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Questões
Globalizantes
Física
QUESTÕES GLOBALIZANTES
Triangulação do
sinal de três
satélites.
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Física
QUESTÕES GLOBALIZANTES
v0 t1 t/s t1 t2 t/s
v0
t1 t/s t1 t/s v2
Gráficos velocidade-tempo.
1.3.1. Utilizando as letras A, B, C, D e E, identifique uma partícula para a qual até ao instante t1…
1.3.1.1. … o movimento é acelerado.
1.3.1.2. … o movimento é retardado no sentido negativo da trajetória.
1.3.1.3. … a resultante das forças não se manteve constante.
1.3.1.4. … a resultante das forças tem sentido contrário à velocidade.
1.3.2. A partícula E encontrava-se na posição 20 m no instante inicial. Admita que para essa par-
tícula vo = 10 m s-1, v2 = -20 m s-1, t1 = 5 s e t2 = 15 s.
1.3.2.1. Determine a posição da partícula E no instante t = 15 s.
1.3.2.2. Escreva a equação x = x(t) para o intervalo de tempo [0;10[ s e recorrendo a má-
quina gráfica faça um esboço do gráfico traduzido pela equação.
Transcreva-o e identifique as coordenadas dos pontos que considere mais signifi-
cativos.
1.4. A força gravítica é fundamental na descrição do movimento de corpos que viajam pelo es-
paço.
Considere um corpo de massa 100,0 kg que se encontra à superfície da Terra.
1.4.1. Caracterize a força gravítica a que o corpo está submetido.
1.4.2. Admita que corpo de massa 100,0 kg faz duas viagens interplanetárias.
1.a viagem " é transportado para um planeta X com as seguintes características:
mX = 2 mTerra e rX = 2 rTerra
2.a viagem " vai a um planeta Y com as seguintes características:
1
mY = mTerra e rY = rTerra
2
Considere as seguintes afirmações:
I. A força gravítica a que o corpo fica submetido no planeta Y é mais intensa do que aquela
a que fica submetido no X.
II. A força gravítica a que o corpo fica submetido à superfície da Terra é menos intensa do
que aquela a que fica submetido no Y.
III. Em X e Y, a força gravítica a que o corpo fica submetido tem a mesma intensidade.
IV. A força gravítica a que o corpo fica submetido à superfície da Terra é mais intensa do
que aquela a que fica submetido no X.
Das opções seguintes, selecione a única verdadeira. Justifique a sua escolha.
(A) Só a afirmação I é verdadeira.
(B) As afirmações I e IV são verdadeiras.
(C) As afirmações I e IV são falsas.
(D) Só a afirmação IV é falsa.
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1.5. Para determinar o valor da aceleração gravítica (g) num local à superfície da Terra, um
grupo de alunos utilizou uma montagem similar à que se representa na figura.
Esfera de raio
bem definido
Célula A
Célula B
Largando a esfera, de raio 1,50 cm, sempre da mesma altura relativamente à célula A, os
alunos repetiram a experiência três vezes e leram no digitímetro os tempos de passagem da
esfera nas células A e B.
98,72 13,00
98,58 13,41
98,45 13,18
1.5.1. Determine o maior desvio na medição do tempo de passagem da esfera na célula A, ex-
presso em unidades SI.
1.5.2. O intervalo de tempo médio que a esfera demorou entre as células A e B foi 0,2151 segun-
dos.
Determine o valor da aceleração gravítica no local em que foi realizada a experiência.
Apresente todas as etapas de resolução.
1.5.3. Explique por que motivo nesta determinação experimental não é adequado utilizar o cro-
nómetro para a medição dos tempos.
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QUESTÕES GLOBALIZANTES
Distância média do planeta ao Sol/m 5,7 * 1010 1,5 * 1011 7,8 * 1011
Das opções seguintes, selecione a que contém, respetivamente, os vetores que podem repre-
sentar a velocidade, a aceleração e a força centrípeta, relativamente à Terra na posição A.
(A) a», c», d» (B) e», a», b» (C) e», a», a» (D) f», b», a»
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2.5. Na tabela que se segue encontram-se dados relativos a dois planetas do nosso sistema solar.
2.5.1. Admita que uma caixa de massa 40,0 kg era colocada à superfície desses dois planetas.
Em qual dos planetas, Marte ou Saturno, a caixa ficaria submetida a uma forma gravítica
mais intensa?
Fundamente a sua resposta.
2.5.2. Se a caixa de 40,0 kg, quando nas proximidades de Marte, for levada da posição X para a
posição Y, a intensidade da força gravitacional…
rM
Y
2rM
Marte.
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2.6. O Hubble é um satélite astronómico artificial não tripulado que transporta um grande te-
lescópio para luz visível e infravermelha.
Foi lançado pela NASA, em abril de 1990, a bordo de um vaivém. Tem massa 11 110 kg e
orbita em torno da Terra a uma altitude constante de 589 km.
2.6.1. Caracterize a aceleração gravítica à altitude a que orbita o Telescópio Espacial Hubble.
Apresente todas as etapas de resolução.
2.6.2. Determine o período orbital do telescópio, expresso em horas.
2.6.3. Tendo em conta a situação descrita, selecione o conjunto de gráficos que melhor traduz o
valor da força gravítica e da velocidade em função do tempo, durante a sua órbita em torno
da Terra.
t t t t
v v v v
t t t t
2.7. Admita que a Lua descreve uma órbita circular de raio rL em torno da Terra.
Selecione, das opções seguintes, aquela onde está corretamente representada a força re-
sultante F»r sobre o satélite e a sua velocidade v».
(A) (B) (C) (D)
Fr
Fr v
v
Fr Fr = 0
v
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3. COMBATE A INCÊNDIOS
Segundo um jornal diário, muito embora a “época de fogos florestais” já tenha terminado
no dia 15 de outubro, ocorreram hoje dois incêndios na área de intervenção dos Bombeiros
de Canas de Senhorim…
O segundo, em Carvalhal Redondo, consumiu 1 hectare de pinhal em resultado de mais
uma queimada abandonada. Fomos alertados por volta das 19h00 e de imediato saíram
para o local dois veículos (A e B) e 16 homens… Devido ao trânsito que havia a essa hora,
os veículos dos bombeiros tiveram de ligar o “pirilampo luminoso” e acionar várias vezes
a sirene.
3.1. O gráfico seguinte traduz a variação da posição do veículo A dos bombeiros. A equação
x = x (t) representa para o veículo B a variação da posição, nos primeiros seis segundos de
movimento na estrada retilínea em que se localiza o quartel.
x/m Veículo
Veículo A
A Veículo B
120 xB = 2,5 t2 (SI)
Gráficos velocidade-tempo.
3.2. No incêndio, um dos bombeiros segura a agulheta horizontalmente a uma altura de 150 cm
do solo. Contudo, a pressão da água é reduzida e por isso não atinge a zona do fogo.
Admita que cada gota de água se comporta como um projétil lançado na horizontal, com
velocidade de valor de cerca de 40 m s–1. Despreze a resistência do ar.
3.2.1. Determine o alcance médio de cada uma das gotas de água que atinge o solo, considerando-
-o horizontal.
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3.2.2. Determine, partindo de considerações energéticas, o valor da velocidade das gotas de água
quando atingem o solo.
3.2.3. Admita que:
– não era possível aumentar a pressão de saída do jato de água;
– o bombeiro que segurava a agulheta estava junto à viatura e não podia aproximar-se mais
do fogo.
Que sugestão poderia ser dada ao bombeiro, para que o jato de água atingisse maior alcance.
Fundamente a sua sugestão.
3.3. “Devido ao trânsito que havia a essa hora, os carros dos bombeiros tiveram de ligar o “piri-
lampo luminoso” e acionar várias vezes a sirene.”
3.3.1. Classifique as ondas obtidas através da perturbação gerada pelo “pirilampo luminoso” e
pela sirene, no ar, em mecânicas/eletromagnéticas e longitudinais/transversais.
Justifique a classificação feita.
3.3.2. A velocidade do som no ar, a 20 °C, é 343 m s-1 e a equação que traduz a vibração de uma
partícula de ar devido ao som emitido pela sirene é:
x = 2,0 * 10-3 cos (2,0p * 103)t (SI)
Selecione a alternativa correta.
(A) A amplitude de vibração é 2,0 * 10-3 cm.
(B) A frequência da vibração é 1000 Hz.
(C) O período da vibração é 2,0 * 103 s.
(D) O comprimento de onda da onda sonora é 2,0 * 10-3 m.
3.3.3. Se se pretendesse que a sirene emitisse um som mais grave e de maior intensidade dever-
se-ia utilizar uma fonte com…
Selecione a alternativa que completa corretamente a afirmação anterior.
(A) … maior amplitude e maior frequência.
(B) … menor frequência e menor amplitude.
(C) … menor frequência e maior amplitude.
(D) … menor amplitude e maior frequência.
3.4. Uma gota de água que cai verticalmente, ao fim de algum tempo de queda, atinge a veloci-
dade terminal, ou seja, passa a mover-se verticalmente com velocidade constante.
Também, o movimento de uma esfera que é solta no interior de um líquido viscoso (por
exemplo, glicerina ou detergente da louça) é semelhante à da queda da gota de água, isto
é, ao fim de algum tempo, atinge uma velocidade constante.
No movimento da esfera no líquido, o valor da força de resistência do líquido (força de vis-
cosidade: F»v ) é, em cada instante, diretamente proporcional ao valor da velocidade da es-
fera.
Líquido viscoso
Esfera
Movimento de uma
esfera num líquido.
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O gráfico representa como variou o módulo do valor da velocidade de uma esfera de massa
50,0 g que foi solta no interior de um líquido viscoso.
v/m s–1
0,15
3.4.1. Faça uma estimativa da altura da coluna de líquido atravessada pela esfera.
Justifique o valor apresentado.
3.4.2. Relativamente ao movimento da esfera no interior do líquido, fizeram-se várias afirmações.
Classifique-as em verdadeiras (V) ou falsas (F), justificando.
(A) Durante o movimento, só atua uma força na esfera.
(B) No instante t = 4,0 s, o valor da força de viscosidade exercida pelo líquido na esfera é
0,500 N.
(C) Durante o movimento da esfera no líquido é válida a Lei da inércia ou 1.a Lei de Newton.
(D) No instante t = 1,0 s, o valor do peso da esfera é superior ao valor da força de viscosi-
dade.
(E) A força que constitui par ação-reação com a força de viscosidade está aplicada na base
do recipiente.
(F) Nos primeiros 3,0 s, o movimento é uniformemente acelerado.
(G) A 2.a Lei de Newton não é válida nos primeiros 3,0 s de movimento.
3.4.3. No movimento do paraquedista, este num dado instante abre o paraquedas e ao tocar o
solo flete as pernas.
Estes dois factos contribuem, respetivamente, para…
Selecione a alternativa que completa corretamente a afirmação anterior.
(A) … diminuir o valor da velocidade de queda e para aumentar a força de impacto com o
solo.
(B) … aumentar a resistência do ar e para diminuir o intervalo de tempo de impacto com o
solo.
(C) … aumentar a resistência do ar e para aumentar o intervalo de tempo de impacto com
o solo.
(D) … aumentar o valor da velocidade de queda e para diminuir a força de impacto com o
solo.
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4. O FAROL DE LEÇA
Há cem anos era desolador o panorama que a
costa portuguesa apresentava nas proximidades
do local onde se ergue hoje o Farol de Leça de
acordo com as atas da Comissão dos Faróis e Ba-
lizas.
O farol de Leça tem uma torre de 46 m e entrou
em funcionamento a 15 de dezembro de 1926. Na
parte superior, tem um varandim que se encontra
a cerca de 40 m do solo e que permite uma ob-
servação privilegiada sobre o mar. Entre o varan-
dim e o topo do farol há um aparelho ótico, sendo
a fonte luminosa uma lâmpada de incandescência
elétrica. Nessa época, a energia necessária à lâm-
pada era produzida através de geradores de indu- Farol de Leça.
ção eletromagnética.
Dada a evolução da tecnologia, em 1938 foi instalado um radiofarol, ou seja, uma estação
transmissora especializada. Colocada numa posição geográfica fixa e precisamente co-
nhecida, emite sinais de radiofrequência com um formato predeterminado, o que permite
a estações de rádio móveis (terrestres, aéreas ou marítimas) fazer a sua identificação e
determinar a sua posição relativa face ao ponto geográfico de emissão.
Por volta de 1955, o farol foi equipado com um ascensor (elevador) para acesso ao va-
randim da torre e em 1964 foi ligado à rede elétrica de distribuição pública.
Adaptado de www.marinha.pt/.../ra_mar2005/pag_35.html
4.1. “A energia necessária à lâmpada era produzida através de geradores de indução eletro-
magnética.”
Nos geradores de indução eletromagnética há campos elétricos e campos magnéticos.
4.1.1. Selecione a alternativa que completa corretamente a afirmação seguinte.
Quando se coloca uma carga elétrica pontual, qo, num campo elétrico, a força elétrica (F»el)
a que esta carga fica sujeita devido ao campo…
»).
(A) … tem sempre direção perpendicular ao vetor campo elétrico (E
»), se a carga q for ne-
(B) … tem a mesma direção e sentido que o vetor campo elétrico (E o
gativa.
»), se a carga q for
(C) … tem a mesma direção e sentido oposto ao vetor campo elétrico (E o
negativa.
(D) … não depende da carga da carga de prova.
4.1.2. Dois ímanes iguais foram colocados sobre uma mesa, tal como mostra a figura. O ponto X
localiza-se no ponto médio entre os ímanes.
X
N S • N S
Ímanes. .
Dos vetores seguintes, selecione a opção que melhor representa o vetor campo magnético
») no ponto X, devido aos dois ímanes.
(B (A) (B) (C) (D)
4.1.3. Escreva um texto no qual explique os contributos experimentais de Oërsted e Faraday para
o desenvolvimento dos geradores de indução eletromagnética.
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4.2. “Em 1938 foi instalado um radiofarol, ou seja, uma estação transmissora especializada,
instalada numa posição geográfica fixa e precisamente conhecida, que emite sinais de ra-
diofrequência.”
Classifique como verdadeiras (V) ou falsas (F) as afirmações seguintes.
(A) O espectro de radiofrequências é formado por radiações de elevada frequência.
(B) As ondas de rádio não são radiação eletromagnética.
(C) O primeiro cientista a produzir ondas de rádio a nível de laboratório foi Marconi.
(D) As ondas de rádio têm comprimento de onda superior ao das micro-ondas.
(E) As ondas de rádio não sofrem reflexão nem refração.
(F) As ondas de rádio difratam-se mais que as micro-ondas ao encontrar obstáculos.
(G) As micro-ondas são usadas nas transmissões por um satélite de comunicações, porque
atravessam facilmente a atmosfera terrestre.
(H) No vazio, as micro-ondas propagam-se a uma velocidade de 3,0 * 105 km/s e as ondas
de rádio propagam-se a uma velocidade menor.
4.3. O gráfico seguinte mostra o valor da velocidade de um ascensor (representado esqueme-
ticamente abaixo) desde que arranca até que chega ao nível do varandim da torre, admitindo
o referencial orientado do solo para o topo da torre.
Cabo que
suspende
o elevador
v/m s–1
0,5
y
0 20 40 60 80 100 t/s x
Gráfico velocidade-tempo. Ascensor.
4.3.1. Identifique um intervalo de tempo em que se verifica a 1.a Lei de Newton ou Lei da inércia.
4.3.2. Considerando que a origem do referencial coincide com o ponto de partida do elevador, para
os intervalos de tempo, [0 ; 20[ s e ]20; 80[ s, a lei do movimento do elevador é, respetiva-
mente:
Selecione a opção correta.
(A) x = 0,025 t2 e x = 5 + 0,5 (t2 - 20).
(B) x = 0,0125 t2 e x = 5 + 0,5 (t - 20).
(C) x = 0,025 t e x = 5 + 0,5 (t - 20).
(D) x = 0,5 t + 0,0125 t2 e x = 5 + 0,025 (t - 20).
4.3.3. O elevador arranca no rés do chão e para junto ao varandim.
Das alternativas seguintes, selecione a que completa corretamente a afirmação que se segue.
De acordo com o gráfico, pode concluir-se que…
(A) … o módulo da resultante das forças no arranque é igual ao módulo da resultante das
forças na travagem.
(B) … o módulo da resultante das forças no arranque é maior do que na travagem.
(C) … o módulo da resultante das forças no arranque é metade do módulo da resultante
das forças na travagem.
(D) … o módulo da resultante das forças no arranque e na travagem é nulo.
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4.3.4. Admita que a cabina do elevador tem a massa de 680,0 kg e no seu interior estão duas pes-
soas, cada uma com massa 60,0 kg.
Partindo da lei fundamental da dinâmica, determine a tensão no cabo que suspende o as-
censor (elevador) nos instantes: t = 10 s e t = 50 s.
Apresente todas as etapas de resolução.
4.4. Dois alunos estavam no varandim do farol e travavam o seguinte diálogo:
Aluno A: Desprezando a resistência do ar, se eu lançar horizontalmente um berlinde (I) e
tu deixares cair simultaneamente, da mesma altura, outro berlinde (II), eles chegam ao
solo (horizontal) no mesmo instante.
Aluno B: Não, não pode ser! Então, não vez que, o berlinde que tu lanças tem uma dada
velocidade inicial e o que eu deixo cair parte do repouso?
4.4.1. Partindo das leis do movimento, fundamente qual dos dois alunos (A ou B) está correto no
raciocínio.
4.4.2. Para o berlinde lançado horizontalmente, desprezando a resistência do ar, o par de gráficos
que pode traduzir o valor da componente horizontal e vertical da velocidade, vx e vy, respe-
tivamente, é:
Selecione a alternativa correta.
(A) (B) (C) (D)
Vx Vx Vx Vx
t t t t
Vy Vy Vy Vy
t t t t
4.5. A luz emitida pela lâmpada atravessa o vidro da cúpula do farol para dar sinal aos barcos
que se encontram no mar.
Num dado instante, um feixe de luz incide no vidro, de espessura 1,0 cm, tal como mostra
a figura.
Raio
incidente
θ1
ar 40°
ar
Trajeto de θ4
feixe luminoso.
4.5.1. Das opções seguintes, selecione a que define de forma correta uma relação para as ampli-
tudes dos ângulos q1, q2, q3 e q4.
(A) q1 > 40°; q2 = q3 e menores que 50°; q1 = q4 (B) q1 = 50°; q2 < q3; q3 = q4
4.5.2. Determine o valor mínimo da amplitude do ângulo q3 para que ocorresse reflexão total.
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4.6. Com um osciloscópio, pretendeu-se medir a tensão nos terminais de uma lâmpada alimen-
tada por uma fonte de tensão alternada. A primeira figura representa a escala horizontal e
a segunda a escala vertical. Por fim, mostra-se o ecrã do osciloscópio ao fazer-se a medi-
ção.
Ecrã do osciloscópio.
4.6.1. Escreva o valor do período do sinal, tendo em atenção a incerteza de leitura associado ao
valor medido.
4.6.2. Determine a tensão nos extremos da lâmpada, quando medida num voltímetro.
Apresente todas as etapas de resolução.
4.6.3. Admita que ao realizar esta experiência, um grupo de alunos colocava a base de tempo na
escala 0,50 ms/div.
Nesta situação, podemos concluir que:
Selecione a opção que completa corretamente a frase.
(A) … o período do sinal medido diminuía.
(B) … o período do sinal medido aumentava.
(C) … o período do sinal medido não sofria variação.
(D) … não podemos prever como variava o período do sinal.
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QUESTÕES GLOBALIZANTES
Blocos ligados. x
QUESTÕES GLOBALIZANTES
5.3.1. Na situação descrita e tendo em atenção o esquema da figura anterior pode afirmar-se que:
Selecione a opção correta.
(A) O módulo da reação normal em A é igual ao módulo da reação normal em B.
(B) O módulo da reação normal em A é maior do que o módulo da reação normal em B.
(C) O módulo da reação normal em A é menor do que o módulo da reação normal em B.
(D) O módulo da reação normal em A e B não são comparáveis.
5.3.2. Admita que se queima o fio que liga os corpos A e B.
5.3.2.1. Nestas condições, verifica-se que:
Selecione a opção correta.
(A) Os corpos A e B passam a mover-se no mesmo sentido.
(B) Os corpos A e B permanecem em repouso.
(C) Os corpos A e B passam a mover-se no mesmo sentido com acelerações de
igual módulo, ou seja, |»
aA| = |»
aB|.
(D) Os corpos A e B passam a mover-se com acelerações de igual módulo, ou seja,
aA| = |»
|» aB|.
5.3.2.2. Determine o valor da aceleração e da reação normal do bloco B, após o fio ter sido
queimado, sabendo que a massa de A e de B é 4,0 kg e que |F»2| = 50 N.
5.4. É devido à interação gravitacional ou gravitação que nos mantemos sentados numa cadeira
ou que uma caixa se mantém em repouso sobre uma mesa.
5.4.1. Acerca das quatro interações fundamentais, podemos afirmar que:
Selecione a afirmação correta.
(A) A interação nuclear forte é menos intensa do que a interação eletromagnética.
(B) A interação eletromagnética tem uma ordem de grandeza aproximadamente
igual à interação gravitacional.
(C) A interação eletrofraca resulta da unificação das interações eletromagnética e
nuclear fraca.
(D) Interação nuclear forte resulta do facto de as partículas terem massa.
5.4.2. “É a interação gravitacional que mantém uma caixa F1
sobre uma mesa.”
A caixa da figura tem massa 40,0 kg e está em repouso
CM
sobre a mesa.
5.4.2.1. Identifique o que representam as forças F»1 e
F» .
2
F2
0 20 80 180 x/cm
Uma fotografia estroboscópica regista a posição do carrinho segundo a segundo, tal como
mostra a figura anterior. Em t = 0 s, o valor da velocidade do carrinho é nula.
QUESTÕES GLOBALIZANTES
0,8
Gráfico 0,2
velocidade-tempo. 0 3 t/s
5.6.2.1. Determine o espaço percorrido pelo bloco desde que passou a ter movimento uni-
formemente variado até que atinge o plano horizontal.
5.6.2.2. Selecione, das opções seguintes, a que permitirá caracterizar a resultante das for-
ças que atua no bloco na descida do plano inclinado.
0,2 - 0,8
(A) Fr = (N) e tem o sentido da velocidade.
3-0
0 - 0,8
(B) Fr = m * (N)e tem sentido contrário à velocidade.
3-0
0,2 - 0,8
(C) Fr = m * (N)e tem sentido contrário à velocidade.
3-0
0,2 - 0,8
(D) Fr = m * (N)e tem o sentido da velocidade.
3-0
QUESTÕES GLOBALIZANTES
(A) (B)
y y
(unidades arbitrárias)
(unidades arbitrárias)
0 0
(C) (D)
y y
(unidades arbitrárias)
(unidades arbitrárias)
0 0
QUESTÕES GLOBALIZANTES
6.5. Os sons podem ser descritos por duas características específicas: a intensidade e a altura.
Observe as duas ondas sonoras sinusoidais representadas na figura seguinte, que se pro-
pagam no mesmo meio.
A
t/s
vsom/m s–1
7000
6000
5000
4000
3000
2000
1000
Velocidade do som
em diferentes 0
meios. Ar (15 °C) Água do Cobre Ferro Aço Granito
mar
Um som demora um intervalo de tempo Dt para percorrer um metro num bloco de granito.
Determine a distância que percorrerá esse som, no mesmo intervalo de tempo, a propa-
gar-se num tubo de cobre.
Apresente todas a etapas de resolução.
6.8. No laboratório há diferentes processos de determinar o valor da velocidade no ar.
Um desses processos consiste em utilizar:
– 2 microfones;
– 1 placa de som de um computador.
QUESTÕES GLOBALIZANTES
Com o material referido, um grupo de alunos, numa das aulas laboratoriais, efetuou a se-
guinte montagem experimental, tendo ligado cada microfone a um canal.
B d A
Montagem experimental.
Num dado instante, um dos alunos dá uma palmada na outra mão, em linha com os micro-
fones A e B. O som é gravado nos dois canais por um programa de gravação, e os instantes
de chegada do som a cada microfone são obtidos analisando-se o arquivo de áudio gerado.
Deste modo, obtém-se o intervalo de tempo que o sinal demorou de um microfone ao outro.
A figura ao lado mostra o resultado de
uma medida obtida nos canais A e B, por
este processo.
Canal A
3 5,45
4 5,60
6.8.1. Determine o valor da velocidade do som nas condições atmosféricas em que a experiência
foi realizada.
Apresente todas as etapas de resolução.
6.8.2. Refira uma razão para que as mãos ao darem a palmada devam estar alinhadas com os mi-
crofones.
6.8.3. Admita que o microfone B estava mais afastado do microfone A.
Refira duas alterações que prevê ocorrerem na imagem obtida no ecrã do computador.
QUESTÕES GLOBALIZANTES
7. DESCOBRINDO A RÁDIO
Quando Heinrich Hertz iniciou o seu trabalho ex- As ondas eletromagnéticas As faíscas produzem
perimental na Universidade de Bona já conhecia criam corrente elétrica no ondas eletromagnéticas.
recetor e dão origem a
o pensamento pioneiro do cientista britânico faíscas entre as esferas.
James Clerk Maxwell. A bobina de
indução cria
Em 1887 tudo mudou. Hertz construiu um osci- alta voltagem.
lador feito a partir de esferas metálicas polidas,
cada uma ligada a uma bobina de indução. Estas
esferas eram separadas ligeiramente e quando
Hertz aplicava uma corrente elétrica às bobinas,
as faíscas saltavam no intervalo entre as esfe-
ras. Era uma demonstração interessante, mas Adaptada de http://www.sparkmuseum.com.
nada de particularmente novo para a altura.
No entanto, Hertz pensou que se as previsões de Maxwell estavam corretas, então cada
faísca emitia ondas eletromagnéticas que deviam irradiar pelo laboratório.
Para testar o seu pensamento, Hertz construiu um pequeno recetor que consistia num fio
metálico no fim do qual se encontravam mais duas pequenas esferas, de novo ligeiramente
separadas. Este recetor foi colocado a vários metros do oscilador.
Com esta montagem, ocorreu a primeira transmissão e receção de ondas eletromagnéti-
cas em laboratório.
Foram precisos alguns anos até que esta ideia fosse aplicada na construção de um dispo-
sitivo capaz de transmitir uma mensagem.
E = m c2 – As grandes ideias que moldaram o nosso mundo (adaptado),
Pete Morre, FUBU Editores (2005)
7.1. Explique qual foi o pensamento pioneiro de James Maxwell a que se refere o texto.
7.2. Refira por que razão a experiência de Hertz pode ser considerada uma “das grandes ideias
que moldaram o nosso mundo”.
7.3. Selecione a opção que completa a afirmação seguinte.
Com esta montagem experimental, Hertz gera em laboratório…
(A) … ondas de rádio. (B) … micro-ondas. (C) … radiação infravermelha. (D) … raios-X.
7.4. A comunicação de sinais a longas distâncias
faz-se à custa de ondas eletromagnéticas.
7.4.1. A codificação de informação para transmitir
ou armazenar pode ser feita de forma ana-
lógica ou digital.
Classifique, justificando, o sinal represen-
tado na figura seguinte como digital ou ana-
lógico. Sinal.
7.4.2. Refira uma vantagem dos sinais digitais relativamente aos sinais analógicos.
7.5. A modulação de um sinal analógico consiste na alteração de pelo menos uma das caracte-
rísticas, ou seja, da frequência ou da amplitude, de uma onda designada portadora, pelo
sinal que se pretende transmitir.
Nas figuras seguintes encontram-se dois processos de modulação.
QUESTÕES GLOBALIZANTES
(2)
(3)
Modulação.
7.5.2. Classifique, justificando, a modulação representada na figura da esquerda.
7.5.3. Refira uma vantagem da modulação FM relativamente à modulação AM.
7.6. O microfone e o altifalante, usados em comunicações a curtas distâncias, são dois dispo-
sitivos elétricos que funcionam com base na indução eletromagnética.
7.6.1. Os esquemas (A e B) da figura mostram duas cargas elétricas pontuais dispostas de dois
modos diferentes. As cargas têm igual módulo.
A distância d é a mesma nos dois esquemas.
Esquema A Esquema B
+q -q +q -q
X Y
d d d d
Linhas de
campo.
QUESTÕES GLOBALIZANTES
7.6.2. O campo magnético pode ser gerado por ímanes e por cargas elétricas em movimento.
7.6.2.1. Observe os esquemas, A, B e C, da figura.
(A) (B) (C)
I
S
S
N
N
Experiência A
de Faraday.
7.6.3.3. O gráfico mostra como variou o valor do campo magnético no tempo, junto a uma
bobina circular de raio 5,0 cm, com 100 espiras.
Determine o módulo da força eletro- B/mT
motriz induzida na bobina nos inter-
valos de tempo [0 ; 2[ s e ]2 ; 6[ s. 2
7.6.3.4. Explique, num pequeno texto, o prin-
cípio de funcionamento do microfone
de indução. 0 2 4 6 t/s
Gráfico campo magnético-tempo.
QUESTÕES GLOBALIZANTES
Comprimento Vidro
Ar Água
de onda / nm A B
8.1. O conhecimento do índice de refração de um meio para uma dada radiação permite obter a
velocidade com que essa radiação se propaga nesse meio.
8.1.1. Selecione a única opção que contém os termos que preenchem, sequencialmente, os es-
paços seguintes, de modo a obter uma afirmação correta.
De acordo com a tabela, para um dado meio, quanto __________________ da radiação,
_________________ é o índice de refração desse meio.
(A) maior é o comprimento de onda… maior (B) menor é o comprimento de onda… menor
(C) maior é a frequência… maior (D) menor é a frequência… maior
8.1.2. Refira, justificando, em qual dos materiais, água, vidro A ou vidro B, a velocidade da luz é
menor, para uma dada radiação.
8.1.3. O índice de refração de um vidro utilizado no núcleo de uma fibra ótica é 1,560.
Qual dos vidros, A ou B, poderá ser utilizado para constituir o revestimento desse núcleo?
Fundamente a sua resposta.
8.1.4. Um raio luminoso, de comprimento de onda 800 nm, passa do vidro A para a água, sendo o
ângulo de refração 53°.
Determine o ângulo de incidência.
Apresente todas as fases de resolução.
8.1.5. Um feixe de luz monocromática de comprimento de onda 500 nm, propagando-se no ar, incide
na superfície da água de um tanque, originando dois novos feixes: um refletido e outro refratado.
Selecione a única opção que permite obter uma afirmação correta.
Na situação descrita, verifica-se que…
(A) … a frequência da luz refletida é maior que a da luz refratada.
(B) … o ângulo de reflexão é maior que o de refração.
(C) … o módulo da velocidade de propagação da luz refletida é menor que o da luz refratada.
(D) … o comprimento de onda da luz refletida é igual ao da luz refratada.
QUESTÕES GLOBALIZANTES
8.2. Duas lâminas de faces paralelas são feitas de dois tipos de vidro.
Um raio luminoso propaga-se no ar e entra em cada uma das lâminas A e B com o mesmo
ângulo de incidência, tal como mostra a figura.
Lâmina A Lâmina B
8.3. Num certo intervalo de tempo, Dt, a luz percorre a distância dA no vácuo. No mesmo inter-
valo de tempo, a luz percorre a distância dB num dado líquido homogéneo e transparente.
Selecione das opções seguintes a que traduz a expressão do índice de refração da luz nesse
líquido.
dA dA
(A) n(líquido) = (B) n(líquido) =
Dt dB
dB
(C) n(líquido) = (D) n(líquido) = dA * dB
dA
8.4. Um raio de luz monocromática incide na superfície que se-
para o meio A do meio B, e refrata-se como mostra a figura. N
Difração
de ondas.
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1.3.1.2. 1.3.2.2.
Partícula C. Se o movimento é retardado, o Identificar a equação deste tipo de movi-
módulo da velocidade tem de estar a diminuir mento.
e se se move no sentido negativo, o valor da Nos primeiros 10 segundos, a partícula tem
velocidade tem de ser negativo. movimento uniformemente variado (inicial-
Assim, a análise dos gráficos permite concluir mente retardado e depois acelerado). A equa-
que de t = 0 s até t1, apenas a partícula C pos- ção geral deste tipo de movimento é
1
sui movimento retardado no sentido negativo x = x0 + v0t + at2
2
da trajetória.
Determinar o valor da aceleração.
1.3.1.3.
Dv -20 - 10
Partícula D. Entre os instantes t = 0 s até t1 a a= §a= § a = -2,0 m s-2
Dt 15 - 0
variação da velocidade não é constante. Se a
Obter a equação do movimento para este
variação da velocidade não é constante é por-
movimento.
que a resultante das forças que atuaram na Substituindo valores, obtém-se:
partícula nesse intervalo de tempo não foi 1
constante. x = 20 + 10t + (-2,0)t2 §
2
1.3.1.4. § x = 20 + 10t - t2 (SI)
Partícula C ou E. Se a resultante das forças Esboçar o gráfico correspondente à equa-
tem sentido contrário à velocidade, o movi- ção.
mento tem de ser retardado nesse intervalo Esboçando o gráfico verifica-se que a partícula
de tempo. Para as partículas C e E, o módulo inverte o sentido do movimento no instante
do valor da velocidade está a diminuir nesse t = 5 s e passa na origem da trajetória no ins-
intervalo de tempo. Assim, o movimento é re- tante t = 11,7 s.
tardado entre t = 0 s e t1. 1.4.1.
1.3.2. Determinar o valor da força gravítica.
M*m
x0 = 20 m; v0 = 10 m s-1, v2 = - 20 m s-1, Fg = G
r2
t1 = 5 s e t2 = 15 s
6 * 1024 * 100,0
1.3.2.1. Fg = 6,67 * 10-11 §
(6,4 * 106)2
Determinar o valor do deslocamento.
§ Fg = 997,1 N
Partindo da área definida no gráfico veloci-
Caracterizar a força gravítica.
dade-tempo podemos obter o valor do deslo-
A força gravítica a que o corpo está submetido
camento da partícula no intervalo de tempo
tem a direção da reta que passa pelo corpo e
considerado. Assim: pelo centro de massa da Terra, sentido do
Dx = A1 + (- A2), sendo A1 a área definida no corpo para o centro da Terra, aplicada no
gráfico no intervalo de tempo [0 ; t1] s e A2 a corpo e intensidade 997,1 N.
área correspondente ao intervalo de tempo 1.4.2.
[t1 ; t2] s. (B)
b*h 5 * 10 Determinar a expressão da força gravítica
A1 = § A1 = § A1 = 25
2 2 em X.
b*h 10 * 20 M*m mX * m
A2 = § A2 = § A2 = 100 Fg = G § Fg(X) = G §
2 2 r 2
rX2
2mT * m
Dx = 25 + (-100) = -75 m § Fg(X) = G §
(2rT)2
Determinar a posição final.
1 mT * m
Dx = xf - xi § xf = Dx + xi § § Fg(X) = G §
2 rT2
§ xf = -75 + 20 § xf = -55 m
1
No instante t = 15 s a partícula E estava na po- § Fg(X) = Fg(Terra)
2
sição -55 m.
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solo, y = 0 m. Admitindo o referencial orien- som emitido pela sirene é uma onda mecânica
tado verticalmente para cima, a aceleração e longitudinal. Onda mecânica porque necessita
gravítica terá sentido contrário ao positivo do de um meio material para se propagar e longi-
referencial, pelo que o seu escalar nesse refe- tudinal porque as partículas do meio oscilam na
rencial será negativo. Assim, mesma direção em que a onda se propaga.
1,5 3.3.2.
0 = 1,50 + (-10)t2 § t =
10 V§ t = 0,39 s
(B) A equação geral de um movimento harmó-
Determinar o alcance de cada gota de água. nico sinusoidal é x = A sin (w.t) (m)
x = 0 + 40 t § x(t = 0,39 s) = 40 * 0,39 § Identificar a amplitude.
§ x(t = 0,39 s) = 15,6 m Por comparação com a equação dada, concluí-
O alcance médio de cada gota de água é cerca mos que a amplitude é 2 * 10-3 m.
de 15,6 m (desprezando a resistência do ar). Determinar a frequência, o período e o com-
3.2.2. primento de onda.
Identificar o sistema como um sistema con- Por outro lado, w = 2p f § 2p f = 2,0p * 103 §
servativo. § f = 103 Hz.
Desprezando a resistência do ar, durante o 1 1
Como T = §T= § T = 0,0010 s
movimento das gotas de água, a única força f 1000
que atua é o peso da gota e esta força é con- l
Dado que v = § l = 343 * 0,0010 §
servativa. Tal significa que essa força mesmo T
realizando trabalho não faz variar a energia § l = 0,343 m.
mecânica do sistema. Com base nos cálculos realizados e na análise
Determinar o valor da velocidade pela con- feita, conclui-se que a única opção correta é a
servação de energia mecânica. (B).
Em(inicial) = Em(final) § 3.3.3.
§ Ec(i) + Ep(i) = Ec(f) + Ep(f) § (C) A intensidade do som é tanto maior quanto
1 1 maior for a amplitude de vibração e o som é
§ mv2i + mghi = mv2f + mghf §
2 2 oo tanto mais grave quanto menor for a frequên-
0 cia de vibração. Assim, a amplitude terá de au-
1 1 mentar e a frequência de diminuir.
§ m * 40,02 + m * 10 * 1,50 = mv2f §
2 2 3.4.1.
§ vf = 40,4 m s-1 Obtém-se uma estimativa da altura da coluna
O valor da velocidade das gotas de água ao atin- de líquido que a esfera atravessa, calculando
girem o solo é aproximadamente 40,4 m s-1. a área definida no gráfico velocidade-tempo.
3.2.3. Calcular a área de cada quadrícula.
Dado que o alcance de um projétil lançado ho- Nesse gráfico, cada quadrícula tem uma área
rizontalmente é tanto maior quanto maior for o de 0,05 * 1,0 = 0,05
tempo de voo e este também aumenta com a Calcular a área total.
altura de que é lançado o projétil, uma sugestão Contando o número de quadrículas subjacen-
que poderia ser dada ao bombeiro é que subisse tes ao gráfico, determina-se a área total apro-
para cima do depósito da água do carro. Assim, ximada
a água estaria a ser lançada de uma altura su- n.° de quadrículas ] 13
perior pelo que o tempo de voo aumentaria e, Área total ] 13 * 0,05 = 0,65
consequentemente, a água atingiria um maior Estimar a altura da coluna de líquido.
alcance, podendo já chegar ao foco de incêndio. A altura da coluna de líquido é aproximada-
3.3. As ondas obtidas a partir do “pirilampo lumi- mente 0,65 m ou seja, 65 cm.
noso” são eletromagnéticas e transversais. São 3.4.2.
ondas eletromagnéticas porque não necessitam (A) Afirmação falsa. Durante o movimento da
de um meio material para se propagarem e esfera no líquido além do peso da atua tam-
transversais porque a oscilação ocorre na dire- bém a força de resistência do líquido (força de
ção perpendicular à propagação da onda. Já o viscosidade).
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(G) Afirmação verdadeira. Por exemplo, os sa- A tensão no cabo do elevador no instante
télites de GPS emitem sinais que são de t = 10 s é 8010 N e no instante t = 50 s é 8000 N.
micro-ondas. Usam-nas por estas atravessa- 4.4.1.
rem facilmente a atmosfera terrestre. O aluno que tem razão é o A.
(H) Afirmação falsa. No vazio, toda a radiação Deduzir a expressão do tempo de voo.
eletromagnética se propaga à mesma veloci-
1
dade. Assim, micro-ondas e ondas de rádio y = y0 + v0t + at2
2
propagam-se à mesma velocidade, quando no
Na vertical não há velocidade inicial para ne-
vazio.
nhum dos berlindes (tanto o lançado horizon-
4.3.1.
Verifica-se a lei da inércia ou 1.ª lei de Newton talmente como o que é deixado cair).
quando a velocidade é nula ou quando a velo- Verifica-se que, quando os berlindes atingirem
cidade é constante. o solo, y = 0 m. Como a única força que atua
Como a trajetória do elevador é retilínea e no nos berlindes é o peso, a aceleração dos ber-
intervalo de tempo ]20 ; 80[ s, o valor da velo- lindes é a aceleração gravítica. Considerando
cidade é constante, pode afirmar-se que nesse o referencial vertical orientado positivamente
intervalo de tempo se verifica a lei da inércia. para cima, verifica-se que a = g < 0.
4.3.2. 2h
V
1
(B) No intervalo de tempo [0 ; 20[ s o movi- 0=h+ (-g)t2 § -2h = -gt2 § t =
2 g
mento é uniformemente acelerado e no inter-
Concluir com base na expressão deduzida.
valo ]20 ; 80[ s é uniforme. Por outro lado, o
A expressão do tempo de voo dos berlindes
valor da aceleração no primeiro intervalo de
apenas depende da altura de que é deixado
tempo é 0,0125 m s-2 e no segundo intervalo
cair e do valor da aceleração gravítica. Como
de tempo o valor da velocidade é 0,5 m s-1.
os berlindes verticalmente são “deixados cair”
4.3.3.
da mesma altura e no mesmo local, atingirão
(A) O módulo do valor da aceleração no arran-
que [0 ; 20[ s é igual ao módulo do valor da o solo no mesmo instante. Assim, o aluno A é
aceleração no intervalo de tempo de travagem o aluno que tem razão.
]80 ; 100[ s. Se o módulo da aceleração é 4.4.2.
igual, também o módulo da força resultante é (D) A componente vx da velocidade vai perma-
igual, já que Fr = m * a. necer constante e igual ao valor da velocidade
4.3.4. de lançamento. Já na vertical, a velocidade vai
Determinar a massa total do sistema. variar linearmente com o tempo, dado que se
m(total) = 680,0 + 2 * 60,0 § despreza a resistência do ar. Considerando o
§ m(total) = 800,0 kg eixo de referência (na vertical) orientado posi-
Determinar o módulo da resultante das for- tivamente para cima, o valor da velocidade se-
ças na cabine para t = 10 s e t = 50 s. gundo OY será negativo.
Para t = 10 s: Fr = m * a §
4.5.1.
§ Fr = 800 * 0,0125 § Fr = 10,0 N
(A) O ângulo de incidência é 50° e é igual a q1.
Para t = 50 s: uma vez que a velocidade é cons-
Por outro lado, q2 e q3 são ângulos comple-
tante, a resultante das forças é nula.
mentares, pelo que têm a mesma amplitude e
Determinar o módulo da tensão que atua na
terá de ser menor que 50° já que q2 é o ângulo
cabine para t = 10 s e t = 50 s.
» =T
Para t = 10 s: F »+P»±F =T-P§ de refração de um ângulo incidente de 50°,
r r
§ T = P + Fr § T = 800 * 10 + 10,0 § quando a luz passa do ar para o vidro. Por úl-
§ T = 8010 N timo, q1 = q4 porque q1 é igual ao ângulo de in-
» =T
Para t = 50 s: F »+P
»±F =T-P§ cidência e o raio que emerge do vidro para o ar
r r
§ 0 = T - P § T = P § T = 800 * 10 § é paralelo ao raio que incide no vidro e que dá
§ T = 8000 N origem à refração.
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4.5.2. 5.1.2.
Aplicar a lei de Snell-Descartes. De acordo com Aristóteles, a velocidade de um
nvidro sin q3 = nar sin 90 ° § corpo em queda livre era constante. Assim, o
§ 1,5 sin q3 = 1,1 § gráfico seria:
1 v
§ sin q3 = ± q3 = 41,8°
1,5
Concluir com base nos cálculos t
ao aparelho de medida.
5.1.3.
Cada divisão corresponde 0,10 ms. Como cada
Uma frase do texto que pode evidenciar que a
uma destas está dividida em 5 partes, a menor Ciência é um processo em construção é:
divisão da escala é 0,02 ms. Como se trata de “Estas ideias andavam já no ar, sim, Galileu
um aparelho de medida analógico, o erro é teve predecessores”.
metade da menor divisão, ou seja, 0,01 ms. 5.2.1.
Exprimir o período atendendo ao erro expe- A velocidade é uma grandeza vetorial. Para
rimental. ficar totalmente caracterizada será necessário
T = (0,40 ¿ 0,01) ms ter em conta o seu módulo, a sua direção e o
4.6.2. seu sentido. Como a velocidade é um vetor com
Determinar a tensão pico a pico. direção tangente à trajetória, não é possível um
A tensão pico a pico será 5 div * 2 V/ div = 10 V corpo mover-se numa trajetória curvilínea e ter
Determinar a tensão eficaz. velocidade constante, já que se não varia em
Upp 10 módulo, varia, pelo menos, em direção.
Uef = § Uef = = 7,1 V
V√2 V√2 5.2.2.
A tensão nos extremos da lâmpada é cerca de Situação A: o corpo está inicialmente em mo-
7,1 V. vimento e a força resultante tem a mesma di-
reção e sentido contrário à velocidade. Como
4.6.3.
têm a mesma direção, a trajetória do corpo vai
(C) A alteração da escala não afeta o sinal.
ser retilínea. Dado que a força tem sentido con-
Assim, continuará a ter o mesmo período.
trário à velocidade inicial, o movimento começa
5. Nada vem do nada por ser uniformemente retardado no sentido da
velocidade e depois inverte o sentido do movi-
5.1.1.
mento e passa a ter movimento uniforme-
No âmbito do texto, o termo “salto” significa mente acelerado no sentido da força exercida.
evolução. Assim, a frase referida traduz que a Situação B: O corpo está inicialmente em mo-
Ciência entre Aristóteles e Galileu sofreu uma vimento e força aplicada não tem a direção da
evolução muito considerável. Por exemplo, o velocidade inicial. Assim, a força exercida fará
conceito de movimento foi clarificado com os com que a trajetória seja curvilínea e por outro
contributos de Galileu. Aristóteles considerava lado fará o valor da velocidade diminuir, já que
que um corpo em queda livre tinha movimento a componente da força na direção da veloci-
uniforme e Galileu admitia que nessa situação dade tem sentido contrário a esta.
o valor da velocidade do corpo aumenta cons- Situação C: O movimento será retilíneo e uni-
tantemente com o tempo (movimento unifor- formemente acelerado no sentido da força
memente variado). aplicada, já que o corpo parte do repouso.
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5.3. (B) Determinar a reação normal para os cor- Na direção horizontal, a resultante das forças
pos A e B. será igual à componente horizontal de F » , ou
1
Corpo A: seja,
» =T
F »+N » +P»+F» F1 cos 20°
r 1
» =F
F » ± ma = F cos 20° § a =
»
A força F pode ser decomposta na direção ho- r 1x 1
m
1
rizontal e na direção vertical, pelo que: Corpo B:
F1y » =N
F » +P»+F »
» =F
F » +F» y, sendo que: sin 20° = § r 2
1 1x 1
F Na direção horizontal, a resultante das forças
F1x será igual à componente horizontal de F » , ou
2
§ F1y = F1 sin 20° e cos 20° = §
F1 seja,
§ F1x = F1 cos 20° F2 cos 20°
» =F
F » ± ma = F cos 20° § a =
r 2x 2
Assim, a equação da resultante das forças m
pode tomar a forma: Concluir com base nas deduções realizadas.
»= T
F »+N » +P
»+F » +F» Os dois corpos vão passar a mover-se com
1x 1y
Na direção vertical, a resultante das forças é acelerações de igual módulo, mas com sentido
nula pelo que a soma das forças e componen- contrários.
tes de forças nesta direção terá de ser nula, 5.3.2.2.
isto é, Determinar o valor da aceleração do bloco
» +P
N »+F» =0 »§N-P–F =0§ B.
1y 1y
§ N = P + F1y § N(A)= P + F1 sin 20° F2 cos 20° 50 * cos 20°
Corpo B: a(B) = § a(B) = §
m 4,0
» =T
F »+N» +P »+F»
r 2 § a(B) = 11,7 m s-2
»
A força F pode ser decomposta na direção ho-
2 O valor da aceleração do bloco B é 11,7 m s-2.
rizontal e na direção vertical, pelo que: Determinar o valor da reação normal.
F2y N(B) = P - F2 sin 20° §
» =F
F » +F» , sendo que: sin 20° = §
2 2x 2y
F § N(B) = 40,0 - 50 sin 20° § N(B) = 23 N
F2x O valor da reação normal que atua é 23 N.
§ F2y = F2 sin 20° e cos 20° = §
F2 5.4.1. (C)
§ F2x = F2 cos 20° 5.4.2.1.
Assim, a equação da resultante das forças A força F» representa a reação normal da su-
1
de forças nesta direção terá de ser nula, isto é, está aplicada no tampo da mesa, tem direção
» +P
N »+F » =0 »§N+F -P=0 »§ vertical e sentido da mesa para o solo.
2y 1y
§ N = P - F1y § N(B) = P - F2 sin 20° De acordo com a figura, |F » | = |F
» |, sendo F
»
1 2 2
Concluir com base nas deduções feitas. o peso do corpo. Assim, a força que é par ação-
Como as forças F » eF» têm a mesma intensi- reação com F » terá valor igual ao peso do
1 2 1
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sentido. Numa trajetória retilínea, um movi- menor que o valor da componente tangencial
mento só é acelerado se a resultante das for- do peso, o bloco desceria o plano com movi-
ças tiver o mesmo sentido da velocidade. mento uniformemente acelerado.
5.5.3. Por outro lado, o valor da reação normal será
m = 400,0 g § m = 0,4000 kg igual à componente normal do peso (compo-
Determinar o valor da aceleração do movi- nente na direção perpendicular à superfície do
mento com base na imagem estroboscópica. plano inclinado). Assim, terá uma intensidade
1 menor que o peso.
x = x0 + v0t + t2
2 5.6.2.
Para o intervalo de tempo [0 ; 3[ s: Dado que é dado o gráfico velocidade-tempo
1 pode-se determinar o espaço percorrido atra-
1,80 = 0 + 0 + a32 § a = 0,40 m s-2 vés da área definida nesse gráfico. Assim, a
2
distância percorrida sobre o plano inclinado
Determinar a resultante das forças que
nas condições referidas corresponde à área no
atuam no carrinho
intervalo de tempo [0 ; 3[ s.
» = m»
F a ± Fr = ma § Fr = 0,4000 * 0,40 §
r
B*h 3 * (0,8 - 0,2)
§ Fr = 1,6 N A= §A= § A = 0,9
2 2
O valor da força resultante é 1,6 N.
5.5.4. Assim, o espaço percorrido, s, será 0,9 m.
Determinar o valor da velocidade no ins- 5.6.3.
tante t = 3,0 s. (C)
» = ma
F » ± Fr = ma
v = v0 + at § v = 0 + 0,40 * 3,0 § r
§ v = 1,2 m s-1 vf - vi
Como a = , a equação da resultante das
Identificar o tipo de movimento a partir de Dt
forças pode ser escrita na forma:
t = 3 s.
De acordo com a Lei da Inércia, quando a re- vf - vi 0,2 - 0,8
Fr = m § Fr = m
sultante das forças é nula, o corpo possui mo- Dt 3-0
vimento retilíneo uniforme ou está em Atendendo a que o módulo da velocidade está
repouso. a diminuir, a força resultante deverá ter sen-
Nesta situação, como estava em movimento, tido contrário à velocidade.
a partir do instante em que a resultante das
6. Em torno da velocidade do som
forças passa a ser nula, o corpo continuará a
mover-se com velocidade igual à que tinha no 6.1. Identificar a velocidade do som a 20 °C e a
instante em que a força deixou de atuar, ou velocidade da luz.
seja, no instante t = 3 s. A velocidade do som no ar a 20 °C é 343 m s-1
Traçar o gráfico velocidade-tempo e a velocidade da luz no ar é aproximadamente
v/m s–1
3,0 * 108 m s-1.
Determinar a razão entre a velocidade da
1,2 luz e a velocidade do som.
vluz no ar 3,0 * 108
= = 8,7 * 105
vsom (20 °C) 343
Identificar a ordem de grandeza do número
0 3,0 6,0 t/s
obtido.
5.6.1. Dado que o primeiro algarismo do número que
(C) Para o bloco estar a mover-se com movi- identifica a razão entre as velocidades é 8, ou
mento uniforme terá de existir atrito, já que seja, superior a 5, então, a ordem de grandeza
será essa força que compensará a compo- é a potencial de base 10 com o expoente au-
nente tangencial do peso (paralela à superfície mentado de uma unidade. O valor determi-
do plano inclinado). Caso não existisse atrito nado está mais próximo de 106 do que de 105.
ou se a intensidade da força de atrito fosse Assim, a ordem de grandeza é 106.
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Física
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Física
No intervalo de tempo em que o som percorre de forma contínua, mas antes parece ser uma
1,00 m no granito, percorre 1,67 m no cobre. representação com base num código binário.
7.4.2.
6.8.1.
Ao contrário dos sinais analógicos, nos sinais
Determinar o valor médio do intervalo de
digitais é mais fácil eliminar ruídos e é possível
tempo medido.
copiá-los um elevado número de vezes sem
5,71 + 5,97 + 5,45 + 5,60
D
√ t= §D
√ t =5,68 ms que percam qualidade relativamente ao sinal
4 inicial.
Exprimir o intervalo de tempo médio em 7.5.1.
unidades SI, ou seja, segundo. 1 – Sinal ou mensagem que se pretende trans-
√Dt =5,68 ms § √Dt = 5,68 * 10-3 s mitir
Determinar o valor da velocidade do som no 2 – Onda portadora
ar. 3 – Sinal modulado
d 2,00 7.5.2.
v= § vsom = §
√Dt 5,68 * 10-3 A modulação representada na figura da direita
§ vsom = 352 m s-1 corresponde a uma modulação em frequência
A velocidade do som determinado nestas con- (FM), já que a onda modulada relativamente à
dições experimentais é 352 m s-1. onda portadora sofre alteração a nível da fre-
6.8.2. quência, mantendo-se a amplitude.
Se as mãos estiverem alinhadas com os mi- 7.5.3.
crofones, o intervalo de tempo que é registado A modulação FM como não é sensível a alte-
corresponde ao tempo que o som resultante rações de amplitude é, por isso, pouco afetada
da palmada demora a ir de um microfone ao pelo ruído.
outro, ou seja, de A a B. Se a palmada não for 7.6.1.1.
dadas em linha com os microfones, o intervalo O campo elétrico criado por uma carga pontual
de tempo obtido pode não corresponder ao positiva num ponto à distância d da carga cria-
tempo que pretendemos. dora tem direção radial e sentido do ponto para
6.8.3. o exterior. Se a carga for negativa, o campo
Uma das alterações que se observaria é que o criado por esta carga nesse ponto é também ra-
intervalo de tempo que o som demora de A a dial mas dirigida do ponto para a carga. Assim,
B ia aumentar. Por outro lado, como o micro- no esquema A, o campo criado no ponto X vai
fone B está mais afastado haverá maior perda ser a soma do campo criado pela carga positiva
de intensidade do som ao chegar a este micro- e do campo criado pela carga negativa. Como
fone e como consequência os picos observa- os vetores que representam estes campos têm
dos deverão ter menor amplitude. a mesma direção se sentido, o campo em X terá
a direção da reta que une as cargas e sentido
7. Descobrindo a rádio do ponto X para a carga negativa.
7.1. O pensamento pioneiro de Maxwell foi escre- 7.6.1.2.
ver quatro equações que unificam o campo No esquema A, os vetores que representam o
elétrico com o campo magnético. campo criado pelas cargas têm a mesma di-
7.2. A experiência de Hertz foi a primeiro processo reção e sentido. Assim, nesse esquema, o
experimental para gerar em laboratório ondas valor do campo em X é a soma do valor do
de rádio. Assim, deu-se início ao desenvolvi- campo criado pela carga positiva e negativa.
mento da tecnologia que veio a permitir as co- No esquema B, os vetores que representam o
municações a grandes distâncias. campo têm a mesma intensidade, mas senti-
7.3. (A) dos opostos. Assim, o campo no ponto Y será
7.4.1. » = 0.
nulo, isto é, E(Y) »
O sinal representado é digital já que a variação Como consequência, a intensidade do campo
da grandeza representada no eixo vertical, habi- elétrico em X é superior à intensidade do
tualmente a diferença de potencial (U), não varia campo em Y, já que neste ponto é nulo.
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Física
orientam-se do pólo norte para o pólo sul. O módulo da força eletromotriz induzida no in-
Assim, no esquema B o sentido das linhas de tervalo de tempo [2 ; 6[ s foi de 4,3 * 10-3 V.
campo está errado. 7.6.3.4.
7.6.2.2. Um microfone de indução é fundamental-
(D) As linhas de campo num ponto têm por mente constituído por uma bobina móvel, a
tangente o vetor campo magnético. Este tem que está acoplada uma membrana e um íman
o sentido das linhas de campo. A unidade SI da que permanece fixo dentro do micofone.
intensidade do campo magnético é o tesla (T). Quando ondas sonoras atingem a membrana,
7.6.3.1. esta oscila e a bobina que lhe está associada
Faraday descobriu que o movimento de um move-se no campo magnético gerado pelo
íman nas proximidades de um fio condutor íman. Como há variação do fluxo magnético nas
gera uma corrente elétrica nesse fio condutor. espiras da bobina, é gerada uma força eletro-
7.6.3.2. motriz induzida. Como a diferença de potencial
Movimentando o íman no interior de uma bo- criada é muito pequena, o sinal é amplificado e
bina nos sentidos indicados fará com que haja depois enviado para os altifalantes.
variação do fluxo magnético através das espi-
ras e, como consequência, gerar-se-á uma 8. Comunicar com radiação
força eletromotriz induzida que origina uma eletromagnética
corrente elétrica. Assim, o ponteiro do micro- 8.1.1.
amperímetro movimentar-se-á num sentido (C) Pela leitura direta da tabela verifica-se que
quando o íman se aproxima da bobina e em quanto maior é o comprimento de onda, menor
sentido contrário quando o íman se afasta do é o índice de refração de um dado meio para
enrolamento de fio metálico. cada radiação.
7.6.3.3. Na opção C, refere-se que quanto maior for a
Identificar o processo de determinar a força frequência maior é o índice de refração. A ve-
eletromotriz induzida. locidade de propagação, o comprimento de
O módulo da força eletromotriz (e) é dado por: onda e a frequência relacionam-se através da
|e| =∆
| |
Df
Dt
. O fluxo magnético (f) para N espi- expressão: v = lf. Como num dado meio,
quanto maior for a frequência menor é o com-
ras é determinado através da expressão
primento de onda, opção C é a correta.
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Química
QUESTÕES GLOBALIZANTES
1. O AMONÍACO NA SOCIEDADE
QUESTÕES GLOBALIZANTES
70
60
% de NH3 na amostra
50
300 °C
40
30
350 °C
20
400 °C
X
10
500 °C
0
0 20 40 60 80 100 120 140 160 180 200 220 Ptotal/atm
1.4.1. Atendendo apenas à informação contida no gráfico da figura anterior, selecione a única al-
ternativa correcta.
(A) A formação de amoníaco é favorecida em condições de alta temperatura e alta pressão.
(B) A reação de formação de amoníaco é um processo endotérmico.
(C) Em recipiente fechado, a pressão constante, o aumento de temperatura favorece a de-
composição do amoníaco em hidrogénio e azoto.
(D) Em recipiente fechado, a pressão constante, um aumento de temperatura faz aumentar
o valor da constante de equilíbrio.
1.4.2. Admita que a reação de síntese de amoníaco realizada à temperatura de 400 °C e à pressão
de 130 atm tenha produzido 75 toneladas de amoníaco até se atingir o equilíbrio.
Se essa síntese tivesse sido feita à temperatura de 300 °C e à pressão de 100 atm, quantas
toneladas a mais de amoníaco seriam obtidas?
Apresente todas as etapas de resolução.
1.4.3. Refira, justificando, se a linha do gráfico da figura, assinalada com x, pode corresponder
aos dados de equilíbrio para uma reação realizada à temperatura de 500 °C na presença
de um catalisador.
1.4.4. Com base no conceito de equilíbrio químico e nos dados fornecidos, indique quais seriam,
teoricamente, as condições de pressão e temperatura que favoreceriam a formação de NH3.
Fundamente sua resposta.
1.4.5. Na prática, a reação é efectuada nas seguintes condições: pressão entre 200 e 300 atmos-
feras, temperatura de 450 °C utilizando-se ferro metálico como catalisador. Justifique por
que motivo essas condições são utilizadas industrialmente para a síntese de NH3.
1.5. Considere a variação de entalpia
Tipo de ligação Energia de ligação / kJ mol-1
(!H) para a reação de síntese do
amoníaco -93 kJ. H-H 436
Complete a tabela que se segue, de-
terminando o valor x. N≠N 94
QUESTÕES GLOBALIZANTES
QUESTÕES GLOBALIZANTES
1.9.1. Misturaram-se 225 dm3 de NH3, com oxigénio suficiente, nas condições PTN.
Determine a massa, em gramas, de HNO3 produzida, sabendo que o rendimento da reação
é de 90,0%.
1.9.2. Explique o motivo pelo qual o amoníaco é considerado uma base segundo a teoria de Bröns-
ted-Lowry, mas não o é segundo a teoria de Arrhenius.
1.9.3. O ácido nítrico (HNO3) é constituído por átomos de oxigénio, azoto e hidrogénio.
Comente a afirmação:
O raio atómico do azoto é inferior ao raio atómico do oxigénio.
1.10. Para detetar se um produto comercial continha azoto amoniacal, um grupo de alunos efec-
QUESTÕES GLOBALIZANTES
PRODUTO COMERCIAL
C Operação I NH3
Identificado através de
Solução adquire
cor azul escura
QUESTÕES GLOBALIZANTES
2.1. De acordo com o texto, identifique a razão que mais contribui para o elevado custo de pro-
dução de um dado fármaco.
2.2. Selecione a opção que completa de forma correcta a frase que se segue.
Numa reação de síntese, o produto obtido é sempre…
(A) … uma substância simples. (B) … uma substância iónica.
(C) … uma substância composta. (D) … uma substância sólida, à temperatura ambiente.
2.3. Classifique como verdadeira (V) ou falsa (F) cada uma das seguintes afirmações.
(A) Quando se pretende realizar, industrialmente, a síntese de um produto é
necessário fazer-se um estudo quantitativo das reações químicas envolvidas.
(B) Numa reação química, as quantidades de produtos obtidos são, de um modo geral,
iguais às previstas pela estequiometria.
(C) Um rendimento de 35% significa que apenas reagiu 35% da massa total dos
reagentes.
(D) Os sais simples são constituídos por um único tipo de catião e um único tipo
de anião.
(E) Os sais hidratados são aqueles que contêm na sua estrutura, além de iões,
moléculas de água.
(F) Os sais que não estão hidratados dizem-se anidros.
(G) O sulfato de tetraaminocobre (II) monohidratado é um sal complexo.
2.4. Um grupo de alunos realizou, numa aula laboratorial, a síntese do sal sulfato de tetraami-
nocobre(II) monohidratado.
A reação que traduz a síntese deste sal é:
CuSO4.5 H2O (s) + 4 NH3 (aq) " [Cu(NH3)4]SO4.H2O (s) + 4 H2O (l)
2.4.1. Refira o nome do sal hidratado presente nos reagentes da reação.
2.4.2. Para realizar a síntese, o grupo de alunos usou:
• 8,0 cm3 de uma solução concentrada de amoníaco (M = 17,00 g mol-1) a 25,0% m/m e
r = 0,91 g cm-3;
• 2,03 * 10-2 moles de CuSO4.5H2O.
QUESTÕES GLOBALIZANTES
5 mL 10 mL
QUESTÕES GLOBALIZANTES
42,4
(A) * 6,02 * 1023 átomos
32,00
42,4
(B) * 6,02 * 1023 átomos
16,00
16,00
(C) 2 * * 6,02 * 1023 átomos
42,4
42,4
(D) 2 * * 6,02 * 1023 átomos
32,00
2.10.2. Determine a massa de clorato de potássio produzida, admitindo que a reação é completa.
QUESTÕES GLOBALIZANTES
O técnico começou por preparar uma solução do carbonato de sódio adquirido, dissolvendo
14,75 g de sal num balão volumétrico, obtendo-se 100,00 mL de solução. Dessa solução
foi retirada uma amostra de 10,00 mL que posteriormente foi titulada com ácido clorídrico
de concentração 0,50 mol dm-3.
3.1. Da lista de material/equipamento da tabela seguinte, selecione sete elementos que o téc-
nico de laboratório teve de utilizar para preparar a solução de carbonato de sódio.
Lista de material/equipamento
Vidro de relógio Garrafa de esguicho com água desionizada
Proveta de 5 mL Balão volumétrico de 100,00 mL
Medidor de pH Pipeta volumétrica de 4,00 mL
Termómetro Pipeta graduada de 4,0 mL
Cronómetro Garra para buretas
Pompete Refrigerante de Liebig
Espátula Agitador magnético
Balança Bureta de 50,00 mL
Gobelé Pipeta pasteur
Funil Suporte universal
Vareta Matraz de 100 mL
QUESTÕES GLOBALIZANTES
3.4.1. Dos seguintes símbolos, indique a alternativa que deve estar presente no rótulo da solução
de ácido clorídrico.
3.4.2. Explique a razão pela qual a preparação de soluções diluídas de ácido clorídrico, a partir
da respectiva solução concentrada, deve ser realizada numa hotte.
3.4.3. Sabendo que o volume de solução de ácido preparado foi de 500,00 mL, determine o volume
de ácido clorídrico concentrado utilizado para preparar a solução diluída.
3.4.4. Refira o nome e a capacidade do instrumento volumétrico adequado para preparar a solução
diluída.
3.4.5. A figura ao lado apresenta a pipeta volumétrica utilizado pelo técnico
para medir o volume de solução concentrada necessária para preparar a
solução diluída de ácido clorídrico, observando-se a sua capacidade, a in-
certeza associada à sua calibração ¿ 0,04 mL.
Tendo em conta as informações fornecidas, indique o intervalo de valores
no qual está contido o volume de solução de ácido clorídrico concentrado 20
medido. + 0,04
mL
3.4.6. O técnico deverá ter alguns cuidados ao efetuar a leitura do nível de lí-
quido na pipeta volumétrica, de modo a medir corretamente o volume de
solução aquosa preparada.
Considerando o ilustrado na figura seguinte, selecione a única alternativa
que corresponde à condição correcta de medição.
(A) (B) (C) (D)
3.4.7. Refira o nome do tipo de erro que se pretende evitar ao ter os cuidados referidos em 2.4.6.
3.4.8. Descreva resumidamente o procedimento efectuado pelo técnico para preparar a solução
diluída de ácido clorídrico.
3.4.9. Comente a seguinte afirmação:
Para fazer a primeira mistura de ácido concentrado com a água é indiferente verter a água
sobre o ácido concentrado ou o ácido concentrado sobre a água.
3.5. Para efetuar a titulação da solução de carbonato de sódio, o técnico começou por preparar
a bureta para, de seguida, a encher com solução diluída de HCl.
QUESTÕES GLOBALIZANTES
Realizou quatro ensaios, nas mesmas condições, a 25 °C, tendo obtido os resultados regis-
tados na tabela apresentada a seguir.
p.e.
7 p.e. 7 7 p.e. 7
p.e.
3.8. Explique, recorrendo a cálculos, o motivo pelo qual o laboratório deve devolver o lote de
carbonato de sódio adquirido ao fornecedor.
QUESTÕES GLOBALIZANTES
4. QUALIDADE DO LEITE
4.1. Escreva a equação química que traduz a ionização do ácido láctico, CH3CHOHCOOH, em água.
4.2. Determine o valor médio da densidade do leite a 288,15 K.
Apresente todas as etapas de resolução e o valor determinado com o número de algarismos
significativos correto.
4.3. Na indústria de laticínios, tendo em vista a qualidade dos produtos, um dos parâmetros fun-
damentais a ser controlado é a acidez do leite.
Determina-se esse parâmetro, fazendo-se reagir amostras de leite com uma solução
aquosa de hidróxido de sódio até completa neutralização.
Num dos ensaios, uma amostra de 10,00 cm3 de leite foi titulada com solução de hidróxido
de sódio de concentração 0,100 mol dm-3.
4.3.1. Explique o significado da expressão “(…) fazendo-se reagir amostras de leite com uma so-
lução aquosa de hidróxido de sódio, até completa neutralização”.
4.3.2. Para efectuar a titulação preparou-se uma bureta com hidróxido de sódio.
Na figura está representado o nível de titulante na bureta no início e no final da titulação.
12 14
13 15
Nível de líquido na
bureta no início e no
final da titulação. Início da titulação Final da titulação
Determine o volume de titulante gasto na titulação do 10,00 mL de leite.
Apresente todas as etapas de resolução.
QUESTÕES GLOBALIZANTES
QUESTÕES GLOBALIZANTES
QUESTÕES GLOBALIZANTES
KW
1,0 x 10–13
8,0 x 10–14
6,0 x 10–14
4,0 x 10–14
2,0 x 10–14
0
Produto iónico 0 10 20 30 40 50 60
da água. Temperatura/°C
QUESTÕES GLOBALIZANTES
Ião sódio (Na+) 6,0 mg/L Ião sódio (Na+) 604 mg/L Ião sódio (Na+) 6,0 mg/L
Ião cálcio (Ca2+) 0,90 mg/L Ião cálcio (Ca2+) 80 mg/L Ião cálcio (Ca2+) 0,65 mg/L
Sílica (SiO2) 16,8 mg/L Sílica (SiO2) 56 mg/L Sílica (SiO2) 13,0 mg/L
6.4.1. Identifique qual das águas é mais ácida. Justifique a sua resposta.
6.4.2. Refira qual das águas se “oporá” menos à formação de espuma. Justifique a sua resposta.
6.4.3. A sílica é um constituinte de cada uma das águas analisadas.
6.4.3.1. Indique se a sílica será uma substância simples ou composta.
Justifique a sua resposta.
6.4.3.2. Determine a massa de sílica existente na garrafa de água X.
QUESTÕES GLOBALIZANTES
6.4.4. Nas águas analisadas há um grande número de sais dissolvidos. Esses sais são compostos
iónicos.
Escreva a fórmula química dos seguintes compostos iónicos:
(A) Carbonato de lítio. (B) Sulfato de potássio.
(C) Fosfato de amónia. (D) Hidróxido de magnésio.
(F) Sulfureto de ferro (III). (G) Brometo de alumínio.
6.5. Do ponto de vista químico, a água é uma substância e, como tal, tem propriedades bem de-
finidas. No gráfico, estão representados valores do produto iónico da água, Kw, a diferentes
temperaturas, q.
KW
10,0 x 10–14
5,0 x 10–14
1,0 x 10–14
Produto iónico da
0
água em função 0 10 20 25 30 40 50 60
da temperatura. Temperatura/°C
6.5.1. Escreva a equação química que traduz a autoionização da água, indicando os estados físicos
das espécies químicas que nela presentes.
6.5.2. Justifique se a seguinte afirmação é verdadeira:
O pH da água a 60 °C é inferior ao pH da água a 25 °C.
6.5.3. Das alternativas seguintes, selecione a única correta.
(A) A autoionização da água é um processo exotérmico.
(B) O pH da água é 6,0, à temperatura de 25 °C.
(C) A autoionização da água a 50 °C é menos extensa do que a 25 °C.
(D) A 60 °C o pOH da água é menor do que 7.
6.5.4. Considere uma solução aquosa de ácido clorídrico de concentração 0,030 mol dm-3, à tem-
peratura de 50 °C, completamente ionizado.
Determine o pOH da solução, apresentando todas as etapas de resolução.
6.6. A água é um solvente por excelência de muitos sólidos, líquidos e gases e promove a ocor-
rência de reações químicas de importância crucial para a vida e para o ambiente.
A 25 °C, o pH da água do mar situa-se entre 8,1 e 8,4, enquanto a água da chuva apresenta
um valor de pH entre 5,6 e 5,7.
6.6.1. Indique o carácter químico de cada uma das águas referidas, a 25 °C.
6.6.2. Refira o nome do gás responsável pelo valor do pH da água da chuva.
QUESTÕES GLOBALIZANTES
QUESTÕES GLOBALIZANTES
Demonstre que a energia posta em jogo na dissociação das ligações de uma mole de butano
é maior do que na dissociação das ligações de igual quantidade de propano.
QUESTÕES GLOBALIZANTES
QUESTÕES GLOBALIZANTES
8. TRANSFERINDO ELETRÕES
I II III IV
Poder redutor
Au(s) Ag(s) Cu(s) Ni(s) Fe(s) Zn(s)
de metais e série
electroquímica. Aumento do poder redutor dos metais
QUESTÕES GLOBALIZANTES
8.5.2. Descreva, nas situações em que ocorreu reação, quais foram os resultados observáveis in-
diciadores de ocorrência de reação.
8.5.3. Dos metais zinco (Zn), cobre (Cu) e prata (Ag), indique qual o que apresenta maior poder
oxidante.
8.5.4. Refira os pares conjugados de oxidação-redução relativos às situações em que ocorre reação.
8.5.5. De acordo com os resultados obtidos experimentalmente, selecione a opção que traduz a
sequência correta de ordem crescente de poderes oxidantes dos catiões metálicos.
(A) Cu2+ < Zn2+ < Ag+ (B) Zn2+ < Ag+ < Cu2+
(C) Cu2+ < Ag+ < Zn2+ (D) Ag+ < Cu2+ < Zn2+
8.6. Laboratorialmente verifica-se que uma solução de ácido clorídrico (HCl) reage com o zinco
(Zn) mas não reage com a prata (Ag).
Explique esta observação laboratorial em termos de oxidação-redução.
8.7. Tendo em conta a série electroquímica, referida em 4.5., indique o que será de prever quando:
8.7.1. se mergulha um prego de ferro numa solução de sulfato de cobre (II);
8.7.2. se mergulha um fio de cobre numa solução de sulfato de ferro (II).
8.8. A química do vanádio é digna de referência devido aos diferentes estados de oxidação que
este pode assumir. Os estados de oxidação comuns do vanádio são o +2 ( de cor lilás), o +3
(de cor verde), o +4 (de cor azul) e o +5 (amarelo). Os compostos de vanádio (II) são agen-
tes redutores, e os de vanádio (V) agentes oxidantes.
O vanadato de amónio, NH4VO3, pode ser reduzido através do metal zinco de maneira a obter
as diferentes cores do vanádio nos seus diversos estados de oxidação.
8.8.1. Selecione a única alternativa que contém os termos que preenchem, sequencialmente, os
espaços seguintes, de modo a obter uma afirmação correta.
As pilhas de vanádio usam os referidos estados de oxidação, e a conversão dos mesmos é
ilustrada pela redução de uma solução fortemente ácida de um composto de vanádio (V)
com o pó de zinco. Inicialmente a cor _____________ que é característica do ião vanadato
(VO43-) é substituída pela cor _____________ do [VO(H2O)5]2+, seguida da cor _____________
[VO(H2O)6]3+ e da cor _____________ do [VO(H2O)6]2+.
(A) … amarelo … azul … violeta … verde (B)… amarelo … verde … azul … violeta
(C) … amarelo … azul … verde … violeta (D) … azul … amarelo … verde … violeta
8.8.2. O mais importante composto de vanádio em termos comerciais é o óxido de vanádio (V), o
qual é usado como catalisador para a produção de ácido sulfúrico. O composto reage com
dióxido de enxofre (SO2) de acordo com a equação química: V2O5 + 2 SO2 " V2O3 + 2 SO3.
8.8.2.1. Selecione a única alternativa que traduz como varia o número de oxidação do en-
xofre, na transformação da espécie SO2 na espécie SO3.
(A) De +6 para +4 (B) De +2 para +3 (C) De +3 para +2 (D) De +4 para +6
8.8.2.2.Determine a variação do número de oxidação do vanádio quando a espécie V2O5 se
transforma em V2O3.
8.8.2.3.O catalisador é regenerado por meio de reação com o oxigénio do ar de acordo com
a equação química: V2O3 + O2 " V2O5.
Comente a seguinte afirmação:
O processo de regeneração do catalisador é uma dismutação.
QUESTÕES GLOBALIZANTES
9. REAÇÕES DE PRECIPITAÇÃO
q/°C
0 20 40 60 80 100
Substância/Solubilidade
QUESTÕES GLOBALIZANTES
© Edições ASA 1
Química
2 © Edições ASA
Química
© Edições ASA 3
Química
4 © Edições ASA
Química
© Edições ASA 5
Química
6 © Edições ASA
Química
3,53
§ n(Cu(NH3)4SO4.H2O)r.o = § Cu(OH)2, etapa correspondente à imagem (C). Se-
245,8
guidamente adiciona-se um pouco de álcool etí-
§ n(Cu(NH3)4SO4.H2O)r.o = 1,44 * 10-2 mol
lico, CH3CH2OH, à solução de sulfato de cobre(II)
Determinar o rendimento.
pentahidratado, CuSO4•5H2O, em amoníaco, NH3,
n(Cu(NH3)4SO4.H2O)r.o
h= * 100 § para diminuir a solubilidade do [Cu(NH3)4]SO4•H2O
n(Cu(NH3)4SO4.H2O)t.p
e facilitar a sua precipitação etapa correspondente
1,44 * 10-2
§h= * 100 § h = 71,0% à imagem (E).
2,03 * 10-2 2.8.1.
O rendimento da reação realizada é 71,0%. Os cristais obtidos por este processo de síntese
2.5. (C) O amoníaco é adicionado em excesso, daí são muito finos e pequenos pelo que a filtração
a medição do seu volume não necessitar de por sucção é uma forma de tornar o processo
ser feita de forma muito rigorosa. mais rápido e eficaz em virtude da dimensão
(A) A pipeta volumétrica é um instrumento dos sais formados. Além disso, a filtração por
para leitura muito rigorosa de volumes, de- sucção permite uma secagem dos cristais
vendo ser particularmente utilizada em titula- muito mais eficaz e rápida do que a filtração
ções ou preparação de soluções rigorosas por por gravidade, factor muito importante neste
diluição. Porém, em qualquer caso, deve ser caso, pois este sal não pode ser seco na estufa.
utilizada para medir volumes bem definidos,
2.8.2.
de uma só vez.
(A)
(B) A proveta é um instrumente para medição
2.9. A secagem dos cristais de sulfato de tetraami-
volumes, quando essa medição não precisa de
nocobre(II) mono-hidratado (Cu(NH3)4SO4.H2O)
ser muito rigorosa. Neste caso, a proveta em
não deve ser feita numa estufa porque os cris-
causa tem uma capacidade demasiado grande
tais obtidos decompõem-se facilmente a tem-
para medir o volume de amoníaco, pelo que o
erro introduzido é maior que o aceitável. peraturas elevados.
(D) O gobelé ou copo de precipitação não é um 2.10.1.
instrumento de medida de volumes. (D)
2.6. (C) Determinar a massa molar de O2.
(A) Este processo conduz a perdas de massa Mr(O2) = 2 Ar(O) § Mr(O2) = 2 * 16,00 §
no almofariz, pelo que não é recomendável a § Mr(O2) =32,00 ± M(O2) = 32,00 g mol-1
trituração depois da pesagem da massa. A tri- Determinar a quantidade de O2.
turação deve ser feita previamente e só depois m(O2) 42,4
n(O2) = § n(O2) =
fazer a pesagem da massa correspondente às M(O2) 32,00
0,020 mol, para evitar perdas. Determinar o número de átomos de O.
(B) A redução dos cristais a pó não tem in- N(átomos de O) = 2 * n(O2) * NA
fluência na facilidade de medir a sua massa. 42,4
(C) Os cristais de sal devem ser reduzidos a pó N(átomos de O) = 2 * * 6,02 * 1023 átomos
32,00
pois o maior grau de divisão favorece a sua dis-
2.10.2
solução no solvente (água).
Determinar a quantidade de O2 (ver item an-
(D) A redução dos cristais a pó não não tem
terior).
qualquer influência na diminuição da sua hi-
m(O2) 42,4
dratação. n(O2) = § n(O2) = §
M(O2) 32,00
2.7.1.
§ n(O2) = 1,33 mol
A sequência é: D, F, C, E, A, B
Determinar a percentagem de pureza.
2.7.2.
% de pureza = 100,0% - % de impurezas
A preparação laboratorial do sulfato de tetraamino
% de pureza = 100,0% - 20% §
cobre (II) mono-hidratado, [Cu(NH3)4]SO4•H2O, in-
§ % de pureza = 80,0%
clui uma etapa em que se adiciona, lentamente, a
Determinar a massa de KCl pura.
solução de sulfato de cobre (II) à solução concen-
m(KCl)pura
trada de amoníaco, aparecendo de seguida uma % de pureza= * 100 §
m(KCl)impura
precipitado azul claro de hidróxido de cobre(II),
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% de pureza * m(KCl)impura
§ m(KCl)pura = § Aquecer, se necessário, deixando de seguida
100
arrefecer até à temperatura ambiente.
80 * 35,5
§ m(KCl)pura = § Transferir a solução para um balão volumé-
100
trico de capacidade igual ao volume que se
§ m(KCl)pura = 28,4 g pretende preparar.
Determinar a quantidade de KCl.
Lavar o gobelé (três vezes) com pequenas por-
Mr(KCl) = Ar(K) + Ar(Cl)
ções de água desionizada, transferindo as
Mr(KCl) = 39,10 + 35,45 §
águas de lavagem para o balão volumétrico.
§ Mr(KCl) = 74,55
Fazer o mesmo com o funil, retirando-o de se-
M(KCl) = 74,55 g mol-1
guida.
m(KCl) 28,4
n(KCl) = § n(KCl) = § Completar o volume com água desionizada até
M(KCl) 74,55
ao traço de referência.
§ n(KCl) = 3,81 * 10-1 mol
Agitar o balão para homogeneizar a solução.
Determinar o reagente limitante.
3.3. (D)
Tendo em consideração a estequiometria da
reação: 2HCl(aq) + Na2CO3 (aq) " 2 NaCl (aq) + H2CO3 (aq),
3 pois é a única que respeita a lei de Lavoisier.
n(O2) = n(KCl) § 3.4.1.
2
(A) O ácido clorídrico é um material corrosivo.
3
n(O2) = * 3,81 * 10-1 § n(O2) = 0,571 mol É não explosivo pelo que não poderia ter o sím-
2
bolo (B), não é radioativo pelo que não poderia
Para que 3,81 * 10-1 mol de KCl reagissem com-
ter o símbolo (C) e não é um produto combu-
pletamente, seriam necessários 0,571 mol de
rente, pelo que não podia ter o símbolo (D).
O2. Existem 1,33 mol de O2 (mais do que o ne-
cessário) pelo que o O2 está,portanto, em ex- 3.4.2.
cesso, sendo que o KCl é o reagente limitante. A preparação de soluções diluídas de ácido
Determinar a quantidade de KClO3 obtido. clorídrico, a partir da respetiva solução con-
Tendo em consideração a estequiometria da centrada, deve ser realizada numa hotte por-
reação: que esse ácido concentrado liberta vapores
n(KClO3) = n(KCl) § corrosivos que não devem ser inalados ou con-
§ n(KClO3) = 9,52 * 10-2 mol tactar com a pele.
Determinar a massa de KClO3 obtido. 3.4.3.
Mr(KClO3) = Ar(K) + Ar(Cl) + 3 Ar(O) § Determinar a quantidade de HCl existente
§ Mr(KClO3) = 39,10 + 35,45 + 3 * 35,45 § na solução diluída.
§ Mr(KClO3) = 122,55 Vsolução diluída = 500,00 cm3 §
M(KClO3) = 122,55 g mol-1 § Vsolução diluída = 500,00 * 10-3 dm3
m(KClO3) = n(KClO3) * M(KClO3) §
n(HCl)
§ m(KClO3) = 3,81 * 10-1 * 122,55 § [HCl]solução diluída = §
Vsolução diluída
§ m(KClO3) = 46,7 g
A massa de clorato de potássio produzida, ad- § n(HCl) = [HCl]solução diluída * Vsolução diluída §
mitindo-se que a reação é completa, foi 46,7 g. § n(HCl) =0,50 * 500,00 * 10-3 §
3. Num laboratório de química § n(HCl) =0,25 mol
3.1. Espátula, balança, gobelé, garrafa de esguicho Determinar a correspondente massa de HCl.
com água desionizada, funil, balão volumétrico Mr(HCl) = Ar(H) + Ar(Cl)
de 100,00 mL e vareta. Mr(HCl) = 1,01 + 35,45 § Mr(HCl) = 36,46
3.2. Recorrendo a uma balança, medir a massa de M(HCl) = 36,46 g mol-1
soluto necessária diretamente para um go- m(HCl) = n(HCl) * M(HCl) §
belé, retirando a massa de soluto com a ajuda § m(HCl) = 0,25 * 36,46 § m(HCl) = 9,12 g
de uma espátula do frasco que a contém. Determinar a massa de HCl concentrado
Transferir água desionizada da garrafa de es- que contém essa massa de HCl.
guicho para o gobelé (menos de 50,0 cm3). m(HCl)
Dissolver o soluto com água desionizada, agi- %(m/m)HCl = * 100 §
m(solução)
tando com o auxílio de uma vareta.
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m(HCl)
§ m(solução) = * 100 § 3.4.9.
%(m/m)HCl
Afirmação falsa. Para fazer a primeira mistura
9,12
§ m(solução) = * 100 § de ácido concentrado com a água, o ácido con-
38,3 centrado deve ser colocado lentamente sobre
§ m(solução) = 23,8 g a água. Quando se adiciona ácido lentamente
Determinar o volume de solução de HCl sobre a água, o ácido tende a ionizar-se, liber-
concentrado que contém essa massa. tando uma grande quantidade de energia (rea-
m(solução) ção exotérmica), sendo que, a energia libertada
rsolução = §
V(solução) é distribuída uniformemente na água, que para
m(solução) maior segurança deve existir em maior volume.
§ V(solução) = §
rsolução Assim, a reação não se torna tão violenta. Se a
23,8 adição for de água sobre ácido, a reação será
§ V(solução) = § rápida e incontrolável, já que a superfície de
1,19
contacto do ácido é maior, libertando-se ener-
§ V(solução) = 20,0 cm3
gia suficiente para provocar um maior aumento
O volume de ácido clorídrico concentrado uti-
de temperatura, em menos tempo.
lizado para preparar a solução diluída é
3.5.1.
20,0 cm3.
Por “preparar a bureta” entende-se lavar a bu-
3.4.4.
reta com água e detergente de modo a retirar
Balão volumétrico de 500,00 cm3.
a gordura. De seguida, lavar com água da tor-
3.4.5.
neira para retirar o excesso de detergente;
[19,96 ; 20,04] cm3.
com água desionizada para retirar a água da
3.4.6.
torneira, enxaguar com um pouco da solução
(B) Para evitar os erros de paralaxe, a leitura do
de HCl a ser medida e verificar o correto fun-
nível do líquido deve ser feita com os olhos ao
cionamento da torneira.
nível da tangente ao menisco, visto tratar-se de
3.5.2.
um líquido incolor.
(C)
3.4.7.
3.5.3.1.
Erros de paralaxe.
Lava-se a bureta com solução titulante – ácido
3.4.8.
clorídrico 0,50 mol dm-3 – para remover água
Lavar bem o balão volumétrico de 500,00 cm3
que “molha” as paredes, o que diluiria a solu-
com água desionizada.
ção a utilizar.
Colocar um pouco de água desionizada dentro
3.5.3.2.
do balão volumétrico, cerca de 250 cm3.
Lava-se a pipeta volumétrica com um pouco
Lavar um gobelé com um pouco da solução de
de solução de carbonato de sódio para remo-
ácido concentrado. Rejeitar para um frasco de
ver algumas impurezas ou mesmo água que
restos. ela ainda contenha agarrada às paredes, o que
Transferir um pouco de solução concentrada diluiria a solução a utilizar.
de HCl (um pouco mais de 20 cm3) para o go- 3.5.3.3.
belé. Aspirar um pouco de solução para a pi- Não se pode lavar o recipiente para onde se vai
peta e enxaguá-la, desprezando o líquido de transferir a solução a titular com esta solução,
lavagem para o frasco de restos. porque desta forma o volume a titular não
Fazer a toma de 20,00 cm3 com a pipeta volu- seria o medido com a pipeta volumétrica.
métrica e o auxílio da pompete, transferindo- 3.5.4.
-a quantitativamente para o balão volumétrico. (C) O instrumento que mediu estes volumes
Completar o volume com água desionizada até foi a bureta. A escala da bureta é de 0,1 em
ao traço de referência do balão, medindo cor- 0,1 cm3, logo a incerteza de leitura é de
retamente de modo a evitar erros de paralaxe. 0,05 cm3 (metade da menor divisão da escala,
Agitar o balão para homogeneizar a nova so- porque o aparelho é analógico).
lução.
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Determinar o volume gasto em cada ensaio. 3.7. (D) Atendendo à equação química que traduz
DV = Vf - Vi a titulação da solução de carbonato de sódio
1.° Ensaio: DV1 = Vf - Vi § pelo ácido clorídrico
§ DV1 = 54,25 - 4,25 § DV1 = 50,00 cm3 2 HCl + Na2CO3 (aq) " 2 Na+ (aq) + 2 Cl- (aq) + H2CO3 (aq)
2.° Ensaio: DV2 = Vf - Vi § verifica-se que no ponto de equivalência exis-
§ DV2 = 53,25 - 3,15 § DV2 = 50,10 cm3 tem as espécies Na+ e Cl- que têm caráter
3.° Ensaio: DV3 = Vf - Vi § ácido-base neutro e o ácido carbónico que
§ DV3 = 67,75 - 15,25 § DV3 = 52,50 cm3 como o seu próprio nome indica tem caráter
4.° Ensaio: DV4 = Vf - Vi § ácido em solução. Assim, no ponto de equiva-
§ DV4 = 52,08 - 2,18 § DV4 = 49,90 cm3 lência, o pH é menor que 7 em virtude da ioni-
O 3.° ensaio deve ser rejeitado pois afasta-se zação do ácido carbónico:
" HCO- (aq) + H O+ (aq) .
H2CO3 (aq) + H2O (l) @
demasiado dos resultados obtidos nos restan- 3 3
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ácidos nele presentes terem constantes de (C) A espécie HPO42- (aq) é uma partícula an-
acidez pouco extensas. Assim, podemos con- fotérica, pois comporta-se como ácido e como
cluir que os ácidos presentes no leite são fra- base.
cos, pelo que possuem constantes de acidez Kc (D) A espécie PO43- (aq) não pode ser um ácido,
baixas, pois caso contrário o pH seria inferior. segundo Brönsted-Lowry, pois não pode ceder
protões (H+).
5. Controlo da acidez de um aquário 5.2.2.2.
5.1. (B) A expressão que traduz a constante de acidez
[OH-] = [H3O+], implica que a solução é neutra, para a primeira ionização do ácido fosfórico
mas só a 25 °C o valor dessa concentração é tem por base a equação química:
1,0 * 10-7 mol dm-3. H3PO4 (aq) + H2O (l) @" H PO - (aq) + H O+ (aq)
2 4 3
Numa solução ácida, qualquer que seja a tem- [H2PO4-]e * [H3O+]e
peratura [H3O+] > [OH-]. Ka =
[H3PO4]e
Numa solução alcalina, qualquer que seja a
5.3. Quando se adiciona o cloreto de sódio(NaCl) à
temperatura, |OH-| > |H3O+|.
solução, este dissocia-se de acordo com a
5.2. (A)
equação: NaCl (aq) " Na+ (aq) + Cl- (aq)
Determinar a massa de solução.
Os iões Na+ e Cl- têm caráter químico ácido-
m(solução)
r= § -base neutro, ou seja, não têm tendência a cap-
V(solução) tar ou a ceder o protão (H+), pelo que não pos-
§ m(solução) = r * V(solução) § suem a característica de alterar o pH. Assim,
§ m(solução) = 1,2 * 0,2 este mantém-se constante.
Determinar a massa de HCl, Ao adicionar o cloreto de amónio (NH4Cl) à so-
m(HCl) lução, este dissocia-se de acordo com a equa-
%(m/m) (HCl) = * 100 §
m(solução) ção: NH4Cl (aq) " NH4+ (aq) + Cl- (aq)
(m/m) (HCl) * m(solução) Os iões Cl- têm caráter químico ácido-base
§ m(HCl) = § neutro, não têm tendência a captar ou a ceder
100
o protão (H+), pelo que não possuem a carac-
30 * 1,2 * 0,2
§ m(HCl) = § terística de alterar o pH da solução. Porém, os
100
iões amónio (NH4+) têm comportamento ácido,
30 1,2 * 0,2
§ m(HCl) = * § pois cedem o protão (H+). Em solução aquosa
100 1 sofrem hidrólise de acordo com a equação:
§ m(HCl) = 0,30 * 1,2 * 0,2. " NH (aq) + H O+ (aq)
NH4+ (aq) + H2O (l) @ 3 3
5.2.1. A presença do ião amónio leva ao aumento da
Determinar a [H3O+], a 25 °C. concentração de H3O+ o que se traduz numa di-
pH = - log [H3O+] § [H3O+] = 10-pH § minuição de pH (quanto maior a concentração
§ [H3O+] = 10(- 6,8) § de H3O+ menor é o pH, já que pH = - log [H3O+]).
§ [H3O+] = 1,58 * 10-7 mol dm-3 Assim, a adição de cloreto de amónio vai pro-
Determinar a [OH-], a 25 °C. vocar diminuição do pH, pois faz aumentar a
Kw concentração de H3O+. Contudo, não é possível
Kw = [H3O+] * [OH-] § [OH-] = §
[H3O+] saber se a solução obtida tem caráter ácido ou
1,0 * 10-14 básico pois desconhecem-se as concentrações
§ [OH-] = §
1,58 * 10-7 iniciais de H3O+ e OH-, dado que desconhece-se
§ [OH-] = 6,34 * 10-8 mol dm-3 a temperatura.
A concentração de iões OH- quando pH da so- 5.4.1.
lução é 6,8 é 6,34 * 10-8 mol dm-3. A equação química que traduz a autoionização
5.2.2.1. da água é:
(C) 2 H2O (l) @" H O+ (aq) + OH- (aq)
3
(A) Nestas reações, a água comporta-se sem- A expressão do produto iónico da água é:
pre como uma base, pois capta um protão (H+). Kw = [H3O+]e * [OH-]e
(B) A base conjugada de H3PO4 é H2PO4-. A es- Atendendo ao gráfico, verifica-se que o valor
pécie HPO42- é a base conjugada de H2PO4-. da constante Kw aumenta com o aumento de
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temperatura, isto é, com o seu aumento as 6.2. A expressão do texto que justifica o facto de a
concentrações dos produtos da ionização da água do mar não ser adequada ao consumo
água, H3O+ e OH- aumentam, o que traduz a pelos seres vivos terrestres é:
evolução do sistema no sentido direto. “Como a água do mar é corrosiva e tóxica para
Atendendo ao princípio de Le Châtelier, quando os animais e plantas terrestres.”
se provoca uma perturbação ao sistema em 6.3. Uma expressão equivalente a “água para beber”
equilíbrio, este evolui de modo a contrariar a será “água potável”.
perturbação a que foi sujeito. Assim, aumen- 6.4.1.
tando a temperatura, o sistema evolui no sen- A água mais ácida é a Z, pois é aquela que
tido direto; então, nesse sentido ocorre apresenta menor valor de pH. O pH é dado
pela expressão pH = - log [H3O+]. Assim,
absorção de energia, a reação é endotérmica,
quanto menor o pH, para a mesma tempera-
podendo assim concluir-se que a autoionização
tura, maior a concentração de H3O+ e maior a
da água é um processo endotérmico.
acidez.
5.4.2.
6.4.2.
Ler no gráfico o valor de Kw a 34 °C.
Uma água é tanto mais dura quanto maior for
Por leitura gráfica, verifica-se que Kw a 34 °C
a quantidade de ião cálcio existente num dado
é 2,0 * 10-14
volume de solução.
Determinar a [H3O+] a 34 °C.
As águas duras não favorecem a formação de
pH = - log [H3O+] § [H3O+] = 10-pH § espuma quando se utiliza sabonete ou sabão.
§ [H3O+] = 10(- 6,6) § Assim, a água que se “oporá” menos à forma-
§ [H3O+] = 2,51 * 10-7 mol dm-3 ção de espuma será aquela que apresentar
Determinar a [OH-] a 34 °C. uma menor concentração de catião cálcio
Kw (Ca2+), pelo que será a água Z.
Kw = [H3O+] * [HO-] § [OH-] = §
[H3O+] 6.4.3.1.
2,0 * 10-14 A sílica será uma substância composta pois é
§ [OH-] = § constituída por átomos de mais do que um ele-
2,51 * 10-7
mento químico.
§ [OH-] = 7,97 * 10-8 mol dm-3
6.4.3.2.
Determinar o pOH a 34 °C.
Indicar o volume de água na garrafa de água
pOH = - log [HO-] §
X.
§ pOH = - log 7,97 * 10-8 §
§ pOH = 7,1 Vgarrafa de água X = 0,5 dm3
O pOH da água dessa piscina a 34 °C é 7,1. Determinar a massa de sílica existente
numa garrafa de água X.
6. Água, água e… mais água… m(SiO2)
cm = § m(SiO2) = cm * V §
V
6.1. A frase indicada faz referência ao facto de ape-
sar de existir muita água no planeta Terra ape- § m(SiO2) = 16,8 * 0,5 § m(SiO2) = 8,4 mg
nas uma fração muito pequena (cerca de A massa de sílica existente numa garrafa de
0,01%) pode ser consumida pelo ser humano. água X é 8,4 mg.
Apesar de a Terra ser considerada o planeta 6.4.4.
da água (Planeta Azul), a quase totalidade (A) Carbonato de lítio – Li2CO3
existente é salgada (cerca de 97,5%). Dos res- (B) Sulfato de potássio – K2SO4
tantes, cerca de 2,5% constituem a parcela de (C) Fosfato de amónio – (NH4)3PO4
água doce e 99,6% não são aproveitáveis, uma (D) Hidróxido de magnésio – Mg(OH)2
vez que se situam em glaciares e placas de (E) Sulfureto de ferro (III) – Fe2S3
gelo (Gronelândia e Antártida) ou no interior (F) Brometo de alumínio – AlBr3
da crusta terrestre (águas profundas). Assim, 6.5.1.
a água realmente disponível para consumo " H O+ (aq) + OH- (aq)
2 H2O (l) @ 3
(lagos, pântanos, rios,…) representa uma parte 6.5.2.
ínfima de toda a água existente na Terra (cerca A afirmação é verdadeira. Tendo em conside-
de um centésimo de 1%). ração a informação contida no gráfico, o valor
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do produto iónico da água, Kw, a 60 °C é supe- nização da água está mais deslocado no sen-
rior ao valor do produto iónico da água a 25 °C. tido da formação dos iões e, portanto, a autoio-
Quanto maior o valor Kw, maior a concentração nização da água a 50 °C é mais extensa do que
de H3O+, pois Kw = [H3O+] * [OH-]. a 25 °C.
Em água, a concentração de H3O+ é igual à (D) Afirmação correta.
concentração de OH-. Determinar a concentração de OH- em água
Se [H3O+] = [OH-] pode reescrever-se o pro- a 60 °C.
duto iónico da água como, Kw = [H3O+]2 o que Por leitura gráfica verifica-se que
permite dizer que em água [H3O+] = V√K√w. Jus- Kw(60°C) = 10,0 * 10-14
tifica-se, assim, que em água, quanto maior o Em água [H3O+] = [OH-].
valor Kw maior a concentração de H3O+ e de [H3O+] = [OH-] ± Kw = [OH-]2
OH-, pois estas são iguais. [OH-] = V√K√w § [OH-] = V√1√0,√0 √*√ 1√0√-14 §
Realça-se que apesar do pH diminuir com o au- § [OH-] = 3,16 * 10-7 mol dm-3
mento de temperatura, a acidez da água não Determinar o pOH da solução.
varia porque a concentração de OH- também au- pOH = - log [OH-] §
menta e mantêm-se a condição [H3O+] = [OH-]. § pOH = - log (3,16 * 10-7) § pOH = 6,5
6.5.3. A 60 °C, o pOH da água é 6,5, ou seja, é menor
(A) Afirmação falsa. Tendo em consideração o do que 7.
Princípio de Le Châtelier, quando a um sistema 6.5.4.
em equilíbrio se causa uma perturbação, este Estabelecer equação química que traduz a
reage no sentido de contrariar a perturbação ionização do ácido clorídrico em água.
a que foi sujeito. Assim, aumentando a tempe- O ácido clorídrico é um ácido muito forte que
ratura de um sistema em equilíbrio este evolui em solução aquosa se encontra totalmente io-
no sentido endotérmico (sentido que ocorre com nizado de acordo com a equação química:
consumo/absorção de energia). De acordo com HCl (aq) + H2O (l) " H3O+ (aq) + Cl- (aq)
a leitura gráfica, quando a temperatura aumenta, Determinar a quantidade H3O+.
o produto iónico da água, Kw = [OH-] * [H3O+], au- De acordo com a estequiometria da reação
menta, o que indica que o sistema evolui no n(H3O+) = n(HCl)
sentido que conduz ao aumento da concentra- n(HCl)
ção dos iões, ou seja, no sentido direto. Assim, [HCl] = § n(HCl) = [HCl] * V
V
a autoionização da água é um processo endo-
n(HCl) = 0,030 * V § n(HCl) = 0,030V (mol)
térmico.
n(H3O+) = n(HCl) § n(H3O+) = 0,030V (mol)
(B) Afirmação falsa.
Determinar a concentração de H3O+.
Determinar a concentração de H3O+ em
n(H3O+) 0,030V
água a 25 °C. [H3O+] = § [H3O+] = §
V V
Por leitura gráfica verifica-se que
§ [H3O+] = 0,030 mol dm-3
Kw(25°C) = 1,0 * 10-14
Determinar a concentração de OH-.
Em água [H3O+] = [HO-].
Por leitura gráfica, verifica-se que
[H3O+] = [HO-] ± Kw = [H3O+]2
Kw (50°C) = 5,0 * 10-14
[H3O+] = V√K√w § [H3O+] = V√1,√0 √* √1√0√-14 §
Kw = [OH-] * [H3O+] §
§ [H3O+] = 1,0 * 10-7 mol dm-3
Kw
Determinar o pH da solução. § [OH-] = §
pH = - log [H3O+] [H3O+]
pH = - log (1,0 * 10-7) § pH = 7 5,0 * 10-14
§ [OH-] = §
O pH da água é 7,0, à temperatura de 25 °C. 0,030
(C) Afirmação falsa. Por leitura gráfica, veri- § [OH-] = 1,67 * 10-12 mol dm-3
fica-se que o produto iónico da água, Kw, a Determinar o pOH da solução.
50 °C é superior ao produto iónico da água, a pOH = - log [OH-] §
25 °C, o que significa que a 50 °C a concentra- § pOH = - log (1,67 * 10-12) §
ção dos iões H3O+ e OH- é superior. Tal indica § pOH = 11,8
que, a essa temperatura, o equilíbrio de autoio- O pOH da solução é 11,8.
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Química
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Química
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Química
:
per as ligações em uma mole de propano.
:
18 © Edições ASA
Química
Para que o sistema atinja o equilíbrio, o quo- centração dos reagentes, o que conduz a um
ciente da reação terá de diminuir até igualar o aumento da constante de equilíbrio.
valor da constante de equilíbrio. Para que tal (G) Afirmação falsa. Tendo em consideração o
se verifique, as concentrações de monóxido de Princípio de Le Châtelier, removendo hidrogé-
carbono e de oxigénio têm de diminuir e a de nio do sistema, este evolui no sentido inverso
dióxido de carbono aumentar. Tal verifica-se para que ocorra formação de hidrogénio.
quando o sistema evolui no sentido inverso. (H) Afirmação falsa. Para aumentar o rendi-
7.3.3. mento da reação terá de se introduzir pertur-
(A) Afirmação verdadeira. A reação ocorre bações que conduzam à evolução do sistema
com absorção de energia pois DH > 0; logo, a no sentido direto e, das sugestões indicadas,
reação é endoenergética. apenas a remoção de vapor de água conduz à
(B) Afirmação falsa. O valor da constante de evolução do sistema no sentido direto. Deste
equilíbrio só depende da temperatura. modo, removendo vapor de água do sistema,
(C) Afirmação falsa. Tendo em consideração o este evolui no sentido direto para que ocorra
Princípio de Le Châtelier, quando se causa formação de vapor de água, mas diminuindo a
uma perturbação ao sistema, este evolui de temperatura, o sistema irá deslocar-se no sen-
forma a contrariar a perturbação a que foi su- tido da reação exotérmica (a que ocorre com
jeito. Assim, adicionando vapor de água ao sis- libertação de energia), o que neste caso se ve-
tema, este evolui no sentido inverso para que rifica quando ocorre evolução do sistema no
sentido inverso. Como não se sabe qual dos fa-
ocorra consumo de vapor de água.
tores é predominante, a afirmação é classifi-
(D) Afirmação falsa. Tendo em consideração o
cada falsa.
Princípio de Le Châtelier, quando se causa
7.4. Determinar a quantidade de cada consti-
uma perturbação ao sistema, este evolui de
tuinte no equilíbrio.
forma a contrariar a perturbação a que foi su-
Vsistema = 2,0 L § Vsistema = 2,0 dm3
jeito. Assim, quando se diminui a pressão do
n(NO2)e = 0,0044 mol
sistema reacional este evolui no sentido que
ocorre com aumento da quantidade contida na 2 NO (g) "
@ O2 (g) + 2 NO2 (g)
fase gasosa, aumentando a pressão. Como ni/ mol 0,04 0,06 0
este sistema evolui de reagentes para produ- Variação -2x -x +2x
tos da reação sem que ocorra alteração da neq/mol 0,04 - 2x 0,06 - x 0,0044
quantidade na fase gasosa, não vai ser sensí-
vel a variações de pressão, isto é, as variações 0,0044
2x = 0,0044 mol § x = §
de pressão não constituem perturbação para 2
este equilíbrio. § x = 0,0022 mol
(E) Afirmação falsa. Este sistema não é afe- .n(O2)e = 0,06 - 0,0022 §
tado por variações de volume, porque as alte- § n(O2)e = 5,78 * 10-2 mol
rações de volume traduzem-se numa alteração .n(NO2)e = 0,04 - (2 * 0,0022) §
de pressão. Um aumento de volume provoca § n(NO)e = 3,56 * 10-2 mol
uma diminuição de pressão e uma diminuição .n(NO2)e = 4,4* 10-3 mol
de volume provoca um aumento de pressão. Determinar a concentração de cada compo-
nente no equilíbrio.
(F) Afirmação verdadeira. Este sistema reacional
n(O2)e 5,78 * 10-2
é endotérmico, ou seja, a reação ocorre com ab- [O2]e = § [O2]e = §
sorção de energia pois DH > 0. Tendo em consi- V 2,0
deração o Princípio de Le Châtelier, se se § [O2]e =2,89 * 10-2 mol dm-3
aumentar a temperatura para 500 K, o sis- n(NO)e 3,56 * 10-2
[NO]e = § [NO]e = §
tema evolui no sentido da reação endotérmica V 2,0
para que ocorra absorção de energia. Neste § [NO]e = 1,78 * 10-2 mol dm-3
caso, tal verifica-se quando o sistema progride n(NO2)e 4,4 * 10-3
[NO2]e = § [NO2]e = §
no sentido direto, aumentando a concentração V 2,0
dos produtos da reação e diminuindo a con- § [NO2]e = 2,2 * 10-3 mol dm-3
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Química
Estabelecer a expressão da constante de 8.3. X (s) + Ag+ (aq) " Ag (s) + X+ (aq)
equilíbrio. Objeto que se pretende prateado
[NO2]e2 8.4.
Kc =
[O2]e * [NO]e2 n.o. 1 6 -2 0 2 6 -2 0
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originando prata metálica, a qual se deposita origina a cor azul da solução é a presença de ca-
na placa de cobre. tião cobre (II). À medida que a reação ocorre, a
– intensificação da cor azul da solução. O que quantidade de catião cobre (II) em solução dimi-
origina a cor azul da solução é a presença de nui porque se transforma em cobre metálico. A
catião cobre (II). À medida que a reação ocorre, diminuição da quantidade de catião cobre (II) em
a quantidade de catião cobre (II) em solução au- solução atenua a intensidade da coloração azul.
menta, porque o cobre metálico transforma-se 8.7.2.
em catião cobre (II). O aumento da quantidade A série eletroquímica permite concluir que o
de catião cobre (II) em solução intensifica a sua poder redutor do cobre é inferior ao poder redu-
coloração azul . tor do ferro. Assim, quando se mergulha um fio
8.5.3.
de cobre numa solução de sulfato de ferro (II),
Para uma dada espécie, quanto menor for o
será de prever que não ocorra reação porque o
seu poder redutor maior será o seu poder oxi-
cobre não é um redutor suficientemente forte
dante.
para reduzir o catião ferro a ferro metálico.
Tendo em atenção a informação contida na
Cu (s) + Fe2+ (aq) " não ocorre reação
série eletroquímica, verifica-se que a prata é o
8.8.
metal que apresenta menor poder redutor. Se
8.8.1.
a prata é dos três metais aquele que possui
(C) O n.o. do vanádio no ião, VO3– é mais cinco
menor poder redutor, será o que possui maior
poder oxidante. porque a soma algébrica dos números de oxi-
8.5.4. dação de todos os átomos que constituem um
Para o sistema (I), os pares conjugados de oxi- ião é igual à carga do ião e porque o número de
dação-redução são: Zn2+/Zn e Cu2+/Cu. oxidação do oxigénio é menos dois excepto nos
Para o sistema (IV), os pares conjugados de peróxidos em que é menos um.
oxidação-redução são: Cu2+/Cu e Ag+/Ag. n.o.(V)V03– + 4 * n.o. (O)V03– = –1 §
8.5.5. § n.o.(V)V03– + 3 * (–2) = –1 §
(D) Quanto maior for o poder redutor de um § n.o.(V)V03– = –1 + 6 §
metal, menor é o poder oxidante do respetivo § n.o.(V)V03– = 5
catião. O n.o. do vanádio no ião [VO(H20)5]2+ é mais qua-
8.6. O ácido clorídrico reage com o zinco mas não tro porque a soma algébrica dos números de
reage com a prata, porque o poder redutor do oxidação de todos os átomos que constituem
zinco é superior ao da prata. Assim, o zinco um ião é igual à carga do ião, porque o número
metálico é um redutor suficientemente forte
de oxidação do oxigénio é menos dois exceto
para reduzir o catião hidrogénio (H+) a hidrogé-
nos peróxidos em que é menos um e porque o
nio gasoso (H2).
número de oxidação do hidrogénio é um ex-
Zn (s) + 2 HCl (aq) " Zn2+ (aq) + 2 Cl- (aq) + H2 (g)
cepto nos hidretos em que é menos um.
Como o poder redutor da prata é inferior ao
n.o.(V)[VO(H2O)5]2+ + 6 * n.o.(O)[VO(H2O)5]2+ +
poder redutor do hidrogénio, a reação seguinte
+ 10 * n.o.(H)[VO(H2O)5]2+ = +2
não ocorre.
n.o.(V)[VO(H2O)5]2+ + 6 * (–2) + 10 * (1) = +2 §
Ag (s) + HCl (aq) " não ocorre reação
§ n.o.(V)[VO(H2O)5]2+ –12 + 10 = +2
8.7.1.
A série eletroquímica permite concluir que o n.o.(V)[VO(H2O)5]2+ = +2 + 12 – 10 §
poder redutor do ferro é superior ao poder redu- § n.o.(V)[VO(H2O)5]2+ = +4
tor do cobre. Assim, quando se mergulha um O n.o. do vanádio no ião [V(H20)6]3+ é mais qua-
prego de ferro numa solução de sulfato de cobre, tro porque a soma algébrica dos números de
será de prever que o ferro seja oxidado e o cobre oxidação de todos os átomos que constituem
seja reduzido, de acordo com a equação química: um ião é igual à carga do ião, porque o número
Fe(s) + Cu2+ (aq) " Cu (s) + Fe2+ (aq) de oxidação do oxigénio é menos dois exceto
Verifica-se, assim, deposição de uma camada de nos peróxidos em que é menos um e porque o
cobre metálico sobre o prego de ferro e uma número de oxidação do hidrogénio é um ex-
atenuação da coloração azul da solução. O que cepto nos hidretos em que é menos um.
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22 © Edições ASA
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mais massa de soluto, sem que se altere a sua de água é 28,5 g. Assim, a essa temperatura,
solubilidade. a solução está saturada, pois a concentração
(F) Afirmação falsa. A ordem da solubilidade do CuSO4.5H2O em solução aquosa coincide
dos sais, em água, coincide com a ordem dos com a solubilidade.
respetivos produtos de solubilidade, para uma 9.4.3.2.
mesma temperatura, apenas se a estequiome- A afirmação é falsa. À temperatura de 60 °C,
tria dos sais for a mesma, isto é, se a relação S(AlCl3.6H2O) = 32,5 g/100 g de H2O, ou seja,
entre a solubilidade e o produto de solubili- a quantidade máxima de AlCl3.6H2O que é
dade for igual. possível dissolver em 100 g de água é 32,5 g.
(G) Afirmação verdadeira. O hidróxido de cál- Assim, a essa temperatura a solução não está
cio é mais solúvel numa solução de NH4Cl do saturada, pois a concentração do AlCl3.6H2O
que em água pura, embora o respetivo produto em solução aquosa é inferior à solubilidade.
de solubilidade só varie com a temperatura. 9.4.3.3.
9.4.1. A afirmação é falsa. À temperatura de 80 °C,
A afirmação é verdadeira, pois todos os sais S(BaCl2.2H2O) = 52,4 g/100 g de H2O, ou seja,
apresentados possuem moléculas de água in- a quantidade máxima de BaCl2.2H2O que é
corporadas na sua estrutura cristalina. possível dissolver em 100 g de água é 52,4 g.
9.4.2. Assim, a essa temperatura a solução está so-
bressaturada, pois a concentração do BaCl2.2H2O
em solução aquosa é superior à solubilidade.
9.4.4.
À temperatura de 100,0 °C, o sal mais solúvel
é o CuSO4.5H2O, pois é aquele em que é pos-
sível dissolver uma maior massa, para a
mesma massa de solvente.
9.4.5.
Determinar, por leitura gráfica, a solubili-
dade do BaCl2.2H2O, a 65 °C.
Pela leitura do gráfico, à temperatura de
65 °C, o valor máximo de BaCl2.2H2O que se
pode dissolver em 100 g de solvente é de
48,0 g.
Determinar, nestas condições, o valor má-
ximo da massa de BaCl2.2H2O que se pode
dissolver em 60 g de água.
m(BaCl2.2H2O) 48,0
= §
m(água) 100
m(BaCl2.2H2O) 48,0
§ = §
60 100
48,0
§ m(BaCl2.2H2O) = * 60 §
100
§ m(BaCl2.2H2O) = 28,8 g
9.5.1.
Prevê-se a formação de um precipitado, isto é,
admite-se que ocorrerá precipitação.
9.4.3.1. 9.5.2.
A afirmação é verdadeira. À temperatura de Determinar a solubilidade do cromato de
A = 40 °C, S(CuSO4.5H2O) = 28,5 g /100 g de bário (BaCrO4).
H2O, ou seja, a quantidade máxima de BaCrO4 (s) @" Ba2+ (aq) + CrO 2- (aq)
4
CuSO4.5H2O que é possível dissolver em 100 g Ks = [Ba ]* [CrO42-] § Ks = S * S §
2+
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Fichas Tipo
Exame
FÍSICA E QUÍMICA 11A
Prova-tipo Exame
Carla Rodrigues | Carla Santos
Lúcia Miguelote | Paulo Santos
a
Escola:
©AREAL EDITORES
Nome:
Turma: N.º: Data:
Grupo I
“No centro do Sol, os núcleos de átomos de hidrogénio fundem-se originando núcleos de hélio. A sua
superfície atinge uma temperatura de perto dos 6000 K.
A energia resultante desta reação é radiada para o espaço, e parte dela atinge a atmosfera terrestre
com uma intensidade de cerca de 1373 W m-2.
Uma vez que parte da energia inicial é refletida ou absorvida pela atmosfera, num dia de céu claro é
possível medir junto à superfície terrestre num plano perpendicular, cerca de 1000 W m-2.
Esta radiação disponível à superfície terrestre divide-se em três componentes: direta, a que vem "dire-
tamente" desde o disco solar; difusa, a proveniente de todo o céu exceto do disco solar, das nuvens e
das gotas de água entre outros; e refletida, proveniente da reflexão no chão e dos objetos
circundantes.”
Adaptado de Portal das Energias Renováveis
2. Uma vez que a superfície terrestre está constantemente a absorver radiação, a Terra sobreaqueceria
caso toda esta energia fosse armazenada no sistema Terra – Atmosfera.
Quais as caraterísticas planetárias que contribuem para que a temperatura média da superfície da
Terra se mantenha constante e torne a Terra habitável?
1
FÍSICA E QUÍMICA 11A
Prova-tipo Exame a
3. Os coletores solares térmicos são dispositivos que permitem transformar energia solar em energia
térmica. A radiação solar é captada por uma placa absorsora, aumentando a sua energia interna. O
©AREAL EDITORES
coletor possui ainda um sistema de tubos onde circula um fluido de transferência térmica, responsável
pela passagem da energia da placa absorsora para a água do tanque de armazenamento.
3.1. Selecione a única opção que permite obter uma afirmação correta.
A transferência de energia da placa absorsora para o fluido de transferência térmica ocorre sob a
forma de…
(A) … calor por convecção.
(B) … radiação.
(C) … calor por condução.
(D) … trabalho.
3.2. Pretende-se instalar um coletor solar térmico numa vivenda em Lisboa. O coletor, com um rendimento
médio de 30%, destina-se a aquecer 200 dm3 de água.
O valor médio diário de potência da radiação solar global direta em Lisboa, num dia claro, atinge os
414 W m-2. Nestas condições, calcule a área do coletor que deve ser instalada, caso se pretenda que o
aumento médio diário da temperatura da água seja 40 ºC, sabendo que o tempo de exposição ao Sol
é de 8 h diárias. (Considere que durante esse tempo não se retira água para consumo.)
Dados:
c (capacidade térmica mássica da água) = 4,18 * 103 J kg-1 ºC-1
rágua = 1 kg dm-3
Grupo II
1. Uma esfera de massa 100 g, lançada no ponto A com velocidade inicial, v0, de 10 m s-1, desce, sem
atrito, o plano inclinado representado na figura. De seguida a esfera percorre a circunferência BCDEB,
continuando depois no plano horizontal BF, onde já não é desprezável o atrito. Considere que a altura,
h, do plano inclinado é 20 m.
A
D
y
E
h C
h
—
2 F
0 x
1.1. Determine o trabalho realizado pela resultante das forças que atuam na esfera no percurso AB.
2
FÍSICA E QUÍMICA 11A
Prova-tipo Exame a
1.2. Selecione a opção que indica corretamente a relação entre a energia cinética da esfera na posição A e
a energia cinética da esfera na posição C.
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EcA v 2 + gh EcA v2
(A) = 0 2 (C) = 0
EcC v0 EcC gh
EcA v2 EcC
(B) = 2 0 (D) = gh
EcC v0 + gh EcA
1.3. Sabendo que a esfera atinge B com uma velocidade igual a 22,4 m s-1 e, no troço horizontal BF, atua
na esfera uma força de atrito igual a 20% do seu peso, determine a distância que esta percorre até
parar. Recorra exclusivamente às equações que traduzem o movimento, y(t) e v(t).
Apresente todas as etapas de resolução.
2. Num projeto de investigação científica, foi proposto a um engenheiro que construísse uma fibra ótica
recorrendo a dois novos materiais, designados por X e Y, cujos índices de refração são respetivamente
nX = 1,38 e nY = 1,47.
Escreva um texto no qual explique qual o material que deve ser utilizado para o núcleo e qual o mate-
rial utilizado no revestimento e a fundamentação que o engenheiro deveria apresentar para essa
seleção.
3. Fez-se incidir um feixe laser, que se propagava no ar, sobre um paralelepípedo de vidro, segundo um
ângulo de incidência de 20º. Verificou-se que o ângulo de refração foi de 14º.
Dados:
nar(índice de refração da luz no ar) = 1,000
3.1. Selecione a opção que permite determinar o índice de refração do vidro em relação ao ar.
3
FÍSICA E QUÍMICA 11A
Prova-tipo Exame a
Grupo III
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A formação de grande parte dos elementos químicos deu-se em duas fases distintas: na nucleossín-
tese primordial, que ocorreu logo a seguir ao Big Bang, em que foram produzidos sobretudo o hidro-
génio e o hélio; e na nucleossíntese estelar, no interior das estrelas, em que, para além do hidrogénio e
do hélio, também se formaram elementos mais pesados a partir de reações nucleares.
1.1. Selecione a opção que identifica corretamente X1 e X2, de modo a completar as equações.
(A) X1 – 11H; X2 – 3 01 n (C) X1 – 24He; X2 – 3 01n
(B) X1 – 42He; X2 – 03n (D) X1 – 11H; X2 – 03n
2. Considere as configurações eletrónicas do átomo do elemento A e do ião B2+ (as letras não correspon-
dem aos símbolos químicos reais desses elementos), no estado fundamental.
A. 1s2 2s2 2p6 3s2 3p1 B2+. 1s2 2s2 2p6
2.1. Selecione a alternativa que corresponde ao conjunto de números quânticos que caracteriza uma das
orbitais do átomo do elemento A completamente preenchida, no estado fundamental.
(A) (3, 0, 0) (C) (3, 1, -1)
(B) (2, 0, 1) (D) (1, 1, 0)
2.2. Relativamente aos átomos dos elementos A e B, selecione a única opção que contém os termos que
preenchem, sequencialmente, os espaços seguintes.
Os elementos A e B situam-se no mesmo da Tabela Periódica, sendo a energia de
ionização do elemento A que a energia de ionização do elemento B.
(A) …grupo … maior … (C) …grupo … menor …
(B) …período … maior … (D) … período … menor …
3. A energia mínima de radiação necessária para provocar o efeito fotoelétrico é igual a: 3,2 * 10-19J, para
o césio; 7,2 * 10-19J, para o cobre; 7,3 * 10-19J para o tungsténio; 1,6 * 10-19J para o lítio.
Selecione a opção que contém os metais para os quais se verifica efeito fotoelétrico quando sobre eles
incide radiação eletromagnética de energia 4,62 * 10-19J.
(A) tungsténio, cobre, césio e lítio. (C) cobre, césio e lítio.
(B) lítio e tungsténio. (D) césio e lítio.
4
FÍSICA E QUÍMICA 11A
Prova-tipo Exame a
Grupo IV
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O ar atmosférico é, essencialmente, uma solução gasosa, em que o solvente é o azoto e os solutos são
o oxigénio e outros gases menos abundantes, como, por exemplo, o dióxido de carbono
(370 ppmV), o árgon e o vapor de água.
1. Selecione a opção que indica corretamente a composição de CO2 (g) na atmosfera expressa em per-
centagem em volume.
106
(A)
370 * 102
370
(B) * 106
102
370
(C) * 102
106
102
(D)
370 * 106
3. Quando o CO2 atmosférico se dissolve na água da chuva, forma-se um ácido fraco, o ácido carbónico,
H2CO3 (aq), que confere à água da chuva um pH de cerca de 5,6 (medido à temperatura de 25 ºC).
A ionização do ácido carbónico pode ser traduzida pela seguinte equação química:
H2CO3 (aq) + H2O (ℓ) — HCO3- (aq) + H3O+ (aq)
Numa dada localidade o aumento da emissão de CO2 (g) para a atmosfera provocou uma diminuição
do pH da água da chuva para um valor igual a 5,0 (medido à temperatura de 25 ºC).
3.1. Para essa localidade determine a concentração de ácido carbónico dissolvido na água da chuva.
(A 25 ºC, Ka (H2CO3) = 4,4 * 10-7)
3.2. Selecione a alternativa que refere as duas espécies que, na reação acima indicada, se comportam
como bases de Bronsted-Lowry.
(A) HCO3- (aq) e H3O+ (aq)
(B) HCO3- (aq) e H2CO3 (aq)
(C) H2O (ℓ) e H3O+ (aq)
(D) H2O (ℓ) e HCO3- (aq)
5
FÍSICA E QUÍMICA 11A
Prova-tipo Exame a
Grupo V
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A figura 1 apresenta o gráfico da variação no tempo das concentrações dos reagentes e dos produtos
da reação de síntese do dióxido de azoto (NO2) a partir de monóxido de azoto (NO) e oxigénio (O2), a
uma temperatura constante.
C/mol dm-3
2,2
1,8 A
B
1,4
0,8 C
10 t/min
Figura 1
1. Selecione a opção que indica corretamente a equação química que traduz a reação referida e a respe-
tiva expressão da constante de equilíbrio.
1,42 * 1,8
(A) 2 NO (g) + O2 (g) Æ 2 NO2 (g) Kc direta =
0,82
0,82
(B) 2 NO (g) + O2 (g) Æ 2 NO2 (g) Kc direta =
1,4 * 1,82
1,42 * 1,8
(C) 2 NO (g) + O2 (g) Æ 2 NO2 (g) Kc direta =
0,82
0,82
(D) 2 NO (g) + O2 (g) Æ 2 NO2 (g) Kc diretaa =
1,4 * 1,8
2
2. Tendo em conta os valores das concentrações de reagentes e produtos apresentados no gráfico, cal-
cule o rendimento da reação.
4. Selecione a única alternativa que traduz como varia o número de oxidação do azoto, na transformação
da espécie NO na espécie NO2.
(A) De - 1 para - 2 (C) De + 2 para + 4
(B) De + 1 para + 2 (D) De - 2 para - 4
6
FÍSICA E QUÍMICA 11A
Prova-tipo Exame a
Grupo VI
1. Para simular o movimento do satélite recorreram a uma plataforma giratória horizontal semelhante à
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representada na figura, que girava com velocidade angular constante por ação de um motor, onde
colocaram um carrinho de brincar com massa constante.
1.1. Com o objetivo de determinar o período da plataforma giratória, os alunos mediram com um cronó-
metro, em três ensaios, o tempo que a plataforma demorou a completar 5 voltas.
Os valores medidos encontram-se registados na tabela seguinte.
Ensaio Dt / s
1 7,480
2 7,485
3 7,505
7
FÍSICA E QUÍMICA 11A
Prova-tipo Exame a
1
Na tabela seguinte apresentam-se os valores do inverso do quadrado dos períodos medidos 2 e o
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T
módulo da força centrípeta, Fc, em cada um dos ensaios.
1
Ensaio / s-2 Fc / N
T2
1 0,1150 0,099
2 0,2022 0,196
3 0,2983 0,294
4 0,4151 0,393
1.3. Atendendo aos resultados obtidos, selecione a opção que apresenta a conclusão a que os alunos deve-
riam ter chegado para a relação entre a força centrípeta e o período do movimento de um satélite.
(A) O valor da força centrípeta que atua sobre um satélite é inversamente proporcional ao período do
movimento do satélite.
(B) O valor da força centrípeta que atua sobre um satélite é inversamente proporcional ao quadrado do
período do movimento do satélite.
(C) O valor da força centrípeta que atua sobre um satélite é diretamente proporcional ao período do
movimento do satélite.
(D) O valor da força centrípeta que atua sobre um satélite é diretamente proporcional ao quadrado do
período do movimento do satélite.
8
FÍSICA E QUÍMICA 11A
Prova-tipo Exame a
COTAÇÕES
Grupo I
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1. 5 pontos
2. 10 pontos
3.
3.1. 5 pontos
3.2. 15 pontos
35 pontos
Grupo II
1.
1.1. 10 pontos
1.2. 5 pontos
1.3. 15 pontos
2. 15 pontos
3.
3.1. 5 pontos
3.2. 5 pontos
55 pontos
Grupo III
1.
1.1. 5 pontos
1.2. 5 pontos
2.
2.1. 5 pontos
2.2. 5 pontos
3. 5 pontos
25 pontos
Grupo IV
1. 5 pontos
2. 10 pontos
3.
3.1. 10 pontos
3.2. 5 pontos
30 pontos
Grupo V
1. 5 pontos
2. 10 pontos
3. 10 pontos
4. 5 pontos
30 pontos
Grupo VI
1.
1.1. 5 pontos
1.2. 15 pontos
1.3. 5 pontos
25 pontos
9
FÍSICA E QUÍMICA 11A
Formulário a
©AREAL EDITORES
10
FÍSICA E QUÍMICA 11A
Formulário a
©AREAL EDITORES
11
Grupos
12
1 2 3 4 5 7 6 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18
1 2
H He
Hidrogénio Hélio
1,01 4,00
3 4 N.° atómico 1 5 6 7 8 9 10
Li Be H Símbolo químico B C N O F Ne
Lítio Berílio Nome Hidrogénio Boro Carbono Azoto Oxigénio Flúor Néon
6,94 9,01 1,01 Massa atómica 10,81 12,01 14,01 15,99 19,00 20,18
11 12 relativa
Tabela Periódica
13 14 15 16 17 18
Na Mg AL Si P S CL Ar
Sódio Magnésio Alumínio Silício Fósforo Enxofre Cloro Árgon
22,99 24,31 26,98 28,09 30,97 32,07 35,45 39,95
19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36
K Ca Sc Ti V Cr Mn Fe Co Ni Cu Zn Ga Ge As Se Br Kr
Potássio Cálcio Escândio Titânio Vanádio Crómio Manganésio Ferro Cobalto Níquel Cobre Zinco Gálio Germânio Arsénio Selénio Bromo Krípton
39,10 40,08 44,96 47,87 50,94 52,00 54,94 55,85 58,93 58,69 63,55 65,41 69,72 72,64 74,92 78,96 79,90 83,80
37 38 39 40 41 42 43 44 45 46 47 48 49 50 51 52 53 54
Rb Sr Y Zr Nb Mo Tc Ru Rh Pd Ag Cd In Sn Sb Te I Xe
Rubídio Estrôncio Ítrio Zircónio Nióbio Molibdénio Tecnécio Ruténio Ródio Palácio Prata Cádmio Índio Estanho Antimónio Telurio Iodo Xénon
85,47 87,62 88,91 91,22 92,91 95,94 (98) 101,07 102,91 106,42 107,87 112,41 114,82 118,71 121,76 127,60 126,90 131,29
55 56 57 72 73 74 75 76 77 78 79 80 81 82 83 84 85 86
FÍSICA E QUÍMICA 11A
Cs Ba La Hf Ta W Re Os Ir Pt Au Hg TL Pb Bi Po At Rn
Césio Bário Lantânio Háfnio Tântalo Tungsténio Rénio Ósmio Irídio Platina Ouro Mercúrio Tálio Chumbo Bismuto Polónio Astato Rádon
132,91 137,33 138,91 178,49 180,95 183,84 186,21 190,23 192,22 195,08 196,97 200,59 204,38 207,2 208,98 (209) (210) (222)
58 59 60 61 62 63 64 65 66 67 68 69 70 71
LANTANÍDEOS Ce Pr Nd Pm Sm Eu Gd Tb Dy Ho Er Tm Yb Lu
Cério Praseodímio Neodímio Promécio Samário Európio Gadolínio Térbio Disprósio Hólmio Érbio Túlio Itérbio Lutécio
140,12 140,91 144,24 (145) 150,36 151,97 157,25 158,93 162,50 164,93 167,26 168,93 173,04 174,97
©AREAL EDITORES
a
FÍSICA E QUÍMICA 11A
Proposta de Resolução a
©AREAL EDITORES
EmA = EmB ´ EcA + EpA = EcB + EpB §
GRUPO I
1
1. (A) § 5 + 20 = mv2f + 0 § vf = 22,4 m s-1
2. As duas principais características são:
2
w (Fr) = DEc
!
3.2. (C)
1,11 * 108
Área = § Área = 9,35 m 2
1,19 * 107
GRUPO III
1.
GRUPO II
1.1. (A)
1. 1.2. (D)
1.1. Como só atuam forças conservativas (força gravítica 2.
e reação normal):
2.1. (A)
DEm = 0
2.2. (B)
3. (D)
13
FÍSICA E QUÍMICA 11A
Proposta de Resolução a
GRUPO IV GRUPO VI
©AREAL EDITORES
1. (C) 1.
VCO VCO 7,480
ppmV (CO2) = * 106 § 370 = * 106´ T1 = = 1,496 s
2 2
2. 1.1.
Var 100 5
7,485
§ VCO = 0,0370 dm3 T2 = = 1,497 s
2
5
V 0,0370 7,505
Vm = § 22,4 = § n = 1,65 * 10-3 mol T3 = = 1,501 s
n n 5
1. (D) 0,979
m 4 p2r = 0,979 § r = § r = 0,277 m
2. Considerando como reagente limitante o NO: m4 p2
4. (C)
14
2
3
4
5
6
7
8
9
10
11
12
13
14
15
16
17
18
19
20
21
22
23
24
25
26
27
28
29
30
31
32
33
34
35
36
37
38
39
40
41
42
43
44
GRUPO I
Um grupo de físicos conseguiu obter uma fotografia do funcionamento quântico dos eletrões num átomo de
hidrogénio. Obter uma imagem do interior de um átomo não é fácil. A mecânica quântica torna-o impossível;
em vez de ser possível descrever onde se encontram as partículas, a teoria quântica apenas permite
descrever a função de onda. Estas ondas assemelham-se a ondas sonoras, mas, ao contrário destas
últimas, descrevem a probabilidade de encontrar uma partícula.
Espera-se que o método também se possa aplicar átomos mais complexos e, assim, melhorar a
compreensão da física atómica por detrás das reações químicas e da nanotecnologia.
A Figura 1 representa o espetro de emissão de um átomo de hidrogénio.
Baseado em news.sciencemag.org.
Figura 1
2. Quando um átomo de hidrogénio, no estado fundamental, é excitado, e o seu eletrão passa para n = 2,
ocorre
(A) absorção de energia na zona do infravermelho.
(B) emissão de energia na zona do infravermelho.
(C) absorção de energia na zona do ultravioleta.
(D) emissão de energia na zona do ultravioleta.
2 2
3. Considere um átomo cuja configuração eletrónica seja [He] 2s 2p . Este átomo apresenta ________ do
que um átomo cuja configuração eletrónica seja ________ .
5
(A) menor raio atómico (…) [He] 2s
2 4
(B) maior raio atómico (…) [He] 2s 2p
2 6
(C) maior energia de ionização (…) [He] 2s 2p
2
(D) menor energia de ionização (…) [He] 2s
GRUPO II
–4
O ácido fluorídrico (Ka = 5,6 × 10 , a W °C) é uma substância perigosa, uma vez que, embora não atue
sobre a pele, quando em contacto com esta, entra no corpo e ataca o cálcio dos ossos, enfraquecendo o
osso e podendo mesmo degradá-lo. Este ácido é muito utilizado na produção de fármacos e na indústria
petroquímica.
A reação do ácido fluorídrico com a água pode ser traduzida pela seguinte equação química:
+ – -1
HF (aq) + H2O (l) ↔ H3O (aq) + F (aq), ΔH = – 13 kJ mol
C HF e H2O
(mol dm-3)
–
H3O+ e F
T (s)
Figura 2
Baseado em www.infoescola.com.
3 -3
4. Numa solução de 3 dm em equilíbrio, a W ºC, em que Kw nessas condições seja 2,3 × 10 , a quantidade
de água é (para efeitos de resposta, considere irrelevante o volume de ácido)
(A) 0,2 mol.
(B) 0,7 mol.
(C) 1,0 mol.
(D) 1,2 mol.
GRUPO III
A balança é um instrumento muito útil no nosso dia-a-dia. Com o avanço da tecnologia, as balanças
tornaram-se cada vez mais precisas, permitindo a medição cada vez mais rigorosa de massas em
laboratório.
Quando se coloca um objeto sobre uma balança, este exerce sobre ela uma força e a balança exerce, sobre
o objeto, uma força da mesma intensidade, que se anulam. A escala de uma balança é calibrada de forma a
mostrar a décima parte do valor do módulo da força que o objeto exerce sobre ela.
A figura 3 representa a imagem de uma balança analógica e do seu mostrador, cuja unidade de massa é a
unidade de massa do sistema internacional.
.
Figura 3
3. Um elevador de massa 700 kg que transporta uma pessoa cuja massa é 75 kg. Este elevador pode
efetuar um movimento em ambos os sentidos, segundo um eixo yy.
3.1. Admita que o conjunto elevador + passageiro efetua um movimento ascendente, partindo de uma
posição de repouso na origem do referencial e que o elevador percorre uma distância de 14 metros.
Sabendo que apenas 75% da energia fornecida ao ascensor do elevador é utilizada no motor e que cada
kWh tem um custo de € 0,21, calcule o custo associado a este movimento.
3.2. Considere, agora, que o elevador descreve um movimento ascendente com aceleração constante
–2
de 3 m s . Calcule o erro relativo da massa do passageiro indicado pela balança, se este medir a sua
massa enquanto o elevador efetua este movimento.
3.3. Numa situação em que o conjunto elevador + passageiro + balança esteja numa situação limite
de queda livre, a massa indicada pela balança será
(A) 0 kg.
(B) 75 kg.
(C) 100 kg.
(D) 750 kg.
A maioria dos minerais constituintes das rochas gerados em profundidade torna-se instável nas condições
superficiais, experimentando uma decomposição química. O oxigénio, por exemplo, é muito importante na
meteorização química, através de reações de oxidação-redução. Muitos minerais, como as piroxenas e as
olivinas, contêm ferro na sua constituição que, na presença de oxigénio, pode originar um mineral novo, de
cor avermelhada, a hematite.
A equação que traduz esta reação química é
2. Explique por que motivo, ao fim de algum tempo, é necessário substituir as cavilhas das pontes
rodoviárias.
GRUPO V
Ensaio αi αr
I 20º 26º
II 30º 41º
III 40º 54º
Tabela 1
1.1. os alunos puderam verificar que, quando a luz incidia sobre a superfície de acrílico, era
(A) refratada.
(B) refratada e absorvida.
(C) refratada, absorvida e refletida.
(D) refratada, absorvida, refletida e difratada.
1.2. os alunos podem assumir, graças aos seus conhecimentos, que, quando a luz atinge a superfície
de contacto entre o núcleo e o revestimento da fibra ótica,
(A) a luz é refletida e refratada.
(B) ocorre o fenómeno da reflexão total da luz.
(C) a luz é absorvida pela superfície e ocorre, ainda, o fenómeno da reflexão total da luz.
(D) o corre o fenómeno da reflexão total da luz e a luz é difratada.
2. A luz, ao atravessar uma placa de vidro (n = 1,5), apresentará ________ do que na placa de acrílico, uma
vez que o vidro é ________ .
(A) maior velocidade (…) mais denso.
(B) menor velocidade (…) mais denso.
(C) maior velocidade (…) menos denso.
(D) menor velocidade (…) menos denso.
3. O mesmo grupo de alunos decidiu, depois, estudar a atenuação da luz. Para tal, utilizou de novo um
ponteiro-laser e, usando um luxímetro, mediram a iluminação luminosa para diferentes distâncias do
ponteiro emissor. Os resultados estão registados na tabela 2.
Tabela 2
GRUPO I
1. ………………………………………………………………………………………………. 8
2. ……………………………………………………………………………………………… 8
3. ……………………………………………………………………………………………… 8
4. ……………………………………………………………………………………………… 8
GRUPO II
1. ………………………………………………………………………………………………. 8
2. ……………………………………………………………………………………………… 8
3. ……………………………………………………………………………………………… 8
4. ……………………………………………………………………………………………… 8
5. ……………………………………………………………………………………………….. 12
GRUPO III
1. …….…. …………………………………………………………………………………… 8
2. ………...…………………………………………………………………………………… 8
3. 3.1. …………………………………………………………………………………… 16
3.2. …………………………………………………………………………………… 16
4. ………...…………………………………………………………………………………… 8
GRUPO IV
1. ………………………………………………………………………………………………. 8
2. ……………………………………………………………………………………………… 16
GRUPO V
1. 1.1. …………………………………………………………………………………… 8
1.2. …………………………………………………………………………………… 8
2. …………………………………………………………………………………… 8
3. 3.1. …………………………………………………………………………………… 8
3.2. …………………………………………………………………………………… 12
GRUPO I
1. (D) …………………………………………………………………………………………………………… 8
O cerne do átomo é constituído pelo seu núcleo e eletrões mais internos. Os eletrões de valência não
fazem parte do cerne de um átomo. O H tem 1 protão, 1 neutrão e 1 eletrão (de valência), pelo que
apenas o protão (carga +1) e o neutrão (carga neutra) fazem parte do seu cerne. Como tal, a sua
carga será +1.
2. (C) …………………………………………………………………………………………………………… 8
Quando um eletrão é excitado e passa para um nível superior, absorve energia que, neste caso,
corresponde a uma risca da série de Lyman (UV).
3. (B) …………………………………………………………………………………………………………… 8
O raio atómico diminui à medida que se avança para a direita no período. A energia de ionização
aumenta neste sentido.
4. …...…………………………………………………………………………………………………………… 8
O hidrogénio é um elemento leve.
GRUPO II
1. (B) …………………………………………………………………………………………………………… 8
O ácido fluorídrico, segundo o texto, não corrói a pele, os olhos nem as mucosas do nariz/garganta,
nem os tecidos do vestuário, mas degrada os ossos. Atua como um veneno e, por isso, é nocivo.
2. (D) …………………………………………………………………………………………………………… 8
+ +
H3O é um ácido, cuja base conjugada é H2O (diferem numa partícula H ).
3. (D) …………………………………………………………………………………………………………… 8
Como a variação da entalpia é negativa, a reação é exotérmica e um aumento da temperatura
favorece a reação no sentido inverso. Como tal, aumenta a quantidade de H 2O.
4. (B) …………………………………………………………………………………………………………… 8
Ka = Kw × [H2O]
[H2O] = Ka / Kw
-3
[H2O] = 0,24 mol dm
CH2O = n / V
n=c×V
n = 0,24 × 3
n = 0,72 mol
5. …...………………………………………………………………………………………………………… 12
Na resposta, são apresentadas as seguintes etapas de resolução:
+ -4 -3
A) Cálculo da concentração de H (1,51 × 10 mol dm );
B) Cálculo do pH da solução (3,82).
A resposta a este item deve ser enquadrada num dos níveis de desempenho relacionados com
a consecução das etapas, de acordo com a tabela seguinte.
GRUPO III
1. …...…………………………………………………………………………………………………………… 8
[Como a balança mede o peso,] é necessário dividir o resultado por 10 para desconsiderar o efeito da
aceleração gravítica no resultado final.
2. (D) …………………………………………………………………………………………………………… 8
A unidade SI da massa é o kg. O ponteiro da balança indica 1,5 kg. Como a menor divisão da escala
é 0,25 kg, a incerteza da balança, por ser analógica, é metade deste valor (0,125 kg). O resultado tem
de ser apresentado com o número correto de algarismos significativos (1,500 ± 0,125 kg).
3.
3.1. …...……………………………………………………………………………………………………… 16
Na resposta, são apresentadas as seguintes etapas de resolução:
A) Cálculo do trabalho realizado pelo conjunto elevador + passageiro durante o percurso considerado
5
(1,1 × 10 J).
5
B) Cálculo da energia que foi necessário fornecer ao motor para efetuar aquele movimento (1,5 × 10
J).
–3
C) Cálculo do custo associado a este fornecimento de energia (8,5 × 10 €).
A resposta a este item deve ser enquadrada num dos níveis de desempenho relacionados com
a consecução das etapas, de acordo com a tabela seguinte.
3.2. …...……………………………………………………………………………………………………… 16
Na resposta, são apresentadas as seguintes etapas de resolução:
A) Cálculo da força que a balança exerce sobre o passageiro (1200 N) e conclusão de que, por serem
pares ação-reação, a força que o passageiro exerce sobre a balança é a mesma.*
B) Cálculo da massa indicada pela balança (97,5 kg).
C) Cálculo do erro relativo (0,3 OU 30,0 %).
A resposta a este item deve ser enquadrada num dos níveis de desempenho relacionados com
a consecução das etapas, de acordo com a tabela seguinte.
* Caso o aluno não conclua, explicitamente, que as intensidades das forças exercidas são as
mesmas, a resolução deve ser desvalorizada em 2 pontos.
GRUPO IV
1. (A) …………………………………………………………………………………………………………… 8
Em FeO, o Fe apresenta número de oxidação +2 e, em Fe2O3, o número de oxidação é +3. Por esse
2+
motivo, pode concluir-se que o Fe cedeu 1 eletrão e foi oxidado.
2. ………………………………………………………………………………………………………………. 16
Na resposta, são apresentados os seguintes tópicos:
A) As cavilhas das pontes rodoviárias contêm ferro na sua composição.
2+ 3+
B) Na presença do oxigénio atmosférico, o Fe é oxidado, dando origem a Fe , o que enfraquece as
cavilhas das pontes.
OU
Na presença do oxigénio atmosférico, o Ferro enferruja, na consequência de reações de oxidação-
redução, sendo enfraquecido.
C) [Perante o enfraquecimento das cavilhas,] é necessário substituí-las, como modo de prevenção
contra o desabamento das pontes rodoviárias.
A classificação da resposta a este item é feita em função do enquadramento da mesma num dos
níveis de desempenho, de acordo com a tabela seguinte.
GRUPO V
1.
1.1. (C) ………………………………………………………………………………………………………… 8
Sempre que a luz incide sobre uma superfície, é refletida, refratada e absorvida. A difração só
ocorre quando a luz passa por fendas.
2. (B) …………………………………………………………………………………………………………… 8
O valor mais provável do índice de refração do acrílico é 1,28. Como o índice de refração do
vidro é 1,5, conclui-se que o vidro é um meio mais denso (mais refringente) e, por isso, a
velocidade da radiação neste será menor.
3.
3.1. (A) ..……………………………………………………………………………………………………….. 8
2
I = E/r
2
E=I×r
Logo, a intensidade luminosa depende da iluminação luminosa (I).
3.2. ..…………………………………………………………………………………………………………… 12
Na resposta, são apresentadas as seguintes etapas de resolução:
A) Obtenção da equação da regressão linear, a partir dos resultados experimentais obtidos
(I = – 0,02d + 4,42);
B) Cálculo da distância para a qual a iluminação luminosa é 2 (121 m).
A resposta a este item deve ser enquadrada num dos níveis de desempenho relacionados com
a consecução das etapas, de acordo com a tabela seguinte.
Grupo'
o ligar e desligar de uma corrente que passava numa bobina induzia uma corrente momen-
taneamente numa outra bobina próximo, mesmo que só houvesse ar (ou vácuo) entre as bo-
binas. (...) Em segundo lugar, estudou o que acontecia quando inseria ou removia uma barra
magnética na bobina. Descobriu que, no momento em que a fazia, induzia uma corrente. Se-
gundo a seu próprio relata:
"Uma barra magnética cilíndrica ... tinha apenas uma das extremidades ligeiramente dentro
de uma hélice cilfndrica; depois, empurrou-se rapidamente o fman para dentro do cilindro e a
agulha do galvanómetro moveu-se; em seguida, puxou-se a barra novamente para fora e a agu-
lha tornou-se a mexer, mas no sentido oposto. Oefeito repetia-se sempre que se introduzia ou
se removia o íman ...".
In Projeto F/sica Unidade 4, Fundação (alous1e Gulbenklan, 1985, p. 82
1.1 Refira, com base nos estudos de Faraday evidenciados no texto anterior, o que aquele : (5)
cientista descobriu quando Inseria ou removia uma barra magnética numa bobina.
1.2 Que informação é dada pelo galvanômetro quando toda a barra magnética entra dentro da (5)
bobina?
(A) O valor da força eletromotrlz é máximo, uma vez que a área da barra magnética dentro
da bobina é máxima.
zero da escala.
(C) O valor do fluxo magnético é nulo, pois o ponteiro do galvanômetro encontra-se no zero
da escala.
(D) O valor do fluxo magnético é máximo, porque não ocorre movimento da barra.
11
COlações
1.3 Os estudos de Faraday foram importantes para um melhor conhecimento do eletromagne- (15)
tismo, que possibilitou mais tarde a comunicação a longas distâncias através de ondas ele-
tromagnéticas. A comunicação por ondas de rádio pode ser efetuada através de modulação
de sinais analógicos.
2.1 Indique o perfodo temporal deste tipo de satélites e qual a única força que sobre eles atua (la)
(A) manter-se-á.
(S) duplicará.
Gru['lO
[j)J A cor de uma estrela indica-nos a sua temperatura superficial, existindo uma relação de propor- 20
cionalidade Inversa entre a temperatura de um corpo e o comprimento de onda para o qual esse
corpo emite radiação de máxima intensidade, cuja constante é 2,898 x 10.3 mK. Por razões his-
tóricas, as estrelas foram classificadas em letras de acordo com o seu espetro. Atabela I apre-
senta algumas características das estrelas Sirius, Sol e Antares,
Tabela I
12
Cotaçõe.s
:1..1 Com base nas informações e na tabela anteriores, determine a potência da radiação emitida (lO)
pelo Sol supondo que é perfeitamente esférico e emite como um corpo negro.
1..2 Sabendo que a estrela Sirius se encontra à temperatura de 7226 I( e que uma estrela y, (5)
1.3 Selecione a opção que contém os termos que devem substituir as letras (a), (b) e (c), res- (5)
"Se a cor superficial da estrela _(a)_ for vermelha e a cor superficial da estrela _(b)_
for violeta, então a primeira terá uma _(c)_temperatura superficial."
@J Grande parte da energia que se consome numa casa, principalmente no inverno, é utilizada no 10
aquecimento. De forma a minimizar os gastos energéticos, constroem-se casas cada vez mais
eficientes na utilização de energia.
2.1 Ouso de janelas de vidro duplo, com caixa de ar, permite uma menor dissipação de energia (5)
13
-.; -
--- ....- ...-......
,- -
- - no-
Cotações
2.2 Uma forma de aproveitamento de radiação solar é através do uso de coletores solares. (S)
(A) têm como aplicações o aquecimento de águas sanitárias e a produção de corrente elétrica.
(8) são constituídos por um material semicondutor.
Grupo 111
c.lli O uso do plano inclinado foi uma das descobertas mais notáveis e permitiu, por exemplo, que a 25
h= 30m
Figura 1
Suponha que numa das construções, uma caixa carregada de pedras, como mostra a figura 1,
tem de ser transportada de Caté A. cuja distância é 50 m. O sistema caixa + pedras tem uma
massa de 200 kg, parte do repouso no ponto Ce é deixado em repouso no ponto A. O trabalho
realizado sobre o sistema caixa + pedras é 100 kJ.
:!. .:!. Pode concluir-se que o trabalho resultante de todas as forças que atuam no sistema (5)
caixa + pedras é:
(8) OJ
1. 3 Calcule a intensidade da força de atrito que atuou no sistema caixa + pedras no percurso (10)
14
C01açõI!s
1.4 Suponha que no ponto A, acidentalmente, uma das pedras, de massa 20 kg, cai livremente. (5)
Considere um referencial, Oy, de eixo vertical, sentido de baixo para cima e em que a resis-
tência do ar pode ser considerada desprezável.
flJ Para determinar experimentalmente a velocidade do som, podem usar-se mangueiras de dife- ;
rentes comprimentos (I), e medir o valor do int ervalo de tempo que o som demora a percorrê-Ias.
Depois de efetuada a experiência obt iveram-se os valores que se encontram registados na ta-
bela 11.
1 10,0 0,029
2 15,0 0,044
3 20,0 0,059
Tabela 11
Obtenha o valor da velocidade do som, a partir da equação da reta que melhor se ajusta ao con-
junto de pontos experimentais. Utilize a calculadora gráfica. Apresente o valor obtido com três
algarismos significativos.
Grupo IV
[ill Nos refrigerantes encontra-se, entre os Ingredientes, o ácido carbónico H,CO" responsável pela 20
1.1 Selecione a alternativa que corresponde à base conjugada do ácido carbónico. (5)
15
1
-'
I
COlilçães
Uma das técnicas mai s em Química Analítica é a t itulação. Esta t écnica permite (5'
'I det erm inar a concentração de lima solução através da rea ção completa com outra solução
de concentração conhecido. A concentração de ácido carbón ico é ca lculada pela expressão:
V,,,(KOH) x [KOH]
(A) [H, CO, 1= --""----:-:-'--'----"
. V",(O,
A agua da ch uva é ligeiramente ácida dev ido ao ácido carbón ico f ormado. Escreva a equa- (5)
Qualquer precipitação com valor de pH abaixo de 5.6 é con siderada uma "chuva ácida". (5,
Indique o valor mínimo da concentraçã o de iões H,O' a partir do qual se considera que uma
chuva é ácida.
l.irupo
A água da chuva contém dióxido de carbono. Este gás. presente na troposfera. é um dos
(10)
gases re sponsáve is pelo efeito de estufa.
Indique outro gás de efeito de estufa (GEE) assim como um fator para a sua ori gem.
(A) tetraédrica .
. (8 ) linear.
(D) angular.
16
CcrilçÕCS
(A) (2. O. O.
(B)(2.1.2.
(C) ( 1. O. O.
(D) (1,1. O,
No estado fundamental a configuração eletrónica do átomo de carbono. C, é 1s' 2s' 2p'. 15)
enquanto a do átomo de oxigénio. O. é 1s' 2s' 2p". Relativamente a estes dois elementos.
selecione a alternativa que contém os termos que devem substituir as letras (a). (b) e (c).
respetivamente. de modo a tornar verdadeira a afirmação seguinte.
"O raio atómico do átomo de oxigénio é _(a)_ do que o raio atómico do átomo de carbono.
e a 1.' energia de ionização do átomo de oxigénio é _(b)_ do que a 1.' energia de ioni-
zação do átomo de carbono. A eletronegatividade do átomo de oXigénio é _(c)_ do que
a eletronegatividade do átomo."
[[ Em 2011 ocorreu um grande acidente nuclear em Fukushima. Um dos maiores receios relacio- 10
nados com o funcionamento das centrais nucleares decorre do possível não controlo de reações
de fissão em cadeia. após serem iniciadas por uma particula subatómica.
G9 A emissão não controlada de radiação é uma das preocupações na gestão de uma central nuclear. la
A emissão de radiação gama pode atingir os trabalhadores das centrais nucleares. Enquadre
qualitativamente este tipo de radiação ao nível da frequência e comprimento de onda.
17
Cotações
Um dos grandes espetáculos a que se costuma assistir, quer na passagem de ano quer nas fes- 5
Um grupo de alunos decidiu obter prata no estado sólido a partir de uma solução de nitrato de o"
prata. Depois de pesar um boneco de chumbo, cuja massa é 200 g, mergulhou-o na solução de
nitrato de prata, tendo-se verificado um depósito sólido de prata. O depósito foi removida, seco
e pesado, tendo-se determinado o valor 16,2 g. A reação que ocorreu pode ser traduzida pela
equação química seguinte:
.. : Relativamente à reação referida, selecione a alternativa que contém os termos que devem (5)
substituir as letras (a), (b) e (c), respetivamente, de modo a tornar verdadeira a afirmação
seguinte.
"O chumbo tem um poder _(a)_ mais forte do que a prata, enquanto que a prata tem
um poder _(b)_ mais forte do que o chumbo, uma vez que quem recebe os eletrões é
_(c)_."
_.3 Calcule o número de átomos de chumbo presentes no boneco de chumbo utilizado. Admita (10)
18
õ .
Para re sponder aos i tens de esco l11 a múltipla, se lecion e a ,mica opção (A, B, [ ou Dl que permite obter uma
afirmação corre ta ou responder corretamente a colocada.
Cutações
A cárie dentário atormento a Humanidade desde há mui la. Em bora as suas causas sejam re-
lativamente bem conhecidos, ainda não se conhece nenhuma prafilaxio completamente eficaz.
Ds dentes são revestidos par uma camada protetora ex terior chamada esmalte, cam uma
espessura de cerca de 2 mm. Esta é composta por um mineral, a hidroxiapatite, cuja fórmula é
COslPo',), DH. Quando se dissolve (num processo designado por desmineralização), os iães dis-
persam-se no saliva:
Cos(PD., ),DH (s) - ; 5C0 2 • (oq) + 3PD.;- (aq) -I- DW(oq) (equação 1)
Sendo os fosfatos de metais alcalino-terrosos (como o cálcio) insolúveis, esta reação não
se dá em grande extensão. A reaçoa inversa, dita mineralização, é a defesa natural do corpo
contra o cárie,
5Ca" (aq) + 3PD>, (oq) + DJ-r (oq) -) Co, (PO, ),0/-/ (s) (equação 2)
o que, por sua vez, aumenta a desmineralização. Com o esmo/te enfraquecido, inicia-se a carie
propriamente dita.
A maioria das pastos de dentes cantém compostos com f/úor, tais cama NaF ou SnF, que
também ajudam a combater a cárie. Ds iões fluoreto provenientes destes compostos substi-
tuem eficazmente algum do DH- numa reaçoo equivalente ó reminerolização:
5Co' -(aq) " 3PO:(oq) + F' (oq) -; Ca, (PD,,),F (s) (equoçõo 4)
[amo o fluoreto é um a base mais fraca do que o iõo hidróxido, o esmalte modificado, dito
j luoropotite, é mais resistente aos ácidos orgânicos.
AcJaplüuo de Raymond Química, 5:' ed .. HeGraw-Hill. 1994, p. 77 2
19
I .-
CotilÇÕI!S
De acordo com o texto, compare a ext ensão da reação 1 com a da reação 2 nas crianças, ; (5 )
De acordo com o texto, mencione um composto que pode contribuir para a desminerallzação . (5)
do esmalte,
oflúor é um elemento que pertence ao grupo dos halogéneos e pertence ao mesmo período
que o oxigénio (O),
A configuração eletrônica do ião magnésio é 1s' 2s' 2p', no estado fundamental. Então:
(A) o raio iónico do ião magnésio é inferior ao raio iônico do ião fluoreto.
(8) a orbital de valência do átomo de magnésio, no estado fundamental, tem por números quân-
ticos n = 2, = 1 e m r. = o.
(C) o magnésio pertence ao grupo dos metais alcalinos.
A fluorapatite é ainda utilizada para a produção de fertilizantes fosfatados e, por ser insolúvel o
I em água, é necessário convertê-Ia em dihidrogenofosfato de cálcio, que é solúvel em água, de
acordo com a seguinte equação:
I 2Ca 5(PO,hF (s) + 7H,SO, (aq) -> 3Ca(H,PO,), (aq) + 7CaSO, (aq) + 2HF (15)
I
20
Cotações
Calcule o volume mínimo de ácido sulfúrico 0,500 mol'dm'3 para reagir com 1,5 kg de fluo- (15)
Para a reação de um mineral de fluorapatite com ácido súlfurico, o uso de um ácido mais (5)
concentrado:
(B) implica o consumo de um menor volume de ácido sulfúrico para a mesma massa de mi-
neral.
(C) aumenta a produção de ácido fluorídrico, uma vez que a concentração de ácido é maior.
(O) implica menores cuidados de segurança com o ácido, pois a reação é mais rápida.
Com o objetivo de verificar como varia a energia cinética em função da distância percorrida por
um corpo que desliza ao longo de um plano inclinado, um grupo de alunos montou uma prancha
com uma certa inclinação em relação à horizontal.
Os alunos realizaram vários ensaios nos quais abandonaram, sobre o plano inclinado, um para-
lelepípedo de madeira de 50,0 g, tendo, em cada ensaio, efetuado as medições necessárias. A
massa do paralelepípedo foi determinada usando uma balança digital.
(A) (B)
(C) (O)
21
"l Os alunos fizeram vários ensaios, tendo abandonado o paralelepipedo em diferentes pontos do 10
plano de modo que aquele percorresse, até ao final do plano, distâncias sucessivamente maiores.
Calcularam, para cada distância percorrida, o valor da velocidade e a energia cinética. Os valores
calculados estão registados na tabela seguinte.
Tabela I
2.1 No trabalho laboratorial realizado, indique o tipo de determinação que foi efetuada pelos (5)
2.2 O que se pode concluir acerca da relação entre a energia cinética e a distância percorrida, (5)
[j Se os alunos realizarem vários ensaios nos quais abandonem, sobre o plano inclinado, um outro 5
(A) o dobro.
(8) metade.
(C) o quádruplo.
(D) um quarto.
B Calcule a intensidade da resultante das forças que atuam no carrinho durante o percurso, sem 10
22
5
Cotações
r Uma janela de vidro simples de uma casa tem 1,5 m' de área. Considere que a espessura do
vidro é 1 em, Que a temperatura exterior é 20 ' Ce Que a temperatura no interior da casa é man-
tida a 15 'e.
., o calor Que entra na casa pela janela, no período de 5 minutos, é dado por: {SI
1.." Se a temperatura exterior subir de 20 ' C para 40 'C, o calor que vai ser transferido para a {SI
Gn.4
GL Quando uma onda incide na superfrcie de separação entre dois meios, esta pode ser transmitida, 10
absorvida ou refletida. Consoante as diferenças entre as superfícies, podem ocorrer os três fe-
nómenos, mas também pode ocorrer um deles isoladamente.
Se um raio luminoso fizer um ângulo de 35' com o plano de um espelho, o ângulo de ref le- {SI
xão é:
23
(Olações
" Quando um raio luminoso chega à superficie de separação de dois meios, de um meio onde (5)
a sua velocidade de propagação é menor para um meio onde se propaga a uma velocidade
maior, e o ângulo de incidência é igual ao ângulo crítico",
(A) ocorre refração, sendo a direção do raio refratado tangencial à linha de separação dos
meios, e simultaneamente reflexão da luz.
(8) OCOrre refração, sendo a direção do raio refratado não tangencial à linha de separação
dos meios, e simultaneamente reflexão da luz.
(C) ocorre reflexão total da luz.
(O) ocorre somente refração da luz.
Durante uma aula experimental, um aluno empurra um íman com outro íman, devido a Interações
magnéticas, tendo o cuidado de alinhar perfeitamente os dois imanes como mostra a figura 2.
Figura 2
(A) Não existe um par ação-reação para a força exercida por um íman no outro, visto Que estes
não chegam a estar em contacto.
(8) Enquanto um fman se aproxima do outro e este não se move, Isso implica que sobre ele não
é exercida ainda uma força eletromagnética.
(C) As linhas de campo Que interagem com o segundo fman dependem da distância entre os
dois imanes.
(O) O par ação-reação da força exercida pelo segundo íman no primeiro íman é a força exercida
pela pessoa no primeiro iman para o manter com velocidade constante.
Figura 3
24
3.2 O campo que existe no espaço compreendido entre as duas barras paralelas do . (lO)
íman tem o valor de 2,5 x 10.3 T. Na colocação de uma espira de 20 em' de área no espaço
compreendido entre as duas barras paralelas do íman, cuja orientação faça 30' com as li-
nhas de campo, determine o valor do fluxo que atravessa a espira.
Num local a 6 km duma linha de comboio, este não costuma ser ouvido. No entanto, em dias .5
húmidos, os comboios ouvem-se perfeitamente, ao ponto das pessoas afirmarem que no dia
vai chover.
Explique que tipo de onda é a onda sonora e as causas pelas quais o comboio é ouvido em dias
de chuva ou húmidos.
GrUflO \f
..-,., O amoníaco é produzido em larga escala de acordo com a processo de Haber-Bosch. A reação 25
Num sistema reacional de 10 litros são introduzidos a altas pressões 100 mal de N" 40 mal de H,
e 30 mal de NH 3. Atemperatura do sistema reacional, o valor de Kc é 0,65.
:!.2 Selecione a opção que contém os termos que devem substituir as letras (a) e (b). respeti- (5)
"A reação vai evoluir no sentido _(a)_, uma vez que o valor do quociente da reação é
_(b)_ ao valor da constante de equilibrlo."
1. 3 Explique de que forma a reação de síntese do amonfaco é Influenciada pela adição de um (lO)
catallsador apropriada.
25
J
__ _ ... _ .... _ ........... u\lOIIQ I U t;: ldU ue toxlcloade de uma substância é através do valor da respetiva o
DL,., normalmente Expressa em mg de substância por kg de massa corporal. A tabela 11 apre-
senta a DL,o de algumas substâncias,
li -:1 I :
'"
Aspirina 1500
Cafeína 355
Etanol 7000
Ecstasy 97
Tabela 11
Com base na tabela 11 indique, justificando, qual das substâncias é a mais tóxica, (1 0)
\
. _ O significado íísico da DL,o para a cafeína é: {5)
\
(A) que são necessários 177,5 mg de cafeína por cada quilograma de massa corporal para
matar 50% dos indivíduos da população restada.
(8) que são necessários 177,5 mg de caíeína por cada quilograma de massa corporal para
matar todos os indivíduos da população testada,
(C) que são necessários 355 mg de cafeína por cada quilograma de massa corporal para
matar 50% dos individuas da população testada,
(O) que são necessários 355 mg de cafeína por cada quilograma de massa corporal para
matar todos os indivíduos da população te stada.
A DL,. da aspirina, expressa em partes por milhão em massa. pode ser determinada a partir IS)
da expressão:
1500 x 10'
(A) ppm= 10'
(8) ppm=1500
C) 1500 x lO'
( ppm= 10'
26
\
Para responder aos itens de escolha múltipla, selecione a única opção (A, 8, C ou O) que permite obter uma
afirmação correta ou responder corretamente à questão colocada.
. • OI
Cotações
Leia atentamente o seguinte texto. :0
1.1 Indique que tipo de transferência energética é a sugerida no primeiro parágrafo do texto. (5)
1. Z "... esta camada atua mesmo como um isolante térmico relativamente à água subjacente". (5)
Selecione a opção que contém os termos que devem substituir as letras (a) e (b), respeti-
vamente, de modo a tornar verdadeira a afirmação seguinte.
"Um bom isolante deve ter _(a)_ condutividade térmica e _(b)_ capacidade térmica
mássica."
27
\
Cotações
Calcule a energia libertada por cada quilograma de água desde que a sua densidade é má- (lO)
Gráfico 1
10,---------------------------------------,
B - - - - - - - - - --- - - - - .- . _. - --- -- -- . _. ---/
6 - - - - ---- - - -- - - - - - -- - --- - - - - - - - -
- ---- - - - - - - - - -- - ----- -1
1 2 3 4 5 6 7 B 9 10 1
Tempo(s)
_.Z O atleta teve movimento retilíneo uniformemente retardado nos intervalos de tempo: (5)
28
\
Cotilções
Um ciclista demora" segundos a descrever uma trajetória com a forma de uma semlclrcunfe- 1
rêllcia, numa curva, com velocidade angular constante, até circular em sentido contrário àquele
em que se movia, de acordo com a figura 2.
Figura 2
4'
(A) o;-m/s'
4
l'
(B) o;-m/s'
4
4'
(C) Q;-m/s'
4"
l'
(D) Q;-m/s'
4"
'--
29
-
"
CotiJÇÕCS
GruflO 111
As fibras óticas são cada vez mais usadas na transmissão rápida de informação de suporte digital. lO
A tabela I relaciona a velocidade de propagação de uma onda com o fndice de refração do meio
onde se propaga.
r :I
J
1,2 2,5 x 10'
Tabela I
1.1 Selecione a opção que contém os termos que devem substituir as letras (a), (b) e (c), res- 15)
"Quando um raio de luz passa de um meio _(a)_ refringente para um meio _(b)_ re-
fringente, o raio _(c)_ afasta-se da normal ao plano."
(A) mais ... menos ... refletido (8) menos ... mais ... refratado
(C) menos ... mais ... refletido (D) mais ... menos ... refratado
1.2 O que se pode concluir acerca da relação entre a velocidade de propagação da onda e o índice (5)
de refração do meio onde se propaga, com base nos resultados registados na tabela 17
:L. 3 Na passagem de um raio luminoso de um meio 1 para um meio 2, a relação entre as suas (10)
velocidades é v, Calcule o ângulo incidente mfnimo para que ocorra reflexão total da
v, 4
luz.
Uma partícula de um meio em que se propaga uma onda efetua um movimento oscilatório har- 5
mónico simples. A equação que exprime a posição, y, da partícula que efetua este movimento,
em função do tempo, t, é y =5,0 x 10" sin(2n x 10't) m.
A frequência da onda é:
30
"
Um som, no mesmo meio de propagação, tem metade da frequência inicial. Isso implica que "
esse som tem:
(jWfJO 1\1
A expressão que permite determinar os valores de energia possíveis para o eletrão do átomo 20
de hidrogénio é a seguinte.
2,lB x 10-1• J
E,
n'
._.1 Calcule o valor da energia envolvida na transição de um eletrão do terceiro estado excitado (15 )
para o segundo estado excitado no átomo de hldrogénio, e mencione de que tipo de radia-
ção se trata.
1.2 Os números quânticos de um eletrão do átomo de hidrogénio num estado excitado podem (5)
ser:
Explique o motivo pelo qual o espetro de emissão do átomo de hidrogénio é descontínuo (de 15
riscas) e a relação entre o aparecimento de uma qualquer risca do espetro e o fenómeno ocorrido
no átomo de hidrogénio.
Grupo V
Procedeu-se a várias experiências para estudar este equilíbrio e os resultados obtidos foram
organizados na tabela 11 como a seguir se apresenta.
31
Da análise dos valores das duas últimas colunas, o que se pode concluir quanto à sua de- (10)
?
Durante a 3.' experiência, depois de estabelecido o equilfbrio, foram adicionadas 0,15 moi (10)
de N,04' Explique como irá reagir o sistema Imediatamente após essa adição.
Explicite qual a constante de equilíbrio do novo sistema descrito em 1.2 após se ter esta- (5)
-::.? A quantidade química de amoníaco correspondente ao volume 67,2 dm' de amoníaco, nas (5)
condições PTN é:
M(NH,) = 17,03 g moi"
67,2 I 22,4 I
(A) n=-- mo (B) n=-- mo
22.4 67,2
Com base na informação anterior indique como variará o rendimento da reação após a di-
minuição da temperatura do sistema onde está a ocorrer a reação.
32
]
Gru[.lO \lI
A água. ao atravessar solos de diversos tipos. dissolve alguns dos seus constituintes. sobretudo 10
sais. Por essa razão. as características de uma água. como por exemplo a sua dureza. variam de
acordo com o tipo de solos que atravessa ou com o local onde nasce.
1.:" Refira os iões que mais contribuem para a dureza de uma água. 15)
" , A dureza da água tem efeitos indesejáveis associados ao seu uso. quer na saúde humana. 15)
quer na indústria. quer no uso doméstico. Por isso existem formas de minimizar os efeitos
da dureza das águas.
Selecione a opção que contém os termos que devem substituir as letras (a) e (b). respeti-
vamente. de modo a tornar verdadeira a afirmação seguinte.
"Uma das manifestações indesejáveis das águas duras é _(a)_ que pode ser minimizada
_(b)_."
(A) a diminuição do poder espumante ... pela adição de metais pesados como o alumínio
(8) a diminuição do poder espumante .., pela adição de agentes complexantes. como por
exemplo EOTA
(C) o aumento do poder espumante ... pela adição de metais pesados como o alumínio
(O) o aumento do poder espumante ... pela adição de agentes complexantes. como por
exemplo EOTA
,..,- O recurso a processos industriais de dessalinização da água acontece em regiões onde as re- 'o
servas de água doce são escassas.
33
\
7 Páginas ')
)
Para responder aos itens de escolha múltipla, selecione a única opção (A, B, [ ou D) que permite obter uma
afirmação correta ou responder corretamente à questão colocada.
Grupo i
Cotações
Leia atentamente o seguinte texto. 25
Com base no texto, identifique o elemento químico associado à fertilização das terras pelo 15)
34
Cotações
1.3 Na preparação de sulfato de amónio de acordo com a reação 4 e a reação 5, foram usados 115)
10,0 dm' de NH, de concentração 0,50 molldm' com excesso de água e dióxido de carbono,
e 20,0 dm' de CaSO. de concentração 0,30 molldm'. Calcule a massa máxima de carbonato
de cálcio a obter.
Gl"!.![.lO I[
.lJ O ar atmosférico tem uma composição rica em azoto e oxigénio, como se pode verificar na tabela I. "
N, 78,03
O, 20,99
Ar 0,94
co, 0,033
Ne 0,0015
Tabela I
1.1 A substância composta que apresenta maior percentagem em volume no ar atmosférico é: 15)
(A) N, (B) O,
1.3 Determine a densidade do árgon (Ar) em condições normais de pressão e temperatura (con- 110)
dições PTN).
1.4 A camada da atmosfera onde a presença de olono é prejudicial aos seres vivos é a: 15)
35
o CFCI, é um dos CFC (clorofluorcarbonetos) que foi usado durante vários anos porque se julgava
inerte.
Evidencie por que motivo esta ideia deixou de ser aceite e escreva as equações quimicas (la)
Escreva o nome do CFCI, de acordo com a nomenclatura IUPAC e represente a sua fórmula 115)
de estrutura.
Os números quânticos de uma orbital que não é de valência no átomo de flúor podem ser: (5)
(A) (2. O. O)
(C) (1. 1. O)
(D) (1, O, O)
o ácido acétlco (CH,CDoH). com concentração aproximada de 0.05 mol/dm'. está presente numa "
embalagem comercial. De forma a conhecer a sua concentração rigorosa foi titulada com hidró-
xido de sódio (NaoH) 0.100 mol/dm'. a 25 'c,
A equação que representa a reação descrita é a seguinte.
36
( Cotações
Uma forma de proteger o ferro que constitui os cascos dos navios é revesti-los com barras de
zinco, que evitam que o ferro seja sujeito a uma maior corrosão. Pode concluir-se que:
(A) os lões Zn" têm um poder oxidante superior aos iões Fe' -.
(C) as iões Fe" têm um poder oxidante superior aos iões Fe".
(D) o Zn tem um poder redutor superior ao Fe.
Na construção de um parque no centro de uma cidade, pretende-se que um chafariz lance água
verticalmente, para uma alturd de 12 metros. Considere desprezável a efeito da resistência do ar.
Selecione o gráfica que melhor se ajusta à energia mecânica de uma gota de água durante (s)
a subida.
(A) (8)
o 5 10
fi
o 5 10
(C) (O)
---- li
m
';;;
;;;
c
w
O 5 la O 5 la
Altura Im) Altura Im)
Calcule o valor da velocidade com que a água tem de ser lançada para atingir a altura pre- (la)
37
-
Cotações
'J Um livro está pousado sobre uma borda de uma mesa. '15
2.2 Devido a um ligeiro toque no livro, este cai verticalmente no chão, atingindo-o com uma (lO)
G! Um satélite geostacionário descreve uma órbita circular situada a 3,0 x la' m de altitude rela- 20
(A) a força que é exercida pela Terra no satélite tem valor constante.
(8) a força que é exercida pelo satélite na Terra tem um valor inferior ao da força exercida
pela Terra no satélite.
(C) a aceleração do satélite tem a direção da sua velocidade orbital.
(O) a aceleração do satélite tem a direção perpendicular ao da força centrípeta.
J.3 Compare o período dos satélites geostacionários com o período dos satélites do sistema GPS. (5)
38
COl<lções
Grupo \f
LJ Uma resistência elétrica cuja potência é 20 W é colocada no interior de um recipiente com 0,200 20
I
1.1 ointervalo de tempo necessário para efetuar o aquecimento da água até atingir os 10,0 ' C
foi:
(5)
I
(A) IH; 2090 x6,0 s
20 x O,200
(C) ó t; 2090
20
x 6,0
s
1.2 Determine a energia que não se dissipou durante o aquecimento da água até ela atingir (10)
os 6,0 'c.
1.3 Os valores de temperatura foram lidos utilizando um termámetro de mercúrio cuja menor (5)
divisão é 0,2 'c. Apresente o valor da temperatura inicial da água com a respetiva incerteza
associada.
39
•
Cot ações
-rupo Vi
o albedo terrestre médio é 30%. Apesar disso, existem superfícies que refletem mais a radiação lU
do que outras.
Sabendo que 5 é a constante solar e Rré o raio médio da Terra, a potência da radiação solar (5 )
? Selecione a alternativa que contém os termos que devem substituir as letras (a) e (b), res- (5)
"Nos palas, o albedo terrestre é _ (a)_ ao de uma zona t ropical. visto que a radiação é
mais _(b)_ nos palas do que numa zona tropical."
(O) O" pois absorve a radiação IV que é emit ida pela Terra,
.,.. Na linguagem popular, o uso dos cobertores t radicionais é feito para nos aquecermos, Efetiva- 10
mente a função deles é diminuir a velocidade de libertação de energia do nosso corpo para o
exterior,
Evidencie de que forma uma propriedade fisica do cobertor justifica a afirmação anterior.
40
,m· • f !\ . 7 Páginas
J
)
Para responder aos itens de escolha múltipla, selecione a única opção (A, B, ( ou O) que permite obter uma
afirmação correta ou responder corretamente à questão colocada.
Gn.lpo!
Cotilçães
Produzir neve
(amo é que se produz este material em quantidades
suficientes para satisfazer as necessidades dos esquiada·
res em dias sem neve?
Uma máquina de fazer neve contém uma mistura de ar
comprimido e vapor de água a cerca de 20 atm. Por causo
de uma grande diferença de pressão entre o reservatório
e a atmosfera exterior, quando a mistura se espalha no at-
mosfera ela expande-se tão rapidamente que, em boa afir-
mação, não Se dão trocos de calor entre o sistema (ar e
óguo) e o meio exterior. Figura 1
(A) o sistema efetua trabalho sobre o exterior e, por consequência, há uma diminuição da
energia do sistema.
(B) o sistema efetua trabalho sobre o exterior e, por consequência, há um aumento da ener-
gia do sistema.
(C) o exterior efetua trabalho sobre o sistema e, por consequência, há uma diminuição da
energia do sistema.
(O) o exterior efetua trabalho sobre o sistema e, por consequência, há um aumento da ener-
gia do sistema.
1.2 Indique a mudança de estado associada à produção de neve referida no texto. (51
41
COlações
..,.. Um volume de 5,0 kg de água num recipiente aberto é continuamente agitado por uma máquina 15
que atua no interior do recipient e, Considere que a máquina de potência 1,5 kW atua durante
dois minutos,
c",,= 4,18 X lO' J/kg, I<
2,1 Calcule a elevação máxima de temperatura que a água pode ter, 1101
Z : Indique uma justificação de base calorífica para a água não sofrer uma elevação de tem- 151
peratura máxima devido à ação da máquina,
1.2 Det ermine o alcance da água que sai da mangueira, assim como o valor da velocidade com 115)
que a água atinge o solo,
15
! Uma roda gigante de 40 metros de diâmetro realiza 4 rotações por mi-
nuto, num movimento circular uniforme,
42
\
(otilções
[Jj Numa montanha russa, uma carruagem de 250 kg viaja desde o ponto A, com a velocidade de "
20,0 m/s, até ao ponto 8 com a velocidade de 15,0 m/s. O esquema representa a situação des-
crita.
1m t
Figura 4
3.2 Determine o trabalho das forças não conservativas durante o percurso de A a B. (lO)
I&l Para determinar a capacidade térmica mássica do cobre, um grupo de alunos trabalhou com um "
bloco feito desse material. O bloco em estudo tinha duas cavidades, numa das quais se colocou
um termômetro e na outra uma resistência elétrica ligada a uma fonte de alimentação. O bloco
foi colocado diretamente sobre a bancada.
Os alunos efetuaram as medições necessárias para o seu estudo, nomeadamente os valores
lidos no amperímetro e no voltímetro, registados na tabela I.
,,
II 1
5,18 8,35
5,20 8,37
5,21 8,36
5,19 8,35
5,20 8,36
5,16 8,37
Tabela I
1.1 Com base nos dados da tabela I, exprima o valor da diferença de potencial em função do (5)
43
l (ol <l çÜeS
Determine o valor da potência forn ecida ao bloco, apresentando o resultado final com três (5)
algarismos significativos.
- D valor determinado pelos alunos para a capacidade térmica mássica do cobre foi 430 j/kg K. (15)
No entanto, o valor teórico para este metal é 390 j/kg K. Apresente duas razões justifica-
tivas para a diferença entre o valor experimental e o valor teórico e apresente uma suges-
tão para otimizar a exatidão do processo.
As reações de fusão constituem a fonte da energia emitida pelo Sol e por outras estrelas. Es-
tima-se que o Sol seja formado por cerca de 73% de hidrogénio e 26% de hélio. Algumas das
reações de fusão que se pensa ocorrerem constantemente no Sol são:
'He+'H
2 1 ..... '2+
x 1' f3 C,E = -1,9 x 10' l<.i/mol (equação 3)
S,2 x l0·
(A) E la' x 6,02 x lO" j
44
CotLlçõCS
Escreva a configuração eletrónica no estado fundamental do ião sódio (Na' ) e do ião mag- :\1
(lO)
nésio (Mg"). Indique o elemento com a mesma configuração eletrónica destes lões.
Na combustão de metano com excesso de oxigénio obtém-se dióxido de carbono e água, de '"
acordo com a equação qulmica seguinte.
Represente pela notação de lewis a molécula de O, e caracterize a ligação existente entre (lO)
. As geometrias das moléculas de dióxido de carbono e das moléculas de água são, respeti- {SI
vamente:
18,02
(A) m 18,02 x 2
(B) m = 2x6,OZx10" g
6,02x10" g
45
Cotações
o amoníaco é uma substância inorgânica importante. usada. por exemplo. como matéria-prima 10
. 1 De acordo com o referido. indique uma característica do amoníaco que justifique cuidados (51
2.2 O amoníaco produz-se a partir de azoto e de hidrogénio. A reação de síntese do amoníaco (51
H-H 436.4
N-H 393
N"N 956.2
Tabela 11
Selecione a alternativa que contém os termos que devem substituir as letras (a). (b) e (c).
respetivamente. de modo a tornar verdadeira a afirmação:
"A variação de entalpia para a reação de síntese do amoníaco tem o valor de _tal_o como
t.H é _(b)_ do que zero a reação é _(c)_."
46
COlações
· • 111
J A oxidação de metais ocorre de forma natural na Natureza, estando muitos deles sob a forma lU
de óxidos nos minerais. ° processo inverso pode ser feito através de eletrólise, mas não só. A
obtenção de metais através dos minerais é feita há já bastante tempo com a introdução em for-
nos de hematite (Fe,O,) e carbono a elevadas temperaturas.
[!] A prata pode ser encontrada em várias soluções aquosas, nomeadamente sob a forma de cloreto 15
2.1 Uma solução aquosa saturada de Agi encontra-se num recipiente. Sucessivamente vai-se (5 )
(A) se forma um precipitado de AgCl, uma vez que o seu valor de I<ps é superior ao do Agi
e a solução de Agi já se encontrava saturada.
(8) não se forma nenhum precipitado, pois o AgCI adicionado é uma solução dilulda e o au-
mento de Ag' na solução é compensado pelo aumento do volume da solução.
(C) se forma um precipitado de Agi, uma vez que o seu valor de K" é inferior ao do AgCI e
a solução de Agi já se encontrava saturada.
(D) nada se pode concluir quanto à formação de precipitados, uma vez que o aumento de
Ag' pode ser compensado pelo aumento de volume da solução e a concentração da so-
lução de AgCI adicionada não é conhecida.
2.2 Escreva a expressão que traduz a constante de produto de solubilidade da reação do cloreto (la)
47
II
Para responder aos itens de escolha múltipla, selecione a única opção (A, a, ( ou D) que permite obter uma
afirmação correta ou responder corretamente à questão colocada.
Grupo'
Cotações
-J Leia atentamente o seguinte texto. JU
A luz tem propriedades que se compreendem melhor em termos de um ponto de vista cor-
pus cu lar. Planck foi o primeiro a servir-se deste ponto de vista para explicar o distribuição das
frequêncios da energia irrodiada por um corpo negro. Ele verificou que era impossível conceber
um modela experimental que explicasse as factos experimentais, até que adotou o que era
então um modela estranha. Imaginou um conjunta de osciladores, irradiando cada um deles
apenas uma frequência, e acrescentou que o processo de radiação libertava energia em "por-
ções" ou "quantuns': Admitiu-se que a energia que um dada oscilador libertava par quantum
era determinado pela frequêncio, de acordo com a bem conhecida relação E = hf. A constante
h, constante de Planck, é o mesma para todas as frequências.
Uma outra experiência que mastra"a natureza corpusculor da luz, a efeito fotoelétrico, per-
cebe-se mais facilmente. Quando a luz de frequência f incide sobre uma superfície metálico, se
se aumentar lentamente ofrequêncio, descobre-se que acima de uma certa frequência mínimo
de remoção fo' os eletrões são expelidos da superfície do metal. Abaixo desta frequência não
há emissão de eletrões, qualquer que seja o tempo de iluminação do metal. Para frequências
acima de f", as energias dos eletrões podem ser medidos. Todas as energias eletrônicos obser-
vados para uma determinada frequência são iguais. Variando a intensidade da luz, vario o nú-
mero de eletrães emitidos por segundo, mas não as suas energias. Este comportamento e a
dependência do frequência destas energios entendem-se facilmente em termos da ponto de
vista quântico da luz. Quando f aumento o energia aumenta. Finalmente, atinge-se uma fre-
quência para a qual o energia dos fotões é suficiente para remover um eletrõo da superfície do
metal. Para frequências ainda mais elevadas, o fotõo contém maior energia, de forma que o ele-
trõo é removido da superfície metálica e o excesso de energia aparece como energia cinética.
Adaptado de Guio do professor paro Qu(m/co, uma Ciência Experimenfal, Fundação Calouste Gulbenkian, p. 542
1.1 Refira, com base no texto anterior. a relação existente entre a emissão de eletrões e a du- IS)
48
Cotaçii[!s
1.2 O gráfico 1 representa a energia cinética do eletrão em função da frequência de radiação : (5)
Grafico 1
(e) Os declives dos três retas s50 idênticos e iguais à constante de Planeie
(O) A energia cinética dos eletrões aumenta linearmente com o aumento da frequência da
radiação incidente.
13 A frequência minima de uma radiação para remover um eletrão do átomo de magnésio é (15)
L ·) Com base nas informações contidas no texto e no gráfico 1 selecione a única alternativa (5)
correta.
(A) Aumentando a intensidade da radiação incidente aumenta a energia dos eletrões emitidos.
(8) O eletrão só é removido quando a energia da radiação incidente é superior à energia
mínima de remoção.
(O) A energia cinética do eletrão removido é nula para valores de energia de radiação iguais
aos valores mínimos de energia de remoção.
49
CClilçoes
Indique o que são entre si os iões cloreto (CI") e sulfureto (S'·) com base na sua configuração ":'U
(5)
eletrónlca do estado fundamental.
,_ Considerando o raio dos iões cloreto e sulfureto, assim como dos respetivos átomos que (5)
Grupo 11
Num sistema reacional fechado ocorre a combustão de 75,0 g de etano com excesso de oxigé- Jn
nio. Desta reação obtém-se dióxido de carbono e vapor de água, de acordo com a equação qur-
mica seguinte,
Indique o tipo de geometria existente em torno de cada átomo de carbono e o tipo de Ii- (lO)
- Selecione a alternativa que contém os termos que devem substituir as letras (a) e (b), res- (5)
"A reação de combustão é _(a)_ uma vez que o sistema _(b)_ durante a reação quí-
mica".
Calcule o volume de oxigénio gasto durante a reação química nas condições PTN. (lO)
50
Cotações
1." O total de pares de eletrães ligantes em moléculas de água por cada molécula de etano 15)
consumida são:
agua, a 25 'c.
l
Ácido fluorldrico (HF) 6.8 X lO'"
Tabela I
1.2 Selecione a alternativa que contém os termos que devem substituir as letras (a) e (b). res- (S)
(A) HF ." F-
!..3 Determine o valor de pH duma solução 0,400 mol/dm' de ácido fluorídrico (H F), a 25 'c. 110)
51
,
Uma base forte é adicionada sucessivamente ao ácido acético (CH 3COOH), sendo medido (lO)
5 - . : J.._ ... .
4
"o-r-: --:
. . : . :.. :: ::: . :: .
=-- : . __ :-._ .
3 ; ":"".: • __o _ ' - - :..........: . -: _:._ -
2
1
o
o 10 20 3D 40 50
Volume de base adlclonadolmL
Fenolftaleína 8,0-10,0
Tabela 11
Gmpo IV
\
Indique Quais os t rês componentes através dos quais o sistema GPS pode ser descrito. . (5)
\
!
!
52 !
\
CotilçõCS
.. Durante uma prova de ciclismo de estrada, a diferença temporal estimada pelo GPS entre (lO)
dois ciclistas é 40 s.
A dada altura, o ciclista que se encontra mais longe da meta passa na placa dos 8 km para
a meta. O GPS deteta que a diferença entre os dois ciclistas continua a ser 40 s, e ambos
os ciclistas rodam à mesma velocidade linear de 15 m/s numa trajetória retilínea. Calcule a
que distância da meta se encontra o outro ciclista.
- Ainda durante a prova de ciclismo, um comentador desportivo interroga-se por que motivo (5)
os ciclistas usam folhas de papel debaixo do equipamento, ao que o seu colega lhe res-
ponde que é uma estratégia "para se protegerem do frio". Fundamente cientificamente a
resposta.
Suponha que numa prova especial de contrarrelógio um ciclista resolve trocar a roda de (5)
trás por uma que tem metade do raio da roda da frente. Comparat ivamente com a roda da
frente, a velocidade angular da roda de trás é:
o
-=- Uma espira circular metálica é at ravessada por um campo magnético cons- 1
(;1" fiO i
L A invenção do plano inclinado foi de extrema importância para facilitar o transporte de objetos '5
durante uma subida, Suponha o uso de um plano inclinado cujo atrito da superfície se pode con-
siderar desprezável. Durante a subida pelo percurso BC (distância d), um corpo com 10 I<g de
massa parte do repouso e, após aplicada uma força exterior, atinge o ponto C. a uma altura de
2,0 m, onde é deixado em repouso.
Figura 3
53
COlações
:1..1 O uso do plano inclinado torna mais fácil a subida porque: (5)
1
Se o corpo for largado do ponto Ce seguir o percurso até B, ficará animado com movimento: (5)
Calcule a energia mecâníca do corpo quando torna a atingir o ponto B, após partir do ponto C 110)
1 .5 Indique, justificando, que tipo de superfície se poderia ter. de forma que o trabalho do peso 110)
Grupo \11
Figura 4
54
Cotilções
Gráfico 3
35
, 1 1 1 I 1 , i1I , I J,, ,
,
-I :
I
30 '
25
\, Ii I
1 1/
1- -
1 l1
1 , ,I I
,
,
I I
I
I 1 I
,
_,_ - I I I I I , I
20
8/' (
15
! I I 1 'I 1 I I
I
10
5
--r I
_!_' : !_ i , I
o I I I I I
o 2 4 6 8 10 12
tI min
- Explique porque é que a temperatura da água decresce cada vez mais lentamente ent re o {lS)
início e 05 4 min,
(A) a energia recebida pela água do exterior, sob a 'forma de radiação e sob a forma de calor,
é menor porque a temperatura da água é mais baixa,
(8) a energia t ransferida sob a forma de calor do gelo para a água é ligeiramente inferior à
energia transferida sob a forma de calor da água para o meio exterior.
(C) a energia recebida pela água sob a forma de radiaçã o e sob a forma de calor do exterior
é ligeiramente menor do que a energia transferida sob a forma de calor da água para
05 blocos de gelo,
(D) a energia transferida sob a forma de calor da água para 0 5 blocos de gelo é ligeiramente
menor do que a energia recebida pela água sob a forma de radiação e sob a forma de
calor do exterior,
:L ' Quando o cliente acaba o seu telefonema, apercebe-se que as t rês pedras de gelo já f un- {s)
diram e, sem beber qualquer água, pede mais gelo, São servidas mais três pedras de gelo
idênticas entre si e idênticas às anteriores.
A temperatura da água diminui até um valor. ..
55
di!::? F sn«:ê] e Il'ilU1l6moICa f'"
!JiI - 8 Páginas
Para responder aos itens de escolha múltipla, selecione a única opção (A, 8, C ou D) que permite obter uma
afirmação correta ou responder corretamente à questão colocada.
Grupo I
Cotações
Violeta
Anil
21(5) -
I-V"
- Azul
Verde
Amarelo
Laranja
Vermelha
Figura 1- Desenho baseado num diagrama de Newton para o fenômeno que ocorre quando a luz solar in·
cide num prisma.
O feixe cilíndrico da luz solar proveniente da abertura circular passou através do prisma e
produziu na parede aposta uma mancha alongada de cor colorido. Esta mancho era violeta num
das extremos, vermelho no outro e apresentava umo gradação contínuo de cores entre esses
extremos. Para este conjunto de cores Newton inventou o nome de Spectrum.
In Projeto Física Unidade 4. Fundação Calouste Gulbenklan, 1985. p.I6
56
CotilçêC!s
Gráfico 3
35
I I I I , I , iII , I I J ,
30
25 :\ I
Ii , -I , -'
I:: I , ,,I
20 I, I , ,' .' I ; ! ...... I
,
91"(
15
I . ' I ! I!II I I I
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2
I
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I
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tI min
- Explique porque é que a temperatura da água decresce cada vez mais lentamente entre o 115)
início e 05 4 mino
(A) a energia recebida pela água do exterior, sob a forma de radiação e sob a forma de calor,
é menor porque a temperatura da água é mais baixa.
(B) a energia transferida sob a forma de calor do gelo para a água é ligeiramente inferior à
energia transferida sob a forma de calor da água para o meio exterior.
(C) a energia recebida pela água sob a forma de radiação e sob a forma de calor do exterior
é ligeiramente menor do que a energia transferida sob a forma de calor da água para
os blocos de gelo.
(O) a energia transferida sob a forma de calor da água para os blocos de gelo é ligeiramente
menor do que a energia recebida pela água sob a forma de radiação e sob a forma de
calor do exterior.
1. I Quando o cliente acaba o seu telefonema, apercebe-se que as três pedras de gelo já fun- (51
diram e, sem beber qualquer água, pede mais gelo. São servidas mais três pedras de gelo
idênticas entre si e idênticas às anteriores.
A temperatura da água diminui até um valor...
55
l l: l;l' l/!I B Páginas
Para responder aos itens de escolha múltipla, selecione a única opção (A, B, C ou D) que permite obter uma
afirmação correta ou responder corretamente à questão colocada.
Grupo I
(clilções
Leia atentamente o seguinte texto. 15
Violeta
Anil
-=.@!: Azul
U
i-VT Verde
Amarelo
Laranja
Vermelho
Figura 1- Desenho baseado num diagrama de Newton para o fenómeno que ocorre quando a luz solar in-
cide num prisma.
Ofeixe cilíndrico da luz solar proveniente da abertura circular passou através do prisma e
produziu na parede oposta uma mancha alongada de cor colorida. Esta mancha era violeta num
das extremos, vermelha no outro e apresentava uma gradação contínua de cores entre esses
extremos. Paro este conjunta de cores Newton inventou o nome de Spectrum.
In Projeto Física Unidade 4. Fundação (alouste Gulbenl:lan, 1985, p. 16
56
Refira, com base nos estudos de Newton evidenciados no texto anterior, como se designa (5 )
Através dos estudos de Newton pode verificar-se que a luz solar é: (5)
- Indique uma situação da Natureza que ocorre devido ao fenómeno evidenciado no texto, (5)
No dia a dia é frequente conseguirmos ouvir uma pessoa que se encontra numa divisão afastada
de onde nos encontramos, mesmo que não a estejamos a ver.
Num texto indique qual a propriedade das ondas que permite que tal situação aconteça, a que
tipos de ondas está associada e qual a condição necessária para que possa ocorrer.
Grup
G Durante os Campeonat os Mundiais de Atletismo em Daegu, Coreia do Sul, em 2011, decorreu a -"
prova de lançamento do martelo. O martelo está preso a um arame, e uma alça permite ao atleta
agarrar no conjunto, rodá-lo em torno do seu corpo e, a dada altura, largá-lo para que atinja a
maior distância possível. A figura seguinte permite a visualização de um lançamento.
Figura 2
O martelo tem 7,261<g de massa na prova masculina e 4,0 kg na prova feminina. O conjunto do
martelo, arame, alça e os braços de uma atleta formam uma unidade de comprimento que pode
ser 2,0 m. A trajetória do martelo antes de ser largado é circular em torno do atleta.
57
1.1 Suponha que quando o martelo é largado a sua velocidade de saída é 25 m/s. (5)
25 25'
(C) Fc = 7,26 x 2,0' (O) Fc= 7,Z6 x -
2,O
1.2 Compare a força exercida pelo martelo no homem com a força exercida pelo homem no (lO)
martelo.
1. g Calcule o trabalho da força resultante sobre o martelo na prova masculina desde o instante (101
em que o martelo é largado até ao instante em que está imobilizado sobre o chão,
1.4 Quando uma mulher se coloca na posição de lançamento, o martelo está pousado sobre o (S I
chão, Durante o movimento de rotação que a mulher origina, o martelo atinge uma altura
de 1,80 m. O trabalho do peso durante o percurso mencionado é:
Figura 3
2.1 Selecione a alternativa que contém os termos que devem substituir as letras (a) e (b), res- 15)
58
Cotilções
(C) a componente vertical da força resultante pode ser diferente de zero e no sentido de
baixo para cima.
(D) se a componente vertical da força passar a ser diferente de zero e no sentido de baixo
2.3 Numa fase de subida do balão é largado um dos sacos presos ao balão. Indique as forças (5)
Grupo 111
59
Selecione a única opção que permite calcular corretamente a energia média diária fornecida
pela central fotovoltaica da Amareleja, expressa em J.
(5) il
!
A utilização de painéis fotovoltaicos para produção de energia elétrica tem muitas vanta- (lO)
G O
Uma das teorias científicas mais aceite para explicar a origem do Universo é a teoria do Big- C5
Bang ou da Grande Explosão, segundo a qual o início do Universo ocorreu há cerca de 15 000
milhões de anos.
Dado que as distâncias no Universo são muito elevadas, utilizam-se unidades de compri- (lO)
13 Nos núcleos das estrelas com massa semelhante à do 501 ocorrem reações de fusão nuclear (5)
50
Cotações
o ião fluoreto, o átomo de néon e o ião oxigênio são isoeletrónicos. Estas três partículas:
(A) têm o mesmo número de eletrões. (B) têm a mesma carga nuclear.
(C) são eletricamente estáveis. (O) têm diferente número de protões .
. Selecione a alternativa que apresenta, por ordem decrescente, a sequência correta dos (SI
(A) R(o'·) > R(Ne) > R(F') (B) R(Ne) > R(O" ) > R(F')
(C) R(Ne) > R(F') > R(o" ) (O) R(O" ) > R(F) > R(Ne)
A composição atua l da atmosfera da Terra é muito diferente da composição da atmosf era pri-
mitiva, sendo que a grande evolução ocorreu fundamentalmente após o aparecimento de vida.
tiva correta.
(A) Os gases mais abundantes na atmosfera primitiva eram o vapor de água e o dióxido de
carbono.
(B) O gás mais abundante da atmosfera primitiva era o azoto, mantendo-se na atmosfera
atual como um dos gases maioritários (78%).
(C) A atmosfera atual é constituída por dois componentes maioritários: azoto (78%) e dió-
xido de carbono (21%).
(O) A atmosfera atual é constituída por dois componentes maioritários: oxigénio (78%) e
vapor de água (21%).
: .2 As moléculas de O, existentes nas diversas camadas da atmosfera podem sofrer fotodis- (5)
(A) a fotodissociação só ocorre para valores de energia incidente superiores aos necessários
para ocorrer ionização.
(B) a ionização ocorre nas camadas inferi ores da atmosfera, como a troposfera, e a fotodis-
sociação ocorre nas camadas superiores da atmosfera, como por exemplo a termosfera.
(C) Na ionização há formação de radicais livres.
61
2.3 As radiações UV podem ser classificadas em três grupos: UVA, UVB e UVc. (5)
(A) As radiações UVA, UVB e UVC são todas absorvidas pelo ozono.
(B) As radiações UVB são as que apresentam maiores valores de frequência e são maiorita-
riamente filtradas pelo ozono existente na estratosfera.
(C) As radiações UVC são as mais energéticas, mas não chegam à superfície da Terra.
(D) As radiações UVA são as mais energéticas e são absorvidas na tropas fera.
GõlJfJO V
Na produção de cobre são usados 500 em' de cloreto de cobre e zinco com 10% de impurezas, 'u
de acordo com a equação química seguinte.
1.1 Calcule a concentração da solução de cloreto de zinco e a massa de zinco necessária para (15)
1.2 Com base nesta equação de oxidação-redução, selecione a única afirmação correta. (5)
(O) O Zn é oxidante e os iões CI· nem sofrem oxidação nem sofrem redução.
Gmpo VI
Numa aula laboratorial pretende-se preparar 100,0 em' de uma solução de cloreto de potássio 20
62
_---
--...."...
. - .
CatLlções
.- --
Calcule a massa necessária a utilizar para preparar a solução anterior, tendo à disposição ' 110)
um frasco de cloreto de potássio 85,0 % (mim), Apresente o resultado final com atenção
ao número de algarismos significativos.
",: Selecione a alternativa que contém os termos que develll substituir as letras (a) e (b), res- 15)
petivamente, de modo a tornar verdadeira a afirmação seguinte,
"Na aula laboratorial seguinte os alunos tinham como objetivo preparar 200,0 em' de uma
solução de concentração 0,007 50 molldm' a partir da solução aquosa de cloreto de po-
tássio preparada na atividade anterior, Na preparação da solução diluida o fator de diluição
considerado foi _(a)_ e utilizou-se _(b)_ em' da solução inicial de cloreto de potássio,"
(8) ! . , 20,0
2
(C) 20 ,.. 10,0
(D) 20 .. , 0,500
1,,' Selecione a alternativa que contém os termos que devem substituir as letras (a) e (b), res- 15)
petivamente, de modo a tornar verdadeira a afirmação seguinte,
"Sobre a solução diluida de cloreto de potássio preparada fez-se incidir um feixe de luz visível.
Ofeixe _(a)_ visualizado através da solução uma vez que _(b)_ o ef eito de Tyndall,"
O número total de iões presentes em 100,0 em' de uma solução de cloreto de potássio, de (SI
63
..
'1' (págs. 11-18) 1.3 (C). O espetro do visivel é constituido por cores
desde o vermelho (menos energético) até ao violeta
·rUí) (mais energético). Como LI primeira estrela emite no
:.. 1.1 Deswbri u que quando inseria ou removia uma vermelho, a sua temperatura tem de ser menor do que
barra ma§nética numa bobina induzia uma corrente a temperatura da segunda estrela, logo fica-se limitado
elétrica no (ircuito. às opções (C) e (O), Pela lei de Wi en, Àmd,. = co;s, pode
1.2 (8). Quando toda a barra magnética entra dentro
concluir-se que o comprimento de onda, onde é má-
da bobina, não ocorre variação de flu xo magnético na
bobina. Consequentemente, não se induz uma força xIma a potência emitida, é inversamente proporcional
eletromotriz no circuito, por isso o ponteiro do galva- à temperatura absoluta. Por isso a estrela que apre-
nómetro encontra-se no zero da escala. senta maior compri mento de onda tem menor tempe-
1.3 O processo de modulação consiste na alteração ratura superficial. logo, a opção (C) é a correta dado
das características da onda portadora. que possui ele- que a estrela Antares apresenta maior comprimento
vada frequência, por combinação com a onda que possui de onda do que a estrela Sirius.
a informação a transmitir. A alteração da frequênda 2,1 (A). Consegue-se que haja menor dissipação de
e da amplitude da onda portadora, de acordo com as energia sob a forma de calor utilizando materiais com
caracterlstlca da onda a transmitir, consiste na modu- baixa condutividade térmica. O ar parado é um mate·
lação em frequência (FM) e em amplitude (AM), res- rial que apresenta baixa condutividade térmica, logo
petivamente. devem ser usadas janelas de vidro duplo com caixa de
As ondas moduladas em amplitude possuem elevados ar.
comprimentos de onda, motivo pelo qual contornam 2.2 (O). Os coletores solares têm como funcão utilizar
obstáculos, não sendo por isso necessários muitos re- a radiação solar para o aquecimento de fluidos. As op·
transmissores. Por outro lado, na modulação em fre- ções (A), (8) e (C) são aplicáveis aos painéis fotovoltai-
quêncla os ruídos e as interferências que alteram a (Os que têm como prinCipal função o aproveitamento
amplitude da onda não afetam a Informação transmi- da radiação solar para a produção de energia elétrica,
tida, ou seja, ocorrem menos inlerferên(las.
Li ru jlO IfI
C. 2.1 T= 24 h e a única força que atua sobre os satélites '1. 1.1 (8). Pelo Teorema da Energia Cinética, óE, =W"
quando estão em órbita terrestre é a força gravítlca, Como a caixa parte do repouso no ponto [e é deixada
2,2 (A). A equação que permite o cálculo do valor da em repouso no ponto A, a sua variação da energia ci-
nética é nula. logo, o trabalho da força resultante que
ve I0(1'd ade I'rnear e. v=T'
2rrr o que permi.te verificar
atua no sistema caixa + pedras é nulo.
que é independente da massa do satélite. logo, se a 1.2 Força compressora ou tipo de superfícies em con-
massa do satélite duplicar, a velocidade linear do
tacto.
mesmo manter-se-á constante.
1,3
Gnr pl 11 uErn = + tiE p
2,898xlO-' 2,898 x 10-' 5 80 O' W" +W':1l =O+mgtih
1. 1.1 T
SOO x 10-' ' xl K
W", =200xlOx30-100x10'
64
Neutrão. Urna rcaçao nuc lear de fissão IIU
n".1 =
55
-L 4.1 mjrura =1,5 x l03 x O,80=1,2xl03g
5Ca" (aq) + 3PO:-(aq) + OH" (aq) ..., Cas(PO,),OH (s) 4.2 (8). As opções (A) e (C) não podem ser concluidas
(equação 2) com a informação apresentada, pois não é indicado o
e a fluorapatite é formada a partir da seguinte reação, volume de ácido utilizado. A opção (O) é incorreta, pois
na presença do ião fluoreto. presente nas pastas den- as cuidados de segurança no uso de ácidos mais con-
tffricas. centrados são maiores. A opção (8) está correta por-
que para a mesma quantidade de ácido a reagir,
5Ca" (aq)+ + F(aqh Ca,(PO,j,F (s)
quanto maior a concentração, menor é o volume ne-
(equação 4) cessário a utilizar.
2. (O) As opções (A) e (C) são corretas. uma vez que o 4.3 (C). A opção (A) é incorreta porque a base conju-
flúor e o oxigênio se encontram no mesmo período, e do H,SO., é A opção (B) é incorreta porque
de uma forma geral ao longo de um períOdO o raio atô- o ácido sulfúrico é um ácido muito forte, logo tem uma
mico diminui e a energia de ionização aumenta. Uma constante de acidez muito elevada. A opção (O) é in-
vez que o oxigênio precede o flúor. no mesmo periodo correta porque o ácido sulfúrico em solução aquosa
terá um raio atômico maior e uma energia de ioniza- sô tem comportamento ácido. A espécie HSO.; é que
ção menor.
possui comportamento anlotérico. A opção (C) é cor-
A opção (8) é correta porque num estado excitado um
reta porque o HzSO., pode sofrer duas ionizações su-
eletrão pode ocupar orbitais de maior energia, sem ter
cessivas, ou seja, por cada molécula de H, SO.\ podem
preenchido completamente as de menor energia.
formar-se duas espéCies de H,O- .
A opção (O) é a incorreta porque o flúor, como é um
4.4 (O). 2x n.o. (H)+n.o. (5)+4 x n.o. (0)=0
elemento que pertence ao 17.' grupo da Tabela pe-
riôdica, possui sete eletrões de valência. Logo, tem ",,2x(+1)+n.o. (S)+4x(-Z)=0
tendência a captar um eletrão de forma a ter a configu- "" n.o. (5) = +6
ração eletrônica de um gás nobre.
Grupo 11
3. (A) Esta opção é a correta porque:
- a carga nuclear do ião F é inferior à carga nuclear do 1. (8). A incerteza associada a um instrumento digitai é
ião Mg"; dada pelo menor valor lido nesse aparelho. Como a
- os iões F e Mg" apresentam a mesma configuração massa determinada é 50,0 g, implica que o menor
eletrônica [no estado fundamental]. o núcleo do ião valor lido na balança é 0,1 g.
F exerce menor atração sobre os eletrões do que o 2. 2.10eterminaçãocdl@a.
núcleo do ião Mg" ; 2.2 Com base nos resultados registados na tabela I e
Logo, o ião Mgz, tem um raio inferior ao da ião F. o recurso à calculadora gráfica verifica-se que a ener-
A opção (8) é incorreta porque através da configura- gia cinética é diretamente proporcional à distãncia
ção eletrônica do átomo de magnésio no estado fun- percorrida.
damentai, que é 1s' 2s' 2p' 3s', verifica-se que a 3. (A). A energia cinética pode ser calculada por
orbital de valência é a 3s, cujos números quãnticos 1
Ec =zmv l , ou seja, a energia cinética é diretamente
sãon=3,I=Oem(=0.
proporcional à massa do corpo. Logo, um corpo com o
A opção (C) é incorreta porque o magnésio pertence
dobro da massa terá o dobro da energia cinética.
ao grupo dos metais alcalino-terrosos.
-L De acordo com o teorema da energia cinética,
A opção (O) ê incorreta porque a configuração eletrô-
ôfc =Wfr' tem-se que:
nica do ião magnésio à configuração ele-
trônica do néon, que é um gás nobre. llE, = E" - E,. = 7,65 x 10-'-0 = 7,65 x 10-' J
66 \
\ .
w" = F, x dxcosa "" 7.55xlO-' =F, x 0.510 x cos(O') 3.2 O fluxo magnético é determinado pela expressão
(Il m=BAcos a.
F 7.65x10-' 1.50x10-' N
"", O.510x1 O valor de IX é 50' (90'- 30'). Logo.
lI)rn=BAcosa
Grupo 111
"" 'I'm = 2.5 x 10-' x 2,0 X 10-' x cos(50')
1.1.1 (C). T Q=kx!i x tlT x .ó.t
Ilt r ( "" q'm = 2.5 x 10-5 Wb
0.8x1.5x5x5x50 ·L As ondas sonoras são mecânicas, uma vez que neces·
<=>
O 1 x 10-' sitam de um meio material para se propagarem (sólido.
"" 0=0.8xl.5xl0' x25x50 J liquido ou gasoso). Em dias secos o ar atmosférico tem
1.2 (D). A diferença entre a temperatura exterior e In- uma constituição essencialmente gasosa, enquanto
terior passa de 5 'C para 25 'C. ou seja. o calor trans- que em dias húmidos ou de chuva a sua constituição
ferido aumenta cinco vezes relativamente à situação liquida é bastante superior. (amo a velocidade de pro-
iniciaI. pagação das ondas sonoras nos líquidos é superior à
1.3 O mecanismo de transferência de energia sob a velocidade de propagação das ondas sonoras nos
gases, o som do comboio melhor.
forma de calor que ocorre é a convecção. O ar que se
encontra perto do aparelho está a uma temperatura
Grupo V
inferior, sendo por isso mais denso do que o restante
e, por esse motivo. desce. À medida que desce, vai 1. 1.1 A expressão do quociente da reação é dada por;
cebendo energia das regiões vizinhas, pelo que vai Q= [NH,l' ,
aquecendo. A sua densidade vai assim diminuir de [N,][H,]
novo. voltando esse ar a subir até ao aparelho. onde
volta a ceder energia ao ar que provém do aparelho. [N,] = 1 0 0 = 10 mol·dm-'
Este mecanismo só é eficaz se o aparelho estiver 10
numa zona superior de uma divisão. 40 ,
[H, ] = 10 =4mol·dm-
Grupo IV
1. 1.1 (B). O ângulo de incidência é o ângulo formado [NH,]= =3 mol·dm-'
entre o ralo incidente e a normal à superficie do es-
pelho. que neste caso é um ângulo de 55". Pelas leis 3'
da Reflexão o ângulo de incidência é igual ao ângulo
0= 10 x 4' =0.014
de reflexão. logo também ser;; 55'. 1.2 (B). Q < Kc. pelo que o sistema vai evoluir no sen-
1.2 (A). O ângulo crítico ou limite é o ãngulo de inci- tido direto, ou seja. na sentido de formar mais produ-
dência para o qual o raio refratado faz 90' com a nor- tos da reação.
mal à superflcle de separação de dois melas. e que só 1.3 A adição de um catalisador não tem influência no
ocorre quando se passa de um meio onde a rendimento do processo. ou seja. não há maior produção
dade de propagação é menor para um meio onde a ve- de amoníaco. A adição de um cata lisa dor apropriado
locidade de propagação é maior. ao sistema quimico tem como principal vantagem o
2. (C). A opção (A) é incorreta uma vez que os pares facto de aumentar a velocidade de produção de amo-
ação-reação também ocorrem em interaçõE!s à distân- nfaco, ou seja, produz-se a mesma quantidade de
I cia. A opção (B) é incorreta uma vez que a ausência amoníaco em menos tempo.
de movimento não Implica a inexistência de forças
f eletromagnéticas. As forças eletromagnéticas podem Gru po VI
1 não superar a força de atrito e, por esse motivo, o 1. 1.1 A substância que apresenta menor valor de Dl"
gundo iman não se move. A opção (D) é incorreta uma é o ecstasy. Quanto menor for a dose letal por kg de
vez que o par ação-reação da força exercida pelo se- massa corporal, mais tôxica é a substância. Logo, a
gundo íman no primeiro íman é a força exercida pejo substância mais tóxica é o ecstasy.
primeiro íman no segundo íman. A opção correta é a a
1.2 (C). Esta opção corresponde definição de Dlso.
(C). uma vez que a densidade das linhas de campo au- segundo a qual a Dl" de uma substância corresponde
menta com a proximidade dos dois imanes. a quantidade de substância (em mg) necessária por
3.3.1 No espaço compreendido entre as duas barras pa-
ralelas do íman o campo magnético é unl- 1-;;]
forme. Nesse espaço as linhas de campo são
n
:===:.
cada quilograma de massa corporal dos individuas da
população testada para que morram 50% desses in-
divíduos.
retas paralelas e igualmente espaçadas entre \ \ J I 1500(mg)xlO'
si, cujo sentido é do pala norte para o pala sul. 1.3 (B). ppm 1500
10'(mg)
57
(págs.27-33)
2 (2"r)2 (2"X4)2 42
3.2 (A) a =v =
r
T
r
z;r 4
r 4
1.1 Convecção.
1.2 (8). Um material com baixa condutividade térmica .'j IU r')O 111
tem uma taxa de transferência energética menor; _. 1.1 (O). Quando um raio de luz passa de um meio mais
Quanto maior a sua capacidade térmica mássica maior refringente para um meio menos refringente. o raio
é a energia absorvida pelo material necessário para refratado afasta-se da normal ao plano, uma vez que
Que a sua temperatura se eleve. no meio mais refringente a velocidade de propagação
1.3 (C). Q=mcllT é menor e no meio menos refringente a velocidade de
propagação é maior.
.,.2.=Cl!.T
m 1.2 Quanto maior o índice de refração do meio, menor
é a velocidade de propagação da onda nesse meio .
.2.= 4,1BxlO' x (4-0)= 1,67 x 10' j/lcg 1.3 Vz n1 5
m
vl =n 2 ='4
Quer no verão quer no inverno o nosso corpo irradia
energia na zona do Infravermelho de acordo com a sua . I n1 sincx2 5
n1slna1 naz -=--1--=-4
temperatura, Que é aproximadamente constante. Por n2 s na}
Isso, a radiação Que o corpo emite não depende da es- O ângulo a partir do qual ocorre reflexão total da luz
tação do ano. O nosso corpo também transfere ener- é quando o ângulo incidente é igual ao ângulo crítico
gia sob a forma de calor. Neste caso, a taxa de trans- (limite): neste caso o ângulo de refração é de 90'.
ferência de energia sob a forma de calor é superior no g
2" e T = 2n, tem-se Que: 3. (O). Como o som se propaga no mesmo meio, a sua
. 3.1 (C). Como w = T
velocidade manter-se-á constante: como T = y' se a
w= 2" =lradç' frequência passa para metade, o perfodo passa para
2" o dobro.
68
Gru po I 1.3 Após estabelecido o equilíbrio químico, a cons-
1. 1.10 terceiro estado excitado corresponde ao quarto NO
tante de equilíbrio é dada pela razão r , 1'1' tendo
nivel energético e o segundo estado excitado corres· r NzD-\
ponde ao terceiro nlvel energético. o viJlor de 0,0046. A constünte de equilíbrio não de-
pende das concentrações Iniciais dos reagentes, como
2.18 x 10·"
E, =- 3' 2,42 x 10·19 J se pode verificar ao analisar a última coluna da tabela
onde estão registados os dados obtidos experimen-
2,18 x 10'"
E, = - 4' 1.36x10-19 J talmen te.
69
,I
I
UH)
nNH J = CrIH) X V;lH! ([
1. 1.1 (D). O dióxido de carbono é a única substância A 25 'C, K", = 1,00 X 10-14
composta referida na tabela I, dado ser constituida por 1(., = [H,o' J [oW J '" [H,o' J= J
átomos de elementos químicos diferentes.
1.2 (B). A ligação que se estabelece entre os atamos H o'J 1,00x10" "
[
de oxigênio, na molécula considerada, é cova lente "', 0.100
dupla, ou seja, ocorre com partilha de dois pares de '" [H,o' J = 1,00 x lO-l 'molldm'
eletrões. que corresponde a quatro eletrões Iil5antes.
1.3 =!'2= nxM pH=-log[H,o' J=-log(1,oOx10-13 ) = 13
P V Vmxn Vm 22.4 1.2 (C), O sal resultante da titulação é NaCH,COo,
1.4 (A), Oozono estratosférico por vezes é designado por constituído pelos iões Na' e CH,COO', Oião Na' é neu-
"bom ozono", uma vez que filtra as radiações UVB. Oozono tro, enquanto que o ião CH,COo' reage com a agua de
troposiérico por vezes é designado par "mau azone': uma acordo com a reação seguinte:
vez que produz efeitos tóxicos nos seres vivos. CH,COo-(aq) + H,o (r') ;::± CH,COoH (aq) + oW(aq)
Z. 2.1 Esta ide ia deixou de ser aceite, uma vez que os tendo por isso um comportamento de uma base fraca,
CFC são compostos quimicamente estavels na tropos- uma vez que a sua hidrolisação não é completa,
fera, No entanto, revelaram-se muito reativos a nível 2, (D). Ozinco só poder.i proteger o ferro se o seu poder re-
da estratosfera. Na estratosfera/camada de ozone, os dutorfor superior ao do ferro. Pelo mesmo motivo os iões
CFC sofrem a ação das radiações ultravioleta. Por ação ferro são oxidantes mais fortes do que os lões de zinco.
70
Grupo IV 2
v Gx m
m X _Ç) __ f =v 2
1. 1.1 (O). Uma voz que o trabalho de força de resistên - ' r r
cia do ar e desprezável. a energia mecânica mantém-
-se constante, O gráfico A adequar-se ia à energia
potencial e o gráfico O adequar-se ia à energia ciné-
tica,
1.2 (O). Pela conservação da enorgia mocãnica, tem-se 6,67 x 10-11 x S,98 x lO' "
que: 3,3 x 10' m/s
6.4 x lO' + 3,O x 10'
Grupo V
1. 1.1 (C). P LIt= f= 2090 x 6,0 s
." v' = 9,8 x 12 x 2 '" v = ,,"'2-=,3'"'S'-x""1-:0"" = lS,3m/s
ót P 20
1.3 (C). Depois de at ingir a altura máxima, a água cai 1.2 Sendo que a energia que não se dissipou corres-
sujeita à aceleração gravitica. Logo, a sua velocidade ponde à energia efetivamente utilizada no aqueci-
aumenta uniformemente ao longo do tempo, adqui- mento (energia útil).
rindo por isso movimento retilíneo uniformemente Q=m x c xlH
acelerado. "" Q=0,200 x 4,18x 10' x 2,0 =1, 7 x lO' J
2. 2,1 (O), A opção (A) é incorreta, uma vez que o par
ação-reação da força gravítica que atua no livro é a 1.3 Otermámetro de mercúrio é um Instrumento ana-
força que o livro exerce sobre o planeta Terra. As op- lógico, a incerteza associada às leituras nele
ções (8) e (C) são incorretas porque a aceleração gra- efetuadas determina-se pela metade da menor divi-
vítica é independente da massa dos objetos. A opção são, Assim. tem-se:
(O) é correta porque a força exercida pelo ch50 na 02
e
mesa não o par ação-reação da força gravítica que Incerteza = -t= 0,1 ' C
atua no corpo, pois ambas atuam no mesmo corpo
(possuem o mesmo ponto de aplicação). 8=(4,0 ± 0,1) ' C
2,2 Usando a equação das velocidades, tem-se que:
vy=VOy+ot GiUpO VI
71
,." ,
II I
",v,.=-4,9m/s
. 1.1 (A). Para haver produção de neve, é necessário v=JV 2, +V y2
haver diminuição da energia interna do sistema. [orno
a troca de calor com o exterior é praticamente nula, ." V = J8,0'·H-4.9)'
lal como é referido no texto, a diminuição de energia
"" v = 9,4 m/s
interna é feita pela perda de energia sob a forma de
trabalho. Logo, é o sistema que efetua trabalho sobre O alcance da água é de 3,9 m e o valor da velocidade
o exterior. com que a agua atinge o sola é de 9.4 m/s.
1.2 Deposição (ou sublimação, pela passagem da água " 2.1 (O). As opções (A) e (8) são incorretas pois, apesar
diretamente do estado gasoso para o estado sólido). do valor da velocidade e do valor da aceleração se
'_. 2.1 Para haver elevação máxima da temperatura, con- manterem constantes, a direção da velocidade e a di-
sidera-se que todo o trabalho realizado contribuiu reção da aceleração alteram-se a todo o momento. A
para o aumento da energia interna do sistema. opção (C) é incorreta pois a altura da cadeira altera-se
a todo o momento. Logo, a todo o momento altera-se
E/,,,,"", =Px M = 1,5x10' x 60x2 = 1.8x10' J
a sua energia potencial. A opção (O) é a correta pois,
EJCI1Ie":kl = EU'iI =1.8 x l0' J como o valor da velocidade se mantém constante. é
constante também a energia cinética da cadeira.
EIiIil =m x cxAT
60
2.2 T=-=15s
4
mx[ z'rxr
v=--
= ilT= 1,8xlO' T
5,Ox4,18xl0' = v= 2;r x 40 =16,8m/s
15
""<lT=8,6K
v'
2.2 A energia fornecida não é totalmente convertida a=-
, r
num aumento de energia interna. uma vez que hâ
perda de energia sob a forma de calor para o exterior. "" a, = = 7,1 m/s '
72
Determinação dos módulos dos desvios de cada valor 2.2 (8). A opção (A) é incorreta, pois o raio do catião
medido em relação ao valor mais provável: formado é inferior ao do átomo que lhe deu origem.
dI =15,18 - 5,191=0,01 V As opções (C) e (O) são incorretas, pois apesar de
d, = 15,20-5,191= 0,01 V ambos os iões terem a mesma configuração eletrô-
d, =15,21-5,191= 0,02 V nica, o Mg tem maior número de protões a exercer
d, =15,19-5,191=DV atração sobre os eletrões, pelo que o raio do ião mag-
nésio é inferior ao raio do ião sódio. A opção (B) está
ds =15,20-5,191=0,01 V
correta pois, de uma forma geral, entre elementos do
d, =15,16 - 5,191= 0,03 V
mesmo período o aumento da carga nuclear contribui
d 0,01+0,01+0,02+0+0,01+0,03 0,01 V para a diminuição do raio atómieo,
m 6
2.3 (C). Apesar de ter valores muito elevados, o hélio
O valor solicit ado pode ser apresentado pelo valor tem dois eletrões, pelo que existe a l.aenergia de io-
médio com o valor médio dos desvios, ou pelo valor
nização e a 2.' energia de Ionização para o átomo de
médio com o maior valor dos desvios.
hélio.
u= (5,19±0,01) V
ou Gru po II
U=(5,19±0,03)V !. 1.1 a ligação existente entre os átomos de
oxigénio é covalente dupla (ocorre com partilha de
1.2
dois pares de eletrões).
p=D xT 1.2 (D). A geometria da molécula de dióxido de car-
T 8,35 ·,·8,37+B,36+8,35+8,36+8,37 B,36A bono é linear porque o átomo central (C) estabelece
6 duas ligações covalentes e não possui dupletos não
p=D xT=5,19xB,36=43,4W ligantes. A geometria da molécula de água é angUlar
porque o átomo central (O) estabelece duas ligações
1.3 Uma das razões justificativas para a diferença
covalentes e possui dois dupletos não ligantes que re-
entre o valor experimental e o valor teórico pode ser
pelem os pares de eletrões ligantes.
o facto de o bloco em estudo não ser de cobre 100%
1.3 M(CH.,)= 16,01 glmol
puro. Outra razão justificativa para a diierença obtida
pode ser o facto de haver perdas de energia sob a M='!!.
forma de calor para o exterior através das paredes do n
bloco, Nesse sentido, o bloco não deveria ter sido co- m 3,00 x 10' 187 lO' I
locado diretamente sobre a bancada, mas sim reves- M 16,01 , x mo
tido por um material isolante como, por exemplo, a
L\H= -B90,4 x lO' x 1,87 x 10' =-l,66 x 10' J
cortiça.
o sinal negativo significa que são libertados l.66xl0 BJ
GnlllO 1\1 para o exterior.
1. 1.10 tH e o iH são isótopos. nH;O = 2 x nOl,
1.2 (8)
_ 2 moi
1 nH,o- N 602 :< 10Z3
mal
-;:-;:-0;--:;-;::"-
6,02 x 10-
,, " .
MH" =18,02 glmol
B
B , 1 5,2x10 x 10' J
E=5,2 x lO xlO x 6 ,02 x 10" 6,02 x 10"
m H, Q
. nu;o
1.3 (O)
= MHj O x nu"o
• Pela conservação do número de protões, tem-se que:
2+1= x+1<=> x =2 18,02 x 2
Ç:;) mll;D 5,02 x l0 B g
• Pela conservação do número de massa, tem-se que:
3+1=y+0<=>y=4 1.4 (A). Pela estequiometria da reação química, tem-se
.. O elemento que tem 2 como número atômico ó o He. que:
2. 2,1 Na': 1s' 2s' 2p'
Mg" : 1s' 2s' 2p' C. 2.1 Por exemplo: inflamável, tóxico por inalação, pro-
O elemento com a mesma configuração eletrônica voca lesões graves na pele, nos olhos e nos pulmões,
destes iões é o gás nobre Ne (néon). consoante o tempo de exposição e/ou a concentração.
I
73
J
2.2 (A). óH:::: - :L E'KJ Itlf'[Idutas] ' 1:1'111 ' 48·55)
74
I'
1.4 (D). A opção D é correta uma vez Que 1.3 M" ,.\.I = 30.0S glmol
EraUiaç,'iO = + ECIIlÓllcJ'
Grupo II IC
[F-JCf! x [H3D'] eq
75
r
lA De acordo com o gráfico 2 verifica-se que o pH do inicial são nulas. o que implica que a variação da ener-
ponto de equivalência é 8,5. Consultando a tabela 11. gia cinética é nula, Logo, AEm=AE p =W,. e, por-
•
tanto a fenolftaleína como o azul de timol são ade- tanto, e Independente do percurso seguido.
quados para esta titulação, uma vez que o pH do A opção C é correta porque, tal como indicado ante-
ponto de equivalência (8,5) está contido na zona de riormente. o trabalho da força externa é indepen-
viragem dos dois indicadores. No entanto, o azul de dente do percurso seguido. Para o percurso BC a
tlmol é o indicador mais adequado porque a sua zona distância percorrida é maior, logo para o mesmo valor
de viragem (8,0-9,6 ) é mais estreita do que a zona do trabalho realizado pela força exterior, menor terá
de viragem da fenolftaleína (8,0-10,0), sendo por isso de ser a intensidade da força externa.
um indicador âcido-base mais preciso. 1.2 (6). AEm = IlEp + IlE, Como o corpo parte do re-
pouso no ponto Be fica em repouso no ponto Ctanto
Grufl O IV a velocidade final como a inicial são nulas, o que im-
1. 1,10 sistema GPS é descrito em termos de três com- plica que a variação da energia cinética é nula. Logo,
ponentes: componente do utillzador, componente es- AEm=AEp
pocial e a componente de controlo, co óEm=mg(h,-h,)
1.2 Como os dois ciclistas se movimentam com a Como h, =0
mesma velocidade e esta é constante, a distância que AEm=mgh
os separa pode ser calculada por:
1.3 (8). Quando o corpo é largado do ponto Ce segue
Ax
v <=> Llx lf x ót o percurso até B. considerando a ausência de atrito, a
M
força resultante tem como valor da componente tan-
." Ax = 15 x 40=600m
gencial o peso. Como o peso é constante, também é
Se o ciclista que se encontra mais afastado está a 8 km constante a aceleração sentida pelo corpo. Desta
I, da meta, ou seja 8000 m, a distância do outro ciclista forma ficará animado com movimento retilíneo unifor-
à meta pode ser calculada por: memente acelerado.
8000 - 600 = 7400 m lA Durante a descida só atuam no corpo forças con-
1.3 Os ciclistas usam folhas de papel debaixo do equi- servativas (forças internas), nomeadamente o peso e
pamento porque o papel possui uma baixa condu ti vi- a reação normal. Oeste modo existe conservação da
dade térmica, logo funciona como um bom isolador energia mecânica, pelo que a energia mecânica em C
térmico. Desta forma, reduz as perdas de energia sob é Igual à energia mecânica em B.
a forma de calor do corpo do ciclista para o exterior.
1.4 (B). Quando uma bicicleta se desloca numa traje- 1
tória retilínea, a velocidade linear é igual para ambas z
::::m x g x h+ x mx v2
as rodas. Como v:: wr, tem-se que. quando o raio da 1
roda de trás se reduz para metade, a velocidade an- ." E"" =10,O x lOx2,O+'2 x lO x O'
gular duplica de forma que a velocidade linear se man- ."E"" J
tém constante.
2 . Se a inclinação da espira variar, a area da espira Que E", = Em, =2,Oxl0' J
vai ser atravessada pelo campo magnético vai Vari<lf, 1.5 Para que o trabalho do peso fosse nulo o corpo teria
o que vai provocar uma variação do fluxo magnético. de se deslocar numa superflcle horizontal, pois dessa
Havendo variação de fluxo magnético na espira. forma o peso e o deslocamento têm direções perpen-
induz-se desta forma uma força eletromotriz. diculares (o peso teria direção vertical e o desloca-
mento teria direção horizontal). Como W = Fdcosa, se
rU(J o V IX = 90' , então W, = OJ.
76
ProposíUJJS de tresolução
lA De amrdo mm o gr.ifico 2 verifica-se que o pH do inicial são nulas, o que implica que a variação da ener-
ponto de equivalência é 8.5. Consultando a tabela 11. gia cinética ê nula. Logo, âEIII =llEp=WF.. e, por·
tanto a fenolftaleína (orno o azul de timoI são ade- tanto. é Independente do percurso seguido.
quados para esta titulação. uma vez que o pH do A opção C é correta porque. tal como indicado ante-
ponto de equivalência (8.5) está contido na zona de riormente, o trabalho da força externa é indepen·
viragem dos dois indicadores. No entanto. o azul de dente do percurso seguido. Para o percurso BC a
timol é o indicador mais adequado porque a sua zona distância percorrida é maior, logo para o mesmo valor
de viragem (8.0-9.6 ) é mais estreita do que a zona do trabalho realizado pela força exterior. menor terá
de viragem da fenolftaleína (8.0-10.0). sendo por isso de ser a intensidade da força externa.
um indicador ácido-base mais preciso. 1.2 (8). "Em =llE, + llE, Como o corpo parte do re-
pouso no ponto 8e fica em repouso no ponto C. tanto
Irupo 1\1 a velocidade final como a inicial são nulas, o que im-
1. 1.10 sistema GPS é descrito em termos de três com- plica que a variação da energia cinética é nula. Logo,
ponentes: componente do utillzador. componente es- llEm = llE,
poeial e a mmponente de controlo. ... llEm=mg(h,-h,)
1.2 (orno os dois ciclistas se movimentam com a Como h, =O
mesma velocidade e esta é constante. a distância que llEm=mgh
os separa pode ser calculada por:
1.3 (B). Quando o corpo é largado do ponto C e segue
llX
V=-e:>óx=vxót o percurso até a, considerando a ausência de atrito, a
M força resultante tem como valor da componente tan-
... llX=lS x 40=600m
geneial o peso. Como o peso é constante. também é
I
Se o ciclista que se encontra mais afastado está a 8 km constante a aceleração sentida pelo corpo. Desta
\! da meta. ou seja 8000 m. a distância do outro eiclista forma ficará animado com movimento retilíneo unifar·
à meta pode ser calculada por: memente acelerado.
8000 - 600 = 7400 m lA Durante a descida só atuam no corpo forças con-
1.3 Os ciclistas usam folhas de papel debaixo do equi- servativas (forças internas), nomeadamente o peso e
pamento porque o papel possui uma baixa condutivl- a reação normal. Deste modo existe conservação da
dade térmica. logo funciona como um bom isolador energia mecânica, pelo Que a energia mecânica em [
térmico. Desta forma, reduz as perdas de energia sob é Igual à energia mecânica em B.
a forma de calor do corpo do ciclista para o exterior. EI71.' =EI!tJ
1.4 (8). Quando uma bicicleta se desloca numa traje- 1
tória retilínea, a velocidade linear é igual para ambas
as rodas. Como v = "'r. tem-se que, quando o raio da 1
roda de trás se reduz para metade. a velocidade an- ... E"" =1O.O x lO x 2.0 + 2'x10 x O'
gular duplica de forma que a velocidade linear se man-
... E"" =2.0 x 10' J
tém constante.
2. Se a inclinação da espira variar, a área da espira que E" = Em, =2.0 x 10' J
vai ser atravessada pelo campo magnétiCO vai variar, 1.5 Para que o trabalho do peso fosse nulo o corpo teria
o que vai provocar uma variação do fluxo magnético. de se deslocar numa superffcle horizontal, pois dessa
Havendo variação de fluxo magnêtico na espira, forma o peso e o deslocamento têm direções perpen-
induz-se desta forma uma força eletromotriz. diculares (o peso teria direção vertical e o desloca-
mento teria direção horizontal). Como W= Fdcosa. se
Grup o V O{ 90', então W, = OJ.
1. 1.1 (C). A opção A é incorreta uma vez que a variação
da energia potenCial nos dois percursos indicados é a Grupo VI
mesma porque as alturas iniciais e finais são iguais, 1. 1.1 (A). A temperatura ambiente é a registada antes
llE, =mg(h,-h,) . do arrefecimento da água com os blocos de gelo, e
A opção 8 é incorreta uma vez que W; = -óEp ' Se llEr também a temperatura para a qual a água tende de-
é a mesma nos duas situações o trabalho do peso pois dos cubos de gelo terem fundido.
também. 1.2 Quanto maior for a temperatura da água maior é
A opção Oé incorreta porque llEm = llE, + óE, e mmo a diferença entre a temperatura da água e a tempe-
o corpo parte do repouso do ponto B e fica em ratura dos blocos de gelo. pelo que a transferência de
repouso no ponto C. tanto a velocidade final como a energia da água para os blocos de gelo é mais rápida.
76
Quanto maior for a temperatura da água menor é a di- (págs.56-63)
ferença entre a temperatura da água e a temperatura
do meio exterior, pelo que a transferência de energia iruf10 !
do meio exterior para a água é mais lenta.
1. 1.1 Dispersão da luz branca.
À medida que a temperatura da água diminui, menor
1.2 (B) A luz solar é uma luz branca poli cromática, isto
é a diferença entre a temperatura da água e a tempe-
é, constituída par radiações de diferentes cores, que
ratura dos blocos de gelo, pelo que aqui as transfe-
constituem o espetro visível da luz branca. Newton
rências energéticas são sucessivamente mais lentas.
verificou que a IU2 solar era uma mistura de várias
A diferença entre a temperatura da água e a tempe-
cores quando num dos lados do prisma Incidiu luz
fatura do meio exterior é maior, pelo Que aqui as
solar (luz branca) e do outro lado saiu um feixe de luz
transferências energéticas são sucEssivamente mais
colorida.
rápidas. Desta a forma, a temperatura da água de-
1.3 Uma situação da Natureza que acorre com base
cresce a uma taxa temporal cada vez mais baixa.
1.3 (D), A opção D equivale a afirmar que a energia
no fenómeno evidenciado no texto é o arco-íris.
2. A propriedade das ondas que permite que tal situação
recebida pela água sob a forma de radiação e sob a
forma de calor do exterior é ligeiramente superior à aconteça é a difração e está associada à capacidade
energia transferida sob a forma de calor da água para que as ondas possuem em contornar os obstáculos. O
os blocos de gelo. Logo, a temperatura da água au- fenómeno da difração só ocorre de forma apreciável
menta ligeiramente, como se pode verificar no gráfico. quando a ordem de grandeza do comprimento de
A opção A está incorreta porque quanto maior for o onda da radiação é a mesma das dimensões do obs-
diferencial de temperatura entre um sistema e o meio táculo. Pode ocorrer com qualquer tipo de ondas, me-
exterior, maior é a velocidade de transferência de cânicas ou eletromagnéticas, no entanto as ondas
energia sob a forma de calor. sonoras (e as eletromagnéticas de maior comprimento
A opção B está incorreta porque não é o gelo que de onda) contornam com facilidade obstáculos de
transfere energia sob a forma de calor para a agua, grandes dimensões, pais possuem maiores compri-
uma vez que a temperatura da gelo é mais baixa e as mentos de onda. Desta forma, propagam-se em todas
tran<lerências de energia sob a forma de calor dão-se as direções, o que permite que consigamos ouvir uma
de corpos a uma temperatura mais elevada para pessoa que se encontra numa divisão afastada de
pos a uma temperatura mais baixa, onde nos encontramos, mesmo que não a estejamos
A opção C está incorreta dado que, se a energia rece- a ver. As ondas eletromagnéticas também podem so-
bida pela água sob a forma de radiação e sob a forma frer difração, mas é mais diffcil porque de uma forma
de calor fosse ligeiramente menor da que a energia geral, para as observações do dia a dia, a ordem de
transferida sob a forma de calor da água para os blo- grandeza das dimensões dos obstáculos é superior à
cos de gelo, a temperatura da água iria diminuir, a que do comprimento de onda da radiação.
não sucede.
1.4 (C). Mantendo-se as condições exteriores, tem-se Gmp li
a mesma quantidade de gelo para ser fundida. Por L 1.1 (D). O valor da força centrlpeta é calculado através
isso, a calor absorvido pelos blocos de gelo vai ser o
da expressão:
mesmo que na situação anterior. O arrefecimento da
Fc = mmouelo x v2r
água é dado pela transferência de calor desta para os
'" F, = 7,26 x 2522
blocos de gelo. No entanto, a quantidade de água
1.2 A força exercida pelo martelo no homem e a força
nesta situação é superior à in1clal, uma vez que já
exercida pelo homem no martelo constituem o cha-
tém os três blocos de gelo inicialmente adicionados,
mado par ação-reação. Como tal, possuem a mesma
que entretanto se encontram à temperatura am-
intensidade, a mesma direção, sentidos opostos e
biente. Como a energia tran<lerida pela água para os
pontos de aplicação em corpos diferentes. A força
cubos de gelo é a mesma, mas a quantidade de água
exercida pelo martelo no homem tem o ponto de apli-
é maior, menor será a variação de temperatura
cação no homem e a força exercida pelo homem no
tida pela água relativamente à situação inicial.
martelo tem o ponto de aplicação no martelo.
1.3 Pelo teorema da energia cinética tem-se:
t1Ec=E't -Ec,
1
fiE, = Z'x mx{v; - v;)
77
Grupo IV
"",:,.E
, 2 1. 1.1 Oeteção de radiação cósmica de fundo, expansão
"" ':"E, =2,27 x 10' J do Universo, abundância dos elementos mais leves
(hldrogénio e hélio).
I Wn. =M, =2,27x10' J 1,2 O ano-luz corresponde adistância percorrida pela
I luz durante um ano, logo 8,26 a.1. corresponde " dis-
1.4 (A). W, = -Mp
IiEP =EPJ -Ep, tância percorrida pela luz durante 8,26 anos.
1 an9 =365 dias x 24 horas X 60 min X 60 s =
"" IiE, =mxgx(h, -hi )
= 31 536 000 = 3,15 X lO' 5
""dE, =4,O x gx(1,80-0)
8,26 anos = 8,26 x 3.15 x lO' = 2,60 x 10' s
""t,Ep =4,O xgx1,80J d
c=-
W,=-dE, =-4,O x g x 1,80J l1t
d= ex ôt
2. 2.1 (O). A opção O é a correta, uma vez Que o '" d = 3,00 x 10' x 2.60 X 10'
ar aquece torna·se menos denso, tendo por ISSO um "" d = 7,8 X 1016 m
movimento ascendente enquanto o ar frio tem um 1.3 (C). ,8e -ls' 2s', situa-se no segundo periodo e
movimento descendente. A estes movimentos cíclicos
I' damos o nome de movimentos de convecção.
2.2 As opções A e 8 são erradas porque a força resul-
no segundo grupo da tabela periódica.
sC -ls' 2s' 2p' , situa-se no segundo periodo e no dé-
cimo quarto grupo da tabela periódica.
tante pode ser nula durante uma fase de descida. al :r ,O -1s' 2s' 2p' , situa-se no segundo período e no dé-
não implica Que o corpo deixe de apenas
pllca Que mantenha a componente vertical da veloCi- cimo sexto grupo da tabela periódica.
78
\
I
sobre os eJetrões do que o núcleo do ião F-e o núcleo Pela estequiometria da reação tem-se que:
do ião F' exerce maior atração sobre os eJetrões do = O,185mol
que o núcleo do ião O' ·.
o logo o ião oz- tem um raio superior ao do ião F- e o n," =0,185mol
ião F- tem um raio superior ao do átomo de néon.
( = n"", = 0,185mol 0,370molidm'
Logo, a sequêncla correta, por ordem decrescente do ,.,c" V. 0,500 dm'
CU(' 1
raio do ião fluoreto, do átomo de néon e do ião óxido
é R(O'·) ) R(F·) ) R(Ne). mpUfa2n = nZn x MZrl
2.1 (1\). A opção B é incorreta porquc 05 l5a5cs mais m r.ur3Zn = 0,185 x 65,39"" 12,1
abundantes da atmosiera primitiva eram o dióxido de
carbono e o vapor de água. GP(%)= m"", x 100% = 90%
As opções C e O são incorretas porque a atmosfera ml DIJI
79
% (mim) - -"- x 100
m 1.4 (B). Os colo ides provocam a difusão da luz quando
m" são atravessados por um feixe. fenómeno designado
por efeito de Tyndall. Assim. é posslvel observar o
msr == Of (m'l' ) x 100 percurso da luz através de um coloide. ao contrario do
10 mm
que acontece numa solução. (orno neste caso se trata
1,118
",m" = - - x lOO=1.32 g de uma solução de cloreto de potâssio, o feixe não foi
85.0
visuallzado através da solução. uma vez que não ocor·
1.3 (C). Fatordediluição=f=
reu o efeito de Tyndall.
[ WliÇã:J (crw:enll"adJ 1.5 (C). I(CI é constituldo pelos iôes 1(' e CI-.
di n
f c 'lntt.'tãiHan:cll1f.llb 0.150 =20 V"
CscllllãD dlllriaJ 0.0075 ",n,a=0.150 x lDO.O x 10" mal
= n,o=n,_ = na- =0.150 x lOO.O x lO" mal
(:::;) X .. = )(
=nt;. +ncr =D.lS0 x l00,O x l0-1 x 2 moi
V C X
C
soTtlt50 Como N=n x N,
0,00750 x 200.0 10.0cm'
0.150
N"",,,,.., =0.150 x 100,O x lO" x 2 x 6.02x10" iôes
80
\
Exames
EXAME FINAL NACIONAL DO ENSINO SECUNDÁRIO
Prova Escrita de Física e Química A
11.º Ano de Escolaridade
Decreto-Lei n.º 139/2012, de 5 de julho
2014
VERSÃO 1
Não é permitido o uso de corretor. Deve riscar aquilo que pretende que não seja classificado.
FORMULÁRIO
• Conversão de temperatura (de grau Celsius para kelvin) ....................................... T = i + 273,15
T – temperatura absoluta (temperatura em kelvin)
i – temperatura em grau Celsius
m
• Densidade (massa volúmica) .......................................................................................... t = —
m – massa V
V – volume
Número atómico
3 4 5 6 7 8 9 10
Li Be Elemento B C N O F Ne
6,94 9,01 10,81 12,01 14,01 16,00 19,00 20,18
Massa atómica relativa
11 12 13 14 15 16 17 18
19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36
K Ca Sc Ti V Cr Mn Fe Co Ni Cu Zn Ga Ge As Se Br Kr
39,10 40,08 44,96 47,87 50,94 52,00 54,94 55,85 58,93 58,69 63,55 65,41 69,72 72,64 74,92 78,96 79,90 83,80
37 38 39 40 41 42 43 44 45 46 47 48 49 50 51 52 53 54
Rb Sr Y Zr Nb Mo Tc Ru Rh Pd Ag Cd In Sn Sb Te I Xe
85,47 87,62 88,91 91,22 92,91 95,94 97,91 101,07 102,91 106,42 107,87 112,41 114,82 118,71 121,76 127,60 126,90 131,29
55 56 72 73 74 75 76 77 78 79 80 81 82 83 84 85 86
57-71
Cs Ba Hf Ta W Re Os Ir Pt Au Hg T Pb Bi Po At Rn
Lantanídeos
132,91 137,33 178,49 180,95 183,84 186,21 190,23 192,22 195,08 196,97 200,59 204,38 207,21 208,98 [208,98] [209,99] [222,02]
57 58 59 60 61 62 63 64 65 66 67 68 69 70 71
La Ce Pr Nd Pm Sm Eu Gd Tb Dy Ho Er Tm Yb Lu
138,91 140,12 140,91 144,24 [145] 150,36 151,96 157,25 158,92 162,50 164,93 167,26 168,93 173,04 174,98
GRUPO I
Em 1831, Michael Faraday (1791-1867), um dos mais extraordinários homens do século XIX, descobriu
a indução eletromagnética. Este fenómeno, na sua impressionante simplicidade, pode ser observado com
uma montagem semelhante à representada na Figura 1:
liga-se um galvanómetro G (aparelho que indica a passagem G
de corrente elétrica) a uma bobina B (fio condutor enrolado
em espiral) e introduz-se, ao longo dessa bobina, uma barra
magnetizada M. Imediatamente a agulha do galvanómetro
se desloca, provando, assim, que o fio é percorrido por
uma corrente elétrica, embora na montagem não exista
M
nem pilha, nem gerador de qualquer espécie. O simples
movimento da barra magnetizada dá origem à corrente elétrica. B
Só existe corrente elétrica no fio enquanto a barra se move. Se
a barra parar, a agulha do galvanómetro regressa imediatamente Figura 1
a zero.
(D) uma barra magnetizada em movimento pode originar uma corrente elétrica.
3. Numa experiência semelhante à descrita no texto, o módulo da força eletromotriz induzida nos terminais
da bobina será tanto maior quanto
(A) menor for o número de espiras da bobina e menor for a área de cada espira.
(B) menor for a área de cada espira da bobina e mais rápido for o movimento da barra magnetizada.
(C) maior for o número de espiras da bobina e mais rápido for o movimento da barra magnetizada.
(D) maior for o número de espiras da bobina e menor for a área de cada espira.
GRUPO II
Considere que uma barra de alumínio, de massa 700 g e, inicialmente, a 25,0 °C, é aquecida.
1. Que energia é necessário fornecer à barra, para que a sua temperatura aumente de 25,0 °C para 27,0 °C?
(A) (2,0 × 897) J (B) (1,4 × 897) J (C) e 897 o J (D) c 897 m J
2,0 1,4
Quantas vezes é que a potência da radiação emitida pela superfície da barra à temperatura de 200 °C (473 K)
é superior à potência da radiação emitida pela superfície da barra à temperatura de 25 °C (298 K)?
3. Admita que é transferida energia para a barra de alumínio considerada a uma taxa temporal constante de
1,1 kW.
Determine o tempo que a barra demora a fundir completamente, a partir do instante em que atinge a
temperatura de 660 °C, admitindo que a totalidade da energia transferida contribui para o aumento da
energia interna da barra.
GRUPO III
Com o objetivo de investigar a dissipação de energia em colisões de bolas com o solo, um grupo de alunos
realizou uma atividade laboratorial, na qual deixou cair bolas de diferentes elasticidades.
1. A tabela seguinte apresenta a altura máxima atingida por uma dessas bolas, após o primeiro ressalto no
solo, em três ensaios consecutivos, nos quais a bola foi abandonada sempre de uma mesma altura.
1.º 0,52
2.º 0,52
3.º 0,54
Apresente o resultado da medição da altura máxima atingida pela bola, após o primeiro ressalto, em
função do valor mais provável e da incerteza relativa (em percentagem).
2.1. Na tabela seguinte, estão registadas as alturas máximas atingidas, em sucessivos ressaltos, por uma
bola que foi inicialmente abandonada a 1,20 m do solo.
1.º 0,82
2.º 0,56
3.º 0,38
4.º 0,27
Para determinar o coeficiente de restituição, e, na colisão da bola com o solo, comece por apresentar
uma tabela, na qual registe, para cada um dos ressaltos, a altura de queda, hqueda , e a altura máxima
atingida pela bola após o ressalto, hapós .
Calcule o coeficiente de restituição, e, na colisão da bola com o solo, a partir da equação da reta que
melhor se ajusta ao conjunto de valores registados nessa tabela.
2.2. Os alunos determinaram um coeficiente de restituição de 0,76 na colisão de uma bola X com o solo
e um coeficiente de restituição de 0,65 na colisão de uma bola Y com o solo.
(A) cerca de 76% da energia mecânica do sistema bola X + Terra é dissipada na colisão com o solo.
(C) cerca de 35% da energia mecânica do sistema bola Y + Terra é dissipada na colisão com o solo.
(D) a percentagem da energia mecânica dissipada na colisão com o solo é menor no caso do sistema
bola X + Terra.
Figura 2
1.1. Considere duas situações distintas:
→
Nos esquemas seguintes, o vetor a I representa a aceleração da criança na situação I.
→
Em qual dos esquemas o vetor a II pode representar a aceleração da criança na situação II ?
(A) (B)
a→II
→ →
aI → aI
a II
I II I II
(C) (D)
→
a II
→
→ a II →
aI aI
I II I II
1.2. Considere que a criança, de massa 30 kg, demora 2,1 s a percorrer a secção inclinada do escorrega.
Calcule a intensidade da resultante das forças que atuam na criança, na situação considerada.
Figura 3
2.1. Se um cavalinho efetuar quatro rotações por minuto, o módulo da sua velocidade angular será
GRUPO V
1.2. Quantos eletrões se encontram em orbitais caracterizadas pelo número quântico secundário l = 0 ,
nesse átomo?
n En / J
1 -2,18 × 10-18
2 -5,45 × 10-19
3 -2,42 × 10-19
4 -1,40 × 10-19
2.1. Qual é a energia mínima necessária para remover o eletrão de um átomo de hidrogénio no estado
fundamental?
2.2. Considere um átomo de hidrogénio no estado fundamental, no qual incide radiação de energia
1,80 × 10-18 J.
Conclua, justificando, se ocorre, ou não, transição do eletrão.
2.3. As transições eletrónicas no átomo de hidrogénio originam riscas diferenciadas nos espectros
atómicos deste elemento.
O espectro de emissão do átomo de hidrogénio na região do visível apresenta, entre outras riscas,
uma risca a uma energia de 4,84 × 10-19 J.
Considerando a transição que origina essa risca, a energia do nível em que o eletrão se encontrava
inicialmente pode ser calculada pela expressão
Considere que se introduziu, num reator com a capacidade de 1,00 L, uma mistura de nitrogénio, hidrogénio
e amoníaco, em fase gasosa, em diferentes concentrações.
O gráfico da Figura 4 representa a evolução, ao longo do tempo, t, das concentrações, c, dessas substâncias,
à temperatura T .
c / mol dm−3
0,500
0,400
H2
0,367
0,200
N2
0,156
0,139
NH3
0,050
0 t1 t
Figura 4
(A) 7,1 × 10 -2
(B) 6,7 × 10 -2
(C) 3,6 × 10 -1
(D) 2,1 × 10 -1
(D) são absorvidos 92 kJ por cada duas moles de NH3(g) que se formam.
7. Qual das opções seguintes pode representar um modelo tridimensional da molécula de NH3 que evidencie
as ligações que se estabelecem entre os átomos?
(A) (B)
(C) (D)
1. Considere uma solução aquosa de amoníaco, de concentração 0,10 mol dm-3, cujo pH, a 25 ºC, é 11,1.
1.1. Verifique que a ordem de grandeza da constante de basicidade do NH3(aq), à mesma temperatura,
é 10-5.
1.2. Retiraram-se 50,0 cm3 da solução aquosa de amoníaco referida e transferiu-se esse volume de
solução para um balão volumétrico de 250,0 mL, adicionando-se, em seguida, água destilada até ao
traço de referência do balão.
FIM
GRUPO I GRUPO V
1. ................................................... 5 pontos 1.
2. ................................................... 5 pontos 1.1. ........................................... 5 pontos
3. ................................................... 5 pontos 1.2. ........................................... 5 pontos
4. ................................................... 5 pontos 2.
20 pontos 2.1. ........................................... 5 pontos
2.2. ........................................... 10 pontos
GRUPO II 2.3. ........................................... 5 pontos
1. ................................................... 5 pontos 30 pontos
2. ................................................... 5 pontos
3. ................................................... 10 pontos GRUPO VI
20 pontos 1. ................................................... 5 pontos
2. ................................................... 5 pontos
GRUPO III 3. ................................................... 15 pontos
1. ................................................... 10 pontos 4. ................................................... 5 pontos
2. 5. ................................................... 10 pontos
2.1. ........................................... 15 pontos 6. ................................................... 5 pontos
2.2. ........................................... 5 pontos 7. ................................................... 5 pontos
30 pontos 50 pontos
( )
Esta equação pode ser escrita como: níaco, NH3, é igual a 2. Logo, ∆H refere-se a duas
2 En,inicial = 4,84 × 10−19 J + −5,45 × 10−18 J moles de NH3.
⎛ perímetro da circunferência ⎞
⎝⎜ tempo que demora a percorrer a circunferência ⎠⎟ 5. cotação: 10 ;
ac = Grupo VI
r Segundo o Princípio de Le Châtelier, um aumento de
2 1. cotação: 5
⎛ 2π r ⎞ temperatura favorece a transformação que contraria
⎜⎝ 15 ⎟⎠ No intervalo de tempo [0, t1], a concentração de H2 esse aumento de temperatura.
= diminuiu de 0,500 mol/L para 0,400 mol/L. Aumentando a temperatura do sistema, fornece-se
r
2 Portanto, a variação da concentração foi: energia ao sistema. Como a reação direta (formação
⎛ 2π ⎞ 2 –0,100 mol/L
⎜⎝ 15 ⎟⎠ r de NH3) é exotérmica, o aumento de temperatura fa-
= 2. cotação: 5 vorece a reação endotérmica, que é a reação inversa
r (formação de H2 e de N2).
2 (B)
⎛ 2π ⎞ Portanto, o aumento de temperatura aumenta a con-
=⎜ r A fração molar de NH3 é o quociente entre a quanti-
⎝ 15 ⎠⎟ dade de matéria de NH3 e a quantidade de matéria de centração de H2 e de N2, diminuindo a concentração
todas as espécies químicas no sistema: de NH3.
Portanto, quanto maior for o raio, maior será a acele-
ração centrípeta. 0,05 mol 5 6. cotação: 5
Como o cavalinho A tem uma trajetória com maior =
0,500 mol + 0,200 mol + 0,050 mol 50 + 20 + 5 (D)
raio, é esse que tem maior aceleração centrípeta. Notação de Lewis: cerne do átomo representado pelo
5
Grupo V = simbolo químico e eletrões de valência representados
75
por pontos e, ou, cruzes.
1. = 0,067
7. cotação: 5
1.1. cotação: 5 = 6,7 × 10−2
(A)
(C) 3. cotação: 15 Molécula de amoníaco: um átomo de N ligado a 3
O nitrogénio N (ou azoto) tem n.º atómico 7. átomos de H; as opções (B) e (C) não fazem sentido.
A configuração eletrónica do nitrogénio no estado Estequiometria da reação, variações das concen-
A molécula de amoníaco tem uma geometria pira-
fundamental é: trações na reação e variações das quantidades de
midal. Apenas a opção (A) representa uma estrutura
(1s)2 (2s)2 (2px)1 (2py)1 (2pz)1 matéria:
piramidal.
Há 5 orbitais, três das quais com energias iguais. N 2 (g) + 3 H 2 (g) ! 2 NH 3 (g)
Grupo VII
1.2. cotação: 5 1 mol 3 mol 2 mol 1.
(C)
As orbitais com número quântico secundário l = 0 volume do reator: 1 L 1.1. cotação: 10 ;
são as orbitais do tipo s. concentrações no início da reação: A concentração do ião hidrónio na solução de amo-
Há, pois, 2 + 2 = 4 eletrões em orbitais s. níaco é:
0,200 mol/L 0,500 mol/L 0,050 mol/L
2. ⎡ H O+ ⎤ = 10−pH
quantidades de matéria no reator de 1 L no ⎣ 3 ⎦
2.1. cotação: 5 ;
início da reação: = 10−11,1
No estado fundamental, no átomo de hidrogénio,
n = 1.
0,200 mol 0,500 mol 0,050 mol = 7,943× 10−12 mol/L
A energia do eletrão neste nível de energia é: concentrações no final da reação: Na solução aquosa de amoníaco, tem-se, para o
–2,18 × 10–18 J. produto iónico da água:
Portanto, é necessário que cada fotão tenha a energia 0,156 mol/L 0,367 mol/L 0,139 mol/L
K w = ⎡ H 3O+ ⎤ × ⎡OH − ⎤
de 2,18 × 10–18 J para poder arrancar o eletrão ao ⎣ ⎦ ⎣ ⎦
quantidades de matéria no reator de 1 L no final
átomo, de acordo com a teoria de Bohr. da reação: 1,0 × 10 = 7,943× 10 × OH − ⎤
−14 −12 ⎡
⎣ ⎦
2.2. cotação: 10
0,156 mol 0,367 mol 0,139 mol Donde:
De acordo com a teoria de Bohr, os eletrões do
−14
átomo de hidrogénio apenas podem transitar entre variação das quantidades de matéria no reator ⎡OH − ⎤ = 1,0 × 10
níveis de energia quantizados, discretos, com valores de 1 L: ⎣ ⎦ 7,943× 10−12
bem definidos. –0,044 –0,133 mol +0,089 mol = 1,26 × 10−3 mol/L
Se um eletrão no estado fundamental recebesse a
energia 1,80 × 10–18 J de um fotão, a sua energia Reagente limitante: Tendo em conta a estequiometria da reação e des-
passaria a ser: De acordo com a estequiometria da reação, 1 mol de prezando a autoionização da água, podemos concluir
N2 reage com 3 mol de H2. que [OH−] = [NH4+]. Por outro lado, a concentração
−2,18 × 10−18 J + 1,80 × 10−18 J = −0,38 × 10−18 J
No início, no reator há 0,200 mol de N2. A quantida- de NH3 no equilíbrio é praticamente igual à concen-
= − 3,8 × 10−19 J de de H2 devia ser 3 × 0,200 mol = 0,600 mol, para tração de NH3 no início, porque a ionização do amo-
Consultando a tabela, conclui-se que não há nenhum se manter a proporção estequiométrica, e é apenas níaco é relativamente pequena. Assim, a constante de
nível de energia com este valor. Logo, os fotões 0,500 mol. O H2 é, pois, o reagente limitante. basicidade do NH3 é:
de energia 1,80 × 10–18 J não provocam transições Rendimento da reação: ⎡ NH + ⎤ × ⎡OH − ⎤
Kb = ⎣
De acordo com a estequiometria da reação, 3 mol de 4 ⎦ ⎣ ⎦
eletrónicas nos átomos de hidrogénio no estado
fundamental. H2 produzem 2 mol de NH3. ⎡⎣ NH 3 ⎤⎦
Portanto, se a reação fosse completa, 0,500 mol de
2.3. cotação: 5 H2 produziriam: 1,26 × 10−3 × 1,26 × 10−3
=
(A) 3 mol de H 2 0,500 mol de H 2 0,10
=
No caso do átomo de H, as transições para o nível 2 mol de NH 3 n = 1,59 × 10−5 ≈ 10−5
2 correspondem a riscas espectrais na zona da luz
visível, entre 400 nm e 700 nm. 0,500 mol × 2 mol 1.2. cotação: 5
n=
Consultando a tabela, observa-se que a energia do ní- 3 mol (A)
vel 2, o nível para onde se dá a transição do eletrão, é = 0,333 mol O volume aumenta 5 vezes, de 50,0 mL para
–5,45 × 10–19 J. Como se calculou na tabela acima, a partir dos dados 250,0 mL. Como a quantidade de soluto se mantém,
A energia da radiação emitida é a diferença entre a do gráfico, a quantidade de NH3 apenas aumentou a concentração diminui 5 vezes, de 0,10 mol/L para
energia do estado inicial e a energia do estado final: 0,089 mol. Portanto, o rendimento da reação é, em 0,02 mol/L = 2,0 × 10–2 mol/L.
E = En,inicial − En,final percentagem: 2. cotação: 5
E = En,inicial − E2 0,089 mol
× 100 = 27% NH 4 + (aq) + H 2O (l) ! NH 3 (aq) + H 3O+ (aq)
0,333 mol
A energia dos fotões da radiação da risca é, pois,
EXAME FINAL NACIONAL DO ENSINO SECUNDÁRIO
Prova Escrita de Física e Química A
11.º Ano de Escolaridade
Decreto-Lei n.º 139/2012, de 5 de julho
2014
VERSÃO 1
Não é permitido o uso de corretor. Deve riscar aquilo que pretende que não seja classificado.
FORMULÁRIO
• Conversão de temperatura (de grau Celsius para kelvin) ....................................... T = i + 273,15
T – temperatura absoluta (temperatura em kelvin)
i – temperatura em grau Celsius
m
• Densidade (massa volúmica) .......................................................................................... t = —
m – massa V
V – volume
Número atómico
3 4 5 6 7 8 9 10
Li Be Elemento B C N O F Ne
6,94 9,01 10,81 12,01 14,01 16,00 19,00 20,18
Massa atómica relativa
11 12 13 14 15 16 17 18
19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36
K Ca Sc Ti V Cr Mn Fe Co Ni Cu Zn Ga Ge As Se Br Kr
39,10 40,08 44,96 47,87 50,94 52,00 54,94 55,85 58,93 58,69 63,55 65,41 69,72 72,64 74,92 78,96 79,90 83,80
37 38 39 40 41 42 43 44 45 46 47 48 49 50 51 52 53 54
Rb Sr Y Zr Nb Mo Tc Ru Rh Pd Ag Cd In Sn Sb Te I Xe
85,47 87,62 88,91 91,22 92,91 95,94 97,91 101,07 102,91 106,42 107,87 112,41 114,82 118,71 121,76 127,60 126,90 131,29
55 56 72 73 74 75 76 77 78 79 80 81 82 83 84 85 86
57-71
Cs Ba Hf Ta W Re Os Ir Pt Au Hg T Pb Bi Po At Rn
Lantanídeos
132,91 137,33 178,49 180,95 183,84 186,21 190,23 192,22 195,08 196,97 200,59 204,38 207,21 208,98 [208,98] [209,99] [222,02]
57 58 59 60 61 62 63 64 65 66 67 68 69 70 71
La Ce Pr Nd Pm Sm Eu Gd Tb Dy Ho Er Tm Yb Lu
138,91 140,12 140,91 144,24 [145] 150,36 151,96 157,25 158,92 162,50 164,93 167,26 168,93 173,04 174,98
GRUPO I
Eis-nos diante desse divertimento popular chamado montanha-russa. Um carrinho, levado ao ponto mais
alto de uma linha de carris e aí abandonado à força da gravidade, cai, subindo e descendo depois pela linha
fantasticamente curva, dando aos que vão dentro dele todas as sensações violentas das súbitas mudanças
de velocidade… Partindo sempre do ponto mais alto, situado, por exemplo, a cem metros do chão, em parte
nenhuma do percurso alcança ponto mais alto do que aquele.
Vamos supor que alguém descobriu como eliminar totalmente as forças dissipativas e quer aplicar a sua
descoberta à construção de uma montanha-russa. Nessa construção, deve seguir uma regra muito simples:
não deve haver pontos situados a uma altura superior à do ponto de partida, embora a linha de carris possa ter
qualquer comprimento. Se o carrinho puder mover-se livremente até ao final da linha de carris, poderá, no seu
percurso, atingir várias vezes cem metros de altura, mas nunca poderá ultrapassar esse valor.
Nas montanhas-russas reais, não será assim: depois de abandonado, o carrinho nunca atingirá a altura do
ponto de partida, devido à ação das forças dissipativas.
1. No texto, são referidas «todas as sensações violentas das súbitas mudanças de velocidade».
2. Um carrinho, abandonado no ponto mais alto da linha de carris de uma montanha-russa em que as forças
dissipativas tenham sido totalmente eliminadas, passa no ponto mais baixo dessa linha, situado ao nível
do chão, com uma velocidade cujo módulo é
(B) depende do número de vezes que o carrinho atinge o ponto mais alto.
4. Explique porque é que, nas montanhas-russas reais, «depois de abandonado, o carrinho nunca atingirá a
altura do ponto de partida».
GRUPO II
1. A Figura 1 representa um plano inclinado, no topo do qual se abandonou uma bola. A bola desce o plano
com aceleração constante.
Considere que a bola pode ser representada pelo seu centro de massa (modelo da partícula material).
Figura 1
Na tabela seguinte, estão registados os tempos, t, que a bola demorou a percorrer distâncias, d,
sucessivamente maiores, sobre esse plano, assim como os quadrados desses tempos, t 2.
d/m t/s t 2 / s2
Calcule o módulo da aceleração da bola, no movimento considerado, a partir da equação da reta que
melhor se ajusta ao conjunto dos valores de d e de t 2 registados na tabela.
Considere que a bola pode ser representada pelo seu centro de massa (modelo da partícula material).
2.1. Considere um referencial unidimensional Oy, vertical, com origem no solo e sentido positivo de baixo
para cima.
Qual é o esboço do gráfico que pode representar a componente escalar da velocidade da bola, vy , em
relação ao referencial considerado, em função do tempo, t , desde o instante em que é abandonada
até chegar ao solo?
(A) vy (B) vy
0 0
t t
(C) vy (D) vy
0 0
t t
→
Em qual dos esquemas seguintes o vetor as representa a aceleração da bola no ponto da subida
situado à mesma altura?
"
as
(A) (B)
descida descida "
as
subida subida
"
ad "
ad
solo solo
"
as
"
ad "
ad "
as
solo solo
Com o objetivo de estabelecer o balanço energético de um sistema gelo + água líquida, um grupo de alunos
realizou uma experiência, na qual adicionou 30,0 g de gelo fragmentado, à temperatura de 0,0 ºC, a 260,0 g
de água líquida, a 20,0 ºC.
c água líquida (capacidade térmica mássica da água líquida) = 4,18 × 103 J kg-1 ºC-1
ΔH fusão gelo (variação de entalpia (ou calor) de fusão do gelo) = 3,34 × 105 J kg-1
1. Identifique a fonte e o recetor, quando se inicia o processo de transferência de energia que ocorre no
interior do sistema considerado.
2. Qual das expressões seguintes permite calcular a energia, em joules (J ), necessária para fundir
completamente o gelo?
3,34 × 10 5
(B) c mJ
0,0300
3,34 × 10 5
(D) c mJ
30,0
3. Com base nos resultados obtidos experimentalmente, os alunos estabeleceram o balanço energético do
sistema.
3.2. Os alunos calcularam a energia recebida pelo gelo, desde que este foi adicionado à água líquida até
toda a mistura ter ficado à mesma temperatura de 11,0 ºC, tendo obtido 1,140 × 104 J.
Calcularam também a energia cedida pela água líquida, inicialmente a 20,0 ºC, no mesmo intervalo de
tempo. Com base nos resultados obtidos, concluíram que, naquele intervalo de tempo, tinha ocorrido
transferência de energia entre o sistema considerado e o exterior.
A medição do índice de refração de soluções aquosas pode ser usada na determinação da concentração
do soluto. Esta técnica de análise quantitativa requer o traçado de curvas de calibração, que relacionam os
índices de refração, n, de soluções desse soluto com as respetivas concentrações, c.
A Figura 2 representa uma curva de calibração, obtida a partir de várias soluções aquosas de ácido
acético de diferentes concentrações. Os índices de refração das soluções, para uma determinada radiação
monocromática, foram medidos à temperatura de 20 ºC.
n
1,3520
1,3500
1,3480
1,3460
1,3440
1,3420
1,3400
1,3380
1,3360
1,3340
1,3320
0,00 0,50 1,00 1,50 2,00 2,50 3,00 3,50 4,00 4,50
c / mol dm−3
Figura 2
1. Das várias soluções aquosas de ácido acético a partir das quais se obteve a curva de calibração
representada na Figura 2, considere as soluções de concentração 0,50 mol dm-3 e 1,34 mol dm-3 .
Sobre cada uma dessas soluções, a 20 ºC, fez-se incidir um feixe, muito fino, da radiação monocromática
referida, segundo um mesmo ângulo.
(A) 1,34 mol dm-3 , e o ângulo de refração será menor na mesma solução.
(B) 1,34 mol dm-3 , e o ângulo de refração será maior na mesma solução.
(C) 0,50 mol dm-3 , e o ângulo de refração será menor na mesma solução.
(D) 0,50 mol dm-3 , e o ângulo de refração será maior na mesma solução.
3. Quando a luz se propaga numa solução de ácido acético e incide na superfície de separação entre a
solução e o ar, segundo um ângulo superior ao ângulo crítico, ocorre reflexão total da luz.
4. As soluções aquosas de ácido acético a partir das quais se obteve a curva de calibração representada na
Figura 2 foram preparadas a partir de uma solução inicial de concentração 4,50 mol dm-3.
(A) 9
(B) 5
(C) 4
(D) 2
5. A densidade de uma solução de ácido acético de concentração 0,50 mol dm-3 é 1,0025 × 103 g dm-3,
a 20 ºC.
Qual das expressões seguintes permite calcular a quantidade de ácido acético que existe em 100 g da
solução?
0,50 × 100
(A) c m mol (B) c 100
m mol
1,0025 × 10 3 0,50 × 1,0025 × 10 3
O ácido acético, CH3COOH(aq), é um ácido monoprótico fraco, cuja ionização em água pode ser traduzida
por
1. Nesta reação, podem ser identificados dois pares conjugados de ácido-base, segundo a teoria de
Brönsted-Lowry.
2. Considere uma solução aquosa de ácido acético de concentração 0,100 mol dm-3, à qual foi sendo
adicionada uma solução aquosa de hidróxido de sódio, NaOH(aq).
A tabela seguinte apresenta os valores de pH, a 25 ºC, da solução inicial e das soluções resultantes das
adições efetuadas, em função do volume total de NaOH(aq) adicionado.
Volume total de
pH
NaOH(aq) / cm3
0,00 2,88
10,00 4,16
25,00 4,76
40,00 5,36
50,00 8,73
2.2. Quando o volume total de NaOH(aq) adicionado é 40,00 cm3, verifica-se que a concentração
hidrogeniónica, em relação ao valor inicial, diminui cerca de
2.3. O ácido acético é um ácido fraco e, assim, a sua ionização em água ocorrerá em pequena extensão.
Conclua, justificando com base no Princípio de Le Châtelier, se a ionização deste ácido em água é
favorecida pela adição de NaOH(aq).
1. O ácido acético (M = 60,06 g mol-1) pode formar-se a partir do etanal, CH3CHO (M = 44,06 g mol-1),
segundo uma reação que pode ser traduzida por
1.2. Considere uma amostra impura de CH3CHO, de massa 1,0 × 103 g, que contém 64% (em massa) de
CH3CHO.
Qual das expressões seguintes permite calcular a massa, em gramas (g), de CH3COOH que se
poderia formar a partir da reação de todo o CH3CHO existente na referida amostra?
64 × 60,06 × 10 3
(A) c mg
44,06
0,64 × 60,06 × 10 3
(B) c mg
44,06
0,64 × 44,06 × 10 3
(C) c mg
60,06
64 × 44,06 × 10 3
(D) c mg
60,06
1.3. Admita agora que, noutras condições, o rendimento da reação considerada é 85%.
Determine a massa de CH3CHO que tem de reagir para que se possa obter, na prática, 15 g de
CH3COOH.
Apresente todas as etapas de resolução.
H
O
••
—
——
••
H — C — C
—
O — H
••
H
••
A molécula de CH3COOH apresenta, no total,
3. Quantos átomos de hidrogénio existem em 5,0 moles de moléculas de ácido acético, CH3COOH?
(A) 2,4 × 10 25
(B) 3,0 × 10 24
(C) 2,4 × 10 24
(D) 1,2 × 10 25
1. «Por oposição a estado fundamental, que é o estado natural dos átomos, existem estados que correspondem
à excitação dos átomos por fornecimento de energia.»
J. L. da Silva, P. F. da Silva, A Importância de Ser Eletrão, Lisboa, Gradiva, p. 99, 2009
1.2. Considere um átomo do elemento que pertence ao 2.º período e ao grupo 15 da tabela periódica.
Quantos valores diferenciados de energia apresentam os eletrões de valência desse átomo no estado
fundamental?
(A) Dois.
(B) Três.
(C) Quatro.
(D) Cinco.
Qual das configurações eletrónicas seguintes pode corresponder a esse átomo num estado excitado?
2. «Existem vários átomos cujas configurações eletrónicas de valência são semelhantes, diferindo apenas
no facto de envolverem diferentes números quânticos principais.»
J. L. da Silva, P. F. da Silva, A Importância de Ser Eletrão, Lisboa, Gradiva, p. 101, 2009
3. Explique porque é que a energia de ionização dos átomos dos elementos representativos da tabela
periódica diminui ao longo de um mesmo grupo (à medida que o número atómico aumenta).
FIM
GRUPO I GRUPO V
1. ................................................... 5 pontos 1. ................................................... 5 pontos
2. ................................................... 5 pontos 2.
3. ................................................... 5 pontos 2.1. ........................................... 10 pontos
4. ................................................... 15 pontos 2.2. ........................................... 5 pontos
30 pontos 2.3. ........................................... 10 pontos
30 pontos
GRUPO II
1. ................................................... 10 pontos
2. GRUPO VI
2.1. ........................................... 5 pontos 1.
2.2. ........................................... 5 pontos 1.1. ........................................... 5 pontos
20 pontos 1.2. ........................................... 5 pontos
1.3. ........................................... 10 pontos
GRUPO III 2. ................................................... 5 pontos
1. ................................................... 5 pontos 3. ................................................... 5 pontos
2. ................................................... 5 pontos 30 pontos
3.
3.1. ........................................... 5 pontos
3.2. ........................................... 15 pontos GRUPO VII
30 pontos 1.
1.1. ........................................... 5 pontos
GRUPO IV 1.2. ........................................... 5 pontos
1. ................................................... 5 pontos 1.3. ........................................... 5 pontos
2. ................................................... 10 pontos 2. ................................................... 5 pontos
3. ................................................... 5 pontos 3. ................................................... 10 pontos
4. ................................................... 5 pontos 30 pontos
5. ................................................... 5 pontos
30 pontos TOTAL ...................................... 200 pontos
2013
VERSÃO 1
Na folha de respostas, indique de forma legível a versão da prova (Versão 1 ou Versão 2).
A ausência dessa indicação implica a classificação com zero pontos das respostas aos itens de
escolha múltipla.
Não é permitido o uso de corretor. Em caso de engano, deve riscar de forma inequívoca aquilo
que pretende que não seja classificado.
Escreva de forma legível a numeração dos itens, bem como as respetivas respostas. As respostas
ilegíveis ou que não possam ser claramente identificadas são classificadas com zero pontos.
Para cada item, apresente apenas uma resposta. Se escrever mais do que uma resposta a um
mesmo item, apenas é classificada a resposta apresentada em primeiro lugar.
Nos itens de construção de cálculo, apresente todas as etapas de resolução, explicitando todos
os cálculos efetuados e apresentando todas as justificações e/ou conclusões solicitadas.
A prova inclui uma tabela de constantes na página 2, um formulário nas páginas 2 e 3, e uma
tabela periódica na página 4.
FORMULÁRIO
• Conversão de temperatura (de grau Celsius para kelvin) ....................................... T = i + 273,15
T – temperatura absoluta (temperatura em kelvin)
i – temperatura em grau Celsius
m
• Densidade (massa volúmica) .......................................................................................... t = —
m – massa V
V – volume
Número atómico
3 4 5 6 7 8 9 10
Li Be Elemento B C N O F Ne
6,94 9,01 10,81 12,01 14,01 16,00 19,00 20,18
Massa atómica relativa
11 12 13 14 15 16 17 18
19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36
K Ca Sc Ti V Cr Mn Fe Co Ni Cu Zn Ga Ge As Se Br Kr
39,10 40,08 44,96 47,87 50,94 52,00 54,94 55,85 58,93 58,69 63,55 65,41 69,72 72,64 74,92 78,96 79,90 83,80
37 38 39 40 41 42 43 44 45 46 47 48 49 50 51 52 53 54
Rb Sr Y Zr Nb Mo Tc Ru Rh Pd Ag Cd In Sn Sb Te I Xe
85,47 87,62 88,91 91,22 92,91 95,94 97,91 101,07 102,91 106,42 107,87 112,41 114,82 118,71 121,76 127,60 126,90 131,29
55 56 72 73 74 75 76 77 78 79 80 81 82 83 84 85 86
57-71
Cs Ba Hf Ta W Re Os Ir Pt Au Hg T Pb Bi Po At Rn
Lantanídeos
132,91 137,33 178,49 180,95 183,84 186,21 190,23 192,22 195,08 196,97 200,59 204,38 207,21 208,98 [208,98] [209,99] [222,02]
57 58 59 60 61 62 63 64 65 66 67 68 69 70 71
La Ce Pr Nd Pm Sm Eu Gd Tb Dy Ho Er Tm Yb Lu
138,91 140,12 140,91 144,24 [145] 150,36 151,96 157,25 158,92 162,50 164,93 167,26 168,93 173,04 174,98
GRUPO I
Em 1945, Arthur C. Clarke, numa revista de eletrónica amadora, avançou com uma das maiores ideias
das ciências espaciais: o satélite geoestacionário. O artigo especulava sobre a possibilidade de uma rede de
satélites fornecer uma cobertura radiofónica à escala mundial.
Um satélite geoestacionário devia situar-se numa órbita especial, a chamada órbita de Clarke. Essa órbita,
sobre o equador da Terra e a cerca de 3,6 ×104 km de altitude, está hoje povoada de satélites, não só de
comunicações, como de meteorologia. Porquê 3,6 ×104 km? É só fazer as contas, usando a segunda lei de
Newton e a lei da gravitação universal. Aprende-se na Física do 11.º ano que um satélite a essa altitude demora
um dia a dar a volta à Terra. Como a Terra também dá uma volta completa em torno do seu eixo nesse intervalo
de tempo, um satélite geoestacionário é visto do equador da Terra como estando permanentemente parado.
Qual das expressões seguintes permite calcular o tempo, em segundos (s), que um sinal eletromagnético
enviado por esse satélite demora a chegar àquele local?
3,6 × 10 4
(A) s
3,00 × 10 8
3,6×10 4 ×10 3
(B) s
3,00 × 10 8
3,00 × 10 8
(C) s
3,6×10 4
3,00 × 10 8
(D) s
3,6×10 4 ×10 3
2. Verifique, partindo da segunda lei de Newton e da lei da gravitação universal, que um satélite a
3,6 × 104 km de altitude demora um dia a dar a volta à Terra.
Apresente todas as etapas de resolução.
Considere que a intensidade média da radiação solar, ao nível da órbita de um satélite geoestacionário, é
1,3 × 103 W m -2.
3.1. Para que a intensidade média da radiação solar incidente num painel colocado num satélite
geoestacionário seja 1,3 × 103 W m -2, esse painel terá de estar orientado segundo um plano
(A) perpendicular à direção da radiação incidente, e poderá ter uma área diferente de 1 m2 .
(B) perpendicular à direção da radiação incidente, e terá que ter uma área de 1 m2 .
(C) paralelo à direção da radiação incidente, e terá que ter uma área de 1 m2 .
(D) paralelo à direção da radiação incidente, e poderá ter uma área diferente de 1 m2 .
3.2. Admita que um satélite geoestacionário está equipado com um conjunto de painéis fotovoltaicos,
adequadamente orientados, de rendimento médio 20% e de área total 12 m2 .
Determine a energia elétrica média, em quilowatt-hora (kW h), produzida por aquele conjunto de
painéis fotovoltaicos durante um dia.
Indique duas características dessas radiações que as tornam adequadas às comunicações via satélite.
1.1. Identifique o principal processo de transferência de energia, como calor, que permite o aquecimento
de todo o ar contido no balão e descreva o modo como essa transferência ocorre.
1.2. Considere que o ar contém cerca de 21%, em volume, de oxigénio e que Vm representa o volume
molar de um gás, em dm3 mol-1, em quaisquer condições de pressão e de temperatura.
Qual das expressões seguintes permite calcular a quantidade aproximada de oxigénio que existia
no balão?
800 × 10 × 0,21
(A) e o mol
Vm
800 × 10 3 × 0,21
(C) c m mol
Vm
3
(D) c 800 ×10 × Vm m mol
0,21
2. Jacques Charles (1746-1823), pioneiro do estudo dos gases, conseguiu estimar a variação da altitude de
um balão, admitindo que a pressão atmosférica diminuía cerca de 1,32 × 10-3 atm por cada 10 m subidos.
Assim, um balão que tivesse sido largado de um local onde a pressão atmosférica fosse 1,00 atm e que se
encontrasse num local onde a pressão atmosférica fosse 0,60 atm, teria subido cerca de
1,0 × 103 m
m
10 3
2,0 × 103 m
×
2,2
Figura 2
Qual das expressões seguintes, onde g representa o módulo da aceleração gravítica, permite calcular o
→
trabalho realizado, no deslocamento considerado, pela força gravítica, Fg , que atua no balão?
temperatura
temperatura
temperatura
1. Considere uma bola que, tendo sido abandonada, no instante t = 0,0 s, de uma determinada altura em
relação ao solo, cai em queda livre.
Em qual dos seguintes diagramas se encontram corretamente marcadas as posições da bola nos instantes
t = 0,0 s, t = 0,2 s e t = 0,4 s, em relação ao referencial unidimensional representado?
y /m y /m y /m y /m
2. Considere agora uma bola, de massa 4,0 g, que cai verticalmente, acabando por atingir uma velocidade
terminal.
Admita que a bola pode ser representada pelo seu centro de massa (modelo da partícula material).
Calcule a energia dissipada pelo sistema bola + Terra quando a bola percorre 50,0 cm com velocidade
terminal.
0
S x/m
Figura 3
3.1. Em qual dos seguintes esquemas se encontram corretamente representados os vetores velocidade,
→ →
v , e aceleração, a , num instante em que a bola se encontra a subir o plano?
(A) (B)
→ →
v →
a a →
v
(C) (D)
→ →
v a → →
a v
3.3. A partir dos dados adquiridos com o sensor de movimento, concluiu-se que, durante a subida,
a componente escalar, segundo o eixo Ox, da posição, x, da bola sobre o plano variava com o
tempo, t, de acordo com a equação
Na sua resposta, deve reproduzir o gráfico obtido com a calculadora, no intervalo de tempo
considerado, indicando no gráfico:
• as grandezas representadas e as respetivas unidades;
• as coordenadas dos pontos que correspondem ao instante em que a bola foi lançada e ao instante
em que, sobre o plano, a bola inverteu o sentido do movimento.
1. O trióxido de enxofre, SO3, pode decompor-se, em fase gasosa, originando dióxido de enxofre, SO2, e
oxigénio, O2 . A reação pode ser traduzida por
1.1. Considere que num recipiente de 2,0 dm3 se introduziram 4,0 mol de SO3(g), à temperatura T .
Depois de o sistema químico atingir o equilíbrio, verificou-se que apenas 40% da quantidade inicial
de SO3(g) tinha reagido.
1.2. A reação de decomposição do SO3(g) é uma reação endotérmica, em que o sistema químico absorve
9,82 × 104 J por cada mole de SO3 que se decompõe.
A variação de energia, em joule (J ), associada à decomposição de duas moles de SO3(g) será
(A) - ^9,82 × 10 4 × 2h J
9,82 ×10 4 m
(B) + c J
2
(C) + ^9,82 × 10 4 × 2h J
9,82 ×10 4 m
(D) - c J
2
2. Quantas vezes é que a densidade do SO3(g) é maior do que a densidade do SO2(g), nas mesmas condições
de pressão e de temperatura?
3. O SO3(g) é usado na preparação do ácido sulfúrico comercial, por reação com vapor de água. A reação
que ocorre pode ser traduzida por
Considere que se obtém uma solução concentrada de ácido sulfúrico, de densidade 1,84 g cm-3, que
contém 98%, em massa, de H2SO4.
Quantos pares de eletrões de valência não ligantes devem ser representados em cada um dos átomos de
oxigénio?
2. Um dos eletrões de valência menos energéticos de um átomo de oxigénio, no estado fundamental, pode
ser caracterizado pelo conjunto de números quânticos
(A) c 2, 1, 0, + 1 m
2
(B) c 2, 0, 0, – 1 m
2
(C) c 2, 1, 2, + 1 m
2
(D) c 2, 0, 1, – 1 m
2
3. A energia de ionização do átomo de oxigénio, isolado e em fase gasosa, é a energia mínima necessária
para que, a partir do átomo no estado fundamental, se forme o ião
4. O lítio é um elemento químico que, na tabela periódica, está situado no mesmo período do oxigénio, mas
que pertence ao grupo 1.
Na Figura 4, está representado, a preto e branco, o espectro de emissão atómico do lítio, na região do
visível.
Figura 4
Represente, utilizando a mesma escala, o espectro de absorção atómico do lítio, na região do visível.
O equilíbrio que se estabelece entre o sal sólido e os iões resultantes da dissolução do sal em água pode ser
traduzido por
-
KNO3(s) ? K+(aq) + NO3 (aq)
1. Considere que se prepara uma solução aquosa de KNO3 por dissolução do soluto sólido.
(B) não depende do estado de divisão do sólido, mas depende da agitação da solução.
(D) depende do estado de divisão do sólido, mas não depende da agitação da solução.
1.2. Admita que a solução aquosa de KNO3 preparada é uma solução saturada e que s é a solubilidade
do KNO3 em água, expressa em mol dm- 3, à temperatura a que se encontra a solução.
-
Qual é a relação entre a solubilidade, s, e as concentrações dos iões K+(aq) e NO3 (aq), também
expressas em mol dm- 3, nessa solução?
(A) s = 6K + @ = 6 NO 3 @
−
(B) s = 6 K + @ = 6 NO 3 @ 2
2 −
6K + @ 6 NO 3 @
−
(C) s = =
2 2
(D) s = 6 K + @ = 6 NO 3 @
−
100
90
80
70
60
50
40
30
20
10
0
0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100
temperatura / ºC
Figura 5
2.1. Que massa, em gramas (g) , de KNO3 é possível dissolver em 50 g de água à temperatura de 40 ºC?
2.2. Considere que, ao fazer o estudo experimental da solubilidade do KNO3 em água em função da
temperatura, um grupo de alunos obteve o valor de 55 g de KNO3 por 100 g de água à temperatura
de 30 ºC.
FIM
GRUPO I
1. ........................................................................................................... 5 pontos
2. ........................................................................................................... 15 pontos
3.
3.1. .................................................................................................. 5 pontos
3.2. .................................................................................................. 10 pontos
4. ........................................................................................................... 10 pontos
45 pontos
GRUPO II
1.
1.1. .................................................................................................. 15 pontos
1.2. .................................................................................................. 5 pontos
2. ........................................................................................................... 5 pontos
3. ........................................................................................................... 5 pontos
4. ........................................................................................................... 5 pontos
35 pontos
GRUPO III
1. ........................................................................................................... 5 pontos
2. ........................................................................................................... 10 pontos
3.
3.1. .................................................................................................. 5 pontos
3.2. .................................................................................................. 5 pontos
3.3. .................................................................................................. 10 pontos
35 pontos
GRUPO IV
1.
1.1. .................................................................................................. 10 pontos
1.2. .................................................................................................. 5 pontos
2. ........................................................................................................... 5 pontos
3. ........................................................................................................... 10 pontos
30 pontos
GRUPO V
1. ........................................................................................................... 5 pontos
2. ........................................................................................................... 5 pontos
3. ........................................................................................................... 5 pontos
4. ........................................................................................................... 5 pontos
20 pontos
GRUPO VI
1.
1.1. .................................................................................................. 5 pontos
1.2. .................................................................................................. 5 pontos
2.
2.1. .................................................................................................. 5 pontos
2.2. .................................................................................................. 10 pontos
2.3. .................................................................................................. 10 pontos
35 pontos
Comparando estas massas, comparamos as densi- Por leitura direta do gráfico verifica-se que a 30 ºC
dades dos dois gases, uma vez que se referem ao a solubilidade de KNO3 é 46 g por 100 g de água.
mesmo volume: Assumimos este valor como valor tabelado, exato.
(32,07 + 3× 16,00) g = 1,25 O valor medido pelo grupo de alunos é 55 g, o que
representa um erro absoluto de 9 g face ao valor
(32,07 + 2 × 16,00) g exato.
O esboço do gráfico, tendo em conta as grandezas Portanto, a densidade do SO3 é 1,25 vezes maior do Em percentagem, este erro é:
representadas e as respetivas unidades, é: que a densidade do SO2. 9g
× 100% = 20%
x/m 3. cotação: 10 ; facilidade: 0,64 46 g
2,0 m Como a densidade da solução é 1,84 g/cm3, o volume Portanto, o erro relativo é de 20%.
de 100 cm3 da solução tem a massa de: 2.3 cotação: 10 ; facilidade: 0,31
1,0 m g
1,84 3 × 100 cm 3 = 184 g Do gráfico conclui-se que à medida que a tempe-
0m cm ratura da solução aumenta, a solubilidade aumenta
0s 0,8 s t/s
Se a percentagem, em massa, de ácido sulfúrico na também. Ou seja, o aumento da temperatura favorece
Grupo IV solução é de 98%, destes 184 g apenas 98% corres- a dissolução de KNO3.
pondem ao ácido: O Princípio de Le Châtelier estabelece que quando
1.
se perturba um sistema em equílibrio, este reage à
98
1.1 cotação: 10 ; facilidade: 0,31 × 184 g = 180,3 g → 180 g perturbação, contrariando-a, até atingir um novo
100 estado de equilíbrio.
2 SO!
2 SO3 (g) SO223!
32(g) (g)
SO 2!
SO223SO
(g)
SO 2+
!
3 (g) O!
2(g)
SO 22+(g)
SO2O +
2SO
(g)
2 (g)
2O +2 (g)
(g) O+2 (g)
O2 (g)
Grupo V Aumentando a temperatura fornece-se energia ao
no início
sistema (solução) e este reage de modo a contrariar
4,0 mol 1. cotação: 5 ; facilidade: 0,65
essa perturbação, isto é, o sistema tende a contrariar
reagiram 40 % da quantidade (B)
inicial de SO3
o aumento de temperatura, o que implica favorecer o
Notação de Lewis da molécula O2: processo endotérmico.
40% de 4,0 mol =
= 0,40 × 4,0 mol = 1,60 mol
O O Portanto, a dissolução de KNO3 é um processo
Em cada átomo de oxigénio há dois pares de eletrões endotérmico.
no equilíbrio de valência não ligantes.
4,0 mol – 1,60 mol = 2,40 mol 2. cotação: 5 ; facilidade: 0,45
2013
VERSÃO 1
Na folha de respostas, indique de forma legível a versão da prova (Versão 1 ou Versão 2).
A ausência dessa indicação implica a classificação com zero pontos das respostas aos itens de
escolha múltipla.
Não é permitido o uso de corretor. Em caso de engano, deve riscar de forma inequívoca aquilo
que pretende que não seja classificado.
Escreva de forma legível a numeração dos itens, bem como as respetivas respostas. As respostas
ilegíveis ou que não possam ser claramente identificadas são classificadas com zero pontos.
Para cada item, apresente apenas uma resposta. Se escrever mais do que uma resposta a um
mesmo item, apenas é classificada a resposta apresentada em primeiro lugar.
Nos itens de construção de cálculo, apresente todas as etapas de resolução, explicitando todos
os cálculos efetuados e apresentando todas as justificações e/ou conclusões solicitadas.
A prova inclui uma tabela de constantes na página 2, um formulário nas páginas 2 e 3, e uma
tabela periódica na página 4.
FORMULÁRIO
• Conversão de temperatura (de grau Celsius para kelvin) ....................................... T = i + 273,15
T – temperatura absoluta (temperatura em kelvin)
i – temperatura em grau Celsius
m
• Densidade (massa volúmica) .......................................................................................... t = —
m – massa V
V – volume
Número atómico
3 4 5 6 7 8 9 10
Li Be Elemento B C N O F Ne
6,94 9,01 10,81 12,01 14,01 16,00 19,00 20,18
Massa atómica relativa
11 12 13 14 15 16 17 18
19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36
K Ca Sc Ti V Cr Mn Fe Co Ni Cu Zn Ga Ge As Se Br Kr
39,10 40,08 44,96 47,87 50,94 52,00 54,94 55,85 58,93 58,69 63,55 65,41 69,72 72,64 74,92 78,96 79,90 83,80
37 38 39 40 41 42 43 44 45 46 47 48 49 50 51 52 53 54
Rb Sr Y Zr Nb Mo Tc Ru Rh Pd Ag Cd In Sn Sb Te I Xe
85,47 87,62 88,91 91,22 92,91 95,94 97,91 101,07 102,91 106,42 107,87 112,41 114,82 118,71 121,76 127,60 126,90 131,29
55 56 72 73 74 75 76 77 78 79 80 81 82 83 84 85 86
57-71
Cs Ba Hf Ta W Re Os Ir Pt Au Hg T Pb Bi Po At Rn
Lantanídeos
132,91 137,33 178,49 180,95 183,84 186,21 190,23 192,22 195,08 196,97 200,59 204,38 207,21 208,98 [208,98] [209,99] [222,02]
57 58 59 60 61 62 63 64 65 66 67 68 69 70 71
La Ce Pr Nd Pm Sm Eu Gd Tb Dy Ho Er Tm Yb Lu
138,91 140,12 140,91 144,24 [145] 150,36 151,96 157,25 158,92 162,50 164,93 167,26 168,93 173,04 174,98
GRUPO I
Quando um sistema químico, no qual ocorra uma reação química reversível, se encontra num estado
de equilíbrio – o que, em rigor, só é possível se não houver trocas, nem de matéria nem de energia, entre
o sistema e o exterior –, as concentrações dos reagentes e dos produtos envolvidos na reação mantêm-se
constantes ao longo do tempo, não existindo alterações visíveis no sistema.
O facto de as propriedades macroscópicas de um sistema químico em equilíbrio não sofrerem alteração pode
sugerir que terá deixado de ocorrer qualquer reação. No entanto, a nível molecular, tanto a reação direta, na
qual os reagentes se convertem em produtos, como a reação inversa, na qual os produtos se convertem
em reagentes, continuam efetivamente a dar-se, em simultâneo, ocorrendo ambas à mesma velocidade. O
equilíbrio químico não significa, portanto, ausência de reação.
Assim, num sistema químico em equilíbrio, os reagentes e os produtos encontram-se todos presentes, em
simultâneo, em concentrações que não variam ao longo do tempo.
(A) as concentrações dos reagentes e dos produtos se mantêm constantes ao longo do tempo.
0
0 tempo
Figura 1
5. A Figura 2 apresenta o gráfico que traduz a evolução da concentração, ao longo do tempo, das espécies
A, B e C que intervêm numa reação química em fase gasosa, à temperatura T.
concentração
B
0
0 tempo
Figura 2
Concentração
Espécie
de equilíbrio/ mol dm–3
A 0,144
B 0,0238
C 0,432
1. Uma lata contendo um refrigerante foi exposta à luz solar até ficar em equilíbrio térmico com a sua
vizinhança.
1.1. Sob que forma foi transferida a energia do Sol para a lata?
1.2. Quando o sistema lata + refrigerante ficou em equilíbrio térmico com a sua vizinhança, a temperatura
média do sistema passou a ser constante.
1.3. A lata continha 0,34 kg de um refrigerante de capacidade térmica mássica 4,2 × 103 J kg-1 ºC-1.
Considere que a área da superfície da lata exposta à luz solar era 1,4 × 102 cm2 e que a intensidade
média da radiação solar incidente era 6,0 × 102 W m-2.
Determine a percentagem da energia incidente na área da superfície da lata exposta à luz solar que
terá contribuído para o aumento da energia interna do refrigerante, no intervalo de tempo considerado.
2. Uma cafeteira com água previamente aquecida foi abandonada sobre uma bancada até a água ficar à
temperatura ambiente.
Conclua, justificando, se a taxa temporal de transferência de energia como calor, através das paredes
da cafeteira, aumentou, diminuiu ou se manteve constante, desde o instante em que se abandonou a
cafeteira com água sobre a bancada até ao instante em que a água ficou à temperatura ambiente.
Figura 3
1. Qual é o ângulo entre o feixe incidente e o feixe refletido?
(A) 20º
(B) 40º
(C) 60º
(D) 70º
2. Admita que, para a radiação considerada, o índice de refração do meio I é o dobro do índice de refração
do meio II.
2.1. Comparando o módulo da velocidade de propagação dessa radiação nos meios I e II, respetivamente
v I e v II , e o seu comprimento de onda nos meios I e II, respetivamente mI e mII , conclui-se que
(A) v I = 2 v II e mI = 2 mII
1
(B) v I = 2 v II e mI = – mII
2
1
(C) v I = – v II e mI = 2mII
2
1 1
(D) v I = – v II e mI = – mII
2 2
2.2. Qual é o ângulo de incidência a partir do qual ocorre reflexão total da radiação considerada na
superfície de separação dos meios I e II?
(A) 10º
(B) 28º
(C) 30º
(D) 40º
(A) Seis.
(B) Quatro.
(C) Três.
(D) Dois.
1.2. Qual das configurações eletrónicas seguintes pode corresponder a um átomo de carbono num estado
excitado?
2. O ião cianeto, CN -, constituído pelos elementos químicos carbono e nitrogénio, é muito tóxico.
2.1. O ião cianeto apresenta, no total, o mesmo número de eletrões que a molécula N2.
2.2. No ião cianeto, a ligação entre o átomo de carbono e o átomo de nitrogénio é uma ligação covalente
tripla, tal como a ligação entre os átomos de nitrogénio na molécula N2.
Preveja, justificando com base nas posições relativas dos elementos carbono e nitrogénio na tabela
periódica, qual das ligações, C ≡ N ou N ≡ N, apresentará maior energia de ligação.
3.1. Um teor de HCN , no ar, de 0,860 ppm corresponde a um teor, expresso em percentagem em
massa, de
(D) 8,60 × 10 3 %
3.2. Considere que a densidade do HCN (g) (M = 27,03 g mol-1), à pressão de 1 atm e à temperatura
de 30 ºC, é 1,086 g dm-3.
Qual das expressões seguintes permite calcular a quantidade de HCN (g) que existe numa amostra
pura de 5,0 dm3 desse gás, nas condições de pressão e de temperatura referidas?
1,086 × 5,0
(A) e o mol
27,03
27,03
(B) e o mol
1,086 × 5,0
1,086
(C) e o mol
27,03 × 5,0
27,03 × 5,0
(D) e o mol
1,086
O cianeto de hidrogénio dissolve-se em água, dando origem ao ácido cianídrico, HCN(aq), um ácido
monoprótico fraco, cuja constante de acidez é 4,9 × 10-10, a 25 ºC.
1. Escreva a equação química que traduz a reação do ião cianeto, CN -(aq), com a água.
Refira, justificando, se esse ião se comporta, nessa reação, como um ácido ou como uma base segundo
Brönsted-Lowry.
2. O ácido nitroso, HNO2(aq), é outro ácido monoprótico fraco, cuja constante de acidez é 4,5 × 10-4, a 25 ºC.
2.1. Comparando, em termos das respetivas ordens de grandeza, a força do ácido nitroso com a força do
ácido cianídrico, conclui-se que o ácido nitroso é cerca de
2.2. Considere uma solução de ácido nitroso cujo pH, a 25 ºC, é 2,72.
vy / m s -1
1,5
Seguidamente, largou-se o balão, de modo
que caísse verticalmente segundo uma
1,0
trajetória retilínea, coincidente com o
eixo Oy de um referencial unidimensional.
0,5
A Figura 4 representa o gráfico da
componente escalar, segundo o eixo Oy,
da velocidade, vy, do balão em função do 0
0,5 1,0 1,5 2,0 t /s
tempo, t, no intervalo de tempo em que os
dados foram registados. Figura 4
Qual é o esboço do gráfico que pode representar a energia potencial gravítica do sistema balão + Terra em
função da altura, h, em relação ao solo?
(A) Ep (B) Ep
0 h 0 h
(C) Ep (D) Ep
0 h 0 h
Para estudar a relação entre o módulo da velocidade de lançamento horizontal de uma esfera e o seu
alcance, um grupo de alunos montou, sobre uma mesa, uma calha polida, que terminava num troço
horizontal, situado a uma determinada altura em relação ao solo, tal como esquematizado na Figura 5
(a figura não se encontra à escala). Junto à posição B, os alunos colocaram uma célula fotoelétrica ligada a
um cronómetro digital e, no solo, colocaram uma caixa com areia onde a esfera, E, deveria cair.
A
h máx
B
y E
O x
d
Figura 5
Os alunos realizaram vários ensaios nos quais abandonaram a esfera de diversas posições sobre a calha,
medindo, em cada ensaio, o tempo, Δt, que a esfera demorava a passar em frente à célula fotoelétrica e o
alcance do lançamento horizontal.
1. Num primeiro conjunto de ensaios, os alunos abandonaram a esfera, de diâmetro 27,0 mm, sempre da
posição A sobre a calha. A tabela seguinte apresenta os tempos, Δt, que a esfera demorou a passar em
frente à célula fotoelétrica.
Δt /s
Ensaio
(± 0,0001 s)
1.º 0,0150
2.º 0,0147
3.º 0,0147
Calcule o valor mais provável do módulo da velocidade com que a esfera passa na posição B, em frente
à célula fotoelétrica, quando é abandonada da posição A.
Módulo da velocidade
Alcance/ m
de lançamento / m s–1
1,98 0,929
1,86 0,873
1,79 0,840
1,60 0,750
1,48 0,695
Considere que são desprezáveis todas as forças dissipativas e admita que a esfera pode ser
representada pelo seu centro de massa (modelo da partícula material).
Calcule a altura máxima, hmáx , em relação ao tampo da mesa, da qual a esfera pode ser abandonada,
de modo a cair na caixa com areia.
Comece por apresentar a equação da reta que melhor se ajusta ao conjunto de valores apresentados
na tabela.
FIM
GRUPO I
1. ........................................................................................................... 5 pontos
2. ........................................................................................................... 5 pontos
3. ........................................................................................................... 5 pontos
4. ........................................................................................................... 5 pontos
5.
5.1. .................................................................................................. 10 pontos
5.2. .................................................................................................. 10 pontos
40 pontos
GRUPO II
1.
1.1. .................................................................................................. 5 pontos
1.2. .................................................................................................. 5 pontos
1.3. .................................................................................................. 10 pontos
2. ........................................................................................................... 10 pontos
30 pontos
GRUPO III
1. ........................................................................................................... 5 pontos
2.
2.1. .................................................................................................. 5 pontos
2.2. .................................................................................................. 5 pontos
15 pontos
GRUPO IV
1.
1.1. .................................................................................................. 5 pontos
1.2. .................................................................................................. 5 pontos
2.
2.1. .................................................................................................. 5 pontos
2.2. .................................................................................................. 15 pontos
3.
3.1. .................................................................................................. 5 pontos
3.2. .................................................................................................. 5 pontos
40 pontos
GRUPO V
1. ........................................................................................................... 10 pontos
2.
2.1. .................................................................................................. 5 pontos
2.2. .................................................................................................. 10 pontos
25 pontos
GRUPO VI
1. ........................................................................................................... 10 pontos
2. ........................................................................................................... 5 pontos
3. ........................................................................................................... 5 pontos
20 pontos
GRUPO VII
1. ........................................................................................................... 10 pontos
2.
2.1. .................................................................................................. 5 pontos
2.2. .................................................................................................. 15 pontos
30 pontos
(…) num sistema químico em equilíbrio, os reagen- = 1,4 × 10−2 m 2 A velocidade e o comprimento de onda, para uma
certa frequência (a frequência não se altera na refra-
tes e os produtos encontram-se todos presentes, em Tempo de aquecimento da lata:
ção), são diretamente proporcionais:
simultâneo (…) 90 × 60 s = 5400 s
Aumento de temperatura da lata: vI = λ I f
4. cotação: 5 ; facilidade: 0,85
16,5 °C vII = λ II f
(B) Não havendo trocas de massa e de energia, o sis- Energia da radiação incidente na superfície da lata
tema é isolado. Num sistema isolado, por definição, a Logo, a relação entre os comprimentos de onda é a
durante os 90 minutos:
energia interna é constante. mesma que entre as velocidades:
6,0 × 102J
5. 1
s λ = λI
× 1,4 × 10−2 m 2 × 5400 s 2 II
5.1. cotação: 10 ; facilidade: 0,10 m2
As espécies A e B podem ser considerados como rea- = 4,54 × 104J 2
gentes: a respetiva concentração diminui. A espécie Calor recebido pelo refrigerante no interior da lata 2.2. cotação: 5 ; facilidade: 0,49
C será então o produto: a sua concentração aumenta. durante os 90 minutos: (C) O ângulo crítico corresponde ao ângulo de refra-
No gráfico, pode estimar-se que por cada mole de A, Q = m c Δθ ção de 90º. Utilizando a lei da refração, vem:
reage 1 mole de B e formam-se 2 moles de C:
4,2 × 103 J nI × sin θ = nII × sin90º
= 0,34 kg × × 16,5 °C
kg × °C 2nII × sin θ = nII × sin90º
= 2,36 × 104 J 2nII × sin θ = nII × 1
1 unidade
2 unidades
tura, também a energia interna se mantém constante. (D) No ião cianeto CN– há 4 eletrões de valência
Para que a energia interna se mantenha constante, do carbono (n.º atómico 6, configuração (1s)2 (2s)2
a energia emitida por unidade de tempo tem de ser 2. (2p2), 5 eletrões de valência do nitrogénio (n.º
igual à energia absorvida por unidade de tempo. atómico 7, configuração (1s)2 (2s)2 (2p)3 e 1 eletrão
2.1. cotação: 5 ; facilidade: 0,36
adicional.
1.3. cotação: 10 ; facilidade: 0,52
(D) Como o índice de refração do meio I é o dobro No total, há 6 + 7 + 1 = 14 eletrões, dos quais
intensidade da radiação do do meio II, pode escrever-se: 4 + 5 + 1 = 10 são eletrões de valência.
6,0 × 102J nI = 2 × nII A molécula N2 tem 7 + 7 = 14 eletrões, dos quais
6,0 × 102 W s 5 + 5 = 10 são eletrões de valência.
= Tendo em conta a definição de índice de refração,
m2 m2 2.2. cotação: 15 ; facilidade: 0,15
tem-se:
c O raio atómico tende a diminuir ao longo de um
área da lata = A nI = período. O nitrogénio é o elemento que se segue ao
vI
aquecimento durante 90 min carbono no mesmo período, logo é de prever que
aumento de temperatura = 16,5 °C c o raio atómico do nitrogénio seja menor do que o
nII =
vII raio atómico do carbono. É, pois, possível que o
comprimento da ligação N ≡ N seja menor do que o mol A energia mecânica é a soma da energia cinética com
comprimento da ligação C ≡ N. [H 3O+ ] = 10−pH a energia potencial. À medida que o balão descia, a
L
Quando o comprimento da ligação é menor, há uma diminuição de energia potencial não correspondia
mol
ligação mais forte. A energia de ligação N ≡ N deve = 10−2,72 exatamente ao aumento de energia cinética, devido
ser maior do que a energia de ligação C ≡ N. L à resistência do ar. Na fase final de descida, a
mol diminuição de energia potencial não correspondia a
3. = 1,905 × 10−3
L qualquer aumento de energia cinética, uma vez que a
3.1. cotação: 5 ; facilidade: 0,52
A estequiometria da reação é: velocidade era constante.
(B) “ppm” significa 1 parte por milhão. Logo, vem: HNO2 (aq) + H 2O (l) ! NO2 − (aq) + H 3O+ (aq) 3. cotação: 5 ; facilidade: 0,40
1 (D) A energia potencial gravítica do sistema balão +
0,860 ppm = 0,860 × 6 Desprezando a autoionização da água (que é muito
10 Terra é diretamente proporcional à altura h medida
pequena) e tendo em conta a estequiometria da
1 1 em relação ao nível de referência.
= 8,60 × × 6 reação, tem-se:
10 10 GRUPO VII
[NO2 − ] = [H 3O+ ]
= 8,60 × 10−7 1. cotação: 10 ; facilidade: 0,50
A concentração inicial de HNO2 pode ser calculada a
Em percentagem, este valor é Valor médio do intervalo de tempo na célula:
partir das concentrações de equilíbrio e da constante
8,60 × 10 −7
× 100 = 8,60 × 10 −5
% de acidez, tendo igualmente em conta a estequiome- 0,0150 + 0,0147+ 0,0147
s = 0,0148 s
tria da reação. Assumindo um volume de solução de 3
3.2. cotação: 5 ; facilidade: 0,78 1 L, e representando por x a quantidade de substância Módulo da velocidade v da esfera em B:
(A) Massa molar do HCN (g): inicial de HNO2, temos, no início e no equilíbrio,
27,0 × 10−3 m
27,03 g respetivamente (em moles): = 1,82 m/s
HNO2 (aq) + H 2O (l) ! NO2 − (aq) + H 3O+ (aq)
0,0148 s
mol
x 0 0 2.
Densidade do HCN (g) à pressão de 1 atm e à tempe-
x − 1,905 × 10−3 1,905 × 10−3 1,905 × 10−3
ratura de 30 °C: 2.1. cotação: 5 ; facilidade: 0,26
1,086 g Portanto, as concentrações de equilíbrio são:
dm 3 [HNO2 ]eq =
( x − 1,905 × 10 ) mol = ( x − 1,905 × 10 ) mol
−3
−3
Tempo de voo da esfera entre B e E.
A coordenada horizontal da posição x da esfera no
Massa m de HCN (g) em 5,0 dm3: 1L L referencial indicado é dada por x = v0x t sendo v0x a
1,086 g m 1,905 × 10−3 mol mol componente horizontal da velocidade de lançamento
= [H 3O+ ]eq = [NO2 − ]eq = = 1,905 × 10−3
1L L no ponto B. No eixo Ox a componente da velocidade
dm 3 5,0 dm 3 é constante porque a aceleração é vertical. Represen-
1,086 g Como, por definição, a constante de acidez não tem
tando o alcance por xE, a equação anterior pode ser
m= × 5,0 dm 3 unidades, vem:
dm 3 escrita como xE = v0x t. O alcance é, pois, diretamente
[NO2 − ]eq × [H 3O+ ]eq proporcional à velocidade de lançamento v0x, sendo t
= 1,086 × 5,0 g Ka =
[HNO2 ]eq a constante de proporcionalidade.
Quantidade de substância n em 5,0 dm3 de HCN (g):
2.2. cotação: 15 ; facilidade: 0,24
27,03 g 1,086 × 5,0 g 1,905 × 10−3 × 1,905 × 10−3
= 4,5 × 10−4 = Utilizando a calculadora para obter o declive t:
mol n x − 1,905 × 10−3
1,086 × 5,0 g × mol
(1,905 × 10 )
2
n= −3
27,03 g
4,5 × 10−4 =
1,086 × 5,0 x − 1,905 × 10−3
= mol
27,03 x = 0,0099695
GRUPO V x = 0,010 = 1,0 × 10−2
1. cotação: 10 ; facilidade: 0,49 Concluindo: no volume de 1 L a quantidade de
− − substância inicial de HNO2 é 1,0 × 10–2 mol. Logo, a O declive é 0,4691 s, que é o tempo de voo entre B
CN (aq) + H 2O (l) ! HCN (aq) + HO (aq) concentração inicial de HNO2 é: e E. Este valor é sempre o mesmo, qualquer que seja
a velocidade de lançamento horizontal (e a esfera
O ião CN– comporta-se como uma base segundo 1,0 × 10−2 mol mol
Brönsted-Lowry, uma vez que aceita um protão H+ [HNO2 ]inicial = = 1,0 × 10−2 seja lançada sempre da mesma altura), uma vez que
1L L apenas há aceleração na vertical.
da água, originando o ácido cianídrico HCN.
GRUPO VI Se o alcance for de 1,10 m, a velocidade de lança-
2.
mento é:
1. cotação: 10 ; facilidade: 0,28
1,10 = v × 0,4691
2.1. cotação: 5 ; facilidade: 0,71
Do gráfico, conclui-se que no intervalo [1,3; 1,7] s a 1,10
(A) Comparando a força dos dois ácidos, calculando v=
velocidade é constante e igual a 1,7 m/s.
o quociente das respetivas constantes de acidez, vem: 0,4691
Portanto, nesse intervalo de 0,4 s, o balão desloca-se
Ka, HNO2 4,5 × 10−4 verticalmente para baixo na distância de: = 2,345 m/s
=
Ka, HCN 4,9 × 10−10 d = v×t No percurso de A para E desprezam-se as forças dis-
−4 m sipativas e considera-se a esfera como uma partícula.
4,5 10 = 1,7 × 0,4 s Assim, tem-se, considerando que o nível do ponto B
= × s
4,9 10−10 é o nível de referência para a energia potencial:
= 0,68 m
10−4 energia potencial em A = energia cinética em B
≈ O peso do balão é: Donde:
10−10 N
Fg = 4,8 × 10−3 kg × 10 1
1 m g hmáx = m v 2
= kg 2
10−6
= 4,8 × 10−2 N v2
= 106 hmáx =
O peso realiza trabalho positivo (o peso aponta para 2g
O ácido nitroso HNO2 é, pois, aproximadamente 106
baixo, tal como o deslocamento, na mesma direção, 2,3452
vezes mais forte do que o ácido cianídrico HCN. =
ângulo nulo entre o peso e o deslocamento):
2.2. cotação: 10 ; facilidade: 0,32
2 × 10
W = Fg × d × cos0° = 0,275 m
O pH da solução de HNO2 a 25 ºC é:
pH = 2,72 = 4,8 × 10−2 N × 0,68 m × 1
Com este valor de pH, a concentração de H3O+ é, = 3,3× 10−2 J
tendo em conta a definição de pH:
2. cotação: 5 ; facilidade: 0,20
2012
VERSÃO 1
Na folha de respostas, indique de forma legível a versão da prova (Versão 1 ou Versão 2).
A ausência dessa indicação implica a classificação com zero pontos das respostas aos itens de
escolha múltipla.
Não é permitido o uso de corretor. Em caso de engano, deve riscar de forma inequívoca aquilo
que pretende que não seja classificado.
Escreva de forma legível a numeração dos itens, bem como as respetivas respostas. As respostas
ilegíveis ou que não possam ser claramente identificadas são classificadas com zero pontos.
Para cada item, apresente apenas uma resposta. Se escrever mais do que uma resposta a um
mesmo item, apenas é classificada a resposta apresentada em primeiro lugar.
Nos itens de construção de cálculo, apresente todas as etapas de resolução, explicitando todos
os cálculos efetuados e apresentando todas as justificações e/ou conclusões solicitadas.
A prova inclui uma tabela de constantes na página 2, um formulário nas páginas 2 e 3, e uma
tabela periódica na página 4.
FORMULÁRIO
• Conversão de temperatura (de grau Celsius para kelvin) ....................................... T = q + 273,15
T – temperatura absoluta (temperatura em kelvin)
q – temperatura em grau Celsius
m
• Densidade (massa volúmica) .......................................................................................... r=—
m – massa V
V – volume
Número atómico
3 4 5 6 7 8 9 10
Li Be Elemento B C N O F Ne
6,94 9,01 10,81 12,01 14,01 16,00 19,00 20,18
Massa atómica relativa
11 12 13 14 15 16 17 18
19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36
K Ca Sc Ti V Cr Mn Fe Co Ni Cu Zn Ga Ge As Se Br Kr
39,10 40,08 44,96 47,87 50,94 52,00 54,94 55,85 58,93 58,69 63,55 65,41 69,72 72,64 74,92 78,96 79,90 83,80
37 38 39 40 41 42 43 44 45 46 47 48 49 50 51 52 53 54
Rb Sr Y Zr Nb Mo Tc Ru Rh Pd Ag Cd In Sn Sb Te I Xe
85,47 87,62 88,91 91,22 92,91 95,94 97,91 101,07 102,91 106,42 107,87 112,41 114,82 118,71 121,76 127,60 126,90 131,29
55 56 72 73 74 75 76 77 78 79 80 81 82 83 84 85 86
57-71
Cs Ba Hf Ta W Re Os Ir Pt Au Hg T Pb Bi Po At Rn
Lantanídeos
132,91 137,33 178,49 180,95 183,84 186,21 190,23 192,22 195,08 196,97 200,59 204,38 207,21 208,98 [208,98] [209,99] [222,02]
57 58 59 60 61 62 63 64 65 66 67 68 69 70 71
La Ce Pr Nd Pm Sm Eu Gd Tb Dy Ho Er Tm Yb Lu
138,91 140,12 140,91 144,24 [145] 150,36 151,96 157,25 158,92 162,50 164,93 167,26 168,93 173,04 174,98
GRUPO I
Qualquer que seja a temperatura a que se encontre, um corpo emite sempre radiação eletromagnética,
devido aos movimentos de agitação térmica das partículas que o constituem.
O espectro da radiação térmica emitida por um corpo é um espectro contínuo em que o comprimento
de onda da radiação de máxima intensidade emitida depende da temperatura a que o corpo se encontra:
à medida que a temperatura, T, do corpo aumenta, o comprimento de onda ao qual ocorre a emissão de
radiação de máxima intensidade, l máxima , diminui proporcionalmente.
A taxa temporal de emissão de energia de um corpo, sob a forma de radiação térmica, a partir da sua
superfície, é proporcional à quarta potência da temperatura absoluta da superfície do corpo, dependendo
também da sua área superficial e de uma constante chamada emissividade.
Ao mesmo tempo que emite, um corpo também absorve radiação eletromagnética da sua vizinhança.
Quando um corpo está em equilíbrio com a sua vizinhança, emite e absorve energia, como radiação, à
mesma taxa temporal.
. A. Ser a , . . e ett, r., Princípios de Física, vol. II,
Pioneira Thomson Learning, 2004 (adaptado)
1. A Figura 1 apresenta uma parte do gráfico da intensidade da radiação emitida por um corpo, a uma
determinada temperatura, em função do comprimento de onda.
Intensidade da radiação
Comprimento de onda
Figura 1
3. Qual é a unidade do Sistema Internacional em que se exprime a taxa temporal de emissão de energia de
um corpo?
4. Se a temperatura absoluta da superfície de um corpo aumentar duas vezes, a taxa temporal de emissão
de energia do corpo, sob a forma de radiação térmica, a partir da sua superfície, aumentará
5. A Terra emite e absorve radiação a uma taxa temporal __________, pelo que a temperatura média da sua
superfície __________.
A composição do gás natural depende, entre outros fatores, da localização do reservatório subterrâneo a
partir do qual se faz a sua extração. No entanto, o gás natural é sempre maioritariamente constituído por
metano, CH4(g), embora possa conter outros gases, como, por exemplo, metilbutano, dióxido de carbono,
vapor de água e sulfureto de hidrogénio.
1. Considere que se extrai, de um determinado reservatório subterrâneo, gás natural contendo 70%, em
volume, de metano.
Determine o número de moléculas de metano que existem numa amostra de 5,0 dm3 do gás natural, nas
condições normais de pressão e de temperatura.
H H H H H CH3 H H H H H H H H
H C C C C H H C C C H H C C C C H H C C C H
H CH3 H H H CH3 H H H
CH3 H H H H C H
CH3
Preveja, justificando com base nas posições relativas dos elementos oxigénio e enxofre na tabela periódica,
qual das ligações, H – O ou H – S, terá maior comprimento, na respetiva molécula.
O ácido sulfídrico, H2S(aq), é um ácido diprótico muito fraco, cuja ionização global em água ocorre em duas
etapas sucessivas.
A primeira etapa da ionização ocorre em muito maior extensão do que a segunda e pode ser traduzida por
A constante de acidez do H2S(aq), definida para a reação anterior, é 1,32 × 10-7, a 25 ºC.
1. Considere 250,0 cm3 de uma solução de ácido sulfídrico cujo pH, a 25 ºC, é 3,94.
Determine a quantidade de ácido sulfídrico não ionizado que existe naquele volume de solução,
considerando apenas a contribuição da reação acima indicada para a ionização do ácido em água.
2. O ião sulfureto, S2-(aq), é a base conjugada da espécie HS-(aq) na reação que corresponde à segunda
etapa da ionização do ácido sulfídrico em água.
1. O etanol, C2H5OH (M = 46,08 g mol-1), pode reagir com o cloro, Cl2 (M = 70,90 g mol-1), formando-se um
composto orgânico denominado cloral, CCl3CHO (M = 147,38 g mol-1), e cloreto de hidrogénio, HCl(g).
A reação pode ser traduzida por
1.1. Considere que se fez reagir 3,0 mol de etanol com 10,0 mol de cloro.
1.2. Determine, numa outra situação, a massa de etanol que é necessário fazer reagir para se obter, na
prática, 1,5 kg de cloral, admitindo que aquela reação apresenta um rendimento médio de 30%.
3. Considere que a energia necessária para dissociar uma mole de moléculas de Cl2(g) é 242,7 kJ.
A variação de energia associada à formação de duas moles de átomos de cloro, em fase gasosa, a partir
de uma mole de Cl2(g) é
(A) + (2 × 242,7) kJ
(B) - (2 × 242,7) kJ
(C) + 242,7 kJ
(D) - 242,7 kJ
4.2. Uma das orbitais de valência mais energéticas de um átomo de cloro, no estado fundamental, pode
ser caracterizada pelo conjunto de números quânticos
(A) (3, 1, 0)
(B) (3, 0, 1)
(C) (3, 0, 0)
(D) (3, 1, 2)
4.3. Como se designa a energia mínima necessária para remover um eletrão de um átomo de cloro,
isolado e em fase gasosa, no estado fundamental?
GRUPO V
Um pequeno objeto de papel, abandonado de uma certa altura, cai verticalmente até ao solo, segundo uma
trajetória retilínea, coincidente com o eixo Oy de um referencial unidimensional.
Admita que o objeto de papel pode ser representado pelo seu centro de massa (modelo da partícula material).
Na Figura 2, está representado o gráfico da componente escalar, segundo o eixo Oy, da posição, y, do objeto
de papel em função do tempo, t. Os dados registados foram adquiridos com um sensor de movimento.
1,40
1,20
1,00
y/m
0,80
0,60
0,40
0,20
0,00
0,00 0,20 0,40 0,60 0,80 1,00 1,20 1,40 1,60 1,80 t/s
Figura 2
(A) (B)
Distância percorrida
Distância percorrida
0 Tempo 0 Tempo
(C) (D)
Distância percorrida
Distância percorrida
0 Tempo 0 Tempo
1.2. Em qual dos esquemas seguintes estão corretamente representadas, para o intervalo de tempo
[0,90; 1,30] s , as forças que atuam no objeto de papel?
Fresistência do ar F =0
Fresistência do ar resistência do ar
Fresistência do ar
+
+
Fgravítica Fgravítica Fgravítica Fgravítica
Calcule a energia dissipada pelo sistema objeto de papel + Terra no intervalo de tempo [0,90; 1,30] s.
Admita que o eixo Oy do referencial tem origem no solo e sentido positivo de baixo para cima.
2.1. Apresente o esboço do gráfico da componente escalar, segundo o eixo Oy , da posição, y, do objeto de
papel em função do tempo, t, desde o instante em que é abandonado até chegar ao solo.
2.2. A equação v(t ) da componente escalar, segundo o eixo Oy , da velocidade, vy , do objeto de papel é
(A) vy = 10 t
(B) vy = -10 t
(C) vy = 1,20 - 10 t
(D) vy = 1,20 + 10 t
2.3. Qual das expressões seguintes permite calcular o tempo, em segundos (s), que o objeto de papel
demorará a chegar ao solo se a altura da qual é abandonado se reduzir a metade?
2 # 1, 20
(A)
g
1, 20
(B)
2g
1, 20
(C) 2
g
1, 20
(D)
g
2.4. Admita que, em simultâneo com o objeto de papel, se abandona da mesma altura uma esfera metálica
de maior massa.
Se o objeto de papel e a esfera metálica caírem livremente, a esfera chegará ao solo com velocidade de
Microfone Altifalante
Figura 3
Os alunos começaram por ligar o gerador de sinais ao osciloscópio para produzir um sinal elétrico que
registaram no osciloscópio. Ligaram depois o altifalante ao gerador de sinais e o microfone ao osciloscópio,
tendo o cuidado de alinhar sempre o altifalante e o microfone, no decorrer das experiências que realizaram.
O valor tabelado da velocidade de propagação do som no ar, nas condições em que foram realizadas as
experiências, é 342,3 m s-1.
1. Indique a razão pela qual os alunos ligaram o altifalante ao gerador de sinais e a razão pela qual ligaram
o microfone ao osciloscópio.
A Figura 4 representa o ecrã do osciloscópio onde estão registados os sinais obtidos no decorrer da
experiência.
!"#$
Figura 4
2.2. Quanto tempo demorou o sinal sonoro a percorrer a distância entre o altifalante e o microfone?
(A) 10 ms
(B) 2 ms
(C) 1 ms
(D) 0,5 ms
3. Os alunos afastaram depois gradualmente o microfone do altifalante e mediram, para cada distância entre
estes, o tempo que o sinal sonoro demorava a percorrer essa distância.
Distância / m Tempo / ms
0,200 0,54
0,400 1,26
0,600 1,77
0,800 2,52
1,000 2,98
Comece por obter o valor experimental da velocidade de propagação do som no ar, em metro por
segundo (m s–1), a partir do declive da reta que melhor se ajusta ao conjunto de valores apresentados na
tabela (utilize a calculadora gráfica).
FIM
GRUPO I
1. ........................................................................................................... 5 pontos
2. ........................................................................................................... 5 pontos
3. ........................................................................................................... 5 pontos
4. ........................................................................................................... 5 pontos
5. ........................................................................................................... 5 pontos
25 pontos
GRUPO II
1. ........................................................................................................... 10 pontos
2. ........................................................................................................... 5 pontos
3. ........................................................................................................... 10 pontos
4. ........................................................................................................... 15 pontos
40 pontos
GRUPO III
1. ........................................................................................................... 10 pontos
2. ........................................................................................................... 5 pontos
15 pontos
GRUPO IV
1.
1.1. .................................................................................................. 10 pontos
1.2. .................................................................................................. 10 pontos
2. ........................................................................................................... 5 pontos
3. ........................................................................................................... 5 pontos
4.
4.1. .................................................................................................. 5 pontos
4.2. .................................................................................................. 5 pontos
4.3. .................................................................................................. 5 pontos
45 pontos
GRUPO V
1.
1.1. .................................................................................................. 5 pontos
1.2. .................................................................................................. 5 pontos
1.3. .................................................................................................. 15 pontos
2.
2.1. .................................................................................................. 5 pontos
2.2. .................................................................................................. 5 pontos
2.3. .................................................................................................. 5 pontos
2.4. .................................................................................................. 5 pontos
45 pontos
GRUPO VI
1. ........................................................................................................... 10 pontos
2.
2.1. .................................................................................................. 5 pontos
2.2. .................................................................................................. 5 pontos
3. ........................................................................................................... 10 pontos
30 pontos
2012
VERSÃO 1
Na folha de respostas, indique de forma legível a versão da prova (Versão 1 ou Versão 2).
A ausência dessa indicação implica a classificação com zero pontos das respostas aos itens de
escolha múltipla.
Não é permitido o uso de corretor. Em caso de engano, deve riscar de forma inequívoca aquilo
que pretende que não seja classificado.
Escreva de forma legível a numeração dos itens, bem como as respetivas respostas. As respostas
ilegíveis ou que não possam ser claramente identificadas são classificadas com zero pontos.
Para cada item, apresente apenas uma resposta. Se escrever mais do que uma resposta a um
mesmo item, apenas é classificada a resposta apresentada em primeiro lugar.
Nos itens de construção de cálculo, apresente todas as etapas de resolução, explicitando todos
os cálculos efetuados e apresentando todas as justificações e/ou conclusões solicitadas.
A prova inclui uma tabela de constantes na página 2, um formulário nas páginas 2 e 3, e uma
tabela periódica na página 4.
FORMULÁRIO
• Conversão de temperatura (de grau Celsius para kelvin) ....................................... T = q + 273,15
T – temperatura absoluta (temperatura em kelvin)
q – temperatura em grau Celsius
m
• Densidade (massa volúmica) .......................................................................................... r=—
m – massa V
V – volume
Número atómico
3 4 5 6 7 8 9 10
Li Be Elemento B C N O F Ne
6,94 9,01 10,81 12,01 14,01 16,00 19,00 20,18
Massa atómica relativa
11 12 13 14 15 16 17 18
19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36
K Ca Sc Ti V Cr Mn Fe Co Ni Cu Zn Ga Ge As Se Br Kr
39,10 40,08 44,96 47,87 50,94 52,00 54,94 55,85 58,93 58,69 63,55 65,41 69,72 72,64 74,92 78,96 79,90 83,80
37 38 39 40 41 42 43 44 45 46 47 48 49 50 51 52 53 54
Rb Sr Y Zr Nb Mo Tc Ru Rh Pd Ag Cd In Sn Sb Te I Xe
85,47 87,62 88,91 91,22 92,91 95,94 97,91 101,07 102,91 106,42 107,87 112,41 114,82 118,71 121,76 127,60 126,90 131,29
55 56 72 73 74 75 76 77 78 79 80 81 82 83 84 85 86
57-71
Cs Ba Hf Ta W Re Os Ir Pt Au Hg T Pb Bi Po At Rn
Lantanídeos
132,91 137,33 178,49 180,95 183,84 186,21 190,23 192,22 195,08 196,97 200,59 204,38 207,21 208,98 [208,98] [209,99] [222,02]
57 58 59 60 61 62 63 64 65 66 67 68 69 70 71
La Ce Pr Nd Pm Sm Eu Gd Tb Dy Ho Er Tm Yb Lu
138,91 140,12 140,91 144,24 [145] 150,36 151,96 157,25 158,92 162,50 164,93 167,26 168,93 173,04 174,98
GRUPO I
Um átomo é formado quase completamente por espaço vazio. Toda a sua massa se deve ao diminuto
núcleo central. O espaço que o rodeia estende-se até uma distância de cerca de 10 mil vezes o diâmetro do
núcleo e é ocupado por uma mão-cheia de eletrões – seis, por exemplo, no caso do átomo de carbono.
O vazio extranuclear é, porém, a sede da personalidade de um elemento – o núcleo é um observador
passivo, responsável por dirigir o conjunto de eletrões em seu redor, dos quais apenas alguns participam nas
reações químicas.
Os cientistas não puderam resistir à tentação de supor que os eletrões eram como planetas para o núcleo-
-estrela. No entanto, este modelo planetário, adotado, entre outros, por Niels Bohr, estava errado. A verificação
de que os eletrões não são apenas partículas no sentido comum, mas possuem também um carácter
ondulatório intrínseco, permite atribuir-lhes um carácter duplo, que implica que seja totalmente inapropriado
visualizar os eletrões como partículas em órbitas bem definidas.
Por volta de 1926, Erwin Schrödinger desenvolveu uma equação que, quando resolvida, permite obter
informação acerca do comportamento dos eletrões nos átomos. As soluções desta equação permitem calcular
a probabilidade de encontrar o eletrão numa dada região do espaço e não a sua localização precisa em cada
instante, como na física clássica.
P. Atkins, O Dedo de Galileu – As dez grandes ideias da Ciência,
Gradiva, 1.ª ed., 2007 (adaptado)
2. Qual das configurações eletrónicas seguintes pode corresponder a um átomo de carbono no estado
fundamental?
4. Como se designa uma região do espaço onde, em torno do núcleo de um átomo, existe uma elevada
probabilidade de encontrar um eletrão desse átomo?
1. O sulfureto de hidrogénio, H2S(g), é um gás incolor que tem um cheiro característico a ovos podres.
V /dm3 m/g
3,4 4,3
6,7 8,5
10,1 12,8
13,5 17,1
Comece por obter a densidade (ou massa volúmica) do gás, a partir do declive da reta que melhor se
ajusta ao conjunto de valores apresentados na tabela (utilize a calculadora gráfica).
1.2. Considere uma amostra de H2S(g) com o dobro do volume de uma amostra de metano, CH4(g), nas
mesmas condições de pressão e de temperatura.
1.3. O H2S(g) libertado pelos vulcões reage, a temperaturas elevadas, com o oxigénio do ar, formando-se
dióxido de enxofre, SO2(g), e água, H2O(g).
Escreva a equação química que traduz esta reação e justifique o facto de a emissão de SO2(g) para
a atmosfera contribuir para o aumento da acidez da água da chuva.
2.1. Se o teor de sulfureto de hidrogénio numa solução aquosa for 22 ppm, a massa, expressa em mg,
de H2S em 1 kg dessa solução é
(A) 22 # 10 6
(B) 22
(C) 22 # 10 -3
(D) 22 # 10 3
2.2. O mau cheiro de uma solução contendo H2S(aq) pode ser removido pela adição de cloro, Cl2(aq), a
essa solução. A reação que ocorre é traduzida por
3. O ácido sulfídrico, H2S(aq), é um ácido diprótico muito fraco. A reação deste ácido com a água pode ser
traduzida por
A constante de acidez do H2S(aq), definida para a reação anterior, é 6,8 × 10–23, a 25 ºC.
Admita que se pretende precipitar sulfureto de ferro a partir de uma solução que contém 4,47 g de ião
Fe2+(aq) (M = 55,85 g mol-1) por dm3, utilizando ácido sulfídrico de concentração 0,10 mol dm–3, que
é mantida constante ao longo da reação.
Determine a concentração hidrogeniónica necessária para que o sulfureto de ferro possa precipitar.
4. As moléculas de H2S e de H2O têm ambas geometria angular, apresentando o mesmo número de
eletrões de valência.
Na molécula de H2S existem, no total, __________ eletrões de valência, sendo __________ deles não
ligantes.
c/mol dm–3
1,00
0,49 A
C
0,23 B
0,00
0 t1 t2 t3 t4
t/ unidades arbitrárias
Figura 1
2. O instante a partir do qual se pode considerar que o sistema químico atinge um estado de equilíbrio é
(A) t 1
(B) t 2
(C) t 3
(D) t 4
3. Considere que num determinado instante, depois de atingido o estado de equilíbrio à temperatura T, se
aumenta a concentração da espécie A.
Conclua, justificando, como variará o quociente da reação, após o aumento da concentração da espécie A,
até ser atingido um novo estado de equilíbrio, à mesma temperatura.
1. Qual dos esquemas seguintes pode representar o circuito elétrico montado pelos alunos?
!"# !&#
! "
" !
!$# !%#
!
"
"
2.1. Identifique uma das grandezas que os alunos tiveram de medir para calcularem a potência dissipada
pela resistência de aquecimento.
2.2. A potência dissipada pela resistência de aquecimento na experiência realizada foi 1,58 W.
A Figura 3 apresenta o gráfico da temperatura do bloco de cobre, de massa 1,00 kg, em função do
tempo.
!(#%%
!"#)%
!"#(%
)*+,*%&)$%&'-'!"
!"#"%
!"#'%
!"#&%
!"#$%
% &% !%% !&%
)*+,.'-'#
!"#$%&'(
Determine, a partir dos resultados da experiência, o valor da capacidade térmica mássica do cobre.
2.3%*
de cobre por outro de alumínio, aproximadamente
com a mesma massa.
Um carrinho de brincar desloca-se sobre uma pista que pode ser montada com diferentes formatos.
1. Considere que a pista é montada de modo que o carrinho descreva sobre ela uma trajetória circular, num
mesmo plano horizontal, com velocidade de módulo constante.
1.1. Caracterize os vetores velocidade e aceleração do carrinho quanto à sua direção e quanto ao seu
sentido, relativamente à trajetória descrita.
1.2. Considere que a trajetória circular descrita pelo carrinho tem 50,0 cm de diâmetro e que o carrinho
demora, em média, 47,6 s a descrever 5 voltas completas.
1.3. Admita que se colocaram sobrecargas de massa sucessivamente maior no carrinho e que os
conjuntos carrinho + sobrecarga se deslocaram sobre a pista demorando o mesmo tempo a descrever
uma volta completa.
Qual das opções seguintes apresenta os esboços dos gráficos que podem representar corretamente
o módulo da aceleração, a, dos conjuntos carrinho + sobrecarga e a intensidade da resultante das
forças neles aplicadas, F, em função da massa, m, daqueles conjuntos?
a a a a
0 0 0 0
m m m m
F F F F
0 0 0 0
m m m m
.+)1'234%,*5'()
.%/'+,*0
O espectro representado permite concluir que o som emitido pela buzina do carrinho é
(B) intenso, porque algumas das suas frequências são muito elevadas.
1. A Figura 7 representa parte do trajeto de um feixe de luz monocromática que se propaga no ar e que incide
numa face de um paralelepípedo de vidro Flint, propagando-se depois no interior do vidro.
Figura 7
1.1. Determine a velocidade de propagação do feixe de luz monocromática no interior do vidro Flint.
1.2. Qual dos esquemas seguintes pode representar o trajeto do feixe de luz monocromática ao
propagar-se do interior do vidro Flint novamente para o ar?
2. A reflexão total da luz ocorre quando esta incide na superfície de separação entre um meio e outro de
(A) maior índice de refração, com um ângulo de incidência superior ao ângulo crítico.
(B) menor índice de refração, com um ângulo de incidência inferior ao ângulo crítico.
(C) maior índice de refração, com um ângulo de incidência inferior ao ângulo crítico.
(D) menor índice de refração, com um ângulo de incidência superior ao ângulo crítico.
FIM
GRUPO I
1. ........................................................................................................... 5 pontos
2. ........................................................................................................... 5 pontos
3. ........................................................................................................... 5 pontos
4. ........................................................................................................... 5 pontos
20 pontos
GRUPO II
1.
1.1. .................................................................................................. 10 pontos
1.2. .................................................................................................. 5 pontos
1.3. .................................................................................................. 10 pontos
2.
2.1. .................................................................................................. 5 pontos
2.2. .................................................................................................. 5 pontos
3.
3.1. .................................................................................................. 5 pontos
3.2. .................................................................................................. 15 pontos
4. ........................................................................................................... 5 pontos
60 pontos
GRUPO III
1. ........................................................................................................... 5 pontos
2. ........................................................................................................... 5 pontos
3. ........................................................................................................... 10 pontos
20 pontos
GRUPO IV
1. ........................................................................................................... 5 pontos
2.
2.1. .................................................................................................. 5 pontos
2.2. .................................................................................................. 10 pontos
3. ........................................................................................................... 10 pontos
30 pontos
GRUPO V
1.
1.1. .................................................................................................. 10 pontos
1.2. .................................................................................................. 10 pontos
1.3. .................................................................................................. 5 pontos
2.
2.1. .................................................................................................. 5 pontos
2.2. .................................................................................................. 15 pontos
3. ........................................................................................................... 5 pontos
50 pontos
GRUPO VI
1.
1.1. .................................................................................................. 10 pontos
1.2. .................................................................................................. 5 pontos
2. ........................................................................................................... 5 pontos
20 pontos
Grupo I por sua vez reage com a água líquida formando ácido Desta equação, obtém-se a concentração hidrogenió-
2011
VERSÃO 1
Na folha de respostas, indique de forma legível a versão da prova. A ausência dessa indicação
implica a classificação com zero pontos das respostas aos itens de escolha múltipla.
Não é permitido o uso de corrector. Em caso de engano, deve riscar de forma inequívoca aquilo
que pretende que não seja classificado.
Escreva de forma legível a numeração dos itens, bem como as respectivas respostas. As
respostas ilegíveis ou que não possam ser identificadas são classificadas com zero pontos.
Para cada item, apresente apenas uma resposta. Se escrever mais do que uma resposta a um
mesmo item, apenas é classificada a resposta apresentada em primeiro lugar.
Nos itens de construção de cálculo, apresente todas as etapas de resolução, explicitando todos
os cálculos efectuados e apresentando todas as justificações e/ou conclusões solicitadas.
A prova inclui uma Tabela de Constantes na página 2, um Formulário nas páginas 2 e 3, e uma
Tabela Periódica na página 4.
Formulário
• Conversão de temperatura (de grau Celsius para kelvin) ....................................... T = q + 273,15
T – temperatura absoluta (temperatura em kelvin)
q – temperatura em grau Celsius
m
• Densidade (massa volúmica) .......................................................................................... r = —
m – massa V
V – volume
Número atómico
3 4 5 6 7 8 9 10
Li Be Elemento B C N O F Ne
11 12 13 14 15 16 17 18
Na Mg A Si P S C Ar
22,99 24,31 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 26,98 28,09 30,97 32,07 35,45 39,95
19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36
K Ca Sc Ti V Cr Mn Fe Co Ni Cu Zn Ga Ge As Se Br Kr
39,10 40,08 44,96 47,87 50,94 52,00 54,94 55,85 58,93 58,69 63,55 65,41 69,72 72,64 74,92 78,96 79,90 83,80
37 38 39 40 41 42 43 44 45 46 47 48 49 50 51 52 53 54
Rb Sr Y Zr Nb Mo Tc Ru Rh Pd Ag Cd In Sn Sb Te I Xe
85,47 87,62 88,91 91,22 92,91 95,94 97,91 101,07 102,91 106,42 107,87 112,41 114,82 118,71 121,76 127,60 126,90 131,29
55 56 72 73 74 75 76 77 78 79 80 81 82 83 84 85 86
57-71
Cs Ba Hf Ta W Re Os Ir Pt Au Hg T Pb Bi Po At Rn
Lantanídeos
132,91 137,33 178,49 180,95 183,84 186,21 190,23 192,22 195,08 196,97 200,59 204,38 207,21 208,98 [208,98] [209,99] [222,02]
57 58 59 60 61 62 63 64 65 66 67 68 69 70 71
La Ce Pr Nd Pm Sm Eu Gd Tb Dy Ho Er Tm Yb Lu
138,91 140,12 140,91 144,24 [145] 150,36 151,96 157,25 158,92 162,50 164,93 167,26 168,93 173,04 174,98
GRUPO I
O espectro da radiação electromagnética, que abrange uma enorme gama de frequências, compreende
um pequeno segmento que corresponde a uma sequência de cores – violeta, azul, verde, amarelo, laranja e
vermelho.
Mas há muito mais luz do que aquela que vemos nesse pequeno segmento do espectro. Nas frequências
mais altas, para lá do violeta, fica uma parte do espectro chamada ultravioleta: uma espécie de luz, invisível
aos nossos olhos, mas perfeitamente real. Para lá do ultravioleta fica a parte de raios X do espectro e para lá
dos raios X ficam os raios gama.
Nas frequências mais baixas, do outro lado do vermelho, fica a parte infravermelha do espectro. Foi
descoberta colocando um termómetro nessa zona do espectro: a temperatura subiu, o que significava que
havia radiação a incidir no termómetro. Nas frequências ainda mais baixas, fica a vasta região espectral das
ondas de rádio.
Dos raios gama às ondas de rádio, todos são tipos respeitáveis de luz. Mas, em virtude das limitações
dos nossos olhos, temos uma espécie de preconceito a favor daquele pequeno segmento de arco-íris a que
chamamos espectro da luz visível.
Carl Sagan, Cosmos, Gradiva, 1984 (adaptado)
1. Apresente um esquema que traduza a sequência dos vários tipos de radiação no espectro electromagnético,
com base na informação dada no texto.
2. O espectro da luz visível pode ser obtido fazendo incidir radiação solar num prisma de vidro.
Admita que o índice de refracção, n, do vidro de que é constituído um prisma é 1,51 para uma radiação
vermelha e 1,53 para uma radiação violeta.
Conclua, justificando, qual destas radiações se propaga com maior velocidade no interior do prisma.
Em qual das figuras seguintes está representada parte de um trajecto possível desse feixe no interior do
prisma?
4. Os colectores solares térmicos são dispositivos que permitem aproveitar o efeito térmico da radiação que
nos chega do Sol.
Pretende-se instalar um sistema solar térmico com colectores orientados de modo que neles incida, por
cada metro quadrado (m2), radiação de energia média diária de 1,0 × 107 J. O sistema, com um rendimento
médio de 35%, destina-se a aquecer 300 kg de água.
Calcule a área de colectores que deve ser instalada, caso se pretenda que o aumento médio diário da
temperatura da água seja 40 ºC.
5. Admitindo que as estrelas se comportam como corpos negros, o comprimento de onda da radiação de
máxima intensidade emitida por uma estrela será tanto maior quanto
Figura 1
1.1. Seleccione a única opção que contém os termos que preenchem, sequencialmente, os espaços
seguintes.
1.2. O espectro da estrela Rigel apresenta uma risca negra bem definida a um comprimento de onda
de 486 nm.
Qual das expressões seguintes permite calcular a frequência, f , em hertz (Hz), da radiação que, no
vácuo, tem aquele comprimento de onda?
4, 86 # 10 −7 3, 00 # 108
(A) f = Hz (B) f = Hz
3, 00 # 108 4, 86 # 10 −7
3, 00 # 108 486
(C) f = Hz (D) f = Hz
486 3, 00 # 108
1.3. O espectro de emissão do hélio atómico na região do visível apresenta, entre outras, uma risca a
587 nm e uma risca a 667 nm .
Conclua, justificando a partir da informação fornecida, se é provável que o hélio esteja presente na
atmosfera da estrela Rigel.
O número quântico principal, n, do nível energético para o qual o electrão transita e a variação de energia,
DE, associada a essa transição electrónica são, respectivamente,
GRUPO III
Qual é o elemento desse período cujos átomos apresentam maior raio atómico?
3. Na termosfera, pode ocorrer a ionização de O2 (g) por absorção de, pelo menos, 1,18 × 103 kJ mol-1.
Para que ocorra a ionização de uma molécula de O2 (g), deverá ser absorvida, pelo menos, uma energia,
em joule (J), igual a
1, 18 # 10 3
(A) J
10 3 # 6, 02 # 10 23
(B) 10 3 J
1, 18 # 10 3
# 6, 02 # 10 23
6, 02 # 10 23
(C) J
1, 18 # 10 3 # 10 3
1, 18 # 10 3 # 10 3
(D) J
6, 02 # 10 23
N2 0,174
O2 0,047
Qual das expressões seguintes permite calcular a fracção molar de O2 (g), x O2, nessa amostra?
0, 047
(A) x O2 =
0, 174 # 0, 047 # 0, 002
0, 047
(B) x O2 =
0, 174 + 0, 047 + 0, 002
5. A reacção de combustão do butano, C4H10 (g) (M = 58,14 g mol-1), no ar, pode ser traduzida por
Calcule o volume de O2 (g) necessário para que ocorra a combustão completa de 23,26 g de butano, em
condições normais de pressão e de temperatura (PTN).
!+
!"#$%$!# !!&
'"#$%$!# !!(
)"#$%$!# !!(
("#$%$!# !!(
*"#$%$!# !!(
#
# !# *# &# (# /# )#
!"#$"%&'(%&$,$-.
Figura 2
1.2. Seleccione a única opção que contém os termos que preenchem, sequencialmente, os espaços
seguintes.
4. Atendendo apenas à estequiometria do composto, a molécula H2O poderia assumir uma geometria linear.
No entanto, aquela molécula apresenta uma geometria angular.
Para investigar como varia a energia cinética de um corpo com a distância percorrida sobre um plano inclinado,
um grupo de alunos montou uma prancha flexível, de modo que uma parte formasse uma rampa com uma
certa inclinação em relação à horizontal, como está representado na Figura 3. Os alunos abandonaram um
carrinho, de massa 457,0 g , em diversos pontos da rampa, medindo, em cada caso, a distância, d, percorrida
até ao final da rampa e o valor da velocidade, v, com que o carrinho aí chegava.
Figura 3
1. Em três ensaios, realizados nas mesmas condições, os alunos mediram, com um sensor, os valores da
velocidade, v , que se encontram registados na tabela seguinte.
Ensaio v / m s-1
1 0,846
2 0,853
3 0,842
2. Admita que era pedido aos alunos que determinassem o valor da velocidade, v , do carrinho no final da
rampa, não com um sensor, mas tendo que utilizar obrigatoriamente um cronómetro e uma fita métrica.
Descreva uma metodologia adequada à tarefa pedida aos alunos, explicitando os passos necessários
àquela determinação.
$%&'$
/&+,0"()'"&1$"'( !#
$%&($
$%&)$
$%&*$
$%&$$
$%$'$
$%$($
$%$)$
$%$*$
$%$$$
$%$$ $%+$ &%$$ &%+$ *%$$
!"#$%&'"()*+,'-,,".(!"
Figura 4
O valor da velocidade, v , em metro por segundo (m s-1), com que o carrinho chegará ao final da rampa,
se, sobre esta, percorrer 2,00 m, pode ser calculado pela expressão
2 # 0, 170 2 # 0, 180
(A) v = m s −1 (B) v = m s −1
0, 4570 0, 4570
Em qual das figuras seguintes se encontram correctamente esboçados os gráficos da energia cinética do
carrinho (sem e com sobrecarga) no final da rampa, em função da distância percorrida?
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Considere um carrinho que se move segundo uma trajectória rectilínea, coincidente com o eixo Ox de um
referencial unidimensional.
Na Figura 5, encontra-se representado o gráfico da componente escalar, segundo esse eixo, da velocidade, v ,
do carrinho em função do tempo, t , obtido em laboratório com um sistema de aquisição de dados.
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Figura 5
→
3. Em qual dos seguintes esquemas se encontram correctamente representados os vectores velocidade, v ,
→
e aceleração, a , no instante t = 3,4 s ?
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FIM
GRUPO I
1. ........................................................................................................... 5 pontos
2. ........................................................................................................... 10 pontos
3. ........................................................................................................... 5 pontos
4. ........................................................................................................... 15 pontos
5. ........................................................................................................... 5 pontos
40 pontos
GRUPO II
1.
1.1. .................................................................................................. 5 pontos
1.2. .................................................................................................. 5 pontos
1.3. .................................................................................................. 10 pontos
2. ........................................................................................................... 5 pontos
25 pontos
GRUPO III
1. ........................................................................................................... 5 pontos
2. ........................................................................................................... 5 pontos
3. ........................................................................................................... 5 pontos
4. ........................................................................................................... 5 pontos
5. ........................................................................................................... 10 pontos
6. ........................................................................................................... 5 pontos
35 pontos
GRUPO IV
1.
1.1. .................................................................................................. 10 pontos
1.2. .................................................................................................. 5 pontos
1.3. .................................................................................................. 10 pontos
2. ........................................................................................................... 5 pontos
3. ........................................................................................................... 5 pontos
4. ........................................................................................................... 10 pontos
45 pontos
GRUPO V
1. ........................................................................................................... 10 pontos
2. ........................................................................................................... 15 pontos
3. ........................................................................................................... 5 pontos
4. ........................................................................................................... 5 pontos
35 pontos
GRUPO VI
1. ........................................................................................................... 5 pontos
2. ........................................................................................................... 10 pontos
3. ........................................................................................................... 5 pontos
20 pontos
frequência decrescente
radiação gama
(em geral, riscas de cor num fundo negro). 6,02 × 1023
radiação X
c.d.o. crescente
Espectro de absorção: conjunto de radiações absorvi-
radiação ultravioleta
das (em geral, riscas negras num fundo de cor). 4. cotação: 5 ; facilidade: 0,69
radiação visível
radiação infravermelha 1.2. cotação: 5 ; facilidade: 0,60 (B)
ondas de rádio FM e AM quantidade de O2
(B) fracção molar de O 2 =
quantidade de todas as espécies
c=λ f
0,047 mol
c xO =
2. cotação: 10 ; facilidade: 0,27 f = 2 0,174 mol + 0,047 mol + 0,002 mol
λ 0,047
O índice de refracção para um meio óptico é dado =
3,00 × 108 m/s 0,174 + 0,047 + 0,002
por =
1
c 486 × 9 m 5. cotação: 10 ; facilidade: 0,59
n= 10
v Massa de butano: 23,26 g
8
3,00 × 10 m/s Quantidade de matéria de butano:
onde c é a velocidade da luz no vácuo e v a velocida- =
de da luz nesse meio. 1
4,86 × 102 × 9 m 1 mol n
Portanto, quanto menor for o índice de refracção n 10 =
58,14 g 23,26 g
maior é a velocidade da luz v, uma vez que são duas 3,00 × 108 m/s
= 1 mol
grandezas inversamente proporcionais. Ou seja, a 1 n= × 23,26 g
radiação vermelha (índice de refracção 1,51, menor 4,86 × 7 m 58,14 g
que 1,53, índice da radiação violeta) propaga-se com 10 = 0,4001 mol
maior velocidade no vidro do que a radiação violeta. 3,00 × 108 1
= × Proporção estequiométrica:
3. cotação: 5 ; facilidade: 0,56 4,86 × 10−7 s
2 mol 13 mol 8 mol 10 mol
(A) 3,00 × 108
A velocidade da luz no vidro é menor do que a ve- = −7
Hz
4,86 × 10 2 C4 H10 (g) + 13 O2 (g) → 8 CO2 (g) + 10 H 2 O (g)
locidade da luz no ar. Logo, o feixe aproxima-se da
normal à superfície de separação ar-vidro no ponto
58,14 g
de incidência. 1.3. cotação: 10 ; facilidade: 0,29
mol
Espectro de emissão do hélio: inclui riscas de 587 nm
4. cotação: 15 ; facilidade: 0,50 e de 667 nm. 23,36 g
Energia média diária necessária para o aquecimento Espectro de absorção da estrela Rigel:
0,4001 mol
da água, sob a forma de calor: ≈ 667 nm
Q = m c Δθ
Cálculo da quantidade de matéria de oxigénio O2
J necessário para a combustão completa de 23,26 g
= 300 kg × 4,18 × 103 × 40 °C
kg × °C (0,4001 mol) de butano:
= 5,02 × 107 J 2 mol de C4 H10 0,4001 mol
=
13 mol de O2 n de O2
Como o rendimento é de apenas 35%, é necessário
utilizar maior quantidade de energia da radiação, de ≈ 587 nm 0,4001 mol × 13 mol
n=
acordo com a proporção: 2 mol
No espectro de absorção, as riscas de um certo
5,02 × 107 J E elemento têm os mesmos comprimentos de onda do = 2,601 mol
=
35% 100% espectro de emissão desse elemento. Cálculo do volume correspondente a 2,601 mol de
Donde: Portanto, como no espectro de Rigel surgem riscas O2 em condições PTN:
negras que correspondem à absorção de radiação dos 22,4 L V
5,02 × 107 J =
E= × 100% comprimentos de onda referidos para o espectro de mol 2,601 mol
35% hélio, podemos concluir que é provável a presença de
22,4 L
= 1,43× 108J hélio na atmosfera da estrela Rigel. V= × 2,601 mol
mol
Cada colector, por m2 e por dia, recebe 1,0 × 107 J. 2. cotação: 5 ; facilidade: 0,47
= 58,3 L
Portanto, a área de colectores que se pretende é dada (C)
por: Para o átomo de H, a emissão de radiação na zona 6. cotação: 5 ; facilidade: 0,48
1,0 × 107 J 1,43× 108J do visível ocorre nas transições de níveis n > 2 para (B)
= o nível n = 2. Portanto, apenas as opções (B) e (C)
1 m2 A Som harmónico: uma única frequência.
podem estar corretas. Se o som se propagar na água a sua velocidade é
Donde: Na emissão de radiação, o átomo perde energia: a maior do que no ar. O período e a frequência do som
1,43× 108J × 1 m 2 variação de energia associada à transição é negativa, mantêm-se (são caraterísticos do som) mas como a
A= como indicado na opção (C).
1,0 × 107 J velocidade é maior, o comprimento de onda é menor.
Grupo III Grupo IV
= 14 m 2
1. cotação: 5 ; facilidade: 0,64 1.
5. cotação: 5 ; facilidade: 0,38
Lítio.
(B) 1.1. cotação: 10 ; facilidade: 0,45
O raio atómico tende a diminuir ao longo de cada
A temperatura de um corpo negro depende apenas período: o elemento com maior raio atómico deverá Por leitura do gráfico, obtém-se o valor de Kw:
da radiação emitida por esse corpo negro. De acordo ser o primeiro de cada período. O oxigénio está no
com a lei de Wien, o comprimento de onda da radia- 2.º período e o lítio é o primeiro elemento do 2.º
ção de máxima intensidade emitida por um corpo período.
negro é inversamente proporcional à sua temperatura.
2. cotação: 5 ; facilidade: 0,41
O O
As concentrações dos iões hidrónio e hidróxido na Grupo V Grupo VI
água pura são iguais: [H O+] = [OH−] 1. cotação: 10 ; facilidade: 0,44 1. cotação: 5 ; facilidade: 0,58
Cálculo da concentração do ião hidrónio:
Valor médio da velocidade (valor mais provável): (C)
K w = ⎡ H 3O+ ⎤ × ⎡OH − ⎤ 0,846 + 0,853+ 0,842 A menor divisão no eixo do tempo vale 0,2 s. Po-
⎣ ⎦ ⎣ ⎦
v= m/s de-se estimar valores de meia divisão: 0,1 s.
−14 ⎡
3,0 × 10 = H 3O × OH+⎤ ⎡ −⎤ 3
⎣ ⎦ ⎣ ⎦ Ao fim de 3,3 s, a velocidade atinge um valor máxi-
= 0,847 m/s
mo, apontando para o lado positivo do eixo.
3,0 × 10−14 = c × c Desvio máximo, em módulo, entre o valor médio e Ao fim desse tempo, a velocidade diminui até se anu-
3,0 × 10−14 = c 2 cada um dos valores medidos: lar, quando já tinham passado 3,9 s, passando a partir
0,847 − 0,853 m/s = 0,006 m/s daí a apontar para o lado negativo do eixo, durante
c = 3,0 × 10−14
Este desvio máximo pode ser considerado como a aproximadamente mais 0,2 s, de 3,9 s a 4,1 s.
mol De 4,1 s a 5,0 s, a velocidade aponta para o lado
= 1,73× 10−7 incerteza absoluta da velocidade:
L v = (0,847 ± 0,006) m/s negativo, mas é cada vez mais próxima de zero.
O pH correspondente a esta concentração é: Ao fim de 5,0 s, a velocidade anula-se e passa a
2. cotação: 15
( )
; facilidade: 0,40
apontar para o lado positivo, aumentando e diminuin-
pH = − log 1,73× 10−7 O cronómetro mede intervalos de tempo. Com o do até se anular novamente ao fim de 6,3 s.
(
= − −6,76 ) cronómetro podiam medir o tempo t que demora a
percorrer a distância d, que podia ser medida com a
Há inversão do sentido do movimento quando a velo-
cidade se anula e passa a apontar para o lado oposto
= 6,8 fita métrica. ao lado para que apontava, antes de se anular.
Assumindo aceleração constante de magnitude a ao Dos intervalos referidos nas opções, tal sucede ape-
1.2. cotação: 5 ; facilidade: 0,34
longo do plano, tem-se (o carrinho é deixado cair, nas no intervalo (C).
(B) sem velocidade inicial): 2. cotação: 10 ; facilidade: 0,21
O carácter neutro da água é independente da tempe- 1
ratura. d = a t2 Entre 0,0 s e 1,4 s a aceleração é praticamente cons-
2 tante e vale:
Do gráfico, conclui-se que Kw aumenta com a tempe-
ratura: logo, a concentração de H3O+ (e, claro, a de Conhecendo d e t podiam calcular a:
OH–) também aumenta com a temperatura. Quanto 2d
maior for a concentração de H3O+, menor é o pH. a= 2
t
1.3. cotação: 10 ; facilidade: 0,19
Uma vez obtido o valor de a, que é constante, como a
Do gráfico, conclui-se que Kw aumenta com a tem- distância d é percorrida no tempo t, podiam calcular
peratura. a velocidade v ao fim desse tempo t:
Aumentando Kw, aumentam as concentrações de v=at
H3O+ e OH–. Isto é, favorece-se a reação direta: Ou, tendo em conta a expressão que permite calcular
2 H 2 O (l) ! H 3O+ (aq) + OH − (aq) a aceleração:
v=at
De acordo com a lei de Le Châtelier, o aumento de 2d
temperatura favorece a reação que tende a diminuir a = 2 ×t 0,40 m/s m/s
t = 0,286
temperatura, ou seja, a reação endotérmica. 1,4 s s
Portanto, conclui-se que a reação de autoionização da 2d
= Sendo a aceleração constante e a velocidade inicial
água é endotérmica. t
nula, a distância d percorrida ao fim do tempo t é
2. cotação: 5 ; facilidade: 0,87 Concluindo: para calcular a velocidade no final da dada por:
rampa, multiplicavam a distância d percorrida pelo
(C) 1
As moléculas de água tanto podem ceder como
carrinho por 2 e dividiam por t, o tempo que demo- d = a t2
rou a descida da rampa. 2
receber iões H+. 1
3. cotação: 5 ; facilidade: 0,55 = × 0,286 × 1,42
3. cotação: 5 ; facilidade: 0,62 2
(A) = 0,28 m
(D)
Do gráfico, obtém-se, por extrapolação:
3. cotação: 5 ; facilidade: 0,49
(B)
Ao fim de 3,4 s, a velocidade está a diminuir, apon-
tando para o lado positivo do eixo Ox.
Como a velocidade está a diminuir, a aceleração
aponta para o lado oposto ao lado para onde aponta
a velocidade. Aponta, pois, para o lado negativo do
eixo.
Apenas a opção (B) está de acordo com a situação
descrita.
2011
VERSÃO 1
Na folha de respostas, indique de forma legível a versão da prova. A ausência dessa indicação
implica a classificação com zero pontos das respostas aos itens de escolha múltipla.
Não é permitido o uso de corrector. Em caso de engano, deve riscar de forma inequívoca aquilo
que pretende que não seja classificado.
Escreva de forma legível a numeração dos itens, bem como as respectivas respostas. As
respostas ilegíveis ou que não possam ser identificadas são classificadas com zero pontos.
Para cada item, apresente apenas uma resposta. Se escrever mais do que uma resposta a um
mesmo item, apenas é classificada a resposta apresentada em primeiro lugar.
Nos itens de construção de cálculo, apresente todas as etapas de resolução, explicitando todos
os cálculos efectuados e apresentando todas as justificações e/ou conclusões solicitadas.
A prova inclui uma Tabela de Constantes na página 2, um Formulário nas páginas 2 e 3, e uma
Tabela Periódica na página 4.
Formulário
• Conversão de temperatura (de grau Celsius para kelvin) ....................................... T = q + 273,15
T – temperatura absoluta (temperatura em kelvin)
q – temperatura em grau Celsius
m
• Densidade (massa volúmica) .......................................................................................... r = —
m – massa V
V – volume
Número atómico
3 4 5 6 7 8 9 10
Li Be Elemento B C N O F Ne
11 12 13 14 15 16 17 18
Na Mg A Si P S C Ar
22,99 24,31 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 26,98 28,09 30,97 32,07 35,45 39,95
19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36
K Ca Sc Ti V Cr Mn Fe Co Ni Cu Zn Ga Ge As Se Br Kr
39,10 40,08 44,96 47,87 50,94 52,00 54,94 55,85 58,93 58,69 63,55 65,41 69,72 72,64 74,92 78,96 79,90 83,80
37 38 39 40 41 42 43 44 45 46 47 48 49 50 51 52 53 54
Rb Sr Y Zr Nb Mo Tc Ru Rh Pd Ag Cd In Sn Sb Te I Xe
85,47 87,62 88,91 91,22 92,91 95,94 97,91 101,07 102,91 106,42 107,87 112,41 114,82 118,71 121,76 127,60 126,90 131,29
55 56 72 73 74 75 76 77 78 79 80 81 82 83 84 85 86
57-71
Cs Ba Hf Ta W Re Os Ir Pt Au Hg T Pb Bi Po At Rn
Lantanídeos
132,91 137,33 178,49 180,95 183,84 186,21 190,23 192,22 195,08 196,97 200,59 204,38 207,21 208,98 [208,98] [209,99] [222,02]
57 58 59 60 61 62 63 64 65 66 67 68 69 70 71
La Ce Pr Nd Pm Sm Eu Gd Tb Dy Ho Er Tm Yb Lu
138,91 140,12 140,91 144,24 [145] 150,36 151,96 157,25 158,92 162,50 164,93 167,26 168,93 173,04 174,98
GRUPO I
Suponhamos que alguém vai a empurrar um carrinho por uma estrada rectilínea e horizontal e que,
subitamente, o larga. Antes de se imobilizar, o carrinho ainda percorrerá uma curta distância. Surge a
pergunta: como será possível aumentar essa distância? Há vários meios, como por exemplo, olear o eixo e
tornar a estrada mais lisa. Quanto mais lisa for a estrada e mais facilmente girarem as rodas, maior será a
distância percorrida. O que acontece em consequência da lubrificação do eixo e do alisamento da estrada?
Apenas isto: o efeito do que chamamos atrito diminui, tanto no contacto do eixo com as rodas, como no das
rodas com a estrada. Isto já é uma interpretação teórica da evidência observável. Imaginemos uma estrada
perfeitamente lisa e um sistema de eixos e rodas em que não houvesse atrito. Neste caso, nada interferiria no
carrinho, que se moveria perpetuamente. Formulamos esta conclusão unicamente por força do pensamento,
idealizando uma experiência que não pode ter realidade, visto ser impossível eliminar o atrito, mas que nos
permite compreender melhor a relação entre forças e movimento.
A. Einstein, L. Infeld, A Evolução da Física, Livros do Brasil (adaptado)
2. Das forças que actuam sobre o carrinho em movimento sobre uma superfície horizontal, a força gravítica,
® ®
Fg , e a força normal, FN , exercida pela estrada, são forças com intensidades
3. Fundamente a afirmação de Einstein e Infeld segundo a qual se pode aumentar a distância percorrida pelo
carrinho, na situação descrita no texto, tornando a estrada mais lisa.
4. Considere que, movendo-se o carrinho com velocidade aproximadamente constante, uma das rodas dá
5,0 voltas em 4,0 s.
Calcule o valor da velocidade angular dessa roda em radianos por segundo (rad s-1).
Qual das figuras seguintes representa a situação em que é maior o módulo do fluxo magnético que
atravessa a superfície delimitada pela espira?
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Com o objectivo de identificar factores que influenciam a intensidade da força de atrito que actua sobre um
corpo que desliza ao longo de um plano inclinado, um grupo de alunos montou uma prancha, com uma certa
inclinação em relação à horizontal.
Os alunos realizaram vários ensaios nos quais abandonaram, sobre o plano inclinado, um paralelepípedo de
madeira, tendo, em cada ensaio, efectuado as medições necessárias.
1. Em algumas das medições efectuadas, usaram uma fita métrica com uma escala cuja menor divisão
é 1 mm.
Intensidade da força
/Distância percorrida/ Energia dissipada / J
de atrito /N
d1 1,578 1,05
d2 1,305 1,04
d3 1,052 1,05
d4 0,593 1,04
O que pode concluir-se acerca da relação entre cada uma das grandezas calculadas e a distância
percorrida, apenas com base nos resultados registados na tabela?
Num dos ensaios, usaram um conjunto paralelepípedo + sobrecarga de massa 561,64 g , tendo
verificado que este conjunto chegava ao final do plano com uma velocidade de 1,30 m s-1 .
Calcule a intensidade da força de atrito que actuou sobre o conjunto nesse ensaio.
3.2. Os alunos colocaram sobrecargas sobre o paralelepípedo, para averiguar se a intensidade da força
de atrito depende
GRUPO III
Na Figura 2, está representada graficamente a pressão do ar, em função do tempo, t , num ponto onde o som
foi detectado.
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Figura 2
2. Se a frequência de vibração da fonte que origina o sinal sonoro aumentasse para o dobro, no mesmo meio
de propagação, verificar-se-ia, relativamente ao som detectado, que
GRUPO IV
O metano, CH4, é o mais simples dos alcanos, sendo a sua molécula constituída por um átomo de carbono
e quatro átomos de hidrogénio.
1. O carbono é um elemento químico formado nas estrelas a partir de reacções nucleares. Uma dessas
reacções envolve a fusão de três núcleos de hélio-4.
Quais devem ser os valores de X e de Y para que o esquema seguinte possa representar a reacção de
fusão nuclear referida?
3 42He → X
YC
(A) X = 4
Y=6
(B) X = 12
Y=6
(C) X = 6
Y = 12
(D) X = 6
Y=4
Do conjunto de números quânticos que descreve aquela orbital, o número quântico principal, n , está
relacionado com
Indique as posições relativas dos átomos constituintes da molécula CH4 no tetraedro e refira o tipo de
ligações que se estabelecem entre o átomo de carbono e os átomos de hidrogénio.
4.1. Seleccione a única opção que contém os termos que preenchem, sequencialmente, os espaços
seguintes.
O valor médio da energia, em joule (J), que é libertada quando se estabelece uma ligação C - F é
6, 02 # 1023
(A) J
467 # 103
(B) 103 J
467 # 6, 02 # 1023
467 # 6, 02 # 1023
(C) J
103
5. O hidrogénio é produzido industrialmente a partir do metano, segundo uma reacção que pode ser
representada por
CH4 5,00
H2O 5,00
H2 12,0
5.2. Conclua, justificando, qual é o efeito, na quantidade de H2(g), da diminuição da pressão provocada por
um aumento do volume do sistema em equilíbrio, admitindo que a temperatura se mantém constante.
6. Considere uma amostra de 8,24 mol de CH4(g) e uma amostra de 0,398 mol de CO(g), nas mesmas
condições de pressão e de temperatura.
Quantas vezes é que o volume ocupado pela amostra de metano é maior do que o volume ocupado pela
amostra de monóxido de carbono?
O gás natural, muito utilizado como combustível, é uma mistura cujo principal constituinte é o metano.
1. Um dos componentes minoritários que pode existir no gás natural é o azoto, N2(g).
A composição em N2(g), expressa em partes por milhão em volume, de uma amostra de gás natural que
contém 1,3%, em volume, de azoto, pode ser determinada a partir da expressão
1, 3 # 106
(A)
102
1, 3 # 102
(B)
106
(C) 106
1, 3 # 102
(D) 102
1, 3 # 106
2. Procedeu-se ao aquecimento de 0,800 kg de água, usando como combustível gás natural, que, por cada
metro cúbico (m3 ) consumido, fornece uma energia de 4,0 × 107 J.
A Figura 3 apresenta o gráfico da temperatura dessa amostra de água em função do volume, V , de gás
natural consumido.
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Figura 3
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2,+(%&-3
Seleccione a única opção que contém os termos que preenchem, sequencialmente, os espaços seguintes.
1. Colocaram-se pequenos pedaços de zinco (Zn) em cada uma de duas soluções aquosas contendo catiões
metálicos em concentrações semelhantes: uma solução de sulfato de cobre (II), CuSO4, e uma solução
de nitrato de magnésio, Mg(NO3)2.
Catião metálico
Cu2+ Mg2+
Metal
(A) Zn → Zn2+ + 2 e-
(B) Zn2+ + 2 e- → Zn
(C) Cu2+ + 2 e- → Cu
(D) Cu → Cu2+ + 2 e-
1.2. Qual dos três metais (Zn, Cu, Mg ) apresenta maior poder redutor ?
2. O ião Cu2+ confere à chama uma cor verde azulada, que resulta da sobreposição das radiações
4. O cloreto de prata, AgCl, é um sal cujo produto de solubilidade é, a 25 ºC, 1,8 × 10-10.
Numa solução aquosa contendo iões Ag+ e Cl- , a 25 ºC, formar-se-á um precipitado de AgCl, se
(C) o produto das concentrações daqueles iões for superior a 1,8 × 10-10.
(D) o produto das concentrações daqueles iões for inferior a 1,8 × 10-10.
FIM
GRUPO I
1. ........................................................................................................... 5 pontos
2. ........................................................................................................... 5 pontos
3. ........................................................................................................... 15 pontos
4. ........................................................................................................... 10 pontos
5. ........................................................................................................... 5 pontos
40 pontos
GRUPO II
1. ........................................................................................................... 5 pontos
2. ........................................................................................................... 10 pontos
3.
3.1. .................................................................................................. 10 pontos
3.2. .................................................................................................. 5 pontos
30 pontos
GRUPO III
1. ........................................................................................................... 5 pontos
2. ........................................................................................................... 5 pontos
10 pontos
GRUPO IV
1. ........................................................................................................... 5 pontos
2. ........................................................................................................... 5 pontos
3. ........................................................................................................... 10 pontos
4.
4.1. .................................................................................................. 5 pontos
4.2. .................................................................................................. 5 pontos
4.3. .................................................................................................. 10 pontos
5.
5.1. .................................................................................................. 10 pontos
5.2. .................................................................................................. 10 pontos
6. ........................................................................................................... 5 pontos
65 pontos
GRUPO V
1. ........................................................................................................... 5 pontos
2. ........................................................................................................... 15 pontos
3. ........................................................................................................... 5 pontos
25 pontos
GRUPO VI
1.
1.1. .................................................................................................. 5 pontos
1.2. .................................................................................................. 5 pontos
2. ........................................................................................................... 5 pontos
3. ........................................................................................................... 10 pontos
4. ........................................................................................................... 5 pontos
30 pontos
Grupo I 4.
(C)
Para a mesma quantidade de energia fornecida, a
amostra A sofre menor aumento de temperatura.
A amostra A deve ter pois maior massa que a amostra
B.
Grupo VI
1.
1.1. cotação: 5 ; facilidade: 0,53
(C)
O zinco metálico reage com a solução onde há iões
Cu2+, formando-se iões zinco, Zn2+. Os átomos de
Zn fornecem eletrões aos iões Cu2+, que se transfor-
mam em átomos de Cu.
O zinco metálico é oxidado e o cobre (na forma de
ião positivo) é reduzido, formando cobre metálico:
Cu2+ + 2e– → Cu
1.2. cotação: 5 ; facilidade: 0,40