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Comércio e Serviços, SA
MANUAL DE FORMAÇÃO
ÍNDICE
I. INTRODUÇÃO 4
II. CONTEÚDOS 5
2. Resumo de dados 12
3. Análise de dados 19
3.1.1.1. Criação 19
3.1.3. Ordenação 25
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3.1.4. Filtragem 26
3.2. Funções BD 32
• Gráficos de colunas 47
Tipos de gráficos de colunas 48
• Gráficos de linhas 48
Tipos de gráficos de linhas 49
• Gráficos de barras 51
Tipos de gráficos de barras 51
• Gráficos de área 51
Tipos de gráficos de área 52
• Gráficos de dispersão 52
Tipos de gráficos de dispersão 53
I. Introdução
Há muitos anos atrás, um amigo meu - economista num banco – fez uma formação em folhas de cálculo com o objetivo
de, naturalmente, ver algum do seu trabalho facilitado. As folhas de cálculo são, de facto, desde há muito, uma ferramenta
valiosa e transversal a várias áreas. Do ensino à contabilidade, passando pelo marketing ou pela economia, são imensas
as áreas de aplicação. Mas para tirar partido dessa ferramenta é necessário conhecê-la, saber que vantagens nos pode
trazer. Ora esse meu amigo não sabia que, numa folha de cálculo com imensas colunas e cerca de 18 000 linhas – o
número de contas abertas na agência em que ele trabalhava – lhe era possível filtrar e visualizar apenas aquelas contas
que obedeciam a um determinado critério (suponhamos, terem um saldo médio superior a 1000€). E, por vergonha, ele
nunca perguntou se tal era possível – embora desconfiasse - pelo que passava horas a fio a filtrar mentalmente aquelas
18 000 linhas cheias de números e datas. A vergonha por vezes e a preguiça por outras são muitas vezes a causa de
trabalho desnecessário, com o consequente cansaço, falta de produtividade e perda de tempo. Por isso, ainda bem que
teve a iniciativa de se inscrever nesta ação de formação, onde terá contacto com algumas opções e ferramentas de um
popular software de folha de cálculo que lhe poderão não só poupar horas de trabalho, como a melhorar a leitura dos
dados disponíveis e até abrir caminho a aumentar os seus conhecimentos.
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II. Conteúdos
Figura 1
Na vida real - querendo significar fora do contexto das salas de aula onde se usam pequenas tabelas nos
exercícios para aprendizagem – é muito comum o surgimento de longas folhas de cálculo e, muitas vezes - mais por
razões de organização de que limitações de espaço – os livros com várias folhas.
Adicionar uma folha a um livro é fácil, basta clicar no sinal ‘+’ à direita do separador da última folha.
Também, clicar com o botão direito do rato sobre um separador faz surgir um
menu de contexto (Figura 2) com várias opções, nomeadamente a de inserir uma
nova folha - mas aí à esquerda da folha selecionada – e a alteração do nome da folha.
Outras opções úteis são a eliminação, o mover (para outra posição) ou copiar,
o proteger contra alterações com palavra passe, o ocultar e escolher a cor do
separador.
A Figura 3 ilustra um exemplo simples: as receitas e as despesas de alguém, Figura 2
registadas numa folha para cada mês.
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Figura 3
Podemos pedir para ver várias folhas em simultâneo no ecrã. Para isso:
i. Vamos a cada uma delas e selecionamos, no separador Ver, a
opção Nova janela.
ii. Depois, em qualquer uma delas e também no menu Ver, escolhemos Dispor
Todas, o que faz surgir a caixa de diálogo da Figura 4 onde podemos
escolher a forma como as queremos dispor no ecrã. Figura 4
ii) Ir à primeira folha e clicamos na célula do total das receitas (H7) pelo que, de imediato, na barra de
fórmulas surge =SOMA(janeiro!H7) indicando que a primeira parcela é a célula H7 da folha janeiro.
iii) À frente de H7 colocar um ;
iv) Ir à segunda folha e clicamos na célula do total das receitas (H7) pelo que, de imediato, na barra de
fórmulas surge =SOMA(janeiro!H7;fevereiro!H7) indicando que a segunda parcela é a célula H7 da
folha fevereiro.
v) Repetir os passos ii) e iii) para as duas folhas seguintes, em que não houve trabalhos extra, pelo que
as células com as receitas aqui são as H6. No final, obtemos a fórmula
=SOMA(janeiro!H7;fevereiro!H7;março!H6;abril!H6) que nos dá o total das receitas.
Este método é um pouco moroso, mas fomos obrigados a usá-lo porque as receitas totais de cada mês estão
em células diferentes em diferentes meses.
Já se as células das receitas em todos os meses fossem as H7 poderíamos recorrer a um método bem mais
rápido:
i) Na célula pretendida da folha totais parciais
invocamos a função soma().
ii) Clicar no separador da folha janeiro.
Figura 7
iii) Premir a tecla SHIFT e, sem largá-la, clicar no
separador da última folha, abril (Figura 7).
iv) Na folha que ficar visível, clicar na célula H7.
v) Surgirá a fórmula =SOMA('janeiro:abril'!H7) significando ‘soma todas as células H7 de janeiro a abril.
O que está como argumento da função SOMA() é denominada uma referência 3D porque é vista como um
conjunto de células em folhas empilhadas, ou seja, a 3 dimensões e não apenas a 2, como numa folha plana.
Nota: se as folhas pretendidas não forem consecutivas, podemos usar a tecla Ctrl em vez da tecla SHIFT e ir clicando
nos separadores das folhas pretendidas.
Numa extensão a estas hipóteses, podemos até fazer a relação entre folhas de diferentes livros. Para invocar
uma célula ou um intervalo de células de uma folha que está num livro que não o da fórmula, podemos
i) Escrever diretamente a fórmula num formato em que a célula ou intervalo de células surja identificada pelo
nome do livro e pelo nome da folha onde se encontra, assim:
=[Nomedolivro.xls]Nomedafolha!endereço_da_célula (Ex: [despesas.xls].janeiro!B10)
ii) Procedendo como indicado inicialmente para ir buscar uma célula ou intervalo de células de outra folha do
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mesmo livro, só que aqui se vai buscar a célula ou intervalo de células a outra folha de outro livro aberto.
Também podemos criar uma ligação entre livros de forma a que uma alteração numa célula ou intervalo de células
de um livro se reflita em células correspondentes no livro a esse ligado. Para criar uma ligação entre livros, proceder como
segue:
i. Abrir o livro fonte – o original - e o livro destino.
ii. No livro fonte, copiar a célula ou intervalo pretendido e, com o botão direito do rato, escolher Copiar ou
premir Ctrl C.
iii. Mostrar a folha de destino do livro de destino, clicar na célula de destino (ou célula do canto superior
esquerdo da área de destino) e emitir o comando Colar Especial para mostrar a caixa de diálogo da Figura
8.
iv. Premir o botão Colar ligação (Figura 8).
Figura 8
O que acontece quando se cria assim uma ligação entre folhas de dois livros – o livro fonte e o de destino? Se o
livro fonte estiver aberto e contiver alterações feitas desde que o livro de destino foi atualizado, o Excel atualiza as ligações
no livro destino quando este for aberto. Se o livro fonte não estiver aberto, mas contiver alterações feitas desde que o
livro de destino foi atualizado, o comportamento por defeito do Excel é o de pedir ao utilizador para atualizar as ligações
automáticas quando se abrir o livro de destino. Para que o Excel atualize as ligações automaticamente sem avisar o
utilizador, é necessário desativar a opção Solicitar a atualização das ligações automáticas na área Geral da categoria
Avançadas na caixa de diálogo das opções do Excel.
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Figura 9
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Atente bem nos dados das três lojas, porque a de Lisboa não fez vendas de leite e a de Faro não só não teve
vendas no 2º trimestre, como o responsável pelos registos decidiu colocar os trimestres por ordem inversa.
Figura 10
Figura 14
A Figura 15 mostra as duas vistas que se obtêm da consolidação. A vista 1 mostra os valores médios das
vendas de café em cada um dos trimestres, correspondendo ao resumo que pretendíamos. A vista 2 mostra o resumo e
os dados de origem. Os botões à esquerda (‘+’ e ‘-‘) permitem expandir ou comprimir os dados de cada um dos
produtos.
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Figura 15
2. Resumo de dados
2.1. Inserção de subtotais
Não é à toa que as funções soma() e média() são as funções mais usadas. Na verdade, nas utilizações dadas
ao Excel na vida real, o cálculo de somas é a operação mais efetuada por tão útil que é. Também a média é uma
medida estatística de tendência central muito usada como medida sumária. Vejamos um exemplo simples e de um tipo
muito comum, o das vendas efetuadas pelas lojas de uma empresa que divide o país em três regiões – Norte, Centro e
Sul. Os dados estão na Figura 16.
Figura 16
O que se pretende é obter o valor total das vendas, mas também os subtotais correspondentes a cada uma
das regiões. É muito fácil! Os passos são:
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i. Verificar se cada coluna, num intervalo de dados no qual se deseja calcular subtotais, tem um rótulo na
primeira linha, contém informações similares em cada coluna e se o intervalo não tem linhas ou colunas
vazias.
ii. É fundamental ordenar os dados pelo conteúdo da coluna que
queremos usar como critério para agrupamento. Neste caso, se
queremos agrupar os valores por região, temos de ordenar as
linhas do quadro pelo nome da região. Para isso:
a. Selecionar o intervalo, incluindo ou não os rótulos.
Figura 17
b. No separador Dados, grupo Ordenar e Filtrar, premir o
botão de ordenação crescente destacado na Figura 17. O Excel vai assumir que a ordenação será
feita pela 1ª coluna, o nome da Região, neste caso. O resultado é mostrado na Figura 18.
Figura 18
Figura 19
Figura 20
Mais uma vez, os botões ‘+’ e ‘-‘ e os ‘1’, ‘2’ e ‘3’ permitem obter diferentes vistas, mais ou menos resumidas.
Agora, suponhamos que cada região está dividida em três zonas, como indicado na Figura 21.
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Figura 21
Queremos também obter subtotais, agora por região e por zona. Como fazer?
Figura 22
iv. Depois, premir o botão Adicionar Nível e indicar Zona como segunda chave de ordenação.
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Figura 23
v. Premir OK.
vi. Finalmente, para se obter os subtotais por Zona dentro de cada Região, indicar isso mesmo na caixa
de diálogo Subtotal, como indicado na Figura 24.
O resultado é mostrado na Figura 25 e é, naturalmente, o pretendido. E, mais uma vez, podemos usar os botões
‘1’, ‘2’ e ‘3’ para agrupar e desagrupar as linhas.
Figura 24
Figura 25
Figura 26
Figura 27
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3. Análise de dados
3.1. Análise de dados em tabelas e listas
3.1.1. Criação, ordenação e filtragem de dados
3.1.1.1. Criação
Uma tabela em Excel é uma coleção organizada de dados, por vezes também designada como base de dados1,
cujo objetivo principal consiste em guardar, aceder e manter atualizada a informação estruturada que contém, de acordo
com determinados critérios.
Numa tabela, cada linha representa um registo – por exemplo, os detalhes de uma fatura ou o nome, endereço e
informação de contacto de um cliente. Cada coluna representa um campo no registo. O Excel utiliza a primeira linha da
tabela para identificar os nomes dos campos, sendo depois possível inserir dados de variados tipos: texto, números, datas
ou horas, fórmulas e hiperligações.
O Excel distingue claramente um simples intervalo de células com dados de uma tabela. Para ele, uma tabela é
então um conjunto de dados organizados em linhas e colunas, mas em que cada coluna tem o título que rotula os dados
que estão por baixo. Um exemplo é mostrado na Figura 28.
Figura 28
1
Uma base de dados relacional é um conjunto de tabelas. Uma “base de dados” em Excel é constituída
apenas por uma tabela, daí o termo “base de dados” ter de ser entendido com esta restrição.
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Figura 29
iii. Premir o botão da seta para cima junto à caixa do intervalo de endereços e selecionar toda a tabela (aí, a
forma mais prática de fazê-lo é selecionando a primeira linha com o rato, depois premir a tecla Shift e, sem
largá-la, a End e depois a tecla da seta para baixo).
iv. Voltar a premir o botão da seta.
v. Marcar a opção A minha tabela tem cabeçalhos.
vi. Premir OK.
vii. Dar um nome à tabela em Nome da tabela, na esquerda do friso.
viii. A tabela ficará formatada com um sombreado escolhido pelo Excel e os botões dos filtros ativados na 1ª linha
(Figura 30).
Figura 30
Agora, a introdução e edição de dados na tabela. Agora que a tabela está definida até em termos do intervalo
de células que lhe corresponde, a inserção de novos dados ou a eliminação de dados constantes de lá deve ser feita por
um formulário. Para isso, seguir os passos seguintes:
i. Clicar no botão Personalizar barra de ferramentas de acesso rápido ao lado direito da barra de acesso
rápido e escolher Mais comandos… do menu que aparece (Figura 31).
ii. O Excel mostra a categoria Personalizar da caixa de diálogo de opções.
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Figura 31
iii. Na lista, escolher Para todos os documentos se se desejar deixar o botão de formulário disponível em
todos os livros. Se desejar que o botão de Formulário esteja disponível só para o livro atual, selecionar então
Para nome do livro (Figura 32).
Figura 32
iv. Na lista de Escolher comandos de, selecionar Comandos Fora do Friso. O Excel mostra estes comandos
na caixa da esquerda.
Figura 33
v. Na caixa da esquerda, clicar no comando Formulário e, depois, no botão Adicionar (Figura 34). O Excel
adiciona o comando na barra de ferramentas de acesso rápido (Figura 35).
vi. Clicar no botão OK.
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Figura 34
Figura 35
Para usar um formulário de dados, devemos selecionar uma célula dentro da tabela e, depois, clicar no botão
Formulário que acabou de adicionar à barra de ferramentas de acesso rápido. O Excel gera o formulário de dados a
partir das colunas da tabela e mostra os dados do primeiro registo na tabela (Figura 36).
Figura 36
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Figura 37
iii. Surgirá a caixa de diálogo da Figura 38. Aí pode ser definida a regra de validação, no primeiro separador,
Definições. Vamos já tratar disso a seguir.
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iv. No separador Mensagem de entrada configuramos a mensagem que queremos que apareça, para que
o utilizador seja avisado sobre a regra de validação. Por exemplo, no caso do professor, poder-se-ia
colocar o título “Atenção!” e a mensagem “As notas devem estar entre 0 e 20.”
v. No separador Aviso de erro podemos escolher um ícone que deverá surgir junto a uma mensagem de
erro, caso a regra de validação seja violada. Também aí se deve introduzir um título e uma mensagem
de erro, como “Asneira!” e “Vou repetir: as notas devem estar entre 0 e 20!”.
vi. No final, basta premir OK e testar.
Figura 38
Figura 39
Figura 40
3.1.3. Ordenação
Este tópico já foi abordado antes. Relembrando, para ordenar a tabela por uma ou mais colunas, basta clicar
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dentro da tabela, ir ao separador Dados, grupo Ordenar e Filtrar e premir o botão Ordenar (a menos que queiramos
ordenar pela 1ª coluna e aí basta premir o botão da ordenação crescente ou o da decrescente, que estão mesmo ao
lado).
Figura 41
3.1.4. Filtragem
Ao filtrar informações numa folha de cálculo, pode localizar valores rapidamente. Pode filtrar uma ou mais colunas
de dados. Ao filtrar, pode controlar não só o que pretende ver, mas também o que pretende excluir. Pode filtrar com base
em escolhas que fazer a partir de uma lista ou pode criar filtros específicos para se focar com precisão nos dados que
pretende ver. Pode procurar texto e números quando estiver a filtrar ao utilizar a caixa de Pesquisa na interface de
filtragem (Figura 42).
Ao filtrar os dados, as linhas cujos valores nas colunas não correspondam aos critérios do filtro são ocultadas por
completo. Pode filtrar valores numéricos ou de texto ou até filtrar por cor, no caso das células que tenham formatação de
cor aplicada ao respetivo fundo ou texto.
Se tivermos uma tabela criada tal como explicado no ponto 3.1.1.1., os botões dos filtros já estarão ativos, tal como
se pode observar na Figura 42. Senão, basta ir ao separador Dados e premir o botão Filtrar.
As opções dos filtros dependem apenas do tipo de conteúdo da coluna a que o filtro é aplicado. As figuras 44 e 45 ilustram
as diferentes opções para colunas com números (filtros numéricos) – como o caso do Preço - e com texto (filtros de
texto) como o caso da descrição do Artigo.
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Figura 42
Figura 43
As condições a aplicar (Igual a, Diferente de,…) são fáceis de entender. A combinação de diferentes filtros em
diferentes colunas corresponde a uma conjunção das condições, ou seja, se eu colocar um filtro no Preço especificando
“Maior do que 3€” e um filtro na Categoria “Igual a Laticínios” estou a querer dizer que quero ver laticínios com preço
superior a 3€.
Querendo combinar diferentes filtros para a mesma coluna, devemos escolher a opção Filtro Personalizado…
(Figura 46). Aqui podemos usar:
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a) uma combinação de duas condições ligadas por uma conjunção (“E”) ou uma disjunção inclusiva2 (“OU”)
b) ‘metacaracteres’ como o ponto de interrogação e o asterisco; o ? substitui um carácter como, por exemplo,
na busca por “é igual a Port?” que encontraria “Porto” ou “Porta”, mas não “Portaria” porque tem mais do que
um carácter a seguir a “Port”; o * substitui um ou mais caracteres, pelo que a busca por “é igual a Port*”
encontraria “Porto” ou “Porta”, mas também “Portaria”.
Figura 44
2
Se eu afirmar “Vou ao cinema ou à praia”, mas, no final, for a ambos os sítios e não ter mentido, é porque a
partícula “ou” foi usada como uma disjunção inclusiva, em que eu não queria dizer que só ia a um dos sítios.
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Figura 45
Figura 46
Figura 47
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A Figura 48 ilustra a caixa de diálogo dos filtros avançados onde podemos ver que podemos então
a) que através da escolha entre Filtrar a lista no local e Copiar para outro local definimos como queremos
ver os dados filtrados.
b) que, em Intervalo de critérios podemos indicar onde estão os nossos critérios de filtragem.
Figura 48
Vejamos um exemplo. Num livro Vendas.xlsx está uma tabela (Figura 51) com os campos indicados.
Suponhamos que queríamos copiar uma parte desta tabela para outra localização da folha apenas os registos que
obedecessem ao critério seguinte: vendas dos vendedores Silvério ou Laura e quantidade vendida maior ou igual a 10.
Primeira coisa a fazer: copiar os cabeçalhos dos campos envolvidos (Vendedor e Quantidade) para duas células
contíguas afastadas da tabela, naturalmente, como na Figura 49.
Figura 49
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Segunda coisa a fazer: pelo facto de termos dois nomes de vendedores, teremos de criar outra coluna com o
rótulo Vendedor, como na Figura 49 à direita.
Terceira coisa a fazer: especificar o critério, como indicado na Figura 50. Aqui tem que haver rigor. Os nomes
dos vendedores em linhas diferentes significam “ou”, aqui para “Silvério ou Laura”; o critério de Quantidade >=10 em
ambas as linhas, alinhado com os nomes dos vendedores, significa “Silvério e Quantidade >=10 ou Laura e
Quantidade>=10”. Como a conjunção tem prioridade sobre a disjunção, isto faz exatamente o que é pedido, ou seja,
“Silvério e Quantidade>=10” ou “Laura e Quantidade>=10”. Se tivéssemos deixado o critério “Quantidade >=10” apenas
alinhado com o Silvério, teríamos incluídas no filtro vendas da Laura independentemente da quantidade, já que a
condição “Quantidade >=10” ficaria conjugada apenas com o nome do Silvério.
Figura 50
Figura 51
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3.2. Funções BD
As funções da categoria de bases de dados permitem fazer estatísticas de dados com base em critérios definidos
pelo utilizador e têm todas a sintaxe semelhante a
BDCONTAR (Base_de_Dados;Campo;Critérios)
onde Base_de_Dados é o intervalo de células que contém uma lista, Campo é o nome do campo da lista de dados a
que se pretende aplicar a função e Critérios é o intervalo de células onde está especificado quais os dados da lista que
devem entrar no cálculo da função. Naturalmente, o facto da sintaxe ser sempre a mesma que ajuda imenso no seu uso:
sabendo usar uma, sabem-se todas s outras, bastando aprender o propósito de cada uma.
Função Descrição
BDMÉDIA Retorna a média das entradas selecionadas de um banco de dados
BDCONTAR Conta as células que contêm números num banco de dados
BDCONTARA Conta células não vazias num banco de dados
BDOBTER Extrai de um banco de dados um único registro que corresponde a um critério específico
BDMÁX Retorna o valor máximo de entradas selecionadas de um banco de dados
BDMÍN Retorna o valor mínimo de entradas selecionadas de um banco de dados
Multiplica os valores num campo específico de registros que correspondem ao critério em um
BDMULTIPL
banco de dados
Estima o desvio padrão com base numa amostra de entradas selecionadas de um banco de
BDEST
dados
Calcula o desvio padrão com base na população inteira de entradas selecionadas de um
BDDESVPA
banco de dados
Soma os números na coluna de campos de registros do banco de dados que correspondem
BDSOMA
ao critério
BDVAREST Estima a variação com base numa amostra de entradas selecionadas de um banco de dados
Calcula a variação com base na população inteira de entradas selecionadas de um banco de
BDVARP
dados
Vamos, por isso, ver exemplos de aplicação de apenas duas delas, de natureza diferente.
Suponhamos a tabela do livro Vendas.xlsx, conforme ilustrado na Figura 51. Suponhamos que queríamos saber
quantos cadernos venderam o Silvério e a Laura. Neste tipo de situações, o importante é retirar “o quem” e “o quê”. “De
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Passos:
i. Definir o critério. Ir a, por exemplo, a H4 e preencher os critérios como na Figura 52 (no intervalo H4:I6).
ii. Invocar a função BDSOMA() e preencher os seus parâmetros. Para isso, deve ir-se às funções de bases
de dados (Figura 53) e preencher então os parâmetros (Figura 54): Selecionar toda a tabela para indicar o
primeiro parâmetro; clicar no rótulo Quantidade para indicar que é esse o campo a somar; selecionar o
intervalo que define o critério.
iii. Premir OK.
Figura 52
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Figura 53
Figura 54
Outro exemplo é o de uma função de pesquisa que retorna um campo por indicação de um critério de pesquisa. A
função é a BDOBTER() e tem a ‘desvantagem’ de assumir que a resposta é única, no sentido em que retorna a primeira
que encontra, começando a pesquisa a partir do topo da tabela. No entanto, permite fazer o que funções simples como a
PROCV() não permitem, quer pela aplicação de um critério, quer pela posição do campo a ser retornado, que pode ser
qualquer um. O exemplo pode ser “Qual o nome do vendedor que vendeu 13 cadernos?”
i. Definir o critério: quantidade = 13 e item = “Caderno” (Figura 55).
ii. Invocar a função BDOBTER() e preencher os seus parâmetros. Para isso, deve ir-se às funções de bases
de dados (Figura 53) e preencher então os parâmetros (Figura 56): Selecionar toda a tabela para indicar o
primeiro parâmetro; clicar no rótulo Vendedor para indicar que é esse o campo a pesquisar; selecionar
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Figura 55
Figura 56
A criação de uma tabela dinâmica é feita a partir de uma tabela já previamente criada (ponto 3.1.1.1). Isso
significa que todos os dados da tabela original serão exportados para a tabela dinâmica. Se não pretendermos todos os
dados, deveremos usar um filtro avançado para criar uma cópia da tabela original apenas com os registos pretendidos.
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As tabelas dinâmicas permitem o cruzamento de dados de uma tabela, a definição de filtros e a obtenção de alguns
resultados de resumo que resultam dos cruzamentos feitos. Por isso, é importante pensar-se bem sobre o que se pretende
fazer antes de começar e evitar o arrastar e movimentar os campos só para ver o que acontece. Normalmente, o que se
faz é:
i. Pensar qual o campo (coluna) que servirá de base à minha tabela dinâmica, ou seja, qual o campo a partir
do qual farei a análise pretendida? Há quem chame a este campo inicial o tema da tabela dinâmica e o
termo até não está mal escolhido.
ii. Que cálculos pretendemos realizar associados a esse campo base ou tema?
iii. Irei usar filtros? Quais?
iv. Que outra informação acessória irei tratar? Isso permitir-me-á definir os campos secundários ou subtemas
da tabela dinâmica.
Figura 57
Então, vamos lá. Para criar uma tabela dinâmica, devemos seguir os passos seguintes:
i. Selecionar o intervalo de dados (incluindo os nomes dos campos no topo das colunas) ou clicar algures
na tabela já definida.
ii. Ir a Inserir – Tabela dinâmica. Surgirá uma caixa de diálogo como a da Figura 57 onde o intervalo dos
dados já deverá surgir em Selecionar uma tabela ou intervalo.
iii. Indicar onde irá surgir a tabela dinâmica. Sugiro indicar sempre Nova folha de cálculo para que ela não
fique na mesma folha que os dados originais.
iv. Premir OK. O Excel criará uma nova folha para alojamento da tabela dinâmica
Observe agora a Figura 58 que contém o painel que o Excel colocou à direita da nova folha. É através deste painel
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que iremos construir a nossa tabela dinâmica. Para isso, repescando os passos que vimos antes, respondemos à
pergunta: qual o campo base para a minha tabela? Suponhamos que a nossa tabela de dados original era a da Figura
59 e que queríamos responder a uma questão como “Qual o valor total das vendas por trimestre?” Aí, o meu campo base
é o Trimestre. E o campo base ou tema é colocado na área das linhas, arrastando-o.
Figura 58
Depois, pensamos em quais os cálculos que pretendemos fazer. No nosso caso, é a soma dos valores das vendas
por trimestre. Então, o campo com os valores com os quais faremos o cálculo – Vendas - vai para a área dos valores.
A verdade é que estes dois passos já nos permitem ter um esboço da tabela pretendida, conforme ilustrado na
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Figura 60. E se repararmos no painel à direita, vemos que o Excel se adiantou justamente com a Soma de Vendas. Isto,
naturalmente, porque a soma é o cálculo mais pretendido. E não se preocupe, para já, com a formatação.
Figura 59
Figura 60
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Suponhamos agora que, afinal, queremos os valores totais de vendas, não por trimestre, mas por Região. Nada
mais fácil: arrastamos o campo Trimestre para fora da área Linhas e colocamos lá o campo Região. O Excel faz a
atualização esperada. E aqui começamos a perceber a razão do termo “dinâmicas” para estas tabelas!
Figura 61
Figura 62
Adiante: e se quiséssemos saber o número de vendas em cada região? Afinal, aqueles 11991 Euros das vendas
no Norte provêm de quantas vendas? Para isso, como o cálculo tem na mesma a ver com as Vendas, arrastamos de
novo o campo Vendas para a área Valores. Na Figura 62 vemos o que aconteceu: o Excel criou duas somas dos valores
das vendas, como esperado. O “truque” para transformar a segunda soma dos valores das vendas numa contagem do
número de vendas consiste em
i. Clicar no rótulo Soma de Vendas 2 na secção Valores.
ii. Escolher Definições do Campo de Valor… (Figura 63)
iii. Escolher Contar em Resumir campo do valor utilizando (Figura 64) e, já agora, mudar o rótulo em Nome
personalizado para “Contagem de vendas” ou algo assim parecido, que reflita o significado dos resultados
mostrados. A Figura 65 ilustra o resultado desta operação.
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Figura 63
Figura 64
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Figura 65
Claro que, agora, podemos rearranjar de novo a tabela, com maior nível de detalhe. Por exemplo, ver os dados
por Trimestre e por Região. Basta adicionar a Região à secção Linhas e já está! (Figura 66).
Figura 66
E o aspeto da tabela é este porque Região está por baixo de Trimestre na secção Linhas. Se invertermos esta
posição, vejamos o que acontece na Figura 67.
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Figura 67
E vendas em termos percentuais, ou seja, que percentagem do total de vendas foi feita em cada Região e em
cada Trimestre? As tabelas dinâmicas ajudam, basta seguir estes passos:
i. Arrastar Vendas uma terceira vez para a secção dos Valores.
ii. Botão direito do rato sobre “Soma de Vendas 2”, mudar o rótulo para “Percentagem do valor das vendas” e
ajustamos a largura da coluna.
iii. Selecionar as células desta nova coluna, clicar com o botão direito e ir a Mostrar Valores Como e depois
% do Total Geral.
iv. Já está! (Figura 68) De notar o detalhe das percentagens serem mostradas pela Região e pelo Trimestre,
já que incluímos os dois na secção Linhas.
Figura 68
Depois, a secção Filtros que faz o que o próprio nome indica. Suponhamos que queremos uma tabela como a
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Figura 69
Por último, a possibilidade de vermos a tabela ordenada pela coluna que quisermos, de forma crescente ou
decrescente. Basta ir a Trimestres – Mais Opções de Ordenação e surge uma caixa de diálogo (Figura 70) onde
podemos escolher o tipo de ordenação e por que campo.
Figura 70
Figura 71
E ainda ficam para explorar as opções do menu de contexto (por clique do botão direito do rato) em qualquer
coluna, mas em que saliento a opção Atualizar que é útil para forçar a atualização dos conteúdos se houver alteração
na tabela de onde os dados são provenientes.
Na Figura 73 pode observar que os campos que dão origem ao gráfico são os mesmos que estão na
tabela dinâmica original.
Também poderá observar, por experiência, que o filtro funciona, como seria de esperar (Figura 74).
Também há botões – como o da Região e o do Trimestre para limitar os dados a serem visualizados.
Figura 72
Aqueles dois botões à direita (Figura 75) permitem, respetivamente, adicionar elementos ao gráfico e alterar o seu
aspeto a partir de modelos predefinidos.
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Figura 73
Figura 74
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Figura 75
• Gráficos de colunas
Os dados que são organizados em colunas ou linhas numa folha de cálculo podem ser desenhados num gráfico
de colunas (Figura 76). Normalmente, um gráfico de colunas apresenta as categorias ao longo do eixo horizontal e os
valores ao longo do eixo vertical, conforme é mostrado no seguinte gráfico:
Figura 76
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• Colunas agrupadas: um gráfico de colunas agrupadas mostra valores em colunas 2D Utilize este gráfico quando
tiver categorias que representem:
o Intervalos de valores (por exemplo, contagens de itens).
o Distribuição específica de escalas (por exemplo, uma escala Likert com entradas como 'concordo
totalmente', 'concordo', 'neutro', 'discordo', 'discordo totalmente').
o Nomes que não estejam numa ordem específica (por exemplo, nomes de itens, nomes geográficos ou
nomes de pessoas).
• Colunas empilhadas: um gráfico de colunas empilhadas mostra valores em colunas empilhadas em 2D Utilize
este gráfico quando tiver várias séries de dados e quiser dar ênfase ao total.
• Colunas 100% empilhadas: um gráfico de colunas 100% empilhadas mostra valores em colunas em 2D que
estão empilhadas de maneira a representar 100%. Utilize este gráfico quando tiver duas ou mais séries de dados
e quiser dar ênfase às contribuições no total, especialmente se o total é igual em cada categoria.
• Gráficos de linhas
Os dados dispostos em colunas ou linhas numa folha de cálculo podem ser representados num gráfico de linhas
(Figura 77). Num gráfico de linhas, os dados das categorias são distribuídos uniformemente ao longo do eixo
horizontal, sendo todos os dados dos valores distribuídos de forma uniforme ao longo do eixo vertical. Os gráficos de
linhas podem apresentar dados contínuos ao longo do tempo num eixo de escala uniforme e são, por isso ideais para
representarem tendências em dados em intervalos de tempo iguais, como meses, trimestres ou anos fiscais.
Figura 77
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Figura 78
• Gráficos em anel
Os dados dispostos apenas em colunas ou linhas numa folha de cálculo podem ser representados num gráfico
em anel. Como num gráfico circular, o gráfico em anel mostra a relação das partes com o todo, mas pode conter mais
de uma série de dados.
Os gráficos em anel apresentam os dados em anéis e cada anel representa uma série de dados. Se as
percentagens forem apresentadas em rótulos de dados, cada anel totalizará 100%.
Figura 79
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• Gráficos de barras
Os dados dispostos em colunas ou linhas numa folha de cálculo podem ser representados num gráfico de
barras. Os gráficos de barras representam comparações entre itens individuais. Num gráfico de barras, as categorias
estão normalmente dispostas ao longo do eixo vertical e os valores ao longo do eixo horizontal.
Figura 80
• Gráficos de área
Os dados dispostos em colunas ou linhas numa folha de cálculo podem ser representados num gráfico de área.
Os gráficos de área podem ser utilizados para representar alterações ao longo do tempo e para chamar a atenção para
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o valor total ao longo de uma tendência. Ao mostrar a soma dos valores representados, um gráfico de área mostra
igualmente a relação das partes com o todo.
Figura 81
• Gráficos de dispersão
Os dados dispostos em colunas e linhas numa folha de cálculo podem ser representados num gráfico de
dispersão. Introduza os valores x numa linha ou coluna e, em seguida, introduza os valores y correspondentes nas
linhas ou colunas adjacentes.
Um gráfico de dispersão tem dois eixos de valores: um eixo horizontal (x) e um eixo vertical (y). Combina estes
valores em pontos de dados únicos e apresenta-os em agrupamentos ou intervalos irregulares. Normalmente, os
gráficos de dispersão são utilizados para apresentar e comparar valores numéricos, tal como dados científicos,
estatísticos e de engenharia.
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Figura 82
Não queria terminar esta secção sem referir um tipo de gráficos muito curioso e que tem vindo a ser cada vez mais
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usado: o sparkline, para ilustrar tendências, evoluções temporais, etc e num muito curto espaço!
Figura 83
Atente na Figura 83. Queremos criar pequenos gráficos que mostrem a evolução dos valores ao longo dos
quadrimestres em cada região. Fácil!
i. Selecionar a célula F2 onde vai surgir o primeiro gráfico.
ii. Inserir – Gráficos Sparkline – Linhas.
iii. Indicar como intervalo de dados B2:E2, os dados do Norte.
iv. Premir Ok. Já temos o primeiro!
v. Copiamos esta célula que contém o gráfico para as outras abaixo e obtemos os gráficos seguintes.
vi. Depois, basta melhorar o aspeto como, por exemplo, foi feito na Figura 84.
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Figura 84
4. Macros
Em qualquer aplicação do Microsoft Office é possível escreverem-se rotinas numa linguagem de programação
chamada VBA, Visual Basic for Applications. Com alguns conhecimentos de programação e estudando um pouco a
linguagem, é possível assim automatizar algumas tarefas. O código associado a uma tarefa e que pode depois ser
chamado a partir de um botão de uma barra de ferramentas, de um botão, de um controlo ou até de uma forma
geométrica, é denominado macro.
O que acontece é que as macros podem ser criadas de duas formas:
a. Gravando uma sequência de ações, criando-se as macros de comandos (a forma mais fácil)
b. Escrevendo o código em VBA, criando-se as macros de funções.
Em todo o caso, é importante exibir o separador Programador na aplicação, no nosso caso, o Excel. Para isso:
i. No separador Ficheiro, aceda a Opções - Personalizar Friso.
ii. Em Personalizar o Friso e em Separadores Principais, selecione a caixa de verificação Programador
(Figura 85).
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Figura 85
Figura 86
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ii. Na caixa Nome da macro, introduza um nome para a macro (Figura 87). Utilize um nome o mais
descritivo possível para que possa encontrá-la rapidamente se criar mais do que uma macro. (Nota: O
primeiro caráter do nome da macro tem de ser uma letra. Os carateres subsequentes podem ser letras,
algarismos ou carateres de sublinhado. Não é possível utilizar espaços em nomes de macros; o caráter de
sublinhado (underscore) pode funcionar como separador de palavras. Se utilizar um nome de macro que
também seja uma referência de célula, poderá obter uma mensagem de erro a informar que o nome da
macro não é válido).
iii. Para atribuir um atalho de teclado para executar a macro, na caixa Tecla de atalho, escreve-se qualquer
letra (maiúscula ou minúscula) que se queira utilizar (Figura 87). É recomendado utilizar as combinações
de teclas Ctrl+Shift (maiúscula), uma vez que a tecla de atalho da macro irá substituir as teclas de atalho
equivalentes predefinidas do Excel enquanto o livro que contém as macros estiver aberto. Por exemplo, se
utilizar Ctrl+Z (Anular), perderá a capacidade de Anular nessa instância do Excel.
Figura 87
iv. Na lista Guardar macro em (Figura 87), selecionar onde se quer armazenar a macro. Em geral, irá
guardar a macro na localização Este Livro, mas se quiser que uma macro esteja disponível sempre que
utilizar o Excel, selecione Livro Pessoal de Macros. Quando selecionar Livro Pessoal de Macros, o
Excel criará um livro pessoal de macros oculto (Pessoal.xlsb), se este ainda não existir, e guarda a macro
nesse livro.
v. Na caixa Descrição escrever, opcionalmente, uma breve descrição daquilo que a macro faz. Embora o
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campo de descrição seja opcional, é recomendado introduzir uma. Além disso, tente introduzir uma
descrição relevante com todas as informações que possam ser úteis para si ou para outros utilizadores
que irão executar a macro. Se criar várias macros, a descrição poderá ajudar a identificar rapidamente
aquilo que a macro faz, caso contrário poderá ter de adivinhar.
vi. A gravação foi iniciada. A partir de agora, o que for feito fica gravado e o Excel vai escrevendo o código
correspondente em VBA até que seja premido o botão Terminar Gravação. Neste exemplo, dever-se-ia
selecionar um grupo de células com datas, escolher a opção Formatar Células… e escolher o formato de
data DD/MM/AAAA.
Figura 88
Figura 89
Se tiver um ou mais livros com macros que sabe serem de confiança e não quer passar por esta situação de
surgir constantemente esta barra de mensagens, pode sempre:
i. Ir a Ficheiro – Opções – Centro de Confiança
ii. Premir Definições do Centro de Confiança
iii. Escolher Nunca mostrar informações sobre conteúdo bloqueado.
iv. Premir OK.
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Figura 90
Outra forma é ter um botão na barra de ferramentas de acesso rápido que permite um fácil acesso a essa macro.
É uma solução útil para macros que são usadas com muita frequência. Para isso:
i. Clique em Ficheiro - Opções - Barra de Ferramentas de Acesso Rápido.
ii. Na lista Escolher comandos de, clique em Macros (Figura 91).
Figura 91
Uma última hipótese que vamos ver é a de executar uma macro clicando numa área num objeto gráfico. Passos
a seguir:
i. Na folha de cálculo, insira um objeto gráfico, como uma imagem, ou desenhe uma forma (Inserir –
Formas no separador Ilustrações). Um cenário comum é desenhar uma forma de retângulo
arredondado e formatá-la para que se pareça com um botão depois de criada a forma, selecioná-la e
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Costa, Nuno; Marques, Paulo Capela. Fundamental do Excel 2013. FCA, 2014
Rodrigues, Luís Silva. Utilização do Excel para economia & gestão. FCA, 2016.
Gráficos: https://support.office.com/pt-pt/article/tipos-de-gr%C3%A1ficos-dispon%C3%ADveis-10b5a769-
100d-4e41-9b0f-20df0544a683
Macros: https://support.office.com/pt-pt/article/guia-de-introdu%C3%A7%C3%A3o-criar-uma-macro-
741130ca-080d-49f5-9471-1e5fb3d581a8