o perfil do seu público é crucial para que
você consiga a atenção de todos que te ouvem.
Através do conhecimento do seu público você será capaz de decidir qual a melhor linguagem utilizar,
tanto a linguagem falada quanto a linguagem corporal.
Você não precisa fazer uma pesquisa aprofundada sobre todos os interesses de quem o assistirá. O
tipo de evento que você participará irá ditar isso.
5. Leve o discurso para seus domínios
Trazer a apresentação para as áreas que você domina é uma técnica de improvisação crucial. É aí
que a importância da primeira dica se manifesta, pois quanto mais áreas você dominar, mais opções
você terá quando for pego de surpresa, além do fato de que ao falar sobre um assunto em que você
tenha facilidade, você se sentirá mais confiante.
Lembre-se de que essa conexão com um assunto que você sabe bem deve ser plausível, e não
forçada. Aqui, voltamos à questão da naturalidade, pois qualquer ligação absurda e sem nexo torna
a apresentação ruim de ser digerida pelos ouvintes por soar artificial demais.
Falar sobre aquilo que se tem conhecimento avançado é bom, mas ser coerente é ainda mais
importante.
6. Mantenha a calma
De nada adianta todas as técnicas de apresentação trazidas até aqui se você não conseguir dominar
os seus nervos.
Ficar nervoso é completamente normal, porém, é necessário respirar fundo e não deixar que o
medo de falar em público tome conta de você. Falar em público é uma tarefa que exige treinamento,
quanto mais prática você tiver mais seguro você irá se sentir.
Uma ótima dica é que você pratique exercícios de respiração controlada. Através deles é possível
baixar os níveis de adrenalina do corpo e te deixar mais tranquilo frente ao público.
7. Não invente
Essa dica está fortemente relacionada com as técnicas de improvisação anteriores, pois retoma a
questão da naturalidade e do leque de conhecimentos que você possui. Ou seja, não tente dar uma
de “sabe-tudo”, se alongando em assuntos que você claramente não tem o know-how.
Seja sucinto e respeite seus limites. Um erro comum é achar que falar muito é o segredo, que uma
boa apresentação deve ser longa. Isso não poderia estar mais errado, pois não é a duração do
discurso, mas sim seu conteúdo que marca o público.
Assim, o importante não é se a apresentação terá uma hora ou dez minutos, o importante é se a
mensagem será transmitida de forma eficaz no tempo que ela durar. Portanto, conheça seu público
e seja simples.

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